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Inteligência Artificial (IA)

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Projeto Brasil.IA: investimento de R$ 13 milhões do GDF leva capacitação digital a Água Quente e outras 27 regiões administrativas

Com investimento de R$ 13 milhões, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), executa o projeto Brasil.IA, que promove o acesso ao conhecimento digital em diferentes regiões administrativas do DF. Nesta etapa, as carretas tecnológicas do programa atendem simultaneamente Água Quente, Santa Maria, Brazlândia e Ceilândia, oferecendo oficinas gratuitas de Inteligência Artificial, desenvolvimento de games, Internet das Coisas (IoT) e Big Data. Ao todo, 490 alunos participam neste ciclo de atividades, que tem duração de 20 dias e ocorrem de segunda a sexta-feira, nos turnos da manhã e da tarde. A meta do GDF é ministrar sete ciclos de formação até o fim de 2025, alcançando 28 regiões administrativas. As unidades móveis do projeto são equipadas com computadores, material didático, ar-condicionado, internet de alta velocidade e acessibilidade, garantindo a todos os participantes um ambiente de aprendizado moderno e inclusivo. O custeio do projeto é proveniente da Fonte 100, recursos de livre aplicação que podem ser utilizados para financiar despesas diversas do governo. 490 alunos participam neste ciclo de atividades, que têm duração de 20 dias e ocorrem de segunda a sexta-feira, nos turnos da manhã e da tarde | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O Brasil.IA nasceu da necessidade de formar pessoas para um mercado que já é o presente”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino. “Há empresas de tecnologia em Brasília com dificuldade de contratar porque falta mão de obra qualificada. O projeto busca ser esse elo entre a formação e o setor produtivo, promovendo inclusão e empregabilidade”, acrescenta. Segundo o secretário, além de aulas práticas e certificação, o programa também faz o encaminhamento de alunos para estágios e vagas de trabalho por meio de parcerias com o setor privado. No entanto, para muitos deles, o impacto é ainda maior: “Alguns alunos nunca tiveram acesso à internet ou a um computador”, lembrou o secretário. “Hoje, eles passam a enxergar novas possibilidades de estudo, de renda e de cidadania.” “Há empresas de tecnologia em Brasília com dificuldade de contratar porque falta mão de obra qualificada. O projeto busca ser esse elo entre a formação e o setor produtivo, promovendo inclusão e empregabilidade”, explica Rafael Vitorino, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF Carreta tecnológica em Água Quente Criada em dezembro de 2022, Água Quente é uma das mais novas regiões administrativas do DF. Na carreta tecnológica posicionada em frente à administração regional, às margens da DF-280, cerca de 100 alunos participam dos cursos. Foi lá que a dona de casa Laísa Léia de Souza Lima, de 28 anos, decidiu acompanhar o filho de 11 anos ao curso — e acabou descobrindo uma nova vocação. “Vim inscrever o meu filho e acabei me inscrevendo também”, conta. “Achei que não fosse conseguir acompanhar, mas o professor explica tudo muito bem, o que facilitou muito. Já consigo gerar imagens e vídeos com IA. É uma coisa que parecia de outro mundo, e agora eu entendo e aplico”, comemora. Laísa Léia de Souza Lima, de 28 anos, se inscreveu no projeto com o filho O filho dela, José Daniel, aluno do curso de animação 2D, comenta o aprendizado. “Achei que fosse muito difícil, mas percebi que a animação é pura criatividade. Eu quero ser engenheiro de robótica, e o curso está me ajudando a entender como projetar meus trabalhos no computador antes de fazer na vida real”, explica. Outro aluno, Daniel Davi Lucena Milhão, também de 11 anos, vem chamando a atenção dos professores e colegas. O estudante descobriu no curso de Inteligência Artificial uma forma de transformar ideias em projetos concretos. “A Inteligência Artificial me ajuda a pensar melhor. Antes eu pesquisava as coisas de qualquer jeito, agora aprendi a fazer perguntas certas. Quando a gente aprende a conversar com a máquina, ela devolve respostas que fazem a gente crescer”, explica o jovem. Daniel usou o aprendizado do curso para escrever um e-book sobre criptomoedas. “Eu queria entender o que era o Bitcoin. A professora me mostrou como usar a IA para pesquisar e organizar as ideias. Aí pensei: se eu posso aprender assim, outras pessoas também podem. Resolvi escrever um e-book que explicasse de um jeito simples, para quem nunca ouviu falar”, conta. Daniel usou o aprendizado do curso e criou um e-book sobre criptomoedas O resultado surpreendeu os colegas. O e-book, feito com ajuda de ferramentas de IA generativa, aborda conceitos básicos de finanças e tecnologia e é usado em sala como exemplo de criatividade aplicada. “Gosto de aprender e ensinar. Acho que esse é o papel da tecnologia: ajudar as pessoas a entender o mundo. Quando a gente entende, a gente cria, e quando cria, muda a realidade”, diz Daniel. A coordenadora pedagógica Natália Ribeiro Silva disse que Daniel é um caso emblemático. “Ele não só domina o conteúdo, mas também reflete sobre o que aprende. Isso mostra o potencial do projeto: despertar consciência, não apenas habilidade técnica”, comentou. Para Natália, o impacto social do Brasil.IA vai além da formação técnica. “Temos alunos de 9 a 70 anos. Alguns chegam sem saber ligar um computador e saem criando projetos completos. Ver a superação de cada um é o que torna esse trabalho tão gratificante”, destacou. Serviço Nesta etapa, as carretas do Brasil.IA estão instaladas nos seguintes locais: Água Quente: em frente à administração regional; Santa Maria: em frente à 33ª delegacia de polícia; Brazlândia: em frente ao CED 02; Ceilândia: ao lado da administração regional. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo formulário online neste link. 

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Projeto questiona os limites da tecnologia e propõe abordagem alternativa

As redes sociais foram tomadas nos últimos dias por versões em animação de fotografias pessoais, nas quais usuários puderam ver e compartilhar como seriam caso fossem personagens do Studio Ghibli, um estúdio de animação japonês fundado em 1985. A funcionalidade foi disponibilizada gratuitamente pelo Chat GPT, ferramenta desenvolvida pela Open AI, empresa e laboratório de pesquisa para inteligência artificial situada nos Estados Unidos. A inteligência artificial (IA) tem se consolidado como uma das tecnologias mais impactantes da atualidade, mas também gera debates sobre seus desafios e limitações. Em meio a esse cenário, um projeto da Universidade de Brasília (UnB) propõe uma abordagem inovadora para repensar a IA e explorar alternativas baseadas na interpretação humana e na colaboração. Na parceria entre a UnB e a Universidade de Troyes, os pesquisadores franceses desenvolvem novas funcionalidades para a ferramenta TraduXio e os brasileiros testam e avaliam a aplicabilidade | Imagem: Divulgação/FAPDF Com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o estudo envolve uma ampla colaboração entre estudantes da UnB e da Universidade de Troyes, na França. Os pesquisadores franceses desenvolvem novas funcionalidades para a ferramenta TraduXio, enquanto o grupo brasileiro testa e avalia a aplicabilidade. A tecnologia, baseada na plataforma Hyperglosae, promove a assistência à avaliação e à decisão, distanciando-se da ideia de que a IA deva necessariamente operar por meio de previsão e automatização. Caso os testes confirmem a viabilidade para uso cotidiano, o projeto será considerado um sucesso. “A inteligência artificial tem um enorme potencial, mas seu uso precisa ser constantemente avaliado à luz de seus impactos sociais, éticos e culturais” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF Com um olhar para o futuro, os pesquisadores esperam que os resultados da pesquisa possam influenciar a regulação da IA e inspirar novas abordagens tecnológicas em diversas áreas. “A inteligência artificial tem um enorme potencial, mas seu uso precisa ser constantemente avaliado à luz de seus impactos sociais, éticos e culturais. Esse projeto representa um passo importante na construção de abordagens mais colaborativas e inclusivas para o futuro da IA”, afirma o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. A pesquisa se baseia na análise das tecnologias de tradução, área que historicamente impulsionou o desenvolvimento da IA. Desde 2006, os pesquisadores envolvidos no projeto trabalham na ferramenta TraduXio, sistema digital colaborativo que propõe um modelo alternativo às soluções tradicionais baseadas em cálculo e previsão. “Nosso objetivo é demonstrar que a noção de conjectura pode ser entendida não como simples cálculo do provável, mas como uma interpretação refinada do plausível”, explica um dos coordenadores do estudo, Philippe Claude. Soluções alternativas O projeto estuda questões éticas e legais do uso da IA O projeto se debruça sobre questões éticas e legais associadas ao uso da IA, incluindo vieses algorítmicos e questões de propriedade intelectual. De acordo com os pesquisadores, as tecnologias tradicionais frequentemente ignoram questões como direitos autorais e tornam invisível o trabalho humano. Um exemplo disso foi observado no episódio envolvendo o uso das imagens do Estúdio Ghibli, em que um dos cofundadores, Hayao Miyazaki, declarou que seria um “insulto à própria vida” uma animação feita com inteligência artificial. A proposta do projeto é, portanto, sensibilizar formuladores de políticas e a comunidade científica sobre a existência de alternativas tecnológicas que priorizam a colaboração humana. “Tecnologia não precisa significar apenas automatização. Podemos desenvolver ferramentas que auxiliam na interpretação e na tomada de decisão, fortalecendo a inteligência coletiva”, destacou Philippe. Direitos autorais Sobre a questão envolvendo direitos autorais e o Estúdio Ghibli, Philippe acredita que é um dos casos em que há violação. “É preciso diferenciar várias coisas, como na constituição e formação da IA, os algoritmos são treinados sobre o web comum. Mas por ser comum, no sentido de comumente acessível, não é necessariamente do domínio público. Por exemplo, a Wikipedia é utilizada, mas a enciclopédia é protegida por uma licença. Os produtos derivados são autorizados, na condição de utilizar a mesma licença”, explica o especialista. No caso observado, com a viralização das ilustrações, Philippe reforça a necessidade de impor restrições legais: “Quando uma IA utiliza esses dados para treinar, ela faz uma obra derivada, mas não respeita a licença. De maneira geral, as IA não respeitam os direitos autorais: daí o risco para várias profissões como dublagem, tradução, entre outras”. *Com informações da FAPDF

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Inteligência artificial auxilia na preservação contra incêndios florestais no DF

Pioneiro no monitoramento e prevenção de incêndios florestais no Cerrado por meio da inteligência artificial (IA), o Governo do Distrito Federal (GDF) investe em tecnologias para preservar áreas do bioma com a maior biodiversidade do mundo. A parceria com pesquisadores resultou na criação de um sistema de reconhecimento de imagens aéreas para a detecção precoce de fogo ativo ou fumaça. “Com o investimento do Fundo de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal [FAPDF], estamos aplicando tecnologia de ponta para fortalecer o trabalho essencial do nosso Corpo de Bombeiros. O Governo do Distrito Federal está comprometido com a preservação do Cerrado, incentivando pesquisas que resultam em avanços contínuos e significativos para a nossa população”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. Com a ajuda de inteligência artificial, GDF investe em tecnologias para preservar áreas do Cerrado, bioma com a maior biodiversidade do mundo | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Um trabalho que antes era realizado apenas por imagens de satélite e rondas presenciais hoje conta com o reforço da tecnologia para evitar grandes incêndios nas áreas de Cerrado do DF. De acordo com a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif) da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Carolina Schubart, é muito mais benéfico para o estado investir em tecnologias de prevenção. “Um incêndio de grande proporção gera um gasto enorme para os cofres públicos, porque é necessário deslocar equipes, aeronaves e combustível, sem contar a fauna e flora afetadas; não há dinheiro capaz de comprar uma área recuperada de Cerrado após ser atingida por fogo. O benefício que nos traz essa tecnologia é muito maior do que o investimento necessário para erradicar um incêndio. Não tem preço preservar o nosso bioma”, defende Carolina Schubart. “Não há dinheiro capaz de comprar uma área recuperada de Cerrado após ser atingida por fogo”, observa a coordenadora do Ppcif, Carolina Schubart | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Ao todo, são quatro câmeras instaladas em um ponto estratégico da Torre de TV Digital que monitoram as regiões administrativas 24 horas por dia, em um raio de até 25 km. Ao identificar um possível sinal de fumaça, as imagens reproduzidas são interpretadas pela inteligência artificial, que detecta se pode ser um princípio de incêndio florestal. “A IA precisa de uma série de dados para que atenda às nossas necessidades. Precisamos criar um conjunto de dataset [bases de dados específicas que servem de amostras para treinamentos de algoritmos de inteligência artificial] para a tecnologia aprender. Depois de chegarmos a um grau aceitável de previsão, começamos a utilizar o sistema”, explica a coordenadora do projeto Sem Fogo-DF e professora do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB), Priscila Solis Barreto. “Esse modelo que estamos desenvolvendo é inédito porque a gente trabalha com detecção precoce de incêndio florestal por meio da inteligência artificial em uma região onde não existia base de dados, que é o Cerrado” Priscila Solis Barreto, coordenadora do projeto Sem Fogo-DF e professora da UnB Tudo começou após uma roda de conversas entre amigos e pesquisadores que fazem parte da Associação Giga Candanga — instituição científica, tecnológica e de inovação sem fins lucrativos que integra a equipe idealizadora do projeto. A parceria entre o GDF, a Universidade de Brasília (UnB) e a associação resultou no projeto Sem Fogo-DF. A iniciativa, que teve financiamento de R$ 700 mil da FAPDF, foi aprovada em 2021. Ao longo de 2022, a equipe se dedicou a tirar o projeto do papel e, em 2023, foi criado o primeiro protótipo para ser usado na estiagem. Os desafios encontrados, oriundos das características do Cerrado, fizeram com que a equipe de pesquisadores implantasse uma nova camada de interpretação por meio da inteligência artificial. “Há muita poeira que pode ser confundida com fumaça. Além disso, temos neblina, nuvens baixas e um solo que dá um reflexo muito forte podendo confundir também, gerando uma interpretação equivocada”, afirmou Priscila Solis. Os chamados falsos-positivos para incêndios foram reduzidos com mais uma etapa de verificação das imagens. “Primeiro, são feitas a identificação e a detecção do fogo. Após uma análise, as câmeras dão um zoom no ponto identificado para interpretar com mais precisão. Se de fato for fumaça, a tecnologia realiza uma classificação de risco, que envia todas as informações para o painel do sistema, ao qual o CBMDF tem acesso, para dar andamento às ações de combate”, completa. Hoje, os pesquisadores calculam que apenas 4% dos chamados são identificados como falsos-positivos, o que classifica a iniciativa como um projeto pioneiro de sucesso. “Por dia, nós verificamos que há muitos sinistros nessa época do ano. Esse modelo que estamos desenvolvendo é inédito porque a gente trabalha com detecção precoce de incêndio florestal por meio da inteligência artificial em uma região onde não existia base de dados, que é o Cerrado”, conclui a pesquisadora Priscila. A expectativa é que o projeto seja expandido, ainda neste ano, para a região Norte do Distrito Federal. Segundo a coordenadora da Sema, Carolina Schubart, a pasta aguarda por financiamento para dar continuidade às atividades e ampliar o monitoramento. “Essa é uma tecnologia muito bem aceita e, por isso, demonstramos interesse em instalar mais câmeras na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina, que é uma unidade de conservação própria do DF e de relevante importância pelo papel ambiental que desempenha”, anuncia. Preservação do Cerrado O reconhecimento de imagens aéreas para a detecção precoce de fogo ativo ou fumaça preserva uma maior área do Cerrado — bioma comumente afetado pelo fogo durante a estiagem —, uma vez que evita que esses focos evoluam para incêndios de grandes proporções. Os resultados do monitoramento capturados pela tecnologia são simultaneamente compartilhados com o CBMDF, que conta com uma sala de gestão ambiental e três militares à disposição 24 horas por dia, responsáveis por analisar as imagens e fazer a gestão da ocorrência. O rápido tempo de resposta das equipes da corporação também são responsáveis por impedir o alastramento das chamas. O reconhecimento de imagens aéreas para a detecção precoce de fogo ativo ou fumaça preserva uma maior área do Cerrado, uma vez que evita que esses focos evoluam para incêndios de grandes proporções | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Essa tecnologia otimiza bastante o nosso trabalho. Antes, nós fazíamos rondas pelo DF em busca de incêndios. Hoje, esse trabalho continua, mas as câmeras nos mostram em tempo real os possíveis focos. Dependendo do nível, se tiver com muita fumaça, nós empenhamos uma equipe imediatamente até o local, principalmente se for em uma área de preservação ambiental”, conta o tenente Ramon Alves, do Grupamento de Proteção Ambiental do CBMDF. “As ocorrências chegam muito mais rápido porque elas são identificadas precocemente. A velocidade com que a gente recebe possíveis focos incide em uma maior área preservada de Cerrado, porque a nossa atuação efetiva impede que o fogo se alastre e queime mais áreas de preservação”, acrescenta o militar. Operação Verde Vivo De abril até outubro de todo ano, inicia-se a operação Verde Vivo. Coordenada pelo CBMDF desde 1999, o programa consiste no reforço das ações da corporação no sentido de conscientizar, prevenir e combater as queimadas florestais, visando à proteção do meio ambiente, dos animais e da população. Para a iniciativa, participam 500 bombeiros, 27 caminhonetes, 24 caminhões-tanque, 22 caminhões de transporte da tropa, dois aviões e dois helicópteros, além de instituições parceiras. “A velocidade com que a gente recebe possíveis focos incide em uma maior área preservada de Cerrado, porque a nossa atuação efetiva impede que o fogo se alastre e queime mais áreas de preservação”, afirma o tenente Ramon Alves, do CBMDF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O DF dispõe de mais de 1.200 militares especialistas em combate de incêndios florestais que foram submetidos a treinamentos. Tais capacitações colocam o DF como referência no assunto, de acordo com o tenente Ramon: “Todo ano, é realizado o curso para formar militares especialistas nessa atuação. É um dos mais procurados da corporação, o que torna o DF referência na área de prevenção e combate a incêndios. Neste ano, foram 41 egressos”. Entre maio e julho deste ano, a Operação Verde Vivo já contabilizou 3.368 ocorrências relacionadas a incêndios florestais. “Esse número está dentro de uma média esperada por nós. Já houve anos com mais de 10 mil ocorrências durante a temporada, então, para 2024 estamos dentro da normalidade até o momento”, explica o tenente Ramon.

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Palestra apresenta avanços da inteligência artificial em diferentes áreas

O uso da inteligência artificial (IA) nas áreas de educação, saúde, justiça e meio ambiente e os avanços da tecnologia foram os temas da palestra realizada nesta quinta-feira (7) no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), na Granja do Torto, como parte da programação do Movimento Inspira Brasília promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “Na verdade, essa é uma tecnologia que invadiu as nossas vidas e está, cada vez mais, em todas as áreas. Então essa é uma discussão, do ponto de vista de governo, fundamental para que possamos colocar a IA em serviços públicos, melhorando a vida do cidadão. Também é importante sob a perspectiva de levar informação para empresários e estudantes”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Informação, Leonardo Reisman. Estão sendo investidos R$ 20 milhões em IA por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O GDF vem investindo desde o ano passado no ramo de IA. Em setembro, o decreto nº 44.969 instituiu um grupo de trabalho com a finalidade de promover estudos e elaborar proposições visando à viabilização de implementação de solução tecnológica e inovadora para a criação de um laboratório de inteligência artificial aplicada no Distrito Federal. Estão sendo investidos R$ 20 milhões por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Compartilhar conhecimento A palestra do Movimento Inspira Brasília contou com os principais nomes do desenvolvimento da tecnologia no Distrito Federal, como o professor Bruno Ferreira, o dentista André Leite, a engenheira Natália Borges e o analista de sistemas Ricardo Ortegal. O GDF vem investindo desde o ano passado no ramo de IA “Trouxemos especialistas que estão trabalhando com isso em diversas áreas. A nossa proposta é mostrar que existem soluções sendo desenvolvidas dentro do DF”, explica o coordenador técnico do Grupo de Trabalho de Inteligência Artificial do GDF e professor da Universidade do Distrito Federal (UnDF), Ricardo Sampaio. Ao longo da tarde, os especialistas no segmento apresentaram as novidades e as aplicações da IA, como um sistema para ensino da educação ambiental, um algoritmo de alerta de incêndio inteligente e uma tecnologia de armazenamento de peças processuais. Todas pesquisas criadas, desenvolvidas e aplicadas na capital federal. Em setembro, o decreto nº 44.969 instituiu um grupo de trabalho com a finalidade de promover estudos e elaborar proposições visando à viabilização de implementação de solução tecnológica e inovadora para a criação de um laboratório de inteligência artificial aplicada no Distrito Federal Natan Gabriel Santos Diniz, 19 anos, é estudante de sistema de informação na UnDF e foi conferir a palestra por se interessar pelo tema. “Trata da minha área e nesse momento estou estudando o cenário da inteligência artificial na minha graduação. Além de gostar, estou aproveitando a oportunidade”, comenta. Para ele, a relevância da tecnologia foi outro atrativo. “É um ponto muito atual. Acho muito interessante ver essa nova perspectiva no Distrito Federal”, acrescenta. Já com o pensamento de ampliar os negócios e compartilhar conhecimentos, o cofundador da startup Cria Incubator Vinícius Aguiar, 22, esteve no bate-papo. À frente de uma empresa que também utiliza a inteligência artificial, ele destacou a importância do evento. “Isso aqui é excelente, porque é uma oportunidade para o nosso país acordar para essa tecnologia e mudar. Então é bom estarmos aqui para demonstrarmos nossa opinião e somar com a deles”, defendeu.

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Inteligência artificial em hospitais recebe investimentos de R$ 1,4 milhão

O resultado de chamada pública que vai aplicar R$ 1,4 milhão na implementação de um programa estruturado com inteligência artificial (IA) para gerenciamento de uso de antimicrobianos em ambientes hospitalares foi divulgado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (2). O projeto selecionado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) foi o Programa de gerenciamento do uso de antimicrobianos em ambientes hospitalares guiado por inteligência artificial: plataforma AI-STW, da Universidade Católica de Brasília (UCB). O projeto selecionado é coordenado pelo doutor em clínica médica da UCB, Luiz Sérgio de Carvalho. A iniciativa é fruto da parceria da FAPDF com a Secretaria de Saúde (SES-DF) e com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Vinculada ao programa Desafio DF, a chamada pública tem como objetivo financiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação para melhoria dos resultados clínicos dos pacientes, por meio da implementação de programas estruturados de gerenciamento de uso de antimicrobianos. Esses programas incorporam ferramentas de inteligência de dados, aprendizado de máquina, aplicativos de tecnologia assistiva e envolvem uma equipe multiprofissional especializada. O uso inadequado de medicamentos aumenta o risco de surgimento da resistência antimicrobiana, um dos principais desafios para a saúde pública no mundo | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O uso inadequado desses medicamentos aumenta o risco de surgimento da resistência antimicrobiana, um dos principais desafios para a saúde pública no mundo e considerada uma ameaça global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim, ações de controle de infecção, monitoramento e vigilância e uso racional e adequado de antimicrobianos podem garantir que esses medicamentos mantenham-se eficazes e consigam controlar as infecções, diminuindo o risco de propagação das doenças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a coordenadora científica em exercício da FAPDF, Larissa Souza, a parceria com a Secretaria de Saúde “é um ganho enorme para a saúde pública do DF”. “A FAPDF tem mantido boas parcerias com diversos órgãos do GDF que tem a pretensão, por meio de pesquisa, inovação, desenvolvimento científico ou tecnológico, de trazer benefícios significativos para a população e essa chamada descreve muito bem esse contexto”, destaca. Desafio DF A ideia do programa Desafio DF é promover chamadas específicas para seleção de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação com vistas ao estudo de viabilidade de políticas públicas. *Com informações da Secretaria de Saúde e da FAPDF

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Inteligência artificial vai ajudar no uso de antimicrobianos em hospitais

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) lançou na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (13) o extrato da Chamada Pública n°05/2023, que trata da implementação de um programa estruturado com Inteligência Artificial (IA) para gerenciamento de uso de antimicrobianos em ambientes hospitalares. A iniciativa é fruto da parceria da FAPDF, com investimentos de R$ 1.400.000,00 no exercício orçamentário de 2023, com a Secretaria de Saúde e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). [Olho texto=”“Estamos abrindo as portas para propostas que promovam avanços significativos na qualidade dos serviços prestados. A participação de todos é fundamental para impulsionarmos juntos a excelência na saúde pública”” assinatura=”Ana Paula Aragão, coordenadora científica da FAPDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vinculada ao Edital n°01/2023 – Programa Desafio DF -, a chamada tem o intuito de selecionar propostas de projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação, a fim de obter financiamento dos projetos que se concentram na melhoria dos resultados clínicos dos pacientes, por meio da implementação de programas estruturados de gerenciamento de uso de antimicrobianos. Esses programas incorporam ferramentas de inteligência de dados, aprendizado de máquina – machine learning, aplicativos de tecnologia assistiva e envolvem uma equipe multiprofissional especializada. A coordenadora científica da FAPDF, Ana Paula Aragão, vê com otimismo a divulgação dessa iniciativa. “É com grande entusiasmo que anuncio o lançamento da Chamada Pública nº 05/2023, em parceria com a Secretaria de Saúde e o IGES. Esta iniciativa reforça nosso compromisso conjunto com a inovação em saúde”, frisou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora salienta ainda sobre a importância de a chamada pública alcançar um número significativo de pesquisadores. “Estamos abrindo as portas para propostas que promovam avanços significativos na qualidade dos serviços prestados. A participação de todos é fundamental para impulsionarmos juntos a excelência na saúde pública”, valorizou. Desafio DF A ideia do programa Desafio DF é promover chamadas específicas para seleção de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação com vistas ao estudo de viabilidade de políticas públicas. *Com informações da FAPDF

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PGDF e FAP debatem desafios da contratação GovTech no Brasil

A Procuradoria-Geral do Distrito Federal e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, com o apoio da Secretaria Extraordinária de Relações Internacionais, promovem o seminário Os Desafios da Contratação GovTech no Brasil – os caminhos para adoção de soluções de Inteligência Artificial pelo Poder Público. O evento acontecerá no dia 8 de novembro, das 8h às 18h, no Auditório do Instituto de Direito Público (IDP).  O evento abordará a Inteligência Artificial (IA) como evidente alternativa para dar eficiência e economicidade à prestação do serviço público, além de debater os desafios quanto à adoção de soluções de inovação em IA considerando as dúvidas interpretativas na aplicação da Lei nº 10.973/2004 e da Lei Distrital nº 6.140/2018. Além disso, serão debatidos os efeitos exercidos pela nova Lei Geral de Proteção de Dados no setor público brasileiro (Lei 13.709/2018). O assunto será debatido em cinco mesas, compostas por especialistas nos assuntos em questão: Estratégias Nacionais de Inteligência Artificial: Experiência Internacional Proteção de Dados e Inteligência Artificial IA: Formação de Pesquisadores e Desenvolvimento de Projetos no Poder Público – Desafios Cases de êxito com o uso de inteligência artificial Desafios das Contratações de Soluções de Inteligência Artificial As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até às 23h59 do dia 6 de novembro, pelo aplicativo sympla (link abaixo), sendo imprescindível apresentar, no dia do evento, o comprovante de inscrição. Haverá certificado para os participantes do seminário. Para mais informações, envie um e-mail para cerimonial@pg.df.gov.br. Inscrições, neste link.

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