Projeto 'É Direito Delas Ser Feliz' promove evento de cultura, saúde e bem-estar na Praça do Cruzeiro
Depois de reunir mais de 3 mil pessoas em sua primeira edição, no Parque de Águas Claras, o projeto “É Direito Delas Ser Feliz” chega à Praça do Cruzeiro neste sábado (30), das 16h às 19h. Promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), a iniciativa oferece um espaço de encontro e acolhimento, unindo cultura, saúde, bem-estar e cidadania em uma programação gratuita aberta a toda a comunidade. O público poderá participar de aulas de alongamento, dança, artes corporais e práticas de autocuidado, além de usufruir de sessões de massagem, orientações de saúde e atividades voltadas ao fortalecimento comunitário. Um dos destaques será a Feira do Banco de Talentos, que reúne produtos de mulheres empreendedoras em situação de vulnerabilidade social. [LEIA_TAMBEM]O projeto tem como objetivo proporcionar um ambiente de convivência, lazer e informação, reforçando a importância do autocuidado e do acesso a direitos como caminhos para uma vida plena. Projeto “É Direito Delas Ser Feliz” — 2ª edição → Sábado (30) → Das 16h às 19h → Praça do Cruzeiro → Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Projeto É Direito Delas Ser Feliz leva saúde e bem-estar a moradores de Águas Claras
Neste domingo (6), o Parque de Águas Claras será palco da primeira edição do projeto É Direito Delas Ser Feliz, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF). A ação será realizada das 8h às 13h, com uma programação especial voltada para a promoção da saúde, bem-estar e cuidado integral da população. “Nosso objetivo é garantir à população o acesso a práticas que promovam qualidade de vida, autoestima e equilíbrio físico e emocional. Essa é mais uma ação que reforça o compromisso da Sejus com a integralidade do cuidado e a promoção da cidadania”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani. Projeto leva qualidade de vida, autoestima e saúde mental à comunidade | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus A programação, aberta à comunidade, inclui diversas atividades físicas, terapêuticas e de autocuidado, como aulas de alongamento, tai chi chuan, fit dance, body dance, dança de salão, muay thai, judô, aromaterapia, bioimpedância, massagens, maquiagem, trancismo e cuidados com a pele. Também haverá atendimento com profissionais de saúde e nutrição, com orientações sobre alimentação e bem-estar. Outro destaque do evento será a feira do Banco de Talentos, projeto que incentiva a autonomia econômica de mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade social. As expositoras são mentoras e participantes do projeto que fazem do empreendedorismo ferramenta de superação e construção de novas trajetórias. A primeira cidade a receber o É Direito Delas Ser Feliz será Águas Claras Encerrando a manhã de atividades, o evento contará com a apresentação especial da banda Maria Vai Casoutras, trazendo cultura e música para celebrar o cuidado e a convivência comunitária. A participação é gratuita, com ingressos disponíveis até o dia do evento pela plataforma Sympla. [LEIA_TAMBEM]Serviço Projeto É Direito Delas Ser Feliz - Domingo (6), das 8h às 13h, no Parque de Águas Claras Entrada gratuita (retirada de ingresso pelo Sympla) Atividades e serviços disponíveis Tai chi chuan, com o professor Ricardo Gomes Body dance, com o professor Bruno Gomes Fit dance e alongamento, com a Quattor Academia Forró, com os professores Claudemir e Wédina Judô, com o grupo Mulheres que Lutam Muay thai Técnicas preventivas de segurança Serviços de autocuidado e saúde Aromaterapia Trancismo Massagem Design de sobrancelha Maquiagem e cuidados com a pele Bioimpedância Serviços de saúde e nutrição Palestras 10h30 – Palestra Saúde e Nutrição, Poliana Soares 11h – Técnicas Preventivas de Segurança, com Érica Paes *Com informações da Sejus-DF
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Explore o Quadrado: Parques ecológicos e urbanos são opções para as férias da criançada
Férias combinam com natureza, algo que não falta nos parques ecológicos e urbanos espalhados pelo Distrito Federal. Para preencher o tempo de toda a família e tirar as crianças de casa durante as férias escolares, há verdadeiros tesouros ecológicos, como piscinas de água mineral, trilhas e espaços ideais para a prática de ecoturismo – além de áreas com brinquedos e equipamentos públicos para gastar a energia dos pequenos exploradores. Tatiele Alves Carneiro, 33, costuma levar a filha, Karol, ao Parque de Águas Claras sempre que pode. A consultora de vendas destaca que é uma excelente opção para tirar a filha de casa, ainda mais sendo tão pertinho de onde mora. Tatiele Alves Carneiro sempre que pode leva a filha, Karol, ao Parque de Águas Claras: “É muito importante para o desenvolvimento da criança ter esse contato com a natureza” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Moramos em apartamento e ficamos muito dentro de casa. Aí eu resolvi trazer para o parque, para distraí-la um pouquinho. Eu acho maravilhoso esse parque com áreas verdes. É muito importante para o desenvolvimento da criança ter esse contato com a natureza. Além de tirá-la um pouco do tablet, às vezes encontramos outras crianças da mesma idade para brincar com ela, então ainda ajuda na interação”, explica a mãe, enquanto a menina se diverte num escorregador de areia. Assim como Tatiele faz com a filha Karol, a Agência Brasília apresenta opções de 16 parques para as férias. Veja, a seguir, quais são os lares de diversas espécies de flora e fauna endêmicas do segundo maior bioma da América Latina, que é o Cerrado, e espaços de lazer para a população. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Diversidade de parques Segundo o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, os parques oferecem lazer e preservação por meio de programações com torneios, promoções e eventos que cada parque organiza. Além disso, a pasta também coordena o programa Parque Educador, que leva as crianças para conhecer as reservas ambientais desde cedo. “O parque fica mais vivo com as pessoas lá, especialmente as crianças. É fundamental esse contato com a natureza para aprenderem a importância da preservação” Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental “Esse período de férias se encontra com o período de seca, então os parques arborizados são uma excelente opção. E temos muitos, todos com ciclovias, quadras e outros espaços para esportes e caminhadas. O parque fica mais vivo com as pessoas lá, especialmente as crianças. É fundamental esse contato com a natureza para aprender a importância da preservação”, destaca Nemer. O presidente frisa também a importância de a população cuidar dos espaços públicos, principalmente após alguma atividade nos parques ecológicos, como piqueniques. “Ao sair dos parques, levem os lixos de volta e não deixem nada nessas áreas de conservação”, observa. Longe das telas e dentro do bolso A vendedora Raquel de Oliveira Camargo, 35, leva os filhos há anos no Parque da Cidade para aproveitar o dia no espaço ao ar livre, ficando principalmente na área do foguetinho, que é a mais popular do Parque Ana Lídia, parte da cultura de qualquer brasiliense. Raquel de Oliveira Camargo passa o dia com as filhas no Parque da Cidade | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Na avaliação de Raquel, essa é uma excelente opção para as crianças nas férias. “A gente traz lanche de casa e eles se divertem o dia inteirinho. Tem lugar para tomar banho, para brincar, então a gente economiza e gasta a energia da criançada que é muita”, destaca a mãe. Enquanto o pequeno Leonardo, de 11 meses, visitava o parque pela primeira vez, os filhos mais velhos de Raquel, Davi de 12 anos e Vitor de 10, já o conheciam desde pequenos e escolheram o espaço para passar a tarde. Vitor aprova os passeios ao parque: “Eu prefiro ficar aqui do que vendo TV em casa” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Eu gosto das estruturas que dá para se divertir bastante e se exercitar. Tem o foguete em que você exercita as pernas subindo e desce pelas escadas. É muito legal esse parque e a areia, e você também pode trazer baldinho para fazer muitos castelos”, observa Davi. Vitor complementa a fala do irmão, recordando a reforma feita recentemente nos brinquedos: “Deu uma melhorada depois da reforma. Eu prefiro ficar aqui do que vendo TV em casa, é bem legal. Você pode brincar e cair na areia, que não vai doer, não tem vidro, é seguro”. Josiana Sales aposta em programações ao ar livre para tirar as filhas da frente das telas | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília A veterinária Josiane Sales, 43, reforça o Parque da Cidade como uma opção confortável para as crianças. Mãe de duas meninas, uma de 13 e outra de 2 anos, ela conta que já está pensando em levar as filhas nas férias escolares para usufruir da área verde e livre de telas, que é o objetivo principal. “Em casa a gente não consegue tirar as telas deles sem precisar trabalhar muito a criatividade. Aqui tudo é público e acessível, e isso é muito importante, ainda mais porque são vários dias, então as férias têm que caber no orçamento. O parque é uma grande opção porque tem muita coisa pra fazer gastando pouco”, acentua. Como chegar No site ou pelo aplicativo DF no Ponto é possível ver quais as linhas do transporte público passam próximas aos parques urbanos – tanto para ir direto quanto por integração entre ônibus e metrô. A integração no transporte público por meio do cartão mobilidade permite até três acessos no período de três horas, em um mesmo sentido, podendo ser utilizada em ônibus, BRT ou metrô. Já para quem curte um passeio de bike, há ciclovias próximas aos parques e as que estão dentro dos espaços. Por meio deste guia, é possível checar as rotas existentes – lembrando que alguns parques possuem ciclovias internas ou ciclorrotas. Confira abaixo alguns dos eventos confirmados para o mês de julho nos parques do DF: – Dia 8: Cunhatã Cerratense – 1° Encontro de Arte, Educação e Natureza na Primeira Infância, no Parque Ecológico Olhos d’Água – Dias 8 e 9: Gravação de cena para o projeto audiovisual A Nossa História, patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), no Parque Ecológico do Paranoá – Dia 12: Aniversário de 2 anos do Parque Ecológico Ezechias Heringer – Dia 13: Corrida Doze Running – Etapa Lago Sul, no Parque Ecológico Península Sul – Dia 21: Dia do Lazer no Parque Ecológico Águas Claras – Dia 28: Piquenique de aniversário de 2 anos do Parque Ecológico Águas Claras.
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Segunda edição do Cuide-se promove autocuidado e incentiva o bem-estar
A Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (Seac-DF) realiza, no próximo sábado (24), mais uma edição do evento Cuide-se, com o objetivo de disseminar o cuidado pessoal e promover o bem-estar. A programação contempla a prática integrativa de meditação guiada, acupuntura, aromaterapia e floral, reiki, nutrição, fitoterapia, tai chi chuan, ioga, auriculoterapia, entre outras | Foto: Divulgação/Seac-DF A iniciativa, que ocorre pela segunda vez no DF, reúne atividades focadas em diversas áreas do corpo e da mente. A ação será no Parque de Águas Claras, das 8h às 12h. A programação contempla a prática integrativa de meditação guiada, acupuntura, aromaterapia e floral, reiki, nutrição, fitoterapia, tai chi chuan, ioga, auriculoterapia, entre outras. Para participar, basta se inscrever nas modalidades escolhidas durante o próprio evento, com um dos atendentes da secretaria. A participação é gratuita e o Cuide-se é aberto à comunidade, em parceria com Caesb, Secretaria de Saúde e Secretaria de Esporte e Lazer. *Com informações da Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (Seac-DF)
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Unidades de conservação comemoram 16 anos de órgão ambiental do DF
Os 16 anos de existência do Instituto Brasília Ambiental, completados neste domingo (28), foram comemorados em quatro unidades de conservação (UCs), administradas pela autarquia – os parques ecológicos Olhos d’Água (Asa Norte), Ezechias Heringer (Guará II), Jequitibás (Sobradinho) e o de Águas Claras. Petiscos nas mesas sob os quiosques dos parques: público de diferentes idades festejou a data | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Em visita a cada uma dessas UCs, o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, interagiu com o público e afirmou: “Contamos com a parceria da comunidade, por serem [os moradores] os maiores fiscais das unidades de conservação, para que esses espaços sigam bem-cuidados também com a participação de todos, por meio de sugestões visando sempre à melhoria desses espaços”. Brincadeiras, música e degustação Durante as festividades, o público infantil pôde se divertir com pintura de rosto e pula-pula, além de distribuição de pipoca, algodão-doce, cupcakes e mesa de frutas. O Parque Ecológico Ezechias Heringer contou ainda com a apresentação musical do grupo Café e Chorinho. “Fico muito agradecido pela administração que é feita neste parque, já que nossos filhos têm diversão garantida e com segurança neste local”, elogiou o médico e bombeiro Tamirh Brandão, 37, que frequenta o Ezechias Heringer todos os domingos com a família. Rôney Nemer fez ainda a distribuição de cupcakes e cantou parabéns com o público presente. Participaram da organização das comemorações o Sindicato dos Servidores Integrantes da Carreira Fiscal de Atividades Urbanas (Sindafis) e as associações de Servidores do Brasília Ambiental (Asibram), dos Auditores Fiscais de Controle Ambiental do Distrito Federal (Aficam) e dos Servidores de Infraestrutura (Assinfra). História [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Brasília Ambiental foi criado em 28 de maio de 2007 por meio da Lei nº 3.984, com o objetivo de ser o órgão responsável por executar as políticas públicas ambientais do DF. O órgão possui autonomia administrativa, financeira e patrimonial podendo celebrar contratos, acordos e convênios com instituições públicas e privadas nacionais e internacionais, além de cooperativas. A autarquia é vinculada à Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). *Com informações do Brasília Ambiental
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Usina solar em Águas Claras vai fornecer energia a 46 prédios públicos
Um projeto inovador e único está prestes a se concretizar no Distrito Federal. Em atenção ao compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o meio ambiente e a sustentabilidade, encontra-se em fase final a construção da usina fotovoltaica que promete fornecer energia elétrica a 46 prédios públicos do DF. Foram investidos R$ 4,1 milhões em 1.310 placas fotovoltaicas instaladas no Parque de Águas Claras. O valor investido na construção da usina é fruto de uma parceria internacional do GDF com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa será a primeira usina fotovoltaica de solo instalada no Brasil para alimentar o setor público. A energia oriunda da luz solar vai atender 46 prédios públicos do GDF: as sedes da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e do Instituto Brasília Ambiental, os prédios administrativos do Zoológico de Brasília e do Jardim Botânico de Brasília, dez unidades escolares da Secretaria de Educação (SEE) e 32 unidades de conservação. A instalação da usina dentro do parque não causou danos ao meio ambiente, pois não foi necessário remover nenhuma árvore nem impermeabilizar o solo com cimentação. A instalação das placas de energia fotovoltaicas foi feita sem causar danos ambientais ao Parque de Águas Claras | Foto: Sema/ Divulgação O total de energia gerado pela usina será de 962,77 megawatt-hora (MWh). Isso equivale a uma economia de aproximadamente R$ 1 milhão para os cofres públicos. “Nós já temos outras placas de energia fotovoltaica, mas nenhuma dessa potência. Nesta usina, a potência vai ser de 720 watt-pico (kWp). Nas placas no Parque Ecológico de Guará Ezechias Heringer, o pico é de 24 kwp; na Ermida Dom Bosco, 17 kwp, e no Serviço Veterinário Público, de 57 kwp”, detalhou a chefe da Assessoria Estratégica da Sema, Suzzie Valladares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Por meio de acordos com organismos internacionais, para a execução do Projeto CITInova, conseguimos recursos suficientes para construção da primeira usina pública de geração de energia solar fotovoltaica de grande porte. Os créditos gerados serão distribuídos para 32 unidades de conservação, dez escolas da rede pública e sedes dos órgãos do sistema meio ambiente”, enfatizou o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Os valores que antes eram destinados às contas de energia, agora, terão um destino diferente. “Quando a gente beneficia essas dez unidades escolares, por exemplo, é uma economia que será convertida em outras atividades educativas isso sem contar a educação ambiental que pode ser feita dentro dessas escolas beneficiadas”, defendeu o assessor especial da Sema, Hugo Carvalho Sobrinho.
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Programa de recuperação de nascentes inicia plantio na área rural
Iniciativa visa contribuir para a sustentabilidade da agricultura e a segurança hídrica da região, nas principais bacias que atendem a região, a do Descoberto e a do Paranoá | Foto: Divulgação/Sema Iniciado em 2020 nos parques de Águas Claras e Riacho Fundo, o Programa de Recuperação de Nascentes chegou à área rural. Realizado pela Secretaria do Meio Ambiente e o Projeto CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTIC), o programa-piloto, agora, vai recompor a vegetação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) de nascentes e outras degradadas ou alteradas. As propriedades estão localizadas na Bacia do Descoberto, Serrinha do Paranoá e Córrego do Coqueiro. Idealizada no auge da crise hídrica no DF, em 2016, a iniciativa visa contribuir para a sustentabilidade da agricultura e a segurança hídrica da região, nas principais bacias que atendem a região, a do Descoberto e a do Paranoá. A meta é garantir água em qualidade e quantidade. A agricultora Márcia Silva Araújo, do assentamento rural Dorothy Stang, em Brazlândia, disse que o projeto supre uma antiga necessidade da comunidade de fazer o reflorestamento de um hectare de cada lote do assentamento para a preservação da nascente que existe no local. Ao todo, oito lotes do assentamento estão sendo beneficiados com o programa. “A gente espera que ajude na preservação da nascente de água que temos aqui, garantindo suprimento o ano todo,” afirmou, esperançosa. O sonho de Márcia é ver a sua gleba receber, além da recomposição de nascentes, o programa de Sistema Agroflorestal (SAF) Mecanizadas, já implantado em outros locais selecionados, também nas bacias do Descoberto e do Paranoá, como o Assentamento Canaã, em Brazlândia. Recuperação ambiental Em visita na quarta-feira (3), ao assentamento rural Dorothy Stang, o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, ressaltou a relevância das ações que promovem a recuperação ambiental. “A cada visita que faço aos projetos coordenados pela Sema, me convenço do acerto das medidas de recuperação de áreas degradadas, da proteção de nascentes, cujos resultados são palpáveis e os benefícios atingem, principalmente, os assentados e os pequenos agricultores”, afirmou. Nazaré Soares, coordenadora do CITinova pela Sema, explica que a recuperação de áreas degradadas pelos proprietários, de acordo com o Código Florestal, é obrigatória. “Dessa forma o projeto está fornecendo uma ajuda significativa, porque além da restauração estamos capacitando o produtor para dar continuidade à manutenção dessas áreas e a estender a iniciativa a outras áreas de reservas legais para estarem regularizados, do ponto de vista ambiental”, explicou. Tratamentos para a recomposição vegetal De acordo com Durval Sousa, engenheiro florestal e técnico do projeto pela Equilíbrio Ambiental, estão sendo utilizados quatro tipos de tratamento para conduzir a regeneração natural: Plantio em área total – uso de mudas de espécies nativas, com uma ou mais espécies, para recobrir toda a área do plantio e formar uma comunidade vegetal. Nucleação – plantio de mudas de espécies nativas em núcleos, melhorando as condições do ambiente para facilitar a ocupação da área por outras espécies. Enriquecimento – busca a diversidade de espécies plantadas em áreas onde o solo está em melhores condições, mas que possui falhas na regeneração natural. Sistema Agroflorestal – cultivo consorciado de espécies arbóreas e agrícolas para recuperar a vegetação. Sousa enfatiza a importância do envolvimento dos agricultores, principalmente com as agroflorestas, que podem ser uma alternativa de renda extra. Além disso, segundo ele, os produtores agregam seus conhecimentos ao projeto. No ano passado, após o diagnóstico e identificação das áreas prioritárias para recomposição florestal, a Equilíbrio Ambiental, empresa contratada pelo projeto para a prestação de serviços técnicos especializados, realizou o plantio de espécies nativas do Cerrado em dez hectares nos Parques de Águas Claras e do Riacho Fundo. Nesta etapa, está prevista a implantação de 70 hectares em propriedades rurais na Bacia do Descoberto, Serrinha do Paranoá e Córrego do Coqueiro. Início do projeto O Programa de Recuperação de Nascentes começou em fevereiro de 2020 com a recomposição vegetal de dez hectares nos Parques Ecológicos de Águas Claras e do Riacho Fundo, que contribuem para a recarga hídrica da Bacia do Paranoá. Foram plantadas 6.500 mudas de espécies do Cerrado. Os resultados nesses parques foram muito positivos, com um índice de mortalidade abaixo do esperado, de acordo com o especialista. Os resultados obtidos serão inseridos na Plataforma de Conhecimento do Projeto CITinova para ampla divulgação. A iniciativa integra o CITinova, projeto multilateral realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para a promoção de sustentabilidade nas cidades brasileiras por meio de tecnologias inovadores e planejamento urbano integrado, com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente. É executado pela Sema, em Brasília, com gestão do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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GDF celebra Natal e meio ambiente em parques
São 1.500 mudas e 1.000 sementes disponíveis paras os frequentadores | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Os frequentadores do Parque Ecológico Olhos d’Água, localizado nas quadras 413 e 414 da Asa Norte, e do Parque Ecológico Águas Claras ganharam um motivo a mais para frequentar os espaços: iniciou-se nesta quinta (17) a ação Natal nos Parques, que está distribuindo 1.500 mudas de plantas e outras 1.000 sementes para os visitantes, além de contar com uma decoração especial contendo mensagens natalinas e imagens celebrando o cerrado e a preservação do meio ambiente. No Olhos d’Água, dois letreiros com os dizeres “Eu amo cerrado” e “Feliz Natal” foram montados ao lado da administração, e a palavra “amo” foi trocada por uma fruta de chichá, espécie símbolo da nossa vegetação nativa. Ao lado dos letreiros, um painel de um lobo-guará está ornamentado com uma touca de Natal, celebrando as festas de fim de ano. Uma tenda também foi montada para abrigar diversos painéis trazendo informações sobre a flora e a fauna nativa do cerrado. A servidora pública Sandra Carvalho, 48 anos, aproveitou os painéis decorativos para tirar fotos do filho Lorenzo junto com seu amigo Vinícius, ambos de 8 anos. Ela elogiou a iniciativa: “Trazer as crianças para esse contato com a natureza é muito importante, além da questão da preservação do meio ambiente e da educação ambiental. Procuramos sempre passar isso pra elas”, afirma. Lorenzo confirma a importância que o assunto tem em sua educação: “Meus pais me ensinaram a plantar, já plantei quatro mudinhas”, conta. Frequentador assíduo do Parque Olhos d’Água, o estudante Ítalo de Souza, 23 anos, aproveitou o fim da sua atividade e, antes de sair do local, pegou uma muda de alecrim. “Achei um bom incentivo para as pessoas conhecerem, já é legal termos um parque no meio da cidade e agora ainda poder levar uma muda pra casa”, afirma. O coordenador do projeto Natal nos Parques e chefe da Unidade de Educação Ambiental do Instituto Brasília Ambiental, Marcus Paredes, explica o significado da iniciativa: “A ideia foi presentear o espírito natalino aos parques de Águas Claras e Olhos D’água, trazendo harmonia entre pessoas e natureza e levando conscientização sobre a importância do meio ambiente”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, a intenção do órgão é expandir o Natal nos Parques em 2021. “É um projeto piloto. Se tudo der certo, no ano que vem queremos espalhá-lo por mais parques e com mais estrutura e envolvimento das comunidades, para que elas venham para dentro deles, que elas os abracem, e desenvolver uma sensação de pertencimento”, relata. A iniciativa foi criada pelo Instituto Brasília Ambiental, que administra os dois parques, e a Secretaria do Meio Ambiente, e contou com a colaboração da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Jardim Botânico de Brasília e Administração Regional do Lago Norte, que forneceram mudas para serem doadas.
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