Resultados da pesquisa

Granja do Ipê

Thumbnail

Unidade de conservação recebe bombas de sementes em iniciativa de reflorestamento

A Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Granja do Ipê, administrada pelo Instituto Brasília Ambiental, recebeu bombas de sementes nesta quarta-feira (11), que foram jogadas com a ajuda de 160 estudantes do Centro Educacional Agrourbano Ipê (Caub). Os alunos são atendidos pelo programa de Educação Ambiental Parque Educador, do Riacho Fundo, iniciativa coordenada pelo Brasília Ambiental em parceria com as secretarias de Meio Ambiente (Sema-DF) e de Educação (SEEDF). “São atitudes como essa que apoiamos e queremos em nossas Unidades de Conservação [UCs]”, elogiou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A Arie Granja do Ipê foi escolhida para a atividade ambiental de revegetação porque sofreu muito com as queimadas ocorridas no período de seca severa pela qual o Distrito Federal passou neste ano. “A bomba é composta por terra com várias sementes dentro. É uma forma de espalhar as sementes, que vai nos ajudar a reflorestar todo esse espaço. Gratidão à escola, à diretora e a todos os professores e alunos envolvidos na ação. São atitudes como essa que apoiamos e queremos em nossas Unidades de Conservação [UCs]”, explica o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Para ajudar no reflorestamento da Granja do Ipê, estudantes jogaram bombas compostas por terra com sementes dentro A educadora ambiental da autarquia, Mariana dos Anjos, lembra que há seis anos o Instituto atua junto ao Caub, e comemora a iniciativa. “Ver essa ação, fruto do Parque Educador, iniciada com uma oficina na qual eles aprenderam a fazer as bombas de sementes, perceber o entusiasmo e o envolvimento de toda a escola e seus estudantes, querendo plantar ipês e jogar as bombas, é um processo rico que nos deixa muito feliz”, ressalta. A estudante Isabele Alvez Raquel, 12 anos, considerou gratificante jogar as bombas de sementes na Arie, muito devastada pelas queimadas no último mês de agosto: “Plantamos árvores onde existiam outras árvores que morreram, isso é muito importante para fazer essa área voltar a ser o que era”, disse. Educação ambiental O programa Parque Educador tem o objetivo de fortalecer a educação ambiental no DF, ampliando o espaço educativo das escolas, principalmente aquelas de ensino integral. A iniciativa também integra a comunidade com os parques, sensibilizando quanto à importância das UCs. O programa atende os parques ecológicos de Águas Claras, Riacho Fundo, Saburo Onoyama (Taguatinga) e Três Meninas (Samambaia), além do Monumento Natural Dom Bosco e da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

Ler mais...

Thumbnail

Inscrições abertas para novo ciclo de cursos sobre piscicultura

A Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri) iniciará, no mês de fevereiro, um novo ciclo de cursos que abordam técnicas de piscicultura para produtores do DF e Entorno. Os encontros ocorrerão na Granja Modelo do Ipê, no Park Way, e estão distribuídos ao longo de todo o ano. Para 2023, a proposta da pasta é tornar a iniciativa mais dinâmica e atrativa para os produtores. No ano passado, as capacitações foram realizadas em formato semanal com uma temática global sobre a piscicultura. “Este ano vamos focar em temas específicos em forma de minicursos com teoria e prática, e, assim, os produtores poderão passar um dia inteiro com a gente na Granja do Ipê aprendendo técnicas e tecnologias na área”, explica o gerente de Tecnologia Agropecuária da Seagri, Ângelo Costa. O primeiro curso, no dia 14 de fevereiro, tem como tema a produção de peixes em sistemas de recirculação de água | Fotos: Divulgação/Seagri Atualmente, o DF possui o terceiro maior mercado consumidor de pescados do país. No entanto, a produção interna não é suficiente para suprir a demanda. “Nós estamos investindo muito na piscicultura, pois acreditamos ser uma atividade de bom desempenho e que pode ser consorciada através do uso dos resíduos dos peixes como biofertilizante, possibilitando que as pequenas propriedades obtenham autonomia financeira”, frisa Costa. Início dos cursos As inscrições podem ser feitas por telefone ou por meio de link O ciclo de encontros começa no dia 14 de fevereiro, com o minicurso sobre a produção de peixes em sistemas de recirculação de água. “Os sistemas de recirculação de água são mais sustentáveis para produzir peixes, porque praticamente não utilizam água nova. Os resíduos gerados são filtrados e a água retorna limpa para os tanques de cultivo. Geralmente, a produção ocorre dentro de estufas, e por isso a perda por evaporação de água é menor”, detalha o gerente. Os sistemas de recirculação usam uma técnica de filtragem biológica, na qual microrganismos atuam na remoção de compostos nitrogenados. Normalmente, exigem uma renovação de apenas 5% a 10% de água, com uma densidade de estocagem dez vezes maior do que outros sistemas, como o de viveiro escavado. Os sistemas, porém, exigem maior investimento em tecnologia e custos com energia elétrica, pois necessitam de bombas e aeradores funcionando 24 horas ao dia. “Eles já são utilizados no mundo inteiro há muitos anos, e países como Alemanha e Canadá têm se destacado no cenário mundial utilizando essa tecnologia. Aqui, no Brasil, ainda não é tão utilizado, mas é considerado o futuro da piscicultura devido à questão da sustentabilidade”, destacou Costa. Serviço Ciclo de cursos da piscicultura Carga horária: 8 horas Data: A partir de 14 de fevereiro Horário: das 8h às 17h Local: Granja Modelo do Ipê, da Seagri-DF Endereço: SMPW Quadra 8, Conjunto 3, Park Way ? Contatos para inscrição Telefone (WhatsApp): 98312-1038 Formulário de inscrição *Com informações da Secretaria da Agricultura 

Ler mais...

Thumbnail

No Dia do Agricultor, conheça os programas que beneficiam produtores

Brasília, 22 de julho de 2022 – Todo dia 28 de julho, o agricultor, um dos principais motores da economia brasileira, é celebrado. A data em homenagem ao profissional está prevista em decreto publicado em 1960 pelo presidente Juscelino Kubitschek, como forma de reconhecer os profissionais que cultivam os produtos da terra e os levam para a casa dos brasileiros. DF tem mais de 20 mil agricultores que atuam em produção diversificada | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Hoje o agricultor tem uma importância ímpar, porque produz o alimento para satisfazer um terço da população do mundo; é um grande investidor, um apaixonado pela terra e pela preservação do meio ambiente”, comenta o secretário de Agricultura, Candido Teles. “O produtor rural exerce a agricultura por afinidade e amor, por gostar de cultivar, semear e colher. Aqui no DF, o produtor rural tem um atendimento muito especial.” Produção local Só no Distrito Federal, há mais de 20 mil agricultores produzindo uma diversidade de insumos, como mel, soja, algodão, leite, trigo, uva, goiaba e morango. Para incentivar o desenvolvimento rural, os profissionais têm acesso a sementes, adubos, calcário, assistência técnica e equipamentos ofertados gratuitamente pelo GDF, via Secretaria de Agricultura (Seagri) e Emater-DF. As sementes são retiradas na Granja Modelo do Ipê, no Park Way, onde está localizado o Banco de Sementes Comunitário. Cada produtor pode levar uma quantidade até o campo e depois devolver o dobro em sementes para que o banco continue renovado, com capacidade para atender um público ainda maior. Estão disponíveis sementes florestais, de espécies agrícolas, crioulas, de adubação verde e de plantas alimentícias não convencionais (Pancs). Ao todo, o banco conta com 40 espécies diferentes. Para ter acesso à programação do sistema de troca de sementes, o produtor deve se cadastrar na Granja Modelo do Ipê, da Seagri, pelo telefone 3380-3112 ou pelo e-mail getec@seagri.df.gov.br. Outra iniciativa é o Programa Reflorestar, que fornece mudas nativas do cerrado para recuperação e proteção dos recursos hídricos e a conservação do solo de áreas de preservação permanente (APPs), bem como para recomposição de reserva legal. O acesso pode ser feito por meio de solicitação de vistoria na propriedade diretamente na Seagri ou nos escritórios regionais da Emater.?  

Ler mais...

Thumbnail

Em breve, mais duas comunidades rurais sustentáveis

[Olho texto=” Serão capacitadas 20 profissionais agrícolas das bacias do Descoberto e do Paranoá” assinatura=” ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Duas novas comunidades que sustentam a agricultura (CSAs) serão criadas em breve no Distrito Federal, com mulheres no comando. As agricultoras fazem parte de um projeto-piloto da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), desenvolvido por meio do  CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A iniciativa permitirá a capacitação, a partir de 20 de março, de 20 profissionais da agricultura das bacias do Descoberto e do Paranoá. Grupos serão formados por comunidades lideradas por mulheres que fazem parte de um projeto-piloto da Sema | Foto: Divulgação/Sema Nesse modelo, o agricultor deixa de vender seus produtos por meio de intermediários, aprendendo sobre organização de financiamento da produção.  Quem escolhe fazer parte de uma CSA deixa de ser apenas um consumidor e se torna um coagricultor. Passa a colaborar para o desenvolvimento sustentável da região, estimulando o comércio justo e valorizando a produção local, podendo conhecer de perto de onde vem o seu próprio alimento. As CSAs têm tido sucesso no DF. Cada vez mais famílias investem nessa parceria com os agricultores, em troca de alimentos orgânicos produzidos nesse formato. A rede de CSAs de Brasília já conta com 35 unidades. “Essa capacitação se insere na continuidade do projeto de implantação de agroflorestas mecanizadas para que a atividade produtiva se transforme de fato em uma opção de renda mais amigável do ponto de vista ambiental e, principalmente, favorável à continuidade da produção de água na região”, define o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho. O projeto, que também investe em recuperação de áreas de proteção permanente (APPs), atua nas duas bacias que abastecem o DF, Paranoá e Descoberto, com o objetivo de garantir a segurança hídrica da população. Novas oportunidades [Olho texto=”“O projeto me traz motivação para cultivar mais e manter a produção o ano todo” ” assinatura=” – Gizelma Fernandes, produtora” esquerda_direita_centro=”direita”] A agricultora Adriana Rocha, do Assentamento Gabriela Monteiro, na Bacia do Descoberto, está entusiasmada. “Vamos aprender a organicidade da CSA, como fazer, montar o grupo, levar os produtos e colocar tudo no papel”, avalia. “Com essa porta aberta, o caminho vai ficar mais fácil”. Moradora de uma parcela vizinha ao assentamento, a mãe de Adriana, Ilnéia Rocha, também valoriza a oportunidade: “Será muito bom, porque nós agricultoras precisamos dessa orientação. Vamos melhorar o plantio, a comercialização e o contato com os coagricultores”. A família Rocha produz tubérculos, folhagens e frutas. Desde os 11 anos, Gizelma Fernandes mora na Chácara 58 do Combinado Agrourbano de Brasília (Caub), na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Granja do Ipê, na região da Bacia do Paranoá. Ela espera aumentar a produção com as vendas pelo sistema da CSA. “O projeto me traz motivação para cultivar mais e manter a produção o ano todo”, disse. Gizelma fará parte de uma das duas novas CSAs, ao lado da vizinha Gedilene Lustosa, que tem boas expectativas de aprendizado e muito interesse no curso. “É uma oportunidade para a minha família”, ressalta Gedilene. “Meu marido e meu filho mais velho têm a agricultura como atividade principal. Eu sou uma grande entusiasta e incentivadora, deles e da comunidade.” Atualmente, elas produzem mandioca, banana e abacate. Para montar o CSA, vão ampliar a produção para jiló, berinjela, tomate cereja, rúcula, cebolinha, entre outras espécies. “O pessoal diz que a banana daqui tem um gosto diferente; acho que é porque eu ando no meio da agrofloresta conversando com as plantas”, brinca Gizelma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Educação ambiental Com o tronco da bananeira, após a poda, Gizelma fabrica papel artesanal. Já levou esse saber para crianças de escolas vizinhas, presidiárias e refugiados. “Uso casca de cebola, palha de milho e flores de bougainville na decoração dos papéis”, conta. “Sempre ensino que devemos usar as que já estão secas ou caídas no chão, que não devemos colher uma flor que está viva e no auge da sua beleza”. Em 2017, Gizelma ganhou o prêmio de iniciativa rural sustentável da Sema por esse trabalho de educação ambiental. Quando deu aulas no presídio em Formosa (GO), lembra, ouviu de uma aluna algo que valorizou sua escolha: “Professora, eu estava me sentindo igual àquele papel que vira lixo. A senhora me mostrou que posso mudar, assim como esse papel que eu fiz, que saiu das minhas mãos”. A educadora defendeu uma dissertação sobre esse trabalho social na pós-graduação em psicologia transpessoal na Unipaz, em Brasília. As aulas O curso aborda a história do CSA no mundo e no DF, incluindo visitas de campo, princípios de planejamento da produção e noções de como formar um grupo de coagricultores. Será ministrado pela Matres Socioambiental, empresa especialista em educação para a sustentabilidade, com apoio da Emater e da Unipaz. O CITinova é um projeto multilateral desenvolvido com recursos do Global Environment Facility (GEF), implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). No DF, a executora do projeto é a Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).   *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

Ler mais...

Thumbnail

Produção de peixe: encontro debate práticas sustentáveis

Estão abertas as inscrições para o 15º Encontro de Piscicultores do Distrito Federal e Entorno, que será realizado no dia 24 de outubro Centro de Tecnologia em Piscicultura da Granja do Ipê. As inscrições (80 no total) são gratuitas e devem ser feitas aqui. Promovido pela Emater-DF e pela Secretaria de Agricultura, o evento é voltado a piscicultores e técnicos do setor da aquicultura do DF e Entorno. Foto: Emater-DF O Distrito Federal tem um consumo per capita de 14 quilos de pescado por ano, muito acima da média nacional, que é de 9,5 quilos por habitante. A produção do DF é de cerca de 1,5 mil toneladas anuais, advinda de 470 piscicultores.  No Entorno, a produção atinge 6 mil toneladas e envolve mil produtores. A produção do DF é suficiente para atender somente 15% da demanda da capital – os 85% restantes vêm de outros estados e países. De acordo com o coordenador de piscicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, o encontro tem como objetivo permitir a troca de experiência e de informações sobre insumos, processamento, comercialização e práticas sustentáveis de produção. “De maneira mais específica, pretendemos discutir e buscar soluções para organizar os produtores para a inserção do pescado no mercado de Brasília”, afirmou. Programação  9h – Credenciamento e café de recepção 9h – Abertura e Lançamento do Programa BPA / Aquicultura 9h45 – Palestra 1: Panorama da piscicultura no DF 10h30 – Palestra 2: Panorama da piscicultura em Goiás 11h15 – Mesa Redonda 12h – Almoço 13h – Painel 1: Insumo Painel 2: Sistemas de produção Painel 3: Processamento Painel 4: Comercialização 14h15 – Intervalo 14h30 – Plenária: Apresentação das discussões nos painéis 15h15 – Encaminhamentos Finais e Encerramento * Com informações da Emater-DF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador