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Palácio do Buriti é iluminado de azul em alerta contra o câncer de colo do útero

O Palácio do Buriti foi iluminado de azul nesta segunda-feira (17) para marcar o Illumination Day, ação global que une países na luta pela eliminação do câncer de colo do útero. A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), tendo como foco a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. Coloração faz referência à campanha de conscientização sobre a importância de vacinar contra o HPV | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Proteger meninas e meninos com a vacina do HPV hoje é garantir uma geração livre do câncer de colo do útero amanhã” Daniele Assad, ginecologista Gustavo Ribas, referência técnica distrital (RTD) em oncologia e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, lembra que a data simboliza o compromisso do Distrito Federal com a redução drástica dos casos de câncer de colo do útero por meio de vacinação, rastreamento e tratamento oportuno. “Agradecemos às instituições parceiras e aos profissionais que tornam este movimento possível”, afirma o médico. “Vamos juntos avançar na proteção da saúde das mulheres, com conscientização e ciência.” Atendendo ao chamado da Organização Mundial da Saúde (OMS), Brasília tem buscado ampliar a visibilidade do tema e reforçar a importância da imunização contra o HPV, principal causa do câncer cervical. “Estamos falando de uma doença prevenível”, pontua a oncologista Daniele Assad, também integrante do EVA. “Proteger meninas e meninos com a vacina do HPV hoje é garantir uma geração livre do câncer de colo do útero amanhã”. Conscientização A escolha do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF), busca ampliar a visibilidade da causa e lembrar que o exame citopatológico conhecido como papanicolau está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. O procedimento é rápido, simples e continua sendo a principal estratégia para identificar alterações que podem evoluir para o câncer cervical. [LEIA_TAMBEM]Segundo dados da SES-DF, até agosto deste ano, foram registrados no DF 40 mil exames citopatológicos cervico-vaginais/microflora de rastreamento, além de mais de 15 mil colposcopias. O exame é utilizado para investigar resultados anormais do Papanicolau, sangramentos irregulares e verrugas genitais, bem como para diagnosticar e monitorar lesões benignas, pré-cancerosas ou malignas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 16 mil mulheres recebem, todos os anos, o diagnóstico de câncer de colo do útero no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira com maior número de casos, reforçando a necessidade de campanhas contínuas de conscientização. A SES-DF reforça que manter o preventivo em dia é fundamental. O exame é indicado para mulheres de 25 a 64 anos. A imunização também é essencial e está disponível para pessoas de 9 a 14 anos em todas as UBSs do DF. Entre abril e agosto deste ano, após a ampliação do público-alvo, apenas 10,9% das meninas e 6% dos meninos de 15 a 19 anos receberam a vacina. Na faixa etária de 9 a 14 anos, a cobertura alcança 81,5% para meninas e 61,8% para meninos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Mais de 62 mil vacinas foram aplicadas no DF na Campanha Nacional de Multivacinação de outubro

A Campanha Nacional de Multivacinação no Distrito Federal aplicou 62.481 doses de vacinas ao longo de outubro. Voltada principalmente para crianças e adolescentes de até 15 anos, a campanha também contemplou a imunização contra HPV para jovens até 19 anos e sarampo para pessoas de até 59 anos. As vacinas contra a dengue e a de influenza foram as que tiveram o maior número de doses aplicadas no DF. O objetivo da campanha foi atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes e de outros públicos prioritários. O Dia D de mobilização nacional, realizado em 18 de outubro, foi responsável por quase 20% do quantitativo total alcançado | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF O Dia D de mobilização nacional, realizado em 18 de outubro, foi responsável por quase 20% do quantitativo total alcançado. Com mais de 100 pontos de vacinação e a participação de cerca de 2 mil profissionais de saúde, 11.227 pessoas foram imunizadas, sendo, quase todos, jovens de até 15 anos.  [LEIA_TAMBEM]“Isso demonstra a importância dessa estratégia de intensificação da cobertura vacinal. Constatamos muitas pessoas que estavam com o cartão de vacinas atrasado para dengue e influenza, que são extremamente importantes”, destaca a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira. Vacinação de rotina Mesmo com o fim da mobilização, a vacinação de rotina continua normalmente. Pais e responsáveis que ainda não levaram crianças e adolescentes para vacinar podem aproveitar para atualizar a caderneta. Basta procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. *Com informações da SES-DF  

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Alunos do CEF 101 participam de palestra sobre vacinação contra o HPV

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e com a organização Grupo Mulheres do Brasil, promoveram, na última quinta-feira (23), uma palestra sobre a importância da vacina contra o HPV no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 101 do Recanto das Emas. A médica infectologista Ana Rosa dos Santos, voluntária da instituição sem fins lucrativos, conversou com alunos do 8º ano sobre sintomas, formas de transmissão, tratamento e grupos afetados pelo vírus.  Para Carla Dias, psicóloga da SEEDF e gerente de projetos na Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase), ações como essa são fundamentais, uma vez que o aluno não consegue aprender se não estiver saudável. “Por estar tendo uma baixa adesão à vacinação contra HPV entre crianças e adolescentes, decidimos fazer essa parceria com o Grupo Mulheres Brasil. É importante trazer um profissional da saúde para combater a desinformação e explicar os riscos sobre a transmissão do HPV”, destacou.  Os estudantes aprenderam sobre a ação da vacina e como o HPV se manifesta | Fotos: Alexandre Alvares/Agência Saúde DF  Ana Rosa ressaltou como a eficácia das vacinas de hoje é essencial no combate a doenças relativamente simples, mas que no passado eram letais, como o HPV. “A vacina ajuda não só a salvar vidas, mas também diminui muitas sequelas em quem tem a doença”, reforçou. “Acredito que o conhecimento é tudo, e a troca dele é maior ainda. Podemos salvar vidas por meio do conhecimento”, expressou a palestrante, que antes de praticar a medicina foi professora. “O público pode ficar com dúvidas, se houver só uma propaganda demonstrativa, e não correr atrás da informação" Gabriela Avelar, médica sanitarista A médica sanitarista Gabriela Avelar, servidora da Coordenação da Atenção Primária à Saúde (Coaps) da SES-DF, refletiu sobre a diferença entre uma campanha de vacinação apenas publicitária e uma ação presencial, como debates e palestras: “O público pode ficar com dúvidas, se houver só uma propaganda demonstrativa, e não correr atrás da informação. A parceria que estamos fazendo com o Grupo Mulheres do Brasil ajuda a sanar dúvidas e, principalmente, a sensibilizar os jovens e suas famílias”.  A estudante do 8º ano Ágatha Oliveira, 14 anos, também considerou a palestra importante para si e seus colegas. “Muita gente aqui não sabe nem o que é o HPV. Então, ela (a palestrante) ter falado sobre o que é, como se pega e se trata foi essencial porque pode ter pessoas que praticam relações sexuais, mas que não sabem sobre a doença e não se cuidam por não terem noção dos sintomas, podendo adoecer ainda mais”, afirmou. Os alunos conversaram com a médica infectologista Ana Rosa e com a psicóloga da SEEDF Carla Dias Saiba mais sobre o HPV ⇒ O que é É um vírus que afeta a pele e as mucosas, sendo a Infecção Sexualmente Transmissível (IST) mais comum do mundo. ⇒ Transmissão O HPV é transmitido pela pele ou mucosas de alguém que tem o vírus, principalmente por meio de relações sexuais. ⇒ Grupo afetado A maioria são homens e mulheres entre 16 e 25 anos. [LEIA_TAMBEM]⇒ Sintomas A princípio, aparecem verrugas na parte íntima, boca ou garganta, mas se não tratadas, podem evoluir para diferentes tipos de câncer, como no pênis, no colo do útero ou no ânus. ⇒ Diagnóstico Geralmente, é feito por meio do exame de Papanicolau, nas mulheres, ou por avaliação clínica de identificação de verrugas. ⇒ Tratamento Os sinais que aparecem pelo corpo podem ser tratados, mas isso não garante que o vírus saia totalmente do organismo. Por isso, a melhor opção é a prevenção por meio da vacina. ⇒ Vacinação A vacina é gratuita e está disponível para adolescentes de 9 a 14 anos; jovens de 15 a 19 anos também podem se vacinar até dezembro de 2025. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Pólio, sarampo e HPV estão na mira da campanha de multivacinação

Mais de cem salas de vacinação abastecidas, equipes na rua para intensificar ações em espaços públicos e um grande Dia D marcado. É esse o cenário da Campanha de Multivacinação de 2025, que segue de 6 a 31 de outubro. O foco é atualizar as cadernetas de crianças e adolescentes de até 15 anos incompletos (até 14 anos, 11 meses e 29 dias) contra, principalmente, a pólio, o sarampo e o Papilomavírus Humano (HPV). “Essas doenças foram eliminadas no Brasil, mas são endêmicas em outras regiões. Por isso, manter essas coberturas vacinais elevadas é fundamental para evitar a reintrodução das enfermidades, sobretudo no contexto de grandes migrações e turismo”, explica o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. Mais de cem salas de vacinação funcionam de segunda a sexta-feira, nos dias úteis | Sandro Araújo/Agência Saúde DF  Na hora de se imunizar, é importante levar a caderneta de vacinação e um documento de identidade. Caso a pessoa não possua mais seus registros de imunização, será feita consulta digital ao sistema e, se necessário, serão aplicadas todas as doses previstas para a faixa etária. A lista dos locais de vacinação está disponível no site da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).  Embora o objetivo principal seja o público infantojuvenil, a campanha também irá atender pessoas de outras faixas etárias.  Pólio, sarampo e HPV Campanha será voltada para crianças e adolescentes de até 15 anos incompletos De acordo com dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), de janeiro a abril de 2025, foram aplicadas 9,7 mil doses contra a poliomielite em crianças com menos de 1 ano, alcançando 88,9% da cobertura, percentual abaixo do indicado pelo Ministério da Saúde, que é de 95%.  Entre as crianças de até 1 ano, a meta de vacinação contra o sarampo também não foi atingida. O objetivo é alcançar 95% desse público com duas doses da vacina tríplice viral. No momento, a cobertura no DF para esse grupo está em 86,6%. A campanha também vai em busca de adolescentes e adultos que precisam se proteger do sarampo. O Programa Nacional de Imunização (PNI) prevê duas doses para todas as pessoas de 12 a 29 anos, uma para 30 a 59 anos e duas para trabalhadores de saúde, independente da idade.  O terceiro foco da ação é o HPV. Além dos meninos e das meninas de 9 a 14 anos, também serão vacinados adolescentes de 15 a 19 anos que não tenham se imunizado anteriormente. A dose protege contra verrugas genitais e alguns tipos de câncer, como os de útero, pênis, boca, ânus e laringe. Outras vacinas [LEIA_TAMBEM]Além dessas doenças, a campanha de multivacinação vai abranger outros imunizantes. Isso porque o DF ainda está aquém das metas para febre amarela, varicela (segunda dose), DTP, hepatite A, primeiro reforço da meningocócica, meningo C, hepatite B, pentavalente e pneumo-10V, conforme os dados dos quatro primeiros meses de 2025 - todas as doses ficarão disponíveis ao longo da ação.  “Entre as iniciativas que o DF irá desenvolver para alcançar os objetivos da campanha estão ações extramuros em escolas, feiras, shoppings e locais de grande circulação, além da ampliação dos horários de funcionamento das salas de vacina, da busca ativa de pessoas não vacinadas e de intervenções em áreas de difícil acesso”, detalha a chefe da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Em 18 de outubro, Dia D de vacinação, serão dezenas de locais em funcionamento de Norte a Sul da capital federal.  *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Saúde convoca pais e jovens para vacinação contra HPV

Laura, 9 anos, e Alice, 12, saíram de mãos dadas com a mãe, Danielle Silvério, 39, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Núcleo Bandeirante. As duas receberam a vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV) e, para a mãe, foi um alívio saber que as filhas estão protegidas contra um vírus que pode causar câncer. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforça neste mês a importância da vacinação com a campanha Setembro em Flor, iniciativa que procura sensibilizar a população para a prevenção dos cânceres que afetam o colo do útero, o endométrio, os ovários, a vagina e a vulva. Além de ações educativas, a mobilização incentiva a realização de exames preventivos e a adesão à vacina contra o HPV, especialmente entre crianças e adolescentes. “Essa campanha é um lembrete importante para os pais, porque garante que a gente não esqueça o período certo de vacinar. A vacina não só protege as meninas, como também os meninos, e isso significa cuidar do futuro deles de uma forma simples e muito necessária”, diz a mãe. Laura, de 9 anos, e Alice, de 12, receberam a vacina contra o HPV na UBS 1 do Núcleo Bandeirante | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Prevenção A vacina contra o HPV oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é quadrivalente e garante proteção contra quatro tipos do vírus. Os tipos 6 e 11, de baixo risco, estão relacionados a 90% das verrugas genitais. Já os tipos 16 e 18, de alto risco, podem provocar cânceres como os de colo do útero, pênis, ânus e boca. “Em muitos dos cânceres, principalmente o de colo do útero, a vacina é uma das formas mais eficazes de combater o HPV. É extremamente segura e deve ser realizada, preferencialmente, antes do início da vida sexual”, explica a médica oncologista ginecológica da SES-DF, Rayane Cardoso. O público prioritário são jovens de 9 a 14 anos. A faixa etária de 15 a 19 anos entrou na cobertura de maneira temporária, até o final deste ano. A aplicação é em dose única e está disponível em todas as UBSs. Pais ou responsáveis devem comparecer com documento de identificação da criança ou do adolescente e a caderneta de imunização. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Vacina contra HPV é grande aliada em prevenção de cânceres

“Estou aqui hoje de pé pela fé”. É assim que a jornalista Cíntia Aquino, 49 anos, define sua trajetória contra o câncer de colo do útero. Quando recebeu o diagnóstico em 2024, a doença já estava em estágio avançado. O tratamento exigiu quimioterapia, radioterapia, braquiterapia e imunoterapia. Ao longo do processo, enfrentou infecções, desidratação e até uma trombose, mas se manteve firme. “Não foi fácil receber o diagnóstico, parecia uma sentença de morte. Não podemos normalizar a correria e esquecer de cuidar da própria saúde”, diz. Diferente da trajetória de Cíntia, a advogada Nayara Alves, 37, recebeu o diagnóstico em 2023, ainda no estágio inicial. Graças ao acompanhamento anual, foi possível detectar a doença precocemente e tratá-la apenas com cirurgia. “Antes de fazer os exames, nunca cheguei a sentir dor, então a prevenção é essencial. Tive um tratamento considerado mais leve, porque o tumor foi descoberto bem no início. Não precisei passar por quimioterapia e nem radioterapia”, conta. Prevenção As histórias de Cíntia e Nayara reforçam que a prevenção e o diagnóstico precoce podem salvar vidas. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a enfermidade no colo do útero é o terceiro câncer mais comum entre mulheres no Brasil, com mais de 17 mil novos casos estimados entre 2023 e 2025. A principal causa é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), transmitido, principalmente, pelo contato sexual. Crianças e adolescentes, entre 9 a 14 anos, são o público-alvo da imunização de HPV e, até o final do ano, o público de 15 a 19 anos também pode se imunizar | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “Fiz um exame que apontou alteração e eu precisava voltar ao médico em 90 dias, mas acabei adiando. Quando procurei atendimento de novo, o tumor já estava avançado. Sou sobrevivente de um câncer no colo do útero e hoje digo: a prevenção não é um remédio, mas é o que pode evitar que você tenha essa doença”, reflete a jornalista. Para reforçar a conscientização, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promove, neste mês, a campanha Setembro em Flor. A iniciativa chama atenção para os cânceres que atingem o colo do útero, o endométrio, os ovários, a vagina e a vulva. A campanha é promovida em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA). Além de ações educativas, a mobilização incentiva a realização de exames preventivos e busca ampliar a adesão à vacina contra o HPV, especialmente entre crianças e adolescentes. O imunizante contra o HPV é a forma mais eficaz de prevenir não só o câncer do colo do útero, mas também outros tumores relacionados ao vírus, como os que atingem o pênis, o ânus e a orofaringe. O público-alvo da imunização são meninas e meninos entre 9 e 14 anos, 11 meses e 29 dias. “Eu nunca tinha tomado a vacina antes porque o HPV era um universo completamente desconhecido para mim. Acabei recebendo durante o tratamento, mas não quero que minha filha passe pelo que eu passei. Ela já tomou a vacina e está protegida”, conta a advogada Nayara Alves Após enfrentar a doença, Nayara fez questão de garantir a imunização da filha de 12 anos. “Eu nunca tinha tomado a vacina antes porque o HPV era um universo completamente desconhecido para mim. Acabei recebendo durante o tratamento, mas não quero que minha filha passe pelo que eu passei. Ela já tomou a vacina e está protegida”, conta. A cirurgiã oncológica da SES-DF, Rayane Cardoso, ressalta que a imunização precoce é fundamental. “Quando aplicada antes do início da vida sexual, a vacina proporciona maior chance de proteção contra o HPV. Essa é uma medida que salva vidas e evita diversos tipos de câncer, por isso é tão importante vacinar meninos e meninas na idade certa”, alerta. Para aumentar a cobertura vacinal, a SES-DF ampliou a faixa etária até o fim deste ano para jovens de até 19 anos. A dose está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do DF, e a lista completa pode ser consultada neste link. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Mutirão em Taguatinga atende a mais de 150 mulheres para diagnóstico e tratamento de câncer ginecológico

Mais de 150 mulheres foram atendidas neste fim de semana no Ambulatório de Alta Complexidade em Oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O mutirão permitiu o diagnóstico e o início do tratamento de diferentes tipos de câncer ginecológico. A iniciativa faz parte da programação da campanha Setembro em Flor, realizada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), com foco na conscientização sobre a importância do acompanhamento ginecológico. Ao longo do sábado (6), 98 pacientes passaram por colposcopia; já no domingo (7), durante o feriado nacional em celebração ao Dia da Independência, foram atendidas outras 58 mulheres. O exame, indicado para pacientes que apresentaram alteração no preventivo, permite visualizar detalhadamente o colo do útero e identificar lesões ou alterações não perceptíveis a olho nu. Mais de 150 mulheres foram atendidas para diagnóstico e tratamento de câncer ginecológico no Ambulatório de Alta Complexidade em Oncologia do HRT durante este fim de semana | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF "A gente consegue não apenas realizar um diagnóstico precoce, mas iniciar o tratamento e impedir que os tumores nessas pacientes evoluam para um câncer invasor. Isso vai fazer toda a diferença na vida dessas mulheres", explica a cirurgiã oncológica do HRT e organizadora da ação, Rayane Cardoso. Para viabilizar o atendimento, foi organizada uma força-tarefa. A parceria com instituições particulares possibilitou, por exemplo, o empréstimo de cinco colposcópios. Os exames foram realizados por uma equipe de 45 profissionais voluntários. As pacientes receberam a informação da consulta por telefone. "Foram muitas mãos pra isso aqui acontecer com essa grande quantidade de pacientes", destaca Cardoso. Arte: SES-DF Prevenção A campanha Setembro em Flor segue ao longo de todo o mês, com ações de prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam o colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. Outro mutirão de colposcopia está previsto para os dias 28 e 29 de setembro. [LEIA_TAMBEM]A prevenção primária do câncer do colo do útero está ligada à redução do risco de contágio pelo papilomavírus humano (HPV). A vacinação e o exame preventivo (papanicolau) se complementam como medidas eficazes contra a doença. Na rede distrital de saúde, a vacina está disponível gratuitamente nas unidades da SES-DF para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Até o fim deste ano, jovens entre 15 e 19 anos também poderão tomar a dose. A imunização é igualmente indicada para pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou aids, além de pacientes transplantados e oncológicos. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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UBSs do DF passam a oferecer exame inovador de prevenção do câncer de colo do útero

As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Distrito Federal passam a ofertar o teste molecular de DNA-HPV, tecnologia inovadora voltada ao rastreamento do câncer de colo do útero. O lançamento oficial ocorreu nesta sexta-feira (15), na UBS 7 de Samambaia, unidade piloto da iniciativa. A expectativa é que mais de 167 mil mulheres sejam impactadas no DF.  A ação integra o programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde, e tem a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) como uma das parceiras. O objetivo é reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias em áreas essenciais no Sistema Único de Saúde (SUS), como a oncologia.  "Nosso intuito é erradicar casos graves e evitar que mulheres cheguem ao pronto-socorro com tumores avançados e famílias devastadas" André Luiz de Queiroz, superintendente da Região de Saúde Sudoeste Para o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, André Luiz de Queiroz, o novo método representa um avanço decisivo no cuidado preventivo. “Como cirurgião oncológico, sei o sofrimento que o câncer causa. Nosso intuito é erradicar casos graves e evitar que mulheres cheguem ao pronto-socorro com tumores avançados e famílias devastadas”, aponta. Gerente da UBS 7 de Samambaia, Shirelle Marques destaca a importância de a unidade ser a primeira no DF a receber a tecnologia. “Esse exame é padrão-ouro no mundo e vai reduzir drasticamente o número de mortes por câncer de colo do útero. É um orgulho para a nossa equipe oferecer esse cuidado a uma população tão vulnerável, que depende fortemente do SUS.” Exame Produzida pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a tecnologia é capaz de identificar 14 genótipos do HPV antes do surgimento de lesões ou câncer em estágios iniciais — mesmo em mulheres assintomáticas —, aumentando as chances de cura pelo diagnóstico precoce. A nova tecnologia é capaz de identificar 14 genótipos do HPV antes do surgimento de lesões ou câncer em estágios iniciais | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com sensibilidade diagnóstica maior, o método, feito a cada 5 anos, substituirá, de forma gradativa, o exame Papanicolau, que ficará restrito à confirmação de casos em que o teste de DNA-HPV der positivo. No teste de DNA, a coleta é similar à do Papanicolau e envolve a secreção do colo do útero. Portanto, a mulher ainda precisa passar por um exame ginecológico. Porém, em vez de colocar a secreção em uma lâmina, ela é colocada em um tubo com líquido conservante, que vai para o laboratório, onde é feita a pesquisa do DNA do vírus.  “Essa tecnologia aproxima o serviço de quem mais precisa, facilita o acesso e permite que o diagnóstico seja feito de forma simples e precisa. É um passo importante para fortalecer a atenção primária como porta de entrada e garantir que a prevenção chegue a todas as regiões do da capital federal”, ressalta o coordenador da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Fernando Erick Moreira. O HPV pode infectar a pele e as mucosas oral, genital e anal. Em muitos casos, não apresenta sintomas, mas pode provocar lesões que evoluem para câncer, como o de colo do útero - terceiro tipo mais incidente em mulheres, com 17 mil novas ocorrências estimadas por ano no triênio 2023-2025, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Acesso [LEIA_TAMBEM]O acesso ao teste se dá por meio da UBS de referência da usuária. O endereço das unidades pode ser consultado pela ferramenta Busca Saúde UBS, no Portal de InfoSaúde-DF, através do CEP. O público-alvo inclui mulheres cis, homens trans, pessoas não binárias, de gênero fluido e intersexuais com sistema reprodutivo feminino, na faixa etária de 25 a 64 anos. Pacientes em situação de rua ou privadas de liberdade também poderão fazer a autocoleta, com orientação de profissionais de saúde. “Estamos levando essa tecnologia a 12 locais prioritários, como DF, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará, com a meta de alcançar todo o país até 2026. Esse exame aumenta nossas chances de detectar a doença no início e salvar vidas, reforçando o compromisso de reduzir o tempo de espera e oferecer um cuidado mais ágil e eficiente no SUS”, afirma o diretor de Programas do Ministério da Saúde, Allan Nuno. *Com informações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do DF  

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