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Hospital da Criança atualiza protocolo de neutropenia febril

Profissionais do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participaram do movimento Hora Dourada, voltado à ação da equipe em casos de neutropenia febril – febre em crianças que estão em tratamento oncológico. Os funcionários de diferentes áreas da unidade passaram por treinamentos para se atualizar quanto ao novo protocolo do HCB, que busca o diagnóstico precoce dos casos e ação em tempo adequado. A diretora executiva da unidade, Valdenize Tiziani, reforça que o hospital sempre foi atento aos cuidados com neutropenia febril, visto que o quadro pode levar a óbito | Foto: Maria Clara Oliveira/Ascom HCB A neutropenia febril desperta cuidados porque, tanto pela doença quanto pelo próprio tratamento, os pacientes não contam com células de defesa contra infecções. “As crianças em quimioterapia são imunossuprimidas, chegam a ficar com zero neutrófilos. Quando são acometidas por algum processo infeccioso, a cada minuto a quantidade de bactérias se multiplica de forma exponencial”, explica a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães. Segundo ela, a infecção pode se tornar uma sepse – por isso é importante intervir com agilidade, evitando o agravamento do quadro. De acordo com a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, a neutropenia febril desperta cuidados porque, tanto pela doença quanto pelo próprio tratamento, os pacientes não contam com células de defesa contra infecções O protocolo de neutropenia febril do HCB foi atualizado para garantir que crianças com câncer, ao apresentarem febre (temperatura acima de 38,3ºC) em casa, sejam atendidas mais rapidamente e recebam a primeira dose de antibiótico até 60 minutos depois da primeira avaliação clínica no hospital. Como o HCB não tem serviço de emergência, os pacientes da oncologia contam com o “cartão vermelho”: metodologia para sinalização das condições de risco e controle de acesso dessas crianças à assistência especializada em saúde, permitindo que elas acessem a unidade em qualquer dia ou horário. Ao sentir febre em casa, a criança em tratamento de quimioterapia deve comparecer ao HCB com o cartão vermelho, para dar início ao protocolo. A meta nacional é de que 70% dos pacientes onco-hematológicos pediátricos com neutropenia febril recebam o tratamento na primeira hora. Como o Hospital da Criança de Brasília já ultrapassa esse índice, o objetivo no HCB é de que, até março de 2025, o índice chegue a 90%. Por isso, todos os profissionais envolvidos no atendimento, iniciando com os funcionários das recepções do HCB, foram envolvidos no movimento Hora Dourada. A diretora executiva da unidade, Valdenize Tiziani, reforça que o hospital sempre foi atento aos cuidados com neutropenia febril, visto que o quadro pode levar a óbito. “As equipes estão muito sensibilizadas para isso, porém sempre temos a oportunidade de melhorar mais; o Hospital da Criança de Brasília tem, em seu DNA, a questão da melhoria contínua. Esse projeto nos coloca pari passu com os melhores centros do mundo e temos que chegar com indicadores semelhantes”, afirma Tiziani. *Com informações do HCB

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HCB reúne crianças que alcançaram sucesso no tratamento de alergias alimentares

O período de 23 a 29 de junho de 2024 foi definido, pela Organização Mundial da Alergia, como a Semana Mundial da Alergia – tempo em que os profissionais da área intensificam ações de conscientização sobre a doença. O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participou da mobilização, realizando teatro e palestra para orientar sobre sintomas e cuidados. Alérgica a leite e derivados, Heloísa Santos, assistida pelo HCB, e a médica Valéria Botan participaram da mobilização promovida pela Semana Mundial da Alergia | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB A cada ano, a Semana Mundial da Alergia aborda um tema diferente; em 2024, o escolhido foi “Superando os obstáculos da alergia alimentar”. Dessa forma, pacientes que recebem tratamento para este tipo específico de alergia participaram do evento, que também alcançou crianças e adultos que não apresentam esse diagnóstico. A peça, encenada por residentes de alergia pediátrica do HCB, contava a história de um menino que precisava explicar, na escola, o motivo de não comer o mesmo lanche que os amigos. Além de assistir à peça, as famílias atendidas pela equipe de alergia acompanharam uma palestra sobre alimentação saudável e participaram de um momento de interação com direito a lanche “Essas crianças ainda sofrem uma exclusão social por terem as limitações alimentares. É muito importante trazer um teatro como esse para mostrar que todo mundo pode ser incluído nas brincadeiras, nas festinhas da escola, independente de ter ou não uma alergia”, explica a médica responsável pelo ambulatório de alergia alimentar do HCB, Valéria Botan. Para Alana Santos, mãe de Heloísa Santos, 6 anos, essa abordagem da integração social é importante. “Tem muito preconceito, tanto a criança como a mãe são muito julgadas; as pessoas não entendem. Um evento que traz informações facilita para as pessoas entenderem e termos menos julgamento”, disse. Ao lado da mãe, Heloísa acompanhou a apresentação e contou que, quando alguém oferece algo que ela não pode comer, tem a resposta na ponta da língua: “Não, eu não quero!” Lucas Fernandes aproveitou para comer um bolo. Ele foi diagnosticado com uma alergia grave a ovo quando tinha dois anos e, assim como Heloísa, passou por um período de dessensibilização para alcançar tolerância ao alimento A menina é alérgica a leite e derivados, mas já iniciou o tratamento e passa por dessensibilização. “A gente mantém a dieta em casa; a médica orientou a fazer aos poucos: um pouquinho de leite no purê, para ver como ela vai reagir. Só o leite, mesmo, que não damos de jeito nenhum”, relata a mãe de Heloísa. De tudo que já experimentou durante esse processo, ela seleciona seus pratos preferidos: “Bolo de cenoura, de paçoca ou de chocolate; eu gosto do sabor”. Além de assistir à peça, as famílias atendidas pela equipe de alergia acompanharam uma palestra sobre alimentação saudável e participaram de um momento de interação com direito a lanche. O cardápio incluiu pratos que, graças ao tratamento, as crianças já podem ingerir. Lucas Fernandes, 9 anos, aproveitou para comer um bolo. Ele foi diagnosticado com uma alergia grave a ovo quando tinha 2 anos e, assim como Heloísa, passou por um período de dessensibilização para alcançar tolerância ao alimento. A mãe do menino, Marivone Fernandes, conta: “Se dessem uma balinha para ele, perguntava ‘tem ovo? Porque eu não posso’; ele tinha essa consciência. Agora ele recebeu alta e já está só na fase de acompanhamento, para ver se não tem nenhuma crise”. Segundo a médica coordenadora de Imunologia e Alergia do HCB, Cláudia Valente, casos como os de Heloísa e Lucas são comuns entre as alergias alimentares: “Os alimentos mais frequentes são o leite e o ovo, mas têm crescido alergias até a frutas, como a banana – temos casos graves de alergia a banana – e às castanhas, que são um alimento bastante utilizado no Brasil. No contexto do HCB, a alergia alimentar grave é uma demanda muito grande”. A médica reforça, portanto, que “é importante o paciente ser acolhido, com orientação da equipe da nutrição, dos alergistas, enfermagem, psicologia”. *Com informações do HCB

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Diagnóstico precoce de tumores pediátricos é tema de curso no DF

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) reúne, durante dois dias – sexta (17) e sábado (18) -, profissionais das áreas de biologia, farmácia, biomédicos e médicos hematologistas para a troca de experiências e estratégias de diagnósticos com uso da citometria de fluxo. “Aqui no hospital temos várias ferramentas para chegar ao diagnóstico de precisão”, disse o médico patologista Pedro Pinto, responsável pelo Laboratório de Anatomia Patológica do HCB | Fotos: Divulgação/HCB A ferramenta é utilizada pelas equipes de oncologia do HCB e da UFRJ e o trabalho é referência internacional. É a primeira vez no país que é realizado um curso com teoria e prática para o aprimoramento de estudos de “imunofenotipagem por citometria de fluxo” para tumores sólidos pediátricos. O recurso é estudado há mais de 15 anos pela UFRJ mas, só a partir de 2008, foi incorporado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para diagnóstico de tumores sólidos pediátricos. O citômetro de fluxo é um equipamento que oferece uma resposta rápida e precisa, com diagnósticos nas primeiras 24 horas, e que avalia a célula individualmente (single-cell). Esse é o desafio, pois a célula precisa estar dissociada do sangue e da medula. Por isso, a dificuldade de incorporar na rotina de diagnóstico. Cristiane de Sá Facio, do Laboratório de Citometria de Fluxo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ao falar da ferramenta como aliada nos diagnósticos, se disse otimista quanto à cura universal do câncer infantil em mais de 60% por volta de 2030. “A OMS pretende que o diagnóstico precoce do câncer seja um dos motivos para melhorar as taxas de cura do câncer infantil. A citometria de fluxo vem como auxiliar no diagnóstico precoce. Não é uma tecnologia cara e é rápida a resposta do laudo. Ao expandir o conhecimento da UFRJ para Brasília e o Brasil, e implementar não somente em instituições isoladas, acredito que seja o primeiro passo para demonstrar que isso realmente funciona e que possa auxiliar no diagnóstico precoce “, comemorou Cristiane Facio. De acordo com Elaine Sobral, da UFRJ, o Brasil passou a ser referência no mundo e integra o Euro Flow juntamente com 13 países e 17 laboratórios de ponta Elaine Sobral, da UFRJ, que já realiza trabalhos conjuntos na linha de diagnósticos com o HCB, comentou sobre a evolução dos diagnósticos até chegar a integrar o Consórcio Euro Flow. O Brasil passou a ser referência no mundo e integra o Euro Flow juntamente com 13 países e 17 laboratórios de ponta. “Os diagnósticos de tumores são feitos tradicionalmente pela patologia e demoram, em média, 15 dias, até um mês nos tumores raros. Crescem muito rápido. Então, há mais de 10 anos começamos a fazer uma série de testes para diagnóstico rápido com citometria de fluxo e se tornou uma realidade. Em junho de 2020, patenteamos esse método junto ao Consórcio Euro Flow de citometria de fluxo, e o Laboratório da UFRJ é o único, fora da Europa, a integrar o Consórcio. Somos os investigadores principais na parte de tumores sólidos pediátricos. Isso começou a ser testado em vários países. Em 2021 publicamos, e já estamos com 900 amostras de testagem. Tivemos adesão de outros serviços como o Hospital da Criança”, disse a pesquisadora da universidade do Rio, que elogiou os profissionais dos laboratórios do Hospital da Criança na conclusão dos diagnósticos rápidos. O Hospital da Criança fez um upgrade no Laboratório Translacional que realiza mais de 24 mil exames por ano. Novos equipamentos adquiridos vão propiciar buscas de alterações genéticas nos tecidos, com a aquisição da Plataforma de Sequenciamento de Nova Geração, o que amplia a possibilidade de diagnósticos e prognósticos. Os tratamentos podem ser ainda mais assertivos e menos tóxicos com uma terapia específica para cada criança, disse o chefe do Laboratório Ricardo Camargo. “O acondicionamento do material biológico para futuras pesquisas, o monitoramento e evolução das terapias serão de extrema importância para atualização das investigações científicas, além das trocas de amostras entre outros centros de pesquisa”, disse o biomédico, a considerar a complexidade do câncer infantil e as lacunas do conhecimento que precisam ser resolvidas para chegar a uma medicina de precisão. Isso será possível também com a criação do Biobanco. O médico patologista Pedro Pinto, responsável pelo Laboratório de Anatomia Patológica do HCB, apresentou o Laboratório de Citotécnica, Histotécnica, a Sala de Congelação e Necropsia Clínica, para onde são enviadas as amostras patológicas. O patologista reforçou a importância de “amostras frescas” para um diagnóstico preciso. E compartilhou com os alunos as informações que subsidiam o trabalho diário dos patologistas. O livro da OMS e da Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC) padroniza as práticas diagnósticas. Essa publicação era atualizada a cada 20 anos, lembrou o médico, mas a evolução das novas pesquisas na patologia tem levado a uma reedição a cada dois anos da publicação, considerada a “bíblia da patologia”. “Aqui no hospital, temos várias ferramentas para chegar ao diagnóstico de precisão”, disse o médico. Mas ele ressaltou, também, a importância da clínica médica, “pois uma criança, ao apresentar um tumor, o fato já enseja uma investigação da história clínica que vai sondar a história familiar. No câncer infantil, há possibilidade do fator da hereditariedade”, afirmou o patologista. “A atuação multidisciplinar dos profissionais tem contribuído para o enfrentamento do câncer infantil e a sobrevida de pacientes em números que superam estatísticas nacionais e aproximam o HCB dos centros de referência em países mais evoluídos.” É o que afirma a diretora técnica do HCB, a médica pediatra hematologista Isis Magalhães. “Esse desenho do cuidado correto da oncologia pediátrica no HCB vem nos trazendo, agora, os resultados de melhoria de sobrevida. Hoje, podemos ter curvas de sobrevida do câncer mais comum, a Leucemia Linfoblástica Aguda. As crianças classificadas com risco padrão chegam a apresentar sobrevida de até 80%. Em trabalhos de doutorado recentes do HCB já se sustentam informações sobre a cura em níveis que chegam a 87%. “No caso do Tumor de Wilms, antes, o mundo mostrava a melhoria de sobrevida onde tem um trabalho multidisciplinar muito estreito. Esse esforço, nesse tempo, se transformou na real melhoria de sobrevida”, conclui a médica hematologista, reforçando a importância do tratamento multidisciplinar da instituição. *Com informações do HCB  

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Workshop atualiza conhecimentos sobre ventilação mecânica na pediatria

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realiza, nesta quinta (21) e sexta-feira (22), o primeiro Workshop de Ventilação Mecânica em Pediatria. Voltado para médicos intensivistas e fisioterapeutas, o evento busca atualizar conhecimentos sobre suporte respiratório em casos de insuficiência na respiração. São repassadas informações teóricas e práticas, além de experiências vividas na área. A data da oficina foi escolhida por esta ser a época de maior incidência de problemas respiratórios em pediatria, o que aumenta os casos de necessidade de ventilação mecânica. Workshop de ventilação mecânica foi voltado para médicos intensivistas e fisioterapeutas | Fotos: Divulgação/ HCB Segundo a coordenadora da UTI, a médica intensivista Selma Kawahara, o momento educativo é voltado tanto a profissionais do HCB quanto aos de outros hospitais. “A ventilação mecânica é um dos pilares do manejo do paciente crítico. Tínhamos pensado em fazer o workshop só para o HCB, mas vimos que era uma necessidade da rede como um todo. Então, achamos importante que fosse um evento para todo o Distrito Federal, tanto para rede pública como para hospitais particulares”, afirma Kawahara. A responsável técnica de fisioterapia na UTI do Hospital da Criança de Brasília, Raíssa Aragão, ressalta a relevância da oficina para os fisioterapeutas. “O paciente em ventilação mecânica é acompanhado desde o início até a alta. Trabalhamos com os parâmetros ventilatórios para fazer o desmame e tentar extubar o quanto antes, além de evitarmos danos associados à ventilação – o ventilador é quase um braço do fisioterapeuta”, compara. A médica intensivista Selma Kawahara fala sobre a importância da ventilação mecânica: “É um dos pilares do manejo do paciente crítico” A diretora executiva do HCB, Valdenize Tiziani, participou da abertura do evento e falou sobre as particularidades do cuidado ao paciente crítico. “Temos uma UTI com 46 leitos, de altíssima complexidade, com pacientes extremamente graves – a grande maioria, em ventilação mecânica. É um desafio muito grande, mas salta aos olhos o excelente trabalho que é feito no hospital”. A diretora técnica do HCB, Simone Prado, elogiou o interesse dos profissionais em se preparar. “Sabemos que a ventilação mecânica em crianças precisa ser muito assertiva, necessitando de conhecimentos específicos voltados para aquela faixa etária. A tecnologia tem evoluído muito; estamos no caminho certo, nos preparando cada vez mais. Acredito que não existe outro caminho que não seja o conhecimento”. Diretora técnica do HCB, Simone Prado, elogiou o interesse dos profissionais na oficina: “Estamos no caminho certo” Os participantes do evento iniciaram o aprendizado com a palestra “Fisiopatologia da insuficiência respiratória e modalidades básicas da ventilação mecânica”, conduzida pelo médico intensivista pediatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e coordenador do Programa de Reanimação Pediátrica da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal, Andersen Othon Rocha. Partindo da pergunta “Por que respiramos?”, ele uniu conhecimentos matemáticos e analogias com situações do cotidiano (como encher um balão ou calibrar o pneu de um carro) para falar sobre as formas de ventilar pacientes de acordo com a doença apresentada por cada um. Cesar Augusto Melo, fisioterapeuta da Universidade de Brasília (UnB) e do Núcleo de Integração Funcional, deu seguimento à programação. Com a palestra “Interação cardiopulmonar na ventilação mecânica”, ele ofereceu ao público informações sobre a relação entre pulmões e coração, e como ela pode ser afetada pela necessidade de ventilação. A programação do workshop envolve palestras, mesas redondas e oficinas práticas. A responsável técnica relaciona alguns temas tratados nas oficinas: “Vamos abordar mecânica ventilatória, modos ventilatórios mais avançados, ultrassonografia diafragmática e outras terapias depois de extubar: ventilação não invasiva, com máscara; ventilação de alto fluxo, que é só o oxigênio, mas que também gera uma pressão e pode ser usada em casa”, explica Raíssa Aragão. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília

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Bolsistas apresentam trabalhos no XIV Encontro de Iniciação Científica do HCB

O mês de março está sendo marcante para as atividades de ensino e pesquisa do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). A instituição recebeu, nessa terça-feira (12), os estudantes de graduação selecionados para o primeiro semestre de 2024 do Programa de Iniciação Científica (PIC). O projeto se estenderá até 2025, oferecendo aos bolsistas a chance de participar de pesquisas conduzidas por profissionais da unidade de saúde. Na semana passada, o hospital promoveu o XIV Encontro de Iniciação Científica – o evento encerra as atividades dos bolsistas que começaram sua experiência no PIC em 2023. Durante o encontro, dez estudantes apresentaram seus trabalhos. Programa de Iniciação Científica oferece aos bolsistas a chance de participar de pesquisas conduzidas por profissionais do HCB | Fotos: Divulgação/ HCB Processo essencial para o desenvolvimento científico de qualquer área, o PIC é uma oportunidade para os bolsistas terem um primeiro contato com a pesquisa acadêmica e com a metodologia científica, além de contribuir fortemente para inovações tecnológicas, laboratoriais e clínicas que beneficiam a instituição e o público geral. “Eu tive o privilégio de participar desse programa como bolsista do CNPq na década de 1980 e isso foi um divisor de águas na minha vida. Então, desejo que todos aqueles que estão tendo essa oportunidade passem por uma experiência semelhante, que se encantem com o mundo da investigação científica e que todo esse conhecimento possa repercutir na sua vida profissional”, afirmou Valdenize Tiziani, diretora-executiva do HCB e diretora de Ensino e Pesquisa da instituição. Diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani participou do PIC da década de 1980: “Foi um divisor de águas na minha vida” O estudante de biologia Gabriel Copeland foi um dos que apresentaram seus trabalhos. Para ele, vivenciar o ambiente de pesquisa no HCB foi uma experiência muito positiva. “Entrei por curiosidade e acabei gostando bastante do projeto. Foi meu primeiro contato com pesquisa, e pude contar com uma equipe que me ajudou muito – afinal, entrei aqui muito inexperiente. Foi uma experiência incrível”, reitera. Enfermeira de pesquisa e membro da banca avaliadora, Priscilla Gomes já orientou projetos em turmas anteriores e explica os critérios adotados para a escolha dos temas dos seminários: “Avaliamos dois tópicos muito importantes: a justificativa do trabalho, ou seja, o porquê do desenvolvimento desse estudo; e a relevância, isto é, se esse estudo vai trazer algum impacto, direto ou indireto, à assistência aos pacientes”. A pesquisadora observa que o orientador exerce o papel de mostrar os conceitos básicos da condução de uma pesquisa científica, sem deixar de garantir a autonomia do estudante. “Nós damos o caminho para que eles andem com as próprias pernas, mas estamos sempre na retaguarda, para avaliar se aquilo que está sendo executado segue o rigor metodológico estabelecido no plano de trabalho”, ressalta. Os editais para o Programa de Iniciação Científica do HCB são abertos semestralmente, abrangendo uma grande diversidade de áreas e cursos. Mais informações podem ser encontradas no site do hospital, na seção Ensino e Pesquisa.

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Celebrações do Dia da Mulher encantam crianças atendidas pelo HCB

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizar, nesta sexta (8), a Feira de Mulheres Empreendedoras e uma apresentação musical com a cantora Kellen Lemos. As atividades, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, promoveram a integração da equipe e proporcionaram momentos lúdicos e de qualidade de vida no trabalho. As atividades em comemoração ao Dia Internacional da Mulher no HCB promoveram a integração da equipe e proporcionaram momentos lúdicos e de qualidade de vida no trabalho | Foto: Divulgação/HCB “A festa está muito animada, deu até vontade de dançar! Esses momentos são muito bons para sair da rotina”, contou Trindade Evangelista, técnica de laboratório do HCB. A auxiliar de hotelaria do hospital Odneia Dourado também aprovou o evento. “Está uma maravilha, até arrepiei; a voz da cantora é muito boa”, disse Dourado. Já Gislene Rocha, também auxiliar de hotelaria, elogiou a iniciativa de celebrar o Dia da Mulher no ambiente de trabalho. “Amo ser mulher! O melhor de ser mulher é ser mãe, ser avó…”, disse. No ambulatório, as crianças também participaram de atividades sobre a data especial. Arthur Oliveira, 8 anos, fez uma arte com a palma da mão para dar de presente à mãe, Edilene Oliveira. Já Nicolly da Paixão, 10 anos, soube da data especial assim que chegou ao HCB: “A tia me contou que era hoje.” As crianças se divertiram com tinta e balões especiais para presentear as mulheres que conhecem e tanto adultos quanto crianças podiam deixar recados de celebração pela data. Heitor Soares, 10 anos, escreveu uma mensagem que emocionou a mãe, Fabíola Soares. *Com informações do HCB

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Hospital da Criança de Brasília se destaca no tratamento de câncer infantil

Uma palavra de seis letras mudou por completo a vida da dona de casa Rita Barbosa Reis. Era final de 2017. Sua filha Laurena tinha apenas 2 anos quando pegou o que parecia ser uma gripe normal e revelou-se um câncer. Em pouco tempo, o nariz escorrendo e a moleza no corpo evoluíram para uma febre que nunca cedia. Manchas escuras pelo corpo e um estranho inchaço na barriga vieram em seguida, um quadro nunca antes visto pela mãe aflita. Rita Barbosa Reis com a filha Laurena: “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ?A menininha passou por diversos exames no Hospital Regional de Ceilândia. Diante dos resultados, foi encaminhada para o Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Suspeitavam que a Laurena tinha câncer. Eu nem podia acreditar no que estava acontecendo”, relembra Rita, agora com 44 anos. “Em menos de cinco dias confirmaram o diagnóstico: minha filha tinha leucemia mieloide aguda, um tumor que afeta a medula óssea.” [Olho texto=”“De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença”” assinatura=”Isis Magalhães, médica diretora técnica do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram quatro meses internada no HCB. O tratamento começou com quimioterapia, passou para a radioterapia. Mas o câncer era muito agressivo e Laurena não estava respondendo bem aos tratamentos. A única chance da criança sobreviver era passar por um transplante de medula óssea, que precisou ser feito em São Paulo porque, na época, o hospital ainda não realizava esse procedimento. “O HCB foi maravilhoso, ofereceu todo o apoio necessário para que minha filha tivesse acesso aos tratamentos mais eficientes, inclusive fora de Brasília. O transplante deu certo e, quando voltou, Laurena continuou o tratamento no hospital até se recuperar”, conta Rita. “Eles têm uma equipe multidisciplinar que faz toda a diferença. Porque o câncer é uma doença devastadora, afeta o coração, o fígado, o baço… Até hoje ela é acompanhada por uns três especialistas diferentes.” ?Referência no DF Laurena faz parte de uma história da qual o Hospital da Criança de Brasília muito se orgulha. A instituição é referência não só no tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA), forma mais agressiva e rara de câncer infantil, como também da leucemia linfoide aguda (LLA), neoplasia maligna mais comum na infância – a unidade consegue curar mais de 80% dos casos do gênero que passam por lá. Criado em 2011, o HCB é resultado de uma parceria entre o GDF e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília ?O HCB foi criado em 2011, a partir de uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Destinada a atender exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição é gerida pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe). “Nosso hospital já nasceu apoiado em um tripé que é o grande responsável pelos seus bons resultados: assistência, ensino e pesquisa”, explica Isis Magalhães, médica oncologista e hematologista pediátrica, diretora técnica do HCB. “Aqui, os pacientes têm acesso não só às metodologias mais modernas e a novos medicamentos, como também ao Laboratório de Pesquisa Translacional.” O HCB recebeu em agosto de 2023 o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Localizado dentro do Hospital da Criança, o laboratório permite que os exames de leucemia sejam feitos de maneira muito rápida, com resultados em até 24h. “Essa celeridade é fundamental para iniciarmos o tratamento de forma correta, o quanto antes”, observa Isis. “De modo geral, o câncer infantil tem uma biologia muito distinta – é uma doença de rápida progressão, agressiva e sistêmica, que não costuma ficar localizada em um único ponto do corpo. Por isso, o diagnóstico precoce é a principal arma no combate à doença.” Na rede pública de saúde do Distrito Federal, todos os pacientes de câncer infantil são tratados pelo HCB. “Oferecemos equipes multidisciplinares formadas por infectologista, pediatra intensivista, pediatra cardiologista…”, relata Isis. “Recebemos uma média de 200 casos novos por ano. E nosso ambulatório atende cerca de 1.200 consultas por mês, só na área de oncologia. Além disso, temos capacidade de manter 40 crianças em regime de internação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aliança internacional Manter-se atualizado em relação a novas tecnologias e tratamentos é um trabalho árduo ao qual o HCB tem se dedicado com afinco. Desde 2018, a instituição participa da St. Jude’s Global Alliance, uma colaboração internacional que busca aumentar as taxas de cura do câncer infantil apostando tanto na qualidade da assistência prestada quanto na integração com as políticas públicas. Uma das ferramentas aplicadas pela aliança é o Profile (Pediatric Oncology Facility Integrated Local Evaluation, na sigla em inglês). A metodologia de avaliação leva em consideração questões como o contexto nacional, recursos disponíveis, desfecho de casos e integração da equipe para diagnosticar os pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados em cada instituição. Em agosto de 2023, o HCB recebeu o certificado de Embaixador Profile, título que confirma o comprometimento da unidade em disponibilizar um atendimento de qualidade às crianças com câncer. Oferecer uma equipe multidisciplinar, laboratório integrado e prioridade nos leitos de terapia intensiva para pacientes oncológicos são alguns dos pontos fortes destacados pela St. Jude’s Global Alliance.

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HCB celebra 12 anos com mais de 6 milhões de atendimentos

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