Abertas inscrições para ação especial de prevenção ao câncer do colo do útero
Até esta quarta-feira (10), mulheres interessadas em fazer exame de HPV podem ser inscrever junto à Secretaria da Mulher (SMDF) — que, em parceria com o Projeto Marco e Hospital Universitário de Brasília (HUB), estará oferecendo diagnóstico rápido, triagem e tratamento oncológico para 50 mulheres no Ambulatório de Ginecologia do HUB. Atendimento estará disponível na sexta-feira (13); recrutamento vai começar às 8h | Foto: Divulgação/SMDF “Cuidar da saúde é um gesto de amor próprio” Celina Leão, governadora em exercício Os atendimentos da ação de saúde dedicada à prevenção do câncer do colo do útero serão prestados no sábado (13), no HUB, das 8h às 11h para o recrutamento e até às 17h para o atendimento médico. A atividade integra o Projeto Marco, pesquisa coordenada pela Fiocruz Brasília em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e outras instituições para testar estratégias inovadoras para o rastreamento da infecção pelo papilomavírus humano (HPV), principal causador da doença. “Cuidar da saúde é um gesto de amor próprio”, enfatiza a governadora em exercício Celina Leão. “Essa ação reforça o quanto é importante que cada mulher dedique um tempo para si, para prevenir doenças e preservar a própria vida. Às vezes, uma atitude simples faz toda a diferença.” Cobertura [LEIA_TAMBEM]As mulheres selecionadas devem ter entre 30 e 49 anos para o exame de HPV — um método que permite a coleta do material necessário para análise de forma prática e segura. As participantes que obtiverem resultado positivo no teste receberão atendimento médico no mesmo dia, com triagem e início do tratamento, reduzindo o tempo entre diagnóstico e cuidado efetivo. “Muitas vezes a mulher cuida de todos, mas esquece de olhar para si”, avalia a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Essa ação é uma oportunidade de colocar a própria saúde em primeiro lugar, com acolhimento e atenção. Prevenir é um ato de coragem e cuidado.” A autocoleta tem se mostrado eficaz para ampliar a cobertura do exame preventivo, especialmente entre mulheres com dificuldades de acesso ao sistema de saúde. O Projeto Marco também utiliza tecnologias portáteis para diagnóstico imediato, garantindo agilidade e conforto no atendimento. As inscrições devem ser feitas por meio do formulário online disponível neste link. As vagas são limitadas. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Aumento no número de transplantes de órgãos leva esperança a pacientes do DF
Quando o telefone tocou pela oitava vez, Ingrid do Carmo, 32 anos, ainda não tinha certeza, mas a sua vida mudaria a partir dali. Um novo fígado chegava. Era o órgão que diminuiria o mal-estar e as limitações, permitindo que o mundo voltasse a ser grande. “Foi um misto de alívio, medo e gratidão”, conta. “Hoje, vivo uma outra fase. Consigo pensar em fazer uma viagem, voltar a estudar, trabalhar”. Ingrid do Carmo (D) fez um transplante em dezembro do ano passado: “Depois do novo fígado, esses sintomas passaram. A equipe do ICTDF e a minha família fizeram toda a diferença. Sem eles, eu não seria nada” | Foto: Acervo pessoal Em 2021, Ingrid foi diagnosticada com hepatite autoimune e iniciou o tratamento no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Depois de dois anos, a terapia deixou de ser eficaz. “Passei a me sentir muito mal, não conseguia mais trabalhar, então fui encaminhada ao ICTDF [Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal]”, lembra. “Logo na primeira consulta, os médicos confirmaram que eu precisava de um transplante com urgência. Foi um choque”. O transplante veio no final de dezembro de 2024, e o passado foi virando o que deveria ser: memória e não presença. “Todos os dias eu vomitava”, relata Ingrid. “Vivia enjoada, sempre amarela, sempre mal. Depois do novo fígado, esses sintomas passaram. A equipe do ICTDF e a minha família fizeram toda a diferença. Sem eles, eu não seria nada. São pessoas iluminadas”. Transplantes no DF [LEIA_TAMBEM]De janeiro a junho deste ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou 424 transplantes, um aumento de quase 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os procedimentos envolvem órgãos e tecidos - rim, fígado, coração, córneas, pele e medula óssea -, sendo executados em unidades como o Hospital de Base (HBDF), Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o ICTDF - este por meio de contrato com a pasta. A rede pública de saúde da capital vem se destacando - e com exclusividades no DF. O transplante de pele, por exemplo, é feito apenas no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Já o de medula óssea pediátrico autólogo - no qual são utilizadas células-tronco do próprio paciente - é disponibilizado no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Doação No âmbito do DF, a coordenação dessas atividades é feita pela Central Estadual de Transplantes (CET-DF). Sua atuação abrange tanto a rede pública quanto a particular. Entre as responsabilidades do setor, estão gerenciamento do cadastro de potenciais receptores, recebimento das notificações de morte encefálica, promoção da organização logística da doação e captação estadual e/ou interestadual, bem como a distribuição dos órgãos e/ou tecidos removidos na capital federal. “Falta cultura de doação. A gente precisa falar mais sobre o assunto, em casa, com amigos, como quem defende o amor à vida” Isabela Rodrigues, chefe do Banco de Órgãos do DF Nesse lado do processo, há um intenso e sensível trabalho, principalmente das equipes responsáveis pela captação dos órgãos. “O momento mais difícil é a entrevista com a família que perdeu alguém”, explica a chefe do Banco de Órgãos do DF, Isabela Rodrigues. “É um instante de luto, de dor profunda. É preciso equilibrar o que deve ser feito, que é esclarecer a importância da doação, e a sensibilidade para não desrespeitar quem está sofrendo”. Apesar da distância ética que impede o contato direto com os receptores, alguns pacientes transplantados procuram a equipe para agradecer. “De vez em quando aparece alguém dizendo que só teve uma chance de viver melhor por causa daquela doação - é emocionante”, conta Isabela. Especialistas e pacientes, contudo, defendem que o sistema de transplantes precisa de consciência coletiva. “Falta cultura de doação”, lembra a gestora. “Às vezes, a pessoa queria doar, mas a família não autoriza porque nunca conversou a respeito. A gente precisa falar mais sobre o assunto, em casa, com amigos, como quem defende o amor à vida”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Residentes dos programas em área profissional da saúde participam de acolhimento
Nesta sexta-feira (28), o auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs) recebeu mais de 400 residentes das áreas uni e multiprofissional para acolhimento. O evento contou com representantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, (SESDF), da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESPDF), do Hospital Universitário de Brasília (HUB), além de coordenadores, preceptores e egressos do programa. A última seleção ofertou 435 vagas, divididas em 20 programas de residência que contemplam 12 categorias profissionais diferentes. Todos os programas funcionam em diferentes cenários de prática do SUS, englobando hospitais e toda a atenção primária do DF. Atualmente, são mais de 600 residentes, em 21 programas. No evento, os novos residentes receberam orientações e dicas para enfrentar os desafios da nova jornada | Foto: Divulgação/Fepecs Durante a solenidade de abertura, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Maurício Fiorenza, destacou os desafios que os novos residentes vão enfrentar. “Vocês vão percorrer todos esses cenários e em cada um deles vão se deparar com um novo desafio, seja uma demanda espontânea de porta, sejam demandas programadas. Mas o que a gente espera é que vocês aproveitem ao máximo os ensinamentos, as informações e o convívio com os preceptores”, destacou. A coordenadora de pós-graduação lato sensu e extensão da ESPDF, Vanessa Dalva Guimarães Campos, ressaltou o processo seletivo disputado pelo qual eles foram submetidos para ingressar nos programas. “Durante esse processo, vocês vão ter que se entregar e desenvolver habilidades e competências para lidar com todas as situações difíceis do nosso sistema de saúde. Mas ao terminar, vocês serão profissionais diferenciados, com o padrão ouro de formação para o profissional de saúde”, afirmou. A egressa do programa Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde, Beatriz Vieira do Nascimento, definiu a jornada como “desafiadora”. Ela destacou a intensidade dos momentos vividos e incentivou os novos residentes a aproveitar a oportunidade como um momento para crescimento pessoal e profissional. Durante o encontro, os residentes também foram orientados sobre os locais onde vão atuar e acompanharam a mesa redonda “Funcionamentos das Residências e Suporte aos Residentes”. Além disso, o Centro de Apoio ao Discente (CAD) realizou apresentação com a temática “Acolher para cuidar”, visando promover atividades direcionadas à saúde mental dos residentes. Sobre os programas Com carga horária de 60h semanais, sendo 48h de prática e 12h de teoria, a especialização visa capacitar os profissionais e é reconhecida como uma formação de padrão ouro. Os residentes atuam nos cenários da rede da SESDF, incluindo hospitais e atenção primária, e contemplam cenários de práticas relevantes, que incluem a vivência diversificada com vários pontos de atenção da rede e desenvolvimento das atividades em cenários que integrem as ações de ensino-serviço-comunidade. *Com informações da Fepecs
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Secretaria de Saúde e HUB firmam novo convênio para ampliar atendimento à população
Assegurando a continuidade e a expansão dos serviços oferecidos à população, a Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB) da Universidade de Brasília (UnB), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), firmaram um novo convênio para integrar o HUB à Rede de Atenção à Saúde (RAS) do Distrito Federal. Para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) no DF, o acordo representa a ampliação dos serviços, com a definição de metas quantitativas e qualitativas relacionadas à assistência à saúde, gestão, ensino, pesquisa e avaliação. A parceria, formalizada no final de 2024, tem um orçamento previsto de R$ 9,4 milhões e prazo de vigência de cinco anos. Após contrato firmado com a SES-DF, o HUB passa a integrar a Rede de Atenção à Saúde (RAS) do Distrito Federal | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Nesta segunda-feira (6), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, recebeu a nova superintendente do HUB, Maria de Fátima Sousa, e destacou a importância do hospital universitário dentro da rede de saúde do DF. “Essa parceria é fundamental para a SES-DF e para a população, pois materializa a integração entre os hospitais universitários e o SUS, além de ampliar o acesso dos usuários”, afirmou. De acordo com a gestora, as metas e os indicadores foram revisados para fortalecer a capacidade de atendimento do SUS, que registra demanda crescente, e para reduzir o tempo de espera em diversas áreas. “O novo convênio amplia os serviços oncológicos de quimioterapia, radioterapia e cirurgias; aumenta o número de leitos de UTI coronariana; e expande o acesso a ginecologia, obstetrícia e outras especialidades de saúde já disponibilizadas pelo hospital universitário para pacientes do DF”, detalhou. A composição orçamentária do contrato considerou as despesas relacionadas ao Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS (ApuraSUS), uma ferramenta criada pelo Ministério da Saúde para padronizar e estruturar o processo de apuração e gestão de custos no âmbito do SUS. Parceria O último contrato entre o HUB e a SES-DF tinha o valor de R$ 8,3 milhões e era baseado na média de faturamento dos serviços de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC), além de incentivos estabelecidos por portarias do Ministério da Saúde. A inclusão do ApuraSUS no novo convênio, assinado em novembro do ano passado, é considerada um avanço. O HUB é uma unidade hospitalar de alta complexidade e integra a rede de 45 hospitais universitários administrados pela Ebserh. Reconhecido como um centro de excelência em formação de recursos humanos, pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, o hospital conta com um parque tecnológico de ponta. A unidade hospitalar faz parte da RAS do DF e atende pacientes da rede pública em diversas especialidades. O Complexo Regulador do Distrito Federal é o responsável por organizar o acesso dos pacientes aos atendimentos realizados no HUB. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Esclerose múltipla: 70% dos diagnosticados fazem tratamento na rede pública
Neste 30 de agosto, Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, a Secretaria de Saúde (SES-DF) chama atenção para o objetivo de dar visibilidade à doença, alertando para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Dados da Associação de Pessoas com Esclerose Múltipla (Apemigos) apontam que, no Distrito Federal, 1.200 pessoas têm diagnóstico de esclerose múltipla. Desse total, 70% fazem tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No DF, Hospital de Base e Hospital Universitário são referências na oferta de tratamento para a doença | Foto: Divulgação/Agência Saúde A esclerose múltipla atinge principalmente pessoas com idade entre 20 e 50 anos e compromete o sistema nervoso central. Autoimune, caracteriza-se pela desmielinização da bainha de mielina, envoltório das células nervosas (axônios) por onde passam os impulsos elétricos que controlam as funções do organismo. Com isso, há a inversão do seu papel: ao invés de proteger o sistema de defesa do indivíduo, essas células passam a agredi-lo, produzindo inflamações. Quanto antes as pessoas souberem, terão um diagnóstico precoce, evitando sequelas graves a longo prazo” Ana Paula Morais, presidente da Associação de Pessoas com Esclerose Múltipla “A bainha de mielina é um envoltório do neurônio, igual a um fio”, explica a neurologista Priscilla Mara Proveti, coordenadora do ambulatório de esclerose múltipla do Hospital Universitário de Brasília (HUB). “O fio elétrico possui aquela capa preta, e a mielina é como se fosse a capa preta do neurônio. Quando desencapa um fio, ele dá curto circuito. Da mesma forma, a mielina do neurônio é afetada.” Diagnóstico Se não for devidamente diagnosticada e controlada, a esclerose múltipla gera sintomas físicos – déficit motor, de coordenação e da visão – e cognitivos, afetando a memória e a atenção. Entre os principais sintomas, estão fadiga, distúrbios visuais, rigidez, formigamento, fraqueza muscular, desequilíbrio, alterações sensoriais, dor, disfunção da bexiga ou do intestino, disfunção sexual, dificuldade para articular a fala, dificuldade para engolir, alterações emocionais e alterações cognitivas. “Este é um mês extremamente importante, quando nos unimos para falar da importância sobre a conscientização e os sintomas”, afirma a presidente da Apemigos, Ana Paula Morais. “Quanto antes as pessoas souberem, terão um diagnóstico precoce, evitando sequelas graves a longo prazo.” Diagnosticada com esclerose múltipla, a fotógrafa Vanessa Alves Ciqueira, 37, sentiu os primeiros sinais em maio de 2020, após episódios de cegueira temporária, tontura, falta de equilíbrio e vômitos. “Fiquei 15 dias sem enxergar do olho direito e com o olho esquerdo turvo”, lembra ela, que faz tratamento no HuB. “Dois anos depois, tive um episódio parecido com labirintite, não consegui levantar da cama de tanta tontura. Foi um processo de seis meses do segundo sintoma até fechar o diagnóstico definitivo. Ao mesmo tempo que a doença é grave, é tratável. Não tenho nenhuma sequela.” Arte: Divulgação/Agência Saúde Fatores como predisposição genética, infecções virais pelo vírus Epstein-Barr (herpes), níveis baixos de vitamina D, tabagismo e obesidade podem funcionar como “gatilho” para o aparecimento da esclerose múltipla. Embora ainda não exista cura para a doença, há tratamentos medicamentosos de alta eficácia que buscam reduzir a atividade inflamatória e a ocorrência dos surtos ao longo dos anos. O Hospital de Base do DF (HBDF) também presta esse tipo de atendimento em seu centro de infusão e quatro ambulatórios para pacientes com condições neurológicas. Por meio da regulação médica, neurologistas das unidades regionais garantem que os pacientes recebam o cuidado especializado necessário. Principais tipos da doença ⇒ Esclerose múltipla remitente recorrente (EMRR) – Manifesta-se por meio de surtos ao longo da vida do paciente. Esses surtos, em sua maioria, evoluem para remissão, ou seja, melhoram, e o paciente volta ao seu estado prévio ao evento. Ao longo dos anos, principalmente sem tratamento específico e a depender das características da doença, o paciente pode ter novos surtos. ⇒ Esclerose múltipla primariamente progressiva (EMPP) – Tem uma evolução progressiva desde o início dos sintomas. Ao contrário da EMRR, que apresenta surtos recorrentes, nessa forma eles seriam menos frequentes. Na EMPP, o paciente pode apresentar um primeiro surto e, a partir de então, vivenciar uma piora progressiva por um intervalo mínimo de 12 meses, caracterizando a progressão da doença. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Parceria entre GDF e HUB vai ampliar atendimentos na rede pública em diferentes especialidades
A governadora em exercício Celina Leão anunciou, nesta sexta-feira (12), a ampliação de atendimentos médico-hospitalares para a rede pública de saúde do Distrito Federal por meio do Hospital Universitário de Brasília (HUB), vinculado à Universidade de Brasília (UnB). O compromisso entre Governo do DF (GDF) e Ministério da Saúde foi firmado durante a inauguração da nova Unidade da Criança e Adolescente (UCA) do HUB. “Nós vamos aumentar as especialidades que são atendidas hoje pelo HUB, através de uma portaria que será publicada em breve pela Secretaria de Saúde. Então, é uma boa notícia para o Distrito Federal: estaremos ampliando a capacidade de atendimentos e nosso contrato com o hospital”, explicou a gestora. O compromisso entre GDF e Ministério da Saúde foi firmado durante a inauguração da nova Unidade da Criança e Adolescente (UCA) do HUB | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na ocasião, a governadora lembrou que o GDF já possui um convênio com o HUB ativo, com repasses mensais do Executivo na ordem de R$ 8 milhões. “Estamos fazendo um plano de trabalho para identificar qual será o novo suporte dado pelo HUB à rede pública e quais seriam as especialidades atendidas. Há um estudo da Secretaria de Saúde identificando as maiores demandas”, prosseguiu. Além da representante do Executivo local, a inauguração da UCA do HUB contou com a presença de autoridades federais e parlamentares. Recém-entregue, o espaço está em operação desde outubro do ano passado e conta com 7 mil m² de área construída, contendo 79 consultórios especializados, 66 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, além de laboratórios e salas de multiúso. Foram investidos mais de R$ 30 milhões na construção do espaço, com recursos do governo federal e emendas parlamentares. As instalações estão localizadas dentro do próprio campus da UnB. O hospital universitário é um dos 40 equipamentos federais geridos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Recém-entregue, o espaço conta com 7 mil m² de área construída, com 79 consultórios especializados, 66 leitos de internação e UTI pediátrica “Se trata de um investimento sem precedentes na melhoria da qualidade da assistência à saúde das crianças, adolescentes e gestantes aqui do DF”, ressaltou o presidente da Ebserh, Arthur Chioro. “O HUB já presta serviços muito relevantes há décadas, mas com essa unidade a qualidade do atendimento, a possibilidade de tratamento de casos mais complexos e a formação de novos profissionais se eleva de maneira muito importante”, prosseguiu. Presente na inauguração, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a unidade chega para reforçar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no DF. “Uma unidade para criança e adolescente é sempre um grande desafio para a saúde e para a universidade”, enfatizou. “Nós lançamos um programa para mais acesso a especialistas e os hospitais universitários já cumprem papel fundamental, e avançaram, certamente, ainda mais nesse trabalho, com a formação de residentes, como é da sua história, e também com as linhas de cuidados já praticadas aqui e reforçadas nesse programa”.
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HUB realiza terceira colheita no horto agroflorestal biodinâmico da unidade
Pacientes, servidores, gestores e membros da comunidade participaram, na manhã desta sexta-feira (28), da terceira colheita do horto agroflorestal medicinal biodinâmico (HAMB) do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Implementado em março deste ano, o espaço produz cerca de 70 variedades, entre plantas medicinais, nativas, aromáticas e comestíveis, de forma comunitária, solidária, segura, saudável e sustentável. Durante a colheita, os participantes também desfrutaram de um café da manhã preparado com alimentos cultivados ali, como milho, cana, tomates e chás. A iniciativa faz parte da Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB), fruto da parceria entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz Brasília (Fiocruz). O conceito envolve a recuperação de áreas ambientais degradadas por meio do cultivo de alimentos e plantas medicinais com base na agricultura biodinâmica e da antroposofia, relacionadas a uma visão de saúde ampla e integral. As mudas são trazidas pela comunidade e a manutenção do local fica a cargo da equipe de jardinagem | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF “Nós temos uma horta orgânica que produz alimentos e também fitoterápicos. Sempre que tem uma nova colheita, convidamos as pessoas para participarem e conhecerem o projeto”, explica a superintendente do HUB, Elza Noronha. Nos intervalos entre uma produção e outra, ainda são realizadas atividades para promover a integração da comunidade. “Sempre na sexta-feira de manhã, as pessoas podem vir e fazer os tratos culturais. Nesses encontros, fazemos os movimentos de cuidado da horta. Embora tenhamos uma equipe específica para isso, abrimos a oportunidade para que todos coloquem a mão na terra, literalmente”, relata Noronha. As sementes e mudas foram introduzidas pela parceria entre a referência técnica distrital de plantas medicinais e fitoterapia da SES-DF e o Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade (CTIS) da Fiocruz Brasília, que promoveu a manutenção do local juntamente com a equipe de jardinagem coordenada pelo setor de hotelaria hospitalar do HUB. O horto agroflorestal do HUB foi implementado em março e produz mais de 70 plantas medicinais e alimentícias de forma comunitária e sustentável “Para a implementação do horto, os profissionais passaram por uma capacitação organizada pela RHAMB. Durante o curso, eles aprenderam conceitos de agroecologia, sistemas agroflorestais e agricultura biodinâmica”, explica o médico Marcos Trajano, gerente de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF. “A formação teve uma parte teórica e outra prática. Nós limpamos o terreno, mexemos com a terra e adubamos. Quem trouxe as primeiras sementes foram os instrutores, mas hoje são os nossos próprios funcionários que renovam a produção”, relata a chefe do setor de hotelaria hospitalar do HUB, Maria da Conceição Portela. Benefícios O cultivo faz sucesso no hospital. “Nós abraçamos esse projeto com muito amor e carinho porque sabíamos que ele daria um retorno muito bom para nosso funcionário e para o paciente, em especial o da unidade de saúde mental”, comenta Maria da Conceição. Helenice Assis: “Poder vir aqui no período de internação e colher é uma oportunidade de conectar as pessoas com as origens” Para a terapeuta ocupacional e servidora da enfermaria da unidade de saúde mental do HUB, Helenice Assis, o contato com a terra é um dos principais benefícios. “A maioria das pessoas tem uma ligação com a terra, tem um quintal em casa, costuma plantar. Poder vir aqui no período de internação e colher é uma oportunidade de conectar as pessoas com as origens”, destaca. Sobre a RHAMB A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB) faz parte do escopo das Práticas Integrativas em Saúde (PIS) da SES-DF. Atualmente, no DF, existem 15 HAMBs distribuídos nas sete Regiões de Saúde. Todos os HAMBs receberam implantação de cultivos em regime biodinâmico, aproveitando recursos presentes no local, sem adubos sintéticos ou agrotóxicos. Além disso, os HAMBs agregam o conceito dos sistemas agroflorestais sucessionais, promovendo biodiversidade e sustentabilidade do processo ao longo do tempo e com participação comunitária, fortalecendo o vínculo com a comunidade. *Com informações da Secretaria de Saúde
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HUB abre 10 novos leitos de UTI pediátrica para reforço nos atendimentos infantis
O Hospital Universitário de Brasília (HUB) abriu 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica para receber bebês e crianças na rede pública do Distrito Federal (DF) com indicação de internação. As tratativas para a abertura dos leitos foram finalizadas na quarta-feira (15) e as UTIs já estão disponíveis para acolhimento de pacientes. A viabilização dos leitos atende ao aumento da demanda de atendimentos infantis causados principalmente por doenças respiratórias. Os 10 novos leitos no HUB chegam para dar um reforço nessa demanda e na força-tarefa montada pela SES nos últimos meses. A rede pública já tinha sido ampliada em 15 leitos de UTI pediátrica, passando para 107 unidades nos últimos quatro meses Dados da Secretaria de Saúde (SES) do DF mostram que entre março e julho de 2023 as unidades básicas de saúde (UBSs) registraram 179.450 atendimentos pediátricos. O número é 63,82% maior do que o contabilizado nos outros cinco meses subsequentes, quando foram atendidas 109.541 crianças. A vilã é a chamada sazonalidade, período em que ocorrem mudanças climáticas e, consequentemente, o aumento nos casos de doenças respiratórias. A maior parte dos atendimentos está relacionada a sintomas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), Sars Cov 2 e influenza. Entre o início deste ano e março, quando começa a sazonalidade, o número dos atendimentos pediátricos nas portas dos hospitais e nas UPAs dobrou. Saltou de cerca de 19 mil, em janeiro, para aproximadamente 46 mil em março. Mais leitos na UTI pediátrica do HUB reforçam atendimento na rede pública de saúde | Foto: Divulgação/HUB Referência técnica distrital (RTD) de emergências pediátricas da SES, Danielle Sampaio Lima da Cruz afirma que 2024 está sendo um ano atípico. “Tivemos a sobreposição com o surto de dengue, o que aumentou ainda mais a procura dos atendimentos e gravidade com as sobreposições das doenças”, explica. Os 10 novos leitos no HUB chegam para dar um reforço nessa demanda e na força-tarefa montada pela SES nos últimos meses. A rede pública já tinha sido ampliada em 15 leitos de UTI pediátrica, passando para 107 unidades nos últimos quatro meses. Além disso, o número de leitos de enfermaria pediátrica também cresceu 17% em relação ao último ano. Foram abertos 15 leitos para atendimento de pacientes com doenças respiratórias no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), 14 no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), seis no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e sete no Hospital Universitário de Brasília (HUB). O quadro de saúde que indica se a criança precisará ou não de uma UTI pediátrica será determinado pelo médico. O primeiro local que a população deve procurar no caso de sintomas respiratórios é a UBS da sua região. São 176 unidades espalhadas pelo DF. É a equipe da UBS que fará o atendimento da criança e o filtro para o devido encaminhamento. De lá, os pacientes podem ser orientados a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou uma unidade hospitalar. O DF conta atualmente com três UPAs e nove hospitais capazes de receber esse tipo de paciente. Veja onde tem uma UBS próxima de você. Prevenção Um dos caminhos para prevenir os casos de doenças é o da imunização. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que há disponibilidade de doses de vacina contra a influenza (gripe) e covid-19 em mais de 100 locais do DF, de segunda a sexta-feira, e ações extramuros em parques, supermercados, shoppings, escolas e prédios públicos, além do Carro da Vacina, que percorre ruas de localidades isoladas. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias”, explica. Veja neste link onde se vacinar.
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