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Fundo Constitucional do DF

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GDF propõe novo reajuste às forças de segurança do DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai enviar, na próxima segunda-feira (17), a proposta de reajuste das forças de segurança do Distrito Federal. A medida contempla as polícias civil e militar e o Corpo de Bombeiros Militar. O impacto financeiro com a proposta é de R$ 2,3 bilhões, a ser custeado pelo Fundo Constitucional. “Na segunda-feira (17), faremos o anúncio do encaminhamento do aumento das forças de segurança. Nós vamos estar com os sindicatos e com os parlamentares da área de segurança para anunciar o encaminhamento desse ofício solicitando o aumento das forças de segurança”, disse Ibaneis Rocha durante agenda nesta sexta-feira (14), na Asa Sul. O impacto com a proposta de reajuste das forças de segurança é de R$ 2,3 bilhões | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Responsável pela elaboração da proposta, o secretário de Economia, Ney Ferraz, afirmou que o reajuste é uma valorização justa aos profissionais dessas categorias. “Estamos na capital do Brasil e temos orgulho do trabalho dos profissionais que temos nas nossas forças de segurança. O aumento é um reconhecimento do governador Ibaneis a esses policiais e bombeiros militares”, argumenta Ney Ferraz. Previsto na Constituição Federal de 1988, o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) é um mecanismo financeiro para arcar com áreas essenciais para o funcionamento da capital. Os recursos são usados para custear a organização e a manutenção da Polícia Civil, da Polícia Penal, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, bem como assistência financeira para execução de serviços públicos de saúde e educação. “Como a origem é o Fundo, será necessário encaminhar para o governo federal e depois para o Congresso. Mas, estamos muito confiantes que o presidente Lula vai referendar o reconhecimento do governador Ibaneis a essas categorias”, completa Ney Ferraz.

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Policiais penais serão integrados ao Fundo Constitucional

O pedido dos cerca de 1,8 mil policiais penais de ingressarem no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) será atendido. O governador Ibaneis Rocha enviou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira (23), duas minutas de textos legislativos. O primeiro trata da organização da carreira, e o segundo repassa à União a competência para manter financeiramente os vencimentos dos policiais penais.  Policiais lotados em instituições penais, conforme pedido encaminhado pelo governador Ibaneis Rocha ao governo federal, poderão ser remunerados pelo FCDF, como já ocorre com as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do DF | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Encaminhamos um pedido para o governo federal no sentido da reestruturação da carreira dos policiais penais, que eles passem a ser remunerados pelo Fundo Constitucional, e também do aumento de 18% que anunciamos para os servidores públicos do DF”, declarou o governador Ibaneis Rocha em reunião com parlamentares e secretários de governo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Fundo Constitucional é utilizado atualmente para custear a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), bem como a  assistência financeira para execução de serviços públicos de saúde e educação. Na prática, os policiais penais passariam a integrar as forças de segurança pública do DF e, portanto, seriam remunerados pelo Fundo Constitucional. Para 2023, o orçamento do Fundo é de R$ 22,9 bilhões.  O secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz, ressalta que, com essa medida, o GDF contempla uma velha demanda encaminhada pelos policiais. “Era um pedido antigo deles, que acreditam ser melhor para toda a categoria”, afirma.  * Com informações da Seplad  

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Contas de 2021 do GDF são aprovadas por unanimidade

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) apreciou, na tarde desta terça-feira (22), as contas do Governo do Distrito Federal (GDF) referentes a 2021. O Relatório Analítico e Parecer Prévio (Rapp) foi apresentado no Plenário da Corte pelo presidente, conselheiro Paulo Tadeu, e teve o conselheiro Márcio Michel Alves como relator. O vice-governador Paco Britto (E), representando o governador Ibaneis Rocha, acompanhou a leitura do parecer | Foto: Vinicius de Melo/ Agência Brasília O parecer indicou que o governo cumpriu os dispositivos de natureza constitucional e legal, como é o caso das metas e investimentos em saúde e educação. Por unanimidade, o documento foi aprovado e será encaminhado para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para o julgamento das contas. O vice-governador Paco Britto acompanhou a leitura do relatório. Também esteve presente o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz, que acompanhou todo o julgamento. [Olho texto=”“Apesar do período crítico em razão da pandemia, o que se observou foi um crescimento da receita corrente líquida, o que consequentemente permitiu ao Poder Executivo e ao Poder Legislativo não ultrapassar o limite legal dessas despesas”” assinatura=”Marcus Vinícius Pinheiro, procurador-geral do Ministério Público junto ao TCDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o ano de 2021, a Lei Orçamentária do DF e o Fundo Constitucional do DF (FCDF) previram, inicialmente, R$ 44,2 bilhões em receitas. Mas, no decorrer do ano, a arrecadação foi maior e o DF fechou o ano passado com R$ 47 bilhões em arrecadação – ou seja, R$ 2,8 bilhões a mais que a previsão inicial. Somente no ano passado, o GDF deixou de arrecadar R$ 3 bilhões em renúncia de receitas. Mesmo tendo sido um ano prejudicado pela pandemia, houve aumento de arrecadação de tributos de todas as origens, sendo o ICMS o responsável pelo maior recolhimento: R$ 9,9 bilhões do total. A despesa inicial, fixada em R$ 44,2 bilhões, também teve ampliação de autorização de gastos para R$ 51,8 bilhões. Contudo, o DF gastou menos: R$ 45,7 bilhões, com um resultado superavitário de R$ 1,3 bilhão ao fim do exercício do ano. Do valor executado, R$ 29,5 bilhões vieram do orçamento fiscal e da seguridade social. Outros R$ 15,9 bilhões vieram do FCDF e R$ 363,4 milhões, do orçamento de investimentos. Dos recursos do FCDF, a maior parte foi investida em segurança pública (R$ 8,4 bilhões), depois em saúde (R$ 4,3 bilhões) e os outros R$ 3,2 bilhões foram investidos na educação. Das despesas cobertas pelo fundo, se destacam o custeio de pessoal. Em 2021, já somadas as três áreas cobertas pelo FCDF, os gastos com pessoal e encargos sociais somaram R$ 28 bilhões, mostrando aumento de 3,4% em relação ao exercício anterior. O secretário Ney Ferraz afirmou que todas as medidas serão tomadas para que haja uma evolução no trabalho em 2022 | Foto: Gabrielli Oliveira/ Seplad Compete ao TCDF apreciar, anualmente, as contas do governo por meio do Rapp. O relatório é o retrato da situação financeira do DF de um determinado ano e, por meio dele, a Corte analisa o orçamento, os planos e programas definidos pelo GDF para o período. Além disso, analisa níveis de endividamento; se foram atendidos patamares mínimos de gastos em saúde e educação; bem como limite máximo de despesas com pessoal. O Rapp mostrou, ainda, que em 2021, houve investimento do governo em educação, saúde, cultura, pesquisa e promoção dos direitos da criança e do adolescente. No ano passado, as aplicações de recursos em manutenção e desenvolvimento do ensino somaram R$ 5,4 bilhões, acima do definido pela legislação. A aplicação em saúde também superou os limites constitucionais e alcançou a quantia de R$ 3,3 bilhões em 2021. Na área da cultura, também foram considerados os limites mínimos de aplicação na área. Ressalvas O Rapp aprovado pelos conselheiros do TCDF apresentou algumas ressalvas referentes ao número maior de cargos comissionados na administração direta e indireta dos poderes do DF, além de cobranças do órgão em relação aos investimentos em pesquisa e na execução do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, que não alcançaram índices satisfatórios em 2021. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o procurador-geral do Ministério Público junto ao TCDF (MPjTCDF), Marcus Vinícius Pinheiro Lima, a identificação de pontos positivos e negativos nas contas permite aos poderes Executivo e Legislativo melhorarem ainda mais a gestão. Entre outros pontos, Marcus Vinícius ratificou o cumprimento das despesas com pessoal. “Apesar do período crítico em razão da pandemia, o que se observou foi um crescimento da receita corrente líquida, o que consequentemente permitiu ao Poder Executivo e ao Poder Legislativo não ultrapassar o limite legal dessas despesas”, disse. O conselheiro Inácio Magalhães Filho, aproveitando a presença secretário Ney Ferraz, salientou acreditar que o titular da Secretaria de Planejamento vai tratar com excelência as questões apontadas no relatório. Em relação ao preenchimento da meta dos cargos comissionados de acordo com os limites estabelecidos na legislação, o secretário Ney Ferraz ressaltou que os diversos concursos públicos em execução e previstos são uma prioridade do governador Ibaneis Rocha. Com isso, ele acredita que o GDF terá condições de melhorar o cumprimento desse quesito. “O governo está preparando vários concursos que tendem a resolver isso, especialmente, nas administrações regionais, onde os servidores vão atender a sociedade na ponta, nas necessidades mais prementes”, disse. O secretário também destacou que, neste ano de 2022, “iremos tomar todas as medidas necessárias para que não ocorra novamente o que ocorreu em 2021, para que, no próximo ano, possamos estar sentados aqui novamente e ver que ocorreu uma evolução, na esperança que, na sua totalidade, o trabalho está sendo bem-desenvolvido”, concluiu. O parecer do relator Márcio Michel foi acolhido pelos conselheiros Renato Rainha, Inácio Magalhães e Manoel de Andrade. O conselheiro André Clemente se declarou suspeito e não votou. *Com informações da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do DF

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Orçamento para ano de 2022 é sancionado

O governador em exercício, Paco Britto, sancionou, em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de sexta-feira (7), a lei nº 7.061, que estima a receita e fixa a despesa do Governo do Distrito Federal para o exercício financeiro de 2022. A Lei Orçamentária Anual (LOA) prevê um total de R$ 48,543 bilhões, dos quais R$ 32,261 bilhões são de receitas próprias e R$ 16,281 bilhões oriundos do repasse do Fundo Constitucional (FCDF), utilizado para custear segurança pública, saúde e educação. [Olho texto=”Receita tributária deste ano cresceu 15,88% em relação ao exercício de 2021″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os valores do orçamento deste ano são 9,8% maiores do que os de 2021, quando o GDF teve à disposição R$ 44,18 bilhões. A receita própria para este ano foi discriminada da seguinte forma: esfera fiscal com R$ 20,63 bilhões, seguridade social com R$ 10,39 bilhões e investimento das empresas estatais com R$ 1,23 bilhão. O orçamento de 2022 foi aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) em 14 de dezembro do ano passado. Para o exercício deste ano, a receita do Distrito Federal relativa às esferas fiscal e de seguridade social será de R$ 31,023 bilhões, 15,11% maior do que no ano passado. A receita tributária, equivalente a R$ 19,267 bilhões, corresponde a cerca de 62,1% desse valor, com um salto de 15,88% em relação ao exercício de 2021. Mais investimentos No que concerne às despesas previstas para 2022, segundo a peça orçamentária distrital, ressalta-se o aumento de 43,49% nos investimentos do GDF em relação ao ano passado. Em 2021, foi R$ 1,421 bilhão reservado para investimentos, enquanto o montante para este ano alcançou expressivos R$ 2,040 bilhões. O resultado foi possível por vários fatores, entre esses o conjunto de medidas tomadas pelo GDF, muitas delas viabilizadas pela Secretaria de Economia (Seec) desde 2019 e, especialmente, durante a pandemia de covid-19. [Olho texto=”Segurança Pública, Educação e Saúde são as áreas prioritárias beneficiadas pelo Fundo Constitucional do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Graças a ações para aliviar o caixa de empresas e ao fortalecimento de um ambiente econômico seguro e competitivo, o DF conseguiu manter a economia aquecida, aumentando a arrecadação sem aumentar ou criar novos impostos desde 2019. Foram medidas como o Refis 2020 e os programas Pró-Economia I e II, além de isenções, remissões e anistias tributárias para diversos setores estratégicos da economia distrital. Em relação ao Fundo Constitucional do DF, os R$ 16,281 bilhões são distribuídos em três áreas prioritárias do governo. A Segurança Pública receberá R$ 8,65 bilhões, a Educação ficará com R$ 3,27 bilhões e a Saúde será contemplada com R$ 4,35 bilhões. Terceira parcela [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O impulso no Orçamento para 2022 permitiu ao GDF honrar com o compromisso do governador Ibaneis Rocha de pagar a terceira parcela do reajuste dos salários dos servidores. A partir de abril, serão contempladas 31 das 43 carreiras do funcionalismo público. O impacto total da medida, que era uma reivindicação antiga dos servidores, é de cerca de R$ 1 bilhão ao ano. No Orçamento também estão previstos investimentos com novos servidores, como forma de melhorar ainda mais a prestação de serviços à população do DF. O alvo são áreas estratégicas do governo e também setores da administração pública com déficit de servidores por conta de exonerações e aposentadorias. *Com informações da Secretaria de Economia

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Novo batalhão da PMDF em Planaltina saindo do papel

O espaço fica no Setor Norte, Área Especial 13, próximo ao cemitério. O objetivo é construir um ambiente seguro para até 300 policiais. A empresa terá até 540 dias para concluir a obra | Foto: Divulgação: Carlos André A nova sede do Batalhão da Polícia Militar em Planaltina (14º BPM) logo vai se tornar realidade. Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal a abertura de licitação para a construção do quartel, que será erguido ao lado da antiga sede. A obra custará R$ 7,1 milhões, com recursos provenientes do Fundo Constitucional do DF. O espaço fica no Setor Norte, Área Especial 13, próximo ao cemitério da cidade. O objetivo é construir um ambiente confortável e seguro para abrigar até 300 policiais, que cuidam da segurança de cerca de 200 mil moradores. A empresa vencedora terá até 540 dias para concluir a obra. [Numeralha titulo_grande=”2 mil metros” texto=”quadrados terá a área construída da sede” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto arquitetônico é da própria PMDF e a nova construção seguirá os padrões dos batalhões da capital, com três edificações, uma guarita, um bloco administrativo e garagem, entre outras urbanizações e infraestruturas necessárias. A sede terá quase 2 mil metros quadrados de área construída. “Vamos contar agora com um espaço moderno e muito mais amplo”, explica o chefe do Departamento de Logística e Finanças da corporação, coronel Stéfano Lobão. “O batalhão, atualmente, tem instalações muito velhas e o espaço não atende mais as necessidades dos policiais. O local existe há mais de 35 anos”, emenda o militar. Comunidade Além das atividades policiais, a área do 14º BPM há anos é usada em projetos sociais do batalhão, que envolvem a prática de esportes. A iniciativa chamada Nossa Casa – Prevenir para não delinquir conta com aulas de futebol, artes marciais e ginástica, entre outras modalidades. Atividades que foram suspensas pela pandemia, mas que devem ser retomadas. Segundo o administrador regional de Planaltina, Antônio Pimentel, o local é uma referência na região. “O batalhão é frequentado e muito querido pela população”, frisa. “E os policiais lotados por lá precisam de um lugar com mais infraestrutura e mais conforto para o trabalho. O prédio passa por problemas estruturais e estava muito carente de melhorias”, ressalta o administrador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Lotado na unidade há 22 anos e membro da equipe de gerenciamento de projetos, o sargento Sandro Elias relata que a obra ‘é digna de ser comemorada”. Desde 2008, ele revela que já se discute a modernização do batalhão. “Vínhamos trabalhando com dificuldades e eventuais quedas de energia. Até pra trazer uma autoridade, uma visita aqui, era complicado. Precisávamos dessa melhoria o quanto antes”, finaliza ele.

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LDO prevê R$ 856 milhões para obras e novos investimentos

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021 sancionada pelo governador Ibaneis Rocha foi publicada na edição desta sexta-feira (4) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O texto havia sido aprovado pela Câmara Legislativa no final de junho, com 164 emendas. A proposta prevê um orçamento de R$ 42,6 bilhões para o próximo ano, somadas todas as receitas, incluindo Fundo Constitucional do DF. [Numeralha titulo_grande=”R$ 42,6 bilhões” texto=”Orçamento previsto para o próximo ano, abrangendo todas as receitas, inclusive o Fundo Constitucional do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] A LDO orienta a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), que será enviada pelo governo ao Legislativo ainda em setembro. A receita prevista, no entanto, pode sofrer alterações no Ploa, devido ao cenário econômico causado pela pandemia de coronavírus. “A LDO tem um papel fundamental na gestão da política fiscal ao estabelecer metas fiscais anuais a serem atingidas em cada exercício financeiro e avaliar riscos fiscais a que as contas públicas estão submetidas”, explica o secretário de Economia, André Clemente. Cenário atípico A previsão é que não haja aumento de receita para o próximo ano, mas aumento de despesas obrigatórias. No atual cenário de frustração de arrecadação provocada pela retração econômica, o texto da LDO foi cauteloso. A proposta foi encaminhada ao Legislativo, em maio, com reestimativa de receitas tributárias para 2020 – de R$ 17,4 bilhões para R$ 15,7 bilhões. A estimativa na LDO é de R$ 856 milhões para obras e novos investimentos. O gasto com pessoal será de R$ 15,1 bilhões, somente com recursos do Tesouro local. Incluindo as verbas do Fundo Constitucional, o montante chega a R$ 22,6 bilhões. A manutenção da máquina pública está orçada ao total de R$ 8,4 bilhões.  Participação popular A LDO foi elaborada com a participação da população, por meio de audiências on-line. As pessoas enviaram sugestões ao GDF sobre equipamentos públicos, obras e saúde, entre outros temas. Segundo o secretário André Clemente, a equipe econômica optou por uma política de manutenção dos investimentos como forma de garantir emprego e renda à população. O Ploa detalhará a previsão de recursos que o governo vai arrecadar no ano e fixará as despesas públicas. O texto será enviado à Câmara Legislativa neste mês e tem de ser aprovado pelos deputados distritais até a última sessão legislativa do ano. * Com informações da Secretaria de Economia

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Lei de Diretrizes Orçamentárias: cautela para 2021

Foto: Divulgação A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprecia, nesta terça-feira (30), o Projeto de Lei 1.194/2020, que dispõe sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício financeiro de 2021. Em contexto de frustração de arrecadação provocada pela retração econômica decorrente da pandemia de coronavírus, a proposição que orienta a elaboração, organização e execução do orçamento é cautelosa e visa prudência. A proposta foi encaminhada ao Legislativo em maio, com orçamento projetado em R$ 42,6 bilhões, somadas as receitas próprias e o Fundo Constitucional do DF (R$ 16,5 bilhões). Àquela altura, ainda não se sabia o impacto da doença na economia distrital, o que levou à reestimativa de receitas para 2020 – de R$ 17,4 bilhões para R$ 15,7 bilhões. Na prática, a previsão é de crescimento zero de receita, mas aumento de despesas obrigatórias. Chefe da Unidade de Monitoramento e Processo Orçamentário da Secretaria de Economia, Diego Jacques explica que a base do projeto foi feita com dados de março, quando a pandemia chegava ao DF. “Fizemos projeção inicial com base em perspectiva na tendência que se observava do exercício”, conta. “Historicamente, temos crescimento de receita, mas em termos econômicos, com os efeitos da pandemia, é como se 2020 não tivesse existido”. Cenário peculiar O cenário, pontua ele, é inédito e cheio de peculiaridades. Na Saúde, por exemplo, há grande aumento de gastos, mas o setor, possivelmente, voltará à normalidade em 2021. Com orçamento limitado, é preciso tirar de um lado para alcançar outro. “Temos despesas novas voltadas totalmente para este exercício – talvez o próximo ano seja mais parecido com 2019”, observa Jacques. A perspectiva é não ter aumento de receitas. Mesmo em cenário sem inflação, há crescimento da demanda de serviços públicos, como escolas e hospitais, e da folha –  aqui, dentro das limitações dispostas na Lei Complementar 173 da União, que trava novas nomeações. “Nesse momento de crise é que o Estado tem que gastar mais”, analisa Jacques. “Mesmo com arrecadação menor, tem que impulsionar setores mais afetados, com oferta de auxílios, por exemplo”. Metas e prioridades A parte textual da LDO autoriza priorização da alocação dos recursos no Executivo com base tanto na continuidade das ações e despesas de atendimento à população, continuadas e obrigatórias, quanto na de projetos novos. O texto estipula as metas e as prioridades da administração pública para o exercício financeiro do ano seguinte. Este projeto é o elo entre os programas e as estratégias do Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Para o subsecretário de Orçamento, Thiago Conde, o panorama será mais claro na construção da LOA, que terá projeto encaminhado em setembro. “A situação vai exigir do setor público uma gestão de recursos com jogo de cintura e condução de repactuações, para que não acabe incidindo em resultado fiscal muito prejudicial para o DF”, afirma o subsecretário. “É essencial ter estratégia de mais cautela para não incorrermos em prejuízo muito grande para as contas públicas”.   [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]  

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DF mantém os atuais 10% do repasse no FCO

Com o voto de minerva (contra o DF) do presidente do Condel, ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, foi definido nesta segunda-feira (2), durante a 13ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco), que o Distrito Federal manterá os 10% do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), em 2020. Havia uma expectativa de que o DF poderia ter aumentado para 13%. Canuto sinalizou, durante todo o processo que ficaria a favor do DF, mas no momento do seu voto manifestou-se contra, causando estranheza ao vice-governador Paco Britto – que representou o GDF no encontro. O vice-governador Paco Britto lembrou que na última gestão o GDF não estava presente para defender seus interesses. “Até 2018, o Distrito Federal tinha 19% do Fundo. Mas por muitos anos o GDF ficou sem defesa. O resultado é que perdemos muito dinheiro”, afirmou. Por causa da omissão de gestões anteriores, o DF chegou a receber menos de 10% do total do fundo. “Não queremos tirar nada de estado nenhum. Mas exigimos a devolução do que foi aplicado em anos anteriores. Queremos voltar a receber o que tínhamos direito anteriormente”, ponderou Paco. [Olho texto=”Não queremos tirar nada de estado nenhum. Mas exigimos a devolução do que foi aplicado em anos anteriores. Queremos voltar a receber o que tínhamos direito anteriormente” assinatura=”Paco Britto, vice-governador do DF ” esquerda_direita_centro=”direita “] Contrário à proposta, o governador do Goiás, Ronaldo Caiado, afirmou que vive “uma realidade dramática” e que o estado goiano não tem capacidade de investir, sem o repasse do Fundo. Assim como ele, o representante do estado do Mato Grosso também votou contra a proposta. Na mesma reunião deliberativa, foram definidas também as propostas do Grupo de Trabalho de revisão da programação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste; a programação FCO para o exercício de 2020; o calendário de reuniões do Condel/Sudeco em 2020; os critérios para a seleção dos projetos de investimentos e as prioridades para a aplicação dos recursos do FDCO, no exercício de 2020, entre outros. Para a próxima reunião, a pedido do vice-governador Paco Britto, foi acrescentada à pauta a paridade nas representações de trabalho com outro representante do DF, com representatividade no setor produtivo. Participaram do encontro o secretário-executivo do Condel e superintendente do Desenvolvimento do Centro-Oeste, Nélson Vieira; o vice-governador do Mato Grosso, Otaviano Olavo Pivetta; o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, membros do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste; secretários-executivos federais; representantes de associações de prefeitos; diretores e assessores de federações dos estados do Centro-Oeste e outros convidados.

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