Prevenção de infecção primária da corrente sanguínea é tema de workshop
Na segunda quinzena de junho, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) promoveu um workshop com o tema “Prevenção de Infecção Primária da Corrente Sanguínea”. Foram três sessões diárias de atividades, reunindo cerca de 200 enfermeiros e técnicos em enfermagem em um reforço das normativas e dos protocolos assistenciais já utilizados no hospital. Treinamento teve como foco a melhoria das condições de saúde das crianças e adolescentes atendidos pelo hospital | Fotos: Divulgação/HCB Entre as técnicas utilizadas no workshop, destacou-se a Simulação Realística em Saúde (SRS), uma gamificação para cativar e engajar os profissionais. Foram utilizadas metodologias atrativas para atualizar práticas e conceitos consolidados na assistência realizada no hospital. O cuidado prestado pelo HCB é centrado no paciente, ou seja, todas as ações de diagnóstico, tratamento e continuidade do cuidado são voltadas para a melhoria das condições de saúde e conforto das crianças e adolescentes atendidos. Todas as instruções de trabalho e protocolos assistenciais do HCB são referendados pelas legislações vigentes e pelas melhores práticas nacionais e internacionais. Para que os índices de segurança e conformidade na assistência sejam sempre aprimorados, o hospital promove periodicamente workshops e demais atividades de atualização junto às equipes assistenciais. Simulação realística Uma das técnicas utilizadas durante a capacitação utilizou luz negra e tinta fluorescente para ilustrar exemplos de higienização correta A SRS é uma estratégia de ensino onde há a criação de cenários baseados nas práticas usuais do cuidado assistencial, como punção de cateter implantado, troca de curativos e manobras de ressuscitação, entre outras, visando a treinar, atualizar as equipes profissionais e desenvolver a educação permanente segura e interativa. Durante as atividades, as facilitadoras destacaram que a técnica de coleta de material biológico a ser realizada impacta a qualidade, a celeridade e a precisão da análise. Isso significa que uma coleta de material feita de modo correto, em tempo adequado, favorece o tratamento dos pacientes com doenças crônicas e raras. Também foram utilizadas técnicas como a da luz negra e tinta fluorescente, reforçando a boa prática e a técnica correta de higienização das mãos. Houve ainda jogos dos erros para identificação de não conformidades em equipamentos na sala de simulação realística, além de uma projeção aumentada de como fazer a higienização de um cateter implantado. “O compartilhamento de experiências entre profissionais da enfermagem de todos os setores do hospital, em um workshop como esse, traz inovações”, avaliou a supervisora de Enfermagem do hospital, Fátima Moura. “Essa troca é superimportante para a segurança na assistência.” *Com informações do HCB
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Hospital da Criança atualiza protocolo de neutropenia febril
Profissionais do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participaram do movimento Hora Dourada, voltado à ação da equipe em casos de neutropenia febril – febre em crianças que estão em tratamento oncológico. Os funcionários de diferentes áreas da unidade passaram por treinamentos para se atualizar quanto ao novo protocolo do HCB, que busca o diagnóstico precoce dos casos e ação em tempo adequado. A diretora executiva da unidade, Valdenize Tiziani, reforça que o hospital sempre foi atento aos cuidados com neutropenia febril, visto que o quadro pode levar a óbito | Foto: Maria Clara Oliveira/Ascom HCB A neutropenia febril desperta cuidados porque, tanto pela doença quanto pelo próprio tratamento, os pacientes não contam com células de defesa contra infecções. “As crianças em quimioterapia são imunossuprimidas, chegam a ficar com zero neutrófilos. Quando são acometidas por algum processo infeccioso, a cada minuto a quantidade de bactérias se multiplica de forma exponencial”, explica a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães. Segundo ela, a infecção pode se tornar uma sepse – por isso é importante intervir com agilidade, evitando o agravamento do quadro. De acordo com a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, a neutropenia febril desperta cuidados porque, tanto pela doença quanto pelo próprio tratamento, os pacientes não contam com células de defesa contra infecções O protocolo de neutropenia febril do HCB foi atualizado para garantir que crianças com câncer, ao apresentarem febre (temperatura acima de 38,3ºC) em casa, sejam atendidas mais rapidamente e recebam a primeira dose de antibiótico até 60 minutos depois da primeira avaliação clínica no hospital. Como o HCB não tem serviço de emergência, os pacientes da oncologia contam com o “cartão vermelho”: metodologia para sinalização das condições de risco e controle de acesso dessas crianças à assistência especializada em saúde, permitindo que elas acessem a unidade em qualquer dia ou horário. Ao sentir febre em casa, a criança em tratamento de quimioterapia deve comparecer ao HCB com o cartão vermelho, para dar início ao protocolo. A meta nacional é de que 70% dos pacientes onco-hematológicos pediátricos com neutropenia febril recebam o tratamento na primeira hora. Como o Hospital da Criança de Brasília já ultrapassa esse índice, o objetivo no HCB é de que, até março de 2025, o índice chegue a 90%. Por isso, todos os profissionais envolvidos no atendimento, iniciando com os funcionários das recepções do HCB, foram envolvidos no movimento Hora Dourada. A diretora executiva da unidade, Valdenize Tiziani, reforça que o hospital sempre foi atento aos cuidados com neutropenia febril, visto que o quadro pode levar a óbito. “As equipes estão muito sensibilizadas para isso, porém sempre temos a oportunidade de melhorar mais; o Hospital da Criança de Brasília tem, em seu DNA, a questão da melhoria contínua. Esse projeto nos coloca pari passu com os melhores centros do mundo e temos que chegar com indicadores semelhantes”, afirma Tiziani. *Com informações do HCB
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HCB entra no clima do Mês da Criança com a campanha Vem Brincar Comigo
Nesta terça-feira (8), às 14h, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) terá um dia inteiro voltado para a campanha Vem Brincar Comigo. As equipes que atendem os pacientes vão distribuir brinquedos que foram solicitados em cartinhas escritas pelas crianças. A madrinha do HCB, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, também vai ao HCB para fazer a distribuição de alguns dos brinquedos. O projeto Vem brincar comigo uma ação está dentro do Mês da Criança; e, todos os dias, de manhã e à tarde, o hall do HCB estará em clima de festa com brincadeiras e atividades culturais para os pequenos. *Com informações do HCB
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HCB reúne crianças que alcançaram sucesso no tratamento de alergias alimentares
O período de 23 a 29 de junho de 2024 foi definido, pela Organização Mundial da Alergia, como a Semana Mundial da Alergia – tempo em que os profissionais da área intensificam ações de conscientização sobre a doença. O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participou da mobilização, realizando teatro e palestra para orientar sobre sintomas e cuidados. Alérgica a leite e derivados, Heloísa Santos, assistida pelo HCB, e a médica Valéria Botan participaram da mobilização promovida pela Semana Mundial da Alergia | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB A cada ano, a Semana Mundial da Alergia aborda um tema diferente; em 2024, o escolhido foi “Superando os obstáculos da alergia alimentar”. Dessa forma, pacientes que recebem tratamento para este tipo específico de alergia participaram do evento, que também alcançou crianças e adultos que não apresentam esse diagnóstico. A peça, encenada por residentes de alergia pediátrica do HCB, contava a história de um menino que precisava explicar, na escola, o motivo de não comer o mesmo lanche que os amigos. Além de assistir à peça, as famílias atendidas pela equipe de alergia acompanharam uma palestra sobre alimentação saudável e participaram de um momento de interação com direito a lanche “Essas crianças ainda sofrem uma exclusão social por terem as limitações alimentares. É muito importante trazer um teatro como esse para mostrar que todo mundo pode ser incluído nas brincadeiras, nas festinhas da escola, independente de ter ou não uma alergia”, explica a médica responsável pelo ambulatório de alergia alimentar do HCB, Valéria Botan. Para Alana Santos, mãe de Heloísa Santos, 6 anos, essa abordagem da integração social é importante. “Tem muito preconceito, tanto a criança como a mãe são muito julgadas; as pessoas não entendem. Um evento que traz informações facilita para as pessoas entenderem e termos menos julgamento”, disse. Ao lado da mãe, Heloísa acompanhou a apresentação e contou que, quando alguém oferece algo que ela não pode comer, tem a resposta na ponta da língua: “Não, eu não quero!” Lucas Fernandes aproveitou para comer um bolo. Ele foi diagnosticado com uma alergia grave a ovo quando tinha dois anos e, assim como Heloísa, passou por um período de dessensibilização para alcançar tolerância ao alimento A menina é alérgica a leite e derivados, mas já iniciou o tratamento e passa por dessensibilização. “A gente mantém a dieta em casa; a médica orientou a fazer aos poucos: um pouquinho de leite no purê, para ver como ela vai reagir. Só o leite, mesmo, que não damos de jeito nenhum”, relata a mãe de Heloísa. De tudo que já experimentou durante esse processo, ela seleciona seus pratos preferidos: “Bolo de cenoura, de paçoca ou de chocolate; eu gosto do sabor”. Além de assistir à peça, as famílias atendidas pela equipe de alergia acompanharam uma palestra sobre alimentação saudável e participaram de um momento de interação com direito a lanche. O cardápio incluiu pratos que, graças ao tratamento, as crianças já podem ingerir. Lucas Fernandes, 9 anos, aproveitou para comer um bolo. Ele foi diagnosticado com uma alergia grave a ovo quando tinha 2 anos e, assim como Heloísa, passou por um período de dessensibilização para alcançar tolerância ao alimento. A mãe do menino, Marivone Fernandes, conta: “Se dessem uma balinha para ele, perguntava ‘tem ovo? Porque eu não posso’; ele tinha essa consciência. Agora ele recebeu alta e já está só na fase de acompanhamento, para ver se não tem nenhuma crise”. Segundo a médica coordenadora de Imunologia e Alergia do HCB, Cláudia Valente, casos como os de Heloísa e Lucas são comuns entre as alergias alimentares: “Os alimentos mais frequentes são o leite e o ovo, mas têm crescido alergias até a frutas, como a banana – temos casos graves de alergia a banana – e às castanhas, que são um alimento bastante utilizado no Brasil. No contexto do HCB, a alergia alimentar grave é uma demanda muito grande”. A médica reforça, portanto, que “é importante o paciente ser acolhido, com orientação da equipe da nutrição, dos alergistas, enfermagem, psicologia”. *Com informações do HCB
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Celebrações do Dia da Mulher encantam crianças atendidas pelo HCB
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizar, nesta sexta (8), a Feira de Mulheres Empreendedoras e uma apresentação musical com a cantora Kellen Lemos. As atividades, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, promoveram a integração da equipe e proporcionaram momentos lúdicos e de qualidade de vida no trabalho. As atividades em comemoração ao Dia Internacional da Mulher no HCB promoveram a integração da equipe e proporcionaram momentos lúdicos e de qualidade de vida no trabalho | Foto: Divulgação/HCB “A festa está muito animada, deu até vontade de dançar! Esses momentos são muito bons para sair da rotina”, contou Trindade Evangelista, técnica de laboratório do HCB. A auxiliar de hotelaria do hospital Odneia Dourado também aprovou o evento. “Está uma maravilha, até arrepiei; a voz da cantora é muito boa”, disse Dourado. Já Gislene Rocha, também auxiliar de hotelaria, elogiou a iniciativa de celebrar o Dia da Mulher no ambiente de trabalho. “Amo ser mulher! O melhor de ser mulher é ser mãe, ser avó…”, disse. No ambulatório, as crianças também participaram de atividades sobre a data especial. Arthur Oliveira, 8 anos, fez uma arte com a palma da mão para dar de presente à mãe, Edilene Oliveira. Já Nicolly da Paixão, 10 anos, soube da data especial assim que chegou ao HCB: “A tia me contou que era hoje.” As crianças se divertiram com tinta e balões especiais para presentear as mulheres que conhecem e tanto adultos quanto crianças podiam deixar recados de celebração pela data. Heitor Soares, 10 anos, escreveu uma mensagem que emocionou a mãe, Fabíola Soares. *Com informações do HCB
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HCB recebe representantes de instituição saudita voltada à ajuda a outros países
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) recebeu os diretores do Instituto Rei Salman, da Arábia Saudita, Basheer Saleem Al Sharari e Abdulazziz Abdulrahman Althumairi. Os visitantes foram acompanhados pelo vice-presidente da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras), Ali Zoghbi, e do secretário-geral da Academia Halal do Brasil, Delduque Martins. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha da Rocha, e o secretário de Relações Institucionais do DF, Agaciel Maia, também participaram da reunião. O objetivo era promover um encontro entre o Instituto e o HCB, visto que a instituição saudita se dedica a ajudar projetos importantes em outros países. o diretor Basheer Saleem Al Sharari disse estar bastante satisfeito com o que foi apresentado. Essa foi a primeira visita dos representantes do instituto ao Brasil | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB Durante a reunião, na segunda-feira (5), a diretora executiva do HCB, Valdenize Tiziani, explicou o funcionamento do HCB, detalhando quais são as especialidades, o modelo de gestão adotado, as atividades na área de ensino e pesquisa e a dedicação ao atendimento humanizado. Tiziani apresentou, também, três projetos, ainda em fase de planejamento, para expansão e melhoria dos serviços oferecidos ao público pediátrico. Após tirar dúvidas sobre o HCB, o diretor Basheer Saleem Al Sharari disse estar bastante satisfeito com o que foi apresentado. Essa foi a primeira visita dos representantes do instituto ao Brasil. “Tivemos um retrato claro das necessidades do país e, se Deus assim permitir, pretendemos desenvolver ajudas que possam atingir os projetos que vivenciamos aqui. Esperamos construir um relatório que possibilite alcançar vários setores emergenciais do Brasil”, afirmou. O vice-presidente da Fambras parabenizou a equipe do HCB pelo trabalho realizado e pelos planos para o futuro. “Aqui, a sociedade civil nos trouxe um modelo muito bem sucedido daquilo que deu muito certo e, portanto, tem que ser replicado. Saio daqui muito feliz e tenho certeza que, na linha profissional que os diretores do instituto têm adotado na avaliação dos projetos, eles também saem muito satisfeitos”, expressou Zoghbi. Ele reforçou que, “enquanto cidadão brasileiro de ascendência árabe, só me cabe fazer essa ponte e o possível para que a Fambras possa ajudar e que, se estiver dentro dos parâmetros do Instituto Salman, que eles também possam ajudar nessa corrente do bem.” O secretário Agaciel Maia relembrou seu histórico de apoio ao Hospital da Criança de Brasília e apresentou uma proposta de apoio aos diretores do Instituto Rei Salman. “Fiquei muito feliz quando recebi a Fambras, por meio da Embaixada da Arábia Saudita, no sentido de querer fazer uma contribuição. Temos um ‘cardápio’ de três projetos propostos pelo Hospital, mas também apresentamos mais um projeto de ampliação, especificado dentro de procedimentos orçamentários e econômicos.” A madrinha social do HCB, Mayara Noronha da Rocha, também agradeceu o apoio do Instituto Rei Salman. “A solidariedade não tem fronteiras, e a pandemia nos tornou mais sensíveis em olhar para o outro”, destacou a primeira-dama. *Com informações do HCB
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Hospital da Criança é referência no tratamento de doenças pediátricas raras
Há 12 anos em funcionamento, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) é referência no atendimento pediátrico de média e alta complexidade. A unidade complementa a rede de saúde do Distrito Federal e está entre os 40 melhores hospitais públicos do país. [Olho texto=”“Na atuação com a rede, contribuímos, por exemplo, em cirurgias intrauterinas da mielomeningocele realizadas no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Colaboramos para que haja melhores desfechos em casos como esses”” assinatura=”Valdenize Tiziani, superintendente executiva do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Parte da Secretaria de Saúde (SES-DF) e administrado pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), o hospital tem expertise em cuidar de crianças com doenças raras, complexas e crônicas, sendo um modelo em oncologia pediátrica, gastro-hepatologia, neuropediatria e nefrologia pediátrica, entre outras. O HCB é ainda referência em neurocirurgia de alta complexidade, como a de correção da mielomeningocele, uma má formação congênita da coluna vertebral do feto que ocorre no início da gravidez. A superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, destaca que a integração com a SES-DF é intensa. “Na atuação com a rede, contribuímos, por exemplo, em cirurgias intrauterinas da mielomeningocele realizadas no Hospital Materno Infantil de Brasília [Hmib]. Colaboramos para que haja melhores desfechos em casos como esses”, detalha. No rol de especialidades, o HCB destaca-se em terapia renal substitutiva, hemodiálise e preparação de crianças para o transplante; e o transplante de medula óssea, curando doenças como leucemias e erros da imunidade | Foto: Arquivo Agência Brasília Segundo a profissional, hoje, o HCB abriga a melhor triagem neonatal no Brasil. “Doenças que antes chegavam tardiamente, acolhemos de maneira mais rápida e a criança já entra imediatamente em um programa de atendimento regular. Esse fluxo salva vidas”, complementa. Até o final de novembro de 2023, desde a sua inauguração em 2009, o HCB já foi responsável por mais de 6 milhões de atendimentos. Dentre eles, a realização de mais de 4 milhões e 326 mil exames laboratoriais e de 878 mil consultas. Nessa conta entram ainda mais de 446 mil diárias, 73 mil sessões de quimioterapia, 49 mil transfusões, 11 mil cirurgias ambulatoriais, 35 mil ecocardiogramas, 111 mil raios-X, 52 mil tomografias, 70 mil ultrassons. Serviços disponíveis Atualmente, o HCB oferece vagas em 23 especialidades pediátricas para consultas, como alergia, anestesiologia, cardiologia, cirurgia pediátrica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, genética clínica, ginecologia infanto-puberal, homeopatia, imunologia, infectologia, nefrologia, neurocirurgia, neurologia, onco-hematologia, ortopedia, pneumologia, psiquiatria e reumatologia. Parte da Secretaria de Saúde (SES-DF) e administrado pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), o hospital possui expertise em cuidar de crianças com doenças raras, complexas e crônicas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O espaço atende também em hemodiálise, diálise peritoneal, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, musicoterapia, terapia ocupacional, odontologia, farmácia, nutrição, enfermagem e serviço social, exames laboratoriais e de imagem, endoscopia digestiva alta e colonoscopias, eletroencefalograma, potencial evocado, eletroneuromiografia, espirometria, tilt-test, teste de esforço, holter, mapa, curvas hormonais, phmetria esofágica, eletrocardiograma. No rol de especialidades, destaca-se a terapia renal substitutiva, na hemodiálise e na preparação de crianças para o transplante; e o transplante de medula óssea, curando doenças como leucemias e erros da imunidade. No âmbito da neurocirurgia, o HCB iniciou um programa para a realização de cirurgia de epilepsia e já realizou a primeira intervenção na área com o paciente acordado. Outro ponto alto são os procedimentos urológicos pediátricos. “Somos referência e recebemos pacientes inclusive de outros estados. Temos a estrutura necessária e uma equipe preparada para fazer a reconstrução de todo o aparelho urinário e genital das crianças que nascem com malformações graves”, detalha a superintendente executiva do HCB. Os profissionais que atuam no hospital participam de projetos de pesquisa e grupos de estudos que envolvem múltiplas organizações de primeira linha, tanto no Brasil como no exterior. “Participamos, por exemplo, da Aliança Global do St. Jude, um hospital reconhecido internacionalmente pelo tratamento das doenças catastróficas da infância. Somos também parceiros formais do Hospital Sant Joan de Déu, o maior em pediatria da Europa com características semelhantes às do nosso”, exemplifica Tiziani. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acesso a esses serviços inicia nas unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs), postos do Programa Saúde da Família ou ainda em hospitais regionais da rede. Nesses espaços, o médico identifica se há necessidade de atendimento especializado. Em caso positivo, o paciente é encaminhado por meio do Sistema de Regulação (Sisreg). Certificação Primeiro hospital pediátrico da região Centro-Oeste a ser acreditado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), o HCB recebeu, em 2020, o nível mais alto da classificação: Acreditado com Excelência. Essa categoria reconhece instituições de saúde que atingem padrões elevados de segurança, qualidade e gestão integrada, além de considerar que a cultura organizacional busca a melhora contínua. Em 2021, o HCB se tornou uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Neurocirurgia (Unacon) e Unidade Exclusiva de Oncologia Pediátrica. No ano seguinte, renovou sua autorização para realizar retirada e transplante de medula óssea autogênico e alogênico aparentado. É ainda classificado, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como um espaço de Alta Conformidade com as Práticas de Segurança do Paciente. *Com informações da SES-DF
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Médicos do HCB discutem novos tratamentos de neuroblastoma
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) busca se manter atualizado quanto às melhores terapêuticas que podem ser oferecidas às crianças e adolescentes com doenças complexas. Com essa motivação, foi realizada uma palestra sobre neuroblastoma (tipo de tumor de alto risco) voltada à equipe do HCB. O oncologista pediatra Holger Lode falou à equipe do HCB sobre os processos utilizados no tratamento do neuroblastoma e apontou resultados obtidos com o uso da medicação dinutuximab beta | Foto: Divulgação/HCB O oncologista pediatra Holger Lode, chefe da Pediatria, Oncologia e Hematologia Pediátrica na University Medicine de Greifswald, na Alemanha, teve um encontro com os profissionais que atuam junto aos pacientes. Médicos, farmacêuticos, equipe de enfermagem, nutricionistas, biomédicos e assistentes sociais tiveram acesso a informações, ainda não publicadas, sobre os processos utilizados no tratamento do neuroblastoma que apontaram resultados obtidos com o uso da medicação Dinutuximab beta. O médico alemão fez uma recapitulação dos protocolos e trouxe, para a equipe do HCB, resultados preliminares de estudos que ainda estão em andamento sobre a medicação, conhecida também pelo nome Qarziba. Segundo o oncologista do HCB José Carlos Córdoba, as informações são privilegiadas, pois ainda deve levar alguns anos para serem publicadas em periódicos científicos. Dessa forma, os profissionais do hospital já contam com mais dados que auxiliem na definição dos tratamentos prescritos às crianças e adolescentes em atendimento no HCB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O neuroblastoma é uma doença que se origina no sistema nervoso simpático. “A glândula surprarrenal é o principal; existem gânglios simpáticos, também, ao lado da coluna, desde o pescoço até a pelve; qualquer um desses sítios pode ser a origem do neuroblastoma”, explica Córdoba. O HCB já utiliza o Qarziba no tratamento da doença, mas nem todo paciente tem indicação para essa terapêutica. Crianças que não têm indicação para o medicamento passam por tratamentos como transplante de medula óssea autólogo, radioterapia, quimioterapia, cirurgias e outras estratégias já convencionais. Segundo a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, essas terapias “aumentam o tempo de sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes.” *Com informações do HCB
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