Projeto resgata a cultura das cirandas em escolas públicas do Distrito Federal
Estudantes de escolas públicas do Distrito Federal estão redescobrindo cantigas de roda, poesias e brincadeiras que marcaram gerações por meio do projeto “Cirandando, Brincando e Encantando”. A iniciativa, realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), do Governo do Distrito Federal (GDF), promoverá, ao longo dos próximos seis meses, 12 apresentações interativas em centros de ensino do Guará, Cruzeiro e Núcleo Bandeirante. Atividades têm como foco o fortalecimento da convivência escolar por meio de brincadeiras populares | Foto: Divulgação Voltado a turmas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, o projeto deve beneficiar mais de 600 crianças, com atividades como rodas de cantigas, adivinhas, versos, poesias e jogos coletivos. Segundo a idealizadora, a professora aposentada Mônica Fernandes, a ideia é fortalecer a convivência escolar e valorizar as brincadeiras populares brasileiras. “O mais importante é manter vivo esse brincar coletivo, o olho no olho, o movimento, a escuta. Muitas crianças hoje não conhecem essas brincadeiras porque nunca viveram isso. E a gente só gosta do que conhece”, afirma. Vivências musicais e acessibilidade As apresentações têm a trilha sonora conduzida pelo percussionista Mestre Célio Zidorio (Celin Du Batuk), que também convida os alunos a experimentar tambores e ritmos da cultura popular brasileira. A proposta é criar uma vivência musical sensorial, lúdica e divertida. A acessibilidade também está presente no projeto. Todas as apresentações contam com intérprete de Libras e audiodescrição, além de cartilhas em formato de jogo da memória distribuídas aos estudantes — inclusive em versão em Braille.
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Inclusão em cena: Curso de Libras no teatro capacita intérpretes para atuação artística
No Teatro dos Ventos, em Águas Claras, a comunicação ganhou novos significados: intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) se reuniram para participar do curso Libras no Teatro, apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Com o objetivo de expandir as habilidades dos tradutores e de transformar a experiência artística em algo acessível para todos, 40 pessoas participam da capacitação de forma totalmente gratuita. A oficineira Jhafiny Lima (centro) veio de São Paulo para ministrar as aulas: “Minha missão é trazer a expressão artística para a atuação deles, no teatro, no canto ou na dança” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Gessilma Dias, de 50 anos, veio de Goiânia e é uma das alunas do curso. Tradutora e intérprete de Libras com 25 anos de carreira, ela vê na capacitação uma chance para aprimorar sua atuação no cenário cultural. “Eu já tenho experiência na área artística, mas ainda pecamos na formação específica. Precisamos garantir esse espaço para os surdos, porque eles têm direito de estar em qualquer lugar, e cabe a nós assegurar esse direito a eles”, pontua. “A comunicação abrangente expande o alcance da cultura. É essencial que o intérprete domine a expressão facial e corporal para transmitir emoções como tristeza, alegria e humor”, diz Amanda de Oliveira A proposta do curso é inovadora: não ensinar a língua de sinais, mas capacitar intérpretes já fluentes a atuarem no contexto das artes cênicas, envolvendo teatro, música e dança. A oficineira Jhafiny Lima, que veio de São Paulo para ministrar as aulas, explica que o foco é o intérprete incorporar as emoções levadas pelo ator ou artista. “O perfil dos alunos é variado, mas muitos nunca tiveram contato com o palco. Minha missão é trazer a expressão artística para a atuação deles, no teatro, no canto ou na dança”, diz. A aluna e intérprete surda multicultural Amanda de Oliveira, 30, reforça a importância da formação para ampliar a acessibilidade cultural. “A arte em Libras é expansiva. Surdos e ouvintes unidos criam oportunidades incríveis. A comunicação abrangente expande o alcance da cultura. É essencial que o intérprete domine a expressão facial e corporal para transmitir emoções como tristeza, alegria e humor. Isso é o que nos conecta”, afirma. Impacto na qualificação cultural O curso Libras no Teatro teve início nesta segunda-feira (6) com 40 vagas divididas em turmas nos turnos da manhã e da noite. Totalmente gratuito, ele é viabilizado pelo FAC, com um investimento de R$ 70 mil, que cobre desde o aluguel do espaço até os honorários dos professores e oficineiros surdos. A produtora cultural e responsável pelo projeto, Hosana Seiffert, lembra que o financiamento é importante para viabilizar iniciativas como essa. “Seria inviável realizar um curso gratuito com essa dinâmica sem o apoio do FAC. Essa parceria é essencial para garantir oportunidades e fomentar a inclusão cultural”, ressalta. A capacitação ocorre nas próximas duas semanas, totalizando 40 horas/aula. A formação visa não apenas a elevar o nível técnico dos intérpretes, mas também a fortalecer a presença da comunidade surda nos espaços culturais do Distrito Federal.
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Com recursos do FAC, festival Divas do Samba anima Clube do Choro neste sábado (7)
Música popular cantada por mulheres de todo o Brasil. O festival Divas do Samba começou na sexta-feira (6) e segue animando o público neste sábado (7), a partir das 19h, no Clube do Choro de Brasília. A iniciativa, que completa dez anos de história neste ano e está na quarta edição, conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). A entrada é gratuita mediante 1 kg de alimento não perecível. Programação deste sábado (7) do Festival Divas do Samba, no Clube do Choro, terá apresentações de Karynna Spinelli, Fernanda Jacob e Gija Barbieri | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Foram selecionados nomes locais e nacionais, que são referência no gênero musical. O primeiro dia de festa recebeu Clécia Queiroz, Karla Sangaleti e Mirian Marques. Já neste sábado será a vez de Karynna Spinelli, Fernanda Jacob e Gija Barbieri ocuparem o tablado. Antes das apresentações deste sábado, haverá um bate-papo sobre as culturas tradicionais e o protagonismo feminino no samba, a partir das 10h, na Praça dos Orixás, seguido por uma oficina de Samba de Roda, conduzida pelo Coletivo das Yás do DF e Entorno e pelo grupo Sambadeiras de Bimba. O samba de roda foi o principal ritmo apresentado pela cantora Clécia Queiroz, que estreou no Clube do Choro. “É um espaço muito conhecido no país inteiro e é uma alegria e uma honra estar aqui, especificamente em um festival de mulheres. É uma alegria trazer o samba da Bahia para cá”, disse. “As mulheres sempre estiveram muito presentes no samba, embora tenham sido invisibilizadas por muito tempo. São elas que organizam as festas de samba lá na Bahia e ter um evento de mulheres à frente de tudo é de uma importância enorme.” A cantora Karla Sangaleti destaca a importância do FAC-DF: “É fundamental. Sem ele, não daria para trabalhar, já que as coisas são muito dispendiosas” Para a cantora Karla Sangaleti, a oportunidade demonstrou a força brasiliense em cultuar o samba. “Temos que nos fortalecer e mostrar para Brasília e para o Brasil que as mulheres fazem música, e fazem bem, tocam muito bem”, frisou ela, que já participou de outras iniciativas financiadas pelo FAC. “É fundamental. Sem ele, não daria para trabalhar, já que as coisas são muito dispendiosas.” Incentivo A equipe do Divas do Samba é majoritariamente feminina, com mulheres presentes desde a coordenação do evento à parte técnica e de direção de palco. A primeira edição do festival foi em dezembro de 2014, na Torre de TV. Em 2019, ocorreu no Museu Nacional e, em 2022, estreou no Clube do Choro. “O projeto sempre foi patrocinado pelo FAC e isso é extremamente importante para que a gente realize outras edições. Então, quando temos o FAC e o Clube do Choro, que é um espaço muito especial e considerado patrimônio do nosso país, estamos vendo Brasília abraçando o projeto como incentivo à cultura, ao samba, aos artistas locais e nacionais”, salientou uma das coordenadoras do festival, Ana Gabriela Gonçalves. O FAC alcançou o maior valor destinado à produção cultural neste ano, com destinação de R$ 82 milhões para editais, considerando os certames anuais, sem saldos remanescentes. “Apoiar projetos que celebrem a nossa diversidade destacando a presença feminina em manifestações culturais tão representativas é extremamente importante e um dos pilares do FAC, programa essencial de fomento à cultura e à inclusão no DF. Cultura e entretenimento caminhando juntos, gerando emprego, renda e mostrando que lugar de mulher é onde ela quiser”, enfatizou a vice-governadora, Celina Leão.
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Programação de Carnaval do Cruzeiro começa nesta sexta (10)
Os próximos dias serão de pura animação no Cruzeiro. Isso porque a cidade, que já é tradicional quando o assunto é o samba, vai receber entre os dias 10, 11 e 19, aquilo que o brasiliense aprecia: música boa e dança. Os eventos têm o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), por meio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) e da Administração Regional do Cruzeiro. A programação começa neste fim de semana, com o Bloco Samba da Mulher Bonita. O evento, que é gratuito, será realizado no Centro Comercial do Cruzeiro Velho, a partir das 19h. Entre as atrações, estão as cantoras Kika Ribeiro, Teresa Lopes e a DJ Loly. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já o Desfile de Rua Aruc 2023 vai ocorrer na Avenida das Mangueiras no dia 19, com concentração a partir das 16h e também é gratuito. Toda a bateria da associação, com passistas, casais de mestre-sala e porta-bandeira vão se apresentar, cantando os principais sambas-enredos que marcaram gerações. “Nós estamos trabalhando, com todo o GDF, para garantir um carnaval seguro para que os foliões possam curtir o máximo possível”, diz o administrador da cidade, Gustavo Aires. O morador do Cruzeiro Luiz Araújo Eduardo comenta sobre a importância do carnaval para a região: “Só tenho que agradecer por levarem alegria para a população. Eu espero que este ano seja melhor ainda o carnaval, tudo na paz”. *Com informações da Ascom do Cruzeiro
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Centro de Juventude de Ceilândia promove workshops culturais gratuitos
O Centro de Juventude (CJ) de Ceilândia está com inscrições abertas para uma série de workshops culturais gratuitos de capacitação nas áreas de teatro, dança e maquiagem artística, além de promover um intensivão com todos os detalhes de como se inscrever projetos nos editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). As atividades começam nesta sexta-feira (27). Cursos e capacitações na área de artes cênicas estão entre as oportunidades oferecidas pelo CJ | Foto: Divulgação Além das vagas preferenciais para os alunos das unidades do Centro da Juventude, com 10 vagas reservadas para a comunidade. A capacitação cultural será ministrada na sede do Centro de Juventude de Ceilândia, durante cinco encontros com profissionais do setor artístico local. As inscrições podem ser feitas neste link, onde constam as datas e horários dos cursos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Integram o rol de palestrantes o ator e produtor cultural Jefferson Leão, a bailarina e arquiteta Jennifer Moura, o iluminador Higor Felipe e a atriz e maquiadora Nati Maia. O coordenador dos workshops pelo Iecap, Dill Diaz, tem boas expectativas: “Reunimos um time de profissionais de renome, com bagagem artística e muito conhecimento a compartilhar”. A diretora-presidente do Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap), Renata Oliveira, ressalta: “Incentivar a formação artística dos jovens também é fator essencial para seu pleno desenvolvimento e integridade”. Atendimento ampliado A Secretaria Extraordinária da Família e Juventude (Sejuv) tem o objetivo de ampliar a oferta desses serviços. “Vamos trabalhar para ampliar este atendimento, garantindo mais oportunidades à juventude de Brasília e Entorno”, enfatiza o titular da pasta, Rodrigo Delmasso. Os CJs são equipamentos públicos de referência no atendimento a esse público. Atualmente, existem três unidades localizadas em zonas de vulnerabilidade social no DF – Estrutural, Ceilândia e Samambaia -, todas geridas pelo Iecap. Entre os cursos ofertados nesses espaços estão os de qualificação profissional, atividades de convivência, saúde e lazer, inclusão digital, cultura, formação para o empreendedorismo, acompanhamento psicossocial, prevenção ao uso de drogas ilícitas e ações sociais e comunitárias.
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Teatro de bonecos ensina estudantes a interagirem com patrimônio cultural
A apresentação é chamada de brincadeira. Os personagens são bonecos. E o palco, uma tenda. Em novembro, o mundo encantado do teatro de fantoche vai visitar seis colégios da rede pública de ensino do Distrito Federal. É o projeto Mamulengo Vai à Escola, que levará às crianças de Taguatinga, Samambaia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Gama e Brazlândia a oportunidade de conhecer mais sobre esse patrimônio cultural brasileiro. Crianças se divertem e aprendem com os bonecos: atividades acabam conquistando público de todas as faixas etárias | Foto: Divulgação/Mamulengo Presepada [Olho texto=”“A manifestação da cultura popular faz parte da nossa identidade” ” assinatura=”Chico Simões, idealizador do Mamulengo Vai à Escola” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa, uma iniciativa da BTM Produções junto ao grupo Mamulengo Presepada, é financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Distrito Federal, vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Cada uma das visitas, realizadas de 1º a 10 de novembro, seguirá o mesmo roteiro: de manhã e à tarde haverá teatro, oficina formativa para professores e doação do Kit Educativo Brincante. “Eu me apaixonei pelos bonecos logo no primeiro contato, na década de 1970, em sala de aula; e, desde que comecei a brincar, cultivo o sonho de levar o teatro para as escolas”, conta o idealizador do projeto, Chico Simões. “Quero que as crianças conheçam mais sobre essa arte. A manifestação da cultura popular faz parte da nossa identidade.” [Olho texto=”Iphan registra o mamulengo como patrimônio imaterial brasileiro ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais do que apresentar o mamulengo aos alunos, Chico espera contribuir para que o teatro de bonecos faça parte das rotinas escolares como ferramenta pedagógica para a educação patrimonial. “É importante que os professores se interessem pelo projeto, porque dependerá deles assumir a coordenação dessa brincadeira”, explica. Um kit para brincar e aprender Além do curso, cada escola visitada receberá um Kit Educativo Brincante, composto por uma mala com dez bonecos de luva, um estandarte de cena e uma barraca teatral em tamanho infantil. Entre os personagens, estão figuras como a Margarida Flor da Vida, boneca grávida que tem a barriga removível, e seu marido, o Vaqueiro Benedito, além da Burrinha Lamparina e do bebê Baltazar. Os colégios também receberão uma cartilha educativa, impressa tanto em tinta quanto em Braille, com o conteúdo abordado na oficina. “Já temos uma lista grande de escolas interessadas em receber o projeto”, comemora Chico. “Vamos aguardar a divulgação dos próximos editais do FAC para apresentar a continuação do programa”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec, João Moro, o apoio do FAC é fundamental no apoio à diversidade cultural e à manutenção das tradições: “Tentamos abarcar o máximo de linguagens artísticas possível com o fundo. E o patrimônio é uma delas”. Brincadeira e cultura Babau, cassimiro, kalunga, mané gostoso, joão redondo, briguela, mamulengo… O símbolo do teatro de bonecos tem muitos nomes, a depender da região. Uma arte que,trazida por trabalhadores vindos de diferentes estados do Nordeste, está presente na vida cultural de Brasília desde a época da construção da capital. Segundo o Catálogo de Mamulengos do Distrito Federal, publicado em 2020, há 13 grupos espalhados por diversas regiões administrativas e pelo Entorno. O mamulengo é registrado como patrimônio imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Programação O Mamulengo vai à Escola ? 1º/11, às 14h – Escola Classe 2 do Riacho Fundo ? 7/11, às 8h – Centro Educacional Engenho das Lajes, no Gama ? 8/11, às 8h – Escola Classe 1 de Brazlândia ? 9/11, às 8h – Escola Classe 50 de Taguatinga Norte ? 9/11, às 14h – Centro de Ensino Especial 1 de Samambaia Sul ? 10/11, às 8h – CED Agrourbano Ipê, no Caub I (Riacho Fundo II)
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Planaltina tem festival com música, teatro e cinema no fim de semana
Brasília, 16 de setembro de 2022 – Shows musicais de rock, reggae e metal, peças teatrais, exibição de documentários contando a história da cidade e apresentações do folclore brasileiro fazem parte do festival Cultura na Praça, que será realizado nestes sábado (17) e domingo (18), das 16h30 às 23h, na Praça Salviano Monteiro Guimarães, em Planaltina. O evento conta com R$ 40 mil de recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A entrada em todos os espetáculos é gratuita. O administrador da cidade, Célio Pimentel, destacou a importância da arte na qualidade de vida das pessoas. “A cultura é uma característica marcante de Planaltina. Durante a pandemia, as manifestações desta natureza foram suspensas e os artistas e a comunidade sofreram com isso. Este festival marca a retomada dos eventos culturais”, ressaltou. “O festival Cultura na Praça marca a retomada dos equipamentos públicos em Planaltina, e a praça Salviano Guimarães tem muita história. Ela já existia na época da Missão Cruls. Os membros do grupo se hospedaram nela quando vieram fazer a demarcação da área”, contou o produtor cultural do evento, Jeff Oliveira. A Missão Cruls foi criada em 1891 pelo então presidente da República, Floriano Peixoto, com o objetivo de fazer um estudo científico do Centro-Oeste e definir onde seria instalada a nova capital do país. Em 1892, a Comissão Exploradora do Planalto Central foi instituída. Foi escolhido como chefe o astrônomo e geógrafo belga Louis Ferdinand Cruls, que deu nome ao grupo. “A importância da praça fez com que ela fosse escolhida para ser a primeira a receber o Cultura na Praça”, disse Jeff. O administrador da região administrativa lembrou a importância de Planaltina para a cultura do DF. “Planaltina já existia quando Brasília foi construída. Tudo começou a partir de Planaltina. Essa importância também se expressa na cultura produzida em nossa cidade”, afirmou Célio, lembrando a importância do apoio do FAC aos projetos culturais dos artistas da cidade. Segundo Jeff, a seleção dos artistas que vão se apresentar no Festival teve como prioridade prestigiar os artistas de Planaltina e a cultura brasileira. “90% das bandas que farão shows nesses dois dias na Praça Salviano Guimarães são da cidade. Apenas a Prollogy é de Taguatinga”, explicou o produtor. Também passarão pelo palco do festival os grupos Mitsein, Tribawê, Daren, Prollogy e os cantores Fezzy, The japa, Lil V.A e WL o Drama. Entre as manifestações culturais haverá apresentações de maracatu, capoeira e um show de folclore de um grupo do Pará.
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Apresentações de música instrumental encantam alunos de escolas públicas
Brasília, 16 de agosto de 2022 – O grupo brasiliense De Vento em Popa iniciou, neste mês, o projeto Ventos Brasilienses. Com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a iniciativa consiste em seis apresentações musicais em três escolas da rede pública de ensino, sendo duas em cada. Os eventos são gratuitos e livres para todos os públicos. O projeto do grupo De Vento em Popa teve uma plateia, em Planaltina, formada principalmente por pessoas com deficiência | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O objetivo da iniciativa é democratizar o acesso dos estudantes à música brasileira levando o repertório de artistas clássicos como Tom Jobim, Luiz Gonzaga e Pixinguinha. “O perfil do projeto é ser de apresentações didáticas. A gente se apresenta, fala sobre a formação da música, os instrumentos, os compositores”, afirma a diretora artística do grupo De Vento em Popa, a flautista Madelon Guimarães. A estreia foi no Centro de Ensino Especial 01 de Planaltina, com duas apresentações em turnos distintos. Em setembro, o projeto desembarca no Centro Educacional 02 de Taguatinga (Centrão Taguatinga). O encerramento será em outubro, no Centro Educacional São Francisco (Chicão), em São Sebastião. Com cerca de uma hora de apresentação, o show conta com canções como Águas de Março e Garota de Ipanema (Tom Jobim), Qui nem jiló (Luiz Gonzaga) e Carinhoso (Pixinguinha), em formato instrumental. Os arranjos são feitos pelos músicos da banda composta por flautistas, violonista, pianista e baixista. Antes de cada canção, há uma explicação sobre a peça a ser apresentada. Além disso, todos os músicos explicam aos alunos um pouco sobre os instrumentos que tocam. “Foi maravilhoso. Gosto muito dessas músicas”, disse a estudante Simone Correa “Os alunos não precisam estar estudando música para que consigam entender melhor. Estamos resgatando muito do que teve na época da bossa nova, dos compositores baianos. Está sendo muito enriquecedor a gente trazer isso para eles”, completa. Linguagem universal No lançamento do projeto, o grupo De Vento em Popa fez a primeira apresentação da trajetória deles para um público majoritariamente composto por pessoas com deficiência, os quase 600 alunos do Centro de Ensino Especial 01 de Planaltina. “Foi maravilhoso. Houve momentos em que percebemos que a música chegou muito bem a eles. Eles queriam aplaudir e se manifestar de alguma forma, se aproximaram quando a gente terminou de tocar. Experimentaram alguns instrumentos. Foi muito bom. A música é uma linguagem universal”, define Madelon. “A música é algo que mexe com a sensibilidade de qualquer ser humano, com os sentidos. Podemos ver o quanto a música desperta neles”, comentou a diretora Andrea Karla A estudante Simone Correia concorda. Ela estava entre as mais empolgadas com a apresentação. “Foi maravilhoso. Gosto muito dessas músicas. Acho o som legal”, diz. De todos os instrumentos no palco, ela disse ter apreciado mais o violão. “Gosto muito de música, deu para me divertir um pouquinho”, acrescenta. A diretora do Centro Especial de Ensino 01, Andrea Karla Marques, lembra que ficou muito feliz quando o grupo procurou a escola. “Por mais que muitas crianças não entendam as explicações teóricas do projeto, a música é algo que mexe com a sensibilidade de qualquer ser humano, com os sentidos. Podemos ver o quanto a música desperta neles. Acredito que esse dia vai ficar marcado na história deles”, comenta. Andrea diz que a música também tem sido usada pela escola para acrescentar o lado pedagógico. “A gente já percebeu aqui no centro que, quando a gente traz a música para a educação, os alunos se desenvolvem e se concentram mais, já que a atenção deles é baixa. Quando o De Vento em Popa trouxe a proposta, falei que seria um momento mágico, porque a gente sabe que isso funciona na sala de aula”, complementa. Investimento na cultura A diretora artística do grupo De Vento em Popa, Madelon Guimarães, destacou a importância do Fundo de Apoio à Cultura Criado em 1991, o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais do Distrito Federal. A Secec oferece apoio financeiro a projetos selecionados por editais públicos. A principal fonte de recursos do fundo consiste em 0,3% da receita corrente líquida do Governo do Distrito Federal. “É um fundo que ajuda muito a parte da cultura aqui do DF. Por meio do FAC, temos todo esse apoio de logística e divulgação. É uma interação mais ampla entre nós, instrumentistas do grupo, as escolas e a Secretaria de Cultura. É muito importante”, defende Madelon Guimarães. Serviço Ventos Brasilienses ? 22 de setembro (às 16h15 e às 19h30): Centro Educacional 02 de Taguatinga ? 21 de outubro (às 11h e às 13h): Centro Educacional São Francisco (Chicão) – São Sebastião
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