Resultados da pesquisa

OMS

Thumbnail

Dia Mundial da Segurança do Paciente evidencia a importância dos diagnósticos precisos

O Dia Mundial da Segurança do Paciente é celebrado nesta terça-feira (17), data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que busca mobilizar profissionais e pacientes para defender os direitos daqueles que precisam de cuidados médicos. A campanha adota o lema “Diagnóstico correto, paciente seguro” como forma de evidenciar a importância dos esforços coletivos necessários para reduzir o número de diagnósticos errados. A campanha “Diagnóstico correto, paciente seguro”, da OMS, busca melhorar o diagnóstico para a segurança do paciente, uma vez que erros ao longo das investigações sobre a doença de uma pessoa podem causar danos irreparáveis | Fotos: Arquivo/Agência Brasília A campanha da OMS busca melhorar o diagnóstico para a segurança do paciente, uma vez que erros ao longo das investigações sobre a doença de uma pessoa podem causar danos irreparáveis. A fim de oferecer maior qualidade de vida aos pacientes durante os tratamentos disponibilizados, instituições como o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) adotam diversas medidas para garantir agilidade e precisão nos diagnósticos. “Considerando a elevada complexidade dos pacientes atendidos no HCB, bem como o amplo portfólio de recursos diagnósticos necessários, contamos com exames que são realizados internamente e ainda os especializados que são realizados por laboratórios ou serviços contratados”, explica Simone Prado, diretora de Práticas Assistenciais do HCB. Segundo ela, os exames realizados externamente possuem integração dos laboratórios externos com os sistemas do Hospital da Criança de Brasília, para que os resultados migrem direto para o prontuário do paciente. A fim de oferecer maior qualidade de vida aos pacientes durante os tratamentos disponibilizados, instituições como o HCB adotam diversas medidas para garantir agilidade e precisão nos diagnósticos Entretanto, exames precisos dependem, também, da comunicação entre os envolvidos no processo. “A comunicação escrita adequada aumenta as chances de que seja realizado o exame correto, no paciente certo e que a amostra seja encaminhada à área analítica em tempo oportuno; diagnósticos realizados com celeridade contribuem para desfechos clínicos favoráveis para o paciente e sua família – estabilização clínica e melhorias na qualidade de vida”, pontua Simone Prado. Para os exames realizados no próprio HCB, a instituição conta com laboratórios que auxiliam na busca por diagnósticos rápidos e precisos: o Laboratório de Pesquisa Translacional, que permite diagnósticos moleculares de precisão; o Laboratório de Análises Clínicas e Microbiologi, o Laboratório de Anatomia Patológica. Conta também com um robusto serviço de bioimagem (ressonância nuclear magnética, tomografia computadorizada, radiografia, ultrassonografia), exames gráficos (eletroencefalograma, eletrocardiograma, potencial evocado etc…), contribuindo para a eficácia dos diagnósticos das crianças com doenças raras, graves e complexas. “A complexidade do processo diagnóstico, que envolve coleta e interpretação precisa das informações do paciente, é um desafio significativo, pois qualquer falha nessa cadeia pode resultar em erros que comprometem a saúde do paciente”, esclarece Marina Franco, gerente de Qualidade e Segurança do Paciente no HCB. A gestora também alerta sobre como o envolvimento dos familiares é determinante para garantir a segurança nos cuidados. “No atendimento pediátrico, o envolvimento dos responsáveis legais é crucial para garantir uma assistência segura e eficaz; aqui o paciente é o centro do atendimento, refletindo o compromisso de toda a equipe em fornecer cuidados de alta qualidade e segurança”, complementa Franco. “Dispor das tecnologias adequadas para fazer o diagnóstico preciso, proporcionando os mais avançados equipamentos e protocolos clínicos, baseados nas melhores evidências científicas, é um compromisso do Icipe, que faz a gestão do HCB. Em paralelo, a capacitação dos médicos e de todos os funcionários do hospital para o emprego das tecnologias visando o diagnóstico correto e em tempo oportuno é uma agenda permanente. A segurança do paciente é o que norteia todas as ações assistenciais e da gestão do hospital, bem como aquelas de ensino e pesquisa”, afirma a diretora geral do HCB, Valdenize Tiziani. *Com informações do HCB

Ler mais...

Thumbnail

Especialistas orientam cuidados para a prevenção de afogamentos

Afogamentos estão entre as dez principais causas mundiais de morte de crianças e jovens de 1 a 24 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos. Apenas em 2019, mais de 235 mil pessoas no mundo morreram desta forma. De acordo com o diretor Samu do Distrito Federal, Victor Arimatea, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal, Victor Arimatea ressalta que, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, com viaturas avançadas e operações de resgate aeromédico, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população. “É um apelo nosso pela prevenção. Hoje temos números menores em relação ao passado, mas claro que o nosso objetivo é que seja zero, que qualquer tipo de situação de afogamento seja evitada”. Lago Paranoá Com o calor e a seca enfrentados na capital, o Lago Paranoá, um dos pontos turísticos de Brasília mais requisitados para os que desejam se refrescar, também é um local onde os casos de afogamento e acidentes são frequentes. Arte: Agência Saúde-DF No último dia 28 de julho, um idoso de 60 anos morreu afogado ao tentar atravessar um ponto do lago. Uma semana antes, um homem, de 27 anos, também faleceu após cair de uma embarcação, próximo à Ponte JK. Desde o começo deste ano até junho, o Samu registrou 27.241 atuações em intervenções móveis de urgência e emergência por unidades móveis, dos quais sete foram casos de afogamento, todos do sexo masculino. Em 2023, foram 64 mil registros de atendimento, dos quais 15 foram casos de afogamentos. Dez das vítimas eram homens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde  Além de mortes, os acidentes constituem importante causa de sequelas neurológicas. Para ajudar a evitar mortes e aumentar a conscientização, o dia 25 de julho foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento. Em agosto de 2017, Alice, então com um ano de idade, se afogou em um balde com água enquanto a mãe, Luana Agatha, 34 anos, preparava o almoço. A criança foi atendida pela equipe do Samu de Taguatinga e reanimada após duas paradas cardiorrespiratórias. Diagnosticada com paralisia cerebral, hoje Alice tem 8 anos e faz acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. A chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu-DF, Carolina Azevedo, reforça a necessidade de atenção redobrada com os bebês e crianças próximas à água, e alerta adultos para fatores de risco como o uso de bebida alcoólica em ambientes aquáticos, que causa o comprometimento do equilíbrio, da coordenação e da velocidade de reação do indivíduo, até mesmo para quem sabe nadar, aumentando as chances de acidentes. “O afogamento ocorre quando menos se espera. Qualquer reservatório de líquidos precisa ser esvaziado após o uso. É preciso manter cisternas, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção. Os tripulantes de embarcações devem utilizar colete salva-vidas. E se fizer ingestão de álcool, não entre na água”, aponta. Como ajudar Caso o indivíduo esteja em uma piscina ou em profundidade que seja possível alcançar, é preciso retirá-lo da água o mais rápido possível. Se não, é preciso pedir ajuda para resgatá-lo com segurança ligando para o Samu pelo 192 ou Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) pelo 193. “A pessoa pode jogar algo flutuante como uma boia, uma garrafa pet vazia tampada ou uma tampa de isopor, para apoio da vítima e ligar para o Samu ou Bombeiros. Ao retirá-la da água, verifique se está respirando. Caso esteja, deite-a de lado à direita. Se a vítima não responder e não respirar, inicie as compressões conforme orientação da regulação médica a ser repassada pelo Samu pelo telefone”, ensina Azevedo. *Com informações da SES-DF

Ler mais...

Thumbnail

Oficina capacita servidores da saúde para parceria internacional

A equipe do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI/GDF) participou, nesta quarta-feira (17), da Oficina para Implementação do Termo de Cooperação Técnica Internacional, na qual apresentou o Panorama da Cooperação Técnica Internacional no âmbito do GDF. O evento foi promovido pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), que celebrou acordo de cooperação com o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde será um instrumento importante para o fortalecimento institucional da Secretaria de Saúde, beneficiando diretamente a população do Distrito Federal| Foto: Divulgação/EAI [Olho texto=”“Esse acordo de cooperação técnica demonstra a relevância e o potencial das parcerias globais, descritas no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 17 da Agenda 2030, que tem norteado nosso trabalho diariamente no EAI”” assinatura=”Renata Zuquim, chefe do EAI” esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo da oficina, que continua até quinta-feira (18), é capacitar servidores para que possam entender o termo de cooperação e identificar projetos especiais que possam ser executados por meio dele. Para a chefe do EAI, Renata Zuquim, o acordo será um instrumento importante para o fortalecimento institucional da SES, beneficiando diretamente a população do Distrito Federal. “Esse acordo de cooperação técnica demonstra a relevância e o potencial das parcerias globais, descritas no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 17 da Agenda 2030, que tem norteado nosso trabalho diariamente no EAI”, ressalta Zuquim em sua fala na mesa de abertura do evento. Ao lado dela, a coordenadora substituta de Cooperação Internacional do MS, Thaise Cotrim, afirma que, para o órgão, é muito importante atuar como interveniente do acordo com a Opas. “É um parceiro de tantos anos do ministério, que tem conferido importantes contribuições para a saúde no país e, com certeza, será muito benéfico ao Governo do Distrito Federal”, diz. Segundo o secretário de Saúde do GDF, general Pafiadache, o objetivo principal dessa capacitação é conhecer conceitos básicos para a implementação de processos de cooperação internacional. “Gostaria muito que, por meio dessa oficina, cada participante já possa identificar, em sua área, onde e como podemos utilizar as possibilidades que a Opas oferece para nós, aquilo que é possível fazer em benefício da população do Distrito Federal”, sugere. Na ocasião, a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross, enfatiza que “o SUS tem feito diferença nesta pandemia”. Para ela, “a oficina vai proporcionar um envolvimento em atividades e resultados, de maneira conjunta, para darmos passos largos rumo a um sistema de saúde melhor”. Gross também relatou que “esse termo de cooperação é particularmente diferente, pois foi elaborado em muitos momentos. Temos oito eixos de trabalho. Foi realmente muito estruturado”, confirmou a representante. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais

Ler mais...

Thumbnail

Saúde tratou mais de 700 pessoas contra o tabagismo em 2020

O tabagismo é considerado uma doença crônica causada pela dependência à nicotina e causa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de oito milhões de mortes por ano. Além de representar um risco individual, o ato de fumar é fator preocupante para pessoas não-fumantes expostas ao chamado fumo passivo. Durante o ano de 2020, foram atendidos na rede pública de saúde do Distrito Federal 757 usuários, sendo 320 homens (42,27%), e 434 mulheres (57,33%) . Pelos dados, observa-se que no DF, em 2020, as mulheres buscaram mais o tratamento do que os homens. Quando se analisa a faixa etária do público atendido pelo serviço, verifica-se que 603 (79,65%) estão entre 18 e 59 anos de idade, 153 (20,21%) são pessoas com mais de 60 anos, e apenas 1 (0,13%) tem menos de 18 anos. Os dados constam no Relatório Consolidado de Tratamento de Cessação do Tabagismo no Distrito Federal, elaborado pela Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, da Secretaria de Saúde do DF, e publicado em julho de 2021. [Olho texto=”“Por se tratar de mudança de comportamento, que é algo bem complexo, a desistência é uma realidade no tratamento de qualquer dependência, e com a nicotina não é diferente”” assinatura=”Márcia Vieira, gerente da Gvdantps” esquerda_direita_centro=”direita”] Adesão O relatório aponta que houve melhora nos índices de adesão ao tratamento e de pacientes abstinentes – sem fumar – ao longo de 2020, passando de 44,64% no primeiro quadrimestre para 64,39% no terceiro. Além disso, também aumentou o percentual de pacientes que utilizaram medicação para cessação do tabagismo no período, subindo de 80,58% no primeiro quadrimestre para 97,56% no terceiro. “O sucesso do tratamento do tabagismo está associado à mudança de comportamento, que é a abordagem cognitivo-comportamental realizada durante o acompanhamento dos pacientes. O medicamento é uma parte do processo, e não tem caráter decisivo para a abstinência, eles apenas auxiliam na redução da síndrome de abstinência nas primeiras semanas sem fumar”, ressalta a titular da Gerência de Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção à Saúde (Gvdantps), Márcia Vieira. Continuidade do tratamento Os dados apontam que o número de pacientes atendidos na primeira consulta é de 753, já o total dos que participaram da quarta sessão é 359, configurando um percentual de desistência de 52,32%. “Por se tratar de mudança de comportamento, que é algo bem complexo, a desistência é uma realidade no tratamento de qualquer dependência, e com a nicotina não é diferente. Em anos anteriores, comparando o número de pacientes no primeiro atendimento e no final das quatro sessões, a desistência fica em torno de 50%”, aponta Márcia. Ela comenta que esse cenário é esperado, tendo em vista que a motivação é flutuante e passa por diversos estágios. “Por isso, é muito importante ter uma oferta contínua do serviço de cessação do tabagismo. De acordo com a literatura, depois da terceira ou da quarta tentativa é que as pessoas conseguem parar de fumar definitivamente”, indica a gerente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um ponto positivo mostrado pelo relatório é que 247 pacientes chegaram à quarta sessão sem fumar, configurando eficácia do tratamento de 68,80%, superior aos índices de sucesso apontados na literatura, que é de 35%. Como funciona o tratamento? Na rede pública de saúde do DF, o tratamento para auxiliar quem deseja parar de fumar é oferecido em cerca de 80 centros cadastrados, distribuídos nas sete Regiões de Saúde. Quem tiver interesse, deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima da sua residência ou trabalho e fazer a inscrição. Segundo a pneumologista e Referência Técnica Distrital (RTD) de Tabagismo, Nancilene Melo, o tratamento segue uma abordagem cognitivo-comportamental, associado, quando necessário, a medicamentos que visam aliviar os sintomas da crise de abstinência causada pela dependência da nicotina. [Olho texto=”229″ assinatura=”Atendimentos realizados em 13 unidades nos primeiros quatro meses do ano” esquerda_direita_centro=”direita”] “A abordagem é feita por equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, entre outros. O atendimento é realizado em grupos – aberto e fechado – e de forma individual. São realizados encontros semanais no primeiro mês e acompanhamento periódico até completar um ano”, informa a RTD de Tabagismo. De acordo com Nancilene, no primeiro quadrimestre de 2021 foram 229 pessoas atendidas em 13 unidades. Destas, 95 pararam de fumar. Pandemia “Com a pandemia do novo coronavírus, tivemos que nos reinventar. Os atendimentos tiveram uma redução devido à reorganização dos serviços para o combate à doença. As unidades que conseguiram manter a assistência, realizaram atividades em grupos on-line, atendimentos individuais presenciais e em pequenos grupos que ocorreram em tendas abertas, obedecendo todas as medidas de segurança que o momento exige”, esclarece a pneumologista. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Órgãos internacionais doam itens para apoiar campanha de vacinação

Além dessa contribuição, as organizações já haviam doado 22,4 mil testes rápidos para detectar covid-19| Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde [Olho texto=”“Estou muito feliz com mais essa doação da Opas/OMS à Secretaria de Saúde. Essa é uma ajuda valiosa”” assinatura=”Osnei Okumuto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde (SES) recebeu, nesta quarta-feira (14), a doação de 20 tablets, 90 tendas e 1,2 milhão de adesivos para cartões de vacinação da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (Opas/OMS). O objetivo da doação é dar suporte à campanha de vacinação contra a covid-19. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, agradece a iniciativa: “Estou muito feliz com mais essa doação da Opas/OMS à Secretaria de Saúde. Com certeza, essas tendas contribuirão bastante nas vacinações. Já os tablets vão viabilizar a implementação de dados imediatamente no sistema nacional de vacinação, o que é extremamente importante. Essa é uma ajuda valiosa”. O gestor destaca que a Opas/OMS é uma grande parceira e tem colaborado muito no enfrentamento da pandemia no Brasil e no Distrito Federal. Antes dessa doação, a organização já havia doado 22,4 mil testes rápidos antígenos para detecção da covid-19. “É um prazer e uma honra poder ajudar a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Quero parabenizar toda a gestão e todos os profissionais de saúde pelo trabalho realizado diariamente. A vacinação é a intervenção mais eficaz para combater a pandemia”, afirma a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross. Segundo ela, unir forças para mudar o rumo da pandemia é a única forma de ter bons resultados, e apoiar a vacinação é essencial. Socorro ressalta que, além da pandemia, a Opas/OMS e a SES continuam trabalhando juntas em prol da saúde pública. Os adesivos vão otimizar o tempo de preenchimento de dados como laboratório, data e tipo de dose Itens doados Os adesivos da vacinação vão agilizar o processo na hora de preencher os dados referentes ao tipo de dose (D1 ou D2), lote, laboratório, data de aplicação da vacina e assinatura. O objetivo é dar maior segurança na cobertura assistencial da vacina. A Opas/OMS criou o layout dos adesivos, fez a impressão e doação. Os 20 tablets são para acompanhamento digital no local, com o objetivo de dar maior celeridade e segurança às informações cadastradas nos bancos de dados da saúde. A gerente da UBS 1 da Asa Sul, Luisa Portugal, acredita que os adesivos, os tablets e as tendas vão facilitar bastante o trabalho. “A tenda vai dar melhor estrutura para os profissionais e usuários. A inserção de dados pelo tablet vai evitar retrabalho, tendo em vista que antes a gente anotava nas fichas e depois colocava no sistema no fim do dia; e os adesivos vão economizar tempo”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram doadas também 90 tendas (10×10) que servirão como reforço na implementação de novos pontos de vacinação nas unidades básicas de saúde (UBSs) e drive-thrus, com o objetivo de ampliar o atendimento e levar maior qualidade e conforto à população, especialmente neste momento, quando estão em curso as campanhas de vacinação contra a covid-19 (D1 e D2) e influenza. “Após a pandemia, essas tendas serão um recurso a mais que teremos para utilizar, principalmente nas atividades coletivas”, destaca o coordenador de Atenção Primária em Saúde, Fernando Erick Damasceno. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Rede pública de saúde oferece tratamento contra obesidade

A rede pública de saúde  do Distrito Federal  oferece tratamento especializado para atender pacientes com excesso de gordura corporal, informou a Secretaria de Saúde nesta quinta-feira (4), data alusiva ao Dia Mundial da Obesidade. Segundo pasta, no DF , 55% da população apresenta excesso de peso (sobrepeso ou obesidade). A prevalência da enfermidade apresenta crescimento acelerado. Aumentou 100% desde 2010, após ter alcançado em 2018 a parcela de 19,6%. Os ambulatórios de endocrinologia funcionam nas sete regiões da rede pública de saúde. O acesso ao serviço ocorre via regulação, por meio das unidades básicas de saúde (UBSs) que oferecem  o primeiro atendimento com a equipe de Saúde da Família. Após avaliação, havendo necessidade de acompanhamento na Atenção Secundária, ele será regulado para atendimento em um serviço especializado. [Olho texto=”As unidades básicas de saúde podem direcionar os pacientes para o Centro Especializado Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fatores de risco A obesidade é conceituada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o excesso de gordura corporal em quantidade que determine prejuízos à saúde. É um dos principais fatores de risco para várias doenças não transmissíveis (DCNTs), a exemplo de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral e várias formas de câncer. Dados da Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) referentes ao ano de 2019 indicam que as taxas de obesidade quase triplicaram desde 1975 e aumentaram quase cinco vezes entre crianças e adolescentes. A doença afeta pessoas de todas as idades e de todos os grupos sociais nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Mais da metade da população do DF é obesa / Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Centro Especializado Na Região de Saúde Central, que engloba as asas Sul e Norte, lagos Sul e Norte, vilas Planalto e Telebrasília, Cruzeiro, Noroeste e Sudoeste/Octogonal, as UBSs podem direcionar os pacientes para o Centro Especializado Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), que funciona na 208/408 Norte. De acordo com a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim, são atendidos na unidade pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 35 e com comorbidades. “Os pacientes são acolhidos e, após aceitarem receber o tratamento, iniciam as atividades como palestras e oficinas com especialistas das áreas de endocrinologia, nutrição, fisioterapia e psicologia. Primeiramente, há encontros em grupo e, depois, começam as consultas individuais”, explica a gerente. O tratamento no Cedoh pode durar até dois anos. Ao final desse período, os pacientes podem ser reencaminhados para as UBSs com um plano terapêutico com um relatório de atividades desenvolvidas no Cedoh. Quando o paciente tem de 5% a 10% de perda do peso inicial, é considerado sucesso terapêutico. [Olho texto=”“Com a pandemia, todo o esquema de atendimento em grupo passou a ser on-line. Foi uma forma que encontramos para que os pacientes não ficassem desassistidos”” assinatura=”Alexandra Rubim, gerente do Cedoh” esquerda_direita_centro=”direita”] Continuidade do tratamento Havendo necessidade da continuidade do tratamento, o paciente é encaminhado para continuá-lo nas UBSs. Na Atenção Primária, a equipe de Saúde da Família identificando a necessidade de o paciente ser acompanhado pela endocrinologia da região, o regula para atendimento em um ambulatório mais próximo. “Com a pandemia, todo o esquema de atendimento em grupo passou a ser on-line. Foi uma forma que encontramos para que os pacientes não ficassem desassistidos. Foi criado um grupo de Whatsapp e, no grupo, os integrantes recebem orientações. É importante destacar que os participantes devem concordar com essa forma de tratamento”, detalha  a gerente do Cedoh, Alexandra Rubim. Cerca de 300 pacientes já passaram pelo Cedoh entre 2017 e 2019. No período, foram criados 28 grupos para atendimento. Desse total de pacientes atendidos, 30% tinham obesidade grau 2, que é quando o Índice de Massa Corporal (IMC) é maior que 35 até 39.9; 60% apresentavam grau 3, cujo IMC estava acima de 40; e 10% super obesidade. Além de consultas com especialista, o Cedoh oferece bioimpedância e dinamometria. Os demais exames são oferecidos na rede pública de saúde. Primeiro atendimento é realizado pela equipe de Saúde da Família / Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Hábitos saudáveis A Secretaria de Saúde está organizando uma série de eventos a serem realizados durante o mês de março em alusão ao Dia Mundial da Obesidade. Dentre essas ações, a Gerência de Apoio à Saúde da Família (Gasf) e a Gerência de Serviços de Nutrição (Gesnut), elaboraram e divulgaram para as UBSs um plano de atividades a serem realizadas pelas equipes para prevenção e controle da obesidade direcionada à comunidade. O Plano sugere duas abordagens. Uma é a confecção de um mural sobre o tema, apresentando as potencialidades oferecidas no território para adoção de hábitos saudáveis, encorajando a população a se tornar protagonista na prevenção e no controle da obesidade. Outra é uma campanha para registro das informações dos usuários na ficha de marcador de Consumo Alimentar do e-SUS, de forma a tornar conhecido o padrão tanto individual quanto coletivo. Isso é essencial para orientar as ações de atenção integral à saúde e, principalmente, para promover a melhoria do perfil alimentar e nutricional da população. Todo mundo O tema da campanha da Federação Mundial da Obesidade é “Todo corpo precisa de todo mundo – Every body needs everbody”. A campanha tem como objetivos: – aumentar a conscientização sobre as causas profundas da obesidade e sobre as ações necessárias para controlá-la; – mudar a forma como a obesidade é vista na sociedade e encorajar as pessoas a se tornarem promotores de mudança; – criar ambiente saudável que prioriza obesidade como questão de saúde, mudando a política para construir sistemas de apoio adequados; – compartilhar experiências, inspirando e unindo a comunidade para trabalhar em direção ao objetivo comum. Capacitação A Linha de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade está implementada no Distrito Federal, e capacitou os profissionais de saúde de nível superior dos três níveis de atenção de todas regiões de saúde no período de  2016 a 2019. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, o Curso “O Cuidado da Obesidade na APS [Atenção Primária à Saúde]” realizado pela Universidade de Brasília (UnB) em parceria com a Secretaria de Saúde, está disponível pela plataforma Aprender da UnB e em andamento desde 13 de outubro de 2020. O curso conta com a participação de profissionais e gestores de saúde da rede pública. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

GDF e Organização Pan-Americana da Saúde assinam termo de cooperação

Termo de cooperação entre a Secretaria de Saúde e a Opas vai resultar em troca de experiências || Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde A Secretaria de Saúde (SES) celebrou, nesta sexta-feira (18), um marco histórico ao assinar um Termo de Cooperação Técnica Internacional com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O objetivo do termo é contribuir com a qualificação da gestão da secretaria, visando as necessidades de cobertura e o acesso universal à saúde pela população do DF. Esse modelo de cooperação técnica é inédito no Distrito Federal. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, disse que estava muito feliz “porque esse termo de cooperação vai trazer benefícios para o Distrito Federal que nunca mais acabarão”. Ele ressaltou ainda que a SES terá crescimento técnico e o apoio incondicional em tudo que precisar da Opas. “Isso é grandioso, porque plantamos uma semente que logo se tornará uma árvore frutífera”, afirmou, emocionado. O secretário informou que a união entre as entidades vai proporcionar aprendizagem. Segundo ele, é necessário compartilhar conhecimento em momentos de crise e a troca de experiência entre profissionais de vários países só traz benefícios. O termo de cooperação vai contribuir para o aprimoramento das capacidades técnicas e institucionais do Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito do DF, por meio da geração e difusão de conhecimento, compartilhamento de tecnologias e qualificação dos processos de atenção e gestão em saúde. “A parceria da Opas com o Distrito Federal nos deixa muito felizes, pois teremos um relacionamento ainda maior. Ter uma parceria com o Brasil nos proporciona mostrar o bom que o país tem ao mundo, sua solidariedade. Vivemos em tempos difíceis e quero parabenizar o trabalho de cada um que esteve na linha de frente da pandemia. Obrigada pelo lindo trabalho”, agradeceu a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross. Resultados esperados: ▪ Ampliação da cobertura e do acesso à atenção primária e a medicamentos; ▪ Garantia de regulação das filas para todos os procedimentos de média e alta complexidade; ▪ Garantia de qualidade do serviço em saúde; ▪ Otimização dos processos de gestão da saúde. O Ministério da Saúde também atuará como intermediário da parceria. “Iremos fortalecer nossas ações e essa cooperação é bastante oportuna. O Ministério da Saúde está à disposição para trabalhar com melhorias”, afirmou a diretora de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, Andressa Degaut.   *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Aprovado plano de enfrentamento à tuberculose

Criação do plano levou em conta indicadores epidemiológicos, operacionais e socioeconômicos | Foto: Breno Esaki / Agência Saúde O Distrito Federal já tem pronto e aprovado um Plano de Enfrentamento à Tuberculose, com diretrizes norteadoras para ações de prevenção e controle da doença nas regiões de saúde. O plano também vai subsidiar a tomada de decisão na atenção primária, secundária e terciária, caracterizando-se como relevante instrumento técnico e político para a Secretaria de Saúde. Confira a íntegra do plano O Plano de Enfrentamento à Tuberculose no Distrito Federal foi elaborado por um grupo de trabalho instituído pela Portaria n° 197, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 26 de março de 2019. A coordenação é da área técnica da tuberculose, da Gerência de Vigilância de Doenças Transmissíveis (GVDT), que integra a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. [Olho texto=”“Teremos como incrementar ações de prevenção e controle da doença de forma mais objetiva, precisa e com possibilidade de resultados melhores e mais eficazes”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”centro”] Para a criação do plano foram considerados indicadores epidemiológicos, operacionais e socioeconômicos, necessários a ações estratégicas e inovadoras capazes de qualificar e fortalecer a linha de cuidado da tuberculose. Ele apresenta diretrizes para a implementação de providências de prevenção e controle nas regiões de saúde, além de subsidiar a tomada de decisão nos diferentes níveis de atenção, caracterizando-se como relevante instrumento técnico e político para a Secretaria de Saúde. O Secretário de Saúde, Osnei Okumoto, afirmou que a aprovação do plano é uma estratégia de alinhamento de toda a rede que possibilita o acesso e a efetuação dos exames, bem como o tratamento integral dos pacientes. “Teremos como incrementar ações de prevenção e controle da doença de forma mais objetiva, precisa e com possibilidade de resultados melhores e mais eficazes”, acrescentou. A Secretaria de Saúde destaca que o objetivo do plano é incrementar ações de prevenção e controle da tuberculose, organizar os fluxos, delineando a linha de cuidado, bem como monitorar a implementação do plano nas regiões de saúde. E, também, contribuindo na qualidade da assistência, da gestão e da vigilância – acelerando, assim, o processo de eliminação da doença como problema de saúde pública no Distrito Federal. [Olho texto=”“o plano é composto por três pilares que abrangem não só ações voltadas para assistência, mas também políticas arrojadas, sistema de apoio e pesquisa e inovação”” assinatura=”Françoise Vieira, especialista da Divep” esquerda_direita_centro=”centro”] O plano é inédito, tendo em vista que é a primeira vez que o DF assume o compromisso de eliminação da tuberculose nestes termos, em consonância com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS). Além disso, a elaboração do plano contou com um grupo de trabalho e a representação de todos os níveis de atenção à saúde. A enfermeira Françoise Vieira Barbosa, integrante da área técnica de tuberculose da Gerência de Vigilância de Doenças Transmissíveis (Divep), lembrou que “o plano é composto por três pilares que abrangem não só ações voltadas para assistência, mas também políticas arrojadas, sistema de apoio e pesquisa e inovação”. Segundo ela, as regiões de saúde do DF terão diretrizes norteadoras, que facilitarão a implementação de ações locais. Tuberculose no DF Em 2018 foram notificados 372 casos novos de tuberculose residentes no Distrito Federal, o que equivale ao coeficiente de incidência de 12,5 casos por 100 mil habitantes. Na série histórica de 2009 a 2018, a maior incidência ocorreu em 2012, com 13,9 casos, seguida do ano de 2014, com 13,4 casos por 100 mil habitantes. Quanto aos indicadores operacionais, destaca-se aqui o Tratamento Diretamente Observado (TDO). O método integra a estratégia de adesão ao tratamento da tuberculose, contribuindo na redução dos casos de abandono, aumento do percentual de cura e interrupção da cadeia de transmissão da doença. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No TDO, o profissional capacitado supervisiona a tomada do medicamento, do início ao final do tratamento. Para fins operacionais, ao final do tratamento considera-se supervisionada a observação de, no mínimo, 24 tomadas do medicamento na fase de ataque e de 48 doses na fase de manutenção. Em 2018, o Distrito Federal apresentou 58,8% de realização de TDO. A cura no DF, de 53,2%, encontra-se abaixo da recomendação nacional e internacional para esse indicador, refletindo fragilidade no êxito do tratamento da tuberculose e, consequentemente, na quebra da cadeia de transmissão. Mesmo a região de Saúde Leste, com maior proporção neste indicador (64,1%), apresentou percentual abaixo do recomendado, ou seja, menor que 85%. Relacionado ao indicador cura, o abandono do tratamento no DF é de 8%, ou seja, um percentual acima do máximo aceitável, de 5%, com regiões apresentando até 12%.   * Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador