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Hospital de Santa Maria

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Profissionais do Hospital de Santa Maria discutem síndrome que faz pais provocarem doenças em filhos

Em alguns lares, o perigo não vem de fora, mas de quem deveria proteger. Pais que provocam ou simulam doenças nos próprios filhos foram o foco do encontro sobre a Síndrome de Munchausen por Procuração, também chamada de Transtorno Factício Imposto ao Outro (TFIO), realizado na quinta-feira (6), no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). O encontro reuniu profissionais de várias áreas da saúde para discutir estratégias de identificação, avaliação e intervenção neste tipo de abuso, que muitas vezes passa despercebido e pode levar meses até ser reconhecido. O encontro reuniu profissionais de várias áreas da saúde para discutir estratégias de identificação, avaliação e intervenção em casos de TFIO | Fotos: Divulgação/IgesDF  O TFIO é caracterizado pela falsificação ou indução de sintomas físicos ou psicológicos em outra pessoa, geralmente uma criança, por um cuidador que busca atenção ou reconhecimento, sem qualquer benefício financeiro envolvido. Nesses casos, quem adoece de fato é o responsável, que manipula a situação para assumir o papel de cuidador dedicado. “Não afeta apenas a vítima, mas todo o grupo familiar. É uma forma de manipulação contínua, que engana profissionais e prolonga o sofrimento da criança. Em média, o diagnóstico leva até 15 meses para ser feito”, destaca Gabriela Vieira, assistente social e palestrante do evento. O termo Síndrome de Munchausen foi criado em 1951 para descrever pessoas que simulam doenças em si mesmas. Já em 1977, o pediatra britânico Richard Meadow descreveu o tipo “por procuração”, quando o indivíduo provoca sintomas em outra pessoa. Principais sinais de alerta Existem alguns sinais de alerta que podem indicar o transtorno: sintomas que desaparecem quando a criança está longe do cuidador e retornam após o reencontro, consultas e internações repetidas com resultados inconclusivos, insistência em tratamentos desnecessários Segundo Gabriela, existem alguns sinais de alerta que podem indicar o transtorno: sintomas que desaparecem quando a criança está longe do cuidador e retornam após o reencontro, consultas e internações repetidas com resultados inconclusivos, insistência em tratamentos desnecessários e um comportamento incongruente, como o cuidador manter-se calmo em situações de crise. Outros indícios incluem presença constante no hospital, conhecimento técnico sobre doenças e pedidos públicos de ajuda ou doações, usando a suposta enfermidade como justificativa. “É comum que a criança passe por múltiplos procedimentos clínicos sem necessidade real, porque o cuidador força a continuidade das investigações médicas”, explica. O perfil do cuidador Quem tem o Transtorno Factício Imposto ao Outro, conforme a especialista, costuma seguir um padrão: pessoas com conhecimento prévio em saúde, idade média entre 29 e 30 anos, comportamento prestativo e aparentemente colaborativo, mas com forte necessidade de validação e atenção. Em muitos casos, há histórico de violência doméstica, depressão ou transtornos de personalidade. “Essas pessoas parecem gentis e dedicadas, mas mantêm o controle total da narrativa. A enganação é consciente, embora nasça de um sofrimento psicológico profundo”. O perfil da vítima “Os filhos acabam acreditando na doença inventada e participam, sem entender, do ciclo de manipulação. Por isso, o olhar atento dos profissionais é essencial para quebrar esse padrão e protegê-los” Gabriela Vieira, assistente social   As vítimas, em sua maioria, são crianças pequenas, com menos de seis anos e ainda incapazes de expressar com clareza o que sentem ou identificar abusos. Meninos e meninas são igualmente afetados. “Os filhos acabam acreditando na doença inventada e participam, sem entender, do ciclo de manipulação. Por isso, o olhar atento dos profissionais é essencial para quebrar esse padrão e protegê-los”, reforça a palestrante. O assunto despertou grande interesse entre os participantes. A assistente social do Hospital Regional de Santa Maria, Rafisa Santana, ressaltou a importância do aprendizado. “Eu já tinha ouvido falar, mas nunca tinha compreendido de forma tão clara quanto nesta apresentação. É um desafio, e em qualquer momento podemos nos deparar com um caso assim. Foi muito esclarecedor, mesmo com conteúdo ainda escasso no Brasil”, afirma. *Com informações do IgesDF  

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Ação reforça uso consciente do enxoval hospitalar no Hospital de Santa Maria

A hotelaria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) lançou o Projeto Boas Práticas – Uso Consciente do Enxoval. A iniciativa estimula o uso responsável e o correto fluxo das peças hospitalares, reforçando a importância do cuidado compartilhado entre todos os profissionais da unidade. Para aproximar as equipes, estandes foram montados nos corredores, onde os profissionais da hotelaria recebem os colaboradores, esclarecem dúvidas e ouvem sugestões. As atividades são promovidas nos turnos da manhã e da tarde, envolvendo profissionais de diversos setores. No projeto, os colaboradores são ouvidos pela gerência | Fotos: Divulgação/IgesDF “Estamos em diferentes andares para alcançar o maior número possível de colaboradores. Os gestores incentivam a participação, e o momento é de diálogo, escuta e aprendizado”, explica a chefe do núcleo de hotelaria do HRSM, Vanessa Oliveira. A técnica de enfermagem Maria Aparecida Alves destaca o aprendizado prático do projeto: “Às vezes, a caneta estoura no bolso da roupa privativa e nem percebemos o impacto. Agora sei que deve ir direto para a lavanderia, em um processo separado. Vou redobrar o cuidado”. [LEIA_TAMBEM]O enxoval inclui lençóis de cama e de maca, cobertores adulto e neonatal, fronhas, toalhas, travesseiros, cueiros, sacos para recém-nascidos e o traçado, tecido que facilita a movimentação de paciente acamado. Vanessa reforça que pequenas atitudes fazem grande diferença. “Quando todos entendem a importância do uso consciente, o reflexo aparece no dia a dia: o paciente recebe atendimento de qualidade, a equipe trabalha com mais segurança e o hospital ganha em eficiência. O treinamento é, acima de tudo, uma ação de corresponsabilidade”. Após a conclusão no HRSM, o projeto será ampliado para as demais unidades administradas pelo IgesDF. *Com informações do IgesDF

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Emergência pediátrica do Hospital Regional de Santa Maria fez cerca de 13 mil procedimentos no 1º semestre

Durante o primeiro semestre de 2025, período marcado pela alta de casos de doenças respiratórias, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) fez 12.888 procedimentos de emergência pediátrica. Mais da metade dos pacientes, 51,21%, veio do Entorno Sul, enquanto 48,79% eram do Distrito Federal. Os dados reforçam o papel regional do hospital, especialmente no tratamento da bronquiolite viral aguda. Entre os procedimentos mais comuns estão as punções de acesso venoso periférico (6.197) e as coletas de secreções nasais e de garganta (2.686). Segundo a chefe de enfermagem do pronto-socorro infantil, Layana Lopes, a doença exige atenção constante. “A bronquiolite é uma doença complexa, e a criança é muito instável. Um atendimento eficaz depende de uma equipe preparada para identificar rapidamente as necessidades do paciente”, afirma. Um dos destaques no enfrentamento da doença foi a utilização do cateter nasal de alto fluxo (CNAF), tecnologia incorporada em 2024. Para garantir o uso adequado, 183 profissionais de enfermagem, fisioterapia e médicos passaram por capacitação. O resultado foi expressivo: dos 254 pacientes que utilizaram o CNAF, 77% apresentaram melhora significativa e não precisaram ser internados na UTI pediátrica. Os dados reforçam o papel regional do hospital, especialmente no tratamento da bronquiolite viral aguda | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF A fisioterapia também teve papel decisivo no cuidado às crianças, contribuindo para melhorar a ventilação pulmonar e reduzir o esforço respiratório. “A antecipação do uso do cateter em Santa Maria foi primordial para enfrentarmos o período crítico com melhores condições”, destacou Danielle Fontenele, chefe do serviço de saúde funcional do HRSM. O pediatra Fernando de Souza Martins ressalta a evolução no atendimento ao longo das últimas sazonalidades. “Houve uma melhora absurda nos fluxos de atendimento. Isso se deve à dedicação da equipe e à constante atualização dos protocolos”. A pediatra Loren Abreu Nobre reforçou o sentimento de superação da equipe. “Foi um período intenso, parecia que estávamos voltando da guerra. Mas saímos vitoriosos. Temos orgulho do time que formamos”. Atendimento pediátrico nas UPAs ajuda a desafogar hospitais Outro fator importante no enfrentamento à bronquiolite foi o fortalecimento do atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Atualmente, as unidades de São Sebastião, Sobradinho, Recanto das Emas e Ceilândia contam com pediatras e estrutura adequada para receber as crianças com sintomas respiratórios. De janeiro a junho de 2025, foram realizados 33.475 atendimentos pediátricos nestas unidades. Outro fator importante no enfrentamento à bronquiolite foi o fortalecimento do atendimento pediátrico nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) A médica Ana Carolina Gomes, que atua nas UPAs de São Sebastião e Sobradinho, destacou o impacto da medida. “Essa iniciativa mudou o paradigma do atendimento pediátrico no DF. Com UPAs equipadas e equipes preparadas, conseguimos reduzir a pressão sobre os hospitais e oferecer assistência mais rápida, perto de casa”. IgesDF promove debate sobre estratégias no HRSM Para aprimorar ainda mais a atuação dos profissionais durante a sazonalidade, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) promoveu, na última segunda-feira (28), mais uma edição do projeto Educa em Ação, com foco na bronquiolite viral aguda. O encontro foi realizado no auditório do HRSM e contou com a participação de profissionais de saúde que atuam diretamente na linha de frente do atendimento. A superintendente do hospital, Eliane Abreu, abriu o evento destacando a importância da articulação entre diferentes setores. “Esse planejamento ultrapassa os muros da unidade. Trabalhamos com a região sul, em conjunto com o conselho de saúde, unidades básicas e demais partes interessadas. Nossa missão é antecipar os desafios”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)

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Hospital de Santa Maria organiza caminhada para conscientizar sobre problemas renais

Conscientizar a população sobre a necessidade de prevenir doenças renais – esse é o objetivo da Caminhada do Rim, que será realizada nesta quinta-feira (14). A iniciativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) marca o Dia Mundial do Rim, celebrado toda segunda quinta-feira do mês de março. Evento começa às 9h30 com apresentação da banda de música do CBMDF e sessão de alongamento | Foto: Divulgação/IgesDF “A estatística atual diz que um a cada dez adultos brasileiros possuem algum tipo de doença renal e a maioria desconhece o seu diagnóstico”, alerta Núbia de Freitas Moreira, chefe do serviço de nefrologia do HRSM. “A ideia é conscientizar a população e incentivar a realização anual do exame de dosagem de creatina, que é a principal ferramenta no diagnóstico”. Arte: Divulgação/ IgesDF A ideia de organizar a caminhada veio da equipe de nefrologia do hospital. “Ano passado foi realizado um evento interno e agora queremos expandir para toda a população. A expectativa é conseguir realizar uma triagem em possíveis pacientes renais que ainda desconhecem suas condições”, explica Núbia. O evento terá início às 9h30, com apresentação da banda de música do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Logo em seguida será realizada uma sessão de alongamento, dando sequência à caminhada, que vai percorrer as redondezas do Hospital Regional de Santa Maria. No retorno, será realizado um piquenique e os beneficiários poderão aferir a pressão e medir a glicemia. “Também vamos distribuir 100 fichas para os pacientes realizarem exame de creatinina no HRSM, na semana que vem”, reforça Núbia. O evento contará ainda com a Tenda da Odonto, onde os beneficiários serão orientados com relação a hábitos de higiene bucal pelos profissionais do serviço de odontologia do HRSM, juntamente com estudantes de odontologia da Uniplac. O diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, convida a todos para a caminhada. “É uma data muito importante. Que não cuidemos dos nossos rins apenas nesta ocasião, mas todos os dias”, lembra. *Com informações do IgesDF

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DF oferece atendimento especializado a vítimas de violência

Mulheres vítimas de violência física, doméstica e sexual podem encontrar acolhimento no Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Flor do Cerrado. O serviço é oferecido em um prédio anexo ao Hospital de Santa Maria, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), e atende, além de mulheres, crianças e adolescentes envolvidos nesses episódios. Para ter acesso ao atendimento, basta procurar o Cepav; serviço é totalmente sigiloso | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os pacientes são auxiliados por uma equipe multidisciplinar, formada por assistentes sociais, enfermeiros, técnicos de enfermagem e psicólogos. Entre maio de 2021 e fevereiro deste ano, foram registrados 4.973 atendimentos nessa unidade do Cepav. O acesso ao acolhimento ocorre de forma espontânea, quando a vítima procura o serviço, e por encaminhamentos de outras instituições, como conselho tutelar, escolas, órgãos judiciais e unidades básicas de saúde (UBSs). No primeiro caso, é necessário apresentar documento de identificação e comprovante de residência. Não há restrição de idade para mulheres. “O próprio hospital também encaminha o paciente para o nosso atendimento, ao perceber algum sinal de que aquela pessoa passou ou está inserida em um contexto de violência, e nós entramos em contato para marcar o acolhimento”, pontua o assistente social Caio Milhomem, integrante do Flor do Cerrado. [Olho texto=”“Tentamos mostrar como a violência está presente nas relações cotidianas, que é uma questão da sociedade”” assinatura=”Caio Milhomem, assistente social ” esquerda_direita_centro=”direita”] Recebida a demanda, a equipe de enfermagem é responsável por marcar o primeiro encontro com os pacientes e, na ocasião, recolher o máximo de informações sobre o caso e a situação de saúde. Além disso, são explicados detalhes do funcionamento do programa e há direcionamentos a outros serviços de saúde, caso seja necessário. “Durante o primeiro contato, falamos sobre os tipos de violência que existem, porque, muitas vezes, as pessoas estão passando por algum tipo de situação violenta, mas não conseguem identificar”, afirma a enfermeira Márcia Lima. “Mostramos que não estamos aqui para investigar nada; é um serviço totalmente sigiloso.” Acompanhamento Orientação é para pedir ajuda e, em casos de violência, sempre denunciar | Arte: Agência Brasília A técnica de enfermagem Adriana Santos lembra ser recorrente que as vítimas ou os pais e responsáveis, no caso de crianças e adolescentes, demorem a compreender que estão inseridos em um ciclo de violência. “É um processo de entendimento, em que a pessoa só começa a identificar pelo que está passando depois de algum tempo; e, algumas vezes sabendo de todos os riscos, permanece na relação”, alerta. Após o acolhimento inicial, há atendimentos individuais com as mulheres, até que elas estejam prontas para ser inseridas em um grupo multiprofissional – denominado Grupo de Mulheres. “Tentamos mostrar como a violência está presente nas relações cotidianas, que é uma questão da sociedade. Não falamos coisas extraordinárias para essas mulheres, falamos sobre o que acontece na vida delas, na linguagem delas”, aponta Milhomem. Há ainda o Grupo de Manutenção destinado ao público feminino, para o acompanhamento dos casos, e o Grupo Multifamiliar, em que são atendidos crianças e adolescentes junto aos pais e responsáveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Rede de apoio Existem 18 unidades do Cepav no Distrito Federal, conhecidas como “flores em rede”. Assim como em Santa Maria, esses outros pontos também oferecem atendimento multiprofissional e biopsicossocial para crianças, adolescentes, adultos e idosos em situação de violência sexual, familiar e doméstica. Serviço Flor do Cerrado/HRSM ? Local: Prédio anexo à entrada principal do Hospital Regional de Santa Maria ? Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Telefone: 4042-7770, ramal 5525; e-mail: cepavflordocerrado@gmail.com. ? Confira contatos dos outros equipamentos de saúde.

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Confira diariamente o estoque de quimioterápicos no portal InfoSaúde

Todo o estoque de medicamentos e de materiais utilizados para a realização de tratamentos quimioterápicos no Hospital de Base (HBDF) está disponível no portal InfoSaúde, da Secretaria de Saúde (SES). “O Hospital de Base é unidade de referência em atendimento a pacientes com câncer. Optamos por disponibilizar as informações de estoques do Iges-DF por meio do InfoSaúde, a fim de dar transparência aos nossos números diretamente por meio do nosso contratante. Quanto mais transparência na gestão, mais próximo estaremos do modelo que queremos para o instituto”, afirma a diretora-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Mariela Souza de Jesus. Para consultar como está a provisão de medicamentos e materiais, basta acessar a página https://info.saude.df.gov.br/estoqueigesdf/, onde está disponível a lista de quimioterápicos e, ao lado, a descrição Com Estoque ou Sem Estoque. Na parte inferior, lado direito, há um botão onde é possível alterar entre a visualização da lista entre medicamentos e materiais. Do lado direito da página, também consta a porcentagem de abastecimento. A disposição da página é intuitiva, facilitando o entendimento de todos os usuários. Estoque de medicamentos e de materiais utilizados para a realização de tratamentos quimioterápicos no Hospital de Base está disponível no portal InfoSaúde | Foto: Davidyson Damasceno No ar desde o último sábado (11), o painel mostra que nesta segunda-feira (13) 100% dos quimioterápicos estão abastecidos, o que corresponde a 33 apresentações de medicamentos. Quanto aos materiais, a lista conta com 50 itens, três deles estão em fase de reposição, mas são substituíveis por outros, garantindo a assistência aos pacientes no HBDF. [Olho texto=”“O Hospital de Base é unidade de referência em atendimento a pacientes com câncer. Optamos por disponibilizar as informações de estoques do Iges-DF por meio do portal InfoSaúde, a fim de dar transparência aos nossos números diretamente por meio do nosso contratante. Quanto mais transparência na gestão, mais próximo estaremos do modelo que queremos para o instituto”” assinatura=”Mariela Souza, diretora-presidente do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Transparência e eficiência  Ampliar a transparência das ações, tanto administrativas quanto da assistência, são prioridades desta gestão. Em fevereiro deste ano, foi criado o boletim diário que apresenta todos os números de atendimentos e procedimentos realizados em todas as suas unidades: Hospitais de Base e de Santa Maria e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). “Aos poucos estamos ampliando a divulgação das informações. Pretendemos otimizar a publicização dos dados e ampliar o número de informações dos insumos”, esclarece Mariela. O superintendente da Unidade Central de Administração do Iges-DF, Fernando Dal Sasso, destaca a importância de publicar as informações diretamente no portal da SES, que é um site desenvolvido para o SUS-DF e consultado por pesquisadores e gestores, além do público em geral. Dessa forma, contribui para ampliar a publicidade do Iges-DF sobre o estoque de medicamentos e materiais fundamentais para o tratamento de pacientes oncológicos. “Quando enviamos os dados à Secretaria de Saúde, estamos informando ao nosso contratante – o Estado – e prestando informações à sociedade ao mesmo tempo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os dados são enviados automaticamente, a partir da atualização do MV – sistema de gestão utilizado pelo Iges-DF, por meio de um mecanismo (robô) desenvolvido em parceria pelas duas instituições. Para a coordenadora de Transparência do Iges-DF, Nathália Pina, a ação é eficiente na promoção dos dados para os gestores públicos e para a sociedade. “O Iges-DF tem compromisso com a transparência e vem se aperfeiçoando, inclusive, por meio do painel InfoSaúde, proporcionando o acesso aos dados e informações importantes sobre a situação da saúde pública, visando maior acessibilidade e visibilidade em prol da sociedade”, afirma. *Com informações do Iges-DF

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Hospital de Santa Maria terá fisioterapeutas 24 horas no centro obstétrico

Referência em partos de alto risco, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) será o primeiro da rede pública de saúde do Distrito Federal a oferecer fisioterapia 24 horas, todos os dias, para atender as gestantes no centro obstétrico (CO). O atendimento era realizado de segunda a sábado, apenas no período diurno. Com a ampliação, a ideia é fortalecer o cuidado com a mulher no pré-parto e no pós-parto, estimular o parto natural, bem como humanizar o atendimento com aplicação de técnicas que trazem conforto. Para tornar o serviço ininterrupto, o Iges-DF convocou mais quatro fisioterapeutas para o quadro do HRSM | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF Para tornar o atendimento ininterrupto, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra o HRSM, convocou mais quatro fisioterapeutas, possibilitando que a fisioterapia no CO comece a funcionar 24 horas a partir deste domingo (1). Uma das pacientes atendidas pelo serviço no CO do HRSM, a moradora de Luziânia Andressa Rejany da Silva Souza, 26 anos, conta como se sentiu durante a terapia feita no pré-parto no dia 24 de fevereiro, quando entrou em trabalho de parto para dar à luz Henrique da Silva. A paciente Andressa Rejany da Silva Souza, 26 anos, foi atendida pela fisioterapia do hospital no dia 24 de fevereiro, quando deu à luz Henrique da Silva “Uma fisioterapeuta chegou dizendo que iria me ajudar, passou óleo mineral no meu corpo, fazendo massagem para reduzir a dor da contração e me ensinando posições para dilatar mais rápido. Ela passou essência de lavanda no meu nariz para eu ficar mais relaxada. Gostei muito, me senti muito bem tratada e eu recomendo muito para todo mundo”, disse. Rejany também se lembra do estímulo emocional que recebeu da profissional. “Ela me incentivou a ter forças e a não desanimar. Eu tinha que fazer muita força e ela me ajudou. Eu me surpreendi muito, porque não imaginei ter um tratamento assim em um hospital público”, revelou a paciente, que recebeu alta no dia seguinte. Paula Sandra dos Santos, 39 anos, também teve o apoio das fisioterapeutas do HRSM antes do nascimento de seu nono filho Paula Sandra dos Santos Oliveira, 39 anos, também contou com a ajuda das fisioterapeutas antes do nascimento do nono filho no dia 21 de março. Davi dos Santos Oliveira nasceu com 43 centímetros, pesando 1,935 quilos. “Eu estava sentindo muita dor antes do parto, mas com a ajuda da fisioterapia, as dores aliviaram bastante. Elas me acalmaram e me relaxaram. Após os exercícios feitos com as fisioterapeutas, em uns 20 minutos o bebê já nasceu com parto normal. Foi muito bom o atendimento”, disse. [Olho texto=”“Eu fiquei desesperada, porque a gente espera que a bolsa estoure na hora certa. Fiquei preocupada, angustiada, mas a equipe foi maravilhosa, conversou comigo, me explicou, disse que estava sendo acompanhada pelos melhores profissionais”” assinatura=”Elisa Siqueira de Moura, 19 anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já a paciente Elisa Siqueira de Moura, 19 anos, mãe pela segunda vez, conta que, no dia 19 de março, a bolsa com líquido amniótico estourou antes do tempo previsto. Por isso, precisou ser internada às pressas no HRSM. Mas graças ao atendimento recebido, foi possível prorrogar a data do nascimento, o que ajudou o bebê a ganhar mais peso ainda no ventre da mãe. “Eu fiquei desesperada, porque a gente espera que a bolsa estoure na hora certa. Fiquei preocupada, angustiada, mas a equipe foi maravilhosa, conversou comigo, me explicou, disse que estava sendo acompanhada pelos melhores profissionais”, disse a paciente, que também recebeu orientação da equipe de fisioterapia por se tratar de uma gestação de alto risco. Histórico A gerente multiprofissional do HRSM, Luciana Guimarães, conta que a oferta de fisioterapia no centro obstétrico não é obrigatória, apesar de existirem projetos de lei que tratem sobre o assunto. A ideia de criar o serviço no CO veio em março de 2020, quando foi necessário fechar serviços ambulatoriais por causa da pandemia de covid-19. “Surgiu a ideia de começar um projeto piloto e duas pessoas que trabalham no ambulatório foram atuar na maternidade para coletar dados e começar esse trabalho, o que deu muito certo”, recorda. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ela, hoje o projeto chamado Fisioterapia na Saúde da Mulher conta com um fluxo de acompanhamento que começa na admissão de pacientes no centro obstétrico, passa pela maternidade e vai até após a alta hospitalar no ambulatório. Dessa forma, há seis profissionais envolvidas atualmente, sendo três para o CO, que passará a ter sete com a nova contratação, duas para a maternidade, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e uma no ambulatório, com agendamentos para as mulheres que já receberam alta. Geisielli da Silva Cruz, uma das primeiras fisioterapeutas a iniciarem o projeto, explica como funciona o serviço na maternidade. “Fazemos uma busca ativa para procurar as mães que mais precisam desse atendimento. Criamos um tratamento de forma individualizada de acordo com a necessidade, o que ajuda inclusive a diminuir o tempo de internação”, disse. A fisioterapeuta Giovanna Cassaro destacou que a fisioterapia é muito importante no pós-parto, a fim de “devolver a qualidade de vida dessas mulheres” Já a fisioterapeuta do Ambulatório, Giovanna Cassaro, destacou que, após a gestação, a mulher pode ter diversas intercorrências, sendo algumas delas causada pelo peso da barriga que gera pressão no assoalho pélvico. “Elas podem ter incontinência urinária, lacerações que podem gerar dor na relação sexual, e outras consequências do parto, então a fisioterapia é muito importante para devolver a qualidade de vida dessas mulheres”, finalizou. Dados O HRSM realizou, apenas em fevereiro de 2022, 319 partos, sendo 171 normais e 148 cesáreas. Na maternidade, as fisioterapeutas fazem, em média, 500 atendimentos por mês. No ambulatório, são aproximadamente 20 atendimentos. *Com informações do Iges-DF

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Inaugurada nova biblioteca no Hospital de Santa Maria

Em seu aniversário de 14 anos, o Hospital Regional de Santa Maria ganhou uma nova biblioteca. Com espaço ampliado, o local agora conta com um novo laboratório de informática, que será utilizado para treinamentos e consultas às bases de dados. Biblioteca inaugurada nesta sexta (29) oferece uma série de serviços a seus usuários | Foto: Divulgação/Iges-DF Inaugurado pela diretora-presidente interina do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Mariela Souza de Jesus, o espaço oferece serviços de consulta ao acervo, acesso às bases de dados, empréstimos de livros, treinamento de usuários, reserva de publicações, elaboração de ficha catalográfica, pesquisa bibliográfica, recuperação de artigos científicos e auxílio ao usuário para normatização de trabalhos acadêmicos. [Olho texto=”“Com o novo espaço, profissionais de saúde e estudantes terão melhores condições de desenvolver suas atividades de ensino e pesquisa e poderão prestar uma assistência qualificada aos usuários”” assinatura=”Emanuela Ferraz, diretora de ensino e pesquisa do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com o advento da internet, temos esquecido dos livros, mas eles são fundamentais para a transmissão do conhecimento: sejam físicos, sejam digitais. Tenho certeza de que esse espaço beneficiará os profissionais que atuam no HRSM para ampliar seus conhecimentos” disse Mariela. Bases de dados Por meio da Diretoria de Ensino e Pesquisa (Diep), responsável pela nova biblioteca, o Iges-DF conta com duas bases de dados específicas para a área da saúde. A Clinical Key é uma biblioteca digital que entrega a informação clínica atualizada para os profissionais de saúde e estudantes. Ela conta com diversos tipos de informação, tais como livros, periódicos, diretrizes, educação do paciente, resumo clínico, imagens, vídeos de procedimento, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já o UpToDate é uma base online elaborada para proporcionar respostas às dúvidas clínicas dos profissionais de saúde, de forma rápida e fácil, para que possam ser aplicadas imediatamente durante o atendimento aos usuários. É considerado um dos recursos digitais mais utilizados globalmente por profissionais da saúde. “Com o novo espaço, profissionais de saúde e estudantes terão melhores condições de desenvolver suas atividades de ensino e pesquisa e poderão prestar uma assistência qualificada aos usuários”, disse Emanuela Ferraz, diretora de ensino e pesquisa do Iges-DF. *Com informações do Iges-DF

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