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Jogos da Juventude 2025

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Gêmeos de escola pública de Santa Maria fazem história no taekwondo

Os irmãos gêmeos Rafaela e André Luiz Gramajo, de 17 anos, estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 404 de Santa Maria, encerraram o mês de setembro com uma conquista importante nos Jogos da Juventude 2025. As medalhas de bronze no taekwondo — ela no individual feminino até 49 kg e ele na disputa por equipes no masculino — são fruto de uma trajetória construída em família e marcada pelo apoio mútuo dentro e fora do tatame. Os irmãos Gramajo conquistaram medalhas de bronze no taekwondo, no individual feminino e masculino por equipe | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF A relação dos Gramajos com o taekwondo começou antes mesmo do nascimento dos gêmeos. O pai, Pedro Gramajo, praticou a modalidade na adolescência e chegou à faixa vermelha. Valorizando lições como disciplina e obediência, decidiu matricular o filho mais velho, João Victor, que também brilhou ao subir ao pódio nos Jogos Escolares 2023, realizados no Distrito Federal. Seguindo os passos do irmão, Rafaela iniciou no esporte aos 9 anos, incentivada pelo pai e por João Victor. A atleta reconheceu o impacto que o taekwondo teve em sua formação. “Acho importante que os jovens conheçam o esporte, porque, às vezes, na escola, temos amizades que podem nos levar para o caminho errado. O esporte mostra que existem amizades que ajudam no desenvolvimento do nosso futuro, trazendo disciplina e conhecimento”, disse. Rafaela também foi a principal motivação para André Luiz seguir firme na prática esportiva. No início, ele pensou em desistir após perder diversas lutas, mas a evolução da irmã o inspirou. “Na academia, minha irmã é meu incentivo. Ela começou a ganhar em todos os lugares que ia, e todo mundo falava sobre isso. Eu queria ser igual. Hoje, minha maior motivação é ela”, contou André. Rafaela Gramajo (de vermelho) levou a melhor na competição contra uma amazonense Resultados A persistência trouxe frutos. André foi campeão da Copa do Brasil 2024, conquistou o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro no mesmo ano e, em 2025, já soma nove títulos consecutivos em competições do Distrito Federal e do Centro-Oeste. “Se eu pudesse dar um conselho, diria para colocar Deus à frente de tudo. Mesmo sem ter ganhado individualmente, agradeci a Ele, porque tem planos melhores para cada um de nós", disse. No esporte, os planos incluem abrir a própria academia. "O nome será ‘Os Gramajos’", revelou. Pedro Gramajo e Célia Alves, pais dos atletas, veem o taekwondo como uma oportunidade para que os jovens aprendam sobre foco, disciplina e respeito às regras. “Eu agradeço muito nossos filhos pelo esforço. É a primeira vez que eles estão nos Jogos da Juventude, então agora é só alegria. Eles se dedicam muito à escola, tiram notas boas, e de noite eles treinam”, contou Pedro. O estudante André Luiz Gramajo (de vermelho) se inspirou na irmã para continuar no esporte Apoio técnico O sucesso dos irmãos também é resultado do trabalho de treinadores dedicados. Conceição de Maria Miranda, conhecida como Ceiça Ximenes, técnica da equipe feminina de taekwondo do Distrito Federal, acompanha os Jogos da Juventude há quatro anos e destacou a importância do evento. “Os Jogos da Juventude permitem que estudantes que não têm condições participem de um evento dessa proporção. Como o Estado patrocina, eles têm a oportunidade de viajar e competir com atletas de outros estados. Isso transforma vidas. Imagine quem nunca andou de avião viajando pela primeira vez”, comentou. [LEIA_TAMBEM]Além da medalha de bronze por equipes, o time masculino garantiu a prata com Gustavo Pereira, de 15 anos, do CEM 01 de Brazlândia, na categoria até 48 kg. O jovem recebeu apoio do técnico Miguel Gonçalves Neto, diretor da Federação de Taekwondo do Distrito Federal, que ressaltou o impacto do esporte. “A competição tira o jovem das ruas. Ele precisa controlar o peso, deixar de tomar refrigerante ou beber álcool, e muitas vezes até parar de fumar. O taekwondo deixou de ser apenas um esporte de pancadaria. Hoje, vencer depende de estratégia e controle”, explicou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Com ouro no vôlei, DF se despede dos Jogos da Juventude com 24 medalhas

Na última semana, os estudantes-atletas do Distrito Federal se despediram dos Jogos da Juventude 2025. Na quinta-feira (25), a equipe masculina de vôlei entrou em quadra para garantir a última das 24 medalhas conquistadas nesta edição dos Jogos. E o encerramento não poderia ter sido melhor. A medalha de ouro coroou o ótimo desempenho da delegação do DF nos Jogos, que garantiu o 8º lugar geral na competição. Ao todo, foram sete ouros, sete pratas e 10 bronzes. Ao comando do técnico e professor do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Metropolitana, Adiel Carvalho, o time enfrentou a delegação do Pará na final da segunda divisão do vôlei masculino. Com mais de 30 anos trabalhando com esporte, o docente, que também dá aula no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Núcleo Bandeirante, contou um pouco da sua estratégia para essa edição dos Jogos. Time de vôlei masculino representou bem o DF e conquistou a medalha de ouro, da segunda divisão | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF “Este ano eu optei por trazer um time mais novo, então muitos atletas desse time ainda podem jogar ano que vem. Eu estou muito feliz pelo resultado, é um grupo disciplinado, determinado, eu só tenho a elogiar os meninos”, celebrou. Um dos craques da partida da final, Derrick Phillippe Alves, de 17 anos, estudante do Colégio Rogacionista, se despediu dos Jogos da Juventude. “Foi muito bom participar dessa edição, é meu segundo ano já e dessa vez foi muito bom chegar até a final. O time estava muito unido, todo mundo junto”. Agora treinando em um time de destaque na capital, o rapaz reforça: “o esporte abre portas”.  O atleta, Derrick Phillippe, se destacou nas partidas de vôlei nos Jogos da Juventude A final Com sete ouros, sete pratas e 10 bronzes, a delegação do DF garantiu o 8º lugar geral na competição Com uma disputa difícil e acirrada, o DF venceu o Pará por 2x1 (sets). Uma das vantagens de jogar em casa é a presença da torcida e dos familiares. O capitão e levantador do time, Henrique Ramalho, de 16 anos, do Colégio Único, destaca o valor desse momento.  “Foi uma experiência maravilhosa participar dos Jogos da Juventude e jogar em casa é sempre muito bom, principalmente com o melhor resultado possível”. Ele ainda ressaltou a importância da união dentro da equipe. “A gente já se conhece muito, então a nossa união, o fato de todo mundo ser amigo nos ajudou muito a chegar até a final. No voleibol é onde eu me divirto, onde eu estou em paz comigo mesmo”. Medalhas Ouro Josué Natividade – 800m atletismo Gabriela Souza – marcha atlética Pedro Henrique Moreira – 400 m medley na natação Luiza Langone – tiro com arco José Luís Pereira – individual geral na ginástica artística José Luís Pereira – cavalo na ginástica artística José Luís Pereira – barra na ginástica artística Ouros Fora do ranking Voleibol – equipe masculina (2ª divisão) Futsal – equipe masculina (3ª divisão) Prata Josué Natividade – 3.000 m atletismo Henrique Alencar – 800 m atletismo Pedro Henrique Moreira – 200 m medley na natação Gustavo Teles – taekwondo José Luís Pereira – solo na ginástica artística José Luís Pereira – paralelas na ginástica artística Maria Eduarda Borges - águas abertas Bronze Samuel Costa – marcha atlética Pedro Henrique Moreira – 200 m borboleta na natação Letícia Cabral – esgrima Rafaela Gramajo – taekwondo Luiz Augusto Coelho – judô Maria Luiza Rangel – judô Taekwondo masculino José Luís Pereira – argolas na ginástica artística Clara Ruppin - ginástica rítmica Basquete – equipe masculina *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Wrestling: a luta que mudou a trajetória de estudantes da rede pública do DF

Objetivo e disciplina têm se tornado parte do vocabulário da estudante do Centro Educacional (CED) 01 do Itapoã, Maria Helena França, de 14 anos, desde que o wrestling entrou na vida dela. Moradora do Núcleo Rural Fazenda Velha, a pequena lutadora compôs o time brasiliense da modalidade que participou dos Jogos da Juventude 2025. As disputas de wrestling estiveram presentes na segunda fase da competição.  Sob a influência da irmã Ana Luiza França, ex-aluna da rede pública do DF, Maria Helena descobriu a paixão pela luta aos 7 anos de idade. “Quando eu era pequena, minha irmã tinha várias medalhas penduradas na parede inteira. Todo santo dia eu via aquelas medalhas, então acabou virando meu sonho”, relembra.  Maria Helena (de azul) disputou o wrestling na segunda fase dos Jogos da Juventude 2025 | Foto: André Amendoeira/SEEDF Medalhista de bronze no Pan-Americano 2024, desde cedo, Ana Luiza levava a irmã mais nova para os treinos. Atualmente, a mais velha mora e treina no Rio de Janeiro e já competiu em campeonatos em mais de dez países.  A irmã mais nova, ainda com a carreira no início, já participou dos Jogos Escolares, e este ano competiu pela segunda vez nos Jogos da Juventude. Seguindo um desenvolvimento progressivo dentro da luta, a jovem menciona que antes de entrar no esporte, a rotina dela depois da escola se resumia em comer muitos doces e ficar deitada assistindo à televisão. Com a disciplina que a modalidade exige, a rotina mudou. “Com o wrestling, eu comecei a fazer exercícios físicos. Se eu tenho uma competição, já sei que preciso comer melhor. Esse esporte me ajuda bastante no pensamento e disciplina. Hoje em dia, independente de ganhar ou perder, eu jogo duro a luta inteira e isso é uma resistência que eu pratico nos meus treinos”, conta. Para o futuro, Maria Helena pensa em ser bióloga marinha e associar a profissão com o esporte.  Crescimento da modalidade  O técnico Rodrigo Virmond, ao lado da atleta Maria Helena França: “Se o atleta virar campeão é sucesso, mas se ele se formar na faculdade também é sucesso” | Foto: Divulgação/SEEDF Alguns dos responsáveis por esse crescimento da modalidade no Distrito Federal são os professores da rede pública Rodrigo Virmond e José Bonifácio Neto, que começaram em 2012 com o projeto educacional, esportivo e social Luta pela Cidadania. Hoje, a ação já está presente em algumas escolas por meio da educação integral.  “Muitas vezes, o papel de técnico mistura-se com o de responsável. A relação com atletas não é só de treinador, resolvemos muita coisa na vida deles, por exemplo, levar ao médico, comprar roupa, entre outros. Onde eu dava aula, no Itapoã, depois do treino eu colocava os meninos dentro do carro e ia deixando cada um nas suas casas”, afirma Rodrigo.  O objetivo do projeto não é só formar campeões, mas acima de tudo, ensiná-los a acreditar no próprio potencial para conquistar o que quiserem e torná-los bons cidadãos. “Se o atleta virar campeão é sucesso, mas se ele se formar na faculdade também é sucesso, se passar em um concurso público, se abrir um negócio, virar um excelente pai ou mãe de família é sucesso da mesma forma", destaca o treinador. Bons exemplos  Geovania Marques Vieira disputou cinco edições dos Jogos da Juventude e conquistou medalhas de ouro, prata e bronze | Foto: Divulgação/COB Um bom exemplo de mudança de vida por meio do esporte é a atleta e ex-aluna da rede pública de ensino do DF, Geovania Marques Vieira. Foi com a ajuda dos professores Virmond e Neto que a garota se consagrou nove vezes campeã brasileira da modalidade. “Já fui campeã dos Jogos da Juventude, e o esporte foi importante na minha vida para eu conhecer vários estados, países, pessoas, até mesmo ganhar bolsa na faculdade”, conta a atleta que pratica wrestling há mais de dez anos.  Antes de ser técnico da garotada e ter uma vida dedicada ao esporte, José Bonifácio Neto também estudou na rede pública do Distrito Federal. Na escola, uma professora identificou a excelência dele nos esportes em geral. Começou com basquete, depois foi para a capoeira e descobriu a luta. “Cresci lá na Chaparral e quem me acolheu e trouxe de volta para o trilho da escola foi o esporte”, reforça Neto.  *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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DF abre último bloco dos Jogos da Juventude com pódios no taekwondo e judô

O Distrito Federal começou com tudo o terceiro e último bloco de competições dos Jogos da Juventude 2025, iniciado no último domingo (21). Logo nos primeiros dias do bloco, que marca o final do torneio, os estudantes-atletas da delegação brasiliense marcaram presença nos pódios do taekwondo e do judô. Os estudantes Rafaela Cristina Alves Gramajo, do Centro de Ensino Médio (CEM) 404 de Santa Maria, Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, do Colégio Graphos, Gustavo Pereira Santana Teles, do CEM 01 de Brazlândia, e Maria Luiza Tanus Rangel, do Colégio Madre Carmen Sallés, conquistaram medalhas no taekwondo até 49kg (bronze), no judô até 66kg (bronze), no taekwondo até 48kg (prata) e no judô até 63kg (bronze), respectivamente. Rafaela Cristina, de 17 anos, abriu as conquistas com uma medalha especial de bronze na categoria até 49kg. A aluna da rede pública de ensino do DF conheceu a modalidade aos 9 anos, por incentivo do pai, que havia praticado a luta na adolescência. Desde então, ela e os irmãos mergulharam no esporte, conquistando títulos e evoluindo a cada campeonato. O estudante-atleta Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, 16 anos, do Colégio Graphos, comemora a medalha de bronze com os amigos da delegação do DF | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Nos Jogos da Juventude, a atleta enfrentou adversárias fortes, inclusive uma rival que já a havia vencido em um campeonato brasileiro. “Foi muito desafiante, mas consegui focar em uma luta de cada vez. Nas quartas, peguei a menina que tinha me vencido no Brasileiro, fiquei nervosa, mas consegui ganhar aqui”, contou entusiasmada. O bronze tem um significado especial para ela: “Eu vou olhar para essa medalha e pensar: consegui. Foi minha primeira participação nos Jogos, e eu consegui uma medalha. Sempre vou ter uma lembrança boa dela”, celebrou. Começo promissor Quem também subiu ao pódio para receber uma medalha no taekwondo na categoria até 48kg foi o estudante do CEM 01 de Brazlândia, Gustavo Pereira Santana Teles. Aos 15 anos, ele coleciona experiências no esporte, já que começou a treinar aos 2 anos de idade, incentivado pelo pai, que também é professor da modalidade. Nos Jogos da Juventude, Gustavo conquistou a medalha de prata, e a caminhada até o pódio foi intensa. “A trajetória foi bem desafiante, todos nós sabemos que cada uma das lutas é difícil, afinal, todos que estão nos Jogos da Juventude têm mérito para estar aqui”, destacou. Rafaela Cristina Alves Gramajo, do CEM 404 de Santa Maria, participou pela primeira vez dos Jogos da Juventude e garantiu uma medalha de bronze A medalha, segundo ele, marca uma nova etapa nas competições. “Ela significa o começo de uma nova era, pois mudei de categoria, que antes era de 12 a 14 anos, e agora estou na de 15 a 17. Significa uma nova fase na minha vida”. Atletas brilham nos tatames do judô As vitórias representam a força da juventude brasiliense no esporte escolar e mostram que a disciplina e dedicação transformam a vida de jovens atletas. E foi com resiliência que os estudantes-atletas, Luiz Augusto do Prado da Silva Coelho, 16 anos, do Colégio Graphos, e Maria Luiza Tanus Rangel, 15 anos, do Colégio Madre Carmen Sallés, garantiram dois bronzes no judô, outra modalidade disputada na terceira onda dos Jogos. Luiz Augusto encontrou nos Jogos da Juventude lutas desafiadoras. Após ser derrotado nas quartas, conseguiu se recuperar na repescagem e garantir o bronze. “A gente não pode desistir em momento algum. Quando perdi nas quartas, desanimei, mas me reergui e felizmente conquistei a medalha de bronze”, disse. O aluno do CEM 01 de Brazlândia, Gustavo Pereira Santana Teles, treina desde os 2 anos A trajetória do bronze na categoria até 63kg da atleta Maria Luiza foi semelhante. "Nas quartas de final, passei muito perto, foi minha luta mais difícil. Não consegui vencer, mas fui para a repescagem, me recuperei e conquistei o bronze”, relembrou a aluna que iniciou sua trajetória na modalidade por meio da escola. As medalhas representam o esforço dos atletas e também significam um passo importante para o futuro. “Essa conquista já conta pontos para a bolsa-atleta e para o ranking. Meu sonho é ser campeão olímpico, disputar mundiais e os Jogos Olímpicos”, contou Luiz. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Governador enaltece infraestrutura de Brasília e incentiva prática esportiva em visita à arena dos Jogos da Juventude

O governador Ibaneis Rocha visitou a arena dos Jogos da Juventude 2025, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), nesta quarta-feira (17). O evento reúne quase 5 mil jovens atletas de todas as regiões do país em 20 modalidades esportivas. Entre as competições já disputadas, a delegação do Distrito Federal soma 17 medalhas, e a expectativa é de que os jogos sigam até 25 de setembro. Organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), o evento conta com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), responsável por garantir a infraestrutura necessária para a realização do maior evento multiesportivo do Brasil para atletas de até 17 anos. Ao visitar o palco dos Jogos, o governador Ibaneis Rocha destacou os benefícios dos jovens que praticam atividade física e da posição estratégica do Distrito Federal para sediar o evento: “Fazer esportes com essa dedicação ajuda também na formação desses jovens, que serão, no futuro, a esperança de que o país se desenvolva de verdade. Além disso, é uma alegria receber todas as delegações em Brasília. Isso mostra para o Brasil e para o mundo que temos a capacidade de receber grandes eventos. A gente espera ter mais edições aqui, afinal, temos na capital da República todas as facilidades de acesso aos competidores, desde hoteis bem localizados a um aeroporto que nos liga a todas as capitais do país”, defende o chefe do Executivo. Governador Ibaneis Rocha cumprimenta jovens alunos-atletas do DF que disputam os Jogos da Juventude | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília  Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, o apoio e incentivo aos atletas competidores do Distrito Federal é crucial para que consigam chegar às competições de grande porte, como os Jogos da Juventude: “Temos 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos, que são incubadoras de grandes talentos. Além disso, há os programas da secretaria, como Compete Brasília e o Bolsa Atleta, que ajudam esses atletas a estarem competindo no seu dia a dia, com condições para isso, para que possam viajar tanto aqui para dentro do nosso país, como para fora também. Receber, na nossa cidade, atletas do Brasil inteiro mostra que realmente Brasília tem se tornado, por toda a sua infraestrutura local, um local ideal para esses grandes eventos”. Para a diretora de comunicação e marketing do COB, Manoela Penna, foi acertada a escolha por Brasília para sediar o evento. “Tem sido jogos espetaculares aqui, com todas as condições técnicas para a realização e o apoio do GDF. É fácil o acesso para os estádios. Em termos de logística, todos conseguem chegar facilmente aos locais e temos acomodação de ótimo nível. É um evento que realmente movimenta bastante Brasília, essa cidade que nos acolheu perfeitamente”, elogia.   Até o momento, a delegação do DF já conquistou 17 medalhas, sendo que seis são do atleta de ginástica artística José Luís Miranda, de 14 anos. Aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 102 Norte, o jovem ressalta a emoção de competir dentro de casa: “Ter essa participação nos Jogos da Juventude aqui em Brasília é legal demais. O país todo está aqui, com muitos atletas bons e eu consegui 1º lugar em judô geral, 2º lugar solo, 1º lugar cavalo, 3º lugar argolas, 2º lugar paralela e 1º lugar barra. Isso mostra que eu me superei em comparação com as outras competições que já participei”.  Receber, na nossa cidade, atletas do Brasil inteiro mostra que realmente Brasília tem se tornado, por toda a sua infraestrutura local, um local ideal para esses grandes eventos”. Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer Números A dimensão dos Jogos da Juventude se revela em números expressivos: serão mais de 40 mil diárias de hospedagem, cerca de 70 mil refeições servidas e 13 caminhões de materiais movimentados para a realização da competição. Além das disputas esportivas, o evento também aposta em iniciativas de impacto, como ações de sustentabilidade — com coleta seletiva e descarte correto de resíduos — e o programa Esporte Seguro, do COB. Entre as medidas previstas estão curso obrigatório para líderes e oficiais, sala exclusiva de atendimento com plantão permanente e a inclusão do tema da saúde mental, com apoio de especialistas. A SEL-DF também desempenha papel central na operação. Cabe à pasta fornecer mobiliário, computadores e equipes de recursos humanos, além de garantir segurança e limpeza tanto nas arenas quanto nos espaços administrativos. A secretaria ainda atua como mediadora para a cessão das instalações esportivas, que estão distribuídas em 16 locais do Distrito Federal, todos preparados para receber as modalidades em disputa. Sobre os jogos Reconhecidos como uma das principais portas de entrada para jovens talentos no esporte olímpico brasileiro, os Jogos da Juventude já revelaram grandes nomes. Entre eles, as campeãs olímpicas Beatriz Souza e Sarah Menezes (judô) e Duda Lisboa (vôlei de praia); os medalhistas olímpicos Alison dos Santos Piu, Caio Bonfim e Rosângela Santos (atletismo); além de Mayra Aguiar, Willian Lima e Larissa Pimenta (judô), Fernando Scheffer (natação), Ana Cristina Souza, Roberta Ratzke, Rosamaria Montibeller e Carolana (vôlei). O futebol também tem sua estrela revelada no torneio: Rodrygo, atacante da seleção brasileira e do Real Madrid, disputou os Jogos no início da carreira. Atleta de ginástica artística e aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 102 Norte, José Luís Miranda, de 14 anos, já conquistou seis medalhas nos Jogos De volta ao lugar onde tudo começou — já que o Distrito Federal sediou a primeira edição em 2000 —, a competição deste ano reune 20 modalidades: águas abertas, atletismo, badminton, basquete, ciclismo, esgrima, futsal, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, remo virtual, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo, vôlei de praia, voleibol e wrestling.

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Jogos da Juventude: DF conquista medalha de ouro na marcha atlética e de prata na natação

Atletas de várias modalidades, entre elas atletismo, natação, tiro com arco, ciclismo e tênis de mesa, tomaram Brasília nessa quinta-feira (11) para participar dos Jogos da Juventude 2025. Já no primeiro dia de competições, os estudantes-atletas do Distrito Federal garantiram duas medalhas para a delegação: uma de ouro na marcha atlética e outra de prata na natação. Na marcha atlética, dando continuidade ao legado de Caio Bonfim, a brasiliense Gabriela Beatriz Souza conquistou o ouro, enquanto Mariana Santos ficou em quarto lugar nos três mil metros. Muito bem colocadas, as meninas são apaixonadas pelo esporte. Gabriela, de 15 anos, estuda no Colégio Objetivo de Samambaia e treina no Centro de Iniciação Desportiva do Gama com o professor da rede pública e técnico Ademir Ferreira. Ela afirma que é a primeira vez que participa dos Jogos da Juventude: “Tem sido uma experiência incrível, diferente, e está me trazendo muito aprendizado”. A brasiliense Gabriela Beatriz Souza levou o ouro na marcha atlética: "Tem sido uma experiência incrível, diferente, e está me trazendo muito aprendizado" | Fotos: Andressa Rios/SEEDF Desde pequena, Gabriela teve a influência da mãe, corredora, e do pai, ex-atleta da marcha atlética, que hoje é o técnico da delegação do Distrito Federal. “Meu pai já era marchador, então sempre tive influência do esporte e via ele praticando desde pequena. Aí, em 2023, eu pedi para ele me ensinar. Participei da Copa Brasil de Marcha e tive um bom desempenho para quem nunca tinha feito. Hoje, a marcha é minha paixão”. [LEIA_TAMBEM]Outro destaque que ainda está em desenvolvimento, mas tem grande potencial, é o estudante-atleta de lançamento de disco, Jorge Daniel Mariano, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 do Gama. Ele conheceu o esporte por meio de um colega que treinava no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Gama. “Um amigo meu treinava lá no CID, então ele me apresentou e fui treinar”. Animado com os Jogos, Jorge ressalta as boas experiências desse encontro que reúne atletas de todo o Brasil. “Gosto do esporte, além de ter várias viagens gratuitas. Lá no CID, quem treina a gente é o técnico Ademir. Ele incentiva no dia a dia, prepara a gente psicologicamente. Hoje em dia, minha maior dificuldade é baixar o tempo de prova”, contou. Na natação, o estudante-atleta Felipe Dias, do Colégio La Salle de Águas Claras, conquistou a prata nos 200 metros medley, modalidade que exige maior versatilidade do competidor ao nadar em diferentes estilos. O técnico do adolescente, Átila Batin, que trabalha com natação há mais de dez anos, destacou a evolução dos jovens atletas. “Os meninos evoluem demais, melhorando os tempos deles. A nossa expectativa este ano é de que muitos consigam subir ao pódio”. A equipe de natação do Distrito Federal já conquistou uma medalha de prata nos Jogos da Juventude 2025 História de uma promessa Um dos esportes mais antigos do mundo é o tiro com arco. Originalmente, o arco e flecha surgiu como ferramenta de caça e guerra. Arqueólogos já encontraram evidências de arcos com mais de 20 mil anos. Posteriormente, povos de diferentes partes do mundo — egípcios, babilônios, persas, gregos, romanos, chineses e indígenas da América — utilizavam o instrumento tanto para sobreviver quanto em batalhas. Com o avanço das armas de fogo, a função militar do arco foi diminuindo. Na Idade Média, arqueiros eram fundamentais nas batalhas. Já no século XVI, começou a ganhar espaço como prática recreativa e esportiva entre os nobres europeus. O esporte se organizou de forma competitiva no século XIX e, em 1844, na Inglaterra, foram estabelecidas as primeiras regras oficiais. Em 1931, foi criada a Federação Internacional de Tiro com Arco, hoje chamada de World Archery Federation. Nas Olimpíadas, o esporte estreou em Paris, em 1900, mas a falta de padronização das regras fez com que saísse do programa em 1920. Só retornou de forma definitiva em Munique, em 1972, já com normas unificadas. Nos Jogos da Juventude, a modalidade vem se destacando com a estudante-atleta do DF Luiza Longone, do Colégio Pódion, que lidera as classificatórias. *Com informações da Secretaria de Educação

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Delegação do DF é convocada para os Jogos da Juventude 2025

A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, nesta segunda-feira (1º), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o edital de convocação dos dirigentes, técnicos e estudantes-atletas que vão compor a delegação brasiliense nos Jogos da Juventude 2025. Organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), o evento reunirá representantes de todos os estados e do DF, em Brasília, entre os dias 6 e 26 de setembro. A equipe foi definida a partir dos resultados do 65º Jogos Escolares do DF, realizados neste ano. A convocação garante a participação em modalidades como atletismo, ciclismo, esgrima, natação, basquete, futsal, vôlei de praia, handebol, judô, taekwondo, ginástica artística e rítmica, entre outras. Atletas representarão o Distrito Federal nos Jogos da Juventude 2025 | Foto: Divulgação/SEEDF “Essa convocação reforça o papel da escola como espaço de incentivo à prática esportiva e de formação integral dos estudantes. É um orgulho para a nossa rede ver jovens talentos representando a capital em um evento de dimensão nacional”, destacou o chefe da delegação e gestor de Desportos da SEEDF, Marcelo Magalhães. Entre os nomes confirmados, estão a multiatleta Larissa Ribeiro da Silva, do Centro Educacional (CED) 16 de Ceilândia; a nadadora Maria Eduarda Borges da Nóbrega, do Colégio Marista de Brasília; e o velocista João Pedro Dias Tabarez, do Colégio Militar de Brasília. A lista mostra a força da rede pública e privada na formação de atletas do Distrito Federal. Organização  [LEIA_TAMBEM]Além dos estudantes-atletas, o edital prevê a participação de técnicos, assistentes, fisioterapeutas e oficiais de apoio, que vão acompanhar os times e modalidades individuais, garantindo suporte técnico, segurança e bem-estar durante a competição. Os convocados vêm de diversas regiões administrativas, como Ceilândia, Taguatinga, Brazlândia, Gama, Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Recanto das Emas, São Sebastião, Samambaia e Cruzeiro. Também integram a delegação alunos de instituições privadas como Marista, La Salle, Objetivo, Mackenzie, Católica, Projeção e Santa Doroteia, além do Instituto Federal de Brasília (IFB). Ao todo, 235 pessoas foram chamadas para representar o Distrito Federal, entre dirigentes, técnicos e atletas. O número expressivo confirma o protagonismo da capital na organização e participação do maior evento estudantil multiesportivo do país. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Jogos da Juventude 2025 receberão quase 5 mil atletas de todo o Brasil

Faltam apenas 20 dias para os próximos Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025, a maior edição da história da competição. De 10 a 25 de setembro, quase 5 mil jovens atletas de todas as regiões do país desembarcam na capital para disputar medalhas em 20 modalidades esportivas. Organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), o evento conta com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), responsável por garantir a infraestrutura necessária para a realização do maior evento multiesportivo do Brasil para atletas de até 17 anos. “Os Jogos da Juventude vão muito além da disputa por medalhas. Eles representam um investimento na formação dos nossos jovens, na promoção da cidadania e no fortalecimento do esporte como política pública. Para Brasília, sediar a maior edição da história é também deixar um legado de integração, de inspiração e de valorização dos nossos espaços esportivos, mostrando que a capital do país está preparada para receber grandes eventos e, principalmente, para impulsionar sonhos que podem se transformar em conquistas olímpicas no futuro”, disse o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 trazem 20 modalidades esportivas para Brasília, de 10 a 25 de setembro | Foto: Divulgação/SEL-DF A parceria entre o COB e o Governo do Distrito Federal possibilitou uma série de entregas fundamentais para o sucesso da competição. Uma delas é o transporte interno — para ajudar no deslocamento de atletas, integrantes das comissões técnicas e todos os envolvidos na competição, será necessário o fornecimento de ônibus, vans, carros e motos, além de ambulâncias que garantem a segurança ao longo dos 15 dias de competição. Outros pontos de destaque são o Centro de Convivência, que abriga todas as ativações extracompetição, o restaurante com capacidade para servir 800 refeições simultaneamente, as salas de trabalho do Comitê Organizador e, ao menos, uma instalação esportiva. O GDF ofereceu o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), considerado local de excelência para tudo o que será realizado durante os Jogos da Juventude. Números A grandiosidade da competição se reflete em números robustos. A operação conta com mais de 40 mil diárias de hospedagem, cerca de 70 mil refeições e 13 caminhões de material. Além das disputas esportivas, o evento será palco de ações de sustentabilidade, como coleta seletiva e descarte adequado, e ligadas ao Esporte Seguro, uma iniciativa do COB que inclui curso obrigatório para líderes e oficiais, sala privada para atendimento e plantão, além da abordagem do tema da saúde mental com a presença de especialistas. Os Jogos da Juventude são reconhecidos como uma das principais portas de entrada para jovens talentos no esporte olímpico brasileiro. Diversos ídolos do esporte nacional participaram da competição no início de suas carreiras A SEL-DF também é responsável pelo fornecimento de mobiliário, computadores e equipes de recursos humanos, garantindo apoio de segurança e limpeza tanto nas arenas quanto nos ambientes administrativos. Além disso, promove a interlocução para cessão de instalações esportivas, distribuídas em 16 locais diferentes do Distrito Federal, que receberão as modalidades. “A parceria entre o Comitê Olímpico do Brasil e a Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal é fundamental para que possamos realizar um evento desta magnitude. Brasília volta a ser vitrine nacional do esporte, mostrando capacidade de organização, infraestrutura e acolhimento. Com os Jogos da Juventude, reafirmamos o compromisso da SEL de investir no esporte como ferramenta de transformação social e de consolidar a nossa capital como referência na realização de grandes competições esportivas do país”, completou Junqueira. Sobre os jogos Os Jogos da Juventude são reconhecidos como uma das principais portas de entrada para jovens talentos no esporte olímpico brasileiro. Diversos ídolos do esporte nacional participaram da competição no início da carreira, como as campeãs olímpicas Beatriz Souza e Sarah Menezes, do judô; e Duda Lisboa, do vôlei de praia; os medalhistas olímpicos Alison dos Santos Piu, Caio Bonfim e Rosângela Santos, do atletismo; Mayra Aguiar, William Lima e Larissa Pimenta, do judô; Fernando Scheffer, da natação; Ana Cristina Souza, Roberta Ratzke, Rosamaria Montibeller e Carolana, do vôlei; além de Rodrygo, jogador da seleção brasileira masculina de futebol e do Real Madrid. [LEIA_TAMBEM]Nesta volta ao local onde tudo começou — já que o Distrito Federal foi sede da primeira edição, em 2000 —, os Jogos da Juventude terão 20 modalidades: águas abertas, atletismo, badminton, basquete, ciclismo, esgrima, futsal, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, remo virtual, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo, vôlei de praia, voleibol e wrestling. Os embaixadores confirmados até agora são Luisa Baptista (triatlo), Rosângela Santos (atletismo), Bruninho (voleibol), Ketleyn Quadros (judô), Duda Amorim (handebol), Janeth Arcain (basquete), Giullia Penalber (wrestling), Guilherme Toldo (esgrima), Ágatha Rippel (vôlei de praia), Luccas Abreu (tiro com arco) e Fabiana Silva (badminton). Fonte de inspiração para os jovens atletas, eles assistem às competições, entregam medalhas, participam da cerimônia de abertura, de bate-papos e ações educativas, e trocam experiências com os participantes. *Com informações da SEL-DF

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