Lei de Uso e Ocupação do Solo é atualizada para dinamizar o DF
A nova atualização da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) foi sancionada pelo governador Ibaneis Rocha nesta quarta-feira (18). A Lei Complementar n°1.047 altera a Luos (n°948/2019) para dinamizar os espaços públicos no Distrito Federal, com foco no Lago Sul e em Santa Maria, ampliando o uso de alguns lotes ociosos ou vazios para promover o desenvolvimento econômico local. Em Santa Maria, lotes institucionais ao longo da Avenida Alagados poderão ser utilizados também para comércios e prestação de serviços e quadras residenciais poderão contar com atividades econômicas no térreo e residências nos andares superiores em alguns lotes | Foto: Divulgação/Seduh-DF De autoria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), a iniciativa teve como base os Planos de Intervenção Urbana (PIUs) que previam diversas melhorias estruturais nas duas regiões administrativas. Para isso, propõe desde regras mais claras para fachadas ativas (de comércios em frente à rua) a alterações em certos lotes institucionais para possibilitarem também comércio e prestação de serviços. Para cumprir a função social da propriedade, que é extrair do lote o melhor que ele pode gerar para a cidade, foram propostas essas pequenas alterações na lei. Contudo, caso o proprietário particular faça uso dessa nova atividade, será necessário pagar uma Outorga Onerosa de Alteração de Uso (Onalt). Por estar alterando a Luos, a medida trata apenas de lotes registrados. Lago Sul Para o Lago Sul, uma novidade é a criação de uma unidade especial com a função de equipamento cultural no endereço cartorial QL 9 (usual QL 24), Lote B, que é um terreno de 65.006 m² da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), próximo à Ponte JK, para aproveitar o potencial cultural, de lazer e de turismo do local. Próximo à Ponte JK, será criada uma unidade especial com a função de equipamento cultural | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Outro exemplo é a desconstituição de lotes que estão em áreas de conservação ambiental — ou seja, apesar de serem previstos, não estão ocupados, mas foram criados antes de os locais se tornarem protegidos, e, com a alteração, afasta-se qualquer insegurança jurídica. Além disso, um ponto importante no Lago Sul é que, com as alterações na Luos, os prédios comerciais poderão aumentar sua altura, passando dos atuais 8,5 metros para 9,5 metros, a mesma altura das residências na região. Santa Maria No caso de Santa Maria, um exemplo de alteração seriam os lotes institucionais ao longo da Avenida Alagados, para serem utilizados também para comércios e prestação de serviços. Outra questão foi o ajuste de metodologia nas quadras residenciais AC 219, AC 319 e AC 419, possibilitando atividades econômicas no térreo e residências nos andares superiores em alguns lotes. Condomínio de lotes [LEIA_TAMBEM]Outra alteração na Luos é a incorporação da categoria de condomínio de lotes, prevista na Lei do Parcelamento do Solo (n°1.027/2023), como uma nova unidade de uso e ocupação do solo. A inclusão tem por objetivo atualizar a legislação do uso do solo com essa nova denominação, já existente legalmente, e que precisa de regramento dentro dos limites estabelecidos tecnicamente pela Seduh. É importante ressaltar que a Luos não cria condomínios de lotes. Essa categoria não se aplica em áreas com lotes já registrados, incidindo apenas na criação de novos lotes, em novos parcelamentos do solo, os quais estão predominantemente em áreas mais afastadas do centro. Inclusive, tanto Lago Sul como Santa Maria não têm lotes com essa denominação nos mapas. Nesse caso, se trata de uma atualização da Luos para todo o Distrito Federal. Passo a passo Os Planos de Intervenção Urbana do Lago Sul e de Santa Maria, bem como os ajustes em trechos da Luos, foram apresentados à população em audiências públicas e aprovados pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) em dezembro do ano passado, com o texto da revisão da Luos sendo enviado à CLDF em março. Elaborados pela Seduh ao longo de dois anos, os PIUs preveem requalificações urbanas e dinamizações dos espaços públicos. Para isso, foi preciso uma análise detalhada de cada local, em todos os seus aspectos. Além do Lago Sul e de Santa Maria, também há PIUs para as regiões de Taguatinga, Planaltina, Guará e SIA, que ainda estão em fase de elaboração. *Com informações da Seduh-DF
Ler mais...
Câmara Legislativa aprova alterações na Lei de Uso e Ocupação do Solo
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, na noite desta terça-feira (27), o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 67/2025, que altera a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) com base nos estudos dos Planos de Intervenção Urbana (PIUs) do Lago Sul e de Santa Maria. O texto passou com ampla maioria de votos dos deputados presentes em dois turnos de votação. Agora, seguirá para sanção do governador Ibaneis Rocha. De autoria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), o PLC propõe desde regras mais claras para fachadas ativas (de comércios em frente à rua) a alterações no uso de alguns lotes, muitos deles vazios, o que precisa constar em lei. Lembrando que, por estar alterando a Luos, a medida trata apenas de lotes já registrados. O PLC nº 67/2025, aprovado na Câmara Legislativa do DF, altera a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) com base nos estudos dos Planos de Intervenção Urbana (PIUs) do Lago Sul e de Santa Maria | Foto: Divulgação/Seduh-DF “Em alguns casos identificamos lotes, na maioria deles institucionais, que estavam ociosos. Para cumprir a função social da propriedade, que é extrair do lote o melhor que ele pode gerar para a cidade, como estimular a economia local, estamos propondo pequenas alterações, como mudanças de institucional para comércio de pequeno porte”, pontuou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz. “Lembrando que qualquer alteração no uso do lote, se o proprietário particular fizer uso dessa nova atividade, vai pagar uma Outorga Onerosa de Alteração de Uso (Onalt)”, ressaltou. Lago Sul Para o Lago Sul, uma novidade é a criação de uma unidade especial para equipamento cultural na QL 9, Lote B, que é um terreno de 65.006 m² da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), próximo à Ponte JK, para aproveitar o potencial de lazer e turismo do local. Outro exemplo é a desconstituição de lotes que estão em áreas de conservação ambiental — ou seja, apesar de serem previstos, não estão ocupados, mas foram criados antes de os locais se tornarem protegidos, e, com a alteração, afasta-se qualquer insegurança jurídica. Além disso, um ponto importante no Lago Sul é que, com as alterações na Luos, os prédios comerciais poderão aumentar sua altura, passando dos atuais 8,5 metros para 9,5 metros, a mesma altura das residências na região. Santa Maria No caso de Santa Maria, um exemplo de alteração seriam os lotes institucionais ao longo da Avenida Alagados, para serem utilizados também para comércios e prestação de serviços. Outra questão foi o ajuste de metodologia nas quadras residenciais AC 219, AC 319 e AC 419, possibilitando atividades econômicas no térreo e residências nos andares superiores em alguns lotes. “A aprovação desse projeto é muito importante”, comemorou a deputada Jaqueline Silva, presidente da Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) da CLDF. “Basicamente, em Santa Maria, vamos estar ajudando aqueles empresários que por diversas vezes não conseguiam tirar seu alvará de funcionamento, por ser uma residência. Isso é trazer desenvolvimento. E, no Lago Sul, vamos estar otimizando algumas áreas”, informou. Condomínio de lotes Outra alteração na Luos é a incorporação da categoria de condomínio de lotes, prevista na Lei do Parcelamento do Solo (n° 1.080/2023), como uma nova unidade de uso e ocupação do solo. A inclusão tem por objetivo atualizar a legislação do uso do solo com essa nova denominação, já existente legalmente, e que precisa de regramento dentro dos limites estabelecidos tecnicamente pela Seduh. “Importante ressaltar que a Luos não cria condomínios de lotes, e que essa categoria não se aplica em áreas com lotes já registrados, incidindo apenas na criação de novos lotes, em novos parcelamentos do solo, os quais estão predominantemente em áreas mais afastadas do centro”, explicou a subsecretária de Desenvolvimento das Cidades da Seduh, Letícia Luzardo. Inclusive, tanto Lago Sul como Santa Maria não têm lotes com essa denominação nos mapas. Nesse caso, se trata de uma atualização da Luos para todo o Distrito Federal. Passo a passo Os Planos de Intervenção Urbana do Lago Sul e de Santa Maria, bem como os ajustes em trechos da Luos, foram apresentados à população em audiências públicas e aprovados pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) em dezembro do ano passado, com o texto sendo enviado à CLDF em março. Elaborados pela Seduh ao longo de dois anos, os PIUs preveem diversas melhorias estruturais nas regiões administrativas, requalificações urbanas e dinamizações dos espaços públicos, além de promover o desenvolvimento econômico local. Para isso, foi preciso uma análise detalhada de cada local, em todos os seus aspectos. Além do Lago Sul e de Santa Maria, também há PIUs para as regiões de Taguatinga, Planaltina, Guará e SIA, que ainda estão em fase de elaboração. *Com informações da Seduh-DF
Ler mais...
Seduh aprova ETU para o Jóquei Clube, Quaresmeira e STRC
Um novo passo foi dado para a criação de mais áreas de habitação no Distrito Federal que poderão beneficiar até 63.050 habitantes. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) elaborou o novo Estudo Territorial Urbanístico (ETU) aplicável ao Setor Habitacional Jóquei Clube (SHJC), em Vicente Pires, ao Setor Habitacional Quaresmeira (SQUA), no Guará, e ao Setor de Transporte Rodoviário de Cargas (STRC), no SIA. O ETU foi aprovado pela Portaria nº 39 da Seduh e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (10). O documento é o primeiro estudo necessário para possibilitar o processo de parcelamento do solo urbano, mantendo assim a população máxima admitida pelo Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF (PDOT) nos locais. Ao todo, eles compreendem uma área de 424,33 hectares – o equivalente a mais de 424 campos de futebol. O estudo foi elaborado a pedido da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), que está desenvolvendo o processo de parcelamento do solo das áreas. O objetivo do documento é estabelecer as orientações, critérios e parâmetros de uso e ocupação do solo para a elaboração do projeto urbanístico para os futuros lotes. [Numeralha titulo_grande=”424,33 hectares” texto=”área que o Estudo Territorial Urbanístico abrange” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Essas áreas estão destinadas à implantação de um projeto de parcelamento elaborado pela Terracap que vai ofertar lotes para habitação coletiva e atender uma demanda da população do Distrito Federal”, informou a subsecretária de Desenvolvimento das Cidades da Seduh, Andréa Moura. Na avaliação do presidente da Terracap, Izidio Santos, empreender de forma ordenada é garantir à população o direito à moradia com segurança jurídica. “Um grande e importante passo foi dado e isso é essencial para que a Terracap dê sequência nos projetos que levarão à criação dessas novas áreas”, ressaltou. Ajuste [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), o ETU publicado em 2021 para os três setores precisou ser ajustado conforme os parâmetros previstos na nova lei. Dessa forma, a partir da análise das legislações ambientais e urbanísticas vigentes, os parâmetros urbanísticos foram revisados para que as áreas possam ser parceladas. A atualização das diretrizes viabilizará a elaboração do projeto urbanístico pela Terracap. Após ser aprovado pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), ele será submetido à aprovação do governador Ibaneis Rocha e os lotes na região poderão ser registrados. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh)
Ler mais...
Nova Luos favorece o ambiente de negócios e a regularização
[Olho texto=”“A partir dessa legislação aprovada hoje, podemos pensar em novos bairros para o DF, pensar em regularização fundiária de áreas que hoje caminham na ilegalidade. É fazer do presente um olhar para o futuro” ” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] O governador Ibaneis Rocha sancionou, nesta quinta-feira (28), a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos). De autoria do Poder Executivo, o texto atualiza a Lei Complementar nº 948/2019, traz mais segurança jurídica à legislação urbanística do Distrito Federal e incentiva o desenvolvimento econômico, além de fortalecer a regularização fundiária e combater a ilegalidade. A Luos impacta diretamente a vida do cidadão e do setor produtivo. É o instrumento que define, entre outras determinações, onde pode haver residências, comércio e equipamentos públicos. Essa lei, contudo, não se aplica à área tombada de Brasília, regida pelo Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub). Aprovação do novo texto da Luos é um passo importante para ampliar a regularização | Foto: Renato Alves/Agência Brasília: A revisão foi elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). A pasta fez ajustes técnicos e corrigiu imprecisões na lei em vigor, identificadas ao longo de um ano de trabalho. As mudanças também buscam tornar o ambiente de negócios mais favorável aos investimentos do setor produtivo. “Talvez eu seja o único governador que sancionou duas Luos no mesmo mandato”, declarou o governador Ibaneis Rocha, durante a cerimônia de assinatura da revisão da Luos. “Temos que olhar para o DF olhando para o futuro. Se não construirmos esses bairros, não tivermos um olhar para moradias regularizadas e bairros urbanizados, vamos continuar vivendo a lógica das invasões no Distrito Federal, onde primeiro a população vai à frente, invade, e depois o governo vem atrás e regulariza. A partir dessa legislação aprovada hoje, podemos pensar em novos bairros para o DF, pensar em regularização fundiária de áreas que hoje caminham na ilegalidade. É fazer do presente um olhar para o futuro.” Reforço na dinâmica urbana Segundo a Seduh, a revisão resolve problemas identificados desde a aprovação da lei em 2019, contribuindo com a dinâmica urbana, reforçando a utilização da infraestrutura implantada e aumentando a oferta de empregos. “[A revisão da Luos] vem destravar uma série de situações, de pequenos comércios a grandes empresas, e também na área de projetos imobiliários, empreendimentos como o novo Setor Habitacional do Jóquei, que dependiam dessa revisão para que pudessem sair do papel”, detalhou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. [Olho texto=”“É um marco, um golpe na ilegalidade. Essa talvez seja a principal luta de um governante hoje em Brasília – evitar que quem não respeita a lei tome conta das terras do DF” ” assinatura=”Dionyzio Klavdianos, presidente do Sinduscon-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Setor Habitacional Jóquei Clube mencionado pelo secretário ocupa uma área de 252 hectares em frente a Vicente Pires, entre a Estrada Parque Taguatinga e Guará (EPTG) e a Estrutural. A previsão é que até 52 mil moradores possam ocupar os 17,5 mil apartamentos previstos para serem construídos na região, gerando milhares de empregos. Presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido da Costa Freire aponta a segurança jurídica como o grande marco da revisão da lei, o que deve destravar a emissão de licenças e gerar emprego, renda e a abertura de empresas. “Acreditamos que 10 mil empresas devem ser destravadas e mais 10 mil devem surgir com a regularização dessas áreas, totalizando 20 mil empresas”, adiantou. “A insegurança estava fazendo com que os empresários se retraíssem. Essa sanção destrava as licenças de funcionamento”. Representante da construção civil, o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-DF), Dionyzio Klavdianos, lembrou que a revisão chega em boa hora: “É um marco, um golpe na ilegalidade. Essa talvez seja a principal luta de um governante hoje em Brasília – evitar que quem não respeita a lei tome conta das terras do DF. São ações como essa que vão poder contribuir para que isso pare de acontecer ou minimize o impacto”. Principais alterações efetuadas na Luos: * Simplificação do texto, esclarecimentos e definições de termos e conceitos imprecisos; * Correção de erros e imprecisões identificadas quanto aos usos e parâmetros urbanísticos; * Mais coerência na aplicação da legislação urbanística, propiciando maior eficácia na fiscalização da ocupação do solo; * Adequação às normas vigentes, como o Código de Obras e a Lei de Remembramento e Desdobro; * Reorganização de mapas e planilhas para contemplar os novos limites das regiões administrativas definidas na Lei Complementar 958, de 20 de dezembro de 2019. Histórico O texto original da Luos foi aprovado em novembro de 2020, por unanimidade, pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), e enviado pelo Executivo à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) em dezembro do mesmo ano. Em março de 2022, a Casa votou a favor do projeto, também por unanimidade. Entre as alterações no texto original promovidas pelos deputados, uma das principais foi a retirada da ampliação de atividades que os profissionais liberais moradores do Park Way, Lago Sul e Lago Norte poderiam exercer dentro das suas residências. A revisão da Luos é fruto de um diálogo técnico de anos, promovido pela Seduh com várias entidades da sociedade da área econômica, como indústria, comércio, construção civil e mercado imobiliário, setor de serviços, agricultura e pecuária. O projeto foi discutido em cerca de 180 reuniões nas regiões administrativas, em audiência pública e em 13 reuniões na Câmara Técnica da Luos. Também contou com o apoio de várias entidades de classes e do setor produtivo, a exemplo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF). *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
Ler mais...
Distrito Federal projeta crescimento econômico de 7%
Em reunião com a diretoria da Fecomércio-DF nesta terça-feira (22), o governador Ibaneis Rocha demonstrou entusiasmo com as projeções de economistas para um crescimento de 7% para o Distrito Federal no último trimestre do ano. O chefe do Executivo falou das ações de governo para estimular essa retomada da economia e ouviu demandas dos diretores do setor produtivo, entre elas a adoção de medidas menos restritivas para fortalecer bares, restaurantes e o setor de eventos. Durante o encontro, Ibaneis falou das obras em andamento no DF; da liberação de meio bilhão de reais para a construção do Corredor Eixo Oeste; e da redução e postergação de tributos, entre outros assuntos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Nós temos unido esforços com a Fecomércio e o setor produtivo, de modo a fazer a máquina girar. Hoje, o DF tem uma situação diferente de outros estados, o BRB emprestou em torno de R$ 9 bilhões aos empresários. Postergamos e isentamos tributos e existe uma expectativa muito boa para o segundo semestre, principalmente para o último trimestre de um crescimento de 6% a 7%”, afirmou Ibaneis Rocha. O governador falou das obras em andamento no DF; da liberação de meio bilhão de reais em recursos para a construção do Corredor Eixo Oeste; da redução e postergação de tributos; e ainda destacou a expectativa do governo com a ampliação da cobertura vacinal da covid-19. “Esperamos em breve, com o aumento da vacinação, ampliar o horário de funcionamento dos bares e restaurantes, mas temos que ir com calma porque há um receio de uma terceira onda”, apontou. Luos Pela Fecomércio, os diretores pediram esforços do governo na aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) da revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos). Eles também destacaram a necessidade de atuar junto ao Legislativo, para concluir a revisão e atualização do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub) e a aprovação de medidas de ajuda ao setor de eventos, dos postos de gasolina e de fármacos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o presidente da Fecomércio, José Aparecido Freire, “o setor produtivo precisa do Executivo e do Legislativo para ter sucesso nas ações. O senhor [governador] tem sido um parceiro e procurado nos atender no que é possível, sempre com muito diálogo e encaminhado as soluções possíveis”, elogiou. Freire também elogiou o empenho do governo em ajudar na retomada do crescimento dos setores da construção civil e atacadista. “Agradecemos todos os atos que o senhor tem tomado com coragem para ajudar o setor produtivo nessa retomada do crescimento”, afirmou.
Ler mais...
Seduh apresenta 17 projetos à Câmara Legislativa até 2022
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) pretende encaminhar à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), até o final deste ano e início de 2022, pelo menos 17 projetos de lei (PLs) considerados prioritários para desburocratizar e tornar a legislação urbanística do DF mais moderna e eficiente. As propostas foram apresentadas pelo secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, nesta quarta-feira (3), durante uma audiência pública on-line promovida pela Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) da CLDF. A iniciativa reuniu gestores da Seduh e deputados distritais com o objetivo de garantir a participação dos parlamentares ainda na fase de elaboração dos textos. Dois projetos de lei devem ser votados ainda em março na CLDF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Dos 17 projetos de lei, dois já estão na Câmara Legislativa. Um deles trata da revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), que foi enviada à Casa no ano passado. O outro projeto diz respeito à Regularização Fundiária Urbana (Reurb), já numerada na CLDF como projeto de lei complementar (PLC) n° 77/2021 e lido em plenário. A expectativa é que ambos os PLs sejam votados ainda em março. A lista ainda inclui o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub); a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot); as mudanças na Lei dos Comércios Locais Sul, mais conhecidos como “puxadinhos”; a concessão de áreas públicas para comércios em outras regiões administrativas; o Programa de Revitalização do Setor Comercial Sul, conhecido como Viva Centro!; as novas regras para os loteamentos fechados; entre outros. Confira a lista completa com as propostas. Aproximação e pacto A convite do deputado distrital Cláudio Abrantes, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, participou da audiência e apresentou todos os projetos de lei. O gestor destacou que a aproximação do Executivo com o Legislativo nas questões urbanísticas é necessária para a modernização do marco legal vigente. [Olho texto=”“São projetos que muitas vezes vão refletir nos próximos 10 anos”” assinatura=”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nosso objetivo é, mais do que antecipar assuntos, fazer um convite a todos os deputados, especialmente os da CAF, para criarmos um verdadeiro pacto pelo desenvolvimento urbano do DF neste ano de 2021”, afirmou o secretário, acompanhado de todos os subsecretários da Seduh. De acordo com Mateus Oliveira, essa parceria com o Legislativo é necessária para beneficiar a população, pois os projetos de lei que serão encaminhados pela Seduh à CLDF nos próximos meses são estratégicos para o Distrito Federal. “São projetos que muitas vezes vão refletir nos próximos 10 anos. Sabemos que as leis urbanísticas têm um tempo desde a aprovação até seu efetivo reflexo na sociedade. Por isso é importante termos a condição de realizar esse pacto pelo desenvolvimento urbano, para que essas leis produzam efeitos benéficos à população”, ressaltou o secretário. Luos Uma das principais iniciativas neste sentido é o PLC para a revisão da Luos. A lei foi aprovada pela CLDF em dezembro de 2018, e agora deverá ser atualizada com base nas novas poligonais das regiões administrativas (RAs). O novo texto prevê mudanças como incluir regiões administrativas que não entraram na lei anterior, a exemplo de Vicente Pires. Também corrige erros, inconsistências e distorções identificadas ao longo de um ano de trabalho da equipe técnica da Seduh. “Nós optamos por propor uma revisão em duas etapas, porque os erros e atualizações eram tão urgentes que se fossemos adentrar numa discussão, demandaria mais estudos técnicos e seria necessário debater uma nova Luos inteira”, explicou Mateus Oliveira. Reurb Outra medida importante é o PLC da Reurb, que prevê a atualização do Pdot para incorporar os instrumentos de regularização fundiária da Lei Federal nº 13.465/2017. No texto é prevista a criação de oito novas Áreas de Interesse Social (Aris), que beneficiarão cerca de 50 mil habitantes nas regiões administrativas de Sobradinho, Planaltina, Sol Nascente e São Sebastião. “Veremos uma forma responsável de fazer a incorporação da lei federal, por necessidade de trazer a regularização de forma avançada”, informou o secretário. “Além disso, estaremos fazendo a regularização histórica do Setor Tradicional de Planaltina, atendendo uma demanda antiga da população”, completou. Além dos deputados, representantes do setor produtivo também participaram da apresentação da Seduh | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Elogios Presidente da CAF, o deputado Cláudio Abrantes agradeceu a participação da Seduh na audiência e elogiou a aproximação entre o Executivo e o Legislativo. “Esse é um alinhamento de grande importância para a capital, uma vez que estamos falando de projetos, de leis que vão ter impacto no DF de agora e até mesmo nas próximas décadas. É a Brasília de agora e do futuro”, disse Claudio Abrantes. A deputada distrital Arlete Sampaio também aproveitou para elogiar o “trabalho aprofundado sobre a realidade do Distrito Federal feito em pouco tempo” pela Seduh, para resolver questões que se estenderam por anos no DF. Além dos deputados, também estiveram presentes representantes do setor produtivo, como o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Dionyzio Klavdianos, e o presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Eduardo Aroeira Almeida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É importante ressaltar o caráter democrático e a paciência da Seduh ao fazer esses projetos, que já chegam na Câmara depois de muitas reuniões e audiências”, disse Klavdianos. “Além disso, os projetos são fundamentais para movimentar a economia e reduzir a burocracia. São essenciais para a recuperação econômica”, completou Eduardo Almeida. *Com informações da Seduh
Ler mais...
Avança a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo
A audiência pública convocada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), para debater a minuta do Projeto de Lei de Revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), foi realizada neste sábado (7), e para garantir o amplo debate, a reunião foi simultaneamente transmitida para o meio on-line. Aproximadamente 120 pessoas assistiram pelo aplicativo Cisco Webx e pelo canal do Youtube da Seduh, enquanto 10 pessoas optaram pela forma presencial no auditório da Academia do Corpo de Bombeiros, no Setor Policial Sul. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o secretário Mateus Oliveira, a necessidade de revisão da Luos surgiu a partir das inúmeras demandas que chegaram à Seduh nestes quase dois anos de vigência da Lei. “Não se trata de uma nova lei, estamos apenas procedendo ajustes técnicos e correções de imprecisões apontadas pela população de um modo geral, e pelo próprio governo, no texto da Lei nº 948/2019 (Luos). Todo o trabalho está respaldado pela análise criteriosa da equipe da Seduh e foram discutidos com a Câmara Técnica do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan),” esclareceu Mateus Oliveira Nas quatro horas de reunião foram feitas 22 manifestações orais que, juntamente com as contribuições encaminhadas pelo aplicativo e por e-mail, serão analisadas pela equipe técnica da Seduh . Quem ainda quiser enviar sugestões pode fazê-lo até a próxima sexta-feira (13), pelo email: revisaoluos@seduh.df.gov.br. “É natural que surjam dúvidas, trata-se de uma lei bastante ambiciosa quando se propõe a regrar o Uso e Ocupação do Solo em todo o DF, com exceção do Plano Piloto, foi um desafio fazer essa revisão e esperamos que a proposta tenha contemplado as sugestões da comunidade que tenham chegado até nós “ ressaltou a secretária executiva da Seduh, Giselle Moll A proposta de revisão da Lei Complementar nº 948/2019 (LUOS) foi elaborada por uma força tarefa coordenada pela subsecretária de Desenvolvimento das Cidades (Sudec), Janaína Vieira. Durante nove meses foram realizadas cerca de 180 reuniões com as Regiões Administrativas, associações representantes da sociedade civil, parlamentares e iniciativa privada, além de 13 reuniões com a Câmara Técnica do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan). A expectativa é de enviar a minuta do PL de revisão da Luos para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) ainda este mês. As principais alterações propostas pela minuta da revisão são: • Compatibilização dos mapas com os novos limites das Regiões Administrativas definidas na Lei Complementar 958, de 20 de dezembro de 2019; • Incorporação de novos projetos urbanísticos e de regularização fundiária registrados em cartório; • Compatibilização com as normas vigentes, como o Código de Obras e a Lei de Remembramento e Desdobro; • Correção de erros e imprecisões identificadas quanto aos usos e parâmetros urbanísticos; • Compatibilização de alturas em relação às restrições impostas pelo cone de aproximação do aeroporto. A Lei Complementar nº 948 foi sancionada pelo Governador Ibaneis Rocha em janeiro de 2019, depois de tramitar nove anos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), sendo aprovada em dezembro de 2018. * Com informações da Seduh
Ler mais...
Projeto para BRT na Hélio Prates é aprovado
Com a aprovação do projeto de sistema viário, a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) na Avenida Hélio Prates, em Ceilândia, cumpre mais uma etapa. A Portaria nº 15, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quarta-feira (22), chancela as melhorias previstas para a via e as imediações, bem como as mudanças em estacionamentos e no paisagismo da área. O projeto, elaborado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura, integra o Corredor Oeste de Transporte Público do Distrito Federal, que prevê o fortalecimento da mobilidade urbana em todo o território por meio do transporte coletivo. Para tanto, a proposta se baseia na Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) e no Plano Diretor de Transportes Urbanos do Distrito Federal (PDTU). Na primeira etapa, o projeto de sistema viário aprovado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação abrange 1,7km de extensão, entre as vias N3 e M1 – quadras QNN 17, QNN 18, CNN 1, CNN 2, QNN 1, QNN 2, QNM 2 e QNM 1. Uma das alterações previstas é a criação do corredor exclusivo para o BRT no canteiro central da Avenida Hélio Prates. Serão instaladas estações de embarque ao sistema alinhadas com as paradas de ônibus atuais e integradas às linhas locais que já atendem à região. Devem ser agregadas ao canteiro central também uma ciclovia e uma faixa de arborização. As paradas de ônibus à direita da Hélio Prates serão requalificadas, de forma a comportar três ônibus e a acomodar adequadamente os passageiros. O mobiliário urbano também será recomposto, com a instalação de bancos, paraciclos e lixeiras padronizadas. Faz parte do projeto ainda a criação de rota acessível para ordenar o fluxo de pedestres e favorecer a circulação de pessoas com deficiência. Nesse sentido, uma das medidas é manter as passagens de pedestre no mesmo nível da calçada e colocar rampas e faixas táteis de sinalização. Os bolsões de estacionamento voltados para as Quadras QNN 17, QNN 18, QNN 1, QNN 2, QNM 1 e QNM 2 também passarão por mudanças. Neles, serão criadas vagas para pessoas com deficiência, idosos, motos e bicicletas. Por fim, o paisagismo propõe o plantio de espécies como a palmeira locuba, o jacarandá mimoso, o ipê branco, entre outros. Com a aprovação do SIV, segue-se à tomada de providências por demais órgãos do Governo do Distrito Federal para a execução das obras. A expectativa é que até o mês de junho a Secretaria de Obras licite a primeira etapa da obra, que consiste na readequação dos estacionamentos e construção de calçadas. * Com informações da Seduh
Ler mais...