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HIV-Aids

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Saúde do DF recebe 30 mil comprimidos de novo medicamento para HIV

O Ministério da Saúde concluiu o repasse de 5,6 milhões de comprimidos de um novo medicamento para o tratamento de pacientes com aids e HIV. No Distrito Federal, foram recebidos cerca de 30 mil comprimidos, o que permitirá o tratamento de aproximadamente 350 pessoas por três meses. O fármaco reúne dois antirretrovirais utilizados no tratamento (dolutegravir e lamivudina) em apenas um único comprimido. O medicamento começará a ser entregue até o final deste mês. De acordo com o ministério, a terapia de dois comprimidos para um será feita de forma gradual e contínua para pacientes com idade igual ou acima de 50 anos, adesão regular, carga viral menor que 50 cópias/ml no último exame e que iniciou a terapia dupla (dois comprimidos) até o dia 30 de novembro de 2023. “A Secretaria de Saúde do DF [SES-DF] recebeu esse medicamento nos primeiros dias de janeiro e nós estamos na fase de logística interna para, logo em breve, ser distribuído para as unidades”, afirmou a gerente substituta de Assistência Farmacêutica Especializada (Gafae) da SES-DF, Julia Dantas. DF recebe medicamento que reúne dois antirretrovirais utilizados no tratamento em apenas um único comprimido | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O remédio é um avanço para a população porque traz maior comodidade. Ao invés de o paciente tomar dois comprimidos, ele toma um só. Isso ajuda na adesão e facilita no tratamento de controle da carga viral”, detalhou Júlia. Assim que começar a ser distribuído, o processo para retirada do remédio é o mesmo. Basta estar dentro dos requisitos estipulados pelo Ministério da Saúde e ir até à unidade de referência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Christiano Ramos, de 56 anos, é advogado, soropositivo para a aids e ativista na luta contra a doença. Ele teve a oportunidade de tomar o medicamento em outra unidade da federação e, de acordo com ele, trata-se de um avanço no tratamento do HIV/aids. “Além de ser um medicamento de ponta, que não tem grandes efeitos colaterais, ele facilita o aumento na adesão ao tratamento. É uma dose única e isso facilita muito na rotina de quem vive a doença”, compartilhou. Juntos na prevenção Segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pela SES-DF, entre 2018 e 2022 foram notificados 3.684 casos de infecção pelo HIV e 1.333 casos de adoecimento por aids. O coeficiente de mortalidade por aids no Distrito Federal diminuiu 21,6% em cinco anos – caiu de 3,3 para 2,7 no período. O boletim mostra também redução nos casos de infecção pelo HIV e de aids: uma queda de 9,8 para 7,3 por 100 mil habitantes. Em todas as UBSs é possível ter acesso aos preservativos internos e externos – métodos mais conhecidos para evitar a infecção durante o ato sexual –, além de testagem rápida e profilaxia pós-exposição (PEP), utilizada de duas até 72 horas após uma relação sexual desprotegida.

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Policlínica de Ceilândia oferece medicamento de pré-exposição ao HIV

A oferta da profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP HIV), um dos métodos de prevenção à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), foi ampliada na rede pública de saúde do Distrito Federal. Além do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) e da Policlínica de Taguatinga, já estabelecidos como unidades de referência no tratamento do HIV/Aids, o atendimento passa a estar disponível também na Policlínica de Ceilândia II – ao lado do Hospital Regional da Ceilândia (HRC). Qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV pode utilizar a PrEP, se prescrita por um profissional de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O ambulatório especializado da PrEP na Policlínica de Ceilândia II oferece o serviço desde julho. Há atendimento toda quarta-feira, no período vespertino, e o agendamento é feito diariamente na própria unidade. Inicialmente, foram disponibilizadas 120 vagas. Em complemento, como forma de ampliar a oferta na região, a equipe promoveu, neste mês, uma formação para mais de 50 profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) acerca da recomendação da estratégia de prevenção à população em situação de vulnerabilidade para o HIV. [Olho texto=”“A ampliação da oferta de métodos preventivos é importante para que a população tenha variados mecanismos para se proteger da contaminação por este vírus e por outras ISTs”” assinatura=”Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, segundo dados do Informativo Epidemiológico do HIV e da Aids, entre 2017 e 2021, o maior percentual de infecção pelo HIV (46,5%) esteve concentrado na população de 20 a 29 anos. A predominância dos casos (44,4%) é de pessoas que se declaram de cor parda. A PrEP é um medicamento antirretroviral que deve ser ingerido antes da relação sexual, permitindo ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o vírus. O método faz parte de uma das estratégias de prevenção combinada do HIV, que reúne ferramentas biomédicas, comportamentais e estruturais, como o uso de preservativos e lubrificantes, testagem regular e adesão à terapia antirretroviral (Tarv) para controlar a infecção, por exemplo. Qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade para o HIV pode utilizar a PrEP, a partir da prescrição feita por um profissional de saúde. A ingestão pode ser diária ou sob demanda, conforme orientações médicas. A pessoa que adere à estratégia realiza acompanhamento regular, com testagem para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) – que não são alvos da proteção desse antirretroviral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tendo em vista a epidemia de HIV/Aids, a ampliação da oferta de métodos preventivos é importante para que a população tenha variados mecanismos para se proteger da contaminação por esse vírus e por outras ISTs”, reforça a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Beatriz Maciel Luz. A precaução e o cuidado são os dois maiores pilares que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) busca diante do tema IST/Aids. Anualmente, a pasta distribui uma média de 15 milhões de preservativos masculinos, 400 mil preservativos femininos e gel lubrificante. Um adequado pré-natal também é importante para prevenir que ISTs sejam transmitidas da mãe para o bebê. Além do uso do preservativo, algumas ISTs podem ser prevenidas por meio de vacinas, a hepatite B e o HPV. A testagem para o HIV é um direito dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A testagem rápida está disponível nas unidades básicas de saúde (UBSs) e também no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no mezanino da Rodoviária do Plano Piloto. Para encontrar a UBS de referência, basta acessar o portal InfoSaúde e digitar o CEP. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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DF fará busca ativa pelos grupos da vacina contra a mpox

A Secretaria de Saúde vai iniciar uma busca ativa pelo grupo de 177 pessoas residentes no Distrito Federal com indicação para receber a vacina contra a mpox, doença antes chamada de varíola dos macacos e monkeypox. De acordo com os critérios do Ministério da Saúde, o imunizante não é indicado para toda a população, sendo restrita a homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais com mais de 18 anos, vivendo com HIV/Aids, com contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses, e a profissionais de laboratório que lidem diretamente com o orthopoxvírus. A aplicação da vacina contra a mpox é específica para homens cisgêneros, travestis, mulheres transexuais com mais de 18 anos e profissionais de laboratório que lidem diretamente com o Orthopoxvírus  | Foto: Divulgação/SES-DF De acordo com a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira, o imunizante não será disponibilizado amplamente nas unidades básicas de saúde (UBSs), como acontece com outras campanhas de vacinação. “A ideia é fazer a busca ativa dessas pessoas”, explica. A aplicação poderá ocorrer nos locais onde os pacientes fazem seu tratamento de saúde. Servidores serão treinados especificamente para a aplicação do imunizante contra a mpox, com foco em usar as doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde sem perdas técnicas. [Olho texto=”“Observamos uma queda bastante expressiva da transmissão a partir de outubro. De modo geral, o cenário do DF é similar ao que observamos na Europa e nas Américas, onde temos uma desaceleração importante da transmissão”” assinatura=”Priscilleyne Reis, gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Saiba mais sobre a mpox: https://www.saude.df.gov.br/monkeypox A gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Priscilleyne Reis, lembra que apesar de uma alta taxa de transmissão da mpox no ano passado, quando chegaram a ser registrados 168 casos em um único mês, setembro, hoje é possível dizer que a doença está controlada. “Observamos uma queda bastante expressiva da transmissão a partir de outubro. De modo geral, o cenário do DF é similar ao que observamos na Europa e nas Américas, onde temos uma desaceleração importante da transmissão”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O primeiro caso no Distrito Federal foi confirmado em maio de 2022. Até agora, são 381, sendo 327 somente entre julho e setembro. O último caso registrado foi em janeiro, quando foram confirmadas quatro contaminações. Em fevereiro e em março o Distrito Federal não registrou pessoas com mpox. Apesar da redução, Priscilleyne Reis destaca a importância de profissionais de saúde e a população em geral manterem a atenção para os sinais e sintomas da doença. “A vacinação está direcionada apenas para um grupo bastante restrito de pessoas, principalmente como estratégia de proteção das pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença”, completa. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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UBS da Asa Norte atua na conscientização sobre HIV e câncer de pele

Apesar de Outubro Rosa ser a campanha mensal mais conhecida ligada à saúde, ao longo dos 12 meses do ano, uma ou mais doenças são tema de conscientização. Em dezembro, o combate ao câncer de pele e ao HIV/Aids e às ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) são lembrados nas campanhas Dezembro Laranja e Dezembro Vermelho, respectivamente. Com o objetivo de alertar a população sobre as enfermidades, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte promoveu, nesta terça-feira (13), uma manhã de ações preventivas. A primeira foi a testagem para HIV e ISTs, sugerida para os pacientes presentes na unidade no dia. A gerente da UBS 1 da Asa Norte, Débora Moura Costa, alerta: “Nosso maior objetivo é a detecção precoce” | Fotos: Sandro Araújo/SES “O ano todo é tempo de prevenção”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “As datas acabam reforçando o alerta, e a atenção primária, ou seja, as UBSs fazem esse trabalho de reforço com ações de esclarecimento e educação em saúde”. “O HIV é uma doença que está voltando entre as pessoas mais jovens”, alertou a enfermeira Débora Moura Costa, gerente da UBS 1 da Asa Norte. “O objetivo é falarmos para as pessoas sobre a importância de prevenir, de ter cuidado e de fazer o teste rápido, que é ofertado em todas as unidades básicas, não sendo algo exclusivo do dia de hoje”. Segundo o mais recente informativo epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES), a maior proporção de casos de Aids notificados está entre pessoas de 20 a 29 anos. Exames Oferecido ao público presente, o exame foi feito a partir da coleta de uma amostra de sangue. Além de avaliar a presença do vírus HIV, os profissionais também fazem os testes para hepatite B e sífilis, consideradas infecções sexualmente transmissíveis. “Estamos tentando conscientizar a população de que a detecção precoce é o melhor caminho”, explicou Débora Costa. “Se a pessoa teve relação sexual com alguém sabidamente positivo ou uma relação sexual desprotegida, que faça o exame. O preconceito em relação às doenças só leva à  ausência de saúde e a um prejuízo muito grande.” A gestora lembrou que, além dos testes rápidos, todas as UBSs contam com preservativos femininos e masculinos que podem ser retirados gratuitamente. No caso da UBS 1 da Asa Norte, as camisinhas ficam em uma área no fim do corredor. “É um incentivo para que as pessoas usem, e um cuidado que a gente tem é não criar nenhum obstáculo para que a pessoa pegue o preservativo”, disse. Acompanhamento Ricardo Bento fez os exames pela primeira vez: “É uma oportunidade de as pessoas falarem sobre a doença, já que estão crescendo os casos entre os jovens” O pintor Ricardo Bento, 45 anos, foi um dos pacientes que se submeteram ao exame de HIV e ISTs. Ele foi até a unidade básica para atualizar o calendário vacinal. “Eu vim tomar a vacina da hepatite B porque a empresa em que eu vou começar a trabalhar exige a vacina e essa não estava em dia; aproveitei que estava no embalo e fiz o exame”, contou. Ricardo, que nunca havia feito esse teste, disse acreditar que o incentivo da SES é uma forma de conscientizar a população sobre os riscos. “Essa campanha é boa, porque penso que é uma oportunidade de as pessoas falarem sobre a doença, já que estão crescendo os casos entre os jovens”, avaliou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os resultados ficam prontos em até 15 minutos. No caso de resultado positivo para HIV, é feito um segundo teste de uma outra marca. A repetição do resultado já é considerada diagnóstico. “Fazemos o seguimento do acompanhamento daquele usuário e o encaminhamos para a especialidade ou fazemos a condução para exames complementares, mas qualquer paciente que tem resultado positivo é imediatamente direcionado para o atendimento, recebe aconselhamento e os encaminhamentos necessários dentro das próprias unidades que são equipadas para essa condução”, detalhou a enfermeira. Atenção para a pele [Olho texto=”“Estamos aproveitando também que dezembro é um mês em que as pessoas viajam e vão para a praia para falar sobre a importância de observar manchas, sinais e pintas no corpo”” assinatura=”Aline Vieira, enfermeira” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao mesmo tempo que adverte sobre as ISTs, a campanha da UBS também chama atenção para o câncer de pele, que representa 30% dos casos dos tumores, de acordo com a publicação Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Para isso, uma das equipes multidisciplinares da unidade básica orienta os pacientes sobre o tipo de tumor, entregando panfletos e kits com amostras de protetor solar. “Estamos aproveitando também que dezembro é um mês em que as pessoas viajam e vão para a praia para falar sobre a importância de observar manchas, sinais e pintas no corpo. Vamos orientando como avaliar cada lesão”, pontuou a enfermeira Aline Vieira, da Equipe Fogo da UBS 1 da Asa Norte. Entre os fatores de risco para o câncer de pele destacados pela equipe, estão a quantidade de sardas e pintas no corpo, feridas que não cicatrizam, pintas que mudam de cor ou estão crescendo e o fator histórico de casos da doença na família. “Nosso maior objetivo é a detecção precoce”, resumiu Débora Costa. “Fazemos essas séries de ações de prevenção e promoção da saúde, porque é o nosso carro-chefe como Atenção Primária. Nosso desafio é ultrapassar esse paradigma de que as unidades de saúde estão aí só para tratar pessoas doentes. Estamos aqui para pegar pessoas saudáveis e mantê-las saudáveis.”  

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Hospital Dia agora se chama Centro Especializado em Doenças Infecciosas

No mês da campanha pela prevenção e tratamento do HIV/Aids, o espaço de acolhimento para as pessoas com a infecção no Distrito Federal desde a década de 80 passa a se chamar Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin). O local já foi um centro de saúde (antiga nomenclatura para as atuais UBSs), unidade mista e hospital. Agora, a unidade se firma como referência no tratamento de agravos como HIV, hepatites virais crônicas e as formas graves de tuberculose e hanseníase. A mudança de nome para Centro Especializado define o local como referência no trato de doenças infecciosas | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”“Nosso intuito é oferecer um tratamento cada vez melhor para esses agravos. É o que temos feito nas últimas décadas, o que sabemos e queremos fazer”” assinatura=”Denise Arakaki Sanchez, gerente do Cedin” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Denise Arakaki Sanchez, gerente do Cedin, o novo nome reflete a expertise dos profissionais que atuam no espaço. “Quando estamos na frente de um paciente e temos uma decisão para tomar, colocamos muitas horas de estudo, de trabalho e de experiências na área para escolher a melhor prescrição”, reflete a infectologista. A mudança para Centro Especializado define o local como referência no trato de doenças infecciosas. “Nosso intuito é oferecer um tratamento cada vez melhor para esses agravos. É o que temos feito nas últimas décadas, o que sabemos e queremos fazer”, declara a gerente do Cedin. A equipe médica do estabelecimento é multidisciplinar e possui infectologista, dermatologista, pneumologista, pediatra, tisiologista, radiologista, ginecologista, psiquiatra, endocrinologista e urologista. Na carta de serviços, destacam-se a profilaxia pré-exposição ao HIV (PreP), a profilaxia pós-exposição ao HIV (Pep) e o Ambulatório de Diversidade de Gênero, mais conhecido como Ambulatório Trans, que disponibiliza tratamento e orientação para quem quer fazer a redesignação sexual. Até setembro deste ano, foram 28,5 mil procedimentos realizados na unidade. Desde 2019, o número de atendimentos ultrapassa 127 mil. [Olho texto=”A equipe é multidisciplinar e possui infectologista, dermatologista, pneumologista, pediatra, tisiologista, radiologista, ginecologista, psiquiatra, endocrinologista e urologista” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quem fez e faz “Era como se nós não tivéssemos identidade”, opina a médica Rosiane Pereira sobre o antigo nome do local. Dermatologista, ela entrou para o quadro da Secretaria de Saúde em 1991 e, desde o início da carreira, trabalhou com hanseníase. Tanto que, de 2000 a 2010, foi coordenadora do programa distrital da doença. “Por isso eu sempre estive muito próxima do Centro, porque aqui, desde a fundação da cidade, é referência no tratamento da hanseníase”, conta Rosiane, que também foi vice-diretora da unidade de 2013 a 2017. A dedicação é tamanha que a médica, aposentada desde 2017, atua de forma voluntária prestando atendimento na assistência e auxiliando a direção do Cedin. “Eu considero esse lugar como uma extensão da minha família”, comenta, emocionada. Quem também tem história no local é a servidora Ana Maria Martins, que atua no Cedin desde 1994. “Eu vi o centro de saúde se tornar centro especializado”, reflete Ana, que hoje é uma das mais antigas do local. “Cheguei no tempo em que aqui ainda tinha médico clínico, farmácia da atenção básica, sala de vacina e até programa de tabagismo”, recorda a analista de saúde. Para Ana Maria, o que mais marca a rotina é a relação com as pessoas que se tratam na unidade. “É muito bom ouvir deles que somos casados há 19 anos, por exemplo, porque são pacientes que estão conosco desde o diagnóstico, fazendo todo o acompanhamento”, comenta. Denise Arakaki Sanchez, gerente do Cedin, lembra que o centro é o primeiro local no DF a prestar assistência, aconselhamento e todo o tratamento hormonal para quem deseja mudar de sexo | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Histórico Fundado em 1959 para tratar casos de tuberculose e hanseníase, principalmente entre os trabalhadores que construíam Brasília, em 1981 se tornou o “Centro de Saúde nº 1″, seguindo a política pública da época. Nesse período, atuou com programas de saúde para toda a população, incluindo vacinação. Por causa da epidemia de HIV, na década de 90, o centro atendia pacientes portadores do vírus que recebiam medicação endovenosa, principalmente por causa de infecções oportunistas. “Chegavam de manhã, tomavam várias doses ao longo do dia, se alimentavam aqui e à noite iam embora”, explica Denise. Por isso, em 1997, o local passou a se chamar Hospital Dia, em referência ao tratamento diurno oferecido aos pacientes. A designação, porém, não refletia a totalidade do atendimento prestado. De acordo com a gerente do Cedin, esse público específico atendido pelo estabelecimento de saúde enfrentava muito preconceito e, às vezes, nem a família os apoiava. O local, então, significava acolhimento para quem enfrentava a Aids. “Era um momento em que esse paciente era bem recebido pelos profissionais e encontrava outras pessoas na mesma situação”, lembra Denise. Em 2001, com o avanço do tratamento do HIV/Aids, a internação durante o dia praticamente deixa de acontecer. Assim, o local passa por uma nova mudança: virou unidade mista de saúde, ou seja, passou a oferecer serviços básicos de saúde e continuou sendo referência no atendimento às doenças infecciosas. [Olho texto=”Atualmente, o Ambulatório Trans tem 250 usuários inscritos e mais 400 na fila para atendimento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) foi agregado ao Hospital Dia em 2014, aumentando a carta de serviços. O CTA fica na Rodoviária do Plano Piloto e oferece testes rápidos para HIV, sífilis e hepatite e orientações para casos positivos e prevenção. Em 2017, foi criado o Ambulatório de Diversidade de Gênero, e, em 2018, inaugurado o Ambulatório PreP, onde é oferecida a profilaxia pré-exposição ao HIV. “Fomos aumentando nossa oferta de serviços, mas, nas duas últimas décadas, dá para perceber que fomos nos especializando no cuidado às pessoas com HIV”, afirma Denise. Além disso, o estabelecimento de saúde continua sendo referência no tratamento de hepatites virais crônicas (tipos B e C), de tuberculose (tuberculose de difícil diagnóstico, tuberculose extrapulmonar e as formas da doença resistentes aos medicamentos comuns) e de hanseníase (principalmente para as formas mais graves da doença). Ambulatório Trans O Ambulatório de Diversidade de Gênero fica no segundo andar do prédio, onde, antigamente, os pacientes com HIV ficavam internados recebendo medicação durante o dia. A equipe também é multidisciplinar e conta com médicos endocrinologistas, urologistas e dermatologistas, além de psicólogos e fonoaudiólogos, que atuam em todas as fases da redesignação sexual dos pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O local é o primeiro a prestar esse tipo de assistência no Distrito Federal e oferece aconselhamento e todo o tratamento hormonal para quem deseja mudar de sexo. “O primeiro passo é garantir, para as pessoas que não se identificam com o corpo em que nasceram, um espaço para serem acolhidas, mesmo que, logo de cara, não queiram fazer a redesignação”, explica a gerente do Cedin. Atualmente, o Ambulatório Trans tem 250 usuários inscritos e mais 400 na fila para atendimento. Caso, após o trabalho de orientação pelos profissionais, o paciente opte pela mudança, todo o processo de redesignação é feito pela equipe do Ambulatório Trans. Apenas o que não está incluído nos serviços são as cirurgias, como a mamoplastia masculinizadora. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Do diagnóstico de HIV ao sonho de ser mãe

Nelma foi diagnosticada com HIV aos 6 anos de idade. Hoje, aos 28, é mãe e seus exames de sangue já resultam em “não-detectável” | Fotos: Breno Esaki / Agência Saúde São 28 anos de vida e 22 de tratamento, mas o que realmente impressiona na vida da estudante Nelma Tavares é a capacidade de manter seus sonhos. Eles pareciam interrompidos quando, em 1999, um exame do Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (HMIB) explicou porque a criança de 6 anos apresentava doenças com tanta frequência: ela tinha HIV. Mas, hoje, Nelma tem a alegria de ter filhos, fazer planos e dar conselhos para quem descobre estar infectado com o vírus causador da Aids. “Sei que é um baque, sei que parece que o mundo vai se acabar, que a vida acabou ali. Mas não. Há chances de você sobreviver se você se aceitar”, aconselha. Autoaceitação A autoaceitação de agora foi conquistada depois de enfrentar muito preconceito. A comunidade onde Nelma vivia sabia que a criança tinha o vírus, tendo como resultado uma infância solitária e com frequentes termos pejorativos. “Tinha muita discriminação em relação a mim, porque havia muito desconhecimento. Até hoje ainda falta. Até hoje ainda passo por situações devastadoras”, conta. Apesar de na infância ter tido consultas mensais, foi só na adolescência que Nelma Tavares percebeu a importância de seguir o tratamento de forma correta. As internações começaram a se tornar menos frequentes e, em 2013, aos 20 anos de idade, ela realizou o sonho de ser mãe. Depois de mais de onze anos de casamento e duas filhas, ela encara sua trajetória com orgulho na luta contra o preconceito. “Hoje eu já não deixo mais que me humilhem, que me julguem por isso”, afirma. A rede pública de saúde do DF oferece tratamento nas policlínicas de Taguatinga, Planaltina, Paranoá, Gama, Lago Sul e Ceilândia, no Hospital de Base, no Hospital Universitário e nos hospitais regionais de Ceilândia e Sobradinho Os exames atuais, realizados de seis em seis meses, têm o resultado “indetectável”, o que significa o controle do vírus graças à medicação de uso contínuo. Ela faz o acompanhamento no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), o antigo Hospital Dia. A rede pública de saúde do DF também oferece tratamento nas policlínicas de Taguatinga, Planaltina, Paranoá, Gama, Lago Sul e Ceilândia, no Hospital de Base, no Hospital Universitário e nos Hospitais Regionais de Ceilândia e Sobradinho. Mulheres com HIV podem ser mães Nelma Tavares foi, possivelmente, um caso de transmissão vertical do HIV, quando o bebê tem contato com vírus ainda na gestação, durante o parto ou na amamentação. Hoje, esse tipo de situação pode ser evitada: no período de 2016 a 2020, foram notificados 222 casos de gestantes no DF portadoras do vírus HIV, enquanto a transmissão vertical foi confirmada em um caso por ano entre 2017 e 2019, e nenhum em 2020. “Todas as mulheres que vivem com HIV podem engravidar. Idealmente devem planejar sua gravidez para o momento em que estiverem com sua carga viral indetectável, para oferecer o menor risco ao seu bebê e fazer todo o acompanhamento durante o pré-natal, para que possamos ofertar o cuidado durante o parto”, explica a gerente do Cedin, Denise Arakaki Sanchez. Caso o vírus seja detectado durante o pré-natal, é oferecido tratamento para baixar a carga viral e oferecer o menor risco para o bebê durante o parto. “Tudo isso só é possível se a gestante fizer um pré-natal de boa qualidade e seguir as recomendações da equipe”, completa a médica. O informativo epidemiológico da Secretaria de Saúde do DF sobre HIV e Aids entre 2016 e 2020 revelou que 88% das gestantes com o vírus realizaram o pré-natal no período, mas houve uma queda de 91,2% em 2016 e 92,5% em 2017 para 82,9% em 2019 e 85,1% em 2020. O índice de mulheres que descobriram o HIV durante o parto saltou de 3,5% em 2016 para 8,5% em 2020. Nos cinco anos analisados, 88% das mulheres receberam medicação durante a gestação e o parto. Quando o bebê nasce, os medicamentos antirretrovirais são administrados logo após o parto e ao longo dos primeiros 28 dias de vida, como parte dos procedimentos de prevenção. “Sempre são usados três medicamentos associados e a escolha é baseada na idade e no peso da criança. Para obter sucesso no tratamento, esses medicamentos devem ser administrados todos os dias. Sendo a infecção pelo HIV uma condição crônica, a terapia medicamentosa não deve ser interrompida”, detalha o pediatra Ricardo Azevedo, também do Cedin. A amamentação é vetada mesmo para as mulheres com tratamento regular e índices de carga viral baixos. “A Secretaria de Saúde fornece o medicamento para a inibição da lactação às mulheres vivendo com HIV após o parto”, explica a médica Beatriz Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde. Já os bebês têm o desenvolvimento acompanhado por pediatras que indicam as fórmulas necessárias para a substituição do leite materno até os 12 meses de vida. Dezembro Vermelho Ao longo do mês, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal promove a campanha Dezembro Vermelho, criada para reforçar o cuidado contra o HIV e a Aids. A  pasta atua desde o fornecimento gratuito de preservativos penianos e vaginais nas unidades de saúde até o tratamento dos pacientes. Entre as principais ações também estão a possibilidade de realizar nos postos de saúde a testagem do vírus HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como sífilis e hepatite. Saiba mais sobre a campanha Dezembro Vermelho aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Onde buscar diagnóstico e tratamento para HIV/Aids na rede de saúde

Dezembro é o mês dedicado para lembrar a importância da prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos de pessoas que vivem com HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis. No Distrito Federal, 13 mil pacientes fazem tratamento na rede pública, sendo que, em 2021, foram registrados 590 novos casos de HIV, 179 novos casos de Aids e 76 óbitos, números que reforçam a importância do Dezembro Vermelho. O Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), antigo Hospital Dia, é um dos locais de tratamento para HIV/Aids na rede pública de saúde no DF | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Para qualquer doença, a prevenção é sempre o melhor remédio. Sendo assim, a rede pública oferece exames, diagnósticos, medicamentos e acompanhamento gratuitos à população. [Olho texto=”“É melhor descobrir a doença com exame do que com uma manifestação clínica”” assinatura=”Lívia Gomes Pansera, referência distrital em infectologia” esquerda_direita_centro=”direita”] O teste rápido para diagnóstico de HIV/Aids pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e também no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), na Rodoviária. Já os locais de tratamento são as policlínicas do Lago Sul, Ceilândia, Taguatinga, Paranoá e Gama; Hospitais de Base e de Santa Maria, Ceilândia e Sobradinho; Hospital Universitário de Brasília e também no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), antigo Hospital Dia. “Quem se trata leva uma vida normal, acaba tendo qualidade de vida, por isso é importante que as pessoas testem. O fato de não ter o diagnóstico não livra a pessoa da exposição que ela possa ter tido, mas quanto antes ela tiver um resultado, melhor. É melhor descobrir a doença com exame do que com uma manifestação clínica”, explica a médica e referência técnica distrital em infectologia, Lívia Gomes Pansera, ao falar da importância do Dezembro Vermelho. Livia Pansera explica que os pacientes devem ter acompanhamento médico e que podem solicitar exames para detecção de infecções sexualmente transmissíveis. “Hoje existe a recomendação para que o médico solicite exames gerais e que também sejam solicitados sorologia e hepatites virais. É interessante que o paciente procure o Centro de Testagem e Aconselhamento ou unidades da Atenção Primária”, indica. [Olho texto=”“Aqui no DF temos diagnosticado precocemente as pessoas vivendo com HIV e essas pessoas estão se tratando e não estão desenvolvendo a forma mais grave da doença, que é a Aids”” assinatura=”Beatriz Maciel Luz, gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, a tendência nos últimos anos é de redução do número de novos casos de HIV e adoecimentos e óbitos por Aids, o que revela a procura pelo diagnóstico precoce e adesão ao tratamento. De 2016 a 2020, foram diagnosticados, em média, 701 casos por ano e, no mesmo período, 306 novos casos de Aids. Já os óbitos por Aids tiveram uma média anual de 105 ocorrências nesses cinco anos. “Aqui no DF temos diagnosticado precocemente as pessoas vivendo com HIV e essas pessoas estão se tratando e não estão desenvolvendo a forma mais grave da doença, que é a Aids”, aponta a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Beatriz Maciel Luz. O teste rápido para diagnóstico de HIV/Aids pode ser feito nas unidades básicas desSaúde (UBSs) e também no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), na Rodoviária (foto)| Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Prevenção e tratamento A Secretaria de Saúde do DF atua desde o fornecimento gratuito e livre de preservativos nas unidades de saúde até o tratamento dos pacientes. O principal auxílio ao paciente é a possibilidade de fazer a testagem do vírus HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como sífilis e hepatite, nos postos de saúde. Os prontos-socorros da rede hospitalar e as unidades de pronto atendimento (UPAs) também fornecem os medicamentos da Profilaxia Pós-exposição (PEP), para pessoas que tiveram exposição sexual consentida, por violência sexual ou exposição a materiais perfurocortantes contaminados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O tratamento adequado, e no momento oportuno, tem possibilitado que 92% dos pacientes com HIV/Aids em tratamento no DF estejam atualmente com carga viral indetectável, reduzindo a chance de desenvolverem infecções oportunistas ou até mesmo de transmitirem para outra pessoa. Por isso, hoje em dia, o tratamento também é sinônimo de prevenção. * Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde passa a disponibilizar PrEP para pacientes da rede privada

A partir do dia 1º de setembro, a rede pública de saúde do Distrito Federal começará a dispensação de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) prescrita pela rede privada. O Ministério da Saúde elegeu o Distrito Federal como uma das unidades federativas piloto do projeto PrEP na Saúde Suplementar. Seguindo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde, os médicos de consultórios particulares poderão prescrever o medicamento e as pessoas poderão retirá-lo nas Unidades Dispensadoras de Medicamentos de antirretrovirais (UDM). “Com essa disponibilidade para o setor privado, a oferta da PrEP irá aumentar, beneficiando mais pessoas. É um avanço importante para as estratégias de prevenção ao HIV. No Distrito Federal, o atendimento e a dispensação para PrEP no SUS estão disponíveis no Hospital Dia, no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e a partir de 1º de setembro na Policlínica de Taguatinga. A dispensação dos medicamentos da PrEP prescritos por médicos da rede privada estará disponível nas UDM da Policlínicas de Taguatinga, do Lago Sul, de Ceilândia e na Farmácia Escola do HUB, a partir de 1º de setembro”, explica a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Beatriz Maciel Luz. A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV consiste no uso de antirretrovirais (ARV) para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV. Essa estratégia mostrou-se eficaz e segura em pessoas com risco aumentado de adquirir a infecção. A PrEP faz parte das estratégias de prevenção combinada do HIV. Dentro do conjunto de ferramentas da prevenção combinada, inserem-se  também: testagem para o HIV; Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP); uso regular de preservativos; diagnóstico oportuno e tratamento adequado de infecções sexualmente transmissíveis (IST); redução de danos; gerenciamento de vulnerabilidades; supressão da replicação viral pelo tratamento antirretroviral; imunizações. “No Brasil, a epidemia de HIV/Aids é concentrada em alguns segmentos populacionais que respondem pela maioria de casos novos da infecção, como gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e profissionais do sexo. Além disso, destaca-se o crescimento da infecção pelo HIV em adolescentes e jovens”, explica a gerente. De acordo com Beatriz, além de apresentarem maior risco de adquirir o HIV, essas pessoas frequentemente estão sujeitas a situações de discriminação, sendo alvo de estigma e preconceito, o que aumenta, assim, sua vulnerabilidade ao HIV/Aids. “Para esses casos, a PrEP insere-se como uma estratégia adicional de prevenção disponível no SUS, com o objetivo de reduzir a transmissão do HIV e contribuir para o alcance das metas relacionadas ao fim da epidemia”, afirma. Fluxo [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a prescrição da PrEP, o profissional será cadastrado no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos Antirretrovirais (Siclom) pelo farmacêutico da Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM), portanto, o nome e CRM deverão estar legíveis. Cabe ao profissional que prescreve acompanhar com o usuário a marcação das consultas de forma a garantir a continuidade do cuidado, da oferta dos medicamentos e do cumprimento da regularidade da testagem para HIV. O usuário deverá comparecer a uma das UDM e entregar os documentos. Além disso, cumprir o prazo de até sete dias após a realização do teste rápido para HIV ou anti-HIV laboratorial (com resultado não reagente) para retirar a PrEP na UDM (preferencialmente o mais breve possível). Caso o usuário perca o prazo acima, ele deverá realizar novo teste e apresentá-lo ao médico prescritor para preenchimento de novo formulário. O usuário também deve atentar-se para não perder os prazos das consultas de seguimento de forma a garantir a continuidade da PrEP sem interrupção por falta de medicamentos. Depois, basta retirar os medicamentos preferencialmente na UDM onde foi inicialmente cadastrado. A PrEP não é para todas as pessoas. Ela é indicada para aquelas que têm maior risco de entrar em contato com o HIV. * Com informações da Secretaria de Saúde

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