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Instituto Brasília Ambiental

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Audiência pública debate sobre Rivi de parcelamento de solo urbano em Planaltina

O Instituto Brasília Ambiental realizou na noite de terça-feira (9), audiência pública de apresentação e discussão do Relatório de Impacto de Vizinhança (Rivi), para parcelamento de solo urbano, referente ao licenciamento ambiental, do empreendimento Esquilo Empreendimentos, situado no Setor Habitacional de Regularização Mestre D'Armas, na Região Administrativa de Planaltina. O relatório apresentado faz parte do processo da Licença Ambiental Prévia (LP). A audiência ocorreu no Salão de Festas Imperium, localizado na mesma RA. Na avaliação da superintendente de Licenciamento Ambiental do instituto, Nathália Almeida, que coordenou a audiência pública, a importância do evento se traduz na oportunidade que é dada à comunidade de se informar, debater, opinar sobre um empreendimento que pode ter impacto direta ou indiretamente na vida dela. “Quando a comunidade participa — e esse direito de participar é garantido por lei — ela acrescenta muito ao trabalho do órgão ambiental”, destacou. A vice-governadora Celina Leão também ressaltou a importância da participação popular. “As audiências públicas são cruciais para a gestão ambiental porque promovem transparência, participação social e legitimidade em grandes projetos, permitindo que a sociedade fiscalize, questione e sugira alterações aos estudos necessários para as decisões de governo na área ambiental”, lembrou. O relatório apresentado faz parte do processo da Licença Ambiental Prévia (LP) | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Já o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou que as decisões após a consulta popular são mais justas e têm mais eficiência. “Quando a sociedade se manifesta nas nossas audiências públicas, nos dá condições de decidirmos sobre os licenciamentos dos empreendimentos livres de conflitos, de forma mais acertada. Essa participação fortalece a democracia, garante decisões mais justas e eficazes para a proteção do meio ambiente”, acrescentou. Durante a audiência, foram recolhidas sugestões da população participante, que serão analisadas pelo Brasília Ambiental e pelas demais entidades relacionadas ao processo de licenciamento. Relatório O Rivi foi elaborado e apresentado por técnicos contratados pela empresa Esquilo Empreendimentos Ltda., interessada no parcelamento e proprietária da gleba onde o mesmo é proposto, que ocupa uma área de 2.0162 hectares. O parcelamento prevê a criação de uma unidade imobiliária destinada ao uso comercial, na modalidade Unidade de Orientação de Uso do Solo (UOS), na subcategoria CSII 3, que abrange, além do uso comercial, a prestação de serviços, e os usos institucional e industrial. Porém, proíbe o uso residencial. Entre os pontos apresentados no relatório, os técnicos destacaram que, do ponto de vista ambiental, a localização do parcelamento justifica-se pelas características ambientais da área. Nela não existe qualquer categoria de Área de Preservação Permanente (APP), bem como não existem canais naturais de escoamento superficial (grota seca), que possam gerar faixas de proteção. Também não há sobreposição da poligonal com Unidades de Conservação de Uso integral, Áreas de Proteção de Mananciais (APM) ou conectores ambientais. [LEIA_TAMBEM]O Rivi deixa claro que a área do parcelamento se encontra sobreposta à Unidade de Conservação de Uso Sustentável, especificamente, à Área de Proteção Ambiental (APA) do Planalto Central, em Zona Urbana (ZU), que tem como objetivo a promoção do uso sustentável da cidade, a partir da melhoria da qualidade ambiental urbana. Essas características, segundo o relatório, definem que a área é compatível com o uso proposto. O estudo destaca ainda que os tipos de solo (latossolo vermelho) e a declividade (de 0% a 8%) são características ambientais da área que reduzem os impactos ambientais negativos do empreendimento. Sobre o impacto ambiental negativo proveniente da supressão vegetal, o documento prevê que ele será compensado por meio da Compensação Florestal, prevista de acordo com o Decreto Distrital nº 39.469. Mas já informa que, devido ao grau de antropização da área, não foram observados remanescentes de vegetação nativa do Cerrado, apenas árvores e arbustos dispersos e isolados. Entre outras informações, o Rivi deixa claro que existem condições técnicas para o atendimento à população flutuante da área de estudo quanto aos resíduos sólidos, energia elétrica, abastecimento de água e esgotamento sanitário. O estudo apresentado conclui que os impactos ambientais negativos identificados e avaliados podem ser controlados por meio da execução de medidas de controle e de programas de monitoramento ambiental, indicados no próprio documento. A equipe técnica, autora do estudo, finalizou externando que o trabalho indicou a viabilidade ambiental do parcelamento. Além de presencial, a audiência também foi acessada de forma virtual pelo YouTube do instituto. O Rivi permanece disponível no site do Brasília Ambiental. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Fêmea de lobo-guará é devolvida à natureza após passar por tratamento no Hospital da Fauna Silvestre

Uma lobo-guará fêmea foi devolvida à natureza nesta sexta-feira (21), após passar por tratamento contra uma doença bacteriana no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus). O animal foi resgatado em Luziânia (GO) com sinais de apatia e fraqueza e ficou sob cuidados do equipamento público, que é vinculado ao Instituto Brasília Ambiental, por um mês. A soltura ocorreu na Área de Proteção Ambiental (APA) Cafuringa, em Brazlândia. Depois de passar por tratamento no Hfaus contra doença bacteriana, lobo-guará fêmea foi devolvida à natureza nesta sexta (21) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Durante a internação, a equipe técnica do Hfaus promoveu uma série de exames para entender o quadro clínico da fêmea, que não conseguia se manter em pé e precisou ser alimentada por sonda. Foram feitos testes de sangue e de fezes, ultrassom, raio-x e avaliações cardiológicas, além de análises para enfermidades infectocontagiosas. Os resultados apontaram para erliquiose, um tipo de hemoparasitose comum em animais silvestres e domésticos, causada por bactérias que infectam as células sanguíneas e podem provocar apatia, perda de peso e dificuldade de locomoção. Segundo o coordenador do Hfaus, o biólogo Thiago Marques de Lima, os procedimentos começaram imediatamente após o diagnóstico, com medicação, plano alimentar prescrito por especialista e acompanhamento diário. “É uma dieta feita para atender tudo o que a fêmea necessita de vitamina, proteína, fibra e tudo mais. Monitoramos diariamente para saber se ela estava se alimentando corretamente”, esclareceu. A fêmea respondeu rápido ao tratamento e, em um mês, foi liberada para soltura em área preservada. “Fazemos análises de sangue e fezes periodicamente. Quando todos os parâmetros se estabilizam e o comportamento retorna ao padrão natural, já que é um animal que tem comportamento mais arredio e agressivo, podemos afirmar com certeza que está pronto para voltar para a natureza”, observou o coordenador. Durante a internação, o animal passou por testes de sangue e de fezes, ultrassom, raio-x e avaliações cardiológicas, além de análises para enfermidades infectocontagiosas Soltura A lobo-guará foi encaminhada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Distrito Federal (Cetas-DF) do Ibama, que determinou a data e o local da soltura. A partir de agora, será monitorada por meio de um colar GPS e por um sistema de armadilhas fotográficas presente nas áreas de preservação do DF. A supervisão mostrará a adaptação ao habitat natural, com informações sobre predação e área de circulação. O colar utilizado é adequado ao porte da fêmea e programado para se abrir automaticamente após seis meses de uso. O chefe do Cetas-DF, Júlio César Montanha, ressalta que a estratégia é fundamental para compreender melhor a espécie e assegurar que esteja exercendo seu papel ecológico. “Os dados do monitoramento são importantes para conservação da espécie e manutenção do Cerrado como um todo, já que o lobo-guará é extremamente importante para controle de outros animais. O retorno à natureza mostra o quanto as instituições estão trabalhando para que o Cerrado continue vivo”, afirmou. De fevereiro, mês de abertura do hospital, a dezembro de 2024, foram atendidos 1.953 animais (61% aves, 37% mamíferos e 2% répteis) Segundo o superintendente de Natureza, Conservação da Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Marcos João da Cunha, o ponto escolhido para a soltura da fêmea integra uma rede de monitoramento mantida pelo órgão há mais de uma década. O controle inclui outras áreas de preservação, como a APA Gama–Cabeça de Veado e o Parque Distrital dos Pequizeiros, e conta com cerca de 30 câmeras. Os dispositivos são móveis e fixos e estão posicionados para registrar movimentações de bichos devolvidos à natureza e solicitações específicas da população, como ocorre quando moradores relatam suspeita de onças ou outros animais de grande porte nas propriedades rurais. “As câmeras nos ajudam a entender o cenário real e agir de forma adequada, sempre priorizando a segurança dos animais e da população”, salientou. “O projeto virou um programa oficial do órgão, envolvendo várias superintendências. Nossa meta, a partir do próximo ano, é ampliar a rede com mais equipamentos, mais parceiros e mais alcance, incluindo o monitoramento de novas espécies”, comentou Cunha. Pioneirismo [LEIA_TAMBEM]O Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre, vinculado ao Instituto Brasília Ambiental e gerido pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV), é o primeiro do país a oferecer um atendimento integrado com objetivo de devolver os bichos à natureza após o tratamento. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais, com foco na reabilitação. De fevereiro, mês de abertura do hospital, a dezembro de 2024, foram atendidos 1.953 animais (61% aves, 37% mamíferos e 2% répteis). As cidades com maior quantidade de resgates e encaminhamentos ao Hfaus foram Plano Piloto, Lago Sul, Taguatinga, Candangolândia e Lago Norte. As espécies mais recorrentes foram saruê, periquito-de-encontro-amarelo, sagui-de-tufos-pretos e coruja-buraqueira. Setembro e outubro foram os meses com maior quantidade de animais atendidos, com 675 e 1.002, respectivamente. A principal causa de entrada foi cuidados neonatais (assistência a filhotes e jovens) e lesões ou fraturas. Além disso, entre 888 pacientes atendidos no hospital e encaminhados ao Cetas-DF, 407 retornaram à natureza no período avaliado. Neste ano, o Hfaus já recebeu 2.274 animais (64% aves, 33% mamíferos e 3% répteis), com maior quantidade de resgates no Plano Piloto, Taguatinga, Candangolândia, Sobradinho e Lago Norte. A lista de espécies mais frequentes segue a mesma do ano anterior: saruê, periquito-de-encontro-amarelo, sagui-de-tufos-pretos e coruja-buraqueira. O mesmo vale para as principais causas de entrada: cuidados neonatais (assistência a filhotes e jovens) e lesões ou fraturas. Os meses de setembro e outubro tiveram maior quantidade de animais atendidos, com 363 e 521, respectivamente. A partir de agora, a fêmea será monitorada por meio de um colar GPS e por um sistema de armadilhas fotográficas presente nas áreas de preservação do DF Da ordem carnívora, 19 indivíduos foram atendidos em 2024, dos quais oito evoluíram a óbito e 11 receberam alta. Destes, cinco eram lobos-guará: três receberam alta e dois faleceram. Em 2025, o número subiu para 22 atendimentos da mesma ordem: seis animais vieram a óbito, quatro permanecem internados e 12 já receberam alta. Houve a entrada de sete lobos-guará — quatro ainda internados, um com alta e dois óbitos. A estrutura do Hfaus foi pensada para respeitar o comportamento natural das espécies, com divisão de grupos (mamíferos, répteis e aves) e alas que evitam o estresse causado pela proximidade entre presas e predadores. Em caso de avistamento ou resgate de animal silvestre, a orientação é nunca intervir diretamente. O ideal é acionar os órgãos ambientais pelo 190 (BPMA) ou 193 do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF).

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Audiência pública de residencial Esquilo em Planaltina é publicada no DODF

O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (14), o Aviso da Audiência Pública de apresentação e discussão do Relatório de Impacto de Vizinhança (RIVI) do residencial Esquilo Empreendimentos, localizado no Setor Habitacional de Regularização Mestre D'Armas, na Região Administrativa de Planaltina. O evento será realizado no formato virtual, transmitido ao vivo por meio do canal do YouTube do Brasília Ambiental, no dia 9 de dezembro (terça-feira), com início às 19h e encerramento previsto para as 22h. “As audiências públicas são uma oportunidade para que o órgão executor das políticas públicas ambientais receba as críticas, sugestões e contribuições, e que o empreendimento reflita o olhar da sociedade sobre ele”, explica a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, lembra a importância da participação da comunidade nessas iniciativas. “As audiências públicas visam proporcionar uma maior participação popular nas tomadas de decisões, porque quando a comunidade se informa, opina e contribui, os gestores públicos podem conduzir os processos decisórios com mais legitimidade”, ressalta. Os estudos e documentações, que serão apreciados na audiência pública, bem como o regulamento do evento, já estão disponíveis ao público em geral. Clique aqui e confira. As instruções relativas aos canais de transmissão e respectivos procedimentos para acesso e participação serão divulgadas previamente, no prazo mínimo de cinco dias de antecedência da data de realização no site da autarquia ambiental. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Equipe de brigadistas resgata jiboia em Taguatinga Sul

Na tarde desta quarta-feira (22), brigadistas florestais do Instituto Brasília Ambiental, locados no Parque Ecológico do Riacho Fundo, foram acionados para auxiliar no resgate de uma jiboia. A serpente foi resgatada por volta de 12h20 nas proximidades do Parque Ecológico Boca da Mata, quando tentava atravessar uma via localizada entre o parque e o Instituto Federal de Brasília. Logo após ser retirada do local pelos brigadistas, a jiboia foi encaminhada ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus) para avaliação e cuidados. No hospital, os profissionais identificaram que o animal apresentava uma grande queimadura em processo de cicatrização. A serpente seguiu para triagem e monitoramento, passará por exames laboratoriais e, não havendo alterações, será devolvida ao seu habitat natural. Logo após ser retirada do local pelos brigadistas, a jiboia foi encaminhada ao HFAUS para avaliação e cuidados | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “O treinamento da Brigada Florestal de 2025 preparou os candidatos tanto para atuar na prevenção e combate a incêndios quanto para lidar com animais silvestres. Também reforçamos a importância de encaminhar animais resgatados ao Hfaus, garantindo cuidados adequados à fauna local”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A Brigada Florestal não atua apenas no combate ao fogo. O grupo também realiza o resgate e manejo de animais silvestres, desenvolve ações preventivas no período chuvoso, mantém trilhas e aceiros e apoia os parques ecológicos. Hfaus É o Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre que realiza atendimento clínico-veterinário, tratamento, reabilitação e acolhimento temporário de espécies silvestres feridas ou em situação de risco, como vítimas de atropelamentos, queimadas, choques elétricos ou debilitados, contribuindo para a preservação da fauna local. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Estação Ecológica de Águas Emendadas é tema de projeto no 14º Circuito de Ciências do DF

A beleza, a riqueza natural e a relevância ecológica da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) inspiraram o projeto “Águas Para Emendar Vidas. Águas Emendadas: A Nascente que Une Milhões de Brasileiros Precisa Ser Protegida. Estudo sobre a situação do fenômeno natural único no Brasil, denominado Águas Emendadas”. A proposta foi desenvolvida por alunos do Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal Centro Educacional (CED) 3 de Sobradinho, sob a orientação da professora Celeni Miranda. A iniciativa foi selecionada para representar a escola na etapa distrital do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal, que ocorre desta terça (21) até sexta-feira (24), na Esplanada dos Ministérios. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou o impacto positivo da integração entre educação e meio ambiente. “Projetos como esse reforçam o papel transformador da educação ambiental. Quando nossos jovens conhecem e vivenciam a importância de uma unidade como Águas Emendadas, eles se tornam defensores do Cerrado e multiplicadores da sustentabilidade. É um orgulho ver o comprometimento das nossas escolas com o futuro do DF”, afirmou. Projeto sobre a Estação Ecológica de Águas Emendadas vai representar o CED 3 de Sobradinho do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O projeto nasceu de um trabalho pedagógico sobre o tema Água, proposto pela Secretaria de Educação (SEEDF). Ao apresentar a Esecae aos alunos, a professora percebeu o impacto positivo da experiência. “Ninguém na escola conhecia a Estação Ecológica. Quando levei os alunos para conhecer a área, eles ficaram encantados. O contato com a natureza despertou neles o interesse pela ciência, pela pesquisa e, principalmente, pela preservação ambiental”, contou Celeni Miranda, professora de Geografia e doutora em Ciências Ambientais. A visita técnica à unidade foi autorizada pelo Instituto Brasília Ambiental, responsável pela gestão da Esecae. Durante a atividade, os estudantes participaram de palestras e trilhas interpretativas, observaram a fauna e a flora locais e discutiram os impactos ambientais que ameaçam a região, como o avanço do monocultivo, o uso de agrotóxicos e a expansão urbana irregular. De volta à escola, os alunos produziram maquetes, banners e materiais explicativos sobre o ecossistema da unidade e o fenômeno natural das águas que correm em direções opostas — para as bacias do Tocantins e do São Francisco. "Ver o interesse da comunidade escolar pela Estação Ecológica de Águas Emendadas é motivo de orgulho. Essa aproximação com a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente" Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental “A Esecae é um patrimônio natural de valor incalculável. Ela abastece mais de 300 mil pessoas e representa o berço das águas do Cerrado. Nosso objetivo com o projeto é mostrar que preservar essa área é preservar a vida. Sou muito grata ao Brasília Ambiental pelo acolhimento e apoio em todo o processo”, destacou Celeni Miranda. O atendimento à professora e aos alunos foi realizado pela equipe da Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Brasília Ambiental, que apoia escolas, pesquisadores e visitantes interessados em conhecer as unidades de conservação do DF. A educadora ambiental Cleibiane Lemos, que conduziu a visita junto à servidora Mariana dos Anjos, ressaltou a importância dessas ações de integração. “Esse tipo de atendimento reforça a importância do Projeto Parque Educador para as escolas públicas. Oferecemos apoio ecopedagógico especialmente às escolas públicas, que podem se inscrever no programa no site do Brasília Ambiental no início de cada semestre letivo, conforme o calendário escolar. O CED 3 participa do programa e a turma selecionada para o projeto de ciência contou com nosso apoio desde o início até as visitas de campo. Foi um processo contínuo de aprendizado e troca de experiências”, destacou Cleibiane Lemos. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, parabenizou a professora e os alunos pela iniciativa e ressaltou o papel educativo das unidades de conservação. “Ver o interesse da comunidade escolar pela Estação Ecológica de Águas Emendadas é motivo de orgulho. Essa aproximação com a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente”, afirmou. Além de conquistar o primeiro lugar na etapa regional do Circuito de Ciências do DF, o projeto foi indicado ao Prêmio Paulo Freire de Educação, reconhecimento nacional que valoriza práticas pedagógicas inovadoras. Para a professora Celeni, o maior resultado é ver a mudança de atitude dos estudantes: “Eles passaram a entender que a água é um bem finito e que o Cerrado é essencial para a sobrevivência de todos nós. É essa consciência que queremos multiplicar”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Disque-Cerrado chega ao Jardim Botânico para incentivar o plantio de árvores nativas

Com o objetivo de promover a restauração ecológica e a conscientização ambiental no Mês do Cerrado, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com o Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB), lança o serviço Disque-Cerrado na Região Administrativa do Jardim Botânico-DF. A iniciativa integra o Projeto Ação Oikos, localizado no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), e visa conectar a população urbana com a preservação ativa do bioma Cerrado. O serviço permite que qualquer morador da região solicite gratuitamente o plantio de até três mudas nativas do Cerrado por CPF. As mudas são cultivadas no próprio CPS, e o plantio é realizado por uma equipe técnica capacitada, que entrega junto uma cartilha educativa com orientações sobre os cuidados necessários para o desenvolvimento saudável da planta. “Ao levar o apoio técnico e as mudas nativas gratuitamente, estamos removendo barreiras e garantindo que o interesse genuíno da população em cuidar do meio ambiente se transforme em uma ação concreta e bem-sucedida. É uma iniciativa que ensina o plantio e o cuidado", ressalta a vice-governadora Celina Leão. Como funciona o serviço A solicitação é feita por meio de um formulário eletrônico, acessível pelo link oficial do projeto: Formulário Disque-Cerrado. O requerente informa seus dados e a localização desejada para o plantio. A ação é organizada de modo a otimizar os recursos. A equipe se deslocará para a área solicitada sempre que houver um mínimo de 10 mudas a serem plantadas dentro de um raio de um hectare. A solicitação é feita por meio de um formulário eletrônico, acessível pelo link oficial do projeto: Formulário Disque-Cerrado | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O plantio segue protocolos técnicos de conservação ambiental: abertura e adubação do berço, aplicação de gel especial que permite o plantio em qualquer época do ano, cobertura com vegetação morta e irrigação inicial. Em seguida, a pessoa ou condomínio recebe a cartilha educativa com orientações sobre rega e controle de pragas, como formigas. “É importante reflorestar e mostrar a revitalização do Cerrado. Sem Cerrado não tem água, e sem água não tem vida”, enfatizou Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental. Por que adotar uma muda do Cerrado? Plantar uma árvore nativa vai muito além do aspecto estético. Trata-se de uma ação concreta de impacto ambiental e comunitário. Cada árvore adulta pode absorver cerca de 25 kg de dióxido de carbono por ano, oferecendo sombra, frutos, redução de ruídos e temperatura, além de evitar erosões e enchentes por meio da absorção da água da chuva. No contexto da cidade do Jardim Botânico, essa ação ganha ainda mais relevância. A região é uma das poucas áreas urbanas com infraestrutura voltada à educação ambiental e à produção sustentável. Com sua baixa densidade populacional e vastas áreas verdes, torna-se o cenário ideal para a reconexão com a natureza e a valorização do bioma Cerrado, um dos mais ameaçados do Brasil. “Nossa meta nesta primeira fase é plantar mil árvores do Cerrado, que vão melhorar muito a qualidade de vida na nossa cidade”, destacou Rose Marques, presidente do MCJB. A coordenadora do projeto, Luana da Mata, complementa: “Já produzimos quase 10 mil mudas e agora estamos indo além. Quem quiser adotar uma árvore do Cerrado, nós plantamos para você”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Encontro debate proteção ambiental do Parque Veredinha

O Instituto Brasília Ambiental marcou presença no Preserva Brazlândia — 3º Encontro sobre Sustentabilidade do Parque Ecológico Veredinha. Promovido nesta quinta-feira (11) pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o evento buscou promover um debate entre órgãos do governo, sociedade civil organizada e comunidade local sobre a proteção ambiental da região, situada na Bacia Hidrográfica do Descoberto, responsável pelo abastecimento de 65% da população do DF. A abertura contou com a presença do secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes; do presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer; do coordenador da Comissão Preserva Brazlândia, promotor de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb), Dênio Augusto de Oliveira Moura; do coordenador da Promotoria de Justiça de Brazlândia, promotor Leandro Lobato; entre outras autoridades. Para a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, o evento reforça o papel da comunidade na defesa do Cerrado. “Brazlândia é um território estratégico para o abastecimento hídrico do DF e, ao mesmo tempo, uma região de grande riqueza cultural e produtiva. Preservar o Cerrado daqui é preservar a qualidade de vida de toda a população do Distrito Federal. O governo está comprometido em apoiar iniciativas como o Preserva Brazlândia, que unem poder público e sociedade em torno da sustentabilidade”, destacou. Encontro Preserva Brazlândia tratou da preservação do Parque Ecológico Veredinha, situado na Bacia Hidrográfica do Descoberto | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Brasília Ambiental ressaltou a importância do evento, organizado no Dia do Cerrado. “Preservar Brazlândia significa preservar o Cerrado, bioma essencial para a nossa sobrevivência. Se perdermos o Cerrado, perdemos a água — e sem água não há vida”, afirmou. Para o promotor de Justiça Dênio Moura, o 3º Encontro sobre Sustentabilidade visa à conscientização da sociedade sobre a importância de Brazlândia para o abastecimento hídrico, a produção de alimentos (agricultura familiar) e o equilíbrio ecológico do DF, ressaltando igualmente seu potencial turístico, paisagístico e cultural. A proposta é fortalecer o sentimento de identidade e pertencimento da população local em relação ao território. "O Lago Veredinha, que é o nosso cartão-postal, só existe em razão de o parque proteger as nascentes do Córrego Veredinha, que segue o curso para o Lago do Descoberto" Marcos João da Cunha, superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água “Essa é uma parceria que reúne diversos órgãos do Distrito Federal e da esfera federal, além da sociedade civil organizada, todos unidos em torno da sustentabilidade. Escolhemos este parque, um espaço simbólico, para marcar o Dia do Cerrado e reforçar a importância da preservação. Nossa intenção é que os moradores se sintam parte desse processo, engajados na proteção do meio ambiente, e que tenham ainda mais orgulho de viver em Brazlândia — uma cidade especial, rica culturalmente, com forte produção rural e que ajuda a abastecer todo o DF”, declarou o promotor. Além de apoiar a organização do encontro, o Instituto Brasília Ambiental levou um estande com materiais informativos sobre o Parque Ecológico Veredinha, além dos cartazes da coleção Eu Amo Cerrado. A programação também incluiu palestras, exposição de produtos artesanais e agrícolas de produtores locais, oficinas de grafite, apresentações de teatro e dança, circuitos de conscientização da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e dinâmica interativa da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), entre outras atrações. Veredinha [LEIA_TAMBEM]O Parque Ecológico Veredinha conta com várias nascentes de águas límpidas que brotam em seu interior. Possui vegetação diversificada, entre matas de galeria, cerrado típico, veredas úmidas e uma área de antiga pastagem, que podem ser exploradas por meio de trilhas estreitas. Próximos à unidade estão a Basílica Menino Jesus de Praga e a Lagoa de Brazlândia, importantes atrativos turísticos do DF. A unidade também dispõe de uma sala no pavimento superior da sede administrativa, estruturada para atividades de educação ambiental. De acordo com o superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), Marcos João da Cunha, o parque abriga a nascente do Córrego Veredinha. “O Lago Veredinha, que é o nosso cartão-postal, só existe em razão de o parque proteger as nascentes do Córrego Veredinha, que segue o curso para o Lago do Descoberto. Logo, é um afluente do Descoberto. Ele também leva água para grande parte do Distrito Federal”, explicou. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Documentário especial mostra processo de seleção e formação da Brigada Florestal do DF

O Instituto Brasília Ambiental realiza nesta quinta-feira (11) o lançamento do videodocumentário Brigada Florestal: A Jornada. O trabalho, uma comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, retrata todo o processo de seleção, formação e contratação dos 150 brigadistas florestais que passaram a fazer parte do quadro neste ano. O lançamento será na sala de reuniões do 4º andar da sede da autarquia, às 15h. Em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, o Brasília Ambiental lança nesta quinta (11) o documentário Brigada Florestal: A Jornada | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A governadora em exercício, Celina Leão, enfatizou a importância tanto do trabalho dos brigadistas quanto do videodocumentário: “É essencial mostrar à população o trabalho dos brigadistas florestais, que são fundamentais nas unidades de conservação ao prevenir e combater incêndios que ameaçam a biodiversidade e os ecossistemas, realizar monitoramento constante, prestar apoio logístico e atuar na educação ambiental e conscientização da comunidade local, protegendo o patrimônio natural e garantindo a recuperação e preservação a longo prazo dessas áreas”. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Instituto, Rôney Nemer, ressaltou que o pano de fundo que moveu todo o processo seletivo da brigada 2025 foi a prevenção: “Não vou dar spoiler do que será mostrado no documentário, mas asseguro que foi um processo seletivo cheio de inovações, e que todas elas visaram a condições para realizarmos um trabalho mais efetivo de prevenção dos incêndios florestais nas nossas unidades de conservação. Prevenção, com certeza, é a palavra que vocês mais vão ouvir nos depoimentos colhidos. Nosso objetivo é focar em termos um Cerrado cada vez mais preservado”. O Dia Nacional do Cerrado é celebrado em 11 de setembro para conscientizar sobre a importância do bioma e a necessidade de sua preservação. Conhecido como a caixa-d’água do Brasil e o berço das águas, o Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e da América do Sul, abrigando as nascentes de importantes bacias hidrográficas e três grandes aquíferos. A data foi instituída por decreto em 2003 e busca promover a conservação de sua rica biodiversidade e a adoção de práticas sustentáveis de uso dos recursos naturais. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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