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Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF)

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DF é a segunda unidade federativa com mais profissionais na economia criativa

Depois de ser reconhecida como a cidade com a melhor qualidade de vida e a segunda mais segura do Brasil, chegou a vez de a capital federal ganhar outro título: a segunda em economia criativa. O Distrito Federal apareceu na segunda posição no ranking do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que analisou o número de trabalhadores em ocupações criativas no Brasil. Os dados mostram que 9,7% dos empregados do DF atuam profissionalmente em áreas da economia criativa, atrás apenas de São Paulo, que tem um percentual de 9,8%, e superando estados como Rio de Janeiro (9,3%), Ceará (9,3%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Santa Catarina (8,4%). “O dado do Dieese corrobora com o DNA criativo de Brasília, que resulta da invenção de se criar uma cidade” Alexandre Kieling, professor “O dado do Dieese corrobora com o DNA criativo de Brasília, que resulta da invenção de se criar uma cidade. Aqui se juntaram pessoas altamente criativas: arquitetos, urbanistas, paisagistas, sociólogos e antropólogos”, destaca o professor Alexandre Kieling, que coordena o Programa de Pós-graduação em Inovação em Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica. “Essas pessoas trouxeram essa pegada criativa que aparece na música, na poesia, no teatro, no cinema, nas artes plásticas, no artesanato, na área de produção e no desenvolvimento de softwares”, complementa. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Atualmente, o DF conta com cerca de 130 mil agentes formais de economia criativa que geram quase R$ 10 bilhões por ano, com participação de 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB) da capital federal. Os dados são do Panorama da Economia Criativa, projeto desenvolvido pela Universidade Católica com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). Áreas de atuação Eventos, audiovisual, música, artesanato, turismo e jogos concentram a maior parte da atuação da indústria criativa brasiliense. Hoje, a capital federal já é conhecida nacionalmente por abrigar grandes festivais, como Capital Moto Week, Na Praia, Funn Festival, Favela Sounds e Latinidades, além de ter expressões culturais próprias, a exemplo do Boi de Seu Teodoro, e startups de games reconhecidas em premiações do segmento. Ao lado de duas amigas, Aline Karina criou o projeto Turismo Fora do Avião | Foto: Divulgação “Acho que somos um povo muito criativo e o fato de Brasília ter recebido o título de Cidade Criativa do Design [concedido pela Unesco em 2017] impulsionou a economia criativa”, avalia a agente criativa Aline Karina de Araújo Dias, que desde 2016 empreende na área. Ao lado de duas amigas, ela idealizou o projeto Turismo Fora do Avião, que valoriza as raízes pioneiras do DF por meio de rotas e consultorias turísticas. “O projeto nasceu a partir do meu trabalho de conclusão de curso na Universidade de Brasília (UnB), em que fiz um trabalho com um casal pioneiro de uma olaria para registrar as memórias de São Sebastião na construção de Brasília, porque 90% dos tijolos saíram de lá. Era uma aventura, uma trilha turística”, lembra. Batizada de Rota Turística Cultural: Arte Olaria, a proposta ganhou, em 2024, o primeiro lugar do prêmio José Aparecido, da Secretaria Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), na categoria Patrimônio Material do DF. Após o sucesso, a iniciativa cresceu e deu origem a outros produtos, como a rota turística Afroturismo no Centro-Oeste, com mais de 200 atrativos. “Percebemos que, por meio do turismo, geramos preservação, direito à cidade, economia criativa, emprego e renda. É uma valorização das pessoas, um reconhecimento, além de uma troca de culturas”, comenta. “Como está rendendo bons frutos e, a partir desse ano de 2025 vamos nos transformar na 1ª agência de afroturismo do Centro-Oeste para termos mais rendimentos”, complementa Aline Karina. Apoio do Estado As políticas públicas do Biotic são uma das ferramentas governamentais que dão sustento à economia criativa no DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O desenvolvimento da cadeia da economia criativa depende da integração de três forças: Estado, iniciativa privada e academia. “O Estado é o indutor e o fomentador com leis de incentivo e processos formativos. Mas a iniciativa privada tem que alavancar junto com a academia. De maneira planejada, em cinco anos, o DF não será só o segundo, mas vai estar no topo da cadeia do domínio criativo com capacidade de exportação nacional e internacional”, defende o pesquisador Alexandre Kieling. Entre as ações de incentivo do Governo do Distrito Federal (GDF) ao setor estão o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e a Lei de Incentivo à Cultura (LIC), no âmbito da Secec; as linhas de microcrédito e os eventos voltados ao artesanato fomentados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF); as pesquisas desenvolvidas com suporte da FAP-DF, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e do Biotic; e o projeto pedagógico da Universidade do Distrito Federal (UnDF) por meio de cursos como o de produção cultural. “Hoje, mais de 70% dos produtos comercializados em nossas feiras vêm do cooperativismo e das atividades associativas dos artesãos, dos agricultores familiares e dos trabalhadores da reciclagem, o que representa uma importante fonte de renda para essas famílias. Os resultados das vendas, tanto nas feiras regulares quanto nos eventos especiais organizados pela secretaria, comprovam o impacto positivo dessas iniciativas no desenvolvimento econômico e na inclusão social”, avalia o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes.

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Aberta seleção pública para o programa de desenvolvimento tecnológico e inovação

Está aberta a seleção para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), destinado a instituições de ensino ou pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação. A chamada pública (02/2024) está vinculada ao edital (04/2024) do Programa de Iniciação Científica, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O Pibiti é destinado a instituições de ensino ou pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação | Foto: Divulgação/ FAPDF Podem participar da seleção instituições públicas ou privadas, assim como institutos federais de educação, que tenham instalações próprias para a implementação do programa, com sede e administração no Distrito Federal. “Dentre as metas desta seleção está o desenvolvimento de pessoas com competências para atuar com pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em instituições públicas e privadas” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF O foco da chamada pública é estimular os jovens do ensino superior nas atividades próprias ao desenvolvimento tecnológico e nos processos de inovação, com apoio a políticas públicas de iniciação científica aplicadas ao desenvolvimento tecnológico e à inovação nas instituições de ensino, pesquisa e extensão do Distrito Federal. “Entre as metas desta seleção está o desenvolvimento de pessoas com competências para atuar com pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em instituições públicas e privadas, contribuindo para a formação do cidadão pleno, com condições de participar de forma criativa e empreendedora na sua comunidade”, disse o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Requisitos Para que possa submeter a proposta ao processo seletivo, a instituição executora deverá atender, obrigatoriamente, os seguintes requisitos: ser pública ou privada, sediada no DF; possuir ou implantar em curto prazo um programa oficial de iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; ter um proponente/coordenador responsável pela seleção dos projetos dos pesquisadores interessados em participar do programa; garantir e manter o apoio técnico adequado para o gerenciamento das bolsas de iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.   O proponente/coordenador deverá atender, obrigatoriamente, a essas exigências: ter nacionalidade brasileira ou estrangeira com RNE (Registro Nacional de Estrangeiro) permanente, (Lei nº 6.815 de 19 de agosto de 1980, que define a situação do estrangeiro no Brasil); ser residente e domiciliado no Distrito Federal ou na Ride; ter título de mestre ou doutor e ter cadastro ativo e usuário externo na plataforma SEI do Governo do Distrito Federal para assinatura de documentos junto à FAPDF. Para mais informações, consulte a chamada pública neste link. *Com informações da FAPDF

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Tem uma ideia criativa e vontade de empreender? Participe deste projeto!

A pré-incubadora Cocreation Lab DF está com 60 vagas abertas para novos empreendedores. Qualquer pessoa que tenha uma ideia criativa e deseja transformá-la em negócio pode concorrer a uma dessas vagas, fazendo a inscrição pelo site inscrever.txm.business até o dia 16 de junho. Tudo é oferecido de forma gratuita. [Olho texto=”“Não é necessário trazer um projeto pronto, basta ter vontade de empreender e ser criativo. Nossa metodologia, a TXM Methods, dará toda a estrutura para desenvolver o negócio, que pode ser individual ou em grupo”” assinatura=” Luiz Salomão Ribas Gomez, coordenador do Cocreation Lab by TXM” esquerda_direita_centro=”direita”] Os inscritos passam por um processo avaliativo que vai escolher as 60 melhores ideias. Os selecionados terão acesso a cinco meses de mentorias, palestras, workshops, metodologia exclusiva e muito networking. “Não é necessário trazer um projeto pronto, basta ter vontade de empreender e ser criativo. Nossa metodologia, a TXM Methods, dará toda a estrutura para desenvolver o negócio, que pode ser individual ou em grupo”, destaca o professor Luiz Salomão Ribas Gomez, coordenador do Cocreation Lab by TXM. Uma das turmas anteriores do Cocreation Lab DF, lançado a partir de edital da FAP-DF e que chega agora à terceira edição | Foto: Divulgação Esta será a terceira edição do Cocreation Lab DF. As atividades são divididas em cinco polos: Campus  IFB Samambaia, Faculdade Gama da UnB (FGA/UnB), Campus UnB Edifício CDT/UnB e Campus IFB São Sebastião. O Cocreation Labs DF: Acelerando a ideação inovadora foi um dos programas selecionados pela Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF), por meio do Edital 03/2019, lançado para escolher organizações da sociedade civil (OSCs) para fomentar projetos que propusessem diferentes enfoques, metodologias, recursos, instrumentos e outros componentes para animar o ecossistema local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto, que recebeu mais tarde o nome de Programa de Animação do Ecossistema de Inovação do DF, conta com orçamento global de R$ 15 milhões para fomentar os projetos aprovados na seleção. Cada uma das iniciativas contará com investimentos de até R$ 3,5 milhões para sua execução. O Cocreation Labs DF: Acelerando a ideação inovadora tem como apoiadores a Finatec, a Universidade de Brasília (UnB) e o Instituto Federal de Brasília (IFB). O objetivo é a implantação dos Cocreation Labs DF Plano Piloto, Gama, Samambaia e São Sebastião. Entretanto, os processos de prospecção e seleção de ideias esperam abranger territórios vizinhos a cada polo. Como participar: Acesse o site: inscrever.txm.business Clique em “Acesse o edital 2022-01” Leia as instruções e preencha os campos com as informações sobre o seu projeto Dúvidas: contato@cocreationlab.com.br *Com informações da FAP-DF

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União de fundações de pesquisa ajuda DF a superar pandemia

Em sete anos de vigência, a parceria entre a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), foram apresentados 175 projetos voltados para as áreas de saúde, tecnologia, ciências exatas, biotecnologia. De lá para cá, o cenário mudou. Vieram novos desafios, incluindo a pior pandemia já enfrentada pelo mundo neste século. Foi preciso unir esforços que ajudaram a mitigar os danos que a covid-19 causou, principalmente, a perda de vidas. E, mais uma vez, a parceria entre FAP-DF e Finatec foi testada e aprovada quando acabou aceitando a convocação para essa luta contra um inimigo invisível, colocando em prática diversas ações voltadas para o combate à pandemia do novo coronavírus. [Numeralha titulo_grande=”19 ” texto=”Número de projetos financiados com recursos da FAP-DF e apoiados pela Finatec” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por intermédio do Convênio nº 03/2020, firmado entre a FAP-DF e a Finatec, foram apoiados vários projetos que ajudariam não só na contenção da disseminação do coronavírus como nos efeitos provocados na população brasiliense. As pesquisas foram voltadas para os mais diversificados campos: da saúde ao econômico. Os projetos consistiram na concepção de máscara capaz de matar o vetor da covid-19, de respiradoras a baixo custo para a rede pública e com capacidade de compartilhamento, na aferição da confiabilidade dos testes rápidos e na criação de startups financeiras. Ao todo, foram 19 projetos financiados com recursos da FAP-DF e apoiados pela Finatec, que emprestou sua expertise para serviços de suporte às pesquisas, como a compra de materiais, insumos e busca de menores valores e prestação de contas. Oito foram finalizados e 11 estão vigentes. [Numeralha titulo_grande=”R$ 11 milhões ” texto=”Valor investido nos projetos executados até o momento” esquerda_direita_centro=”direita”] Os projetos e pesquisas foram agrupados em três eixos. O primeiro trata de apoio a projetos selecionados pela Universidade de Brasília (UnB). Ao todo, são 17 ações de pesquisas, inovação e extensão para o combate à covid. No Eixo 2, foram contemplados projetos voltados para a solução de demandas da Secretaria de Saúde. No Eixo 3, contemplou-se o fomento ao setor produtivo: ações e projetos de inovações tecnológicas no combate à covid. Dos R$ 30 milhões, foram investidos R$ 11 milhões nos projetos executados até o momento. Esse recurso foi aplicado à compra de insumos, equipamentos, pagamento de pessoal e alunos bolsistas. Além de 150 bolsas concedidas a universitários e 800 pagamentos a bolsistas. O recurso também serviu para contratar 41 estagiários. Foi utilizado R$ 1,5 milhão em bens adquiridos nesses 19 projetos, na compra de materiais permanentes, bens duráveis, que irão servir para subsidiar outras pesquisas. Aproximadamente R$ 8 milhões foram investidos em itens de custeio: pagamento de pessoal, contratação de serviços. Máscara desenvolvida pela UnB em parceria com a FAP-DF e a Finatec é capaz de matar o novo coronavírus: equipamento já está liberado para venda em farmácias e uso em hospitais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Esses dados estão todos disponíveis no Portal da Transparência da FAP-DF, que é um dos pilares do plano de trabalho. Mensalmente, são atualizadas as informações financeiras e técnicas dos projetos. Cumprindo os pré-requisitos do convênio, foi elaborada uma revista que traz em sua edição todos esses dados e a finalidade de cada projeto. A revista Projetar está em sua terceira edição. O exemplar é dedicado a apresentar o Convênio Covid, seus projetos e resultados. Na publicação, estão contemplados os projetos destinados às ações voltadas à covid-19. E não é somente no campo da saúde. O Lift Learning: Programa Distrital de Fomento a Startups Financeiras (Fintechs) no contexto da luta contra o Sars-Cov-2, coordenado pelo professor Ricardo Paixa?o (UnB), viu crescer uma tendência, ainda no início da pandemia, de prestação de serviços online e resolveu desenvolver um projeto voltado a fomentar a cultura de startups financeiras especializados em serviços PIX e open banking. O investimento de R$ 563 mil foi pago pela FAP e operacionalizado pela Finatec, que fez toda a gestão financeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mas a grande maioria das pesquisas foi direcionada para a saúde. A professora Cristina Brandão, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB, utilizou um método peculiar para detectar a presença do Sars-CoV-2 numa determinada comunidade: pela ana?lise do esgoto. Foi isso o que se propôs a fazer o projeto Monitoramento, mapeamento e elaborac?a?o de sistemas de alerta ra?pido para covid-19 no DF via ana?lise do Sars-CoV-2 em esgotos urbanos. “As estac?o?es coletam o esgoto de cerca de 80% da populac?a?o do DF, temos uma amostra bem abrangente das regio?es administrativas. Podemos gerar relato?rios sobre o crescimento da carga viral nos esgotos e associar os nu?meros aos casos cli?nicos”, explica a professora. O recurso usado foi de somente R$ 98.800. Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou uma máscara desenvolvida pela UnB, em parceria com a FAP-DF e a Finatec, capaz de matar o novo coronavírus. Denominada de Vesta, o dispositivo possui cinco camadas compostas por tramas de TNT e tecido com nanopartículas que atraem e inativam o vírus. A máscara já está liberada para comercialização em farmácias e utilização em hospitais. Para a professora Sue?lia Fleury Rosa, coordenadora da pesquisa, um projeto como esse pode mudar completamente a situac?a?o sanita?ria e ate? mesmo econo?mica no pai?s. “Imagina todo mundo usando uma ma?scara dessa, distribui?da como poli?tica pu?blica, como e? o caso da camisinha? Nesse momento, seria ana?logo a um lockdown, mas com varia?veis positivas porque a economia poderia voltar a abrir”, argumenta. *Com informações da FAP-DF

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Oportunidade e treinamento para tirar o seu negócio do papel

Estudante de nutrição em uma faculdade particular do DF, Marina Bueno, 18, fez de uma situação familiar uma ideia para o seu negócio. Há dois anos, a família da jovem descobriu que a mãe era celíaca (possui intolerância ao glúten). Cozinheiras nas horas vagas, Marina resolveu fazer as receitas apreciadas pela turma também sem glúten. Quitutes aprovados, ela tinha a ideia de comercializar os produtos, mas sem lá muito foco. Com o apoio do Cocreation Lab, Marina inscreveu, foi treinada e abriu a startup “Vem sem Glúten” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Marina então descobriu um projeto inovador que chegou à capital, oferecido pela Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF) em parceria com outros quatro órgãos. Trata-se de uma pré-incubadora de negócios chamada Cocreation Lab DF, que incentiva pessoas comuns a tirar do papel suas ideias. Ela se inscreveu, foi treinada e, assim, surgiu o “Vem sem Glúten”, startup criada por Marina. “Eu era um pouco desorganizada, não sabia como empreender. Precificava errado os meus produtos”, conta a estudante. “No Cocreation, aprendi técnicas de marketing, a montar uma  ilha de produção e a fazer planilhas. Assim, meu negócio se profissionalizou”, comemora.  Hoje, o “Vem sem Glúten” tem entregas diárias de bolos, brigadeiros, coxinhas, pastéis, kits para festas, entre outros. Além de receitas para os portadores de doença celíaca, que podem ser acessadas por meio do QR Code abaixo. Primeira turma trouxe 37 projetos O programa que capta novos empreendedores nasceu em Florianópolis (SC) e se viabilizou na capital do país graças a uma parceria da FAP-DF com a Universidade de Brasília, a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), o Instituto Federal de Brasília (IFB) e o Sebrae-DF. Ele oferece ferramentas como mentorias, palestras, além de networking com empresas da capital para transformar planos em negócios de verdade. São cinco meses de curso e o melhor: tudo gratuito. A primeira turma formou 37 projetos inovadores para o Distrito Federal no ano passado. E, a segunda, está com as inscrições abertas até o dia 6 de fevereiro. [Olho texto=”“As pessoas ouvem em algum momento de sua trajetória que ser empreendedor é algo nato, o que não é verdade. As pessoas podem descobrir seu potencial como empresários e líderes”” assinatura=”Gilmar Marques, coordenador de tecnologia e inovação da FAP-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para participar, o interessado tem de apresentar uma ideia ou proposta. As ideias que têm potencial para virarem empreendimentos passam por um processo de seleção e, depois de aceitas, recebem apoio para se transformarem em empresa. O Cocreation Lab possui uma metodologia chamada TXM Business, desenvolvida e validada na capital catarinense. “As pessoas ouvem em algum momento de sua trajetória que ser empreendedor é algo nato, o que não é verdade.  As pessoas podem descobrir seu potencial como empresários e líderes”, acredita o coordenador de Tecnologia e Inovação da fundação, Gilmar Marques. “O programa está sendo desenvolvido em quatro polos diferentes, espalhados pela cidade. Logo, teremos um no Biotic também, para despertar soluções para as ideias de várias comunidades”, emenda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diversos polos espalhados pela cidade Os polos onde são capacitados os coworkers remetem ao ipê, planta símbolo de Brasília. Os ipês branco e roxo ficam nos campi da UnB na Asa Norte e no Gama. O amarelo e rosa ficam nas sedes do IFB em São Sebastião e Samambaia. E, o verde será no SebraeLab, localizado no parque tecnológico Biotic. “O Brasil é um dos países que mais cria empresas no mundo, mas também é onde elas mais fecham. Nosso propósito é colocar as ideias dos alunos no papel para que eles possam fazer a estratégia e tocar seus negócios”, diz o professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Salomão Ribas, um dos criadores da pré-incubadora. “Ele precisa estar pronto quando, por exemplo, aparece um investidor que quer apostar na sua ideia”, diz. Como se inscrever Aos interessados, a segunda turma do DF terá 75 vagas e está com inscrições abertas por meio de formulário online até o próximo domingo (6). O edital sobre a seleção pode ser acessado aqui.    

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Materiais sobre cerrado são oferecidos gratuitamente a escolas do DF

Com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF), a pesquisadora Morgana Bruno e o Museu Itinerante de História Natural (MIHN), da Universidade Católica de Brasília (UCB), criaram um projeto de divulgação científica sobre o cerrado com conteúdos voltados a alunos e professores das escolas públicas do DF de ensino médio. [Numeralha titulo_grande=”23,9%” texto=”do território brasileiro é ocupado pelo cerrado” esquerda_direita_centro=”direita”] Todos os materiais são distribuídos gratuitamente em escolas do DF e também estão disponíveis para download no site do MIHN, visando dar maior suporte para atividades de pesquisa, extensão e divulgação científica no âmbito do Distrito Federal. Os materiais foram lançados em 2019, mas tiveram a distribuição suspensa nas escolas devido à pandemia. A coordenação do projeto pretende retomar e concluir a distribuição desses conteúdos impressos até o ano que vem. As escolas que tiverem interesse de receber o material impresso podem solicitar pelo e-mail museuihn@gmail.com. Escolas do DF receberam os materiais em forma digital, que também estão disponíveis para download no site do MIHN | Foto: Divulgação FAPDF Sobre o cerrado O Distrito Federal é ocupado totalmente pelo cerrado, segundo maior bioma da América do Sul, e concentra as nascentes das três maiores bacias dessa parte do continente.  A região é conhecida como a savana mais rica do mundo. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o bioma, que apresenta uma grande biodiversidade vegetal e animal, ocupa 23,9% do território brasileiro. O site do Governo do Distrito Federal informa que são 11.627 espécies de plantas, 199 espécies de mamíferos, 837 de aves, 1.200 de peixes, 180 de répteis e 150 de anfíbios. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto de pesquisa “Divulgação científica para conscientização ambiental e conservação da biodiversidade do cerrado: por um diálogo acadêmico com a sociedade” foi idealizado pela pesquisadora para valorizar toda essa riqueza. Ela buscou apoio da FAP-DF para, junto ao Museu Itinerante de História Natural (MIHN), da UCB, desenvolver alternativas para levar o conhecimento e a importância da conservação do cerrado para as escolas e aumentar a divulgação científica na região. “É necessário que a sociedade conheça melhor a sua unicidade, para que possa entender a importância de se preservar sua biodiversidade. A maioria dos brasileiros não tem conhecimento acerca das relíquias biológicas presentes no cerrado”, afirma Morgana Bruno. *Com informações da FAP-DF

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Pesquisa aponta para forma de tratamento da fibrose pulmonar

[Olho texto=”O estudo ganha importância pela incidência e pela gravidade da doença e a baixa eficácia dos tratamentos já existentes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A fibrose pulmonar é uma doença crônica com elevada taxa de mortalidade. Ela surge como sequela de um grupo de diferentes doenças pulmonares caracterizadas pela destruição progressiva e irreversível da arquitetura do pulmão, causada pela formação de cicatriz (fibrose), o que leva à perda da função pulmonar. Entre as doenças que podem resultar nesse quadro, estão covid-19, dermatomiosite, polimiosite, doença mista do tecido conjuntivo, artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistémico, esclerodermia, sarcoidose e pneumonia. “Até o momento, não existe uma abordagem terapêutica que minimize ou reverta a formação de fibrose no tecido pulmonar. O tratamento é feito com drogas antifibróticas e exercícios para aumentar a função pulmonar. Porém, essas abordagens apresentam baixa eficiência na manutenção da qualidade de vida dos pacientes”, afirma a pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Anamélia L. Bocca. A fibrose pulmonar surge como sequela de diferentes doenças caracterizadas pela destruição progressiva e irreversível da arquitetura do pulmão, a exemplo da covid-19 | Imagem: Divulgação/FAP-DF Considerando a incidência e a gravidade da doença e a baixa eficácia dos tratamentos já existentes é que a cientista buscou apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAPDF) para realizar o projeto “Uso de peptídeos como alternativa terapêutica na fibrose pulmonar.” O objetivo da pesquisa, realizada em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), foi avaliar a segurança farmacológica da utilização de peptídeos anti-inflamatórios no retardo do aparecimento da fibrose pulmonar. A partir dessa análise, o pesquisadora propõe um esquema terapêutico para tratamento de fibrose pulmonar, que poderá ser testado em parceria com indústrias farmacêuticas para a geração de uma molécula a ser também testada em futuros ensaios clínicos. [Olho texto=”“Os dados do projeto mostram que os quatro peptídeos testados reduziram o processo de fibrose pulmonar. Também observamos uma redução do comprometimento pulmonar pela mecânica ventilatória”” assinatura=”Anamélia L. Bocca, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Método e resultados Foram testadas as capacidades de quatro peptídeos para reduzir e/ou inibir o estabelecimento da fibrose pulmonar no modelo experimental que utiliza camundongos. A partir do tratamento com os peptídeos ToAP3, ToAP4 e DL14 e Pronectina, a equipe avaliou: capacidade de conservação dos tecidos dos animais tratados; influência na função pulmonar pela avaliação da mecânica ventilatória, alteração dos padrões de mediadores da inflamação pela liberação de citocinas por ELISA, e a capacidade regulatória de genes relacionados à geração de fibrose (fibrogênese). “Os dados do projeto mostram que os quatro peptídeos testados reduziram o processo de fibrose pulmonar. Também observamos uma redução do comprometimento pulmonar pela mecânica ventilatória”, diz Anamélia Bocca. “Analisando a segurança farmacológica desses peptídeos, observamos que os TOAP3 e TOAP4 não induziram a migração celular para o peritônio de camundongos normais. Não houve alteração de enzimas hepáticas e marcadores de dano renal 24 horas após a inoculação, o que demonstra que não há toxicidade aguda às células. Observamos, ainda, que o TOAP3 apresentou um efeito melhor para regular negativamente a expressão de genes pró-fibróticos”, explica a pesquisadora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar de todos os peptídeos analisados serem bons candidatos para utilização como adicionais (adjuvantes) às terapias que apresentam a formação de fibrose pulmonar como efeito colateral, a coordenadora do projeto indica que o TOAP3 é o mais adequado para a realização de ensaios clínicos para testagem do tratamento proposto. A pesquisa foi fomentada pela Chamada FAPDF/MS-DECIT/CNPQ/SESDF 01/2016 – Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde, cujo objetivo foi apoiar a execução de projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação que promovam a formação e a melhoria da qualidade da atenção à saúde no Distrito Federal, no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Para saber mais, confira a apresentação final dos resultados da pesquisa. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal

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Pesquisa investiga impactos do alumínio nas plantas do Cerrado

Uma pesquisa realizada pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), estuda árvores nativas do Cerrado para encontrar formas de deixar a flora regional resistente à toxicidade do alumínio. [Olho texto=”“Em solos ácidos, o alumínio, presente em todos os tipos de solo, torna-se iônico em diferentes gradações e, nestas concentrações, é extremamente tóxico para a maioria das plantas e dos seres vivos”” assinatura=”Leila Maria Gomes Barros, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”direita”] Intitulado “Prospecção de genes e biomoléculas em árvore do Cerrado (Sclerolobium paniculatum) tolerante ao alumínio, visando o desenvolvimento de ferramentas para otimizar o cultivo de espécies perenes em solos ácidos”, o estudo tem o objetivo de prospectar genes e metabólitos que poderão ser utilizados como marcadores moleculares ou mesmo transferidos para espécies de interesse agrícola para auxiliar na adaptação aos solos ácidos. De acordo com a coordenadora da pesquisa, Leila Maria Gomes Barros, o trabalho surge da necessidade de correção de acidez e adubação para o cultivo de plantas em solos com pH baixo, como os do Cerrado. “A correção do pH do solo é necessária porque em solos ácidos, o alumínio (Al), que está presente em todos os tipos de solo, torna-se iônico em diferentes gradações (Al +1 , Al +2 e Al +3) e, nestas concentrações, ele é extremamente tóxico para a maioria das plantas e dos seres vivos em geral”, explica a cientista. Os dados obtidos na pesquisa permitirão um avanço na compreensão dos mecanismos de tolerância ao alumínio com potenciais positivos para o cultivo de espécies arbóreas em solos ácidos | Fotos: Arquivo do projeto Impactos no Cerrado Para elevar o pH do solo e, consequentemente, evitar os efeitos prejudiciais da acidez, incorpora-se calcário ao solo por meio de calagem, que é uma etapa do preparo do solo para o cultivo agrícola. Apesar de eficiente e amplamente utilizada, essa técnica provoca danos ambientais durante sua extração, transporte para o campo e incorporação ao solo, além de encarecer a lavoura. Entre os principais efeitos negativos desse procedimento, estão: [Olho texto=”“O que esperamos para o futuro com essa pesquisa é poder transferir essas características de tolerância para espécies de interesse agronômico”” assinatura=”Leila Maria Gomes Barros, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] . Como a adição do calcário é na superfície do solo, as plantas cultivadas nesses solos se tornam mais sensíveis à seca e ao acamamento; . Dano ambiental causado pela extração do calcário, que é um recurso não renovável. Ao ser retirado do solo causa problemas ambientais graves, inerentes a qualquer mineração, como desmatamento, erosão e poluição de cursos d’água; . O maquinário utilizado na extração do calcário e seu transporte para a lavoura libera CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera, contribuindo ainda mais para o efeito estufa. Uma alternativa para evitar o uso do calcário é cultivar plantas tolerantes à toxicidade do alumínio, mas as plantas usadas na alimentação são, na maioria, sensíveis a esse metal. Foram analisadas 31 espécies nativas da região e os resultados mostraram que 77,4% das espécies apresentam o mecanismo de exclusão do alumínio Por outro lado, as plantas nativas do Cerrado apresentam alta tolerância ao alumínio. Portanto, o grande desafio da equipe de pesquisadores é identificar genes e metabólitos presentes nas espécies do Cerrado responsáveis por essa tolerância. “O que esperamos para o futuro com essa pesquisa é poder transferir essas características de tolerância para espécies de interesse agronômico ou utilizar os metabólitos incorporados ao solo para suavizar o efeito prejudicial da toxicidade do alumínio, diminuindo o uso da calagem do solo”, afirma Leila Barros. Metodologia Inicialmente foi demarcada uma área de Cerrado sem registro de atuação humana (Sentido Restrito) e vegetação característica de propriedade da Embrapa Hortaliças, localizada no Distrito Federal. Foram analisadas 31 espécies nativas da região e os resultados mostraram que 77,4% das espécies apresentam o mecanismo de exclusão do alumínio, ou seja, 24 plantas excludentes de alumínio com potencial para fornecer genes e metabólitos envolvidos com a tolerância por exclusão do metal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para essa identificação, a equipe analisou as plantas horas após o cultivo na presença do metal, quando as pontas das raízes são isoladas e delas é extraído o RNA total, tanto das plantas submetidas ao alumínio como das cultivadas na ausência do metal. Neste momento, os RNAs de ambos tratamentos estão sendo analisados por protocolos de bioinformática para identificação dos genes que se expressam apenas na presença do metal. Os estudos de expressão gênica estão sendo finalizados e, paralelamente, estão sendo finalizadas as análises bioquímicas da solução nutritiva utilizada no cultivo, visando detectar compostos orgânicos que foram expelidos pelas plantas na presença de alumínio. Os dados obtidos permitirão um avanço na compreensão dos mecanismos de tolerância ao alumínio com potenciais positivos para o cultivo de espécies arbóreas em solos ácidos. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF

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