Enfermeiros obstetras participam de curso de cuidados ao recém-nascido na sala de parto
Enfermeiros generalistas e obstetras que atuam nos centros obstétricos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participaram, nesta quarta-feira (19), da quarta edição do Curso de Recepção e Cuidados ao Recém-nascido na sala de parto. A palestra ocorreu na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs) e visa reforçar os conhecimentos dos profissionais no atendimento aos bebês conforme preconiza a Nota Técnica sobre Assistência do Enfermeiro ao Recém-Nascido. Os 15 profissionais participantes receberam orientações sobre a organização do cuidado e recepção do recém-nascido, exames físicos e reanimação neonatal. “O curso nos deixa preparados para situações de emergência para que possamos atuar dando o melhor suporte, um reforço no serviço”, apontou a enfermeira obstetra Eryka Alves Rodrigues, que participou da aula prática com exercícios de reanimação. Os profissionais participantes receberam orientações sobre a organização do cuidado e recepção do recém-nascido, exames físicos e reanimação neonatal | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A Referência Técnica Distrital (RTD) em enfermagem obstétrica e instrutora de um dos módulos, Raquel Diógenes, destacou a importância da ação. “A nota técnica traz, por exemplo, quais são os bebês que o enfermeiro assistencial ou obstetra poderá atender. É um curso para reforçar e aprimorar as condutas dos profissionais, que terão ainda mais segurança e habilidade na atuação diária. As vagas para o treinamento foram disponibilizadas para todas as regionais e esperamos que, com as capacitações, os profissionais se qualifiquem ainda mais para essa assistência”, explicou, ressaltando que no mês de março haverá uma nova edição do curso. Cuidado essencial Os enfermeiros desempenham um papel essencial na assistência ao recém-nascido de baixo risco, sendo responsáveis por acolher o bebê logo após o parto, colocá-lo no contato pele a pele, avaliar a vitalidade e identificar precocemente qualquer sinal de alerta. Dessa forma, a capacitação contínua desses profissionais é imprescindível para garantir uma assistência qualificada e segura. No Distrito Federal, os enfermeiros obstetras realizaram, em 2024, 6.196 partos, de acordo com o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Para a gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da SES-DF, Gabrielle Medeiros, a assistência dos profissionais é fundamental para garantir um início de vida seguro, humano e saudável. “O nascimento requer uma equipe qualificada para intervir de forma eficiente e humanizada. O curso contempla a parte teórica e prática sobre reanimação neonatal, identificação de complicações, monitoramento dos sinais vitais e incentivo ao contato pele a pele, além do suporte à amamentação. Além disso, é fundamental que esses profissionais estejam atualizados quanto aos protocolos assistenciais e diretrizes de segurança estabelecidos pelo Ministério da Saúde e organizações internacionais”, acrescentou. Para que os enfermeiros obstetras possam recepcionar os recém-nascidos adotam-se critérios como gestação única; idade gestacional entre 37 e 41 semanas e 6 dias, além de pré-natal com exames sem alterações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Estudantes de enfermagem treinam para elaborar oficinas de promoção à saúde mental
Estudantes da 1ª série do curso de enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) participaram, na terça-feira (3), de um treinamento para a realização de oficinas de promoção à saúde mental. A atividade faz parte do módulo Habilidades Profissionais em Enfermagem (HPE) e tem como objetivo a elaboração de um projeto de intervenção, que será aplicado posteriormente em uma escola da Estrutural, em parceria com o Programa Saúde nas Escolas (PSE). Alunos da 1ª série do curso de enfermagem da Escs passaram por um treinamento para a realização de oficinas de promoção à saúde mental| Foto: Divulgação/ Fepecs A docente Kelly Barbalho, que está à frente da atividade, explica que a interface propicia uma aproximação importante entre ensino e serviço. “O projeto que os alunos vão elaborar busca oferecer estratégias conjuntas para o enfrentamento dos problemas de saúde mental, que são vivenciados na realidade escolar e trazem prejuízos aos adolescentes e suas famílias”, destaca. O treinamento reuniu 15 estudantes e contou com a participação da psicóloga Kátia Caldas, que atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Estrutural. Para a especialista, esse tipo de treinamento é essencial, especialmente para os profissionais que atuam na atenção primária. “Ter esse contato já na graduação é um ganho, pois a UBS é a porta de entrada dos serviços de saúde, e é importante que toda a equipe esteja preparada para atuar”, afirma. Oficina Após o treinamento, os alunos vão colocar em prática o que aprenderam elaborando um projeto e realizando oficinas de promoção à saúde mental com os estudantes do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 da Estrutural. A previsão é que a ação seja realizada no final de setembro. O currículo do curso de enfermagem da Escs tem como premissa básica o deslocamento do eixo de formação centrada na assistência hospitalocêntrica para um processo sintonizado com o Sistema Único de Saúde (SUS), levando em consideração as dimensões sociais, econômicas e culturais da população nas esferas individual, familiar e comunitária. A matriz curricular do curso está organizada de maneira a propiciar a articulação entre teoria e prática, ensino e serviço. A organização dos conteúdos inseridos nos módulos está sustentada na transdisciplinaridade e na interdisciplinaridade e tem como eixos transversais a ética, o processo saúde-doença, a comunicação e o trabalho em equipe. *Com informações da Fepecs
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Curso para primeiros-socorros em ambientes escolares inicia aulas práticas
A primeira aula prática do curso para primeiros-socorros nas escolas foi realizada nessa quinta-feira (9), com alunos que obtiveram avaliação positiva durante as aulas virtuais – um pré-requisito para participar do momento presencial. Com carga horária de 20 horas, sendo 15 online e cinco práticas, o curso teve 336 inscritos, no período de 15 a 19 de abril, quando a Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb) divulgou a nova capacitação. Ainda serão realizadas outras aulas práticas neste mês e em datas futuras, a fim de atender toda a demanda. Aulas práticas são realizadas na Etesb para simular casos de emergência e formas de socorro | Foto: Divulgação/Fepecs O curso, que é gratuito e aberto à comunidade, tem como objetivo evitar possíveis acidentes em ambientes escolares. Como a carga horária é pequena, durante as aulas são apresentadas apenas noções básicas de primeiros-socorros, mas que são capazes de administrar casos de engasgos, fraturas, queimaduras e até convulsões. Apesar das técnicas utilizadas nas aulas práticas, o gerente de cursos da Etesb, Sávio Alves, afirma que “a pessoa que realiza o curso não está capacitada a ser socorrista, mas com certeza está apta a auxiliar em uma emergência escolar”. “A gente torce para que não seja preciso atuar, para que não tenha nenhuma emergência, mas se houver, temos que estar preparados para agir. Acredito que o aprendizado do curso vai aprimorar ainda mais o meu trabalho” Isaque Batista da Silva, brigadista da Fepecs Ao idealizar o curso, os docentes da Etesb pensaram no modelo de Educação a Distância (EaD) para alcançar o máximo de pessoas, tendo em vista a facilidade de assistir às aulas em um intervalo do trabalho ou à noite. Mesmo assim, é necessário se dedicar, prestar atenção aos conceitos e ser habilitado na avaliação final, que possibilita a participação nas aulas práticas, ministradas por uma enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e um fisioterapeuta – ambos docentes da Etesb. As aulas práticas acontecem nas dependências da Etesb, em sala ambientada para a ocasião, com espaço para demonstrar as manobras, apresentar casos de emergências e formas de socorro. “Após participar do curso, a pessoa pode, por exemplo, salvar a vida de uma criança que esteja engasgando na escola”, diz Sávio. Aprimorando a profissão O brigadista da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) Isaque Batista da Silva foi um dos primeiros a se inscrever no curso. Assim que soube da capacitação, surgiu o interesse, pois o ambiente em que trabalha abrange as três escolas que estruturam a Fepecs e conta com muitos estudantes. Segundo ele, “a oportunidade de fazer um curso com profissionais de saúde e de forma gratuita é imperdível”. O profissional também conta que durante sua formação, não teve aulas com “tamanha profundidade de conteúdo, como os que são apresentados nas aulas virtuais”. Profissionais de saúde e de educação e pessoas da comunidade em geral se inscreveram para participar do curso A equipe responsável pela parte pedagógica do curso teve a preocupação de inserir protocolos úteis a todo tipo de situação, desde uma ocorrência mais simples, até um contexto que seja necessário o deslocamento ao hospital. Dessa forma, a pessoa que assiste às aulas está apta a identificar a gravidade do problema e a melhor maneira de agir, levando em conta o tempo para os primeiros socorros. Trabalhando na Fepecs, Isaque já precisou atuar em algumas situações de socorro. Ele lembra que, em um fim de semana, um colega vigilante sofreu um desmaio, e, em outra ocasião, foi necessário estancar o sangramento de um colaborador que cortou a mão. Em situações como essas, os primeiros-socorros são fundamentais, pois evita que haja desdobramento para algo mais grave. “A gente torce para que não seja preciso atuar, para que não tenha nenhuma emergência, mas se houver, temos que estar preparados para agir. Acredito que o aprendizado do curso vai aprimorar ainda mais o meu trabalho”, conclui o brigadista. Certificação As aulas práticas dependem da habilitação na parte teórica, por isso nem todos passam à segunda fase, que garante a certificação. O momento presencial é de livre escolha do cursista, que pode optar pelo período matutino ou vespertino, com carga horária de 5 horas. *Com informações da Fepecs
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Designados preceptores para Programas de Residência Médica
A Secretaria de Saúde (SES-DF) divulgou, nesta segunda-feira (18), a convocação dos candidatos aprovados para exercerem a função de preceptores nos Programas de Residência Médica. A medida, que visa fortalecer o ensino e a formação de novos profissionais da saúde, estabelece critérios e prazos para a atuação dos selecionados. Os nomes foram publicados na Portaria nº 97, do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nº 50. Os candidatos aprovados poderão exercer a atividade de Preceptoria de Ensino dos Programas de Residência Médica de março de 2024 a fevereiro de 2027 | Foto: Divulgação/Fepecs De acordo com o documento, os candidatos aprovados pelo processo seletivo regido pelo Edital Normativo nº 34/2023 poderão exercer a atividade de Preceptoria de Ensino dos Programas de Residência Médica no período de março de 2024 a fevereiro de 2027. Além disso, aqueles classificados fora do número de vagas disponibilizadas constituirão cadastro reserva, podendo ser convocados de acordo com a necessidade institucional e a ordem de classificação. A portaria também estabelece que os selecionados devem encaminhar via SEI, dentro de cinco dias úteis, o Termo de Compromisso com a Residência Médica, disponível no site da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), sob pena de revogação da convocação. Os classificados fora do número de vagas disponibilizadas constituirão cadastro reserva, podendo ser convocados de acordo com a necessidade institucional e a ordem de classificação Outro ponto destacado é que os designados não podem estar em regime de teletrabalho ou afastados do cenário de prática da residência por qualquer tipo de licença, garantindo assim a presença efetiva nos locais de ensino. A atividade de Preceptoria de Residência Médica não é cumulativa ao exercício de função comissionada, de chefia ou de natureza especial. Função O preceptor é o profissional de saúde educador que cuida da saúde da população e também tem o compromisso da formação em saúde. Responsável por ensinar tanto a prática como a teoria aos residentes nos cenários de ensino assistenciais da SES-DF, o preceptor supervisiona os médicos residentes em treinamento nos programas de residência, com o objetivo de formar especialistas para o Sistema Único de Saúde (SUS). A Fepecs e a Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) são as instituições formadoras responsáveis pelos programas de residência, custeados pela SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Laboratórios da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde ganham novas estruturas
A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), da Secretaria de Saúde (SES-DF), ganhou novas instalações. Os laboratórios de pesquisa receberam simuladores de centro cirúrgico e de simulações reais. As paredes, os pisos e o teto de diversos espaços, como biblioteca e sala de estudos, foram reformados, além das redes hidráulica e elétrica. Ao visitar o local, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, elogiou as estruturas e ressaltou a importância de espaços adequados para a realização de pesquisas que possam basear tomadas de decisões na saúde. “Laboratórios como este são fundamentais porque a gestão deve ser feita com dados. Precisamos monitorar o presente e planejar o futuro”, declarou. Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio: ““Laboratórios como este são fundamentais porque a gestão deve ser feita com dados. Precisamos monitorar o presente e planejar o futuro” | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF As análises do laboratório possuem diversas finalidades que beneficiam a população e a comunidade científica da saúde, segundo o coordenador da área de pesquisa da Fepecs, Sérgio Fernandes. “O novo espaço servirá para investigar a eficácia de ações tomadas, simular respostas de organismos e de eficácia de medicamentos, entre outros”, exemplificou. Conhecimento na prática Os laboratórios disponibilizados pela Fepecs aproximam os alunos de experiências reais de um hospital, como o espaço de habilidades cirúrgicas e o de simulação realística. “No primeiro, desenvolvemos habilidades do futuro profissional para desempenhar as funções, dentro do universo e do cenário real de um hospital. Já no segundo, inserimos o estudante em situações com simulações de baixa, média e alta complexidade”, detalhou o professor e coordenador de Anatomia da fundação, Hércules Gomes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Estudantes de enfermagem podem se candidatar a bolsa monitoria
Publicado anualmente, o edital recém-divulgado para bolsas monitoria da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) oferece 20 vagas remuneradas e dez para monitoria voluntária – todas destinadas a estudantes da graduação em enfermagem que estejam cursando a 2ª, 3ª ou 4ª série. O processo seletivo será realizado por meio de prova teórica, e os estudantes classificados podem ser designados para atuar nos programas educacionais de habilidades profissionais em enfermagem ou módulos temáticos, conforme sua disponibilidade na semana padrão e a necessidade de cada programa. Entre as atribuições do monitor, estão o auxílio aos docentes nas atividades didáticas, colaboração aos estudantes nas atividades educacionais, promoção do relacionamento entre estudantes e docentes, visando facilitar o processo de aprendizagem, e o registro da realização das atividades desenvolvidas com o respectivo controle de frequência dos estudantes. O valor da bolsa remunerada é de R$ 240, sendo vedada a acumulação com outro auxílio financeiro, exceto a bolsa permanência. A diretora da Escs, Marta Davi Rocha afirma que o processo para bolsas visa estimular os estudantes de séries mais avançadas a apoiarem os que estão iniciando o curso. Segundo a gestora, esse incentivo também ajuda a descobrir talentos para a docência, “já que, durante a monitoria, eles encontram novas formas de ensinar, cooperando para a construção do conhecimento do outro.” Inscrição e seleção Para se inscrever, o estudante deve estar regularmente matriculado no curso, além de observar os anexos do edital, disponível no site da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). É responsabilidade do candidato preencher e anexar corretamente os documentos exigidos, que não podem ser substituídos após envio. A seleção será constituída de avaliação teórica, de caráter eliminatório e classificatório, onde os estudantes vão se deparar com problemas que contemplem conteúdos relacionados às unidades educacionais da matriz curricular, divididos entre básicos e específicos, correspondentes às séries nas quais se encontram matriculados. O estudante que tiver interesse em vaga de monitoria não remunerada também será submetido à prova teórica, que tem previsão de ser aplicada no dia 15. Sobre a importância das atividades de monitoria, a diretora destaca “o fortalecimento curricular, além da garantia de pontuação para os programas de residência lá na frente.” Cronograma → Inscrições: de 6 a 10 deste mês → Prova teórica: dia 15 → Homologação do resultado final: 25 → Edital de convocação: dia 28 → Início das atividades de monitoria: 1º de abril *Com informações da Fepecs
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Divulgada seleção para preceptoria médica em unidades de saúde
O ano está quase chegando ao fim, mas as chances de novas possibilidades na carreira continuam. Na próxima semana, candidatos à preceptoria médica em unidades de saúde do Distrito Federal já podem começar a se inscrever no processo seletivo da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), que oferta 891 vagas para diversas especialidades em diferentes regiões de saúde. Processo seletivo da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) abre quase 900 vagas para preceptores em unidades de saúde do DF | Foto: Divulgação/Fepecs A atividade de preceptoria foi regulamentada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Lei 6.455/2019, que define o papel do preceptor, além de conferir a este profissional a reserva de quatro horas semanais da sua carga horária para dedicação à tarefa, e o pagamento de uma gratificação pela atividade de preceptoria (GAP). [Olho texto=”Responsável por ensinar tanto a prática como a teoria aos residentes nos cenários de ensino assistenciais da Secretaria de Saúde, o preceptor supervisiona os médicos residentes que estão em treinamento nos programas de residência, com o objetivo de formar especialistas para o SUS” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com duas missões, o preceptor é o profissional de saúde educador, que cuida da saúde da população e também tem o compromisso da formação em saúde. Responsável por ensinar tanto a prática como a teoria aos residentes nos cenários de ensino assistenciais da Secretaria de Saúde (SES), o preceptor supervisiona os médicos residentes que estão em treinamento nos programas de residência, com o objetivo de formar especialistas para o Sistema Único de Saúde (SUS). A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e a Escs são as instituições formadoras responsáveis pelos programas de residência, custeados pela SES. Atualmente, cerca de 2 mil residentes estão nos programas, sendo 1.200 deles médicos residentes. A coordenadora dos cursos de pós-graduação lato sensu e extensão da Escs, Vanessa Dalva Guimarães Campos afirma que “o papel do preceptor é essencial para a formação de recursos humanos para o SUS”. De acordo com a coordenadora, hoje há 12 comissões de Residência Médica (Coreme), com atuação em diversos hospitais do DF. “Também temos a residência em rede, em que os residentes realizam a sua formação em um itinerário de aprendizado que inclui hospitais e a atenção primária à saúde”. Sobre a atividade de preceptoria, ela ressalta que a duração é de três anos. “Estamos fazendo esse processo para selecionar os preceptores que vão acompanhar os residentes no próximo triênio”. Inscrição e etapas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Candidatos à atividade de preceptoria devem observar as regras e exigências do edital para se inscrever. As vagas são destinadas aos servidores efetivos da SES que estejam em exercício assistencial, preferencialmente com carga horária de 40h. Além disso, para concorrer às vagas, o servidor interessado deve estar lotado em uma unidade que seja cenário de prática do programa de residência médica. As vagas disponíveis podem ser consultadas no Anexo I do Edital. No ato de inscrição, o servidor deve preencher corretamente as informações solicitadas e anexar documentos obrigatórios como certificado de residência médica; classificação funcional atualizada; escala mensal de serviço oficial da unidade; formulário de pontuação, dentre outros. Após ter sua inscrição confirmada, o candidato é submetido à prova de títulos, de caráter classificatório e eliminatório, de acordo com pontos somados a partir do formulário de pontuação, que consta no Anexo II do Edital. Lá, o servidor pode comprovar sua experiência, seu conhecimento e demais fatores que influenciem em sua nota e classificação. Cronograma As inscrições começam na próxima quarta-feira (27) e seguem abertas até o dia 21 de janeiro de 2024. A data provável para homologação do resultado final é 12 de fevereiro de 2024. Já a designação para o exercício da atividade de preceptoria está prevista para 29 de fevereiro. A duração da atividade é de três anos, com previsão de vigência até 28 de fevereiro de 2027. O DF é uma das poucas entidades da Federação a reconhecer o trabalho do preceptor, e inclusive, remunerar como forma de incentivo. *Com informações da Fepecs
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Cepoteca reforça controle de qualidade nos testes que identificam bactérias
?As superbactérias, ou bactérias resistentes a múltiplos antibióticos, representam um grande problema de saúde global. Diante disso, o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) criou uma cepoteca, ou seja, um local onde possam ser mantidas as cepas-padrão desse tipo de microrganismos. Médica patologista do Lacen realiza técnica laboratorial em que pequenas quantidades de células são transferidas para meio de cultura adequado | Fotos: Isabela Graton/Agência Saúde-DF ?Trata-se de um projeto de pesquisa cujo objetivo é viabilizar a implementação do controle de qualidade interno de antibiogramas para auxiliar na validação da metodologia utilizada, garantindo a melhoria da qualidade para auxiliar na escolha dos antibióticos pelos médicos. O projeto foi desenvolvido por uma equipe de servidores da Gerência de Suporte Laboratorial do Lacen em 2022 e passou a ser implementado no início deste ano. ?Para criar o novo espaço, o laboratório central investiu na aquisição de novos equipamentos e insumos, como freezers e um sistema de refrigeração para o ambiente, além das cepas-padrão das bactérias. O projeto é financiado pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs). ?O Lacen já possui equipamentos de última geração e experiência com a utilização de cepas de referência no controle de qualidade dos produtos fabricados pela Gerência de Suporte Laboratorial. “Contudo, na incansável busca de melhorias aos trabalhos ofertados à população do Distrito Federal, continuamos investindo na qualidade de seu parque analítico, realizando novas aquisições”, pontua a diretora do laboratório, Grasiela Araújo da Silva. ?Metodologia única Para compor a cepoteca, o Lacen adquiriu cepas-padrão de diversas bactérias Um diagnóstico laboratorial efetivo se baseia, entre outros pontos, na identificação precisa de uma bactéria e, principalmente, na realização do Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA), também conhecido como antibiograma. Portanto, é preciso rigor ao fazer o TSA e padronizar os métodos executados. ?Para que todos os procedimentos relacionados ao TSA sejam executados e interpretados corretamente, deve existir, na rotina do laboratório de microbiologia, um controle de qualidade do teste que envolva cepas-padrão de procedência reconhecida. Segundo o gerente de Suporte Laboratorial do Lacen, Heverson Soares de Brito, a cepoteca serve justamente para centralizar a manutenção de cepas-padrão viáveis. “A ideia é distribuir a metodologia resultante do projeto a outros laboratórios da rede pública. O intuito é que esse controle empregado no TSA ocorra semanalmente em cada unidade”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao permitir essa distribuição, o projeto contribui para garantir a confiabilidade de resultados mais assertivos na rede e a prescrição de medicamentos mais adequados. ?O que são as superbactérias? Superbactérias são micro-organismos bacterianos que desenvolveram a capacidade de resistir aos efeitos dos antibióticos tradicionais. Isso ocorre devido à sua exposição repetida e inadequada a esses medicamentos, permitindo que elas evoluam e desenvolvam mecanismos de resistência. A relutância aos antibióticos é uma preocupação séria na área da saúde, uma vez que torna as infecções bacterianas mais difíceis de tratar e pode levar a complicações graves ou, em casos mais extremos, a óbito. As superbactérias podem ser resistentes a um ou a vários tipos de antibióticos, o que limita as opções de tratamento disponíveis. ?Para combater o problema das superbactérias, é essencial adotar práticas de uso responsável de antibióticos, desenvolver novos medicamentos e terapias alternativas, bem como melhorar a higiene e a vigilância para evitar a disseminação de micro-organismos resistentes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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