Jogar lixo pela janela do carro prejudica o meio ambiente e pode render multa para os motoristas
Diariamente, os profissionais da limpeza urbana recolhem toneladas de resíduos descartados de maneira irregular. Na semana em que se celebra o Dia do Gari, comemorado nesta sexta-feira, dia 16 de maio, o debate sobre a destinação correta do lixo ganha ainda mais visibilidade. Entre os comportamentos que ainda persistem está o descarte de resíduos pela janela dos veículos. A atitude é considerada infração segundo o Código Brasileiro de Trânsito (CBT). Trata-se de uma infração média prevista no Artigo 172, com multa de R$ 130,16 e acúmulo de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O descarte de resíduos pela janela dos veículos aumenta o risco de acidentes e tem multa prevista de R$ 130,16, com acúmulo de quatro pontos na CNH | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O descarte incorreto tem uma série de consequências para o meio ambiente, como a poluição nas ruas, o entupimento de bocas de lobos e bueiros e a degradação das áreas verdes. Além disso, o comportamento pode contribuir para aumentar o risco de acidentes. [LEIA_TAMBEM] “Quando alguém joga lixo ou qualquer objeto pela janela do veículo, não está apenas sujando a cidade, mas também trazendo risco à população. Esse comportamento pode ser perigoso principalmente para motociclistas, ciclistas e pedestres, já que os materiais lançados na via podem atrapalhar a condução dos veículos e até provocar acidentes graves”, afirma o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Departamento de Trânsito (Detran), Glauber Peixoto. “Portanto, é fundamental adotar uma postura de responsabilidade coletiva, priorizando a segurança de todos os usuários das vias no DF”, completa. A recomendação do Detran é de que os condutores tenham sempre uma sacola de lixo dentro dos veículos ou, ainda quando não for possível, que os motoristas guardem os resíduos para serem descartados futuramente em locais corretos, como as lixeiras e os papa-lixos do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
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GDF remove mais de 500 toneladas de lixo no Itapoã em mutirão de limpeza
Em apenas dois dias, o Governo do Distrito Federal (GDF) removeu mais de 500 toneladas de lixo e entulho descartadas irregularmente nas ruas do Itapoã. Desde terça-feira (25), equipes do Polo Leste do GDF Presente, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e com a administração local, atuam na retirada de materiais inservíveis e resíduos acumulados em diversos pontos clandestinos da região. A ação segue até segunda-feira (31). Atuantes na limpeza, as equipes do SLU, do GDF Presente e das administrações locais também contribuem para o combate à dengue | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “A comunidade do Itapoã já sente os efeitos dessa ação, com uma redução nos casos de dengue, e isso é reflexo do trabalho conjunto que estamos fazendo” Dilson Bulhões, administrador do Itapoã Segundo o administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, além de manter a cidade mais limpa, a ação é fundamental para eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti e de outros vetores de doenças, reduzindo riscos à saúde da população. “Esse mutirão é uma continuidade do trabalho iniciado no ano passado, e agora estamos retirando inservíveis e entulho das ruas para evitar o acúmulo de água e a proliferação de mosquitos”, explicou. Do total de resíduos removidos, 462 toneladas eram de entulho, 104 toneladas correspondiam a resíduos orgânicos e inorgânicos e outras 42 toneladas eram de materiais inservíveis. “A comunidade do Itapoã já sente os efeitos dessa ação, com uma redução nos casos de dengue, e isso é reflexo do trabalho conjunto que estamos fazendo”, acrescentou Bulhões. População pode colaborar A babá Edna Maria elogiou a iniciativa e ponderou: “Essa ação do GDF é muito importante, mas de nada adianta a gente limpar e as pessoas não terem educação” Um dos locais contemplados pelo mutirão foi a rua em que mora a babá Edna Maria, 53 anos, e onde os moradores insistem em descartar lixo irregularmente. “Tinha muito entulho despejado ali em frente à casa e, para piorar, vizinhos de outras ruas aproveitam para descartar colchão, cama e móveis velhos aqui”, apontou ela. A moradora do Itapoã afirma já ter tido problemas em função do acúmulo de resíduos na região: “Nesse tempo de chuva, todo o lixo escorre e vem para nossas casas. Essa ação do GDF é muito importante, mas de nada adianta a gente limpar e as pessoas não terem educação”. Gabriela Anchieta, empresária: “Infelizmente, é comum vermos rato e escorpião por aqui, por isso é muito importante o GDF estar cuidando da nossa cidade, garantindo a limpeza das ruas e a preservação do meio ambiente” Relatos como o de Edna encontram eco entre vizinhos. A empresária Gabriela Anchieta, 33, também disse sofrer com a falta de educação de outros moradores. “Infelizmente, é comum vermos rato e escorpião por aqui, por isso é muito importante o GDF estar cuidando da nossa cidade, garantindo a limpeza das ruas e a preservação do meio ambiente”, elogiou. Descarte adequado Atualmente, o Itapoã conta com um ponto de coleta de entulho, conhecido como papa-entulho, enquanto um ponto de entrega voluntária (PEV) está em processo de construção – o que facilitará o descarte de resíduos de forma mais organizada e sustentável. Entulho e resíduos de construção devem ser depositados em caçambas para recolhimento das empresas cadastradas, ou encaminhados diretamente aos papa-entulhos. Já os resíduos domiciliares precisam ser separados entre orgânicos e recicláveis, seguindo o calendário da coleta seletiva. Móveis velhos e eletrodomésticos podem ser doados ou entregues nos pontos de descarte adequados. O SLU alerta que o abandono de lixo em vias públicas é proibido e prejudica a saúde da população. Quem flagrar descartes irregulares pode denunciar pelo telefone 162 ou pelo site.
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Ponto de descarte irregular de lixo é transformado em praça de convivência para os moradores da Vila Telebrasília
Um local que era conhecido pelo descarte irregular de lixo e entulho na Rua 1 da Vila Telebrasília ganhou um novo significado com o programa GDF Presente. Depois de fazer uma limpeza geral no espaço, as equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) plantaram 1.350 mudas de sálvia azul, deixando o local mais organizado, limpo e sustentável. A ação foi feita em parceria entre a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e a Administração Regional do Plano Piloto. A ação foi feita em parceria entre a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e a Administração Regional do Plano Piloto | Foto: Divulgação/GDF Presente A iniciativa surgiu a partir de conversas com a comunidade, que relatou o descarte irregular de resíduos no local. Como resposta, equipes do GDF realizaram uma grande limpeza, recolhendo inservíveis e lixo doméstico, além de prepararem o solo para o plantio das mudas. Os moradores da Vila Telebrasília elogiaram a iniciativa. “Está muito lindo, porque antes estava muito sujo, o pessoal trazia todo tipo de lixo e colocava nessa praça. Antes juntava mosquito e rato. Nós pedimos uma ajuda para organizarem e ficou maravilhoso. Estão podando as árvores, plantando novas mudas, regando tudo. Não só eu, mas toda a comunidade está muito satisfeita. A nossa rua ficou até mais bonita”, defendeu a aposentada Ilza Guedes, de 67 anos. De acordo com o coordenador do Polo Central 3 do GDF Presente, Alexandro Cesar, essa é mais uma demanda da comunidade que foi atendida: “Esse espaço era um ponto crítico de descarte irregular de lixo, e a transformação dele em um canteiro de flores foi um pedido dos próprios moradores. Fizemos uma limpeza completa, retiramos muitos inservíveis e preparamos o solo para receber as mudas. Agora, o desafio é manter essa área preservada. Contamos com o apoio da população para cuidar desse espaço, evitando o descarte de lixo e contribuindo para um ambiente mais bonito e saudável para todos”.
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Brasília reduz lixo produzido no Carnaval e tem a folia mais limpa da história
Folia e limpeza combinam quando o local de referência é Brasília. Durante os quatro dias de Carnaval, a equipe do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) esteve em reforço nas ruas para atuar no recolhimento de resíduos descartados pela população nos blocos, e o resultado é que, desde sábado (1º), cerca de 1,2 mil trabalhadores retiraram das ruas 15,7 toneladas em mais de cinco mil sacos de lixo. Equipe trabalhou intensamente durante o Carnaval; resultados foram os melhores | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Esse trabalho não é só uma questão ambiental e de sustentabilidade, mas também de sobrevivência social, porque os catadores dependem exclusivamente desse material que leva o sustento para a mesa deles” Andréa Almeida, diretora técnica do SLU Essa quantidade tem diminuído a cada ano que passa, como aponta a diretora técnica do SLU, Andréa Almeida. Ela afirma que entre 2018 e 2025 houve uma redução de 80% do volume de resíduos no DF – além de um decréscimo de 21% de 2024 para este ano, o que caracteriza o Carnaval recente como o mais limpo da história. “Este ano tivemos uma folia mais limpa que no passado, quando recolhemos 19,9 toneladas de resíduos”, enumerou a diretora. “Isso se deve a vários fatores, em destaque o trabalho do SLU, com a instalação de mais de 400 lixeiras, pontos de entrega voluntária de descartáveis e a escalação de uma equipe grande de trabalhadores, além da premiação do bloco com as atividades que corroboram para esse descarte correto.” A gestora ressalta que o órgão contou com 600 trabalhadores durante o dia e 300 durante a noite na área central do DF, onde houve a maior concentração de aglomerações, além de aproximadamente 150 profissionais em outros setores da cidade. A maior parte dos materiais coletados foi de recicláveis – garrafas, latas, papéis e plásticos, que são destinados às cooperativas que trabalham em parceria com o SLU em mais de 50 contratos. “Esse trabalho não é só uma questão ambiental e de sustentabilidade, mas também uma questão de sobrevivência social, porque os catadores dependem exclusivamente desse material que leva o sustento para a mesa deles – lembrando que 80% dessa parcela da população é de mulheres, especialmente mães solo que sustentam as famílias”, acentuou a diretora técnica do SLU. Conscientização O trabalho não passa despercebido por quem anda na cidade. Caminhando pela Esplanada dos Ministérios, os militares Luciano Varejão, 35, e Pedro Paulo da Silva, 26, descreveram como o ambiente limpo enaltece o Quadradinho. “Sou morador do Cruzeiro e vejo o trabalho de manhã e à noite que eles fazem”, afirmou Pedro. “Foi uma quantidade muito grande de lixo retirada da rua, não só do centro de Brasília, mas também de todo o entorno. E agradecemos esse serviço que vem sendo feito, a todo momento, e que deve ser valorizado, tanto pelo governo quanto pelos cidadãos e turistas que podem colaborar com a limpeza da cidade.” O militar Luciano Varejão elogiou o trabalho de limpeza urbana em Brasília Luciano, por sua vez, complementou: “Nada melhor do que ter a capital do país bem-valorizada para o mundo afora; nisso a gente pode ver a eficiência do trabalho do governo”. E colaborar com o trabalho realizado pelos garis não é algo tão difícil: basta jogar o lixo nos lugares certos e separar os resíduos para a coleta seletiva, pequenos passos que facilitam o trabalho das equipes. Também é importante tomar o devido cuidado na hora de descartar objetos que podem gerar riscos, como vidros quebrados e outros materiais. A gari Antônia Goes ressaltou a importância da participação da comunidade: “Quando a população tem um pouco mais de consciência, fica mais fácil, claro” A gari Antônia da Conceição Goes relatou que os últimos dias foram de trabalho intenso na capital, mas que há um sentimento de orgulho ao ver as sacolas cheias e organizadas no lugar dos resíduos antes espalhados no local. “Desde sábado, é muita correria e muito serviço, mas graças a Deus a gente está aqui para ajudar na limpeza e realizar nosso trabalho”, afirmou. “Quando a população tem um pouco mais de consciência, fica mais fácil, claro. Mas é gratificante ver toda aquela sujeira limpa, além de ser nosso ganho, onde podemos levar o pão de cada dia para casa.”
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Descarte irregular de lixo custa R$ 4 milhões por mês ao GDF e ameaça a saúde pública
Mais do que um crime e uma ameaça à saúde coletiva, o descarte irregular de resíduos é uma prática que onera os cofres públicos da capital do país. Mensalmente, o Governo do Distrito Federal (GDF) empenha R$ 4 milhões exclusivamente para fazer a remoção de lixos e dejetos descartados pela população em locais impróprios. Para se ter uma dimensão do problema, no último ano, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) retirou 651 mil toneladas de resíduos – uma média de 54,25 mil toneladas por mês –, que foram despejados pela população nas ruas, terrenos baldios e áreas públicas não indicadas para o recebimento dos materiais. A fim de coibir a prática e evitar prejuízos para a população, o SLU tem realizado mutirões de limpeza em parceria com as administrações regionais. Desde o início das ações, em janeiro deste ano, mais de 5 mil toneladas de lixo foram removidas e receberam a destinação adequada. A ação desembarcou, nesta quinta-feira (6), no Sol Nascente/Pôr do Sol, uma das regiões administrativas que lideram o ranking do despejo ilegal de lixo. “Essa é uma área campeã do descarte irregular”, enfatizou a diretora técnica do SLU, Andrea Almeida. “Em todo o DF, pagamos R$ 4 milhões por mês só para realizar esse trabalho”. O Mutirão SLU com as RAs, como a iniciativa é chamada, está na terceira edição e já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo a servidora, as equipes do SLU seguem um cronograma definido pela companhia com base no loteamento do território do Distrito Federal. “A cada semana, uma região é escolhida, e empregamos toda a nossa equipe manual e mecanizada para fazer a remoção do máximo de resíduos”, explica. O Mutirão SLU com as RAs, como a iniciativa é chamada, está na terceira edição e já ocorreu em Samambaia, Santa Maria, Gama, Ceilândia e São Sebastião, resultando na remoção de mais de 4,6 mil toneladas de resíduos descartados irregularmente. O cronograma prevê que a ação se estenda, nos próximos dias, às cidades do Recanto das Emas e Arapoanga. Esforço coletivo Ao longo desta quinta, 30 colaboradores fizeram a coleta manual e mecanizada dos trechos 1, 2 e 3 do Sol Nascente, além de endereços críticos do Pôr do Sol. “Sabemos que é uma obrigação do Estado, mas é dever também do cidadão manter sua cidade limpa. O lixo acumulado acaba gerando vários tipos de doença e é uma verdadeira ameaça à saúde pública”, alerta o administrador regional Cláudio Ferreira. Jamile Cabral, 26 anos, conhece de perto o impacto do descarte irregular de lixo: ela já precisou conviver com roedores e outros vetores de doenças A salgadeira Jamile Cabral, 26 anos, conhece de perto o impacto do descarte irregular de lixo. Ela contou que, em função da incidência criminosa de vizinhos, que insistem em jogar lixo na rua, já precisou conviver com roedores e outros vetores de doenças. “Chegamos a ter ratos e insetos em casa por conta de todo esse lixo”, disse. “Sabemos que o lixo, o mau cheiro, atraem roedores, e isso é ruim para a nossa saúde e para as crianças que brincam na rua. Também temos a dengue, ainda mais nesse tempo de chuva, que, com o acúmulo de resíduos, vira uma realidade. Essa ação vai amenizar a probabilidade do surgimento de novos focos”, avalia a moradora do Sol Nascente. Para o aposentado Antônio Maurício Neto, 61, a expectativa é que o mutirão realizado na região também conscientize outros moradores. “É uma situação complicada: o pessoal vem e joga o lixo aí, você reclama e eles logo querem brigar, então a gente fica sem ter o que fazer. E agora, sem esse lixo eu fico até mais tranquilo”. Crime ambiental O descarte irregular de lixo no Distrito Federal é considerado crime ambiental, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais (lei federal nº 9.605/1998) e em normativas locais. Quem for flagrado jogando resíduos em áreas proibidas pode ser enquadrado no artigo 54 da lei, que trata da poluição que cause danos à saúde humana ou ao meio ambiente. As penalidades incluem multa e detenção de um a quatro anos, podendo ser agravadas caso o material descartado ofereça riscos mais graves, como resíduos tóxicos ou perigosos. Além das implicações legais, o descarte irregular de resíduos compromete a saúde pública ao favorecer a proliferação de doenças. Lixo acumulado pode atrair vetores como ratos, baratas e mosquitos, aumentando os casos de leptospirose, dengue e outras enfermidades. A contaminação do solo e dos recursos hídricos também é uma consequência direta, afetando a qualidade da água consumida pela população. Por isso, além da fiscalização, o DF mantém programas de coleta seletiva e pontos de descarte adequado para minimizar os impactos ambientais e sanitários. Como descartar Para descartar o lixo corretamente, o primeiro passo é separar os resíduos de acordo com a respectiva categoria. Materiais recicláveis, como papel, plástico, vidro e metal, devem ser higienizados antes do descarte para evitar contaminação. O lixo orgânico, composto por restos de alimentos e materiais biodegradáveis, deve ser ensacado de forma adequada. Já os resíduos comuns, ou seja, que não podem ser reciclados, como papel higiênico e guardanapos sujos, devem ser descartados separadamente. Além disso, materiais perigosos, como pilhas, baterias, lâmpadas, eletrônicos e medicamentos vencidos, não devem ser misturados ao lixo doméstico e precisam ser entregues em pontos de coleta específicos. Após a separação, o lixo deve ser armazenado corretamente para evitar o vazamento de resíduos e o acesso de animais. Sacos resistentes e bem-fechados são recomendados, e objetos cortantes, como vidro quebrado, devem ser protegidos com papelão ou embalados em garrafas PET para evitar acidentes com os coletores. Por fim, é essencial respeitar os dias e horários da coleta na região. O cronograma pode ser consultado no site do SLU pelo aplicativo de telefone Coleta DF ou pelo telefone 162. O descarte nos dias corretos evita o acúmulo de lixo nas ruas, reduzindo impactos ambientais e riscos à saúde pública.
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Combate à dengue: placas informativas em pontos de descarte irregular alertam para deveres e cuidados com o mosquito
O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, nesta sexta-feira (3), mais uma ação de combate à dengue, instalando as primeiras 25 placas informativas em pontos de descarte irregular de lixo e entulho mapeados pela fiscalização da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal). Ação visa despertar a consciência ambiental entre a população | Fotos: Matheus Garzon/Secretaria DF Legal “Temos pontos de acúmulo de lixo próximos a escolas. Isso com certeza reflete na saúde das crianças e servidores” José Roberto Pacheco, subsecretário de Fiscalização da DF Legal As regiões beneficiadas foram Planaltina, Plano Piloto e Ceilândia. Fruto de parceria da DF Legal com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), a iniciativa prevê que sejam colocadas 200 placas informativas em diferentes regiões do DF. “O principal diferencial que tentamos trazer nas placas é o senso de responsabilização ao infrator”, afirma o subsecretário de Fiscalização de Resíduos da DF Legal, José Roberto Pacheco. “Ele precisa entender que está prejudicando toda uma comunidade ao fazer o descarte em área pública. Temos pontos de acúmulo de lixo, por exemplo, próximos a escolas. Isso com certeza reflete na saúde das crianças e servidores.” Os instrumentos de sinalização trazem mensagens precisas – “Sabia que seu lixo aqui congestiona a fila dos hospitais com internações causadas pela dengue?” é um dos exemplos. O objetivo é provocar reflexão e senso de responsabilidade. Nas placas também constam informações sobre locais corretos para o depósito de lixo e entulho, telefones para denunciar irregularidades e consequências do descumprimento da lei. Para execução do trabalho, a DF Legal descentralizou R$ 294.450,38 do próprio crédito orçamentário e encaminhou ao DER-DF. Essa quantia será utilizada para custear os materiais necessários, como adesivos, tubos e chapas metálicas e tinta. A ação dá continuidade às atividades de prevenção à dengue pelo governo. Apenas no ano passado, entre janeiro e novembro, as equipes do DF Legal fizeram 17.578 vistorias, além de lavrar 3.227 notificações e 345 multas na capital federal. Fiscalização e combate à dengue Multa por descarte irregular pode chegar a quase R$ 28 mil A urgência no controle da proliferação do Aedes aegypti levou ao DF Legal a iniciativa de criar uma força-tarefa, ainda neste mês, para intensificar as ações. “Como estamos nos aproximando do período de estiagem, há uma grande preocupação com a proliferação do mosquito”, pontua o superintendente de Operações do DER-DF, Fábio Cardoso. O descarte irregular de lixo e entulho é crime e pode gerar multa de até R$ 27.997,63. O descarte regular de lixo e entulho deve ser feito em um papa-lixo ou papa-entulho. Para denunciar irregularidades, ligue 160 ou 199.
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Mais regiões terão mudanças nos horários de coleta de resíduos a partir desta segunda (16)
A partir desta segunda-feira (16), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) fará mudanças nos dias e horários de coleta de resíduos em mais algumas regiões do Distrito Federal. Os ajustes são necessários para atender às exigências da Norma Regulamentadora nº 38 (NR-38), que estabelece medidas de segurança e saúde para os trabalhadores que atuam na coleta de resíduos e limpeza urbana. SLU lembra que, para bons resultados na coleta, é importante que a população colabore | Foto: Divulgação/SLU A partir de agora, os resíduos só serão movimentados com o veículo parado, para garantir a segurança de quem manuseia o material As regiões com alterações a partir do dia 16 são Águas Claras, Arniqueira, Candangolândia, Gama, Jardim Botânico, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Santa Maria, SCIA/Estrutural, SIA, Guará e Vicente Pires. Os moradores dessas localidades devem consultar o aplicativo SLU Coleta DF ou o site da autarquia, a partir de segunda-feira,, para verificar os novos horários de coleta convencional e seletiva. Pelo aplicativo, é possível também receber alertas quando o caminhão estiver próximo, além de dicas sobre a separação correta dos resíduos. O aplicativo está disponível para download nas lojas digitais Apple Store e Play Store. De acordo com a diretora técnica do SLU, Andréa Almeida, as mudanças foram implementadas para garantir a segurança e a saúde dos garis. “Agora, os resíduos só são movimentados com o caminhão parado”, explica. “Durante os deslocamentos, os garis utilizam a cabine. No estribo, a velocidade do veículo está limitada a 10 km/h. Isso representa um avanço importante para a segurança desses profissionais, que desempenham um papel essencial para a cidade”. Descarte nos dias e horários corretos O SLU reforça que a colaboração da população é fundamental para o sucesso da coleta de resíduos. Respeitar os horários evita que sacolas fiquem expostas por longos períodos, reduzindo problemas como mau cheiro e a atração de animais. “A gente tem muito retrabalho em relação a quem coloca o lixo convencional fora do horário ou do tipo de resíduos recolhidos do dia, e atualmente qualquer pessoa com um celular pode acessar nosso aplicativo e ter a possibilidade de ajudar nesse sentido, dispondo dos horários e dias certos para a coleta”, pontua o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho. Até que sejam publicadas as novas atualizações, é possível conferir os novos horários da coleta convencional e da coleta seletiva. *Com informações do SLU
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Lixão irregular é limpo na Vila Planalto
Um terreno aproximadamente do tamanho de um campo de futebol, que era usado de forma irregular como lixão ao ar livre na área rural da Vila Planalto, foi contemplado, nesta sexta (6), com uma operação executada em parceria pela Administração do Plano Piloto com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). No espaço, foram retirados mais de 10 caminhões de lixo e entulho. Foram recolhidos da área restos de obras, pneus velhos, lixo doméstico e até animais mortos. Além do SLU, mutirão contou com representantes da Administração Regional do Plano Piloto | Foto: Divulgação/Administração do Plano Piloto “O objetivo é alertar a população sobre a importância da sua participação ativa nas ações de eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti”, afirma o administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio. “Nossa proposta também é despertar na população o interesse em cuidar dos ambientes em comum, além de trabalhar a consciência de que todos somos responsáveis por cuidar do espaço em que vivemos.” Morador da Vila Planalto há mais de 40 anos, o serralheiro João Batista Nogueira conta que, antes dessa intervenção, o terreno se encontrava em péssimo estado. “Aqui tinha tudo que tipo de lixo, sofás velhos, colchões, até animal morto”, lembra. “Isso era um grande problema para a comunidade. O governo veio e fez a sua parte; agora, é a população que deve ajudar a não sujar o espaço, e denunciar os sujões”. O diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, ressalta que os moradores do DF podem contar com os papa-entulhos para descartar materiais como móveis velhos, restos de podas e até material reciclável. “Temos 23 papa-entulhos no Distrito Federal”, enumera. “Para saber qual equipamento está mais próximo da sua casa, basta verificar no aplicativo SLU Coleta DF ou no site do SLU. Descartando corretamente, você evita a proliferação de vetores de doenças e deixa a nossa cidade mais limpa e ainda mais bonita”. *Com informações da Administração do Plano Piloto
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