Profissionais da saúde recebem capacitação sobre economia solidária e saúde mental
Capacitar por meio do empreendedorismo, permitir o protagonismo e estimular a autoestima dos usuários assistidos pelo serviço especializado de saúde mental. Esse é objetivo do curso Economia Solidária e Saúde Mental — fortalecimento das ações de geração de trabalho, renda e arte criativa no DF. A aula inaugural ocorreu na tarde desta terça-feira (12), no auditório da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília (UnB). A parceria é da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Rio de Janeiro e capacitará em torno de 50 profissionais dos 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps), somando 30 horas-aula na modalidade on-line. Em uma segunda fase, serão qualificados também usuários e familiares dos serviços de saúde mental. “A ideia é que, com essas iniciativas, possamos profissionalizar e instrumentalizar os usuários dos Caps para produzir peças que possam permitir a geração de renda. Esse curso aborda temas como o associativismo e o cooperativismo, e buscará instrumentalizar para que a produção possa virar uma fonte de renda, o que é excelente, porque ajuda na autonomia e na reabilitação psicossocial”, apontou a subsecretária de Saúde Mental (Susam), Fernanda Falcomer. Iniciativa capacitará em torno de 50 profissionais dos 18 Caps, somando 30 horas-aula na modalidade on-line | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF O curso demonstra meios de formalização dos empreendimentos de economia solidária no âmbito da saúde mental, enfatizando os princípios dessa forma de produção, que valoriza a cooperação, autogestão, sustentabilidade, solidariedade, o comércio justo e o consumo solidário, oferecendo uma possibilidade de vinculação das pessoas com transtorno mental à geração de trabalho e renda. “As pessoas que utilizam o serviço têm problemas sociais graves, muitas vezes em situações de vulnerabilidade, não têm formação. Então, além de uma nova forma de cuidado em saúde e liberdade, é também constituir outras possibilidades de organização da vida. Essa pessoa precisa ter uma geração de renda, e não só no sentido de dar um emprego, é uma questão de sociabilidade”, ressaltou o pesquisador sênior da Fiocruz e presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), Paulo Amarante. Subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer: "A ideia é que, com essas iniciativas, possamos profissionalizar e instrumentalizar os usuários dos Caps para produzir peças que possam permitir a geração de renda" Experiência Uma das participantes, a gerente do Caps AD de Santa Maria, Adriana Câmara, destacou que a medida possibilita ainda a troca de experiências exitosas entre os serviços. “Nas outras regiões, às vezes tem algum serviço que já está dando certo e podemos implementar ou a gente tem dicas de como fazer e repassamos. Isso é essencial para oferecermos um atendimento com cada vez mais qualidade”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Já a supervisora do Caps III Samambaia, Juliana Neves Batista, reforçou que a inclusão dos pacientes nessas atividades promove a emancipação e a cidadania: “Tem muitos usuários que possuem renda, mas têm dificuldade de se reinserir. Ter um curso que viabilize isso é muito bom, porque eles conseguem ter essa desenvoltura”. Reintegração social A gerente de Desinstitucionalização da Susam/SES-DF, Jamila Zgiet, explicou que a reabilitação psicossocial tem como foco promover a reintegração social e a qualidade de vida de pessoas com sofrimento psíquico, buscando a superação da vulnerabilidade e a participação ativa na sociedade. "Além dos atendimentos clínicos, estamos investindo também na parte mais prática para que os serviços consigam ajudar os usuários e familiares a desenvolver empreendimentos de economia solidária, com atividades como artesanato, pintura, horta, iniciativas já realizadas nos Caps." A ação contou ainda com a participação da Ana Paula Guljor, psiquiatra, coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps) da Fiocruz e presidente da Abrasme; e da psicóloga Leandra Brasil, mestre em psicologia social e doutoranda na Universidade Lanús, na Argentina. Os professores são referências da luta antimanicomial no Brasil. Paulo Amarante, pesquisador sênior da Fiocruz e presidente de honra da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme): "Além de uma nova forma de cuidado em saúde e liberdade, é também constituir outras possibilidades de organização da vida" Projeto Libertarte Há também outras iniciativas da SES-DF em conjunto com a Fiocruz, como o projeto Libertarte, com oficinas criativas aos pacientes dos Caps. A iniciativa conta com o trabalho de oficineiros dedicados a atividades artísticas e de produção. Esses profissionais serão responsáveis por colocar em prática as oficinas de arte, cultura e geração de renda, além de qualificar e ampliar o que já é realizado nos centros, contemplando as áreas de artesanato, música, horta, crochê e pintura. Atualmente, a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do Distrito Federal conta com 18 Caps em funcionamento. Clique aqui e saiba mais. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede de Hortos é selecionada como caso bem-sucedido em agricultura urbana
A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB), iniciativa da Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, foi selecionada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) enquanto experiência bem-sucedida em agricultura urbana e periurbana. A chamada pública tem como objetivo mapear as práticas desenvolvidas nacionalmente em serviços de saúde e assistência social. RHAMB aparece como uma proposta dedicada ao cultivo de plantas medicinais e Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs) em espaços ocupados por unidades de saúde da rede pública do DF, abertos às comunidades | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O resultado final foi publicado nesta quarta-feira (16), quando é celebrado o Dia Mundial da Alimentação. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1979, a data sugere uma reflexão sobre a fome global e o desenvolvimento de ações efetivas que garantam uma melhor gestão mundial da alimentação. A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) visa promover e garantir o direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade Nessa linha, o RHAMB aparece como uma proposta dedicada ao cultivo de plantas medicinais e Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs) em espaços ocupados por unidades de saúde da rede pública do DF, abertos às comunidades. São 19 hortos instalados nas sete regiões de saúde e mais sete em fase de implementação – com conclusão prevista para dezembro deste ano, período em que se encerra o curso de aperfeiçoamento sobre o tema, com participação de 60 profissionais da SES-DF. O coordenador da iniciativa pela pasta e gerente de Práticas Integrativas em Saúde (PIS), Marcos Trajano, salienta que os hortos promovem o bem-estar por meio de atividades que criam vínculos com a população local. “A educação em saúde nesses espaços é feita na prática. Enquanto coloca a mão na massa, a pessoa entende como pode adotar hábitos alimentares mais saudáveis”, explica. Além do cultivo comunitário, os usuários também podem levar sementes e mudas para a produção em casa. Segurança alimentar e nutricional A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) visa promover e garantir o direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade. O desenvolvimento de ações articuladas e coordenadas, de forma intersetorial, é uma das premissas básicas desse processo. Segundo a nutricionista da SES-DF Karistenn Brandt, integrante da Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut), a RHAMB corrobora com as políticas e planos distritais ao lançar um olhar sobre a saúde de forma ampla e integral. “Os hortos trazem à tona práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitam a diversidade cultural e que são socialmente sustentáveis. O projeto é capaz de envolver, de forma sistemática, usuários, trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) em torno de um mesmo propósito”, aponta. *Com informações da SES-DF
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Bancos de leite humano do DF passarão por auditoria da Fiocruz
Os 14 bancos de leite humano (BLHs) do Distrito Federal e sete postos de coleta vão se tornar ainda mais qualificados para atender os recém-nascidos de risco que precisam do alimento – fundamental para o desenvolvimento dos bebês. Programa de Certificação Fiocruz de Bancos de Leite Humano foi apresentado a gestores de unidades hospitalares do DF | Foto: Divulgação/Agência Saúde [Olho texto=”“Com essa qualificação, teremos um salto de qualidade. Tudo é pensado para melhorar a saúde dos bebês e reduzir as chances de doenças crônicas ao longo da vida” ” assinatura=”Miriam Santos, da Comissão Nacional de Bancos de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), gestores de hospitais da Secretaria de Saúde (SES-DF) que possuem BLHs ou postos de coleta participaram do primeiro workshop de implantação do Programa de Certificação Fiocruz de Bancos de Leite Humano (PCFioBLH). A iniciativa, que reúne a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde, fortalece as capacidades científica, produtiva, tecnológica, gerencial e de garantia da qualidade da Rede Global de Bancos de Leite Humano. “São mais de 230 bancos de leite humano no Brasil”, aponta a pediatra Miriam Santos, da Comissão Nacional de Bancos de Leite Humano. “Com essa qualificação, teremos um salto de qualidade para melhorar o trabalho dos profissionais envolvidos na Rede BLH. Tudo é pensado para melhorar a saúde dos bebês e reduzir as chances de doenças crônicas ao longo da vida.” Referência nesse segmento, o DF conta com bancos de leite humano há 45 anos. Além de ofertar leite humano com qualidade certificada, a rede presta atendimento voltado ao aleitamento materno e ajuda as mães em todo o processo de amamentação. Os BLHs são formados por equipes multiprofissionais, aponta a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, Mariane Curado. “É um trabalho que contribui para uma sociedade justa e solidária, que se preocupa com a segurança alimentar”, afirmou. “Por isso, é importante que nossa rede seja vista, lembrada e valorizada. Realizamos pequenas ações, com tecnologia de baixo custo e que mudam a vida de diversas pessoas”. Certificação no DF A decisão de qualificar os bancos de leite no Brasil a partir de Brasília não foi casual. Decorreu da constatação de que a Rede de BLH do DF há muito tempo vem trabalhando com êxito a garantia de acesso, gerando condições que a aproximam da autossuficiência em leite humano para recém-nascidos internados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Na garantia de acesso e de qualidade e em pilares da segurança alimentar, a certificação é decisiva, e o PCFioBLH é uma inovação nesse campo”, pontuou o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Eduardo Chaves Leal. “O resultado da união de esforços decorrente dessa iniciativa certamente permitirá que o Brasil tenha, em médio prazo, a primeira rede de bancos de leite humano de uma de suas unidades federativas, certificada em ambos os pilares da segurança alimentar e nutricional no país.” Durante dois dias, os auditores do programa vão visitar os bancos de leite e postos de coleta para avaliar o serviço. A expectativa é que a certificação saia no início de 2024. Bombeiros, valiosa parceria [Olho texto=”“É importante qualificar e capacitar os profissionais para que a população sinta e veja o que o serviço público tem a oferecer” ” assinatura=”Luciano Agrizzi, secretário adjunto de Assistência à Saúde ” esquerda_direita_centro=”direita”] A parceria da Rede de Bancos de Leite Humano do DF com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) existe há 34 anos. Para doar, não é preciso deslocar-se aos postos de coleta, pois uma equipe da corporação vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios. A comandante-geral do CBMDF, Monica de Mesquita Miranda, doadora de leite enquanto amamentava as três filhas, foi homenageada durante o workshop. “Sou realizada por ter sido uma doadora e por fazer parte de uma corporação que é parceira e faz um trabalho lindo, ao lado da rede BLH”, contou. “Parcerias são essenciais para avançar e melhorar ainda mais a nossa Rede de Banco de Leite Humano”, ressaltou o secretário adjunto de Assistência, Luciano Agrizzi, que representou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, no encontro. “É importante qualificar e capacitar os profissionais para que a população sinta e veja o que o serviço público tem a oferecer.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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Portal InfoSaúde-DF alcança recorde de 1 milhão de acessos em 2023
O Portal de Informações e Transparência da Saúde (InfoSaúde-DF) alcançou recorde de acessos anual. Em 2023, de janeiro a outubro, já foram mais de 1 milhão de consultas, frente aos 788 mil cliques ao longo de todo o ano de 2022. O portal foi desenvolvido pela Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com consultores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, e disponibilizado publicamente em 2020. Desenvolvido pela Secretaria de Saúde, portal apresenta informações públicas em formato de painéis | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Pioneira no Brasil, a iniciativa é uma inovação em transparência e na gestão da saúde pública por meio do uso da ciência de dados (Business Intelligence – BI). Em formato de painéis, as informações públicas referentes à situação de saúde do DF são organizadas e disponibilizadas a usuários, servidores, pesquisadores e gestores. Além de servir para prestação de contas à população, os dados são úteis também no dia a dia – do acesso ao planejamento de serviços e tomadas de decisão. Atualmente, estão em funcionamento 235 painéis. Desse total, 97 compõem o menu da Sala de Situação de Saúde do DF – seção destinada a fornecer um balanço consolidado dos atendimentos e procedimentos realizados diariamente pelos três níveis de atenção à saúde. Painéis A transformação digital do monitoramento – antes feito por mecanismos analógicos ou assíncronos – é o motivo da existência atual do InfoSaúde-DF, conforme pontua o subsecretário de Planejamento em Saúde, Rodrigo Vidal: “Hoje em dia nós temos disponíveis publicamente vários painéis informativos atualizados quase que em tempo real da situação de saúde do DF. Este é um ganho monumental para a democratização da informação”. [Olho texto=”“É um painel simples, bem completo e que revolucionou a assistência de medicamentos especializados no DF” ” assinatura=”Thiago Mendonça, coordenador de Controle de Serviços de Saúde e de Gestão da Informação da Subsecretaria de Planejamento em Saúde ” esquerda_direita_centro=””] Um único painel em todo o portal é responsável por 11% dos acessos recordes deste ano: a consulta de medicamentos da farmácia de alto custo. Por meio dessa seção, os usuários que necessitam das medicações podem verificar a disponibilidade em estoque de cada uma das unidades, de modo atualizado. Segundo o coordenador de Controle de Serviços de Saúde e de Gestão da Informação da Subsecretaria de Planejamento em Saúde, Thiago Mendonça, o benefício à comodidade do paciente é o fator de destaque do serviço. “É um painel simples, bem completo e que revolucionou a assistência de medicamentos especializados no DF”, ressalta. Acessibilidade e inovação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O InfoSaúde-DF também apresenta mapas alimentados por geolocalização, com o intuito de facilitar o acesso da população aos endereços das unidades de saúde da capital federal. No menu principal, no ícone nomeado “Busca Saúde”, é possível conhecer, por exemplo, a indicação da Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência mais próxima, apenas pelo número do CEP. O mecanismo contribui para que gestores visualizem e planejem com assertividade a distribuição de equipamentos de saúde no território distrital. O sistema é mantido pelo trabalho de uma qualificada estrutura de profissionais. As melhorias e os ajustes são constantes ao longo desses três anos de existência do portal. A implementação mais recente é o Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF), apresentado na última semana durante a 6ª Feira de Soluções para a Saúde, em Brasília. O Cieges é uma plataforma de monitoramento que permite acompanhar dados atualizados e unificados de diversos indicadores de gestão, servindo à tomada de decisões sobre os serviços ofertados à população. Apenas o DF, o Rio de Janeiro e Pernambuco possuem esse tipo de centro de inteligência ativo. Acesse os painéis informativos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projeto Dia da Mulher chega a 4 mil atendimentos em sete edições
Criado em maio deste ano, o Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) já atendeu, até agora, 4 mil mulheres. A marca foi registrada na sétima edição do evento, que ocorre em toda primeira segunda-feira de cada mês – caso seja feriado, a ação é realizada no primeiro dia útil subsequente. Ação da DPDF conta com parcerias por meio das quais vários serviços são oferecidos mensalmente ao público feminino | Foto: Divulgação/DPDF A novidade da sétima edição, promovida na segunda-feira (6), foi a distribuição de vouchers para exames de imagem e de sangue a mulheres acima dos 40 anos. A ação foi possível graças a uma parceria firmada com o Instituto Sabin. [Olho texto=”“Isso demonstra um compromisso contínuo com a melhoria das condições dessas mulheres e pode levar a diversos benefícios, além de aumentar a visibilidade das questões enfrentadas pelas mulheres vulneráveis, sensibilizando a sociedade” ” assinatura=”Emmanuela Saboya,subdefensora pública-geral ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Moradora do Jardim Ingá (GO), Cláudia Marcelos Ferreira chegou cedo em busca do voucher. “Estive em uma UPA [unidade de pronto atendimento] buscando atendimento médico, e a profissional me solicitou exames de sangue”, contou. “Como não tenho recursos, procurei o Dia da Mulher em busca de ajuda”. Atendimento diversificado Assim como nas demais edições, o Dia da Mulher da DPDF deste mês ofereceu serviços como mamografias, exames citopatológicos, inserção de DIU, exames de DNA, atendimentos odontológicos, consultas com uma médica da família e profissionais de enfermagem, além de atendimentos de mediação, orientação jurídica e psicossocial – incluindo a emissão, pela Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF (SEPD), de carteira de identificação de pessoas com transtorno do espectro autista. “Isso demonstra um compromisso contínuo com a melhoria das condições dessas mulheres e pode levar a diversos benefícios, como a diversificação de serviços, maior alcance e impacto, abordagens diferentes e incentivo à inovação e à evolução das iniciativas, fortalecimento da rede de apoio, além de aumentar a visibilidade das questões enfrentadas pelas mulheres vulneráveis, sensibilizando a sociedade”, resume a subdefensora pública-geral Emmanuela Saboya. Parcerias [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do Instituto Sabin e da SEPD, seguem como parceiros da DPDF no Dia da Mulher a Fundação Oswaldo Cruz, o Serviço Social do Comércio (Sesc), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o Departamento de Trânsito do DF (Detran), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), a Polícia Militar do DF (PMDF), a Administração Regional do Plano Piloto e as secretarias de Desenvolvimento Social do DF (Sedes), da Mulher (SMDF), de Saúde (SES), de Justiça e Cidadania (Sejus), e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). *Com informações da Defensoria Pública do DF
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Parceria com Fundação Oswaldo Cruz amplia ações de saúde no DF
[Olho texto=”“A gente investe e estimula a qualidade de vida aos socioeducandos para que eles retornem ao convívio social com mais saúde e bem-estar”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e a Fundação Oswaldo Cruz celebraram um Acordo de Cooperação Técnica, na última sexta-feira (22), para ampliar o programa de residência em saúde no sistema socioeducativo. O convênio, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), tem validade de dois anos e o objetivo de desenvolver atividades práticas e teóricas, como estudos, pesquisas, projetos de extensão e ensino nas unidades. “Essa parceria, para as atividades de residência em saúde, representa mais um avanço na política de ressocialização no Distrito Federal. É como eu sempre falo, a gente investe e estimula a qualidade de vida aos socioeducandos para que eles retornem ao convívio social com mais saúde e bem-estar”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O acordo garante a inserção de residentes da saúde – das áreas de psicologia, enfermagem e assistência social – nas unidades socioeducativas, como cenário de prática profissional do programa de residência, além de possibilitar a realização de pesquisas acadêmicas sobre o Sistema Socioeducativo no DF. [Numeralha titulo_grande=”30″ texto=”unidades socioeducativas atendem aproximadamente 3 mil jovens entre 12 e 21 anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa, que está em andamento no DF, já conta com 17 residentes da Fiocruz, sendo oito na Unidade de Internação de São Sebastião; dois na Gerência de Meio Aberto do Paranoá; três em Planaltina; dois em Ceilândia I e II e mais dois profissionais em Samambaia. O subsecretário do Sistema Socioeducativo do DF, Demontiê Alves Batista Filho, afirma que essa parceria é um marco. “O Socioeducativo receberá profissionais capacitados e especializados na área de saúde mental, o que fortalecerá as ações de saúde realizadas nas unidades socioeducativas”. A Unidade de Internação de Santa Maria é destinada a socioeducandos sentenciados menores de idade | Foto: Divulgação/Sejus-DF Os residentes são profissionais já graduados, podendo realizar atividades como atendimento aos frequentadores dos serviços, grupos, articulações intersetoriais, participação em reuniões de rede, elaboração de relatórios, acompanhamento de casos e participação de visitas domiciliares, sempre tendo como referência algum profissional do serviço. A Sejus coordena o Sistema Socioeducativo do Distrito Federal, sendo responsável pela execução das medidas referentes à prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. São 30 unidades socioeducativas que atendem, aproximadamente, a 3 mil jovens entre 12 e 21 anos. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Saúde lança campanha ‘Não importa a marca, o importante é vacinar’
A tirinha acima é uma situação corriqueira nas unidades de vacinação. Para conscientizar a população, a Secretaria de Saúde lança a campanha “Não importa a marca, o importante é vacinar”. É uma forma de as pessoas serem informadas de que as três vacinas oferecidas atualmente no Brasil são eficazes, seguras e garantem proteção contra a covid-19. O subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia, explica, em vídeo, a importância de se buscar a imunização independentemente da marca da vacina.”Cada vacina possui características próprias, pois são fabricadas por laboratórios diferentes. Mas, no final das contas, todas buscam e alcançam um mesmo propósito: a imunização”, diz. A primeira vacina oferecida no Brasil foi a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O primeiro lote do imunizante desembarcou no Distrito Federal no dia 18 de janeiro e, no dia seguinte, foi utilizado na imunização dos primeiros profissionais de saúde. [Olho texto=”Para se chegar a uma conclusão quanto à eficácia de um imunobiológico, vários testes e pesquisas são feitos antes mesmo de ele ser disponibilizado para uso em humanos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No dia 24 de janeiro, o DF recebeu a primeira remessa da vacina Oxford/AstraZeneca. O imunizante foi desenvolvido pela universidade inglesa de Oxford em parceria com o laboratório sueco-britânico AstraZeneca. No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz faz a produção para o Programa Nacional de Imunização (PNI). O primeiro lote que chegou na capital e foi aplicado em profissionais de saúde e idosos com 80 anos ou mais. A vacina Pfizer/BioNTech foi desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com o laboratório alemão BioNTech. A primeira remessa chegou à capital federal no dia 3 de maio e será utilizada para vacinar pessoas com comorbidades. As 5.850 doses foram produzidas na Bélgica e estão armazenadas em um ultracongelador a uma temperatura de até -80°C. Eficácia das vacinas Para se chegar a uma conclusão quanto à eficácia de um imunobiológico, vários testes e pesquisas são feitas antes mesmo de ele ser disponibilizado para uso em humanos. A eficácia nada mais é que a capacidade de a vacina oferecer proteção imunológica ao indivíduo que a recebe. São feitas três fases de estudos para se chegar a uma conclusão. [Olho texto=”A Secretaria de Saúde recomenda que, se chegou a sua hora de receber a vacina, vá até a unidade de vacinação e vacine com o imunizante disponível” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Vale destacar que a eficácia atual representa o resultado de estudos clínicos feitos em voluntários em determinada pesquisa. O impacto real sobre a proteção é avaliado quanto à efetividade, que é medida com a imunização em massa da população. Portanto, não é o momento de escolher qual vacina tomar e, sim, receber aquela que está sendo oferecida. Todas as vacinas oferecidas no Programa Nacional de Imunização (PNI) – não somente a que previne a covid-19 – têm eficácia contra as doenças que são indicadas. Nenhuma delas apresenta 100% de eficácia. Essa consideração técnica é global e não somente em território nacional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Saúde recomenda que, se chegou a sua hora de receber a vacina, vá até uma unidade de vacinação e vacine com o imunizante disponível. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Governo firma novo convênio com Fiocruz e FAP para projeto Saúde Digital
A Secretaria de Saúde firmou, nesta sexta-feira (18), um novo convênio para pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP/DF). O novo acordo visa a digitalização completa do Sistema Único de Saúde com ênfase na atenção primária do Distrito Federal. A ação faz parte do projeto Saúde Digital, iniciado em 2019. O convênio de PD&I investirá R$ 9.880.405,92 na transformação digital com foco para o cidadão, na gestão e na assistência. Por meio de uma compilação de dados das regiões de saúde, a secretaria pretende aumentar ainda mais a abrangência de informações disponíveis na Sala de Situação do DF, um dos grandes legados do projeto. O objetivo é ter maior precisão e celeridade nas políticas de saúde no DF, especialmente na atenção primária, que é o primeiro contato do cidadão com o sistema de saúde. Ao lembrar de alguns progressos que o projeto Saúde Digital trouxe à pasta, o secretário Osnei Okumoto reforça a importância de se facilitar o acesso do cidadão à informação. “É uma ação que demonstra transparência da Secretaria de Saúde e de suas ações para a população. Por isso é um ganho muito grande para todos, e também funciona como uma ferramenta de fiscalização do exercício das atividades do governo”, acrescentou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De início, o novo convênio já beneficia 180 médicos residentes que trabalham na atenção primária. “Essa nova parceria qualifica muito as nossas estratégias e o nosso planejamento, uma apropriação melhor de dados, de tecnologia de informação e de gestão e também a nossa entrega de serviços”, disse o Coordenador de Atenção Primária, Fernando Erick Damasceno. Segundo ele, esse novo convênio permitirá, mais ainda, que o ano de 2021 possa vir a ser muito produtivo. [Olho texto=”É uma ação que demonstra transparência da Secretaria de Saúde e de suas ações para a população” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] O projeto Saúde Digital foi elaborado pelo GDF e planeja informatizar os processos de gestão da rede pública de saúde do Distrito Federal. Para atingir esse objetivo, o governo estabeleceu uma série de metas a serem cumpridas nos próximos anos e que demandam estudos e pesquisas na área. Além da atenção primária, o projeto visa adotar soluções tecnológicas que alcancem as áreas de recursos humanos, cobertura vacinal e agendamento de consultas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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