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Afrocultura para jovens e muita música no primeiro dia do Festival Consciência Negra

Teve início nesta segunda-feira (18) o Festival Consciência Negra, dedicado à valorização da cultura afro-brasileira. O evento, que terá três dias, apresenta palestras, oficinas, gastronomia, moda e música. Toda a programação está concentrada na Torre de TV. Nesta manhã, alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal participaram de uma palestra sobre afrocultura com o cantor Toni Garrido. Toni Garrido foi uma das primeiras atrações, apresentando palestra para os estudantes | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É uma oportunidade única que temos para quebrar preconceitos e combater o racismo, mas principalmente para celebrar a negritude que existe no nosso país” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa A festividade é promovida pelas secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), contando com o apoio da Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa (Aecec), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Ministério do Turismo. O investimento total no evento é de cerca de R$ 7 milhões. Na abertura do festival, o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes, ressaltou a importância de o evento ser promovido no coração de Brasília. Segundo ele, a festividade deve integrar o calendário oficial de eventos do DF e se tornar uma política pública cultural permanente. “É uma oportunidade única que temos para quebrar preconceitos e combater o racismo, mas principalmente para celebrar a negritude que existe no nosso país”, declarou o gestor. “Temos feito um trabalho muito forte pela arte e pela cultura, porque esses meios, na verdade, são canais.”  Debate pontual “Esse evento vem mostrar a cultura negra do DF, que é forte e potente” Juvenal Araújo, subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Social Subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo chamou atenção para a composição da população da capital brasileira – segundo levantamento elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 58% dos habitantes de Brasília são negros. “Esse evento vem mostrar a cultura negra do DF, que é forte e potente”, enfatizou Araújo. “Nós estamos felizes de poder mostrar o quanto Brasília tem de herança e fortalecer a população negra”. Maria Eduarda Silva Santos, Centro Educacional do Lago Norte, elogiou a palestra: “Eu me sinto muito representada ao ver esse debate acontecendo. Faz com que nós, negros, fortaleçamos nossa autoimagem” Maria Eduarda Silva Santos, 16, é aluna do Centro Educacional do Lago Norte e participou da palestra sobre afrocultura. “É bom voltarmos ao passado para, no futuro, viver algo melhor”, avaliou. “Eu me sinto muito representada ao ver esse debate acontecendo. Faz com que nós, negros, fortaleçamos nossa autoimagem”. Colega de escola de Maria, Geovanna Martins de Assis, 17, complementa: “Esse debate é muito importante. A sociedade é parte do problema e parte da solução”. Programação Entre os artistas confirmados para as festividades, estão Ellen Oléria, Marcelo Falcão e Nação Zumbi, que sobem ao palco montado em frente à Torre de TV já nesta segunda. Na terça (19), será a vez, entre outros, de Dhi Ribeiro, Seu Jorge e Raça Negra. Já a quarta-feira (20) terá apresentações de Olodum, Vanessa da Mata e Tribo da Periferia. Os shows são gratuitos, mas é preciso retirar o ingresso antecipadamente na plataforma Sympla. Além das atrações musicais, o Festival Consciência Negra terá palestras com personalidades nacionais –  como o rapper MV Bill -, venda de pratos assinados pelo chef Edilson Oliveira e de doces e sucos feitos por comunidades quilombolas e ainda uma feira, a Afro Brasília, onde serão comercializados produtos feitos por artesãos e empreendedores afro-brasileiros e peças de moda afro. As crianças também terão vez, com peças teatrais, contação de histórias, atividades pedagógicas e brinquedos infláveis. Estudantes da rede pública participarão de ações como aulas de dança, capoeira e hip-hop. Nos três dias, as atividades começam às 9h. A iniciativa tem como objetivo não apenas celebrar a cultura e as contribuições da população negra ao Brasil, mas também promover o debate sobre temas essenciais como igualdade racial, justiça social e combate ao racismo. Confira, abaixo, a programação completa. Segunda-feira (18) ⇒ 9h às 9h30 – abertura ⇒ 10h às 11h30 – Palestra com MV Bill ⇒ 12h às 14h – DJ Hool Ramos ⇒ 14h às 14h40 – Visita escolar guiada ⇒ 14h40 às 16h40 – Oficina de dança Mãe África ⇒ 17h às 17h45 – Show Afoxé Ogum Pá ⇒ 18h às 18h45 – Filhos de Dona Maria ⇒ 19h às 19h45 – Show Patakori + Folha Seca ⇒ 20h às 21h – Ellen Oléria ⇒ 21h30 às 22h30 – Marcelo Falcão ⇒ 23h – Nação Zumbi Terça (19) ⇒ 9h às 9h30 – Visita escolar guiada ⇒ 9h40 às 11h40 – Oficina de breaking dance ⇒ 12h às 14h – DJ Alhoca ⇒ 14h às 14h30 – Visita escolar guiada – Bianca Tur Negro ⇒ 14h40 às 15h40 – Oficina de DJ com Arte Urbana – Fab Gril ⇒ 16h às 17h – Desfile da Beleza Negra ⇒ 17h às 17h45 – Nego De ⇒ 18h às 18h45 – Laady B ⇒ 19h às 19h45 – Julia Moreno ⇒ 19h30 às 20h30 – Dhi Ribeiro ⇒ 22h às 23h30 – Raça Negra ⇒ 0h – Seu Jorge Quarta (20) ⇒ 10h às 23h – Visitação aberta ⇒ 10h às 12h – Encontro de B-Boys ⇒ 12h30 às 13h15 – Cirurgia Moral ⇒ 13h30 às 14h – DJ Odara ⇒ 14h às 15h – Francisco Pessanha ⇒ 15h às 15h45 – Tropa de Elite ⇒ 16h às 17h – Roda de capoeira ⇒ 17h às 17h45 – Show Marvin ⇒ 18h às 19h – Olodum ⇒ 19h30 às 20h30 – Vanessa da Mata ⇒ 21h – Tribo da Periferia.

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Mulheres negras representam 34,7% da população em idade ativa

Em celebração ao mês da Mulher Negra Latina e Caribenha, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgaram o boletim anual Mulheres Negras. O levantamento apresenta dados sobre mulheres negras na Área Metropolitana de Brasília (AMB) e na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). Das 584 mil mulheres negras empregadas na Área Metropolitana de Brasília, 72,7% trabalhavam no DF, segundo dados de 2023 divulgados pelo boletim anual Mulheres Negras | Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil A AMB é formada pelo DF e por 12 municípios goianos vizinhos (Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás). Em 2023, a AMB contava com 1,24 mil mulheres negras de 14 anos ou mais, representando 34,7% da população em idade ativa. Entre elas, 67,7% residiam no Distrito Federal (DF) e 32,3% na PMB. No DF, a presença das mulheres negras na população economicamente inativa foi de 32,2%, enquanto na PMB essa proporção era de 41,5%. Os dados mostram um cenário promissor para as mulheres negras no mercado de trabalho. No DF, elas constituíam 28,2% da população ocupada, totalizando 397 mil trabalhadoras. Na PMB, as mulheres negras representavam 35,2% das ocupadas. No total da AMB, mulheres negras compunham 30,1% ou 584 mil ocupadas. Em termos de deslocamento, das 584 mil mulheres negras empregadas na AMB, 72,7% trabalhavam no DF. Na PMB, 55,8% trabalhavam na região de moradia e 43,1% se deslocavam para o DF. A distribuição etária das mulheres negras na população ativa do DF mostrou que a maioria tinha entre 40 e 59 anos (35,4%), seguida por jovens de 16 a 29 anos (24,3%). Entre as economicamente ativas, 41,1% tinham entre 40 e 49 anos, enquanto 28,4% estavam na faixa de 16 a 29 anos. Na educação, 21,2% das mulheres negras do DF não haviam completado o ensino fundamental em 2023, enquanto 65% tinham concluído o ensino médio. Entre as economicamente ativas, 76,8% tinham pelo menos o ensino médio completo, sendo 33,2% com ensino superior. *Com informações do IPEDF  

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Resultados da PED de março serão apresentados nesta terça (30)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta terça-feira (30), às 10h, ao vivo no canal do YouTube do IPEDF, os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes a março de 2024. Serviço Pesquisa de Emprego e Desemprego – março 2024 – Data: terça (30) – Horário: 10h – Acompanhe: https://bit.ly/PEDmarço2024 – Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do IPEDF

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DF é a única unidade federativa a apresentar deflação em janeiro

Em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de 0,36% no Distrito Federal, sendo a única unidade da Federação que apresentou variação negativa na comparação mensal entre as 16 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No país, a inflação foi de 0,42%. [Olho texto=”“A deflação de itens de consumo básico, como gasolina, energia elétrica e transporte público, resultam em aumento de poder de compra para a população. Já a deflação expressiva observada em passagens aéreas, apesar da grande magnitude do recuo, trata-se de uma acomodação dos preços após as festas de fim de ano”” assinatura=”Dea Fioravante, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também registrou deflação de 0,08% em janeiro, abaixo da inflação nacional, de 0,57%. Enquanto o IPCA mede a inflação para famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos, o INPC acompanha o preço dos bens e serviços para famílias com rendimentos de um a cinco salários mínimos. No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA registrou inflação de 4,78% na capital federal em janeiro, próximo ao limite da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,75%. Já o INPC apresentou inflação de 3,49% no DF. No Brasil, esses índices foram de 4,51% e 3,82%, respectivamente. Entre os nove grupos que compõem o cálculo do IPCA, cinco apresentaram queda nos preços, com destaque para o de transportes (-2,44%). Neste grupo se encontram os dois itens que mais influenciaram a deflação observada: passagem aérea (-21,31%) e gasolina (-1,75%). Entre os quatro grupos que registraram alta nos preços, destacam-se o de alimentação e bebidas (0,85%) e saúde e cuidados pessoais (0,82%). No grupo transportes, se encontram dois itens que mais influenciaram a deflação observada: passagem aérea (-21,31%) e gasolina (-1,75%) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No INPC, os grupos de transportes (-1,49%) e alimentação e bebidas (1,19%) foram os que tiveram a maior queda e alta nos preços, respectivamente. O que explica a diferença nas variações dos grupos de transportes e alimentação e bebidas entre os dois índices é o maior peso que o segundo possui na cesta do INPC, enquanto alguns itens do primeiro, como passagem aérea, pesam mais na cesta de consumo do IPCA. “A deflação de itens de consumo básico, como gasolina, energia elétrica e transporte público, resultam em aumento de poder de compra para a população. Já a deflação expressiva observada em passagens aéreas, apesar da grande magnitude do recuo, trata-se de uma acomodação dos preços após as festas de fim de ano”, explica a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, Dea Fioravante. IPCA por faixa de renda Os itens do IPCA com maiores deflações em janeiro foram aqueles que compõem a cesta de consumo de famílias de alta renda, especialmente do grupo de transportes. Por isso, a deflação sentida por esse grupo foi de 0,42%. As famílias de renda média-baixa se depararam com deflação de 10%, enquanto as famílias de renda média-alta, com inflação de 0,09%. Por outro lado, as famílias de renda baixa sentiram inflação de 0,06%, pressionada pelo grupo de alimentação e bebidas. Confira o informe aqui. *Com informações do IPEDF

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DF terá censo periódico inédito sobre população em situação de rua

O Distrito Federal é pioneiro na realização de uma pesquisa sobre a população de rua. Foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta quarta-feira (7) o Decreto nº 45.474, que institui a realização periódica da pesquisa Censo Distrital da População em Situação de Rua, a cada dois anos. A pesquisa deverá, por meio de questionário censitário, contar essa população e coletar informações úteis para subsidiar a elaboração e a implementação de políticas públicas eficazes. A coleta de dados deverá ser realizada no segundo semestre de 2024 | Foto: Divulgação/IPEDF O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) trabalha nessa pauta em parceria com as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Justiça e Cidadania (Sejus). Para o presidente do IPEDF, Manoel Clementino, essa é uma pesquisa que mostra o olhar atento do governo para um assunto tão sensível. “Subsidiar o debate sobre a população de rua no DF com evidências científicas é permitir que as políticas públicas estejam em consonância com a real necessidade dessa população”, completa. Para a diretora de Estudos e Políticas Sociais do Instituto, Marcela Machado, “a publicação do decreto garante que as informações sobre a população em situação de rua no DF estejam em constante atualização. O pioneirismo do DF em encampar o decreto faz com que o governo tenha a real dimensão sobre quantas pessoas estão em situação de rua no momento da realização da pesquisa, fato que é mais difícil de se obter se focarmos apenas em dados administrativos, como os oriundos do CadÚnico”. A pesquisa deverá coletar dados junto a pessoas em situação de rua, em serviços de acolhimento ofertados pela Sedes, em comunidades terapêuticas, operadas pela Sejus ou credenciadas junto ao Conselho de Políticas sobre Drogas (Conen-DF). A área de Justiça e Cidadania garantirá acesso aos pesquisadores nos espaços de acolhimento das comunidades terapêuticas, as quais estiverem conveniadas, em dias e horários previamente combinados entre os responsáveis pela pesquisa e os coordenadores das unidades. A coleta de dados deverá ser realizada no segundo semestre de 2024. Para a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, a elaboração será realizada a muitas mãos, enriquecendo esta poderosa ferramenta pública. “A Sedes, com olhar técnico e sensível a individualidade de cada cidadão assistido, colabora desde a concepção, trazendo questões críticas à execução de políticas públicas para esta população. Os resultados, por sua vez, nortearão decisões diárias, e agora também comparativas, pois o decreto estabelece a bianualidade da pesquisa. Estratégia fundamental para aprimorar nossas políticas de assistência e desenvolvimento social no DF”, ressalta. [Olho texto=”A pesquisa deverá coletar dados junto a pessoas em situação de rua, em serviços de acolhimento ofertados pela Sedes, em comunidades terapêuticas, operadas pela Sejus ou credenciadas junto ao Conselho de Políticas sobre Drogas (Conen-DF)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Já a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destaca que “é de extrema importância o fortalecimento das políticas, ações e projetos direcionados à população em situação de rua no Distrito Federal e a realização periódica da pesquisa é de grande valia para as decisões a serem tomadas para a referida população. A Sejus reforça o compromisso, enquanto Estado, nas pautas de proteção, respeito e valorização da vida”. Os dados serão coletados por meio de questionários estruturados, com dados sociodemográficos; como sexo de nascimento; orientação sexual; raça/cor; data de nascimento ou idade; tempo em situação de rua; se está acompanhado/a de alguma criança na rua; se sempre residiu no Distrito Federal; nacionalidade, com identificação de situação migratória; existência de vínculo com moradia fixa; se recebe algum benefício do governo e quais são eles, entre outros. A pesquisa, por meio do censo, visa balizar o governo na implementação de políticas públicas específicas para essa população e vai contemplar informações sobre crianças e adolescentes em situação de rua por meio de questionário específico. *Com informações do IPEDF

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Puxado por construção e serviços, PIB do DF cresceu 3% em 2021

No ano de 2021, o Produto Interno Bruto do Distrito Federal (PIB) acumulou, em valores correntes, R$ 286,9 bilhões, mantendo a capital na oitava posição entre as maiores economias estaduais do país e representando 3,2% do PIB nacional. Comparado a 2020, o PIB cresceu 3% em volume (variação real), recuperando as perdas do ano, onde a economia brasiliense encolheu 2,6% devido à pandemia da covid-19. [Olho texto=”No ranking do PIB per capita, o Distrito Federal manteve a liderança entre os Estados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O índice positivo reflete o aumento da demanda e da produção de bens e serviços, retomadas com o afrouxamento do isolamento social e a adoção de medidas estabelecidas pelos governos federal e local para amenizar os efeitos da crise sanitária, com ações para beneficiar as empresas e os trabalhadores, como desoneração tributária, concessão de incentivos fiscais e auxílios financeiros. No ranking do Produto Interno Bruto per capita, o Distrito Federal manteve a liderança entre as unidades da Federação. Em 2021, a estimativa era R$ 92.732,27, correspondendo a 2,2 vezes o indicador brasileiro (R$ 42.247,52). O segundo maior foi registrado para Mato Grosso (R$ 65.426,10), representando 1,5 vezes o nacional, o menor para o Maranhão (R$ 17.471,85), com 0,4 vezes a média do país. Ótica de produção O desempenho do subsetor da Construção, com expansão real de 17,7%, foi o destaque positivo do setor Indústria (11,5%) e do PIB. As obras de infraestrutura e a construção de edifícios impulsionaram a atividade, ressaltando as obras implementadas pelo GDF durante o ano | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Do valor total do PIB distrital, R$ 257 bilhões são referentes ao valor adicionado bruto, representados pelos setores agropecuário, industrial e de serviços, e R$ 29,9 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Em 2021, a indústria e os serviços fomentaram a economia do DF. A indústria evoluiu 11,5% em volume, e passou a representar 4% da estrutura produtiva local. O setor de serviços, responsável por 95,1% da economia, avançou 2,3% e determinou a dinâmica anual da atividade econômica brasiliense. A agropecuária contraiu 6,4% no ano, mas pouco influenciou o índice geral, uma vez que responde por 0,9% do valor adicionado bruto total. A indústria foi o setor com a maior elevação em volume no Distrito Federal (11,5%), gerando R$ 10,235 bilhões em valor adicionado. O desempenho do subsetor da construção, com expansão real de 17,7%, foi o destaque positivo da indústria e do PIB. As obras de infraestrutura e a construção de edifícios impulsionaram a atividade, ressaltando as obras implementadas pelo GDF durante o ano. Por conta da estiagem no ano, o setor agropecuário contabilizou R$ 2,287 bilhão de valor adicionado bruto, indicando um recuo de 6,4%, após avançar 19,8% em 2020. Apesar de apresentar a menor estrutura produtiva distrital, o grupo aumentou de 0,7%, em 2020, para 0,9%, em 2021, a maior em toda a série, iniciada em 1985. Além do mais, a variação média dos preços agropecuários foi positiva, o que impactou favoravelmente no valor adicionado do setor. Mesmo sendo o mais afetado durante a pandemia, serviços é o dominante na economia brasiliense. Em 2021, o setor cresceu 2,3%, em volume, e com valor adicionado bruto de R$ 244,506 bilhões, ganhou participação relativa na estrutura produtiva distrital, alcançando 95,1%. Por sua natureza, o setor foi beneficiado pelo restabelecimento do mercado de trabalho. O número de ocupados, no DF, aumentou 5,5% e a taxa total de desemprego caiu de 19,1% para 18,0%, entre 2020 e 2021, conforme aponta dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF). Renda A remuneração dos empregados atingiu R$ 165,189 bilhões em 2021 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A remuneração dos empregados atingiu R$ 165,189 bilhões em 2021, composta por R$ 127,738 bilhões referentes aos salários e R$ 37,451 bilhões às contribuições sociais. A elevada participação da remuneração do trabalho no PIB-DF é explicada, em parte, pela ampla participação da administração pública na economia distrital, com grande contingente de servidores assalariados. Os impostos sobre a produção, no valor de R$ 31,756 bilhões, são apresentados em impostos sobre produto, líquidos de subsídios (R$ 29,915 bilhões) e outros impostos sobre a produção (R$ 1,840 bilhão), representando, juntos, 11,1% do PIB local. Acesse aqui o relatório completo do PIB do Distrito Federal. *Com informações do IPEDF

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Nova Pdad mostra perfil do brasiliense na cidade e no campo

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Vicente Pires e Park Way se destacam na agricultura urbana e periurbana

Vicente Pires, com 191 pontos de cultivo, e Park Way, com 154, são as regiões administrativas que apresentam a maior concentração de agricultura urbana e periurbana no DF. Os números fazem parte de levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), que será detalhado nesta terça-feira (11), a partir das 10h, com transmissão pelo YouTube. Acompanhe neste link. Estudo do IPEDF identificou 6.015 pontos de cultivo no Distrito Federal, dos quais 1.282 estão em áreas urbanas | Foto: Divulgação/IPEDF O estudo Agricultura Urbana e Periurbana no Distrito Federal revela o diagnóstico da agricultura no DF, suas características e atores, as tipologias encontradas e os potenciais de produção, com o objetivo de refletir sobre o desenvolvimento dessa prática na capital federal. Áreas periurbanas são as que se encontram numa posição de transição entre espaços estritamente rurais e áreas urbanas. Segundo o estudo, o Distrito Federal conta com 6.015 pontos de cultivo, dos quais 1.282 estão em áreas urbanas. A pesquisa avaliou áreas potenciais para produção da agricultura urbana e periurbana no DF, com estimativa de abastecer cerca de 2 milhões de pessoas com hortaliças e 3 milhões com frutíferas, contribuindo para redução da insegurança alimentar. O estudo também destaca que a produção alimentar contribui para o manejo das áreas de solo exposto e para a recuperação de áreas degradadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o estudo, a prática da agricultura urbana e periurbana no DF podem ser caracterizada em quatro tipologias: ? Agricultura de área remanescente rural ou de resistência: voltada para fins comerciais e/ou de subsistência, que se localizam em áreas que compõem o cinturão verde produtivo e que foram urbanizadas devido ao processo de expansão urbana. Presente nas RAs Riacho Fundo, Sol Nascente/Pôr do Sol e Vicente Pires. ? Agricultura periurbana: abrange cultivos desenvolvidos nas franjas urbanas ou fora da área urbana consolidada, com foco na comercialização e autoconsumo. Os acampamentos e assentamentos de reforma agrária estão incluídos nessa categoria. Presente nas RAs Brazlândia, Paranoá, Park Way, Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II. ? Quintais produtivos ou biodiversos: áreas públicas ou privadas em regiões urbanas e periurbanas, com jardins produtivos, hortas, frutíferas, plantas medicinais e criação de pequenos animais, com foco no lazer, autoconsumo e/ou de comunidades. Presente nas RAs Guará, Plano Piloto e São Sebastião. ? Agricultura urbana de ativismo: uso de áreas públicas para plantio, capaz de reestruturar o espaço urbano e revitalizar áreas degradadas a partir de sua expressão ativista. Presente na RA Plano Piloto. Acesse o relatório e o sumário-executivo. *Com informações do IPEDF  

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