Oficinas vão debater propostas para o transporte e a mobilidade urbana do DF
A chamada rua completa é aquela que atende com eficiência todos os usuários da via, como pedestres, ciclistas, pessoas com deficiência e usuários do transporte coletivo. Esta é uma das propostas que serão apresentadas e debatidas durante as oficinas temáticas do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), que serão promovidas pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) a partir da próxima segunda-feira (18). Os eventos, sempre à noite, serão feitos em todas as regiões administrativas do DF. O conceito de rua completa inclui calçadas amplas, ciclovias, travessias seguras, arborização e faixas exclusivas para ônibus, com o objetivo de criar espaços urbanos mais seguros, inclusivos e sustentáveis, sendo implantadas, comumente, em vias comerciais ou de uso misto, com altas densidades. O modelo deverá ser incluído na atualização do PDTU, que está em discussão juntamente com a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS). O PDTU e o PMUS são instrumentos estratégicos para orientar o Governo do Distrito Federal (GDF) no planejamento e execução de projetos de transporte e mobilidade, abrangendo desde os modos ativos, como caminhada e bicicleta, até o transporte coletivo. O principal propósito desses planos é inserir a mobilidade no conjunto das políticas de transporte e circulação, priorizando o deslocamento de pessoas em vez de veículos motorizados. A intenção é assegurar um acesso mais amplo e democrático ao espaço urbano, tornando a cidade mais fluida e inclusiva para todos, refletindo as necessidades presentes e futuras. PDTU e o PMUS são instrumentos estratégicos para orientar o Governo do Distrito Federal (GDF) no planejamento e execução de projetos de transporte e mobilidade | Foto: Divulgação/Semob A voz de cada morador O secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, destacou a relevância da participação da comunidade neste processo. Segundo ele, a voz de cada morador é o elo para o GDF construir um sistema de mobilidade eficiente e sustentável para o Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]“As oficinas são espaços onde as experiências cotidianas da população se encontram com as propostas técnicas, gerando soluções que refletem a realidade de quem vive e se desloca pela cidade. É fundamental que cada cidadão compareça, apresente suas ideias e nos ajude a moldar um futuro onde a mobilidade seja um direito de todos”, disse o secretário. Na primeira fase do PDTU, a população ajudou a elaborar um diagnóstico que reflete a realidade atual da mobilidade urbana do Distrito Federal. Com uma nova etapa de oficinas temáticas, os moradores terão a oportunidade de influenciar diretamente o futuro dos deslocamentos no DF, apresentando sugestões e validando as propostas que irão compor o prognóstico do projeto. As oficinas serão sempre no período noturno, das 19h às 21h, de segunda a sexta-feira, com três encontros por dia, estendendo-se até 4 de setembro. De acordo com a equipe do Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que organiza a área técnica dos eventos, as oficinas serão estruturadas como reuniões de trabalho, garantindo que todos os participantes tenham a oportunidade de expressar suas opiniões e debater os temas propostos. O objetivo central é coletar ideias e validar, junto à comunidade, as estratégias de curto, médio e longo prazos que foram elaboradas com base no levantamento das demandas populacionais e nas análises técnicas aprofundadas. Conceito de rua completa inclui calçadas amplas, ciclovias, travessias seguras, arborização e faixas exclusivas para ônibus, com o objetivo de criar espaços urbanos mais seguros, inclusivos e sustentáveis | Artes: Semob Propostas Além da rua completa, as propostas que serão debatidas nas oficinas temáticas estão estruturadas em outros três conceitos técnicos: as áreas conhecidas como zona 30, que visam reduzir a velocidade máxima permitida em áreas urbanas para 30 km/h, priorizando pedestres e ciclistas e diminuindo a gravidade de acidentes; a expansão da rede cicloviária, para garantir mais conectividade e segurança aos ciclistas; e os pontos de parada de ônibus ampliados, que são espaços mais qualificados para facilitar a integração entre diferentes linhas e modos de transporte. A colaboração da comunidade é indispensável para que o PDTU e o PMUS se tornem ferramentas eficazes de transformação. As contribuições obtidas nas oficinas serão cruciais para aprimorar e validar as propostas que visam solucionar os gargalos identificados no diagnóstico, garantindo que as futuras intervenções estejam alinhadas com as expectativas e necessidades reais da população. Ao participar, cada cidadão se torna coautor de um plano que promete revolucionar a mobilidade urbana, tornando o Distrito Federal um exemplo de planejamento e sustentabilidade, com um espaço urbano mais seguro, inclusivo e democrático para todos. Confira data e local da oficina temática de sua região: *Com informações da Secretaria de Mobilidade
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Plano Diretor de Transporte Urbano dá atenção especial a pedestres e ciclistas
Ciclovias conectadas, estacionamentos para bicicletas, calçadas acessíveis e espaçosas, e a integração da mobilidade ativa com o transporte público coletivo. Esse é um dos desafios para o Distrito Federal, de acordo com o diagnóstico da mobilidade urbana, uma das etapas de elaboração do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) e do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS). Neste mês, o projeto segue para mais um período de oficinas regionais e audiências públicas. Até 4 de setembro, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) vai promover oficinas temáticas em todas as regiões administrativas. Os eventos serão sempre no período noturno, entre as 19h e as 21h, abrindo espaço para manifestação de todos os cidadãos presentes. Até 4 de setembro, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) vai promover oficinas temáticas em todas as regiões administrativas | Fotos: Agência Brasília Os temas serão debatidos com base no diagnóstico atual do transporte e da mobilidade do DF, elaborado com a participação popular. Foram feitas várias pesquisas de campo para estudo da origem e destino nos deslocamentos das pessoas, além de dados sobre a satisfação do transporte público coletivo, contagem de tráfego, levantamento das condições da infraestrutura para os modos ativos e para o transporte coletivo, entre outras. Como metodologia inovadora para a construção da Matriz Origem e Destino, além dos dados da pesquisa por meio de entrevistas com cidadãos, foi feita análise de dados de deslocamentos reais a partir de informações de telefonia móvel. Ciclovias O diagnóstico é um relatório minucioso sobre a situação atual do transporte e da mobilidade urbana do DF. Ele aponta para a necessidade de interligar as ciclovias, o que demonstra uma sintonia com opiniões de participantes da audiência pública para apresentação do documento, em 5 de julho. No evento, James Soares, membro da Rede Urbanidade, da Rodas da Paz e da Ciclovia Ativa, resumiu os problemas que afetam a mobilidade ativa no DF. 712 km é o tamanho da malha cicloviária do DF “As calçadas de Brasília são ruins, não apenas no Plano Piloto, mas em todas as cidades. A falta de conexão e manutenção das ciclovias, a alta velocidade nas vias, que desfavorece ciclistas e pedestres, e o tempo de espera nos semáforos, que preza mais os carros do que as pessoas, além da ausência de paraciclos [bicicletários] na ponta, como em comércios, farmácias e escolas, impedem que as pessoas optem por deixar o carro em casa. Eu escolhi andar de bicicleta, mas a cidade não favorece a minha escolha", avaliou o ativista. A equipe técnica que elabora o PDTU e o PMUS esclareceu que todas essas situações foram identificadas durante as pesquisas e oficinas feitas em todas as 35 regiões administrativas do DF. A engenheira Fernanda Malon, do Labtrans, disse que os estudos contam com dados importantes para as propostas de soluções. Propostas serão discutidas A acessibilidade universal é a medida prevista para vencer os desafios enfrentados pela mobilidade a pé no DF. A caminhabilidade é considerada acima do suficiente, com índice de 1,07 numa escala que vai de zero a três, mas há necessidade de reformas em calçadas, com instalação de recursos de acessibilidade, para dar mais segurança e conforto aos pedestres. Além disso, alguns locais precisam de melhor arborização e iluminação, principalmente perto dos pontos de parada de ônibus e das rodoviárias. Reforma e construção de mais calçadas com recursos de acessbilidade são umas das necessidades apontadas por diagnóstico O estudo aborda ainda a possibilidade de redução de velocidade em diversas vias do DF e a melhoria de travessias, especialmente em RAs mais afastadas do Plano Piloto e em locais com maior risco de acidentes. O cuidado com a mobilidade a pé se mostra ainda mais importante se considerado que pedestres são vítimas em 35% dos acidentes. [LEIA_TAMBEM]A malha cicloviária do DF é extensa, com 712 km de ciclovias, mas com trechos fragmentados — a maior parte no Plano Piloto. Os ciclistas aparecem nos registros de 8% dos acidentes, situação que preocupa pela vulnerabilidade dessas pessoas. Segundo a engenheira do Labtrans, o PDTU deve apontar soluções para tornar o ciclismo um modo de transporte mais seguro e eficaz para deslocamentos utilitários e recreativos. “Além da conexão entre as ciclovias, a integração entre o transporte coletivo e os modos ativos também é importantíssima, pois permite que as pessoas consigam acessar o transporte coletivo de locais um pouco mais distantes com uso de bicicletas. E, para poder usar bicicletas, precisa de infraestrutura, não só de circulação, mas também de estacionamento para essas bikes nos terminais, pontos de ônibus, comércios e estações de trabalho”, disse Fernanda Malon. *Com informações da Semob-DF
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Adiadas as oficinas de debates sobre transporte e mobilidade do DF
As oficinas regionais sobre a atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU-DF) e a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS-DF) foram adiadas para 2025. A decisão da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (13). Adiadas para 2025, as oficinas sobre o PDTU e o PMUS vão reunir grupos de discussão de regiões administrativas próximas | Foto: Divulgação/Semob-DF Os eventos estavam programados para os dias 16 e 19 deste mês. De acordo com o secretário titular da Semob, Zeno Gonçalves, a realização das oficinas neste período do ano é inviável para a participação de grande parte da população. “Estamos entrando no período de férias escolares e de festas de fim de ano; muitas famílias viajam, e isso reduz a participação popular, dificultando o contato da equipe técnica com esse público e consequentemente prejudicando o trabalho de análise sobre as necessidades para melhorar o transporte público e a mobilidade urbana no Distrito Federal”, afirmou o secretário. As oficinas sobre o PDTU e o PMUS serão realizadas por meio de grupos de discussão, reunindo regiões administrativas próximas. Serão três grupos por dia, que se reunirão em endereços distintos. Ao todo, haverá 12 oficinas regionais, com duas horas de duração, apresentação dos projetos e debates com lideranças comunitárias e a população. Conforme o comunicado relevante publicado pela Semob no DODF, as novas datas das oficinas regionais serão divulgadas em breve. *Com informações da Semob-DF
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Ações do GDF na mobilidade são apresentadas em evento no TCDF
A atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), aliada às obras de mobilidade, é uma das principais ações de governo para melhorar a mobilidade urbana do DF. A demonstração foi feita pelo secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, durante apresentação no segundo dia do 1º Encontro Nacional de Controle Externo, que aconteceu nesta terça-feira (30), no Tribunal de Contas do DF (TCDF). “Ao não elevar o preço da passagem, o DF faz um programa de transferência de renda, mantendo os níveis de passagem até R$ 5,50” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade “Nossa previsão é entregar a atualização do PDTU até julho de 2025, avaliando a origem e o destino dos usuários do transporte público, o que é fundamental para entender como as pessoas se deslocam pela cidade, coletando informações sobre quais meios de transporte utilizam e por que fazem essas movimentações”, explicou o titular da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob-DF). A atualização do plano é feita para orientar o planejamento de transporte e mobilidade, considerando o crescimento das cidades e a necessidade de deslocamentos da população, de acordo com o previsto na legislação. Para atualizar o PDTU, a Semob já fez audiência pública e vai realizar pesquisas de origem e destino em domicílios e em estações de metrô e de ônibus, abarcando a avaliação das infraestruturas para modo ativo, coletivo e de circulação viária. Durante a apresentação, o secretário Zeno Gonçalves também traçou o cenário da mobilidade local, destacando que a concentração de deslocamentos para o Plano Piloto e a prioridade do transporte individual são os principais gargalos. O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, apresentou as ações do GDF na mobilidade no segundo dia do 1º Encontro Nacional de Controle Externo, que aconteceu nesta terça-feira (7), no Tribunal de Contas do DF (TCDF) | Foto: Divulgação/Semob-DF “Mais de 60% das viagens do transporte coletivo são para o Plano Piloto. A concentração de empregos nesta região, a baixa rotatividade de passageiros ao longo das linhas e a ausência de restrições do uso do automóvel são as principais causas para o congestionamento nas vias e déficit operacional significativo”, exemplificou. Como medidas para mudar esse quadro, o secretário enfatizou que o GDF tem implementado ações, como a expansão do metrô para Samambaia e Ceilândia, a conclusão dos BRT Sul e Oeste e a revitalização da Rodoviária do Plano Piloto, por meio de concessão pública, cujo processo está em análise de propostas. Além disso, o governo local também tem planos para estimular o uso do transporte público no Entorno, a exemplo da expansão dos BRTs Sul, Oeste, Norte e Leste até, respectivamente, os municípios goianos de Valparaíso, Santo Antônio do Descoberto, Formosa e Jardim ABC. O titular da Semob também chamou a atenção que a situação física, operacional e financeira do sistema de transporte coletivo é complexa, com investimento de R$ 1,6 bilhão por ano do GDF, o que impede investimentos na expansão dos serviços e em setores sociais como saúde e educação. “Ao não elevar o preço da passagem, o DF faz um programa de transferência de renda, mantendo os níveis de passagem até R$ 5,50 (que é a maior tarifa)”, finalizou o secretário. Também participaram do evento a secretária do Entorno do DF pelo governo de Goiás, Carolina Fleury, e representantes dos ministérios dos Transportes e da Agência Nacional de Transportes Terrestres, do governo federal. *Com informações da Semob-DF
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População faz contribuições para o Plano de Mobilidade
O Plano de Mobilidade Ativa (PMA) esteve em discussão durante audiência pública virtual promovida pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) nesta terça-feira (30). Durante o encontro digital foram lidas mais de 40 manifestações feitas pela população e por organizações ligadas à mobilidade por meio do Whatsapp e do e-mail disponibilizados pela Semob. Agora, a Semob terá um prazo de 30 dias para apresentar a ata de audiência e publicar as respostas das contribuições feitas na reunião virtual. Técnicos da Coordenação de Mobilidade Ativa da pasta vão analisar as sugestões recebidas para que, posteriormente, o PMA tenha condições de ser implantado, após sua publicação e aprovação pelos órgãos competentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Medidas para melhorar a travessias de pedestres, revitalização de passagens de pedestres, padronização de calçadas, ampliação de ciclovias e dúvidas sobre bicicletas compartilhadas estão entre as manifestações apresentadas pela população. Além de esclarecer as solicitações recebidas, técnicos da Semob também apresentaram detalhadamente o PMA (a apresentação pode ser vista aqui), que possui dois cadernos com, entre outros pontos, o contexto da mobilidade ativa no DF, o diagnóstico do cenário atual e as ações propostas para aperfeiçoar o setor no DF. Devido às ações de prevenção ao novo coronavírus, a audiência aconteceu virtualmente e pôde ser acompanhada, em tempo real, por meio do canal da Semob no YouTube. O PMA traz estratégias para incentivos para a escolha do meio de transporte, inclusive agregando diretrizes do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) e do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT). As ações propostas estão divididas em cinco grupos de atuação: fiscalização, sinalização, educação de comportamento, participação social e infraestrutura. O documento apresenta, ainda, planos para aumentar a segurança viária, a exemplo das propostas para reduzir a velocidade das vias e criar as chamadas “ruas completas”, desenhadas para dar segurança e conforto a todas as pessoas, independentemente do modo de transporte que elas utilizam. Melhorias na qualidade das calçadas, instalação de bicicletários nos terminais de ônibus e integração das malhas cicloviárias estão entre as principais ações. Conceito O PMA-DF é um instrumento de planejamento e gestão que tem o objetivo de promover e organizar as políticas públicas voltadas aos transportes ativos, fomentando os deslocamentos sustentáveis. A intenção é diminuir o uso do transporte individual motorizado, minimizando os impactos sociais, econômicos e ambientais causados pelo excesso de veículos nas ruas. O plano está em conformidade, entre outras normas, com o Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001), com a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012) e com a Lei Distrital nº 4.566, de 4 de maio de 2011. * Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade
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Projeto para BRT na Hélio Prates é aprovado
Com a aprovação do projeto de sistema viário, a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) na Avenida Hélio Prates, em Ceilândia, cumpre mais uma etapa. A Portaria nº 15, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta quarta-feira (22), chancela as melhorias previstas para a via e as imediações, bem como as mudanças em estacionamentos e no paisagismo da área. O projeto, elaborado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura, integra o Corredor Oeste de Transporte Público do Distrito Federal, que prevê o fortalecimento da mobilidade urbana em todo o território por meio do transporte coletivo. Para tanto, a proposta se baseia na Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) e no Plano Diretor de Transportes Urbanos do Distrito Federal (PDTU). Na primeira etapa, o projeto de sistema viário aprovado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação abrange 1,7km de extensão, entre as vias N3 e M1 – quadras QNN 17, QNN 18, CNN 1, CNN 2, QNN 1, QNN 2, QNM 2 e QNM 1. Uma das alterações previstas é a criação do corredor exclusivo para o BRT no canteiro central da Avenida Hélio Prates. Serão instaladas estações de embarque ao sistema alinhadas com as paradas de ônibus atuais e integradas às linhas locais que já atendem à região. Devem ser agregadas ao canteiro central também uma ciclovia e uma faixa de arborização. As paradas de ônibus à direita da Hélio Prates serão requalificadas, de forma a comportar três ônibus e a acomodar adequadamente os passageiros. O mobiliário urbano também será recomposto, com a instalação de bancos, paraciclos e lixeiras padronizadas. Faz parte do projeto ainda a criação de rota acessível para ordenar o fluxo de pedestres e favorecer a circulação de pessoas com deficiência. Nesse sentido, uma das medidas é manter as passagens de pedestre no mesmo nível da calçada e colocar rampas e faixas táteis de sinalização. Os bolsões de estacionamento voltados para as Quadras QNN 17, QNN 18, QNN 1, QNN 2, QNM 1 e QNM 2 também passarão por mudanças. Neles, serão criadas vagas para pessoas com deficiência, idosos, motos e bicicletas. Por fim, o paisagismo propõe o plantio de espécies como a palmeira locuba, o jacarandá mimoso, o ipê branco, entre outros. Com a aprovação do SIV, segue-se à tomada de providências por demais órgãos do Governo do Distrito Federal para a execução das obras. A expectativa é que até o mês de junho a Secretaria de Obras licite a primeira etapa da obra, que consiste na readequação dos estacionamentos e construção de calçadas. * Com informações da Seduh
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