Resultados da pesquisa

Maternidade

Thumbnail

Agosto Dourado reforça importância do aleitamento materno e o apoio às mães oferecido no DF

Um potinho de leite pode salvar até dez vidas. No colo de mães que enfrentam os desafios da amamentação, o leite materno é um alimento considerado “padrão ouro” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que garante nutrição, proteção e esperança. A alusão deu origem ao Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. E o Distrito Federal se destaca como referência no apoio às famílias: são 14 bancos de leite humano (BLHs) e sete postos de coleta (PCLHs) espalhados por todas as regiões. De janeiro a julho, foram cerca de 3,6 mil doadoras e mais de 12 mil litros de leite humano coletados no DF, superando o índice registrado no mesmo período de 2024 (11,7 mil litros). O leite doado é destinado principalmente a bebês prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais. No primeiro semestre, cerca de 9,4 mil bebês foram atendidos pela Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR). Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), explica que qualquer mulher em fase de amamentação pode ser doadora. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4) ou pela rede social do Amamenta Brasília. “Esse alimento é fundamental para a recuperação dos pequenos, reduzindo o tempo de internação e aumentando as chances de sobrevivência. Cada mãe que doa está ajudando não só seu próprio filho, mas muitas outras crianças que precisam”, afirma.  Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, reforça importância da doação ​​​​​ | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Alívio e acolhimento     No banco de leite as mulheres encontram acolhimento e recebem orientações, que podem estimular o retorno natural da produção de leite materno. Além da doação, o trabalho das equipes multiprofissionais envolve médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e fonoaudiólogos, oferecendo acolhimento a mães que enfrentam dificuldades na amamentação. É o caso da estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos, de 17 anos. Ela conheceu o banco de leite ao dar à luz em Sobradinho e doou leite materno no primeiro mês de vida do filho. Agora, no segundo mês de vida do pequeno, encontrou dificuldades de amamentar — um processo desafiador, mas natural, que pode ocorrer por diversos fatores, desde problemas físicos, como mamilos rachados ou mastite, até fatores emocionais, como estresse e ansiedade. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem”, ressalta a mãe. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem” Maria Eduarda Vieira dos Santos, estudante   A estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos doou leite materno no primeiro mês de vida do filho  A jovem Maria Clara Ferreira Santos, de 21 anos, descobriu a importância da doação quando a filha nasceu prematura, de apenas 28 semanas, e precisou do leite do banco para sobreviver. Maria conta que foi um ciclo: ela doou o leite no início e, quando seu bebê precisou do leite ao ser internado, recebeu as doações. “Eu não conseguia ordenhar, mas me tranquilizei porque sabia que ela não ia passar fome. Minha filha recebeu, e outras crianças também foram ajudadas com meu leite”. [LEIA_TAMBEM] Amamentar é mais que nutrir A Organização Mundial da Saúde recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo até os seis meses de vida e complementado até, pelo menos, os dois anos de idade. No DF, as ações de conscientização e apoio à amamentação ajudam a manter bons índices, mas a doação ainda é essencial para atender a demanda dos hospitais. “É importante que as mulheres não tenham medo de doar. Muitas acham que vai faltar leite para o filho, mas acontece justamente o contrário: quanto mais se extrai, mais o corpo produz. Doar é um ato de amor que pode salvar até dez bebês”, reforça Mariane. A coordenadora ressalta ainda que, com o atual estoque nos bancos de leite, é possível atender apenas os bebês que estão internados nas unidades hospitalares. “Se algum dia conseguirmos expandir o nosso estoque, quem sabe será possível atender aqueles bebês que estão em abrigos, que perderam a mãe ou estão em alguma situação de vulnerabilidade”, projeta.  

Ler mais...

Thumbnail

Carimbo da placenta transforma momento do parto em recordação no Hospital Regional de Santa Maria

No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o nascimento de um bebê pode render mais do que memórias no coração: pode também ser uma delicada lembrança física. A equipe do centro obstétrico tem transformado placentas em “árvores da vida” — carimbos artísticos que simbolizam a ligação única entre mãe e filho. “Fiquei muito emocionada ao receber a marca da casinha que acolheu meu filho por nove meses, eternizada neste gesto de carinho e cuidado para sempre”, conta Carolina Mendes, mãe do pequeno Guilherme. Carolina Mendes e o filho, Guilherme: "Fiquei muito emocionada ao receber a marca da casinha que acolheu meu filho por nove meses, eternizada neste gesto de carinho e cuidado para sempre" | Fotos: Divulgação/IgesDF A iniciativa é conduzida por enfermeiros e técnicos de enfermagem do setor. Para a chefe do serviço de enfermagem do centro, Ariodene Carvalho, o trabalho vai muito além da estética. “A placenta é o órgão que nutre, protege e conecta mãe e bebê durante toda a gestação. Quando realizamos o carimbo, queremos representar essa ligação única e poderosa. A imagem se assemelha a uma árvore, com raízes que lembram o crescimento e o desenvolvimento do bebê no ventre materno”, explica. O registro é feito de forma opcional e, durante o processo, é utilizada tinta guache para garantir um resultado preservado e seguro. Em seguida, a impressão é entregue à mãe, que geralmente guarda como uma forte memória afetiva do parto. Elen Larissa de Moura, mãe de Eloá, ficou surpresa com o presente [LEIA_TAMBEM]A enfermeira obstetra Starlle Laysla, que há cinco anos realiza este trabalho, conta que o momento também é uma oportunidade de aprendizado. “Costumo mostrar a placenta para a mãe, explicar suas funções e partes, além de reforçar a importância desse órgão. É possível fazer o carimbo tanto no parto normal quanto na cesariana, desde que a placenta esteja íntegra”, destaca. Para Elen Larissa de Moura, que acabou de ter a filha Eloá em parto normal, a surpresa foi emocionante. “Além de ter sido atendida por uma equipe maravilhosa, fiquei encantada com o carimbo. Não sabia desse trabalho. Vou guardá-lo com muito amor”, diz, com a filha nos braços. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Dia das Mães: Programas do GDF oferecem apoio às mães por meio de capacitação e serviços

Ser mãe sempre representou, para a dona de casa Sabrina da Silva Gomes, 31 anos, um trabalho de dedicação integral. Desde o nascimento da primeira filha, Nicolly, há 13 anos, ela assumiu a maternidade como um verdadeiro ofício para garantir tudo o que a menina, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), precisasse. “Toda mãe atípica tem medo de deixar o seu filho com alguém, porque não sabemos se as pessoas vão entendê-los. Desde pequena a Nicolly enfrentou dificuldades, então eu optei por ficar cuidando dela e, depois, dos meus outros filhos”, conta. Ela também é mãe de Levi, 6, e Helena, 2. Este ano, pela primeira vez, Sabrina percebeu uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho após receber em um grupo de mães atípicas o anúncio do projeto Mães Mais Que Especiais (MMQE). “Quando mandaram o link e pensei: ‘nossa, essa é uma boa oportunidade para mim’. Já estava querendo me profissionalizar para trabalhar em casa”, afirma. No entanto, a falta de suporte com as crianças, acabava a impedindo. No programa, enquanto ela fazia as aulas gratuitas do curso de alongamento de unhas, os filhos participavam de atividades recreativas dentro da estrutura. Este ano, pela primeira vez, Sabrina (direita) percebeu uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho após receber em um grupo de mães atípicas o anúncio do projeto Mães Mais Que Especiais (MMQE) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Agora, Sabrina já sonha com um futuro promissor: “Amo a área da beleza. Cabelo, unha, cílios. Esse projeto é realmente um sonho, porque vai me dar a chance de trabalhar nessa área que eu gosto e em casa, podendo olhar os meus filhos, e atendendo no horário em que eles estiverem na escola”. “Esse Dia das Mães vai ter um sabor especial para mim, porque mais do que comemorar a maternidade, vou ter recebido meu diploma”, acrescenta. Gerido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), o programa nasceu no ano passado e já realizou mais de 4,3 mil atendimentos em ações itinerantes em seis regiões do DF. A iniciativa oferece, de forma gratuita, serviços psicológico, jurídico e odontológico e cursos de capacitação profissional voltados a mães de crianças com deficiência ou doenças raras — com estrutura adaptada para acolher os filhos durante as atividades. Outra ação com foco em maternidade é o projeto Nasce uma Estrela, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). Criado também no ano passado, o programa já beneficiou mil mulheres em dez edições, com orientações para gestantes e mães de recém-nascidos. Rafaella Sciammarrella, 33 anos, é outra mãe beneficiada pelo MMQE. Há dois anos, ela precisou deixar o trabalho no setor de vendas para cuidar do filho João Pedro, 9, após o diagnóstico de autismo “Nós sabemos que a maternidade tem inúmeros desafios. Por isso, este GDF tem um olhar especial e cuidadoso com as mães por meio de programas que oferecem suporte, conhecimento e o acolhimento necessário para elas. Esses projetos nos ajudam a cuidar de quem cuida, valorizando a dedicação de quem forma cidadãos”, avalia a vice-governadora Celina Leão. Autonomia e acolhimento Rafaella Sciammarrella, 33 anos, é outra mãe beneficiada pelo MMQE. Há dois anos, ela precisou deixar o trabalho no setor de vendas para cuidar do filho João Pedro, 9, após o diagnóstico de autismo. “Realmente sai do meu trabalho em função disso. Então, encontrar uma oportunidade assim, de trabalhar em casa, onde posso estar acolhendo meu filho, é algo maravilhoso”, conta. Durante o evento, ela participou do curso de alongamento de cílios e recebeu atendimento jurídico. “É muito difícil para uma mãe atípica ter lugares em que nossos filhos possam ser acolhidos. A maioria das famílias também não tem condições de investir em cursos, porque os custos com as crianças já são altos. Então é muito bom o governo abrir esses projetos para as mães poderem se profissionalizar para ter um trabalho onde possam estar trabalhando e dando auxílio para os filhos”, elogiou Rafaella. Para Paola Eugênio, 24, a oportunidade de se profissionalizar está sendo uma virada de chave. Ela cria sozinha os dois filhos Theo Henrique, 4, – que foi diagnosticado com autismo com menos de um ano – e Heloísa, 3. “Esse programa é essencial, porque só quem é mãe atípica sabe o tamanho dessa luta. É um projeto que realmente abraça, entende, compreende e ajuda a gente. Ele veio para abrir caminhos. Me deu esperança, porque eu já estava desacreditada. Acho que daqui para frente as coisas vão dar certo”, comenta. Ela sempre trabalhou, mas precisou largar o emprego após o filho ter sido dispensado da creche em uma situação de discriminação. “Ele é uma criança tranquila, mas a sociedade é muito capacitista e preconceituosa. Vejo que essa será uma possibilidade para que eu possa trabalhar por conta própria, atendendo as necessidades do meu filho e com mais flexibilidade de horário”, acrescenta. Foi para garantir esse tipo de suporte que o projeto surgiu. “A gente percebeu que, em Brasília, há um número muito grande de mães atípicas e não havia políticas públicas para esse público. A nossa ideia era mostrar o compromisso do GDF com a valorização das mães atípicas, que dedicam o tempo todo aos filhos e muitas vezes ficam em segundo plano. A nossa ideia é acolher e promover a autonomia dessas mães”, explica a subsecretária de Ações Temáticas da Secretaria da Mulher, Dayanne Timotéo. Após começar em Ceilândia em dezembro do ano passado, a primeira temporada do programa termina no Sol Nascente/Pôr do Sol, quando desembarca na cidade entre 9 e 14 de junho, ao lado da administração regional. A expectativa é de que possa se tornar uma política continuada. “Devido ao sucesso pretendemos que o projeto possa acontecer todos os anos pela capacidade que ele tem de chegar na ponta e transformar a vida das pessoas”, completa Dayanne. “Nosso compromisso é trabalhar todos os dias para que as mães em situação de vulnerabilidade tenham apoio, acolhimento e oportunidades. Muitas mulheres são mães solo, chefes de família e sustentam seus lares com esforço dobrado. Nosso dever é garantir políticas públicas que reconheçam essa realidade e ofereçam suporte para que possam transformar as suas histórias de vida e a de seus filhos”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Olhar para o futuro Integrado ao programa GDF Mais Perto do Cidadão, o projeto Nasce uma Estrela oferece cursos para gestantes e mães de recém-nascidos com uma equipe multidisciplinar composta por doula, enfermeira obstetra, bombeira militar e profissionais da Secretaria de Saúde (SES). O conteúdo aborda cuidados com o bebê, aleitamento materno, prevenção de cólicas, segurança no sono e saúde emocional no pós-parto. "Irei desfrutar dessas informações e dessa vivência", diz Fernanda Carobas, que participou, no Pôr do Sol ,do curso oferecido pelo projeto Nasce uma Estrela | Foto: Arquivo pessoal “Cuidar das mães é também cuidar do futuro das nossas crianças. O projeto oferece informação, apoio emocional e acolhimento às futuras mães e às que acabaram de dar à luz. Por meio de ações presenciais com escuta qualificada e distribuição de kits de cuidados, promovemos um espaço de diálogo nesse momento tão delicado e transformador. Sabemos que a maternidade, embora cheia de amor, também pode trazer inseguranças — e é justamente aí que entramos, garantindo que nenhuma mãe se sinta sozinha”, defende a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A sexóloga Fernanda Carobas, 36 anos, já ultrapassou as 31 semanas de gestação e foi uma das participantes do curso na edição realizada em abril no Pôr do Sol. Gestando Ayla Beatriz, ela conta que foi uma experiência muito importante, principalmente porque passou por um aborto espontâneo antes. “Como está sendo uma experiência completamente nova para mim, levarei muitos aprendizados para o meu dia a dia como mãe nos cuidados com a minha saúde mental e também os cuidados com a minha bebê. Irei desfrutar dessas informações e dessa vivência”, define. Para a mulher, esse tipo de ação do governo é fundamental para as mulheres em um momento tão importante e marcante. “Ao oferecer esse serviço o GDF está proporcionando a garantia de acesso aos direitos, serviços públicos de qualidade e a políticas públicas, bem como a promovendo o bem-estar da gestante, do bebê e da família. Valorizar as mães é honrar as nossas raízes, a nossa origem e a nossa ancestralidade. É reconhecer a importância da mulher e da mãe que são esses portais da vida, para nós receber no mundo”, analisa.

Ler mais...

Thumbnail

Publicação de lei sobre protocolo contra rapto de bebês reforça segurança nas maternidades do DF

Uma boa notícia para a população do DF foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça (10). Bebês e mães podem contar com um protocolo de segurança nas maternidades a fim de prevenir o rapto de bebês recém-nascidos. A Lei nº 7.551/2024 dispõe sobre a implementação em todas as maternidades públicas e privadas nas unidades de saúde com serviços obstétricos e neonatais no Distrito Federal. Com a articulação da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o projeto foi apreciado em regime de urgência e enviado pelo Executivo à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) no dia 31 de julho. Após a conclusão da tramitação na CLDF, o texto obteve a sanção do governador Ibaneis Rocha. Segundo a regulamentação, o protocolo de segurança deverá incluir medidas como pulseiras de identificação com código de barras ou chip em todos os recém-nascidos e nas mães | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a regulamentação é um avanço imprescindível para o princípio da proteção integral dos bebês nas maternidades. “Trata-se de uma iniciativa pioneira e o DF avança nas políticas públicas para a infância com a criação deste protocolo. Em virtude dos casos de sequestros em todo o país, esta lei traz tranquilidade às mães, age na prevenção ao rapto e contribui para que os recém-nascidos sejam identificados como prescreve o Estatuto da Criança e do Adolescente”, explica a titular da Sejus. A recepcionista bilíngue Káren Lima, que teve bebê em uma maternidade no DF, comemorou a iniciativa: “O parto em si já é algo estressante e, na maternidade, coloquei minha família inteira atenta a todos os passos desde o nascimento da minha filha porque essa possibilidade de rapto assombra as mães. Agora, com a publicação da lei, todos poderão ficar mais tranquilos para aproveitarem a alegria do nascimento”, explicou. Segurança em primeiro lugar Segundo a regulamentação, o protocolo de segurança a ser adotado deve incluir, no mínimo, as seguintes medidas: I – Pulseiras de identificação com código de barras ou chip em todos os recém-nascidos e nas mães; II – Movimentação do recém-nascido nas dependências da maternidade apenas com o acompanhamento de um familiar ou responsável; III – Monitoramento por câmeras de segurança em todas as áreas de circulação dos recém-nascidos e nas áreas de acesso restrito, com armazenamento das gravações por um período mínimo de 30 dias; IV – Portas com controle de acesso e zonas de acesso restrito; V – Controle rigoroso de acesso às unidades neonatais, com identificação e registro de todas as pessoas que entrarem e saírem destas áreas; VI – Treinamento periódico dos profissionais de saúde e segurança sobre procedimentos de segurança e identificação de riscos de rapto; VII – Estabelecimento de protocolo de comunicação imediata às autoridades competentes em caso de suspeita ou tentativa de rapto; VIII – Orientação às mães e familiares sobre os procedimentos de segurança adotados pela maternidade e sobre como proceder em caso de suspeita ou situação de risco. *Com informações da Sejus-DF

Ler mais...

Thumbnail

GDF estuda regras para proteger bebês na maternidade e aumentar rigor no acesso aos hospitais

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, anunciou que o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha um Projeto de Lei para aumentar o rigor e a segurança no acesso de pessoas às maternidades públicas e privadas. A medida é uma forma de proteger pais e responsáveis e evitar o sequestro e o tráfico de recém-nascidos. Pai dos gêmeos Pedro Henrique Ribeiro e Leonardo Ribeiro, de 3 anos, o gestor público Carlos Eduardo Ribeiro, 41 anos, elogiou a iniciativa do GDF | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O anúncio foi feito neste domingo (28) durante a Ronda Educativa, evento da Sejus no Parque da Cidade Sarah Kubitschek em alusão à Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Migrante. No local, foram distribuídos materiais educativos e emitidas dezenas de carteiras de Identidade Nacional (CIN) exclusivamente para crianças e adolescentes. A programação antecipou o 30 de julho, reconhecido mundialmente desde 2013 como o Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas. Segundo Marcela Passamani, o objetivo de criar um protocolo de segurança dentro das maternidades é uma forma de proteger os bebês na hora do nascimento e resguardar os pais e responsáveis até a saída dos filhos dos hospitais e maternidades. “A gente tem que aumentar o rigor em relação a quem tem acesso. Eu, inclusive, defendo que a identificação seja feita dentro das maternidades para os bebês”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania. Ela também enumerou os principais pontos do projeto. “Câmeras nos locais de identificação onde as pessoas têm acesso à maternidade, uma pulseira de identificação, não escrita manualmente, mas com código de barra ou com um chip. E, além disso, um protocolo de que toda vez que for entrar num quarto ou precisar deslocar o bebê para fora do quarto após o nascimento, que só seja feito com um acompanhante e um familiar”, acrescenta. Ainda segundo a gestora, o tema foi tratado com a Secretaria de Saúde para estudar a viabilidade de aplicação. Passamani também aproveitou para reforçar a importância de pais e responsáveis emitirem a Carteira de Identidade Nacional (CIN), emitida durante a Ronda Educativa em parceria com a Polícia Civil. Segundo Marcela Passamani, o objetivo de criar um protocolo de segurança dentro das maternidades é uma forma de proteger os bebês na hora do nascimento e resguardar os pais e responsáveis até a saída dos filhos dos hospitais e maternidades “Às vezes, os pais não se ligam muito nessa questão da identidade como forma de proteger a criança e o adolescente. A partir do momento que essa criança entra no sistema nacional de segurança, é muito mais fácil para a polícia poder identificar qualquer trânsito dela, seja no território nacional ou fora do país. Então, é uma forma de proteger, não é só questão de matrícula na escola ou viagem”, afirma. Para o diretor do Instituto de Identificação da Polícia Civil do DF, Ruben Sergio Veloso Gumprich, o modelo da Carteira de Identidade Nacional vai permitir que as identificações sejam compartilhadas com a Receita Federal, com o Ministério da Justiça e possam fomentar um Banco Nacional multibiométrico. “A gente tinha essa dificuldade porque cada Estado poderia fazer a sua própria identidade com o seu indexador, com o seu banco de dados próprio, que eles não eram compartilhados. Então, permitia que uma pessoa fizesse uma identidade com um nome em um Estado, providenciasse uma certidão falsa e fosse fazer em outro Estado. Agora, com a conferência da biometria, vai permitir que a gente iniba essa ação”, explica. O casal de médicos Ricardo Fonseca, 39 anos, e Sara Fonseca, 34 anos, também levou a filha Clara Fonseca, 2 anos, para o evento no Parque da Cidade Pais aprovam evento O casal de médicos Ricardo Fonseca, 39 anos, e Sara Fonseca, 34 anos, também levou a filha Clara Fonseca, 2 anos, para o evento no Parque da Cidade. Além de emitir a identidade da pequena, eles participaram da Ronda Educativa com o projeto social de consultório móvel que presta atendimento a crianças carentes de forma voluntária. “É importante até para a proteção do tráfico de pessoas, né? A gente sabe que isso faz parte da realidade e é uma forma de garantir uma segurança a mais para a criança. Então, é um conselho que todos façam”, aconselha Ricardo Fonseca. Pai dos gêmeos Pedro Henrique Ribeiro e Leonardo Ribeiro, de 3 anos, o gestor público Carlos Eduardo Ribeiro, 41 anos, elogiou a iniciativa do GDF. “Precisamos identificar, principalmente os pequenos, né? Precisamos ter esse cuidado. Com esse documento nos sentimos mais seguros, todo tipo de identificação que a gente consiga fazer é importante”, disse. Sobre o tema O tráfico de seres humanos é uma das mais graves formas de violação dos direitos humanos e acomete milhares de vítimas em todo o mundo. Por ser um crime de alta complexidade é subnotificado e envolve exploração sexual, trabalho escravo, tráfico de órgãos e outros. A Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Migrante está na 10ª edição e realiza a Campanha Coração Azul, de 29 de julho a 2 de agosto, com o tema “Não deixemos nenhuma criança para trás na luta contra o tráfico de pessoas”. Casos de tráfico de pessoas podem ser denunciados por meio do Disque Direitos Humanos, o Disque 100, e pela Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180.

Ler mais...

Thumbnail

Programa Bolsa Maternidade dá dignidade e segurança às mães vulneráveis do DF

“Que bom que tem quem cuide da gente.” Esse é o relato de uma mãe solo que recebeu uma das 3.495 bolsas-maternidade disponibilizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) neste ano. Para as mamães em situação de vulnerabilidade, com uma renda mensal de até R$ 706, o suporte do governo com alguns itens materiais para os primeiros dias do bebê surge como uma motivação a mais para enfrentar os desafios da maternidade e do puerpério. “Eu descobri a gravidez muito tarde, então eu não consegui nem me preparar direito, além de ser mãe solo. O programa me ajudou muito, me senti amparada”, afirma Samara Borges Lacerda, mãe do pequeno Heitor | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Antes de tomar conhecimento do Programa Bolsa Maternidade, instituído pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), a dona de casa Sandra Garcia, 42, dependia de doações de terceiros para ter as condições mínimas para cuidar do filho recém-nascido Alif Bezerra da Silva, de apenas 15 dias. “Se não fosse o programa deste governo, eu estaria precisando da ajuda dos outros, eu ia pedir apoio para amigos e conhecidos. Quando o Alif nasceu, ele não tinha nada, só algumas coisas de doação. Fiquei preocupada porque não tínhamos condições de comprar, tudo é muito caro. A bolsa-maternidade me ajudou bastante, eu me senti amparada. Agora, ele está vestindo a roupinha, fralda e utilizando o cobertor que ganhamos do governo”, diz Sandra. Com uma renda mensal de R$ 620, oriunda do Bolsa Família, a dona de casa contou com o apoio do GDF para que tivesse o suporte necessário nos primeiros dias de vida do seu quinto filho. Além do Programa Bolsa Maternidade — que prevê a entrega de body fechado, cobertas, cueiro, culote, macacão longo, macacão curto, meia, toalha, casaco com capuz, fralda descartável, lenço umedecido e pomada anti-assadura —, Sandra vai receber ainda o auxílio-natalidade no valor de R$ 200, a serem pagos em até 90 dias após o nascimento de Alif. A história de Sandra é uma das mais de três mil famílias beneficiadas com o Programa Bolsa Maternidade. Somente em 2024, foram entregues 3.495 bolsas às mães em situação de vulnerabilidade do DF, o que demandou um investimento de R$ 1.321.459,50 por parte do GDF. A fim de garantir que nenhuma mamãe fique desamparada no restante do ano, o governo assinou recentemente um novo contrato para aquisição de mais 4.380 bolsas, ao custo total de R$ 1.656.078,00. As mães atendidas pelo programa recebem itens de enxoval, entre roupinhas, meias, fraldas, mantas, pomada e lenços umedecidos Para facilitar ainda mais o acesso da população mais vulnerável, o GDF desburocratizou a solicitação aos benefícios de natalidade. Isso porque, em março deste ano, as mamães de recém-nascidos começaram a fazer a retirada na hora da bolsa-maternidade, em qualquer uma das 32 unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do DF, sendo que em todas elas há bolsas em estoque para atender as demandas espontâneas. “Desde que tomamos a medida de entrega imediata, percebemos um aumento nas solicitações. Isso significa que a política de assistência social está cada vez mais perto de quem realmente precisa. No próprio atendimento, no Cras, a mãe beneficiária já sai com a bolsa em mãos”, afirma o subsecretário de Assistência Social da Sedes-DF, Coracy Chavante. Essa agilidade também é percebida pelas beneficiárias. “Em menos de 20 minutos, eu já saí com a bolsa-maternidade. Fui muito bem-atendida, sem falar que foi bem rápido todo o trâmite.” O elogio vem da cuidadora Samara Borges Lacerda, 29, mamãe do Heitor, de apenas 15 dias de vida. “Quando o Alif nasceu, ele não tinha nada, só algumas coisas de doação. Fiquei preocupada porque não tínhamos condições de comprar, tudo é muito caro. A bolsa-maternidade me ajudou bastante, eu me senti amparada”, diz Sandra Garcia da Silva “É muito necessário porque a maioria das mães que precisam não consegue sair de casa, nem tem dinheiro para comprar. Eu descobri a gravidez muito tarde, então eu não consegui nem me preparar direito, além de ser mãe solo. O programa me ajudou muito, me senti amparada”, complementa Samara. A mochila grande com 21 itens de enxoval, entre roupinhas, meias, fraldas, mantas, pomada e lenços umedecidos, foi elogiada pela cuidadora: “Eu gostei muito das roupas porque elas são de um tamanho nem grande demais, nem pequena demais. Então, vai dar para usar bastante tempo”. As mães que se encaixam nos requisitos do Programa Bolsa Maternidade têm até 30 dias após o parto para solicitar o benefício. Já com relação ao auxílio-natalidade, o valor é pago em até 90 dias após o nascimento, em parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em situação de natimorto. Confira aqui os endereços de todas as unidades do Cras no DF. Como conseguir? Para solicitar o auxílio-natalidade, a família deve procurar atendimento no Cras mais próximo da residência. Os critérios básicos de solicitação são residir no Distrito Federal há pelo menos seis meses e ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo. No momento do atendimento, a mãe ou alguém que a represente (no caso da impossibilidade da mãe) deverá apresentar os documentos pessoais e a Certidão de Nascimento ou de natimorto. As mães em situação de rua assistidas pela política de assistência social nos centros de referência especializados para população em situação de rua (Centros Pop) ou de assistência social (Creas) também têm direito a receber a bolsa-maternidade. Para solicitar o auxílio, é preciso apresentar a seguinte documentação: – Declaração de nascido vivo ou Certidão de Nascimento; – Documentação civil de identificação com foto; – Cadastro de Pessoa Física (CPF); – Documentos que comprovem renda; – Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses.

Ler mais...

Thumbnail

Bancos de leite dão apoio e assistência a mães com dificuldade para amamentar

A dona de casa Talita Vieira, 33 anos, procurou o Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) assim que a filha nasceu. Beatriz, que hoje tem 2 meses de vida, não conseguia sugar o leite materno nem abria a boca da forma adequada. “Ela estava com a pega errada, o que me machucou muito o seio. Era muito estresse na madrugada e cheguei a dar fórmula para ela, porque o peito estava muito ferido”, relembra Talita. A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), oferece assistência ampliada no manejo da amamentação, além da coleta, processamento e distribuição de leite materno com qualidade certificada | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As dificuldades e dúvidas de Talita foram resolvidas em consultas quinzenais com a equipe multidisciplinar do banco de leite do HRT. “Quando cheguei lá nem sabia ordenhar e meu seio estava até empedrado. Me falaram que se eu não tivesse ido naquele dia, poderia ter mastite (inflamação aguda das glândulas mamárias)”, conta. “Nós corrigimos a boquinha da Bia e as feridas praticamente sumiram. Hoje, a amamentação é um momento meu e dela, sem sofrimento, só amor e carinho”, afirma a mãe. A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), oferece assistência ampliada no manejo da amamentação, além da coleta, processamento e distribuição de leite materno com qualidade certificada. O serviço ajuda mulheres a solucionarem complicações relacionadas ao aleitamento, como excesso de leite ou dificuldade de posicionar o bebê no seio. Em 2023, houve 201.424 atendimentos individuais pela rede. Neste ano, em janeiro e fevereiro, já ocorreram 33.679 consultas. O Distrito Federal dispõe de bancos de leite em todas as regiões de saúde A médica Camila Seixas, 30, também encontrou acolhimento no banco de leite do HRT após semanas de agonia. Ela e a filha, a pequena Helena, 2 meses, passavam por tormentos comuns a outras mães – pega errada do bebê e fissuras nas mamas. “A pega dela me machucava muito, então não conseguíamos evoluir com a amamentação e ela não estava ganhando peso. Tivemos que usar fórmula”, relata Camila. “Só com o auxílio aqui do banco de leite que se tornou menos dolorosa a amamentação”, observa. “Fomos muito bem acolhidos. Hoje me sinto muito feliz e satisfeita comigo mesma por poder nutrir minha filha sem fórmula”, diz a mãe, que divulga o serviço para outras mulheres. “Conto minha experiência e recomendo o banco para as gestantes e mães de recém-nascidos que eu conheço”, afirma Camila. As equipes dos bancos de leite contam com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos, que estão preparados para acolher e ajudar mães e bebês Acompanhamento O Distrito Federal dispõe de bancos de leite em todas as regiões de saúde. Os espaços estão instalados nos hospitais regionais de Sobradinho, Asa Norte, Brazlândia, Taguatinga, Gama, Planaltina, Paranoá, Ceilândia e Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil, e nos Postos de Coleta de Leite Humano da Casa de parto de São Sebastião, HRSAM e Policlínica do Riacho Fundo I. Os telefones e endereços, bem como horários de funcionamento, podem ser encontrados aqui. As equipes dos bancos de leite contam com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos, que estão preparados para acolher e ajudar mães e bebês. O atendimento é feito enquanto for necessário e, na maioria das vezes, a família retorna para casa já com a próxima consulta agendada. A médica Camila Seixas: “Fomos muito bem acolhidos. Hoje me sinto muito feliz e satisfeita comigo mesma por poder nutrir minha filha sem fórmula” A coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, destaca que as principais demandas são dificuldade na pega, posicionamento do bebê durante a amamentação, fissura mamária e mama cheia. “Muitas mães passam pelo ingurgitamento mamário, em que a produção de leite é acima do que o bebê precisa. Então a mãe fica sentindo desconforto porque o neném não consegue extrair todo o volume produzido. Nesse caso, orientamos sobre como retirar o leite para que ela se sinta mais confortável e como armazenar para doação”, informa. Segundo a coordenadora, o apoio à amamentação ocorre também logo após o nascimento do bebê. “Em todos os bancos de leite humano e postos de coleta temos assistência à puérpera logo após o parto. Fazemos avaliação de mamada, verificamos como está o posicionamento e pega do bebê a mama, conversamos com a mãe para checar se ela já recebeu orientações no pré-natal ou se tem experiências com outros filhos… Tudo para ajudar a mãe com o aleitamento do neném”, explica. Além disso, conforme aponta Graça, as equipes promovem treinamentos com outros servidores sobre manejo do aleitamento e trabalham com o processo de coleta, armazenamento e distribuição do leite humano. Ela aponta que a amamentação deve ser incentivada e defendida por toda a sociedade, já que acarreta em uma série de benefícios para o organismo da criança. “Pesquisas mostram que o aleitamento materno sozinho, como estratégia isolada, pode reduzir em 13% a mortalidade infantil. O bebê amamentando é mais saudável, se desenvolve melhor”, pontua. Doação Os bancos de leite do DF são responsáveis por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais. Mais de 14 mil bebês receberam o alimento em 2023 e, com isso, conseguiram se recuperar de questões de saúde e se desenvolverem de forma adequada. Qualquer mulher pode participar da rede de solidariedade. Basta esteja em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando para o próprio filho e tenha interesse em doar o alimento. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site do Amamenta Brasília ou em algum dos bancos e postos de leite humano do DF. Em seguida, a mãe recebe um kit com máscara, touca e potes esterilizados para fazer a coleta, entregue pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolherem as doações.

Ler mais...

Thumbnail

Acolhimento de Gestantes tira dúvidas de mulheres em visita a hospital

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu nesta quinta-feira (1º) o Acolhimento de Gestantes do mês de fevereiro, uma visita guiada às instalações da unidade de saúde com todas as gestantes que fazem pré-natal na região administrativa e que têm indicação de realizarem o parto na unidade. O Acolhimento de Gestantes no HRSM ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade | Foto: Jurana Lopes/IgesDF A visita é voltada para gestantes acima de 30 semanas e acompanhantes que provavelmente estarão presentes no dia do parto. Além de conhecerem as principais partes do bloco materno-infantil do HRSM, todos participaram de uma palestra no auditório. “A palestra é realizada com nossa equipe multidisciplinar e explica todo o serviço ofertado e assistência prestada aqui no HRSM para mães e bebês. Por isso, realizamos a palestra com a equipe multidisciplinar para tirar todas as dúvidas”, explica a chefe do Centro Obstétrico, Priscila Lana Farias. [Olho texto=”“Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”” assinatura=”Maria Helena Santos, chefe do Serviço do Banco de Leite Humano” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a palestra no auditório do HRSM, as gestantes e acompanhantes tiveram esclarecimentos das equipes da Farmácia, Nutrição, Psicologia, Centro Obstétrico, Fisioterapia, Serviço Social, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Maternidade e Banco de Leite Humano. “Aqui, explicamos para elas que temos vários profissionais disponíveis para ajudá-las com o processo de amamentação e até mesmo incentivamos a doação de leite materno. O Banco de Leite do HRSM atende qualquer paciente que esteja com dificuldades ou dúvidas”, destaca a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Para as gestantes, a tarde pelos corredores do Hospital Regional de Santa Maria foi bastante produtiva. Nathally Mendes, de 20 anos, está com 32 semanas e acredita que o acolhimento fez toda a diferença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Tive meu primeiro filho aqui e não teve essa visita. Faz muita diferença estar aqui antes de ganhar neném e saber como será meu parto. Agora sei que tem equipe de fisioterapeuta para acompanhar no parto, as equipes do Banco de Leite pra ajudar nos casos do bebê não pegar o peito direito. Esse hospital é excelente”, afirma. A futura vovó e acompanhante Deusuita Santos aprovou o acolhimento. “Eu gosto muito deste hospital, é todo mundo muito alegre, atendem todas as pessoas direitinho, com respeito. Quando meu outro neto nasceu não tivemos essa visita. Mas, agora que teve, eu gostei muito porque esclareceu bastante. Agora virei ser acompanhante novamente e sabendo muito mais coisas”, destaca. O Acolhimento de Gestantes ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, sempre das 14h às 18h, e é ofertado a todas as gestantes de Santa Maria ou que possuem indicativo de fazerem o parto na unidade. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador