Estudante de escola pública do DF discursa para ministros da Educação do Mercosul
A estudante Cecília Lopes, de 17 anos, do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) de Taguatinga, alcançou um importante destaque internacional ao representar o Distrito Federal na etapa internacional do Programa Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Seu protagonismo foi evidenciado no dia 22 de outubro, quando teve a honra de realizar a leitura da Declaração Final do PJM Etapa Internacional 2024/2026 perante os ministros da Educação e diversas autoridades presentes. O evento ocorreu durante a LXVII Reunião de Ministros da Educação dos Países do Mercosul, realizada na Sala de Atos do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. A escolha da discente do DF para ler a declaração, em um encontro estratégico que marcou a conclusão da Presidência Pro Tempore brasileira, é um reconhecimento direto da voz e das propostas da juventude do Mercosul. Estudante Cecília Lopes, do Cemab de Taguatinga, faz a leitura da Declaração Final do PJM Etapa Internacional 2024/2026 durante a Reunião de Ministros da Educação do Mercosul, em Brasília | Fotos: Divulgação A Declaração Final, resultado da reunião dos Parlamentares Juvenis do Brasil e Uruguai, apresenta propostas inovadoras organizadas em cinco eixos, com forte ênfase na integração regional e na modernização dos sistemas educacionais por meio da tecnologia e da inteligência artificial (IA). Entre as principais propostas destacadas, o documento defende: Participação Cidadã e Acesso Tecnológico: Propõe-se a criação de uma plataforma digital para estimular a inovação e buscar soluções educacionais conjuntas. Além disso, sugerem-se medidas para garantir o acesso a dispositivos eletrônicos e internet para todos os estudantes, como a criação de centros físicos equipados, em reconhecimento às limitações existentes em países como Brasil e Argentina; Educação Inclusiva com IA: O documento propõe combater as desigualdades educacionais. As propostas incluem o acesso gratuito a sites essenciais de ensino sem a utilização obrigatória de internet (tecnologia zero-rating); o desenvolvimento de uma inteligência artificial para auxiliar estudantes com deficiência; a adaptação de salas de aula para ambientes inteligentes; e a formação contínua de docentes para atender estudantes neurodivergentes; Integração Regional e Tecnológica: Propõe a inclusão da educação tecnológica como disciplina obrigatória e a realização de olimpíadas entre estudantes do Mercosul para promover a cooperação e o desenvolvimento científico e tecnológico; Direitos Humanos e Informação: Sugere-se a criação de uma IA treinada com informações oficiais do Mercosul e depoimentos de migrantes, a fim de garantir integração adequada, acesso a informações padronizadas e confiáveis, e oferecer cursos com certificações oficiais. [LEIA_TAMBEM]Protagonismo juvenil A participação de Cecília Lopes neste contexto de alto nível, lendo as propostas da juventude do bloco diante das maiores autoridades educacionais do Mercosul, reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) com o protagonismo juvenil e a participação cidadã. Cecília Lopes, de 17 anos, participou do Programa Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM), representando o Distrito Federal Ao apoiar a estudante do Cemab em todas as etapas do PJM, a SEEDF demonstra seu papel ativo na promoção da excelência, a integração regional e a formação de líderes capazes de debater e propor soluções inovadoras em fóruns internacionais. O Distrito Federal consolida-se, assim, como um polo de incentivo à cidadania e à projeção global de seus estudantes. O evento contou com a presença de diversas autoridades nacionais e internacionais, incluindo Leonardo Barchini (ministro da Educação em exercício, Brasil), Nicolás Cataldo (ministro da Educação, Chile), David Seiferheld (vice-ministro da Educação, Paraguai), Gabriela Verde (vice-ministra da Educação, Uruguai), além de representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). *Com informações da SEEDF
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Alunos da Escola Classe 66 de Ceilândia recebem doação de 3,7 mil itens arrecadados em corrida de rua
A Escola Classe (EC) 66 de Ceilândia recebeu, na última semana, uma doação expressiva do Ministério da Educação (MEC). Ao todo, 3.698 itens, entre materiais escolares e tênis, foram entregues à unidade, resultado da arrecadação promovida durante a Corrida e Caminhada MEC 95 Anos. A iniciativa representou um alívio importante para a comunidade escolar, que atende estudantes em situação de vulnerabilidade social. Vice-diretora da escola e servidora há 13 anos na Secretaria de Educação (SEEDF), Andreia Alves Lisboa destacou o impacto da ação. “Trabalhamos em uma área de vulnerabilidade social e temos muitos estudantes carentes que necessitam desse apoio”, afirmou. Para Andreia, parcerias são essenciais para garantir que os alunos tenham acesso a recursos básicos. “Conseguimos receber e repassar doações, auxiliando principalmente aqueles que precisam de material escolar e calçados para frequentar as aulas”, explicou. A escolha pela EC 66 para receber os itens considerou o contexto da comunidade atendida. De acordo com a chefe da Unidade de Gestão Articuladora da Educação Básica (Unigaeb/Subeb), Claudimary Pires de Oliveira, a escola está localizada em uma região com dificuldades de acesso a materiais escolares e a calçados adequados. “Esta doação é um reforço importante para que os estudantes tenham condições adequadas de estudo e vivenciem um ambiente escolar mais positivo”, avaliou. A ação representou um alívio importante para a comunidade escolar, que atende estudantes em situação de vulnerabilidade social | Foto: Mary Leal/Ascom SEEDF Impacto social A Corrida e Caminhada MEC 95 Anos foi realizada em 28 de setembro na Esplanada dos Ministérios e foi um momento especial para celebrar quase um século de história do Ministério da Educação. O evento reuniu servidores, estagiários, terceirizados e suas famílias, criando um espaço de integração e valorização de todos que fazem parte do dia a dia do MEC. A parceria entre o MEC e a Secretaria de Educação do DF mostra como eventos esportivos podem gerar impacto social direto. Os itens arrecadados durante a celebração dos 95 anos do ministério agora chegam às mãos de quem mais precisa, contribuindo para reduzir desigualdades no acesso à educação. *Com informações da Secretaria de Educação
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Secretaria de Educação recebe reconhecimento do MEC por políticas de equidade racial e quilombola
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) recebeu, nessa quinta-feira (6), o reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) por suas políticas educacionais voltadas à equidade racial e quilombola na rede pública. A premiação ocorreu durante solenidade realizada no Observatório Nacional de Transição Energética, em Brasília, que homenageou as 20 secretarias selecionadas nacionalmente para receber destaque pelo Selo Petronilha. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância do reconhecimento. “Em primeiro lugar, eu queria enaltecer o papel da homenageada que deu o nome ao selo, a professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, uma educadora que lutou muito até que veio a Lei nº 10.639, de 2003”, afirmou. Hélvia ressaltou ainda que o recurso financeiro vem com o foco de que não se faz uma política pública de combate ao racismo sem investimento, planejamento e coragem institucional. “Esse é o resultado dessa política implementada no Distrito Federal, na nossa rede, que é coordenada pela Diretoria de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade (DSADHD), vinculada à Subsecretaria de Educação Inclusiva”, completou. Hélvia Paranaguá: “Esse é o resultado dessa política implementada no Distrito Federal, na nossa rede, que é coordenada pela Diretoria de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade (DSADHD), vinculada à Subsecretaria de Educação Inclusiva” | Fotos: Jotta Casttro/AscomSEEDF A SEEDF foi contemplada com R$ 400 mil, referentes a dois projetos exitosos da rede: o Taguatinga Plural e o programa de Formação da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE). Cada projeto recebeu R$ 200 mil. Plano de ações Entre as iniciativas que garantiram o reconhecimento à secretaria, estão a adesão à Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ) e a formação de um grupo de trabalho para elaborar o Protocolo de Consolidação da Educação Antirracista do DF. O protocolo passou por consulta pública e será lançado no dia 12 de novembro, às 17h, no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A rede também realizou encontros formativos sobre educação antirracista com diversos profissionais da educação, incluindo orientadores educacionais, secretários escolares, gestores e professores. Foram publicadas duas edições do Caderno Pedagógico de Consciência Negra, disponíveis no site da SEEDF, e gravado um videocast sobre educação para as relações étnico-raciais, disponível no YouTube da EAPE. Para 2026, a secretaria criou o Selo Lélia González, que premiará escolas do DF com projetos antirracistas. Apesar do reconhecimento, a secretária destacou que ainda há muito a avançar. “Que pese o reconhecimento, o selo e o recurso financeiro que a Pasta recebeu do MEC, a gente ainda tem muito a avançar nessa política étnico-racial que valoriza a equidade”, concluiu Hélvia Paranaguá. A premiação aconteceu durante solenidade realizada no Observatório Nacional de Transição Energética, em Brasília, que homenageou as 20 secretarias selecionadas nacionalmente para receber destaque pelo Selo Petronilha Selo Petronilha O Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva é uma iniciativa do MEC que reconhece secretarias comprometidas com a implementação da Lei nº 10.639/2003, atualizada pela Lei nº 11.645/2008, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena em todo o território nacional. Em sua edição inaugural, o selo foi concedido a 436 secretarias de educação, sendo 428 municipais e oito estaduais. Dessas, apenas 20 foram selecionadas para receber destaque nacional por suas práticas estruturantes e inspiradoras. Além do reconhecimento, essas secretarias foram premiadas com recursos financeiros destinados ao fortalecimento de suas ações. *Com informações da Secretaria de Educação
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Cursos de enfermagem e medicina da Escs obtiveram nota máxima no Enade 2023
Os cursos de enfermagem e medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e integrada à Universidade do Distrito Federal (UnDF), obtiveram a nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes 2023 (Enade). Nota conquistada no Enade reforça o papel da Escs como referência na educação pública em saúde | Foto: Divulgação/Fepecs “É o reconhecimento de uma instituição que alia teoria e prática com compromisso ético, científico e social” Viviane Peterle, diretora da Escs Aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), a avaliação é a principal ferramenta para medir a qualidade dos cursos de graduação no Brasil, sendo direcionada aos alunos que estão concluindo a faculdade. O objetivo é avaliar tanto os conhecimentos específicos da área de formação quanto competências gerais, como ética, cidadania e pensamento crítico. Ao conquistar nota 5 no Enade, a Escs alcança a nota máxima atribuída pelo MEC e reafirma o seu papel como referência na educação pública em saúde. “É o resultado de um projeto pedagógico sólido, do envolvimento dos estudantes, da qualificação do corpo docente e da integração com a rede pública de saúde”, avalia a diretora da escola, Viviane Peterle. “É o reconhecimento de uma instituição que alia teoria e prática com compromisso ético, científico e social”. Ela lembra, ainda, que a Escs segue há mais de 20 anos formando profissionais altamente preparados para atuar com excelência no SUS e enfrentar os desafios reais da saúde brasileira. Sobre o exame Realizado pelo Inep desde 2004, o Enade faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), ao lado da avaliação de cursos de graduação e da avaliação institucional. Assim, o chamado “tripé avaliativo” permite analisar a qualidade dos cursos e das instituições de ensino superior no Brasil. Além das provas, os estudantes respondem um questionário que é utilizado como base nos cálculos dos indicadores de qualidade da educação superior. A participação no exame é obrigatória para estudantes ingressantes e concluintes habilitados em cursos de bacharelado e superiores de tecnologia das áreas selecionadas a cada edição. A regularidade do estudante em relação ao Enade é registrada no histórico escolar e pode impactar sua situação acadêmica. *Com informações da Escs
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Cursos de enfermagem e medicina da Escs obtiveram nota máxima no Enade 2023
Os cursos de enfermagem e medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e integrada à Universidade do Distrito Federal (UnDF), obtiveram a nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes 2023 (Enade). Nota conquistada no Enade reforça o papel da Escs como referência na educação pública em saúde | Foto: Divulgação/Fepecs “É o reconhecimento de uma instituição que alia teoria e prática com compromisso ético, científico e social” Viviane Peterle, diretora da Escs Aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), a avaliação é a principal ferramenta para medir a qualidade dos cursos de graduação no Brasil, sendo direcionada aos alunos que estão concluindo a faculdade. O objetivo é avaliar tanto os conhecimentos específicos da área de formação quanto competências gerais, como ética, cidadania e pensamento crítico. Ao conquistar nota 5 no Enade, a Escs alcança a nota máxima atribuída pelo MEC e reafirma o seu papel como referência na educação pública em saúde. “É o resultado de um projeto pedagógico sólido, do envolvimento dos estudantes, da qualificação do corpo docente e da integração com a rede pública de saúde”, avalia a diretora da escola, Viviane Peterle. “É o reconhecimento de uma instituição que alia teoria e prática com compromisso ético, científico e social”. Ela lembra, ainda, que a Escs segue há mais de 20 anos formando profissionais altamente preparados para atuar com excelência no SUS e enfrentar os desafios reais da saúde brasileira. Sobre o exame Realizado pelo Inep desde 2004, o Enade faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), ao lado da avaliação de cursos de graduação e da avaliação institucional. Assim, o chamado “tripé avaliativo” permite analisar a qualidade dos cursos e das instituições de ensino superior no Brasil. Além das provas, os estudantes respondem um questionário que é utilizado como base nos cálculos dos indicadores de qualidade da educação superior. A participação no exame é obrigatória para estudantes ingressantes e concluintes habilitados em cursos de bacharelado e superiores de tecnologia das áreas selecionadas a cada edição. A regularidade do estudante em relação ao Enade é registrada no histórico escolar e pode impactar sua situação acadêmica. *Com informações da Escs
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Pesquisadores e professores transformam o ensino de superdotados no Distrito Federal
Nas reportagens anteriores desta série, dedicada ao Dia da Pessoa com Altas Habilidades e Superdotação (AH/SD), celebrado em 11 de novembro, exploramos a evolução das políticas públicas voltadas para os estudantes do Distrito Federal. Nesta terceira e última matéria, abordaremos a história das pesquisas acadêmicas sobre o ensino de pessoas com AH/SD, com destaque para a formação dos professores que atuam nas salas de recursos das escolas públicas. Oficina de adequação curricular para professores regentes de estudantes com AH/SD, realizada em maio de 2024 | Fotos: Divulgação/SEEDF Pesquisadoras pioneiras A história das pesquisas sobre AH/SD no DF começou de forma estruturada na década de 1970, com a criação do Programa de Atendimento ao Superdotado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A iniciativa foi influenciada pelos trabalhos da professora e doutora Helena Antipoff, cujas teorias e metodologias serviram de base para o desenvolvimento do primeiro programa. Nos anos 1980, uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a SEEDF resultou em pesquisas sistemáticas sobre o tema, gerando os primeiros trabalhos acadêmicos voltados para a realidade local. Nesse período, a professora emérita da UnB Eunice Maria Lima destacou-se como pioneira nos estudos de criatividade e altas habilidades no Brasil. Responsável por incluir conteúdos sobre AH/SD nos cursos de Psicologia da universidade, ela é reconhecida como uma das figuras mais importantes na educação e pesquisa sobre superdotação no DF. “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades” Denise de Souza Fleith, doutora em psicologia educacional “O DF tem uma longa tradição nesses programas desde os anos 1970, com um número crescente de estudantes, tanto de escolas públicas quanto particulares. A SEEDF conta com uma equipe qualificada, e o programa tem se destacado como referência nacional no atendimento a alunos com AH/SD”, afirmou a professora. Pesquisas acadêmicas Nos anos 2000, as doutoras Denise de Souza Fleith e Ângela Virgolim contribuíram para a expansão das pesquisas na área. A criação da linha de pesquisa em Desenvolvimento Humano e Altas Habilidades no programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da UnB foi um marco, resultando em mais publicações científicas e metodologias adaptadas à realidade local. “A UnB, por meio de seu Instituto de Psicologia, destacou-se como a primeira universidade brasileira a oferecer cursos específicos na área de altas habilidades como parte do currículo de graduação, incluindo a disciplina Superdotação, Talento e Desenvolvimento Humano, além de disciplinas de pesquisa e estágios para psicólogos nos cursos de bacharelado e licenciatura”, afirmou Virgolim. Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores Fleith elogiou o trabalho da SEEDF: “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades. Acredito que o atendimento educacional especializado oferecido pela SEEDF é uma referência para outras unidades da federação brasileira e para o cenário internacional”, concluiu. No Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (PED) do Instituto de Psicologia (IP) da UnB, as professoras Renata Muniz e Jane Farias passaram a dar continuidade aos estudos que vinham sendo realizados, além de ministrar atividades de extensão para os docentes da rede pública, voltadas para o atendimento educacional em altas habilidades e superdotação. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concretos, como oficinas ou protocolos de identificação”, explica Renata. Aperfeiçoamento Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores. A universidade oferece disciplinas, cursos de extensão e programas de pós-graduação sobre AH/SD, enquanto a Eape complementa com oficinas e seminários regulares. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concreto”, ressalta a professora Renata Muniz O curso de Atendimento Educacional em Altas Habilidades/Superdotação, oferecido em parceria com o Ministério da Educação (MEC), é um dos destaques na formação de professores. Com duração de seis meses e formato a distância, o curso capacita os profissionais para identificar e atender às necessidades de alunos com AH/SD. O programa aborda temas essenciais, como o desenvolvimento histórico e as definições da área de Altas Habilidades/Superdotação, suas diferentes concepções, legislação e políticas públicas. Também explora as características cognitivas e socioafetivas das pessoas superdotadas, métodos de identificação, particularidades de populações especiais com AH/SD e práticas educacionais específicas para atender às necessidades desses estudantes. Segundo a professora Renata Muniz, o curso tem um diferencial importante: todo o corpo docente possui experiência prática com superdotação. “As atividades são voltadas para a realidade do cursista, e o trabalho final é um projeto que resulta em um produto concreto, como um curso de formação para sua regional, uma oficina ou um protocolo de identificação. Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado no dia a dia da sala de aula”, explica. Para Saron Batista, professora itinerante do Atendimento Educacional Especializado para Altas Habilidades/Superdotação (AEE-AH/SD) da Escola Classe (EC) 64 Ceilândia, o curso oferecido pela UnB em parceria com o MEC tem fortalecido significativamente o atendimento aos alunos superdotados na rede pública do DF. “Com uma equipe técnica de alto nível, formada por mestres, doutores e especialistas, a formação tem se mostrado transformadora em suas duas edições, capacitando nossos professores e contribuindo para práticas educacionais mais inclusivas nas salas de recursos”, afirma. Saron Batista, professora itinerante do AEE-AH/SD, em atividade com os profissionais de educação na EC 64 de Ceilândia Formação continuada A formação continuada é coordenada pela Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), vinculada à Subsecretaria de Educação Básica (Subeb). Segundo Linair Moura, chefe de unidade da Eape, a qualificação está fundamentada nas diretrizes de formação continuada da SEEDF e em outros documentos normativos, seguindo uma perspectiva crítico-emancipatória e pós-crítica. “O processo formativo dos profissionais da educação deve estar articulado com o mundo social, político e cultural, cumprindo sua função institucional e social de promover a melhoria das práticas profissionais, visando ao aprimoramento da aprendizagem dos estudantes”, destaca Linair. O curso de AEE para Altas Habilidades/Superdotação oferecido pela Eape tem como principais objetivos: • Capacitar educadores para identificar, atender e estimular o potencial dos estudantes; • Desenvolver a compreensão das características específicas de alunos com altas habilidades; • Reconhecer diferentes perfis, desde os altamente criativos até os academicamente talentosos; • Fornecer estratégias práticas para adaptação curricular; • Implementar atividades de enriquecimento e suplementação além do currículo tradicional. O programa oferece suporte integral em três dimensões fundamentais: • Alunos – Atendimento direto e desenvolvimento de potencialidades; • Professores – Capacitação e suporte para adaptações pedagógicas; • Famílias – Orientação por professores itinerantes e psicólogos do AEE, garantindo apoio contínuo tanto no ambiente escolar quanto familiar. Priscila Eduardo, professora itinerante em Taguatinga, participou do curso “A Superdotação no Contexto Escolar”, promovido pela Eape em 2009. “Foi um marco em minha carreira, pois me apresentou a teoria de Renzulli, proporcionando-me ferramentas essenciais para atender às necessidades específicas desses alunos”, relata. Oficina de adequação curricular para professores regentes de estudantes com AH/SD, ministrada pelas professoras itinerantes Priscila Eduardo e Marta Mendes Desafios Nos últimos anos, o cenário educacional para AH/SD registrou avanços significativos na criação de ambientes escolares mais inclusivos e acolhedores. Tais espaços buscam incentivar alunos com AH/SD a desenvolverem plenamente seu potencial, em um ambiente que respeite e valorize suas individualidades. Contudo, um problema persistente no cenário das AH/SD é a sub-representação feminina. Pesquisas indicam que, em média, apenas 40% dos estudantes identificados com AH/SD são meninas, revelando uma disparidade significativa em relação aos meninos. “A trajetória de mais de quatro décadas no DF demonstra o compromisso da rede pública em atender com qualidade os estudantes com AH/SD” Lucilene Barbosa Gomes, gerente de Atendimentos Educacionais Especializados A professora Saron Batista, autora do livro O Perfil da Menina Superdotada de Ceilândia, relata ter observado que muitas meninas com potencial para a área de exatas são direcionadas para as áreas de humanas, reforçando estereótipos de gênero. “Em meus estudos recentes, constatei que fatores culturais e estereótipos de gênero continuam impactando a forma como as meninas com superdotação são percebidas e incentivadas”, afirma. A professora Gizelle Pires, também atuante no polo de Ceilândia, complementa: “A falta de estímulo e o preconceito em relação ao potencial feminino, além da ausência de modelos femininos em áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, são desafios que precisamos superar para garantir que essas meninas recebam o apoio necessário e explorem todo o seu potencial”. “A trajetória de mais de quatro décadas no DF demonstra o compromisso da rede pública em atender com qualidade os estudantes com AH/SD”, afirma Lucilene Barbosa Gomes, gerente de Atendimentos Educacionais Especializados (Gaesp). Para ela, os avanços nas pesquisas acadêmicas e na formação continuada dos professores são impressionantes e cada vez mais necessários. “Mas sabemos que precisamos ampliar o conhecimento sobre o tema, a fim de que todos os profissionais da rede tenham um olhar sensível para identificar comportamentos sugestivos de AH/SD e, assim, assegurar que todas as escolas estejam preparadas para proporcionar um ambiente enriquecedor que permita que esses estudantes floresçam plenamente”, completa. *Com informações da Secretaria de Educação
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Governo impulsiona qualificação profissional com 17 escolas técnicas e mais de 15 mil alunos matriculados
Com 17 escolas técnicas em funcionamento e a inauguração de mais uma unidade prevista para o Paranoá, a educação profissional e tecnológica na capital federal ganhou fôlego nos últimos anos. Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido na formação acadêmica de jovens, adultos e idosos para atender as necessidades do mercado de trabalho e aumentar os índices de empregabilidade da cidade. Escolas técnicas possibilitam a estudantes de todas as coordenações regionais de ensino o acesso gratuito a aulas de temáticas diversas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nos últimos cinco anos, o Distrito Federal ganhou duas novas escolas técnicas – uma em Brazlândia e outra em Santa Maria – que se juntaram às 15 unidades já existentes. As instituições de ensino estão espalhadas por dez regiões administrativas do DF, e, em breve, a 18ª chegará ao Paranoá. Por meio da qualificação que tem como foco a empregabilidade, as escolas técnicas são a porta de entrada para quem precisa de capacitação para ocupar uma vaga de emprego. “A educação profissional é muito importante porque permite que o estudante tenha um maior conhecimento do mundo do trabalho, conheça os vários eixos de atuação, e possibilita que ele já saia do seu ensino médio com o pé no mercado de trabalho, com mais habilidade, conhecimento e prática profissional, podendo assim expandir a sua área de atuação”, defende a diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação (SEEDF), Joelma Bomfim. A expansão da oferta de capacitação em educação profissional foi possível graças à implantação do Novo Ensino Médio, em 2022. Por meio das escolas técnicas, estudantes de todas as coordenações regionais de ensino, tanto da rede pública quanto da privada, têm acesso a aulas de diversas temáticas totalmente gratuitas. Pesquisa e estudo de mercado 5,5 mil Número de vagas previstas para abertura em 2025 A partir de audiências públicas e análises de mercado, os cursos das escolas técnicas são planejados para atender as demandas locais e potencializar a empregabilidade dos alunos. De acordo com o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, mais de 86% de todos os empregos de carteira assinada em Brasília vêm dos setores de serviços e de comércio. Diante desse cenário, a previsão é que novos cursos focados para essas áreas sejam incluídos no cronograma de capacitação das escolas técnicas. “Atualmente, são disponibilizados cerca de 120 cursos de qualificação e técnicos em diversas áreas de atuação”, anuncia Joelma. “Para 2025, a previsão é abrir aproximadamente 5,5 mil novas vagas, com foco em serviços, porque Brasília tem crescido bastante nesse setor de gastronomia, restaurantes e hotelaria. Então, vamos preparar esses estudantes para atuarem também nesse eixo”. Todas as unidades de ensino técnico seguem cursos de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) do Ministério da Educação (MEC), com opções de 800, 1 mil ou 1,2 mil horas de duração e validade para todo o território nacional. As 17 unidades de ensino desta natureza no DF somam aproximadamente 15 mil alunos matriculados. Um deles é o estudante Gabriel Pedro do Nascimento, de 19 anos. Gabriel Pedro do Nascimento estuda desenvolvimento de sistemas em uma escola técnica: “Na faculdade, eu aprendo a teoria; aqui, consigo ver como de fato funciona tudo” Matriculado em desenvolvimento de sistemas, o jovem revela que a capacitação na escola técnica reforça o aprendizado que tem no curso de graduação: “Eu faço engenharia de software, e o que mais gosto daqui é que os professores são mais práticos. Na faculdade, eu aprendo a teoria; aqui, consigo ver como de fato funciona tudo”. Na mesma linha, seu colega de turma, Felipe Cavalcante, 18, defende a democratização da educação profissional: “É muito bom saber que é tudo de graça, porque pessoas de diferentes níveis sociais, vindas de outros lugares até mais distantes, podem frequentar a escola de Santa Maria. Todos têm acesso a um ensino completo”. Ensino de ponta A professora Núbia Melo destaca a inclusão do curso de radiologia na Escola Técnica de Santa Maria: “A capacitação em radiologia é importante porque precisamos de mais profissionais nessa área, não somente em clínicas e hospitais” Um dos mais procurados pela população, o curso técnico em radiologia foi recentemente instituído na grade do Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Santa Maria. “Somos a única instituição pública do DF que oferta essa capacitação”, afirma o diretor da Escola Técnica de Santa Maria, Elijaime Nunes. “Iniciamos com a previsão de abrir 90 vagas e, diante a demanda, conseguimos aumentar para 240. Hoje, são seis turmas de 40 estudantes que têm a oportunidade de se capacitar nesta área de forma totalmente gratuita.” A formação tem uma carga horária de 1.600 horas e ocorre no contraturno escolar, podendo ser de manhã, à tarde ou à noite. Segundo a professora Núbia Melo, a alta procura pelo curso de radiologia se deve pelas condições de trabalho: “É uma capacitação cara na rede privada; e, quando contratada, a pessoa vai ter uma carga horária menor, com apenas 24 horas semanais. O salário também é atrativo, pode mudar a vida de muitas pessoas em vulnerabilidade em busca de melhores condições”. Núbia reforça: “A capacitação em radiologia é importante porque precisamos de mais profissionais nessa área, não somente em clínicas e hospitais. Há uma falta desses profissionais também na indústria. O técnico pode trabalhar, por exemplo, com raios-x de viadutos e edifícios”. Retorno positivo Os resultados do investimento feito pelo GDF nos últimos anos para impulsionar a empregabilidade já podem ser vistos. Dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que o DF gerou mais de 34 mil empregos com carteira assinada de janeiro a agosto de 2024. “Sabemos da quantidade de famílias que são transformadas por meio das escolas técnicas, porque a gente democratiza o acesso à educação profissional às famílias, que são positivamente impactadas com melhorias tanto na sua vivência diária quanto na cultural e social” Joelma Bomfim, diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação Com este número, a capital do país ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas com emprego formal. Esta é a maior marca da série histórica do Novo Caged, criado em abril de 2020. No total, são 1.002.416 empregos. Apenas em agosto deste ano, mais de 4 mil empregos foram gerados no DF. Na série dos últimos 12 meses com ajuste, foram mais de 41 mil. Em 2023, o DF tinha 967 mil empregos com carteira assinada. Oportunidade para 2025 O edital de novas vagas para as escolas técnicas será publicado no Diário Oficial do DF (DODF) ainda este ano, e divulgado no site da Secretaria de Educação. As inscrições serão realizadas de forma digital, e as vagas, distribuídas por sorteio eletrônico. Os benefícios dos alunos da educação profissional são os mesmos dos demais estudantes da rede pública. Eles contam com passe livre, alimentação e uniforme. “Sabemos da quantidade de famílias que são transformadas por meio das escolas técnicas, porque a gente democratiza o acesso à educação profissional às famílias, que são positivamente impactadas com melhorias tanto na sua vivência diária quanto na cultural e social”, conclui Joelma Bomfim.
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Programa certifica mais de 100 mulheres em cursos de qualificação profissional
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nessa terça-feira (2), a formatura dos cursos de qualificação profissional da 1ª etapa do ciclo 1 de 2024 do programa Mulheres Mil, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Ao todo, 111 mulheres receberam certificados nos cursos de assistente administrativo, manicure e pedicure, costura de máquina reta e overloque, bombeiro civil e operador de computador. Formatura do programa Mulheres Mil entregou certificados para 111 mulheres que concluíram diversos cursos de qualificação profissional | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF O evento ocorreu no auditório do Espaço Cultural Professora Neusa França, na sede da SEEDF, e foi aberto com uma apresentação da Orquestra Sinfônica da Escola de Música de Brasília (EMB). A cerimônia contou com a presença da subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, do diretor do Centro de Educação Profissional de Planaltina, Paulo Cesar Ramos, do diretor do Centro de Educação Profissional de Santa Maria, Elijaime Nunes Leôncio, de educadores e das alunas. O Mulheres Mil é dedicado à promoção do empoderamento feminino e busca fortalecer a autonomia financeira e inclusão social de mulheres em situação de vulnerabilidade social A subsecretária Iêdes Braga enfatizou a importância do programa para a capacitação e inserção das mulheres no mercado de trabalho. “A área da educação profissional tem o objetivo de ampliar as possibilidades de formação e qualificação de nossos estudantes e da sociedade como um todo. Nesse caso, o programa tem uma importância ainda maior, pois tem como público mulheres em situação de vulnerabilidade”, destacou a gestora. Maria de Fátima Cavalcanti, 55 anos, uma das formandas do curso de operadora de computador, expressou sua gratidão pela oportunidade e está cheia de boas expectativas para o futuro. “O curso foi essencial para meu crescimento pessoal e profissional. Esse universo da computação e internet veio em uma hora muito boa, me dando a possibilidade de pensar mais alto, pois no curso aprendemos outras coisas também, como matemática e empreendedorismo. Agora me sinto mais preparada para o mercado de trabalho e para empreender”, conta. Maria de Fátima Cavalcanti se formou no curso de operadora de computador e pensa em empreender no futuro: “Agora me sinto mais preparada” Empoderamento O programa Mulheres Mil não apenas capacita as participantes em habilidades técnicas específicas, mas também fortalece o empoderamento feminino e promove a inclusão social. Durante a cerimônia, as participantes compartilharam histórias de superação e realização pessoal, destacando como o programa não só as preparou para o mercado de trabalho, como também as capacitou a enfrentar desafios pessoais e profissionais com maior segurança e autonomia. “Nós precisamos cada vez mais investir no potencial feminino para garantirmos que o empoderamento tire essas mulheres da situação de vulnerabilidade que elas estão neste momento” Iêdes Braga, subsecretária de Educação Básica Rufina Rodrigues Dias, 77, se destacou ao participar do curso de costura de máquina reta e overloque, mostrando que idade não é um obstáculo para aprender e ensinar. “Foi a primeira vez na minha vida que entrei na sala de aula depois dos meus 15 anos e foi uma experiência enriquecedora poder aprimorar meu aprendizado em corte e costura e ensinar minhas colegas de turma, ajudando com a linha na máquina. Estou muito feliz com meu diploma”, comemorou Rufina. A estudante recém-formada não esperou para compartilhar a conquista com os filhos. “Eu mandei minha foto de formanda para meus filhos, para eles sentirem ainda mais orgulho de mim. Graças a Deus, todos eles são formados, mas eu não tinha conseguido ainda porque precisava cuidar deles; e hoje foi o meu dia, então estou muito feliz”, finalizou. Rufina Rodrigues Dias (à direita) comemorou a certificação do curso de costura de máquina reta e overloque ao lado da subsecretária Iêdes: “Estou muito feliz com meu diploma” A professora e chefe da Unidade de Gestão Estratégica de Educação Básica (Unigeb) da SEEDF, Maria Susley Pereira, explicou de que forma a pasta contribui para o programa. “A Secretaria de Educação disponibilizou profissionais com a maior qualidade possível para estar junto dessas mulheres. Estes profissionais têm o conhecimento técnico daquilo que vão trabalhar junto a elas, mas também fazem um trabalho de apoio emocional, ajudando cada vez mais para que elas possam ter uma vida de fato empoderada”, contou. Próxima fase O programa Mulheres Mil se propõe a oferecer 605 vagas de qualificação profissional para o período de 2024/2025, em oito regiões administrativas do Distrito Federal – Planaltina, Sobradinho, Estrutural, Ceilândia, Gama, Santa Maria, Brazlândia e Paranoá. “Nós precisamos cada vez mais investir no potencial feminino para garantirmos que o empoderamento tire essas mulheres da situação de vulnerabilidade que elas estão neste momento”, destaca Iêdes Braga. A iniciativa da parceria ressalta a importância da educação como ferramenta para a inclusão social e econômica, e reafirma o compromisso das instituições em promover oportunidades igualitárias e acessíveis para todos. *Com informações da Secretaria de Educação
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