Fones de ouvido: conheça os riscos e saiba como proteger a audição
Os fones de ouvido tornaram-se acessórios comuns do cotidiano, particularmente após a pandemia de covid-19, quando o trabalho remoto, os estudos online e o entretenimento digital entraram na rotina de adultos, adolescentes e até crianças. A Secretaria de Saúde (SES-DF) chama a atenção para os riscos do uso prolongado de fones de ouvido, hábito cada vez mais comum entre jovens e adultos. Arte: Agência Brasília-DF A responsável técnica de fonoaudiologia da SES-DF, Ocânia da Costa, adverte que o uso contínuo e em volume alto pode causar danos significativos. “Hoje usamos fones para tudo: estudar, trabalhar, fazer atividade física”, enumera. “A recomendação é limitar o uso a no máximo duas horas por dia, em volume reduzido. A literatura mostra que, a partir de uma hora com o volume no máximo, o ouvido já aciona mecanismos de proteção, o que indica risco”. “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência” Ocânia da Costa, fonoaudióloga da Secretaria de Saúde Entre os sintomas associados ao uso excessivo de fones estão tontura, zumbido, dificuldade de concentração, estresse, dor devido à pressão sonora e dificuldade para compreender conversas. “O adolescente que usa muito fone pode ter sintomas parecidos com os de trabalhadores expostos a ruídos fortes, inclusive dificuldade para entender o professor na sala de aula”, explica a fonoaudióloga. Detecção e tratamento A porta de entrada para avaliação auditiva na capital é a Unidade Básica de Saúde (UBS). A rede pública conta com ambulatórios especializados nos hospitais Regional da Asa Norte (Hran), Regional de Taguatinga (HRT), Regional do Gama (HRG), de Base (HBDF) e Universitário de Brasília (HUB-UnB), bem como Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal). A identificação precoce da surdez começa ainda na maternidade, com o teste da orelhinha, realizado nas primeiras 48 horas de vida. Bebês com resultado alterado são encaminhados para diagnóstico e, se necessário, para reabilitação auditiva. Em crianças maiores e adultos, o acompanhamento é feito na UBS, com possibilidade de concessão de aparelhos auditivos ou indicação de implante coclear (prótese eletrônica que restaura a audição em casos de surdez). Prevenção [LEIA_TAMBEM]A fonoaudióloga da SES-DF reforça que cuidar da saúde auditiva envolve tratar infecções de ouvido, evitar exposição prolongada a ruídos intensos e realizar exames periódicos quando há fatores de risco. Entre as causas da perda de audição estão doenças infecciosas, uso de medicamentos que podem danificar o sistema auditivo (ototóxicos), traumas e perfuração do tímpano. Outros fatores que também podem levar à perda auditiva são acúmulo de cerume, predisposição genética, problemas metabólicos e envelhecimento. A especialista alerta para os impactos na saúde mental e cognitiva: “Se a pessoa não escuta bem, não se comunica bem. Isso pode levar à depressão, ansiedade e dificuldades de aprendizado nas crianças. No idoso, a perda auditiva não tratada aumenta o risco de demência”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Unidades do GDF são reconhecidas por incentivar continuidade da amamentação
Os hospitais regionais do Gama (HRG) e da Asa Norte (Hran), bem como o edifício-sede da Administração Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), receberam, nesta segunda-feira (11), a certificação de Sala de Apoio à Amamentação. O reconhecimento, conferido pelo Ministério da Saúde, legitima os locais que oferecem conforto, privacidade e segurança para incentivar as profissionais a manterem o aleitamento materno, mesmo no ambiente de trabalho. O DF é visto como referência nacional em disponibilidade de salas de amamentação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O título foi anunciado durante a abertura do X Seminário de Aleitamento Materno e V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF, que prosseguem até sexta-feira (15). Na ocasião, também foram reconhecidos os espaços da Policlínica Médica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o Fórum Desembargador José Júlio Leal Fagundes e as sedes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). [LEIA_TAMBEM]Antes da certificação, o DF já acolhia 33 salas dessa especialidade, tanto em instituições públicas quanto privadas. Na lista, ainda há outros espaços recém-adequados que aguardam vistoria e certificação técnica. “Vemos a capital federal como uma referência na ação que incentiva o aleitamento para aquela profissional que ainda amamenta”, afirmou a assessora técnica da Coordenação-Geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens de Mato Grosso do Sul, Priscila Olin. Por sua vez, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Robinson Capucho Parpinelli, reforçou a importância do reconhecimento: “É uma honra enorme ter a chance de liderar um time que luta com afinco todos os dias, que faz o DF ser referência na captação, no manuseio e na distribuição do leite materno. Por causa dessa dedicação, somos referência não só para o Brasil, mas para o mundo”. Agosto Dourado O X Seminário de Aleitamento Materno e o V Seminário de Alimentação Complementar Saudável do DF integram as atividades oferecidas a famílias e profissionais de saúde ao longo deste mês, em celebração ao Agosto Dourado. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Unidades de saúde do DF recebem novos equipamentos
Servidores, pacientes e acompanhantes terão mais conforto nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). Nesta semana, a pasta deu início à distribuição de novos equipamentos para hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde (UBSs). “Esses recebimentos fazem parte do plano de qualificação dos atendimentos, promovendo o bem-estar e um ambiente adequado”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante. Parcerias com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do DF também viabilizam a aquisição de equipamentos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Guará (HRGu), Gama (HRG), Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz) e Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), receberão, no total, 95 camas infantis, a serem utilizadas tanto nas emergências quanto nos setores de internação. O investimento foi de R$ 492 mil. No Parque de Apoio da SES-DF, também estão em processo de recebimento, incorporação e distribuição 69 cadeiras de rodas infantis, com investimento de R$ 108 mil. A Subsecretaria de Infraestrutura da pasta já começou a distribuição de cinco mil colchões adultos. Arte: Divulgação/SES-DF Além disso, foi entregue, nesta semana, mais um lote de 549 equipamentos de ar-condicionado, parte da compra de 5 mil unidades, representando um investimento de R$ 2 milhões. Ano passado, foram adquiridos outros 1,1 mil aparelhos, que têm beneficiado consultórios, salas de espera, ambulatórios e outros espaços. Estão ainda sendo distribuídos 80 televisores entre unidades da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), responsáveis pelo monitoramento e prevenção de doenças, e UBSs. Os aparelhos - fruto de investimento de R$ 85 mil - serão usados tanto como painéis de informações de atendimento quanto para áreas de espera. Parcerias De forma adicional, a SES-DF também firma parcerias para renovar as unidades de saúde. Acordos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vão qualificar o atendimento na rede de UBSs, para as quais está prevista a entrega de 25 bisturis elétricos, 166 balanças antropométricas e 166 estadiômetros, equipamentos que fornecem dados precisos sobre o crescimento das crianças. A secretaria precisa fazer todo o processo de escolha, recebimento, cadastro e distribuição dos equipamentos. Um destaque é na área de saúde feminina. Serão distribuídas às UBSs 168 macas ginecológicas, utilizadas em exames, partos e outros procedimentos de ginecologia e obstetrícia, além de 88 mesas auxiliares para esses atendimentos e 910 bandejas de DIU, conjunto de componentes necessários à inserção dos dispositivos intrauterinos. Veículos também têm sido entregues, por meio de parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). “Essas parcerias são de suma importância”, reforça o subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto. “Os órgãos entendem que a melhor forma de atender ao interesse público é destinar recursos e bens à saúde, com atendimento direto à população”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde aprimora segurança de pacientes, servidores e acompanhantes
A Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciou a instalação de mais de 12 mil câmeras de monitoramento em 279 unidades, como hospitais, policlínicas, centros de atenção psicossocial (Caps), farmácias, bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e unidades básicas de saúde (UBSs). Câmeras de monitoramento terão a segurança reforçada com a aquisição de leitores biométricos e fechaduras eletromagnéticas, além de serviço de segurança armada e desarmada | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Além disso, outras tecnologias passarão a fazer parte do sistema de segurança da pasta, incluindo 1,2 mil leitores biométricos e 1,2 mil fechaduras eletromagnéticas, aquisição aliada à contratação do serviço de segurança desarmada e armada. Quem trabalha diretamente com os pacientes elogia a novidade. “A instalação das câmeras traz uma segurança maior tanto para servidores quanto para usuários e seus acompanhantes”, afirma a diretora do Hospital Regional de Planaltina (HRPl), Keyla Blair. “Fiquei extremamente feliz quando soube que nossas unidades poderiam contar com esse recurso”. O hospital, que recebeu os equipamentos no fim de maio, será o local de funcionamento de uma das 11 centrais de monitoramento regionais, com acompanhamento e armazenamento das imagens. Melhoria no atendimento O diretor do Hospital Regional do Gama (HRG), Ruber Gomes, avalia que a iniciativa significa melhor atendimento aos pacientes: “É um investimento em tranquilidade, cuidado e eficiência. A medida reflete a prioridade em garantir ambientes mais seguros, humanizados e preparados para acolher a todos com dignidade”. [LEIA_TAMBEM]Já o diretor do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Rafael Guimuzzi, ressalta o grande número de equipamentos em instalação, garantindo uma ampla cobertura: “Haverá monitoramento de todos os espaços do hospital, algo importantíssimo para uma unidade como o HRT, com várias entradas e saídas. Será possível coibir várias ocorrências, como furtos e depredação”. A capacidade de ter imagens registradas também é vista como uma proteção para os servidores públicos. “A presença de câmeras contribui para um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo casos de violência contra os profissionais de saúde”, sinaliza o diretor do Hospital Regional da Asa Norte, Paulo Henrique Gondim. “O armazenamento das imagens permite gravar incidentes, conflitos ou situações emergenciais, podendo ser usadas como evidência”. O hospital recebeu os primeiros equipamentos no início de maio. Controle e vigilância O investimento em segurança conta ainda com ferramentas mais tradicionais. Haverá 592 novas cancelas de acesso com leitores faciais, e, em 36 locais, serão instalados detectores de metal. O número de vigilantes vai aumentar: de dia, haverá 780 postos de trabalho, sendo 125 com profissionais armados. À noite, serão 609 postos, incluindo 131 com profissionais armados. Além disso, tanto no período diurno quanto no noturno, haverá 13 profissionais motorizados. A distribuição dos vigilantes e dos equipamentos em cada unidade de saúde terá como base as características de cada local, variando conforme área total, acessos e pontos considerados sensíveis, como setores de acesso restrito, almoxarifado e farmácias. A Subsecretaria de Infraestrutura da SES-DF também fez a adaptação de pontos de energia, dutos, suportes e de redes de dados para permitir a instalação dos novos equipamentos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Tratamento para o AVC é ampliado na rede pública de saúde do DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar a oferta de tratamento para pacientes vítimas de acidente vascular cerebral (AVC). Os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Sobradinho (HRS) vão passar a administrar a trombólise endovenosa, terapia estabelecida para o tratamento agudo, que possui alto impacto na redução de sequelas relacionadas ao AVC. Já o Hospital de Base (HBDF) vai oferecer a trombectomia mecânica, técnica avançada e de alta complexidade no tratamento agudo de casos selecionados. Novo tratamento apresenta mais chances de recuperação após um acidente vascular | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A trombectomia mecânica permite o tratamento de até 24 horas após o AVC. Chamada de AVC no Quadrado, a iniciativa da SES-DF tem o objetivo de reduzir a mortalidade e proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes após a recuperação de um acidente vascular. “A implementação da linha de cuidados ao AVC representa um avanço na organização da nossa rede assistencial”, afirma a secretária adjunta de Assistência à Saúde da SES-DF, Edna Maria Marques de Oliveira. “Com fluxos definidos, protocolos padronizados e ferramentas de suporte à decisão clínica, criamos condições para respostas mais rápidas e efetivas, mesmo em cenários de alta complexidade.” Média de ocorrências O AVC é uma das principais causas de mortes no Brasil, com uma vítima a cada sete minutos, chegando a 120 mil por ano. Cerca de 70% dos sobreviventes ficam com algum grau de incapacidade, e 50% tornam-se dependentes para as atividades do dia a dia. No DF, em 2023, foram mais de R$ 7,4 milhões em custos com internações por AVC, com uma média de R$ 2,9 mil por hospitalização. “O projeto AVC no Quadrado visa a melhorar a assistência do paciente com AVC no Distrito Federal, melhorando os fluxos de encaminhamento dos pacientes aos hospitais e descentralizando o tratamento agudo”, reforça a neurologista Letícia Rabello, da SES-DF. O lançamento oficial do projeto será nesta quinta-feira (29), às 14h, na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Ministério da Saúde. Tratamentos avançados Atualmente, o Hospital de Base é o único do Distrito Federal a trabalhar com a trombólise endovenosa 24 horas. Com o projeto AVC no Quadrado, a técnica poderá ser expandida para os hospitais regionais do Gama e de Sobradinho. A localização das duas unidades da rede pública, ao norte e ao sul do DF, vai ajudar também a garantir um atendimento mais rápido e aumentar o número de pacientes beneficiados. Aprovado pelo Ministério da Saúde em 2012, o procedimento apresenta resultados considerados significativos: a cada 100 pacientes que passam pela trombólise endovenosa, 32 apresentam melhora clínica e 13 ficam sem sequelas. A técnica consiste na administração de medicamentos para dissolver o coágulo sanguíneo que bloqueia a artéria afetada, restaurando a normalidade da circulação no cérebro. O projeto AVC no Quadrado também prevê a integração de equipes do Hospital de Base e dos hospitais regionais de Sobradinho e do Gama por meio do Telestroke, ferramenta de telemedicina que conecta, 24 horas por dia, hospitais da rede a neurologistas especializados. A tecnologia permite diagnóstico e orientação terapêutica em tempo real, especialmente em regiões com escassez de especialistas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública de saúde investe no protocolo de rastreamento de cânceres gastrointestinais
Dor abdominal, perda de peso, fezes com sangue, anemia de causa desconhecida, distensão e refluxo: esses são alguns dos sinais de alerta para buscar um rápido auxílio médico. No Distrito Federal, a incidência do câncer colorretal representa o terceiro tipo mais comum, atingindo cerca de 710 novos casos por ano. “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura”, aponta a oncologista Carla de Morais, da Secretaria de Saúde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Levando em conta a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), esse número pode chegar a 1.000 casos por ano, segundo dados registrados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). No entanto, o cenário pode ser evitado com medidas simples. De acordo com Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde (SES-DF), apenas 5% a 10% dos casos são genéticos. “O restante está associado a fatores ambientais como a falta de exercícios físicos, má alimentação, consumo exagerado de ultraprocessados, ganho de peso, tabagismo e consumo de álcool”, aponta o médico. “Cerca de 40% dos casos seriam evitáveis apenas por medidas de prevenção de saúde e mudança de hábitos”. Rastreamento [LEIA_TAMBEM]Em recente palestra, Ribas falou sobre o protocolo de rastreamento do câncer colorretal da SES-DF, que consiste em exames necessários para o diagnóstico precoce e o início do tratamento. “Fazemos a testagem do sangue oculto e da colonoscopia para prevenção do câncer colorretal”, explica. “É preciso estar atento aos sintomas. Se o paciente entrar nos critérios de risco de classificação, ele já é encaminhado para realizar os exames”. Referência técnica distrital (RTD) de oncologia da SES-DF, Carla de Morais reforça que a ação é importante para conscientizar e reforçar os critérios de rastreamento e os sintomas que eventualmente podem aparecer no início da doença: “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura. Também é sempre importante relembrar os exames de rastreamento, mesmo quando não há sintomas e sinais”. A porta de entrada do paciente para se submeter aos procedimentos é a unidade básica de saúde (UBS). Os exames de colonoscopia podem ser feitos nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT), do Gama (HRG) e no Hospital de Base (HBDF). Já no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital de Base (HBDF), são oferecidos o exame de imuno-histoquímica, que determina diversas características dos tumores, como a origem e seus tipos e subtipos, auxiliando em condutas terapêuticas específicas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital do Gama comemora 58 anos com homenagens a servidores e modernização da infraestrutura
Com um café da manhã especial, o Hospital Regional do Gama (HRG) celebrou, nesta quarta-feira (26), 58 anos de história. Fundado em 12 de março de 1967, o HRG atende mais de um milhão de pessoas das regiões de saúde Sul – Gama e Santa Maria –, além de municípios de Goiás, Bahia e Minas Gerais. O evento reuniu pacientes, funcionários, autoridades e parceiros, com homenagens aos profissionais que se destacaram pelo atendimento de excelência. Na comemoração, servidores com trabalho em destaque receberam certificados de honra ao mérito | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Durante a solenidade, servidores elogiados pelos usuários, por meio da ouvidoria, receberam certificados de honra ao mérito. A dentista Thais Rezio foi uma das profissionais avaliadas positivamente. “É uma satisfação enorme, tanto pessoal quanto profissional”, disse. “Sabemos que, no serviço público, os desafios são grandes, e receber esse reconhecimento dos pacientes é muito gratificante”. 2,4 mil Número atual aproximado de servidores do HRG O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira, reforçou o reconhecimento: “Mesmo com os desafios diários, nossos servidores fazem tudo o que está ao alcance para garantir um atendimento de qualidade à população”. Atualmente, a unidade conta com cerca de 2,4 mil servidores e é referência em cirurgias ortopédicas. A celebração contou com o apoio do Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos (Uniceplac). Estudantes supervisionados por docentes ofereceram serviços gratuitos, como aferição de pressão arterial, teste de glicemia, massagem, auriculoterapia e orientações psicológicas e nutricionais. O evento também teve a colaboração de parceiros como BRB, Administração Regional do Gama, Caesb e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Modernização O HRG tem passado por diversas melhorias, incluindo a readequação da entrada principal para melhor acessibilidade, reforço da iluminação externa para aumentar a segurança no período noturno e ampliação do estacionamento para oferecer mais vagas. Além disso, a unidade está finalizando a reestruturação do box do pronto-socorro cirúrgico, que, em breve, contará com um espaço mais adequado para o atendimento aos pacientes. No último ano, o hospital prestou mais de 136 mil atendimentos nas áreas de clínica médica, ginecologia e obstetrícia, cirurgia geral, traumatologia e odontologia. Além disso, foram efetuadas mais de 5 mil cirurgias, 3,3 mil partos e aproximadamente 866 mil exames e procedimentos. “Buscamos avançar em três pilares essenciais: o assistencial, a acessibilidade e um ambiente mais adequado para os servidores”, concluiu o superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Pereira da Silva Filho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital Regional do Gama abre terceiro turno para atender pacientes de ortopedia
O Hospital Regional do Gama (HRG) começou a realizar cirurgias ortopédicas em um terceiro turno. Os procedimentos durante a noite têm por objetivo reduzir a espera de pacientes internados. No primeiro final de semana da ação, que ocorreu no dia 9, foram operados 12 pacientes. A iniciativa segue neste final de semana, com previsão de continuar nas próximas. Referência em ortopedia e trauma, Hospital Regional do Gama investe na ampliação do turno para garantir a qualidade do atendimento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “Nosso objetivo é realizar cirurgias noturnas duas a três vezes por semana, priorizando pacientes que estão na fila há mais tempo” Ruber Paulo de Oliveira Gomes, diretor do HRG “Essa medida é fundamental para garantir que todos os pacientes recebam o cuidado necessário o mais rápido possível”, avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “A colaboração entre nossas equipes tem sido essencial para o sucesso dessa iniciativa e para a melhoria contínua do serviço prestado à população, e essas ações não param por aqui: já estão em andamento em outros hospitais, como os da Região Leste [Paranoá], Ceilândia e Taguatinga”, anuncia a gestora. O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira Gomes, lembra que a unidade é referência em ortopedia e trauma, recebendo pacientes de diversas regiões de saúde, incluindo o entorno sul do Distrito Federal. Isso torna essencial a ampliação dos procedimentos cirúrgicos. “O hospital atende, em média, 400 pessoas por dia na ortopedia, muitas delas com traumas e fraturas expostas”, aponta. “Nosso objetivo é realizar cirurgias noturnas duas a três vezes por semana, priorizando pacientes que estão na fila há mais tempo.” Rotatividade O superintendente da Região de Saúde Sul (Gama e Santa Maria), Willy Pereira Filho, explica que a região está trabalhando para integrar as equipes de ortopedia, anestesia e outras áreas essenciais, como enfermagem, farmácia, à Central de Materiais Esterilizados (CME). “Também temos a cooperação da Gestão de Leitos e da Gerência de Emergência, garantindo que as cirurgias ocorram de forma eficiente e assim, podemos atender um maior número de pacientes”, pontua. A iniciativa já mostra resultados aumentando a rotatividade dos leitos e agilizando as altas hospitalares. De acordo com o diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira Gomes, o novo turno permite atender de três a quatro pacientes por noite, complementando os procedimentos realizados durante o dia. “Organizamos nossa equipe para incluir essas cirurgias no terceiro turno, reduzindo o número de pacientes internados e agilizando o atendimento”, detalha. Ao todo, o HRG conta com 29 médicos ortopedistas. Madalena Martins fraturou o braço e fez a cirurgia na noite de sexta-feira: “Não demorei a ser atendida, e o acolhimento foi muito bom” Madalena Martins, 59, uma das pacientes beneficiadas pelas cirurgias realizadas no período noturno, elogia o rápido atendimento: “Não demorei a ser atendida, e o acolhimento foi muito bom”. A aposentada, que caiu em casa e fraturou o braço, fez a cirurgia na noite desta sexta (17), quando foram registrados no hospital mais quatro procedimentos, entre esses dois de grande porte. *Com informações da Secretaria de Saúde
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