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Instituto Nacional de Câncer (INCA)

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HRSM fecha Novembro Azul com 320 pacientes atendidos na urologia

Em alusão ao Novembro Azul, mês dedicado à conscientização e à prevenção do câncer de próstata, o ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) decorou o setor e atendeu, durante o mês de novembro, um total de 320 pacientes na especialidade de urologia. A unidade está pactuada com outras regiões de saúde, visando dar maior celeridade aos atendimentos de quem aguarda na regulação por uma consulta na especialidade. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, representando cerca de 29% dos casos de câncer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Segundo o urologista do HRSM Jessé Lima, a campanha Novembro Azul é uma iniciativa que busca conscientizar os homens sobre a importância de cuidar da saúde. O especialista considera essa lembrança anual de extrema importância, pois, historicamente, os homens procuram menos o médico do que as mulheres. Durante o Novembro Azul, é possível realizar o rastreio do câncer de próstata, de outros cânceres abdominais e genitais, além de identificar doenças benignas comuns, como a hipertrofia prostática. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, representando cerca de 29% dos casos de câncer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) | Fotos: Divulgação/IgesDF “Graças à maior conscientização dos homens e de seus familiares, às campanhas públicas e privadas, e ao engajamento de profissionais de saúde, incluindo aqueles que não tratam diretamente o câncer de próstata, mas atendem homens em idades de risco, o câncer de próstata vem sendo diagnosticado mais precocemente, em estágios iniciais, o que aumenta a chance de cura e minimiza sequelas”, explica o urologista. De acordo com o Jessé Lima, quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de próstata tem alta taxa de cura, sendo a cirurgia o tratamento mais eficaz. “O câncer inicial não exige ampliação de margem de ressecção segura, o que reduz as chances de incontinência urinária e disfunção erétil, complicações temidas pelos homens. Em resumo, uma única consulta anual com o urologista é suficiente para o rastreio de doenças masculinas, detectar precocemente o câncer de próstata e minimizar as complicações do tratamento”, informa. Atualmente, o ambulatório do HRSM atende, na especialidade de urologia, uma média de 300 a 340 pacientes mensalmente. Os atendimentos médicos ocorrem nas manhãs de segunda, terça e sexta-feira e durante todo o dia às quartas e quintas-feiras. “Geralmente, os pacientes que vêm pela primeira vez procuram consultas de prevenção e controle, enquanto os retornos são destinados à apresentação de resultados, investigação diagnóstica ou acompanhamento”, afirma Raiane Alves, gerente de Cuidados Ambulatoriais. Colaboradores do HRSM participação de ação promovida pela UBS 1 de Santa Maria, com a possibilidade de atualização do calendário vacinal Ação Novembro Azul Nesta quinta-feira (28), os colaboradores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram de uma ação promovida pela Unidade Básica de Saúde (UBS) nº 1 de Santa Maria e pelo Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, em parceria com a superintendência da unidade, em prol da saúde do homem. Joelma Batista, gerente da UBS 1 de Santa Maria, destacou que o objetivo da ação é alcançar os homens, mesmo em seus locais de trabalho, para realizar testagens de HIV, sífilis e hepatites B e C, além da atualização do calendário vacinal adulto, com aplicação de vacinas como DTPa, tríplice viral, hepatite, influenza e covid-19. “Estamos em busca de homens que não têm tempo de ir às unidades de saúde devido à rotina intensa. Isso não impede que as mulheres também nos procurem; elas serão acolhidas da mesma forma, com testagens e vacinação. Quem testar positivo para algum dos exames já inicia o protocolo de tratamento imediatamente”, explica. Durante a ação, realizada pela manhã, mais de 150 testagens foram realizadas. O enfermeiro Leandro Queza destacou a importância do evento: “O trabalhador da saúde está constantemente entre um hospital e outro, e muitas vezes negligencia a própria saúde. Essas ações nos permitem investigar nossa saúde e melhorar o cuidado pessoal.” Fábio Barbosa, assistente administrativo, aproveitou a oportunidade para atualizar suas vacinas e realizar os exames. “Nem todos os colaboradores se preocupam com essa parte essencial da saúde. Muitas doenças são silenciosas, e, quando se manifestam, já estão em estágios em que o tratamento é menos eficaz. Por isso, mantenho tudo em dia”, relata. Hericson Sousa, assessor técnico, também participou da ação. Ele reforça a relevância da iniciativa: “Essas ações dentro do hospital promovem o bem-estar masculino. Sabemos que os homens são mais resistentes em buscar atendimento médico, e, por isso, a saúde acaba ficando em segundo plano”, conclui. *Com informações do IgesDF

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Campanha alerta para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de intestino

Conscientização e combate ao câncer de intestino ou colorretal é o tema da campanha Março Azul-Marinho, realizada em todo o país. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que no triênio 2023/2025 ocorram 45.630 novos casos de câncer colorretal no Brasil, afetando mais de 136 mil brasileiros – é o terceiro tipo mais comum da doença, só atrás dos de mama e de próstata. “É necessário uma mudança de hábitos, porque a incidência cada vez mais precoce acende uma luz. Tendo em vista que é uma doença prevenível, os fatores estão atrelados à má qualidade de vida, como o consumo de alimentos processados e bebidas com alto teor de açúcar, que é combustível para várias doenças” Dannilo Silveira, coordenador do ambulatório da Unidade de Coloproctologia do HBDF De acordo com os especialistas, estudos apontam que a incidência da doença tem aumentado entre pessoas mais jovens, consequência da alimentação e do estilo de vida. Entre os fatores de risco, estão o consumo de carnes processadas, tabagismo, bebida alcoólica em excesso, sedentarismo e histórico familiar. Membro da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, o coordenador do ambulatório da Unidade de Coloproctologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Dannilo Silveira, afirma que o fato da doença estar atingindo uma população mais jovem é sinal de alerta. “É necessário uma mudança de hábitos, porque a incidência cada vez mais precoce acende uma luz. Tendo em vista que é uma doença prevenível, os fatores estão atrelados à má qualidade de vida, como o consumo de alimentos processados e bebidas com alto teor de açúcar, que é combustível para várias doenças”, destaca Silveira. O médico enfatiza ainda que a campanha procura conscientizar a população e os profissionais da saúde da necessidade de um diagnóstico precoce da doença. “Tem como objetivo chamar a atenção para o campo do intestino, afinal é um câncer com grande incidência e um dos que mais mata. Os pacientes têm a cultura de ir ao ginecologista, urologista anualmente, mas não há o mesmo cuidado com as questões intestinais”, completa. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que no triênio 2023/2025 ocorram 45.630 novos casos de câncer colorretal no Brasil, afetando mais de 136 mil brasileiros – é o terceiro tipo mais comum da doença, só atrás dos de mama e de próstata | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Diagnóstico precoce O câncer colorretal origina-se no intestino grosso, também chamado de cólon, e no reto, região final do trato digestivo, anterior ao ânus. Outros fatores de risco para desenvolvimento dessa doença envolvem obesidade, faixa etária acima dos 50 anos e histórico familiar para esse tipo de tumor maligno. Para os médicos, o diagnóstico precoce é o grande aliado no combate à doença, pois geralmente os pacientes apresentam sintomas só nos estágios mais avançados, quando o tumor já evoluiu. A coloproctologista da rede pública de saúde Joele Melo, que é referência técnica distrital na área, reforça que o rastreamento e o diagnóstico precoce da doença são essenciais e necessários para o tratamento. “Os protocolos da Secretaria de Saúde [SES] estão alinhados com os procedimentos do resto do mundo, que é fazer o rastreamento da doença na população assintomática para a detecção precoce dos sintomas, isso do ponto de vista individual e populacional. A colonoscopia é um exame para diagnósticos em nível individual, para pacientes que já passaram por outros exames anteriores”, explica a especialista. O exame de sangue oculto nas fezes pode identificar pequenos sangramentos, invisíveis a olho nu, causados por pólipos e tumores de intestino. Segundo a médica da SES, se o exame mostrar alteração, o paciente é direcionado para fazer uma colonoscopia, procedimento capaz de diagnosticar e mesmo tratar algumas lesões, evitando que elas se transformem em câncer. “As unidades básicas de saúde [UBSs]) são a porta de entrada para o diagnóstico precoce e indicações de tratamentos iniciais. Para os exames de colonoscopia existe uma fila única e distrital que é gerida pelo Complexo Regulador em tempo real e acompanhada pelo Ministério Público. Todos na fila têm o acesso garantido, e aqueles pacientes em casos mais graves são classificados como vermelhos e têm prioridade no atendimento”, destaca Joele Melo. Atualmente, os exames de colonoscopia são realizados nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Gama (HRG) e Ceilândia (HRC), no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital de Base, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF). De acordo com o portal InfoSaúde, da SES, durante o ano de 2023 foram feitos quase 7 mil exames na rede.

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Outubro Rosa: DF triplica exames e reduz fila para mamografia em 80%

Em 2023, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que serão registrados mais de 73 mil casos de câncer de mama no Brasil, o que representa uma taxa de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres. No DF, a estimativa é de 1.030 casos em 2023, ou seja, uma taxa de 49,76 por 100 mil mulheres. Para reduzir a incidência do câncer de mama no território, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) implementou, em maio deste ano, um plano para reduzir a fila de espera da mamografia. As estratégias surtiram efeito e, em apenas alguns meses, a fila de espera foi reduzida em mais de 80%. O Palácio do Buriti ganhou iluminação cor-de-rosa, nesta segunda-feira (2), em referência à campanha Outubro Rosa, que promove a conscientização sobre a prevenção do câncer de mama | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De abril a junho, a capacidade mensal de exames passou de 2.384 para 6.078. No início de setembro, a lista de espera para mamografia, que antes era de 14 mil mulheres, estava com 2.800 pacientes. A nova estratégia empregada pela pasta otimizou o uso dos 11 mamógrafos da rede e, assim, o tempo de espera para a realização do exame caiu para menos da metade. Antes, as pacientes precisavam esperar entre nove meses e um ano para serem chamadas, agora, aguardam por, no máximo, quatro meses. Outubro Rosa reforça às mulheres a importância de estar atenta a sinais, fazer sempre o autoexame e buscar os exames de rastreamento | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF “É um direito legal das pacientes terem acesso à mamografia, por isso, a redução da fila foi muito importante para garantir o acesso das mulheres ao exame de forma rápida, possibilitando a detecção precoce dos tumores”, reforça o médico Flávio Lúcio Vasconcelos, Referência Técnica Distrital (RTD) de mastologia. Diagnóstico precoce Receber o diagnóstico do câncer de mama pode ser muito assustador, mas a chance de cura é de mais de 90% quando a doença é detectada precocemente. Por isso, anualmente a campanha Outubro Rosa reforça à mulher a importância de estar atenta a sinais, fazer sempre o autoexame e buscar os exames de rastreamento. Na rede pública de saúde do Distrito Federal, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são portas abertas e a entrada para acessar os serviços. “A mamografia é o único exame que reduz em torno de 25% a mortalidade por câncer de mama, por isso, a gente sempre ressalta o quão importante é que as mulheres o realizem periodicamente. A recomendação é que, a partir dos 50 anos, elas façam o exame anualmente”, ressalta Flávio Lúcio Vasconcelos. Já as pacientes que têm risco aumentado de câncer de mama, por terem histórico familiar da doença, devem começar o rastreamento mais cedo, aos 35 anos. Com a descoberta da doença em estágio inicial, Maria das Neves iniciou o tratamento precoce na rede pública de saúde do DF Na UBS, a paciente passa por avaliação e, havendo a indicação, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com o resultado do exame em mãos, ela deve retornar à UBS para que a equipe de saúde avalie. Caso haja alguma alteração, a paciente é direcionada para atendimento com mastologista, que pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia mamária ou a biópsia. Se identificado o câncer de mama, a paciente pode realizar o tratamento oncológico – radioterapia, quimioterapia e/ou cirurgia – nos locais especializados da rede pública. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Distrito Federal, as pacientes contam com 11 mamógrafos localizados no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), no Hospital de Base, no Hospital Universitário de Brasília (HUB), no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Santa Maria (HRSM), de Samambaia (HRSam), do Gama (HRG), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT) e de Sobradinho (HRS). Vencendo o câncer Há 10 anos, em 2013, Maria das Neves Pereira, hoje com 61 anos, descobria a existência de dois nódulos nos seios por meio de uma mamografia de rotina. A biópsia detectou que um deles era maligno. Com a descoberta da doença em estágio inicial, ela iniciou o tratamento precoce na rede pública de saúde do DF. As intervenções incluíram cirurgia para retirar parte do seio e sessões de quimioterapia e radioterapia. “Todas as mulheres precisam ir ao médico regularmente e fazer a mamografia. Não tenha medo dos resultados dos exames, porque, quanto mais cedo você descobrir, mais chances tem de sobreviver”, incentiva. Hoje, Maria faz o curso de extensão Educador Político Social em Gerontologia na Universidade de Brasília (UnB). É importante lembrar que o câncer de mama não pode ser completamente prevenido, embora seja possível diminuir os fatores de risco. Por isso, é importante que as mulheres façam a mamografia periodicamente, percebam alterações nas mamas e mantenham hábitos de vida saudáveis. Luzes no Buriti O Governo do Distrito Federal (GDF) começou a iluminar o Palácio do Buriti, nesta segunda-feira (2), em cor-de-rosa. A iniciativa faz parte da campanha Outubro Rosa, realizada anualmente, com o objetivo de conscientizar pedestres e motoristas sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Especialista orienta sobre cuidados contra o câncer do colo de útero

O câncer do colo do útero é o terceiro mais incidente entre mulheres – está atrás apenas do câncer colorretal e do câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2023 já foram estimados 17 mil novos casos de câncer do colo do útero, o que representa um risco considerado de 13,25 casos a cada 100 mil mulheres. Arte: Ascom IgesDF “Como toda neoplasia, este tipo de câncer é multifatorial, causado por uma série de fatores somados”, explica a cirurgiã oncológica do Hospital de Base Cintia Barboza Batista. “Existe um fator causal importante e está associado a praticamente todos os tumores do colo do útero: a infecção persistente, causada pelo Papilomavírus Humano (HPV)”, detalha a médica do IgesDF. Quando a infecção persistente está associada a imunossupressão, desnutrição, multiparidade, tabagismo e doenças ginecológicas, pode ocasionar uma sequência de lesões do colo do útero, chamadas de displasias que, se não tratadas, podem evoluir para a doença. Em relação à prevenção, existe a primária e a secundária. A prevenção primária impede a infecção persistente pelo HPV. Enquanto a prevenção secundária corresponde ao famoso exame preventivo ou papanicolau. “Que busca identificar lesões do colo do útero sugestivas de atividade do vírus HPV, alterações que sejam de risco ou precursoras de câncer do colo do útero”, esclarece a médica. Os principais sinais de alerta para a doença são sangramento vaginal persistente, dor durante a relação sexual, dor na pelve ou até sinais de insuficiência renal em tumores mais avançados. O Hospital de Base realiza atendimento de casos confirmados de câncer ou de lesões precursoras do câncer do colo do útero. “Os serviços de ginecologia oncológica e de cirurgia oncológica recebem os casos confirmados de câncer ou de displasias do colo do útero encaminhados para avaliação e tratamento cirúrgico quando indicado”, explica Cintia. “Já os serviços de oncologia clínica e radioterapia recebem e tratam os casos que necessitam de quimioterapia e radioterapia”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diagnóstico é realizado por meio do exame físico ginecológico com coleta de fragmentos do colo do útero para biópsia e análise histopatológica. “Exames de imagem como tomografia e ressonância também são úteis para o diagnóstico, principalmente para avaliar a extensão do tumor”, ressalta a médica. “Ao contrário do que a maioria das pacientes pensa, o ultrassom transvaginal não é suficiente para dar o diagnóstico. É fundamental o exame ginecológico detalhado para avaliação do colo do útero”, destaca Cintia. Durante as ações alusivas ao Março Lilás, também é necessário ressaltar a importância da vacinação contra o HPV em crianças e adolescentes. “No caso de adultos, é importante consultar um ginecologista sobre a vacinação, manter um estilo de vida saudável e fazer os exames preventivos regularmente”, finaliza a médica. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Base começa mutirão de cirurgia de câncer de mama

O Hospital de Base deu início nesta segunda-feira (4) a um mutirão de cirurgia para retirada de câncer de mama e vai contemplar 48 mulheres que já estavam na fila da cirurgia, zerando a espera. Além disso, mais 20 serão operadas de câncer ginecológico. A ação, programada até 31 de outubro, é promovida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) em parceria com a Secretaria de Saúde do DF (SESDF), como parte das ações do Outubro Rosa, mês dedicado ao tema. De acordo com o anestesista Marcus Aviz, a ajuda de voluntários é fundamental para o sucesso da ação que pode aumentar a sobrevida de pacientes e até mesmo ajudar na cura da doença | Foto: Divulgação/Secretaria da Saúde do DF Ao todo, aproximadamente 200 profissionais estão envolvidos na força-tarefa, entre eles mastologistas, ginecologistas e anestesistas (12 dos anestesistas são voluntários ex-colaboradores do hospital que se disponibilizaram a ajudar durante todo o mês). Também participarão enfermeiros e técnicos de enfermagem. “As cirurgias para remoção do câncer de mama são de extrema importância, porque aumentam a sobrevida da paciente e podem ajudar até mesmo na cura da doença, principalmente quando é diagnosticada no início. Agradecemos pela ajuda dos voluntários, que são uma força de trabalho fundamental para que essa ação seja realizada”, disse o chefe do Serviço de Anestesia do Hospital de Base, Marcus Aviz. As mulheres que vão passar pela cirurgia já realizam por consulta, exames de imagem e laboratoriais, e receberam a indicação para tratamento cirúrgico, que pode ser posteriormente complementado com quimioterapia ou radioterapia. As operações estão sendo realizadas em duas salas do Centro Cirúrgico disponibilizadas exclusivamente para realizar os procedimentos. [Olho texto=”“Quanto mais cedo for o diagnóstico, maior é a chance de cura. Além disso, quando o câncer é menor, podemos fazer uma cirurgia conservadora da mama, preservando as áreas não afetadas. Já em casos mais graves, é necessário fazer a retirada total do seio e, depois, a reconstrução mamária”” assinatura=”Marcus Aviz, chefe do Serviço de Anestesia do Hospital de Base” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Geralmente, as cirurgias agendadas, como é o caso das operações para retirada do câncer de mama, ocorrem de segunda a sexta, mas para que mais mulheres fossem atendidas as duas salas de cirurgias também vão funcionar aos sábados. Dados De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de que o Brasil tenha 66.280 novos casos de câncer de mama em 2021. No Hospital de Base, que é referência no tratamento oncológico, apenas neste ano 210 mulheres iniciaram o tratamento para combater o câncer de mama e, além disso, 630 consultas de acompanhamento já foram realizadas. O oncologista clínico do Hospital de Base, Gustavo Matos, explica que manter um estilo de vida saudável é uma das formas de prevenção do câncer de mama. “Atualmente, menos de 10% dos casos de câncer de mama são hereditários”, ressaltou, ao esclarecer que os fatores de risco para a doença são etilismo, ser fumante, ter má alimentação e sobrepeso. O diagnóstico do câncer de mama pode ser feito pela mamografia, exame de imagem que deve ocorrer a cada dois anos pelas mulheres com idade entre 50 a 59 anos de ou que tenham sintomas da doença, independentemente da faixa etária. “Quanto mais cedo for o diagnóstico, maior é a chance de cura. Além disso, quando o câncer é menor, podemos fazer uma cirurgia conservadora da mama, preservando as áreas não afetadas. Já em casos mais graves, é necessário fazer a retirada total do seio e, depois, a reconstrução mamária”, disse. Para o oncologista clínico, o Outubro Rosa é importante para que as mulheres criem uma consciência corporal e, caso identifiquem sinais e sintomas, façam o rastreamento para averiguar se têm a doença. “Se a mulher identificar sintomas de câncer de mama, deve procurar um mastologista o mais rápido possível”, alertou. O que é câncer de mama e quais os sintomas? [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Ministério da Saúde, câncer de mama é o tipo mais comum da doença entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando menos de 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. O sintoma mais comum da doença é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais são: – Edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja – Retração cutânea – Dor – Inversão do mamilo – Descamação ou ulceração do mamilo – Secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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