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Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Santa Maria inaugura tomógrafo de última geração e amplia capacidade de atendimento

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) inaugurou, nesta quinta-feira (4), um tomógrafo computadorizado de 64 a 80 cortes que representa um salto significativo na capacidade diagnóstica da unidade. O novo equipamento moderniza a estrutura hospitalar, fortalece a assistência prestada à população e amplia a oferta de exames complexos com mais rapidez, segurança e precisão. A aquisição, realizada com recursos federais e viabilizada por emenda parlamentar do senador Izalci Lucas, substitui um tomógrafo de seis canais, já defasado e insuficiente para a demanda da unidade. Com mais de 400 leitos, pronto-socorro de grande porte e alto volume ambulatorial, o HRSM necessitava de um equipamento mais robusto para acompanhar o crescimento dos atendimentos e a necessidade de diagnósticos mais ágeis. O presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro, destacou o impacto da entrega. “É uma grande satisfação colocar em funcionamento um equipamento que respeita a história deste hospital e projeta o futuro da nossa rede. O novo tomógrafo não é apenas tecnologia, é uma resposta concreta às necessidades da população. Mais resolutividade significa menos deslocamentos e diagnósticos mais ágeis”, afirma. O novo equipamento moderniza a estrutura hospitalar, fortalece a assistência prestada à população e amplia a oferta de exames complexos com mais rapidez, segurança e precisão | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Mais precisão e maior capacidade diagnóstica Com o novo tomógrafo, o HRSM poderá realizar entre 180 e 200 exames por dia, dependendo da complexidade dos casos. A ampliação da capacidade de atendimento deve reduzir filas, agilizar diagnósticos e favorecer decisões clínicas mais rápidas, beneficiando pacientes de Santa Maria, das unidades de pronto atendimento (UPAs), das unidades básicas de saúde (UBSs) e de municípios do Entorno. O superintendente do HRSM, Frederico Costa, ressalta que o momento marca o fortalecimento da unidade. “Esse equipamento nos dá mais autonomia, amplia nossa capacidade de resposta e garante diagnósticos mais rápidos e precisos. É um passo importante para a população que depende de nós”, afirma. Para a gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Marlucy Mendes, a mudança será percebida imediatamente. “O novo tomógrafo vai facilitar o giro de leitos, agilizar resultados e aprimorar todo o fluxo interno do hospital”, destaca. O chefe da radiologia, Cristiano Dias, complementa que exames antes represados agora terão maior oferta. “Havia uma fila reprimida para exames com contraste e angiografias. Agora poderemos realizar estudos cardiológicos, de coronárias, abdômen e diversos outros com muito mais qualidade. É um ganho expressivo para toda a rede”, avalia. Com o novo tomógrafo, o HRSM poderá realizar entre 180 e 200 exames por dia, dependendo da complexidade dos casos Infraestrutura preparada para o novo equipamento Para receber o tomógrafo, o hospital passou por uma obra de adequação específica, que incluiu blindagem de piso, paredes e teto com mineral barita, instalação de climatização adequada e outras adaptações técnicas exigidas pelo fabricante. A intervenção foi executada pela engenharia do IgesDF, com investimento de aproximadamente R$ 130 mil. A gerente-geral de Engenharia, Tatiana Tostes, detalha o processo. “Todo o projeto foi desenvolvido pela nossa equipe. A obra foi essencial para garantir segurança radiológica e o funcionamento pleno do aparelho”, explica. Modernização contínua da rede pública O HRSM segue avançando em infraestrutura e tecnologia. O vice-presidente do IgesDF, Rubens Pimentel, anunciou novidade importante para os próximos meses. “Em breve teremos, aqui na frente, a ressonância magnética. O projeto já está aprovado e o contrato, assinado. Esse reforço vai complementar de forma significativa a capacidade diagnóstica e ampliar a integração com o novo tomógrafo”, afirma. O diretor de Atenção à Saúde, Rodolfo Lira, ressalta o impacto direto para a comunidade. “Santa Maria deve se orgulhar de contar com um aparelho desse porte. O hospital já é o segundo maior do DF em volume de atendimentos e leitos e agora se consolida também em infraestrutura e tecnologia”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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O perigo por trás de um 'simples remédio'

Quem vê a aposentada Maria das Dores*, 69 anos, caminhando tranquilamente pelo shopping, não imagina o que ela carrega consigo: uma longa e silenciosa relação com a automedicação. Moradora de Ceilândia há quase 48 anos, ela criou vínculos com os farmacêuticos da região e, ao longo da vida, recorreu a eles sempre que aparecia alguma dor ou incômodo. A facilidade de acesso e a crença de que “um remedinho nunca faz mal” acabaram abrindo espaço para um comportamento que hoje Maria reconhece como prejudicial. A aposentada lembra que o hábito começou ainda na juventude, com comprimidos para dores de cabeça, garganta e cólica. Com o tempo, vieram as crises na coluna e, depois, a prática se estendeu aos cuidados com os filhos. O episódio mais grave ocorreu quando ela desenvolveu herpes zóster. Sem procurar atendimento médico, buscou orientação diretamente na farmácia. “O farmacêutico me indicou uma pomada e outros medicamentos. Depois, acabei tendo uma paralisia facial e comecei a tomar ainda mais remédios. Quando vi, estava cercada por cartelas e frascos”, relembra. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil está entre os países que mais praticam automedicação | Fotos: Divulgação/IgesDF A ficha caiu quando o filho a questionou sobre a quantidade de medicamentos que ela consumia. “Hoje eu sei que é perigoso, mas ainda tenho dificuldade de controlar. Tenho hipertensão, que é a única doença diagnosticada, mas ao menor sintoma já procuro um remédio”. Perigo silencioso A história de Maria não é exceção. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil está entre os países que mais praticam automedicação, um comportamento incentivado pela facilidade de compra, pela pressão do dia a dia e pela crença de que determinados remédios são inofensivos. O clínico e gastroenterologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Álvaro Modesto, alerta que a prática pode trazer efeitos colaterais graves, mascarar sintomas importantes e atrasar diagnósticos. “Cada organismo reage de um jeito. Um medicamento que funciona para um familiar ou vizinho pode ser perigoso para outra pessoa. Além disso, aliviar um sintoma não significa resolver o problema. Ele pode até se agravar por estar sendo escondido com o controle dos sintomas sem descobrir a causa”, afirma. Entre os riscos mais comuns estão as interações medicamentosas, quando um remédio anula ou potencializa o efeito do outro, as lesões no fígado e nos rins, especialmente relacionadas ao uso de analgésicos e anti-inflamatórios, e a resistência antimicrobiana, causada pelo uso inadequado de antibióticos. O clínico e gastroenterologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Álvaro Modesto, alerta que a prática pode trazer efeitos colaterais graves, mascarar sintomas importantes e atrasar diagnósticos No caso de pessoas idosas, o risco é ainda maior. “Nessa fase da vida, o metabolismo fica mais lento e os efeitos dos remédios tendem a ser mais intensos. Vale lembrar também que os idosos geralmente já fazem uso de medicação diária para doenças crônicas como hipertensão e diabetes. A combinação inadequada pode gerar tonturas, quedas, confusão mental e até internações”, explica Álvaro. O que o paciente deve fazer O especialista reforça que, ao primeiro sinal de sintomas, o ideal é procurar atendimento médico para avaliação correta. A automedicação só é segura em casos muito específicos e com limite definido por profissionais, como o uso pontual de analgésicos leves ou antitérmicos. Recomendações principais: · Nunca iniciar um medicamento sem orientação profissional. · Não usar indicação de vizinhos, familiares ou internet. · Guardar e tomar medicamentos apenas com prescrição atualizada. · Evitar misturar remédios sem avaliação médica. · Fazer acompanhamento regular para controle das doenças crônicas. Hoje, Maria das Dores tenta reescrever essa história. Apesar da dificuldade em abandonar o hábito, ela segue orientações médicas e, aos poucos, reduz a dependência emocional dos medicamentos. “Estou aprendendo que nem tudo precisa de remédio. Às vezes, o que eu precisava mesmo era de cuidado e atenção”. *Nome fictício para preservar a identidade da paciente. **Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Em evento no DF, urologista alerta que detecção precoce é essencial no combate ao câncer de próstata

A detecção precoce continua sendo a estratégia mais eficaz contra o câncer de próstata, o tipo de câncer mais frequente entre os homens no Brasil. O alerta foi dado pelo chefe do Serviço de Urologia do Hospital de Base e membro da Sociedade Brasileira de Urologia, Bruno Pinheiro Silva, durante palestra promovida nesta quarta-feira (19) pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa PO700) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). “O mais importante é detectar cedo”, afirmou o especialista ao apresentar dados atuais sobre a doença, exames de rastreamento, fatores de risco, sintomas e cuidados essenciais para a saúde do homem. A palestra integra as ações do Novembro Azul. Segundo o urologista, a campanha já provoca mudanças reais no comportamento dos pacientes. “Percebo, no consultório, um aumento de 20% a 30% por ano na busca por exames.” O médico apresentou números que reforçam a necessidade de atenção. De acordo com ele, as estimativas apontam 71.730 novos casos no Brasil no triênio 2023–2025, com 48 mortes por dia registradas em 2024. Segundo projeção do Inca, o número de diagnósticos deve dobrar até 2040, chegando a cerca de 140 mil por ano. No recorte regional, o Distrito Federal apresenta a menor taxa de incidência do país (28,21 por 100 mil habitantes), enquanto a Bahia registra a maior (79,42 por 100 mil). A palestra do médico Bruno Pinheiro Silva integra as ações do Novembro Azul. Segundo o urologista, a campanha já provoca mudanças reais no comportamento dos pacientes | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Por que detectar cedo faz diferença? Identificar a doença no início pode garantir até 90% de chance de cura. O problema, segundo o especialista, é que cerca de 60% dos tumores ainda são descobertos tardiamente no Brasil. “Nas fases iniciais, há grande probabilidade de cura. Já no estágio avançado, a cura é improvável e o tratamento é muito mais agressivo”, explica. O rastreamento da doença envolve dois exames complementares: o PSA (antígeno prostático específico), coletado por meio de exame de sangue, e o exame de toque retal. “Antes da coleta, é importante evitar bicicleta, cavalo, moto, atividade sexual e exercícios intensos”, alerta o urologista. Fatores de risco que exigem atenção Entre os fatores de risco que exigem atenção está a idade do homem. “A incidência da doença aumenta após os 50 anos e, no caso de grupos de risco, pode começar mais cedo, por volta dos 45”, alerta Bruno. Homens negros apresentam maior probabilidade de desenvolver  a doença e costumam ter tumores mais agressivos. O histórico familiar é outro ponto importante, pois ter pai ou irmãos diagnosticados eleva significativamente as chances de desenvolver a doença. Além disso, a obesidade pode contribuir para a progressão do câncer para estágios mais avançados, reforçando a necessidade de cuidados contínuos e acompanhamento médico regular. O conteúdo impactou colaboradores que acompanharam a apresentação, como José Eduardo Nascimento, de 35 anos, que assistiu à palestra do próprio posto de trabalho. “Acompanhei daqui da minha estação e prestei atenção em cada detalhe. O que mais me chamou a atenção foi saber que homens negros têm mais risco de desenvolver a doença. Agora estou decidido a fazer meus exames e cuidar melhor da minha saúde”, afirma. “Antes da coleta, é importante evitar bicicleta, cavalo, moto, atividade sexual e exercícios intensos”, alerta o urologista | Foto: Divulgação/IgesDF Sintomas surgem tardiamente, por isso os exames são essenciais O câncer de próstata é uma doença silenciosa e, quando os sintomas aparecem, na maior parte das vezes, já está em estágio avançado. Entre os sinais que podem surgir estão dor ou dificuldade ao urinar, jato urinário fraco ou interrompido, necessidade de urinar várias vezes durante a noite, presença de sangue na urina ou no sêmen, dor óssea e fraqueza nas pernas. “Por isso, exames regulares são fundamentais, mesmo na ausência de sintomas”, reforça. Embora não exista uma forma de prevenção que elimine totalmente o risco, manter um estilo de vida saudável pode ajudar a reduzir a agressividade da doença. O médico orienta adotar uma alimentação equilibrada, praticar atividade física regularmente, controlar o peso e evitar o consumo de tabaco e álcool. Ao encerrar a palestra, Bruno Pinheiro fez um apelo: “Precisamos quebrar o tabu sobre o câncer de próstata. Homens, cuidem-se. E mulheres, continuem nos ajudando a cuidar.” *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Santa Maria promove dia de conscientização sobre prematuridade no Novembro Roxo

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), realizou, nesta terça-feira (18), um evento especial em alusão ao Novembro Roxo, campanha internacional de conscientização sobre a prematuridade. A iniciativa reforçou fatores de risco, destacou a importância do pré-natal adequado e valorizou o cuidado especializado oferecido aos bebês que nascem antes do tempo. Celebrado em 17 de novembro, o Dia Mundial da Prematuridade integra um mês inteiro de ações voltadas à promoção da sobrevivência e do desenvolvimento saudável dos prematuros. No Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros todos os anos, o equivalente a um a cada dez nascimentos antes de 37 semanas de gestação, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O país está entre os dez primeiros com maior número de partos prematuros no mundo. No HRSM, por exemplo, segundo a chefe do Serviço de Neonatologia, Phabyana Pereira de Araújo, a média é de 35% de prematuros entre todos os partos. “A nossa realidade da prematuridade é intensa aqui. São cerca de 320 a 350 partos por mês, sendo aproximadamente 120 prematuros. Vivenciamos a angústia, o anseio, a felicidade e as dificuldades desta longa internação junto às famílias”, comenta. Em meio às palestras, o evento foi marcado por um instante especial: a alta do pequeno Miguel Sousa, cujo retorno para casa coincidiu com a data da celebração. Miguel nasceu com apenas 23 semanas e dois dias, após a mãe, Jamile Eduarda Rosa, desenvolver uma infecção urinária que desencadeou o parto prematuro | Fotos: Divulgação/IgesDF O evento contou com a presença de profissionais de diversas especialidades, estudantes e mães que vivenciam ou já passaram pela prematuridade e mantêm vínculo com o hospital. A abertura foi conduzida pela chefe do Serviço de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), Lorena Mendes, que destacou a relevância do encontro para fortalecer práticas assistenciais e integrar equipes. “Recentemente, recebemos um bebê com apenas 580 gramas. A equipe tem experiência e habilidade para lidar com casos tão delicados e, por isso, preparamos este momento com muito carinho para todos”, afirma. Assuntos diversificados Ao longo da manhã, os participantes acompanharam uma série de palestras que abordaram diferentes aspectos do cuidado neonatal. Um dos temas em destaque foi a farmacocinética dos prematuros, que é a maneira como bebês nascidos antes do tempo processam os medicamentos em seus organismos, desde a absorção, passando pela metabolização e a excreção dos fármacos. As discussões também avançaram para estratégias de cuidado integral, passando pelo suporte ventilatório, pelo estímulo ao desenvolvimento neuropsicomotor, e pela postura fetal. Os profissionais também debateram mitos e verdades da neonatologia e ampliaram o olhar para além dos cuidados clínicos. A programação incluiu reflexões sobre a experiência das famílias, com ênfase no atendimento psicológico e no fortalecimento das redes de apoio que sustentam pais e cuidadores durante a internação dos recém-nascidos. Durante a tarde, as apresentações avançaram para temas como educação precoce voltada a bebês prematuros, inserção do pai nos cuidados durante a hospitalização, desenvolvimento das funções orais e desafios enfrentados pela família após a alta hospitalar. Especialistas compartilharam evidências e experiências que reforçam a importância da atuação multiprofissional para garantir um início de vida mais seguro e saudável. Para a chefe do Serviço de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), Lorena Mendes, o evento simboliza o compromisso com a humanização e a excelência no cuidado neonatal Um momento de emoção Em meio às palestras, o evento foi marcado por um instante especial: a alta do pequeno Miguel Sousa, cujo retorno para casa coincidiu com a data da celebração. Miguel nasceu com apenas 23 semanas e dois dias, após a mãe, Jamile Eduarda Rosa, desenvolver uma infecção urinária que desencadeou o parto prematuro. “Foram quase quatro meses internado. Eu achei que ele completaria os quatro meses aqui, mas graças a Deus isso não aconteceu. Ele foi muito bem assistido e muito bem cuidado e estou muito feliz em voltar para a casa”, disse Jamile, emocionada. Ao entrarem no auditório, mãe e filho passaram por um corredor de aplausos. O Novembro Roxo também destaca práticas fundamentais como o Método Canguru, que estimula o contato pele a pele entre pais e bebês, e a atuação de bancos de leite humano (BLH), essenciais para a nutrição e recuperação de recém-nascidos prematuros. No HRSM, essas iniciativas são referência e parte central do cuidado oferecido. Para Lorena Mendes, o evento simboliza o compromisso com a humanização e a excelência no cuidado neonatal. “Entre profissionais, famílias e convidados, o sentimento predominante foi o de união, aprendizado e esperança, especialmente de quem já viveu a difícil jornada da prematuridade e hoje celebra histórias de força e superação”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Ação de saúde bucal leva atendimento aos pacientes da UPA do Recanto das Emas

Com o objetivo de informar e conscientizar sobre a importância dos cuidados com a saúde bucal, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas promoveu, nesta quarta-feira (12), uma ação educativa voltada aos pacientes em observação médica. A iniciativa foi da equipe de odontologia da unidade, que é administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A UPA do Recanto das Emas oferece atendimento odontológico de urgência e emergência, clínico e pediátrico, todos os dias. Mesmo com foco nesse tipo de atendimento, os profissionais perceberam a necessidade de levar orientações também aos pacientes internados ou em observação, ampliando o cuidado para além do tratamento imediato e emergencial. Segundo a coordenadora multiprofissional da unidade, Sarah Brenda de Souza, as ações de saúde bucal vêm sendo realizadas na unidade desde meados de outubro. Os profissionais visitam os pacientes internados, fazem avaliação odontológica, orientam sobre higiene bucal, entregam folhetos educativos, além de kits com escova e creme dental. “Essa ação tem sido muito importante, pois atendemos uma população bastante carente. Muitas vezes, os pacientes apresentam problemas que afetam não apenas a saúde bucal, mas também a geral”, explica Sarah. A UPA do Recanto das Emas oferece atendimento odontológico de urgência e emergência, clínico e pediátrico, todos os dias | Foto: Divulgação/IgesDF Durante a atividade desta quarta-feira, a equipe avaliou um paciente idoso diagnosticado com periodontite, uma inflamação crônica da gengiva causada pelo acúmulo de placa bacteriana. “Após a avaliação da cirurgiã-dentista e da técnica em saúde bucal, foi necessário realizar a extração de um dente, pois o paciente sentia dor e relatou que fazia muito tempo que não ia ao dentista. Isso mostra o quanto ações como essa são necessárias”, acrescenta a coordenadora. A cirurgiã-dentista Laís Guerra destacou que muitos pacientes nunca tiveram atendimento odontológico. “Alguns adultos jamais haviam passado por um dentista. E, entre as crianças, várias mães relataram que nunca levaram seus filhos para uma consulta, nem mesmo na fase da troca dos dentes”, relata. Ação constante Diante da demanda, a equipe decidiu repetir a ação pelo menos duas vezes por semana, reforçando a importância da higiene bucal e dos cuidados preventivos. Sarah Brenda também chama atenção para a relevância da visita da equipe a cada leito. “Muitos pacientes internados têm limitações físicas ou condições clínicas que dificultam a escovação diária. Esse reforço da importância da higiene bucal, faz toda a diferença”, destaca. A coordenadora reconhece o empenho das profissionais Laís Guerra e Evaine Nonato, idealizadoras da iniciativa. “Ficamos impactados com o olhar sensível delas e com o cuidado dedicado aos pacientes. Na UPA do Recanto das Emas, o atendimento vai além da parte clínica: é um cuidado integral, que valoriza a saúde como um todo”, completa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Primeiro espaço sensorial para crianças autistas no Centro-Oeste é inaugurado na rede pública de saúde do DF

Em um gesto que une sensibilidade e inovação, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) inaugurou, nesta terça-feira (28), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o Espaço Humanizar TEA, o primeiro ambiente sensorial da rede pública do Centro-Oeste voltado exclusivamente a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O local foi projetado para reduzir estímulos visuais e sonoros, proporcionando tranquilidade e bem-estar a pacientes e acompanhantes durante o atendimento hospitalar. A primeira-dama do Distrito Federal e madrinha social do projeto, Mayara Noronha Rocha, foi peça fundamental na mobilização de parceiros. Com a articulação dela, a GPS Foundation doou integralmente os itens necessários à implantação do espaço, garantindo a entrega sem custos para o hospital. “É impossível pensar em prosperidade sem a junção do setor público, privado e da sociedade civil. Quando há união, tudo nasce mais rápido. Este é mais que um espaço: é um gesto de acolhimento e inclusão”, destaca Mayara Noronha Rocha. A iniciativa nasceu de um olhar atento da superintendente do HRSM, Eliane Abreu, que percebeu as dificuldades enfrentadas por famílias atípicas nas longas esperas hospitalares. Para tornar o projeto realidade, ela contou com o apoio técnico da Gerência Geral de Humanização e Experiência do Paciente (GGHEX), responsável pela execução e pela articulação institucional. A primeira-dama do Distrito Federal e madrinha social do projeto, Mayara Noronha Rocha, foi peça fundamental na mobilização de parceiros | Fotos: Divulgação/IgesDF “Tenho um sentimento de dever cumprido. Vai muito além da gestão: é olhar para quem chega à nossa porta e precisa de um ambiente acolhedor. Isso faz diferença no cuidado, no tratamento e na forma como a saúde é vivida”, afirma Eliane. A voz das famílias O espaço foi recebido com entusiasmo por mães e cuidadores que convivem com a rotina de crianças neurodivergentes. Naiara Roque, empresária, mãe atípica e autista, participou da inauguração e ressaltou o impacto da iniciativa. “Eu sou autista e tenho dois filhos autistas também. Uma sala de espera adaptada faz toda a diferença para evitar crises e desconfortos. Ver o serviço público acolhendo essa causa faz o coração das famílias transbordar de alegria”. Inspiração Para o diretor de Atenção à Saúde do Instituto, Rodolfo Borges Lira, o projeto deve inspirar novas iniciativas. “Esta é mais uma parceria frutífera entre o IgesDF, o setor privado e o Governo do Distrito Federal. Nosso objetivo é que espaços como este se tornem comuns em toda a rede, garantindo dignidade e inclusão no atendimento pediátrico.” O espaço foi recebido com entusiasmo por mães e cuidadores que convivem com a rotina de crianças neurodivergentes A presidente da fundação, Vivianne Piquet, também celebrou a parceria. “Tenho um carinho muito especial pela causa dos autistas. Quando o IgesDF nos procurou, a vontade de ajudar se encaixou perfeitamente. É emocionante ver o resultado”. Cuidado que vai até a criança Mais do que uma sala de espera, o Espaço Humanizar TEA é também um ambiente terapêutico. Em casos específicos, médicos e equipes multiprofissionais poderão realizar atendimentos no próprio local, evitando o deslocamento das crianças para áreas com mais estímulos. “Os corredores hospitalares podem ser frios até para adultos. Por isso, essas adaptações são fundamentais para o bem-estar e para o atendimento humanizado”, explica Anucha Soares, gerente geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Ambulatório de Neurologia Cognitiva do Hospital de Base dobra atendimentos

Quando o aposentado Antônio Batista, de 86 anos, começou a esquecer nomes e se perder em caminhos conhecidos, a família acreditou que era apenas o peso da idade. “A gente acha que é normal, que todo idoso fica esquecido. Mas um dia percebemos que ele precisava de ajuda”, conta a filha, Fabiana da Silva. Foi no Ambulatório de Neurologia Cognitiva do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que Antônio encontrou respostas, tratamento e acolhimento. Nos últimos meses, o ambulatório tem se consolidado como um ponto de referência para pacientes do DF e do Entorno. O número de acompanhamentos mais que dobrou em um ano, passando de 120, em 2024, para 262, em 2025. “A maioria dos pacientes tem idade média de 70 anos, e os diagnósticos mais frequentes são de doença de Alzheimer e demência vascular, condições que exigem acompanhamento contínuo”. Para o neurologista e chefe do ambulatório, Carlos Uribe, o aumento reflete tanto a maior demanda quanto o empenho da equipe em ampliar a capacidade de atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo o neurologista e chefe do ambulatório, Carlos Uribe, o aumento reflete tanto a maior demanda quanto o empenho da equipe em ampliar a capacidade de atendimento. “Passamos de um para dois turnos semanais, o que nos permitiu acolher mais pacientes e reduzir o tempo de espera. Hoje, cada consulta inicial é feita com atenção redobrada para levantar o histórico, definir hipóteses e encaminhar exames que vão desde análises laboratoriais até ressonância magnética ou punção lombar, quando necessário”, explica. Trabalho em equipe O ambulatório conta com uma equipe composta por um preceptor neurologista e residentes de neurologia e psiquiatria, que atuam de forma integrada na investigação dos casos. Essa abordagem multiprofissional fortalece o aprendizado dos jovens médicos e aprimora a qualidade da assistência. “Os residentes de psiquiatria e psiquiatria geriátrica também participam, buscando compreender o manejo das alterações cognitivas em idosos, algo cada vez mais comum com o envelhecimento populacional”, complementa Uribe. Para a médica residente Beatriz Pires, o ambiente é um espaço de aprendizado e empatia. “É uma das áreas mais ricas da neurologia. Recebemos casos em estágios muito diferentes. Alguns pacientes chegam no início do declínio da memória, o que nos dá chance de intervir precocemente. Outros, infelizmente, demoram a buscar ajuda e já chegam com o quadro mais avançado, muitas vezes por falta de acesso ou desconhecimento”, relata. Imagem: IgesDF Além do diagnóstico O acompanhamento no ambulatório é individualizado e adaptado à evolução de cada paciente. Alguns retornam a cada três ou quatro meses, outros mantêm contato mais próximo com a equipe, inclusive fora do horário de consulta, quando precisam de relatórios ou receitas. “Há pacientes que ficam conosco por anos, às vezes até o fim da vida. Cada história é única, e nossa missão é oferecer o máximo de dignidade e cuidado possível”, afirma Uribe. Para Beatriz, o papel da equipe vai além do diagnóstico. “Nosso compromisso é com a qualidade de vida de quem está doente e de sua família, orientando sobre o cuidado e as adaptações que a condição exige”. E para famílias como a de Antônio, cada consulta representa mais do que um ato médico, é um gesto de humanidade. “Aqui, meu pai é tratado com respeito e paciência. Eles não cuidam só da doença, cuidam da gente também”, declara a filha, Fabiana da Silva. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Em obras, novo centro cirúrgico do Hospital de Base vai ampliar atendimento

O novo centro cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) já começou a tomar forma. Com investimento de R$ 13.568.885,52 do GDF, o espaço está sendo erguido no antigo bloco de ligação da unidade, até então desativado. A nova estrutura substituirá o centro cirúrgico atual — que segue em funcionamento —, com o objetivo de modernizar a área e ampliar a capacidade de atendimento. “O Hospital de Base tem 65 anos. Na época em que foi construído, não existiam diversas normativas que temos hoje. O objetivo deste novo centro cirúrgico é modernizar toda a infraestrutura e adequar o espaço às normas vigentes, em um ambiente planejado para oferecer maior segurança e eficiência. Com isso, desativaremos o centro cirúrgico atual e teremos um novo local totalmente atualizado, proporcionando mais conforto aos pacientes e à equipe técnica”, explica a gerente-geral de Engenharia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Tatiana Tostes. O andar do centro cirúrgico propriamente dito já passou pela demolição das antigas divisórias e avança agora para a construção da divisão das salas cirúrgicas e demais etapas da obra | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desenvolvido pelas equipes de arquitetura e engenharia do IgesDF, o projeto do novo centro cirúrgico conta com uma área exclusiva destinada à infraestrutura técnica e predial, onde estão concentrados os equipamentos de suporte — como sistemas de ar-condicionado e instalações elétricas —, permitindo a realização de manutenções sem interferir nas atividades cirúrgicas. Nessa área, a estrutura metálica dos dutos de ar-condicionado já foi instalada, e a demolição das antigas interferências foi concluída. O próximo passo será a execução da passarela metálica de acesso. O andar do centro cirúrgico propriamente dito já passou pela demolição das antigas divisórias e avança agora para a construção da divisão das salas cirúrgicas e demais etapas da obra. O espaço contará com 16 salas operatórias de pequeno e médio porte — sendo duas preparadas para procedimentos robóticos —, uma sala de recuperação pós-anestésica (RPA) com 18 leitos e áreas de apoio para as equipes assistenciais. “O que esperamos agora é a modernização de todos os espaços. A expectativa é que possamos aumentar o número de cirurgias, a qualidade e a eficiência e, com isso, atender mais a população”, destaca o gerente de Serviços Cirúrgicos do IgesDF, Danillo Almeida de Carvalho.   O Hospital de Base realiza, principalmente, cirurgias oftalmológicas, ortopédicas, de traumatologia e oncológicas, além de ser a referência em cirurgias cardíacas e neurocirurgias. Atualmente, a média é de 45 procedimentos por dia. Em setembro deste ano, a unidade bateu recorde, totalizando 1.332 cirurgias. Segurança e conforto As novas salas cirúrgicas terão sistemas integrados, capazes de conectar equipamentos e imagens em tempo real, além de facilitarem procedimentos como transplantes. Outro diferencial são os espaços para cirurgias robóticas, que garantirão mais precisão e segurança nos procedimentos, bem como a rápida desospitalização dos pacientes. Gerente-geral de Engenharia do IgesDF, Tatiana Tostes: “Desativaremos o centro cirúrgico atual e teremos um novo local totalmente atualizado, proporcionando mais conforto aos pacientes e à equipe técnica” O novo centro cirúrgico atenderá integralmente às normas sanitárias e exigências técnicas de controle de infecção hospitalar, garantindo ambientes mais seguros e adequados às boas práticas cirúrgicas. A obra está sendo conduzida por empresa contratada, com condução e fiscalização da equipe de engenharia do IgesDF. O Hospital de Base é considerado a principal referência em procedimentos de alta complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal, além de ser reconhecido nacionalmente como modelo de atendimento especializado, ensino e pesquisa.  

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