Investimento em saúde mental de bombeiros reflete no bom atendimento à população do DF
Em um ambiente onde o preparo físico e a resistência emocional são fundamentais, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado para garantir o bem-estar psicológico dos militares das forças de segurança. Na esteira da campanha do Janeiro Branco, que reforça a importância da saúde mental, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) desenvolve serviços internos para apoiar os profissionais que ficam na linha de frente com a população. Pioneiros na implementação da políticas de qualidade de vida no trabalho, bombeiros do DF participam de programas preventivos para minimizar impactos emocionais da atuação profissional | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Como parte desse esforço contínuo, o CBMDF tornou-se o primeiro corpo de bombeiros do Brasil a implementar políticas de qualidade de vida no trabalho, um marco no fortalecimento das ações voltadas à promoção do equilíbrio mental, social e espiritual dos bombeiros e seus dependentes. As iniciativas vão além dos atendimentos especializados: o setor mantém programas preventivos que buscam minimizar os impactos emocionais do trabalho operacional. “Houve uma qualificação do trabalho e da relevância que a saúde mental tem no cuidado com a tropa, sempre com a ideia de que, se a gente cuidar dos nossos servidores, eles também vão cuidar bem da população” Tenente-coronel Vinícius Neves Alencar, comandante do Centro de Assistência do CBMDF “O serviço do bombeiro militar é desgastante porque exige tanto da parte física quanto da mental, porque ele precisa estar sempre bem-preparado e pronto para atender situações críticas, de pessoas que precisam de ajuda – então, muitos deles acabam absorvendo essa carga do serviço”, avalia o comandante do Centro de Assistência do CBMDF, tenente-coronel Vinícius Neves Alencar. “O que a gente espera é que eles saibam que têm com quem contar e que nos procurem antes de chegar a um estágio crítico.” Acolhimento e orientações Por meio da Seção de Assistência à Saúde Mental e Ocupacional (Sasmo), a equipe composta por 21 profissionais acolhe os bombeiros militares com atendimentos clínicos e ações de prevenção. “A corporação tem ampliado a percepção da importância da saúde mental da tropa, isso porque, até 2017, nós tínhamos dois servidores no setor e hoje temos mais de 20, entre psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais”, esclarece o capitão Ademário Britto, psicólogo organizacional integrante da Comissão Interna de Qualidade de Vida no Trabalho do CBMDF. “De lá para cá, houve uma qualificação do trabalho e da relevância que a saúde mental tem no cuidado com a tropa, sempre com a ideia de que, se a gente cuidar dos nossos servidores, eles também vão cuidar bem da população”, conclui o capitão Britto. Bem-estar psicológico Entre os programas oferecidos pela Sasmo, destacam-se o Viva Melhor, que promove palestras psicoeducativas em unidades da corporação; o Preparar, voltado à transição para a reserva remunerada; e o Respirar, criado para auxiliar no manejo da ansiedade. Além disso, há iniciativas voltadas à saúde financeira, à atenção a dependentes químicos e para incidentes críticos e fatores de estresse organizacional. O apoio espiritual também faz parte das ações desenvolvidas pela corporação. Por meio da capelania, a equipe oferece suporte aos militares com celebrações religiosas, visitas a hospitais, clínicas de recuperação e aconselhamentos. Os números reforçam a importância desses serviços. Em 2024, foram prestados 6.364 atendimentos individuais em psiquiatria, psicologia e serviço social, além da execução de 327 atividades em grupo que beneficiaram mais de 2.300 participantes. A Capelania Evangélica registrou 1.116 atividades, atendendo 22.145 pessoas, enquanto a Capelania Católica teve 3.209 ações, impactando 50.879 bombeiros e familiares. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, reforça a necessidade de ampliar os programas de suporte psicológico e psiquiátrico: “O desgaste emocional é imenso, refletindo, inclusive, na expectativa de vida, que é significativamente menor que a da população geral. Estamos ampliando os programas de apoio psicológico e psiquiátrico para garantir que os agentes tenham condições de cuidar da saúde mental”.
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Evento itinerante alusivo ao Janeiro Branco chega ao Conic
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) participará do evento itinerante Bem-estar Conic – Janeiro Branco, nesta quinta-feira (30), das 8h às 16h, na entrada do Conic e no hall do Ed. Boulevard. Em parceria com o Instituto Kalile, a instituição prestará assistência jurídica e psicossocial à população em situação de vulnerabilidade. O objetivo da iniciativa é chamar a atenção de toda a comunidade para o cuidado com a saúde mental, como parte da campanha Janeiro Branco. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa é essencial para sensibilizar a população sobre a importância da saúde mental, incentivando práticas de autocuidado e a busca por apoio psíquico. “O evento não apenas promove informação, mas também amplia o acesso a recursos de apoio, especialmente para pessoas em situação de vulnerabilidade, que muitas vezes enfrentam barreiras no acesso a serviços dessa natureza”, explicou. Ao entrar no cuidado com a saúde mental, a DPDF contribui para a formação de uma sociedade mais justa e acolhedora | Foto: Divulgação/DPDF A Subsecretária de Atividade Psicossocial da DPDF, Roberta de Ávila, explica que, ao integrar essas ações em sua agenda, a instituição contribui para uma sociedade mais justa e acolhedora, reforçando a importância do cuidado em saúde mental. “Não somente em janeiro, mas durante o ano inteiro, precisamos falar sobre a promoção de saúde mental de uma perspectiva crítica, que vai além do cuidado clínico individual, contemplando fatores sociais, econômicos e culturais, que influenciam o bem-estar das pessoas. Os determinantes sociais de saúde, como a renda, o acesso à educação, moradia digna, e as condições de trabalho, são fatores fundamentais que afetam diretamente a saúde mental da população, e a negligência desses elementos contribui para o aumento do sofrimento psíquico”, detalhou. Janeiro Branco O mês de janeiro destaca a importância de reduzir o estigma em torno dos transtornos psicológicos, lembrando que questões como a depressão, a ansiedade e a síndrome do pânico são comuns e podem ser tratadas com o apoio adequado. O objetivo é fazer com que as pessoas se sintam mais à vontade para falar sobre suas emoções, buscando auxílio profissional quando necessário e promovendo um ambiente de acolhimento e apoio. Assim, o Janeiro Branco é um convite a todos para refletirem sobre a importância do autocuidado, da escuta e do apoio mútuo, tornando o cuidado com a saúde mental uma prioridade ao longo do ano. A campanha atende aos objetivos da campanha de Janeiro a Janeiro, realizada pelo Conselho Federal de Psicologia, que busca chamar a atenção para a importância de cuidar da saúde mental durante todo o ano, buscando promover o cuidado integral e contínuo da saúde mental, problematizar a questão do sofrimento mental e colocar em evidência a necessidade de políticas públicas que assegurem o acesso aos serviços de saúde mental. *Com informações da DPDF
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Janeiro Branco: Espaços de convivência ajudam a diminuir a solidão e cuidam da saúde mental
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o isolamento social uma grave ameaça à saúde pública. Além do impacto na saúde mental, a sensação de estar só está associada a doenças cardiovasculares, metabólicas e à mortalidade precoce. A gerente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, acredita que espaços terapêuticos como os oferecidos nas unidades cumprem um papel fundamental ao oferecer um ambiente de convivência. Francisco José Pereira Júnior, de 62 anos, é paciente do Caps há mais de cinco anos, e utiliza frequentemente o espaço de convivência do centro | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “As pessoas vêm para conversar, se encontrar e formar laços. Esses espaços não são só para cuidados de saúde, mas também para integrar. Muitas vezes, práticas como dança, fotografia ou rodas de conversa não têm o foco na atividade em si, mas no fato de estarem juntos e partilharem experiências, o que torna tudo terapêutico”, explica. O corretor e pintor Francisco José Pereira Júnior, 62, frequenta o Caps III da região administrativa há mais de cinco anos e concorda com a gerente. “Venho aqui para participar das turmas, das conversas e para ver meus amigos, como a dra. Juliana e o Gilson. Eu ajudo na horta e plantei aquela roseira ali para não me sentir tão sozinho”, relata. Ele foi diagnosticado com transtorno bipolar e utiliza frequentemente o espaço de convivência da unidade. Para ele, a solidão é o maior incômodo. Segundo a OMS, o mundo está se tornando cada vez mais solitário, apesar da projeção de 8,09 bilhões de pessoas no mundo em 2025. A instituição considera o problema uma ameaça à saúde pública e novos estudos indicam que os impactos do isolamento vão muito além da saúde mental. Entre as consequências estão diabetes, maior risco de doenças cardiovasculares, demência e a síndrome da fragilidade em idosos — condição caracterizada por perda de peso, massa muscular e força física. Para a gerente do Caps III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, espaços terapêuticos como o Caps cumprem um papel fundamental: “As pessoas vêm para conversar, se encontrar e formar laços” A profissional do Caps III reforça que a socialização é benéfica para todos, inclusive para pessoas introvertidas. A vivência coletiva é utilizada enquanto recurso terapêutico. “Uma pessoa introvertida pode preferir interações mais curtas e com poucas pessoas, mas isso não significa que ela não precise socializar. Ter vínculos de amizade, mesmo em grupos pequenos, faz toda a diferença”. Ela destaca que interações virtuais, como redes sociais e jogos online, não substituem o contato presencial. “A troca que ocorre no convívio pessoal é rica em informações e promove um impacto positivo na saúde. O convívio social diminui o risco de demência e outras doenças. Às vezes, mesmo quando não queremos, socializar faz bem”, conclui. “Eu acho que o amor também pode ser um tratamento muito terapêutico. Ele ajuda a desenvolver habilidades sociais que, quando estamos isolados, acabam se enfraquecendo. Criar vínculos, gostar de alguém, sentir-se apoiado — tudo isso tem um impacto enorme na felicidade das pessoas. Mesmo aqui no Caps, mesmo que o motivo principal da pessoa não seja algo relacionado ao humor, a possibilidade de compartilhar suas experiências é sempre algo muito terapêutico”, explica Juliana Neves Batista, assistente psicossocial da unidade. Onde buscar ajuda Além das unidades dos Centros de Atenção Psicossocial, é possível encontrar auxílio de forma virtual. Promovida pela Gerência de Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde (SES-DF), a Terapia Comunitária Online é um espaço seguro, onde as pessoas podem falar das suas questões e receber ajuda profissional. Sempre às 15h de quintas-feiras, o grupo – apelidado de “SUS em casa” – se reúne de forma virtual. Para participar, basta acessar o link da ferramenta Zoom. *Com informações da SES-DF
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Profissionais da Saúde participam de evento em alusão ao Janeiro Branco
Dedicada à promoção da saúde mental e emocional, a campanha Janeiro Branco sensibiliza a população para a importância do bem-estar psicológico e para a busca de acompanhamento profissional quando necessário. A fim de abordar a temática, os conselhos regionais de Enfermagem do DF (Coren-DF) e de Saúde de Santa Maria e o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveram um encontro com o tema “O que fazer pela saúde mental agora e sempre?”, nesta terça-feira (28). Encontro contou com palestras, bate-papo e um espaço para meditação | Foto: Divulgação/IgesDF “Devemos largar um pouco o celular, olhar para nós mesmos, cuidar do corpo e da mente com carinho, reconhecer e expressar sentimentos” Valda Fumeiro, enfermeira especialista em saúde mental Na abertura, representando a superintendência do HRSM, a gerente de Enfermagem, Jussara Bolandim, destacou a importância dessa discussão para quem trabalha na área da saúde: “Sabemos que somos cobrados o tempo inteiro, e este momento nos faz refletir sobre o que queremos enquanto carreira, vida pessoal, como mães, pais. Infelizmente eu já perdi colegas de profissão por não conseguirem tratar seus traumas, e isso mostra o quanto é importante cuidarmos da nossa saúde mental. Espero que seja uma oportunidade de planejar o ano, agradecer as oportunidades, por estarmos bem de saúde para cuidar de quem precisa”. Práticas integrativas Durante a tarde, os profissionais participaram de práticas integrativas e complementares em saúde (Pics) e assistiram a palestras com os temas “Gestão das Emoções” e “Jornada da Superação: Histórias de Resiliência em Momentos de Crise”, além de um debate sobre o acolhimento da pessoa em sofrimento pelo SUS. “Devemos largar um pouco o celular, olhar para nós mesmos, cuidar do corpo e da mente com carinho, reconhecer e expressar sentimentos”, afirmou a enfermeira Valda Fumeiro, especialista em saúde mental. “A resiliência é um exercício diário, e às vezes, mesmo sem perceber, somos a inspiração de alguém.” Representante da Comissão de Saúde Mental do Coren-DF, Deusenice Barcelos lembrou que o objetivo é levar o debate da saúde mental para todas as regiões de saúde e para o maior número de profissionais possíveis. “Hoje, a maioria da população está em sofrimento mental, por isso queremos trabalhar um pouco sobre a conscientização de tratar o psicológico, sobre a ansiedade, o estresse, a depressão que está sendo a doença do século”, afirmou. Também houve espaço para meditação. “Este é um momento de desligamento do ambiente de trabalho, mesmo em pleno expediente; nos faz refletir sobre o nosso autocuidado, porque às vezes a gente não percebe e precisa ser forçado a se cuidar para conseguir se manter e dar o cuidado para o próximo”, avaliou a gerente de Cuidados Ambulatoriais do HRSM, Raiane Alves. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)
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Serviço de atendimento psicológico online atende profissionais de segurança pública do DF
Com foco na campanha Janeiro Branco, a Secretaria de Segurança Pública do DF reforça a importância do serviço que pode ser utilizado pelos operadores de segurança do DF – o projeto Escuta Susp. Disponibilizado pelo Governo Federal, por meio do Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP), o projeto foi implementado por meio do desenvolvimento de estudos que avaliam o serviço de atendimento psicológico online, com base na oferta desse apoio e assistência aos profissionais. O serviço pode ser utilizado por profissionais do Corpo de Bombeiros Militar, das polícias Civil, Militar e Penal a qualquer momento, sem a necessidade de encaminhamento prévio. Desde o lançamento do serviço no DF, 69 profissionais da segurança foram atendidos, totalizando um total de 496 sessões já realizadas. “Temos buscado diferentes alternativas para contribuir com a promoção da saúde dos nossos servidores. Entendemos essa necessidade, tanto que nosso programa de políticas de segurança, o DF Mais Seguro – Segurança Integral, contempla um eixo específico para esta temática. Este mês, o Janeiro Branco, e em todos os outros, nosso foco é a saúde de nossos servidores”, afirma o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. O serviço pode ser utilizado por profissionais do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Civil, Militar e Penal a qualquer momento, sem a necessidade de encaminhamento prévio | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além do DF, profissionais do Acre, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins podem fazer os atendimentos. O objetivo é que esteja disponível em todo o país. “O serviço oferecido pelo Escuta Susp será de grande importância para a segurança pública no Brasil para um melhor cuidado da saúde mental dos profissionais”, ressalta a coordenadora regional do Escuta Susp no DF, professora Cristiane Faiad. Como funciona? Para realização dos atendimentos, foi construída uma plataforma configurada especialmente para esse fim, em que o terapeuta e o profissional de segurança pública tem sessões no formato online, por videochamada. Importante ressaltar que a segurança e o sigilo das informações são fundamentais. Por isso, todas as informações solicitadas durante o cadastro e durante os atendimentos são tratadas com o mais alto nível de confidencialidade e proteção. Somente o terapeuta designado e o respectivo supervisor terão acesso ao conteúdo das sessões. Como participar? Todos os profissionais, para se inscreverem, devem acessar o ícone: escuta Susp — Ministério da Justiça e Segurança Pública e clicar no ícone: “Quero me inscrever” ou “Entrar em escuta-Susp”. Neste ícone será possível realizar o cadastro e ter acesso a todas as informações necessárias para a participação no serviço estarão disponíveis. São três tipos de serviços no Escuta Susp. O primeiro deles é a avaliação e aconselhamento psicológico online. Este é o primeiro passo em direção ao cuidado emocional, em que o servidor é acolhido e poderá compartilhar suas preocupações. Os terapeutas estão disponíveis para identificar a intervenção mais adequada, fornecendo aconselhamento e suporte para enfrentar os desafios do dia a dia. Geralmente, esse serviço é realizado em cinco sessões, podendo haver variações. Se necessário, o profissional da segurança pública poderá ser encaminhado para o Serviço 2, para continuidade do acompanhamento. O Serviço 2 é a de psicoterapia Escuta Susp. Caso o servidor seja encaminhado pelo Serviço de Avaliação e Aconselhamento, o profissional da segurança pública terá acesso a uma abordagem terapêutica colaborativa e empática. Os terapeutas farão um mergulho mais fundo nas experiências, trabalhando para encontrar soluções e promover o bem-estar emocional do profissional da segurança pública. A abordagem psicoterapêutica tem uma duração média de 30 sessões. Atendimento sigiloso O atendimento é de fato sigiloso e não há notificação para a instituição de que o profissional está vinculado. Nem mesmo a coordenação do Projeto Escuta Susp tem acesso às informações tratadas nas sessões dos serviços. A relação é estritamente entre terapeuta e servidor da segurança pública. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Janeiro Branco, uma jornada de cuidado e bem-estar
Cerca de 70 pessoas participaram, no sábado (25), de uma ação da campanha Janeiro Branco promovida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) no Parque da Cidade. A iniciativa destacou a importância da saúde mental e emocional, reforçando o compromisso de cuidar de quem cuida. Apoiaram o evento a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), a administração do Parque da Cidade, a Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) e a Caesb. Palestras e atividades físicas fizeram parte da programação durante o sábado | Foto: Divulgação/IgesDF A manhã começou com uma palestra ministrada pelas psicólogas Heloisa Abiahy e Ana Paula Vianna, que compartilharam estratégias práticas para a promoção do equilíbrio emocional. Temas como senso de propósito, conexão social e atividade física foram abordados, despertando reflexões nos participantes. “Queremos ajudar nossos colaboradores a desenvolver hábitos que promovam bem-estar emocional e físico; cuidar da mente é essencial para um desempenho saudável no dia a dia”, ressaltou a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF, Anucha Soares. O evento também teve uma caminhada ao ar livre e uma aula funcional comandada por Renato Pinheiro, atleta da Seleção Brasileira de Karatê e servidor da Secretaria de Economia (Seec-DF). Programa Humanizar Desde sua implementação, o programa Humanizar, idealizado pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, promoveu avanços significativos nas unidades de saúde administradas pelo IgesDF. Melhorias como aumento na satisfação dos pacientes, maior confiança no atendimento, eficiência nos fluxos de trabalho e fortalecimento da relação entre pacientes e profissionais tornaram o atendimento mais acolhedor e produtivo. “Os feedbacks da população destacam o serviço humanizado e empático”, relata Anucha.”O Humanizar é recordista em ouvidorias positivas no instituto”. Para 2025, o calendário do Humanizar inclui ações voltadas para temas como Dia Internacional da Mulher, Dia Mundial da Saúde e Dia Nacional do Doador de Sangue, além de novidades como os espaços Humanizar Kids nas unidades de pronto atendimento (UPAs), com atendimento pediátrico, e uma sala de estimulação sensorial no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), voltada à comunidade autista. “Queremos que todos se sintam acolhidos e valorizados”, enfatizou a chefe do Núcleo de Humanização do IgesDF, Letícia Angelo. “Saúde mental não é luxo, é necessidade.” Para Anucha Soares, a ação reforça o compromisso do programa Humanizar com o bem-estar dos colaboradores do instituto. “Sabemos que quem está na linha de frente também precisa de apoio, atenção e valorização; juntos, podemos construir um ambiente mais saudável e equilibrado”, disse a gestora. *Com informações do IgesDF
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Parceria entre Segurança e Saúde tem foco na saúde mental dos servidores
Reunião realizada nesta sexta-feira (24) entre representantes das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Saúde (SES) e forças de segurança do DF teve como foco a promoção da saúde mental dos operadores de segurança. Equipe de gestores da SSP-DF, liderada pelo secretário-executivo de Segurança Pública, recebeu a subsecretária de Saúde Mental, vinculada à SES, Fernanda Falcomer, durante o Janeiro Branco, mês que destaca a conscientização sobre transtornos e doenças mentais. “Esta é uma pauta prioritária para a Segurança Pública do DF. Nossa política de segurança, o DF Mais Seguro – Segurança Integral, contempla um eixo específico sobre essa temática, o Servidor Mais Seguro. Em 2024 aumentaremos em mais de 70% nossa capacidade de investimento na área e esta parceria, firmada neste mês tão importante para a temática, é a demonstração da preocupação do GDF com a saúde mental de nossos servidores, que tem se dedicado tanto para que o DF seja cada vez mais seguro”, pontua o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Estamos aqui reunidos para nos colocarmos à disposição para dar início às ações em prol da saúde mental de nossos servidores, tanto na promoção da saúde, como nos atendimentos especializados”, ressaltou a subsecretária Fernanda Falcomer. Em 2024, a SSP-DF aumentou significativamente o investimento na área de promoção à saúde do servidor | Foto: Divulgação/SSP-DF Para o subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas da SSP-DF, Marcos Leôncio, esta é uma colaboração muito muito esperada. “Existe uma expectativa muito grande nesta parceria”, finaliza. Centro de Atenção Biopsicossocial Durante o encontro, a comitiva foi até o Centro de Atenção Biopsicossocial (CAB), da SSP-DF. Com investimento de mais de R$ 3 milhões, o local terá estrutura para abrigar atividades voltadas para a melhoria do bem-estar físico e mental dos servidores da pasta. A construção do CAB ocorre no âmbito do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) para ampliar a participação da sociedade no debate e nas decisões de segurança pública. O local prevê academia de ginástica, vestiários, sala de atividade física coletiva, salas de atendimento individual de psicologia, terapia ocupacional e outras terapias, sala para desenvolvimento de terapias coletivas e preparação para aposentadoria . Também haverá sala de treinamento, espaços para realização de oficinas e workshops de qualidade de vida, espaço de convivência, banheiros PNE, banheiros coletivos, recepção e sala de espera. Investimento em saúde Em 2024, a SSP-DF aumentou significativamente o investimento na área de promoção à saúde do servidor. Ao todo, houve um aumento de 76% no número de servidores capacitados entre 2023 e 2024, chegando ao total de 9.852 no período. Também houve o incremento de 73% nos recursos investidos nesse biênio, totalizando R$ 9,3 milhões de reais divididos em, por exemplo, capacitação online e presencial, pós-graduação, aquisição de equipamentos, realização de palestras. Nova subsecretaria A criação da Subsecretaria de Saúde Mental, vinculada à Secretaria de Saúde, ocorreu neste mês. Junto com a nova subsecretaria foram nomeados 20 médicos psiquiatras da carreira da Secretaria de Saúde do DF, e remanejados outros profissionais para o cuidado com a saúde mental. Janeiro Branco A campanha Janeiro Branco promove o debate sobre transtornos e doenças como ansiedade e depressão, destacando que, assim como as enfermidades físicas, essas condições também exigem tratamento com o apoio de profissionais especializados e cuidados adequados. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Práticas integrativas oferecem convívio em comunidade como benefício à saúde mental
Os benefícios da acupuntura, meditação ou yoga para a saúde mental são bastante conhecidos e recomendados. Além de servir à redução do estresse, da ansiedade e tensão, as Práticas Integrativas em Saúde (PIS) promovem a melhoria da qualidade de vida ao oferecer também um ambiente propício ao convívio em comunidade. A motorista Valéria da Silva participa do grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo: “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza uma série de serviços desse segmento. A campanha Janeiro Branco, de abrangência nacional, é dedicada à promoção da saúde mental e emocional. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) tem a finalidade de assistir os pacientes de acordo com suas demandas de saúde mental em todos os níveis de atenção. A pessoa que precisa de cuidado ou tratamento pode, inicialmente, procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de casa. Caso seja necessário, a equipe da Estratégia Saúde da Família fará o devido encaminhamento. Em atendimentos individuais ou coletivos, consultas e sessões são oferecidas em UBSs e nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) – também em formato virtual – como formas de promover e recuperar a saúde em sua integralidade. Inserção social A Técnica de Redução de Estresse e o tai chi chuan estão entre as modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde A saúde mental não se restringe apenas às condições individuais; há grande influência do ambiente ao redor. As PIS são formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade, levando em consideração aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. A vivência coletiva é utilizada como recurso terapêutico por diferentes tradições, explica o gerente substituto de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, Felipe Tironi. “Um importante mestre do tai chi chuan certa vez disse: ‘o desenvolvimento da prática é individual, mas quando ela é partilhada coletivamente, torna-se capaz de fortalecer a comunidade, de fazer com que os indivíduos apoiem uns aos outros em suas necessidades’”, exemplifica. A motorista Valéria da Silva, 55, encontrou apoio no grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo. Para ela, a atividade auxilia no bem-estar da mente e alivia a pressão do dia a dia. “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim”, conta ela. Há 11 meses participando da atividade, ela declara que descobriu no grupo uma outra família. “Aqui eu encontrei apoio, posso falar o que sinto e me expressar.” Estratégias de cuidado “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental A TRE e o tai chi chuan são duas das 17 modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS). Cada modalidade oferece, ao seu modo, contribuição à funcionalidade do indivíduo – a capacidade de lidar com as adversidades da vida. “Um elemento importante da reabilitação psicossocial é o desenvolvimento da autonomia, a capacidade de ser protagonista da própria história”, afirma a subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer. “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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