Delegação do DF estreia com medalha no segundo bloco das Paralimpíadas Escolares
A delegação do Distrito Federal começou com destaque sua participação no segundo bloco das Paralimpíadas Escolares 2025, realizadas na capital paulista. Em um dia marcado por superação, técnica e espírito esportivo, os estudantes-atletas do DF conquistaram resultados expressivos e mostraram a força da rede pública. O grande momento veio no tatame, quando o estudante Patrick Araujo, 12 anos, da Escola Classe Paraná (Planaltina), garantiu a medalha de prata no judô, colocando o DF no pódio logo na estreia das competições. “Eu estou muito feliz com a minha medalha”, comemorou Patrick. Patrick Araujo, estudante de Planaltina, conquistou a primeira medalha da delegação do DF no segundo bloco da competição | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Na natação, os representantes do DF tiveram atuações consistentes e festejaram a melhora de seus tempos, resultado direto de meses de preparação intensa. A evolução das marcas individuais reforça o potencial do grupo para os próximos dias de competição. “Estou bastante satisfeita porque consegui baixar minha marca e estou curtindo muito estar aqui“, declarou a nadadora Júlia Moura, 13 anos. Os atletas da bocha, do tênis de mesa e do parabadminton também estrearam com vitória, dando ao DF um início promissor nas três modalidades. As disputas foram equilibradas, mas os estudantes demonstraram foco e confiança para alcançar as primeiras conquistas. [LEIA_TAMBEM]“Eu fui a primeira atleta do DF a jogar (parabadminton) hoje e comecei vencendo. Estou muito feliz!”, celebrou Evelyn Andrade, 16 anos, estudante do CEM 01 do Riacho Fundo. Seu parceiro de equipe, David Lima, 15 anos, do Centro Olímpico de Samambaia, também estreou com vitória no parabadminton. “Eu joguei contra um atleta do Espírito Santo e consegui vencer“, comentou. No futebol PC (paralisia cerebral), o time do Distrito Federal entrou em quadra mostrando entrosamento, garantindo a vitória expressiva por 5 x 0, logo no primeiro confronto, contra o Pará. As competições seguem até sexta-feira (28), e a delegação do DF está confiante de que irá ampliar o número de medalhas. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Alunos da rede pública são convocados para o Meeting Paralímpico 2025
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) convocou, na última sexta-feira (25), os estudantes-atletas da rede pública que representarão o Distrito Federal na etapa regional do Meeting Paralímpico 2025. Organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o evento será realizado no dia 9 de agosto e é classificatório para as Paralimpíadas Escolares, que ocorrerão em novembro, em São Paulo. Estudantes da rede pública intensificaram os treinos para o Meeting Paralímpico 2025, que será classificatório para as Paralimpíadas Escolares | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Nesta edição, o Meeting reúne atletas do Distrito Federal e de Goiás em um único dia de competições. As disputas serão realizadas em Brasília, em locais a serem confirmados. Para conquistar a vaga na etapa nacional, os participantes precisam alcançar um índice mínimo de 80% do recorde brasileiro da modalidade. Os tempos exigidos são desafiadores, o que valoriza ainda mais o esforço e a preparação dos competidores. “Os estudantes aguardam ansiosamente por este momento e muitos veem o evento como uma oportunidade de estar nas Paralimpíadas Escolares competindo pelo seu Estado, e quem sabe conquistar uma medalha” Ricardo Costa Lima, gerente de Desportos da SEEDF Ao todo, 84 estudantes com idades entre 11 e 17 anos foram convocados para competir nas modalidades de atletismo, natação e bocha paralímpica. Cada estudante é acompanhado individualmente por um professor de Educação Física, que oferece o suporte técnico e pedagógico necessário durante todo o processo. “Os estudantes aguardam ansiosamente por este momento e muitos veem o evento como uma oportunidade de estar nas Paralimpíadas Escolares competindo pelo seu Estado, e quem sabe conquistar uma medalha”, destaca Ricardo Costa Lima, gerente de Desportos da SEEDF. Novos talentos na equipe O Centro de Iniciação Desportiva Paralímpico (CIDP) de São Sebastião será responsável por levar nove atletas para o evento, dos quais cinco estreiam em competições oficiais. A renovação da equipe é um dos destaques deste ano e revela o crescimento contínuo do esporte paralímpico nas escolas públicas do DF. Entre os convocados está Vitor Hugo Soares, de 15 anos, que disputará os 200 metros medley na natação. Para garantir uma boa adaptação ao novo espaço, a equipe técnica tem realizado visitas à piscina do Clube do Exército, proporcionando uma melhor familiarização dos jovens atletas com a piscina olímpica de 50 metros, que será o modelo utilizado no Meeting e nas etapas posteriores. [LEIA_TAMBEM]O Meeting é apenas uma das três grandes competições voltadas ao desporto paralímpico escolar no segundo semestre de 2025. Ainda em agosto, será realizada a seletiva distrital para as Paralimpíadas Escolares, contemplando as modalidades de parabadminton e tênis de mesa. Já nos meses de outubro e novembro, acontecem os Jogos Escolares Paradesportivos do DF (JEPDF), com foco formativo e inclusivo. Apesar de não terem caráter classificatório, os JEPDF cumprem papel fundamental na promoção do esporte adaptado, estimulando a participação e revelação de novos talentos. Preparação para as competições A preparação dos estudantes-atletas ocorre de forma contínua e descentralizada, com o envolvimento de escolas da rede pública, associações esportivas, centros olímpicos e paralímpicos (COPs), Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe) e outras instituições. Essa rede plural de apoio garante o acompanhamento técnico, físico e emocional dos atletas desde os primeiros passos no esporte até a participação em eventos oficiais. "Com a mudança no formato do Meeting, que passou a atender apenas duas regiões, todas as provas acontecem em um único dia, o que torna a competição ainda mais desafiadora. Por isso, intensificamos os treinos e estamos levando os estudantes para vivenciar a experiência em uma piscina olímpica de 50 metros e 3 metros de profundidade, para que eles ganhem confiança antes do evento", explica Alexandre Fachetti, técnico e professor do CIDP de São Sebastião. O Meeting Paralímpico 2025 será realizado no dia 9 de agosto A SEEDF também tem incentivado a realização de encontros bimestrais voltados à troca de experiências e treinamentos coletivos, especialmente nas modalidades de atletismo, bocha e natação. A iniciativa fortalece os vínculos entre os diversos agentes do paradesporto escolar e promove a articulação entre práticas pedagógicas e esportivas inclusivas. O Meeting é reconhecido como uma etapa estratégica para o desenvolvimento do paradesporto escolar. Além de funcionar como seletiva nacional, a competição proporciona experiências valiosas de superação, convivência e protagonismo estudantil, reafirmando o compromisso da SEEDF com uma educação inclusiva e de qualidade. *Com informações da SEEDF
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Estudantes do Distrito Federal celebram encerramento dos Jogos Escolares de 2024
Após entregarem tudo dentro de quadras, piscinas, campos e arenas, os estudantes do Distrito Federal que participaram das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo (SP), dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), em Recife (PE), e dos Jogos da Juventude, em João Pessoa (PB), celebraram o encerramento dos torneios na última quinta-feira (12). A cerimônia, realizada no auditório Neusa França, na sede da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), teve homenagens aos atletas, técnicos, árbitros e todos que estiveram envolvidos no planejamento das competições. O encerramento dos Jogos Escolares do DF foi comemorado no auditório da Secretaria de Educação | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, lembrou que, quando estudante, participou dos Jogos Escolares nas modalidades tênis de mesa e futebol de salão. Na abertura do evento, ela citou atletas renomados que saíram do Distrito Federal e conquistaram o mundo: “Nós acabamos de ter um atleta do DF que ganhou medalha nos Jogos Olímpicos de Paris, o Caio Bonfim. Temos também outro medalhista, o nosso Joaquim Cruz, e tantos outros jogadores de vôlei, atletas das mais diversas modalidades olímpicas e paralímpicas”. A competição Os Jogos Escolares reúnem estudantes e profissionais das diversas regiões administrativas do DF atuantes no esporte escolar, promovendo o intercâmbio social, além de fomentar o surgimento de novos talentos esportivos. Neste ano, participaram estudantes atletas das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) de 305 instituições educacionais públicas e particulares, em 27 modalidades desportivas e paradesportivas. Maiara de Oliveira, aluna do CEF 411 de Samambaia, ganhou mais um campeonato de parabadminton: “Foi uma experiência muito incrível” “Não tem como não vincular esporte à educação, e vice-versa. A formação do caráter e a construção de valores e da disciplina passam por essas áreas” Nivaldo Vieira, subsecretário de Esporte, Lazer e Espaços Esportivos O subsecretário de Esporte, Lazer e Espaços Esportivos, Nivaldo Vieira, ressaltou a importância das secretarias de Esporte (SEL-DF) e Educação (SEEDF) trabalharem juntas: “Não tem como não vincular esporte à educação, e vice-versa. A formação do caráter e a construção de valores e da disciplina passam por essas áreas. Enquanto nós virmos pessoas comprometidas e apaixonadas como vocês, sabemos que podemos fazer a diferença na vida das pessoas”. Neste ano, o Distrito Federal enviou a maior delegação de sua história para os Jogos Paralímpicos, em São Paulo – 117 integrantes, incluindo atletas, técnicos e toda a equipe de gestão esportiva. Maiara de Oliveira, 14, campeã do parabadminton e aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 411 de Samambaia, já é tricampeã nas Paralimpíadas Escolares. “Foi uma experiência muito incrível”, conta ela, sobre a disputa em São Paulo. “Fico muito feliz por estar crescendo no parabadminton, e isso me inspira demais”. Além da secretária de Educação, também participaram da cerimônia de encerramento a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga; o subsecretário de Esporte, Lazer e Espaços Esportivos, Nivaldo Vieira, e o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, Alexandre Ferro, além de representantes da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e da Gerência de Desportos da SEEDF. Veja, abaixo, os destaques dos atletas do DF nas competições. Atletismo ⇒ 1º lugar: Juliana Gomes Ferreira (CED São Bartolomeu) Bocha ⇒ 1º lugar: João Gabriel de Souza Lins (CED São Francisco) Futebol PC ⇒ 1º lugar: André Scava Almeida (Colégio Dromos) Natação ⇒ 1º lugar: Filipe Eduardo Pereira Aguiar (CED 06 do Gama) Parabadminton ⇒ 1º lugar: Maiara Almeida da Silva de Oliveira (CEF 411 de Samambaia) Tênis de mesa ⇒ 1º lugar: João Pedro Camargo (Colégio Sigma) Tênis em cadeira de rodas ⇒ 1º lugar: Felipe de Resende Angelim (Colégio Marista) Classificação final nos 64º Jogos Escolares do Distrito Federal ⇒ 1º: SEB Brasília ⇒ 2º: Colégio Militar de Brasília ⇒ 3º: Colégio Militar Tiradentes ⇒ 4º: Colégio Marista de Brasília ⇒ 5º: Colégio Católica ⇒ 6º: CEF 01 do Paranoá ⇒ 7º: Colégio La Salle Águas Claras ⇒ 8º: Colégio Militar Dom Pedro II ⇒ 9º: CEM JK do Núcleo Bandeirante ⇒ 10º: Colégio Mackenzie ⇒ 11º: Escola Vila das Crianças ⇒ 12º: CED 01 Itapoã ⇒ 13º: CEM 01 do Gama ⇒ 14º: CEF 25 de Ceilândia ⇒ 15º: Colégio Serios. *Com informações da Secretaria de Educação
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Brasilienses em Paris: Carla Maia e a realização de um sonho de 20 anos
Resiliência, persistência, dedicação, estratégia e muita determinação. Essas foram as palavras escolhidas por Carla Maia, 43 anos, para descrever a própria história. Jornalista, ela participou — presencialmente ou a distância — da cobertura de cinco paralimpíadas. Agora, está se preparando para ir à primeira como atleta. Será a concretização de um sonho que nasceu 20 anos antes, exatamente no berço dos Jogos Olímpicos. Desde criança apreciadora de esportes, Carla Maia se superou após um problema de saúde e, hoje, é destaque como paratleta: “Não conseguia fazer basquete ou outro esporte que precisasse mais de físico, e aí eu descobri o tênis de mesa” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A brasiliense conta que sempre gostou de esportes. Durante a infância, praticava ginástica artística, atletismo e dança. Aos 17 anos, teve um sangramento espontâneo na medula, que atingiu a coluna cervical e a deixou tetraplégica. Durante a reabilitação, no Hospital Sarah Kubitschek, conheceu Iranildo Espíndola — que viria a ser medalhista paralímpico no tênis de mesa. E sua história começou a mudar. “Conheci o ‘beabá’ do esporte e vi que dava para amarrar a mão, para segurar a raquete, que eu nem imaginava que era possível”, lembra. “Eu reaprendi a nadar, mas me afoguei várias vezes, não gostava. E, com a minha limitação, que é muito severa, eu não me via conseguindo fazer nada. Não conseguia fazer basquete ou outro esporte que precisasse mais de físico, e aí eu descobri o tênis de mesa.” O início Anos depois, ela precisou fazer uma entrevista para o projeto de conclusão do curso de publicidade. Nem precisou pensar muito para escolher Iranildo. “Fui entrevistá-lo e, quando cheguei lá, joguei uma partidinha com ele e o técnico Zé Ricardo viu a gente jogando, ficou louco e falou: ‘você tem que começar a jogar tênis de mesa. Você tem uma tetraplegia, então você já seria a melhor do Brasil hoje. Eu poderia até te inscrever no primeiro Parapan-Americano [da modalidade], que vai ser aqui em Brasília’”, recorda. “Começou meu sonho, ali, em 2004, de ser atleta de alto rendimento e de representar o meu país um dia numa Paralimpíada, o que eu estou realizando neste ano” A resposta foi em tom de desafio: “Até faria, mas estou sem tempo nenhum, desculpa. Mas, se você me inscrever nesse campeonato, eu venho treinar”. O treinador aceitou, e, em pouco tempo, lá estava Carla competindo. “Fui a zebra, comecei a ganhar e, quando eu vi, estava na final contra uma mexicana e eu estava com um saldo de sets acima do dela, então poderia perder por um set de diferença que eu iria ganhar o ouro e ir para as Paralimpíadas de Atenas [em 2004] como atleta”, relata. A vaga não veio e virou obsessão, descreve ela: “Aquilo me deu um ódio no coração, mas ao mesmo tempo um amor, porque aí surgiu um amor pelo tênis de mesa, e o ódio, na verdade, virou uma vontade, um desejo, um sonho, um propósito de ir para uma Paralimpíada competir. E começou meu sonho, ali, em 2004, de ser atleta de alto rendimento e de representar o meu país um dia numa Paralimpíada, o que eu estou realizando neste ano”. Trabalho “Antigamente, essas pessoas ficavam em casa, não se cuidavam, ficavam doentes… e o esporte paralímpico transformou isso” O desejo de ir a Atenas (Grécia) era tamanho que Carla afirma que viajaria nem que fosse como espectadora. Mas foi além e conseguiu cobrir os Jogos como jornalista – atuação que repetiu em Londres (Inglaterra) e no Rio de Janeiro presencialmente, e em Pequim (China) e Tóquio (Japão), como comentarista no Brasil. Não foi o bastante, porém, para dar o sonho como realizado. Por isso, Carla seguiu treinando e competindo. Só que, apesar de conseguir bons resultados, ainda faltava um quê de justiça. Os paratletas do tênis de mesa são classificados de 1 a 10, a depender do grau de mobilidade. Ela seria classe 1 — de menor mobilidade —, mas vinha disputando na classe 2. “Cada vez mais eu percebia que as atletas estavam com uma mobilidade muito diferente da minha”, relembra. “As próprias atletas da minha categoria falavam: ‘você não é 2, você é um 1, pede reclassificação’. Em 2023, eu resolvi pedir a reclassificação, fui para a Polônia, fui reclassificada, eles perceberam que eu era mesmo da categoria 1 e, a partir dali, as coisas foram fluindo mais naturalmente”. “Não desistam dos seus sonhos. Sejam resilientes, mas não teimosos. A resiliência funciona com estratégia” Fluíram até uma competição na Tailândia, na qual Carla conquistou a vaga para os Jogos Paralímpicos de Paris. As duas viagens — para Polônia e Tailândia — só foram possíveis pelo financiamento do programa Compete Brasília, do Governo do Distrito Federal (GDF). “Eu acho que o esporte paralímpico é a coisa mais inteligente que inventaram para a questão da reabilitação”, valoriza ela. “Antigamente, essas pessoas ficavam em casa, não se cuidavam, ficavam doentes… e o esporte paralímpico transformou isso”, prossegue a atleta. “As pessoas se cuidam, cuidam da saúde, viram atletas, produzem, viajam, movimentam a economia e isso é muito importante. Eu acredito que o investimento do governo no esporte, principalmente no paralímpico, não é só no esporte, mas na sociedade como um todo.” Inspiração Pronta para viajar a Paris, com a serenidade de quem alcançou um sonho, Carla sabe que vai servir de exemplo para outras pessoas: “Eu acredito muito no poder da inspiração. Assim como fui inspirada por um atleta, o Iranildo Espíndola, eu fico muito feliz de saber que eu toco as pessoas e que elas têm uma vida melhor porque, de alguma forma, eu passei algo bom para elas. E isso é muito legal”. Para essas pessoas, ela deixa um conselho: “Não desistam dos seus sonhos. Sejam resilientes, mas não teimosos. A resiliência funciona com estratégia. Realmente, eu não desisti do meu sonho, lutei muito por ele, mas eu mudei a minha estratégia, mudei de categoria, mudei a forma que eu estava treinando para conquistar essa vaga. Eu acredito que as pessoas possam ir atrás do seu potencial, dos seus sonhos, com resiliência, com estratégia e não com teimosia. Se dediquem, se esforcem, acreditem nos seus sonhos e tenham metas audaciosas. Porque, por mais que você não conquiste essa meta, no caminho vão surgindo oportunidades. e cada oportunidade é uma conquista”. E o que vem depois de alcançar um sonho de 20 anos? “Eu vou viver esse sonho, quem sabe dele não vão surgir outros?”, aponta. “Acho que a gente nunca pode parar de sonhar, porque quem não tem sonho não tem vida. Vamos viver essa experiência o máximo possível, e quem sabe ali não surge um novo propósito na minha vida? São cenas dos próximos capítulos”.
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Paralimpíadas: 44 alunos da rede pública do DF participam da competição
Quatro treinos por semana, cada um com duração média de duas horas. O caminho não é fácil, mas, para Adryan Eduardo dos Santos, 11 anos, vale a pena. Estudante de escola pública, ele é um dos 51 atletas do Distrito Federal que competem na segunda etapa regional das Paralimpíadas Escolares 2023, sediada em Brasília. Do total de participantes brasilienses, 44 são de escolas públicas e sete de instituições privadas. O evento começou na quarta (30) e segue até esta sexta-feira (1º), no Clube do Exército e no Centro Interescolar de Esporte (Cief). Adryan Eduardo dos Santos (em primeiro plano) disputa natação nas Paralimpíadas – do total de participantes brasilienses, 44 são de escolas públicas e sete de instituições privadas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Morador de São Sebastião, Adryan nasceu com uma má formação congênita nos membros inferiores. Em 2022, a mãe dele, a autônoma Alessandra Aparecida dos Santos, 46 anos, descobriu o Centro Olímpico da cidade e decidiu inscrever a criança nas aulas de natação. Mas, à época, a modalidade não estava disponível e o menino passou a praticar atletismo. Os resultados foram surpreendentes e ele chegou a viajar para São Paulo para competir. Em janeiro deste ano, surgiu a oportunidade de nadar. Adryan revela que aprendeu tudo do zero. “Não sabia fazer borboleta, nem ondulação, e agora eu sei fazer todos os tipos de nado”, cita. “A natação me ajudou muito. Se eu não fizesse, ia ficar só dentro de casa, na frente da televisão. Provavelmente ia engordar muito. A natação ajuda a desenvolver a musculatura dos braços, ajuda a emagrecer. E também, se algum dia eu estiver num navio e ele afundar, eu sei nadar, então, vou poder me salvar”, brinca o garoto. Para Alessandra, ver o menino solto e independente é sinônimo de orgulho. “Lá no Sarah (Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação), na área de ortopedia, tinha uma imagem de dois corredores usando prótese no Central Park e eu me perguntava se um dia meu filho seria um atleta. Hoje, sei que sim. É exatamente isso que está acontecendo”, relembra ela, que é mãe solo de quatro filhos. “Todos os dias, eu falo que ele nasceu pra se destacar, para conquistar o mundo, para ir longe”, completa. O professor do Centro Olímpico de São Sebastião Edson Tavares, técnico de Adryan, conta que o apoio familiar é essencial para o sucesso do atleta. “Sem apoio, seria muito difícil. Quantas pessoas com deficiência não estão em casa por conta do medo da família de que ele seja julgado, sendo que, na verdade, o esporte é um salva-vidas”, aponta. João Gabriel Lins compete em bocha no evento que começou na quarta (30) e segue até esta sexta-feira (1º), no Clube do Exército e no Centro Interescolar de Esporte (Cief) Recomeço Embora pareça clichê, o esporte realmente mudou a vida do estudante João Gabriel Lins, 15 anos. O pai dele, o autônomo Luiz Gonzaga Lins, 60, revela que, antes, o menino não tinha muito movimento na agenda: a rotina era baseada em ficar em casa e em consultas com a fisioterapeuta. Depois que conheceu a bocha, porém, o cenário mudou: treina de terça a sexta-feira e participa de diversas competições. “Agora ele é outro adolescente. Está mais disposto, mais comunicativo. Ele leva o esporte a sério e quer ir até onde puder, o mais alto possível”, relembra o pai. Para João, o que mais mudou foi a perspectiva de vida. Antes sem muita esperança no futuro, hoje ele tem planos e metas: quer se tornar um atleta olímpico e se formar em jornalismo. Diante de tantas mudanças, ele indica o esporte para outros colegas. “Se você é cadeirante e pensa que é um nada, tente um esporte e se sentirá importante. É como me sinto hoje, mudou totalmente a minha rotina”, aconselha João. A bocha é um esporte praticado por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas. O menino, que nasceu com paralisia cerebral, começou a praticar bocha em 2019, no Centro Olímpico do Setor O, em Ceilândia. Logo no primeiro ano, conquistou duas medalhas de prata: em São Paulo e em Brasília. No ano passado, subiu de patamar: alcançou o ouro em duas competições. Neste ano, a meta é a mesma, ganhar as etapas regional e nacional das Paralimpíadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nas competições, João conta com o apoio do professor Marcos Oliveira. Com mais de três décadas de docência, ele conduz 63 alunos no CID Paralímpico de Taguatinga nas modalidades de bocha e atletismo. “O esporte é uma mudança de vida, principalmente daquele aluno que vivia escondido em casa, não tinha contato com ninguém. Abre um norte na vida deles que é um ganho inexplicável”, pontua. Organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2006, com exceção de 2008 e 2020, as Paralimpíadas Escolares são o maior evento esportivo para crianças e jovens com deficiência em idade escolar do mundo. A competição é composta por três fases regionais e uma nacional. A primeira etapa regional de 2023 foi realizada em Belém, Pará, e a terceira e última será em São Paulo, que também receberá a etapa nacional. Na segunda fase, sediada em Brasília, participam 530 atletas em provas de atletismo, natação e bocha, vindo de 10 estados (AC, AM, BA, GO, MG, MS, MT, RO, RR e TO) e do DF. “Este é o segundo ano que a etapa regional das Paralimpíadas Escolares acontece em Brasília, que acaba se destacando no cenário nacional do desporto para pessoas com deficiência com resultados bem expressivos, tanto em competições para adultos quanto escolares”, comenta Wanderson Cavalcante, professor da Secretaria de Educação que representa a pasta nos jogos. “O Distrito Federal, por diversas vezes, já teve o terceiro lugar em âmbito nacional e, no ano passado, na etapa regional, ficamos em segundo lugar, atrás de Minas Gerais”, completa.
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Paratletas do DF são destaque em campeonatos nacionais e internacionais
Celeiro de atletas campeões olímpicos como Joaquim Cruz (atletismo), Paula Pequeno (voleibol) e outros, o Distrito Federal vai aos poucos brilhando também no esporte paralímpico. As ‘crias’ do DF, nascidas no quadradinho ou que adotaram a capital como local de treinamento, já são destaques no mundo do esporte em modalidades como o golbol, tênis em cadeira de rodas, paratletismo, hipismo e outras. Levantamento feito pela Agência Brasília mostra que sete atletas candangos participaram da Paralimpíada de Tóquio, em 2021. Os que não são genuinamente filhos da capital – como a paraciclista paranaense Jady Malavazzi – vieram para o DF há várias temporadas para crescer na modalidade. Arte: Agência Brasília O clima agradável e a mobilidade fazem de Brasília uma boa opção. Além do que, são 12 centros olímpicos e paralímpicos (COPs) no DF e um local de excelência como o Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), mantido por associação sem fins lucrativos em parceria com a Secretaria de Educação do DF. Personagens como as brasilienses Rayane Soares, do paratletismo, que deu seus primeiros passos na modalidade em uma estrada de barro, no Recanto das Emas; ou Jessica Vitorino, do golbol, que treina ainda hoje no COP de São Sebastião. No masculino, o paratleta Leomon Moreno, ceilandense com orgulho, alçou voos altos também no golbol e já tem no currículo três medalhas em paralimpíadas – sendo ouro, prata e bronze. Todas nas últimas edições dos jogos em Tóquio, Londres e no Rio. Jogador do Santos, Leomon Moreno já foi beneficiário do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer. “Toda entrevista que dou ressalto que nasci para o esporte por aí”, diz | Foto: Ale Cabral/CPB Camisa 4 da Seleção Nacional, Leomon começou na modalidade influenciado pelos dois irmãos mais velhos – todos portadores de retinose pigmentar. A doença degenerativa levou o esportista à perda da visão. Estudante na adolescência do Setor Leste, na Asa Sul, Leomon mudou de cidade e hoje joga no Santos. Mas, segundo ele, o vínculo segue forte. “Quem nasce em Brasília, acaba criando um apego grande. Aí é o meu porto seguro e sonho em voltar para a cidade. Mas, atuando no Santos tenho mais projeção e patrocínio no golbol”, explica o paratleta, que tem 29 anos. “Sou muito grato à cidade, aos meus professores, grande parte da minha família está aí em Ceilândia. E toda entrevista que dou ressalto que nasci para o esporte por aí”, diz Leomon, que já foi beneficiário do programa Compete Brasília. A iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) paga as passagens aéreas de atletas de alto rendimento. Em visita à capital a cada três meses, Leomon disse que tem como hobby descansar em sua chácara no Entorno e ter contato com seus bichos. “Gosto muito da área rural. Adoro montar, cuidar dos meus cavalos. Isso me faz bem”, revela. Promessa das quadras “Amo Brasília e tenho toda estrutura para treinar e crescer aqui”, afirma Jade Lanai, moradora do Sol Nascente | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Da realidade à promessa, uma paratleta de 18 anos vai ganhando destaque no tênis em cadeira de rodas e se prepara para chegar ao topo. Jade Lanai, 18 anos, foi a primeira paratleta brasileira campeã de um Grand Slam na categoria juvenil. De sorriso tímido, ela carrega com muito orgulho o troféu de campeã do US Open na sua faixa etária, em 2022. Moradora do Sol Nascente, a jovem de 18 anos é adepta das raquetes desde os oito e passa por um período de transição, chegando ao profissional. Paraplégica, Jade não tem o movimento das pernas desde os primeiros meses de vida. Para manter o bom rendimento, ela treina quase diariamente no Cetefe e no Clube das Nações. “Amo Brasília e tenho toda estrutura para treinar e crescer aqui”, adianta. “Estou treinando duro para ir aos Jogos de Paris, em 2024, e manter a tradição de ter sempre algum brasileira no tênis em cadeira de rodas”. A rotina é dura: ela acorda às 5h30 e segue para o Plano Piloto para entrar em quadra. Finalizados os treinos e após o almoço, o destino é o CEF 5 de Brasília, onde estuda. A tenista é beneficiária do Bolsa Atleta distrital, pelo qual recebe cerca de R$ 500 mensais para ajudar no dia a dia. O maior desafio em 2023 é o Parapanamericano, em Santiago do Chile, no mês de novembro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O esporte mudou minha vida. Quando eu era criança e me perguntavam o que eu queria ser quando crescer, eu já dizia que queria ser atleta”, ri. E, assim foi. “Uma lembrança muito boa que guardo é a dos Jogos Escolares de 2016 aqui no DF. Fui medalhista e foi lá que me descobriram”, complementa. Nas horas vagas, Jade gosta de assistir um show na Casa do Cantador, em Ceilândia (pertinho de casa) com os pais. Ou de passar uma tarde no Parque da Cidade. “E também de dar um pulo na Esplanada, ir à Catedral. A arquitetura de Brasília é linda demais”, diz. “Temos trabalhado para garantir o fortalecimento das ações que são realizadas nos Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF. A ascensão dos alunos atletas que treinam em nossas unidades mostra que estamos no caminho certo. Outra missão é seguir apoiando os atletas da nossa cidade por meio do Compete Brasília, entre outros programas que temos na pasta. O estado tem um importante papel no que diz respeito a dar condições e oportunidades favoráveis a quem depende do benefício para competir”, afirma Renato Junqueira, secretário interino de Esporte e Lazer.
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Brasiliense estreia nas piscinas das Paralimpíadas
O brasiliense Wendell Belarmino Pereira, de 23 anos, nada pela Classe S11 (nados livre, costas e borboleta para nadadores com deficiência visual) e inicia sua trajetória no evento nesta quinta-feira (26), às 21h29, nas eliminatórias dos 50m livre, com a final marcada para o dia seguinte (27), a partir das 5h57 | Foto: Comitê Paralímpico Brasileiro Os Jogos Paralímpicos de Tóquio começam nesta terça-feira (24). Dez esportistas do Distrito Federal fazem parte da delegação brasileira formada por 435 pessoas, entre atletas (incluindo calheiros, atletas-guia, goleiros e timoneiro) e comissão técnica, médica e administrativa. Nesta semana uma das principais estreias de representantes da capital federal ocorrerá nas piscinas. O brasiliense Wendell Belarmino Pereira, de 23 anos, nada pela Classe S11 (nados livre, costas e borboleta para nadadores com deficiência visual) e inicia sua trajetória no evento nesta quinta-feira (26), às 21h29, nas eliminatórias dos 50m livre, com a final marcada para o dia seguinte (27), a partir das 5h57. No domingo (29), às 22h05, ele entra na água novamente pelas eliminatórias dos 200m medley, com a final prevista para acontecer no dia seguinte (30), às 6h53. No dia 31 de agosto, às 7h34, é a vez do revezamento 4 x 100 misto. Por fim, as eliminatórias do nado 100 metros borboleta ocorrem em 2 de setembro, às 22h48, sendo seguida pela final, às 7h41 do dia 3 de setembro. “Nesses quase dois anos, trabalhei muito e aqui em Tóquio eu quero voltar ao lugar mais alto do pódio e melhorar as minhas marcas”, garante o jovem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em Brasília, ele treina nas piscinas do Colégio Mackenzie e do Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB) e, inclusive, já participou dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). “Eu abri mão desde o ano passado para outro colega de equipe, já que o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) estava arcando minhas passagens e eu estava recebendo outros patrocínios”, completa. A vaga para Tóquio surgiu quando conquistou o ouro no Mundial de Londres, em 2019, nos 50m livre, sendo o primeiro brasileiro a garantir uma vaga para as Paralimpíadas. Ele ainda voltou para casa com as medalhas de prata, no revezamento 4x100m, e bronze nos 100m livre. No mesmo ano, no Parapan de Lima, Wendell levou quatro medalhas de ouro e duas de prata, além de quebrar recorde. História Wendell Belarmino tem glaucoma congênito e chegou a passar por dez transplantes de córneas, hoje conta com algo próximo de 3% da visão. Antes de se encontrar na natação, chegou a praticar hipismo adaptado. Começou a levar a sério os treinos na piscina em 2015. “Em 2016, fui para o evento teste no Rio e já dava para sentir o clima do que seriam os Jogos. Foi fantástico poder nadar na piscina oficial, no Parque Olímpico. Fui indo e até que fui convocado para a seleção de jovens. Aí em 2019 fui para o Parapan de Lima”, relembra. * Com informações da Secretaria de Esportes e Lazer
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Live sobre jogos escolares nesta sexta-feira (30)
O canal EducaDF, mantido pela Secretaria de Educação no Youtube, transmite nesta sexta-feira, 30, a partir das 16h, a primeira reunião panorâmica sobre os Jogos Escolares Brasileiros 2021 (JEBs-2021), Paralimpíadas Escolares e Jogos da Juventude. A Diretoria de Educação Física de Desporto Escolar (Defide) organizou o evento on-line com representantes das principais organizações das competições do esporte escolar nacional. “Ainda há dúvidas dos estudantes e professores de como serão essas competições, por isso tivemos essa iniciativa de fazer uma live para explicar como serão disputas e como cada organização esportiva programou as ações. Serão duas horas de programa detalhando as competições”, explicou Marcelo Ottoline, diretor de Educação Física da Secretaria de Educação. [Olho texto=”A Secretaria de Educação do Distrito Federal assinou a adesão aos JEBs-2021 em março deste ano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Jogos Escolares Brasileiros 2021 As competições dos Jogos Escolares Brasileiros 2021 (JEBs-2021) incentivam a participação dos estudantes atletas brasileiros em atividades desportivas com objetivo de promover a integração social, o exercício da cidadania e a descoberta de novos talentos. A Secretaria de Educação do Distrito Federal assinou a adesão aos JEBs-2021 em março deste ano. O grande evento esportivo está previsto para acontecer de 29 de outubro a 5 de novembro, no Rio de Janeiro. A realização ainda depende da situação da pandemia de covid-19 nos próximos meses. A competição tem a intenção de reunir estudantes dos 26 estados e do Distrito Federal. Para participar do evento é necessário passar por seletivas regionais até chegar à etapa nacional, em que os atletas escolares representam o colégio de origem. Nos Jogos Escolares Brasileiros, os jovens devem estar matriculados em uma instituição de ensino até 30 de abril de 2021 e cursando regularmente as aulas até a data de realização do evento. As disputas nos Jogos Escolares Brasileiros serão feitas entre estudantes de 12 a 14 anos, nascidos exclusivamente nos anos de 2007 a 2009. No caso das modalidades de ginásticas artística e rítmica, na categoria feminina, há exceção, pois serão realizadas apenas para as nascidas nos anos de 2009 e 2010. Os primeiros colocados de cada modalidade irão receber medalhas, classificação para os Jogos Sul-Americanos Escolares, que serão disputados em dezembro, em Brasília, e poderão pleitear o Bolsa-Atleta para o ano de 2022. Jogos da Juventude Os Jogos da Juventude são competições destinadas a atletas Sub-18 anos, na faixa etária de 15 a 17 anos, que estejam regularmente matriculados na rede de ensino. Neste ano, a previsão é que mais de 4 mil jovens dos 26 estados e do Distrito Federal participem da edição. As competições estão previstas para ocorrer de 16 de novembro a 1° de dezembro de 2021, em Aracaju/SE. Serão disputas em 16 modalidades esportivas. Nas categorias individuais serão atletismo, badminton, ciclismo, ginástica artística, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, vôlei de praia e ginástica rítmica. Já nas modalidades coletivas serão basquetebol, futsal, handebol e voleibol. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Paralimpíadas Os estudantes com deficiência física, visual e intelectual também participam das competições esportivas. Atletas de todo o país, de 11 anos a 18 anos, poderão participar das Paralimpíadas Escolares 2021. Os jogos estão previstos para ocorrer em novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Os estudantes poderão competir nas modalidades de atletismo, bocha, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, futebol PC, goalball, basquete em cadeira de rodas 3×3, parabadminton, futebol de 5 e voleibol sentado. Jogos Escolares do DF Os Jogos Escolares do DF e outras ações esportivas desse segmento atendem cerca de 15 mil estudantes, de escola públicas e privadas. O calendário das competições e mais informações sobre as disputas serão divulgados assim que as aulas presenciais forem retomadas. A competição faz parte do calendário nacional de eventos da cidade e foi oficialmente regulamentada pela Lei nº 6.060/2018. *Com informações da Secretaria de Educação
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