GDF combate venda ilegal de passagens e fraudes nos cartões de transporte
O GDF está aprimorando o combate às fraudes praticadas com cartões de acesso ao transporte público coletivo do Distrito Federal. Após as auditorias da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) e do BRB Mobilidade no Sistema de Bilhetagem Automática, a Polícia Civil do DF empreendeu uma nova etapa da Operação Cartão Vermelho, desta vez para combater um esquema de venda ilegal de passagens em Santa Maria. Durante a ação, foram apreendidos quase 60 cartões de transporte e dinheiro em espécie | Foto: Divulgação/PCDF A operação realizada por policiais civis e auditores da Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa) resultou na prisão em flagrante de quatro envolvidos na comercialização ilegal de passagens. Foram apreendidos 58 cartões de transporte e mais de R$ 700 em espécie. A ação teve como alvo os chamados “valeiros”, indivíduos que se especializaram em vender, de forma fraudulenta, passagens de transporte utilizando cartões pertencentes a terceiros, inclusive cartões de integração tarifária e passes subsidiados pelo governo, como o Passe Livre Estudantil (PLE) e o cartão para Pessoas com Deficiência (PCD). O golpe “É importante que as pessoas saibam que o uso irregular do cartão é uma fraude e que elas não podem emprestar o cartão nem vender seus créditos para terceiros, o que facilita esse tipo de venda ilegal dos direitos de integração” Márcio Luciano Reis, subsecretário de Auditoria e Controle A fraude acontece principalmente com a venda do direito de integração. O fraudador utiliza o cartão para pagar a passagem de outra pessoa, de quem recebe o valor aproximado de uma passagem. Como a integração dá direito a dois embarques subsequentes que não são debitados no cartão, o fraudador fica com o lucro da venda dessas duas passagens, por cerca de R$ 5 cada. Durante a operação, equipes da PCDF monitoraram o ponto do BRT em Santa Maria, com o suporte de câmeras de segurança do local. O acompanhamento remoto e diligências de campo possibilitaram identificar os suspeitos em plena atividade criminosa, abordando passageiros próximos às catracas e fazendo a venda ilegal de passagens. Na abordagem, foram apreendidos cartões eletrônicos, pertencentes tanto aos próprios envolvidos quanto a terceiros, além de quantias em dinheiro obtidas com as vendas ilegais. Os autores foram detidos e conduzidos à Divisão de Falsificações e Defraudações da PCDF, onde a autoridade policial ratificou a voz de prisão e lavrou o auto em flagrante pela prática dos crimes de estelionato contra entidade de direito público (art. 171, §3º, do CP). Auditorias Segundo estimativas da Sufisa, o esquema causa um prejuízo anual de aproximadamente R$ 600 mil aos cofres públicos, uma vez que o GDF subsidia as tarifas das segundas e terceiras viagens dos usuários que utilizam a integração tarifária. Esse valor acaba sendo desviado para o lucro dos criminosos em vez de beneficiar os cidadãos. O subsecretário de Auditoria e Controle da Semob, Márcio Luciano Reis, anuncia que a pasta vai prosseguir com as auditorias que identificam os cartões com utilizações indevidas, os meios de operação da fraude, enquanto se apura o prejuízo aos cofres públicos. “Essas informações são repassadas para a Polícia Civil, que realiza a operação para prender os fraudadores em flagrante”, explica o gestor. “É importante que as pessoas saibam que o uso irregular do cartão é uma fraude e que elas não podem emprestar o cartão nem vender seus créditos para terceiros, o que facilita esse tipo de venda ilegal dos direitos de integração.” *Com informações da Semob-DF
Ler mais...
BRB Mobilidade orienta sobre procedimentos para o Passe Livre Estudantil
Com o início do período de volta às aulas, o BRB divulga os procedimentos necessários para os estudantes garantirem a melhor utilização do Passe Livre Estudantil. O estudante que precisar solicitar o benefício deve acessar o site mobilidade.brb.com.br/passelivre e efetuar seu cadastro. Após a aprovação do cadastro, receberá o agendamento com o local para retirada do cartão. Se o cartão do estudante estiver danificado ou extraviado, é necessário solicitar a segunda via por meio do sistema web Passe Livre | Foto: Divulgação/Semob Importante ressaltar que, no início das aulas, ao fazer a primeira viagem, é necessário aproximar o cartão do validador duas vezes; na primeira vez, as informações serão atualizadas, e na segunda vez, será liberada a catraca. A relação com os dados dos estudantes regularmente matriculados deve ser repassada mensalmente ao BRB Mobilidade pelas instituições de ensino para a manutenção do benefício. Outro ponto importante é a necessidade de atualização do cadastro do aluno sempre que houver troca de instituição de ensino ou de endereço. Nos casos de troca de instituição, o estudante deve inserir no site a declaração de escolaridade atualizada, com data de emissão de até 30 dias. Já para os casos de mudança de endereço, é preciso anexar novo comprovante de residência, com emissão de até 90 dias. Além disso, a foto do cadastro deve ser recente para não ocasionar divergência na identificação biométrica do estudante. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Se o cartão do estudante estiver danificado ou extraviado, é necessário solicitar a segunda via por meio do sistema web Passe Livre, no menu “2ª via”. O pagamento da taxa no valor de R$ 5,40 pode ser realizado por meio de PIX ou cartão de débito, nos postos BRB Mobilidade ou por meio de depósito identificado, em qualquer agência ou loja de conveniência BRB. Nos casos de perda, extravio, roubo ou furto, é obrigatório anexar o boletim de ocorrência. O prazo para emissão é de até 10 dias úteis, a contar da data da solicitação. Em caso de dúvidas, o BRB disponibiliza diversos canais de atendimento: Chatbot no site BRB Mobilidade; Central de Atendimento BRB Mobilidade – (61) 3120-9500 e os 13 postos BRB Mobilidade especializados em atendimento ao estudante (lista disponível no site BRB Mobilidade). A rede de atendimento conta, ainda, com 108 lojas do BRB Conveniência, 27 guichês no Metrô-DF e quatro pontos de atendimento nas agências do Na Hora. *Com informações do BRB
Ler mais...
Estudantes devem ficar atentos ao recadastramento no passe livre
As aulas na rede pública de ensino do Distrito Federal estão previstas para iniciar a partir do dia 19 de fevereiro. Para garantir o acesso ao benefício do Passe Livre Estudantil, que dá a gratuidade da passagem para os mais de 700 mil alunos cadastrados, as instituições de ensino e estudantes devem ficar atentos às atualizações cadastrais. As instituições de ensino precisam enviar, antes do início das aulas, o calendário acadêmico atualizado com a frequência de alunos para o e-mail passelivre.estudantil@brb.com.br. O prazo para a realização dos envios é até antes do início das aulas. A instituição de ensino deve informar o início de cada semestre do período letivo, além de comprovar a matrícula e a presença escolar mensalmente, por meio da lista de frequência. Benefício do Passe Livre Estudantil dá a gratuidade da passagem de ônibus para os mais de 700 mil alunos da rede pública de ensino | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Os estudantes e responsáveis também precisam ficar atentos quanto à atualização do cadastro e se o cartão está em condições de uso. Caso o aluno tenha mudado de instituição de ensino, trocado de endereço ou de nome civil, é necessário registrar a troca no site do BRB Mobilidade. “A importância do passe livre é garantir o acesso de todos os alunos à educação, independente de qualquer fator. É um direito garantido pela Constituição e o DF garante 100% do subsídio ao estudante sem qualquer restrição. É um direito do cidadão e um dever do Estado”, destaca o subsecretário de Arrecadação, Gestão e Controle de Gratuidades da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), José dos Santos Bahia Neto. Uma ou duas vezes na catraca? [Olho texto=”“A importância do passe livre é garantir o acesso de todos os alunos à educação, independente de qualquer fator”” assinatura=”José dos Santos Bahia Neto, subsecretário de Arrecadação, Gestão e Controle de Gratuidades” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o retorno das aulas, os cartões passam por atualizações para voltarem à funcionalidade normal. A princípio, a orientação é de que o aluno passe o cartão no validador uma vez, para confirmar as alterações, e uma segunda vez para liberar a passagem. Nos validadores mais modernos, que estão sendo instalados nos ônibus, a catraca já será liberada automaticamente na primeira vez que o aluno apresentar o passe. Se isso não ocorrer, o aluno deverá passar o cartão uma segunda vez para liberá-la. Por padrão, são concedidos até quatro acessos diários, limitados ao total de 54 no mês. Caso o aluno necessite de mais acessos deve solicitar por meio da página cadastral do Passe Livre Estudantil, utilizando o serviço “extensão de acesso”. O estudante receberá resposta à solicitação por e-mail, estando disponível o acompanhamento na página. A utilização do cartão estudantil é permitida apenas ao titular do benefício e em dias letivos. Caso seja constatado o uso indevido, será instaurado processo administrativo e o benefício poderá ser suspenso por todo o semestre letivo A utilização do cartão estudantil é permitida apenas ao titular do benefício e em dias letivos. Caso seja constatado o uso indevido, será instaurado processo administrativo e o benefício poderá ser suspenso por todo o semestre letivo. Cadastro Para realizar o cadastro presencialmente no posto BRB Mobilidade (confira aqui onde ficam os postos de atendimento), o estudante deve levar os seguintes documentos: foto 3×4 colorida, nítida, recente, de frente e com fundo branco; comprovante de residência com, no máximo, três meses de emissão; CPF e RG (ou certidão de nascimento); e comprovante ou declaração de matrícula, ou frequência devidamente carimbada e assinada pelo responsável da instituição de ensino, com data de emissão de até 30 dias (o comprovante ou a declaração de matrícula podem ser apresentados em formato digital com certificação de assinatura que possibilite a validação do documento). Para fazer o cadastro via internet, o estudante deverá anexar os documentos no ato do cadastro, por meio da página do cartão estudantil, acessando o sistema web do Passe Livre. Em casos de estágio obrigatório, é necessário apresentar a declaração do estágio obrigatório com nome completo, CPF e dados do documento de identificação do estudante, bem como nome da instituição que realiza o estágio, período de trabalho (matutino, vespertino, noturno ou integral), duração (datas de início e fim), telefone, e-mail e endereço comercial. Têm direito ao cartão estudantil os alunos do ensino superior, médio e fundamental, de cursos técnicos e profissionalizantes com carga horária igual ou superior a 200 horas/ aula Requisitos O aluno deve estar matriculado em instituição de ensino do Distrito Federal reconhecida e residir ou trabalhar a mais de um quilômetro da instituição. Têm direito ao cartão estudantil os alunos do ensino superior, médio e fundamental, de cursos técnicos e profissionalizantes com carga horária igual ou superior a 200 horas/aula, bem como alunos de faculdades teológicas ou equivalentes. As instituições e os cursos devem ser reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) ou pela Secretaria de Educação do Distrito Federal. Segunda via [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para obter a nova via do cartão estudantil, deve-se acessar o serviço “2ª via” disponível no sistema web Passe Livre. Em caso de perda, extravio, roubo ou furto, deve-se bloquear o cartão e, no momento da solicitação, anexar o comprovante de pagamento da taxa e o boletim de ocorrência. Em caso de cartão danificado, basta anexar o comprovante de pagamento da taxa, no valor de R$ 5,40. O prazo para emissão da 2ª via é de até dez dias úteis e tanto a aprovação quanto o agendamento serão informados em mensagem enviada ao endereço de e-mail cadastrado pelo estudante.
Ler mais...
Mais de 400 cartões de passe livre são bloqueados por fraude
A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) bloqueou o cartão de 462 usuários do passe livre estudantil e beneficiários de passe livre especial de PNE. A Semob encerrou os processos administrativos abertos para apurar as irregularidades e concluiu que esses usuários fizeram uso indevido dos cartões. O prejuízo aos cofres públicos soma R$ 853.916,67, dinheiro que os usuários dos cartões terão que devolver ao GDF. As irregularidades foram constatadas em auditorias no Sistema de Bilhetagem Automática. Nessa auditoria são averiguados o histórico da utilização do usuário, se há indícios de comercialização, de uso por terceiros se o usuário ultrapassou o limite de acessos diários. Um exemplo é um cartão que realizou mais de um acesso no mesmo validador em um curto espaço de tempo no metrô ou BRT. As irregularidades no uso do passe livre foram constatadas em auditorias no Sistema de Bilhetagem Automática | Fotos: Divulgação/ Semob Antes de chegar a essa cobrança, há um processo administrativo que garante ao usuário apresentar defesa ou recurso em até 10 dias depois da notificação. A partir desse prazo, caso não seja apresentada a defesa ou o recurso seja negado, o beneficiário é notificado sobre o andamento do processo. Após esse trâmite, é gerado o DAR para ressarcimento aos cofres públicos. Os proprietários dos cartões são notificados por e-mail, contato telefônico e, um último caso, Diário Oficial do Distrito Federal (para quem não tem correio eletrônico ou telefone). Com o encerramento do processo, o benefício é suspenso por 12 meses, no caso de pessoa com deficiência, e um semestre, no caso de estudante. Para quitar o débito, os usuários poderão solicitar a DAR para pagamento via e-mail (gegra@semob.df.gov.br). Caso tenham interesse de solicitar o DAR presencialmente, usuários de cartões PCD devem ir ao posto do BRB Mobilidade, localizado no Mezanino da Rodoviária do Plano Piloto, e estudantes devem ir à unidade do BRB Mobilidade da Galeria dos Estados. Operação Cartão Vermelho [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No ano passado, três homens foram presos em flagrante por venda ilegal de passagens na Rodoviária do Plano Piloto. As prisões foram feitas por policiais do Batalhão dos Poderes da Polícia Militar (PMDF) e auditores da Semob. A Operação Cartão Vermelho é realizada após um trabalho de inteligência, período em que os auditores e os técnicos da Semob e BRB Mobilidade identificam os fraudadores. Durante acompanhamento no Sistema de Bilhetagem Automática, são localizados os cartões com utilizações indevidas, os meios de operação da fraude, e apurado o prejuízo aos cofres públicos. Essa é uma ação contínua e conta com a colaboração de diversos órgãos do GDF, com ação policial da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (CORF/PCDF). *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)
Ler mais...
Embarque em ônibus para UnB só poderá ser feito com cartão
Os usuários da linha 0.110, que faz a circular entre a Rodoviária do Plano Piloto e o Campus Darcy Ribeiro da UnB, terão de utilizar cartões de transporte para acessar os ônibus. A mudança começa nesta quarta-feira (22), quando os coletivos passarão a sair da Plataforma B e não mais da plataforma A, na rodoviária. Quem ainda não tem o cartão poderá utilizar a linha 110.2, que oferece 33 viagens por dia e continuará com ônibus partindo da plataforma A | Foto: Divulgação/Semob O novo local de embarque será ao lado do BRT. Os passageiros irão validar os cartões nas catracas instaladas na plataforma e entrar num espaço reservado, comumente chamado de aquário. Depois, poderão embarcar direto pela porta do meio e porta traseira do ônibus. Não será possível pagar em dinheiro. Poderão ser utilizados o cartão de passe livre estudantil, o de vale-transporte ou o cartão mobilidade. Quem ainda não possui o cartão poderá utilizar a linha 110.2, que oferece 33 viagens por dia e continuará com os ônibus partindo do local na plataforma A. [Olho texto=”A nova operação do transporte público coletivo para a UnB contará com o trabalho de atendentes que ficarão na rodoviária, das 6 horas às 18 horas, para orientar os usuários da linha 0.110″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Se o deslocamento for para outras localidades na L2 Norte, os passageiros deverão utilizar as linhas 0.116 e 116.1, que juntas oferecem 160 partidas por dia. Como adquirir o cartão Quem ainda não possui o cartão tem diversos canais para adquiri-lo. Os estudantes poderão fazer o cadastro no site do BRB Mobilidade e retirar o cartão num ponto de atendimento, como Galeria dos Estados, BRT de Santa Maria, postos Na Hora de Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia e Riacho Fundo, ou ainda nas rodoviárias de Planaltina, Gama e Sobradinho. Já o cartão mobilidade (cidadão) poderá ser solicitado pela página de compra de créditos, no site do BRB Mobilidade, e retirado num ponto de atendimento do banco: no Mezanino da Rodoviária, próximo à escadaria do lado leste (Eixo L), ou em guichês exclusivos para cadastro e retirada do cartão na estação Central do Metrô. A recarga do cartão Mobilidade pode ser realizada por meio do app BRB Mobilidade, disponível gratuitamente. Ainda, as recargas podem ser realizadas em outras opções como: estações do metrô, do BRT, lojas BRB conveniência e demais postos BRB Mobilidade, inclusive no guichê que fica ao lado do BRT na Rodoviária do Plano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como usar o cartão A nova operação do transporte público coletivo para a UnB contará com o trabalho de atendentes que ficarão na rodoviária, das 6 horas às 18 horas, para orientar os usuários da linha 0.110. A principal orientação será sobre como utilizar o cartão, que será um pouco diferente do procedimento que o usuário está acostumado a fazer nos ônibus. Para passar o cartão no validador instalado na plataforma, o usuário terá de acionar o botão que libera a catraca de acesso ao aquário. Os atendentes estarão no local para ajudar os passageiros. Primeiro será preciso acionar o botão número 2 da catraca e depois aproximar o cartão no validador para liberar o acesso. Também serão atendidas as pessoas que estiverem sem o cartão, que serão orientadas a encontrar os locais onde podem adquirir ou recarregar. Se a pessoa preferir, será encaminhada para o local de embarque na linha 110.2, onde será possível pagar a passagem com dinheiro. A medida adotada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) tem o objetivo de reduzir as filas, agilizar o embarque dos universitários e oferecer um atendimento com viagens mais rápidas. *Com informações da Semob
Ler mais...
Sem o subsídio, a passagem chegaria a quase R$ 10
O cenário econômico tem imposto desafios a diversas áreas do país e do mundo e obrigado setores a encontrar formas de amenizar as consequências à população. No caso do transporte público, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem assumido a responsabilidade para que a população não sinta no bolso os efeitos da alta de preços e da inflação. [Olho texto=”“O custo de tudo está aumentando, o pneu e o combustível aumentaram, o salário dos rodoviários teve aumento no ano passado, e mesmo assim a gente não impactou isso na tarifa do usuário. A gente preferiu colocar o custo da tarifa técnica com o pagamento do subsídio”” assinatura=”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, a passagem de transporte público não sofre considerável reajuste desde 2020, embora nesses últimos dois anos o aumento do preço dos combustíveis e dos insumos impactem diretamente na renda das famílias. O único reajuste, feito no início de 2020, de 10%, é inferior ao aplicado em outras gestões, quando os valores chegaram a subir até 50%. “Se a gente fosse fazer hoje uma relação de quanto seria a passagens sem o subsídio, ela chegaria próxima a R$ 10, quase o dobro do que o usuário paga hoje. Isso traria um impacto muito negativo para a população, que já sofre com tantas outras situações de inflação e desemprego. O governo optou por não impactar na tarifa do usuário”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro. Esse impacto não tem ocorrido porque o governo paga um subsídio às empresas de transporte público, o que está previsto no contrato assinado entre 2012 e 2013, com validade por 10 anos. Segundo o texto, a remuneração das empresas decorre do valor da tarifa técnica multiplicado pelo número de passageiros pagantes transportados. Essa modalidade é adotada hoje em pelo menos 100 municípios do país. [Numeralha titulo_grande=”30%” texto=”do subsídio aplicado é referente à gratuidade para pessoas com deficiência e estudantes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Temos a tarifa técnica, que é o valor do custo do sistema dividido pelo número de passageiros, e o usuário paga o que chamamos de tarifa-usuário, que é um percentual dessa tarifa técnica. A outra parte quem paga é o governo”, detalha Casimiro. Desde que o contrato foi assinado, portanto, o GDF faz repasses às empresas do transporte público para que seja feito o equilíbrio financeiro-econômico. Atualmente, do subsídio aplicado, 30% é referente à gratuidade para pessoas com deficiência e estudantes. “É um custo que a gente entende que tem que ser feito. O estudante teve isso como um ganho, uma vitória de muitos anos, e o governo tem isso como uma questão de que não pode finalizar, precisa mesmo ter a gratuidade para o estudante e nada mais justo que o governo pagar esse custo”, aponta Casimiro. “O custo de tudo está aumentando, o pneu e o combustível aumentaram, o salário dos rodoviários teve aumento no ano passado, e mesmo assim a gente não impactou isso na tarifa do usuário. A gente preferiu colocar o custo da tarifa técnica com o pagamento do subsídio”, finaliza o secretário de Transporte e Mobilidade. Outras medidas Arcar com o preço que seria pago pelo usuário de transporte público não é a única medida tomada pelo governo. Embora tenha assumido um contrato em andamento, o GDF tem trabalhado em outras frentes para modernizar e melhorar o transporte público. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma delas foi a extinção do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). Em 22 de julho de 2019, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 6.334 que extinguiu o DFTrans. Em 4 de novembro de 2019, o BRB assumiu o processamento antes feito pelo DFTrans. A transferência para o banco do sistema de processamento do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) possibilitou a eliminação de fraudes e um ganho de eficiência operacional. Com todas as ações previstas, o BRB Mobilidade estimou, à época, uma diminuição em fraudes na ordem de R$ 300 milhões ao longo de quatro anos. O governo também encontrou, à época, 80 mil vulnerabilidades no contrato do Passe Livre Estudantil. Desde então, não houve mais casos.
Ler mais...
Mais de 227 mil estudantes já ativaram o Passe Livre Estudantil
[Olho texto=”Na primeira utilização do cartão no semestre, o estudante deve passar o plástico no validador do ônibus por duas vezes: a primeira é para habilitar o cartão para o uso e a segunda, para liberar o acesso ao transporte” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais de 227 mil alunos do Distrito Federal já estão com o cartão do Passe Livre Estudantil ativo no Sistema de Bilhetagem Automática (SBA). A média diária de acessos ao transporte público pelos estudantes com o cartão do Passe Livre é de 180 mil e tem crescido semanalmente, proporcionalmente ao retorno das atividades presenciais. Segundo dados do BRB Mobilidade, mais de 10 mil novos cartões do Passe Livre são emitidos por mês. A média de atendimentos diários nos postos físicos – especializados no atendimento ao estudante – é de 2 mil pessoas. O maior volume de atendimento tem sido pelos canais digitais, facilitando, assim, a vida do aluno e de seus familiares. Desde que assumiu a gestão do sistema, no final de 2019, o BRB implementou uma série de melhorias de processos, atendimento e tecnologia para oferecer um serviço de qualidade aos beneficiários no DF. O BRB digitalizou o sistema; criou aplicativo; lançou central telefônica 24 horas nos sete dias da semana; remodelou o atendimento para dar celeridade ao usuário; reformou os postos físicos para conforto e segurança dos beneficiários, entre outras ações. Segundo dados do BRB Mobilidade, mais de 10 mil novos cartões do Passe Livre são emitidos por mês | Foto: Divulgação/Semob Para acessar o benefício, é preciso seguir algumas orientações. A primeira delas é a de manter o cadastro atualizado. O estudante deve acessar o site https://mobilidade.brb.com.br/passelivre/ e preencher as informações requisitadas. Se houver alguma alteração, como mudança de escola, por exemplo, é necessário que a mesma seja informada. Importante ressaltar que é obrigatório estar matriculado em uma instituição de ensino que, por sua vez, deve informar ao BRB o calendário acadêmico e a lista de frequência. O BRB Mobilidade oferece ainda outros canais de atendimento além do site. O Banco disponibiliza nove postos de atendimento especializado aos estudantes e central telefônica (61) 3120-9500 para orientação dos beneficiários. Há ainda opção de atendimento por meio de chatbot disponível no canto inferior direito do site do passe livre. No site há, além do endereço físico das unidades, o mapa com a localização de cada uma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depois de solicitado o benefício e preenchido o cadastro, o prazo para a retirada da primeira via do cartão, conforme estabelecido em Lei, é de até 20 dias úteis. No caso da segunda via, o prazo de entrega do cartão é de até 10 dias. Os postos funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. No caso das unidades da Galeria dos Estados, Gama e Planaltina, os postos de atendimento estão com horário estendido, das 7h30 até as 18h30. Para os alunos que já realizaram cadastro, atualização e retirada do cartão, o BRB orienta que, na primeira utilização do cartão no semestre, o estudante passe o plástico no validador do ônibus por duas vezes. A primeira é para habilitar o cartão para o uso e a segunda, para liberar, então, o acesso ao transporte. Confira aqui a lista de documentos necessários para acesso ao Passe Livre Estudantil: – Foto colorida 3×4 – Comprovante de residência – RG ou certidão de nascimento – Declaração de matrícula – CPF *Com informações do BRB
Ler mais...
Quase 3 mil estudantes vão estrear o Passe Livre Estudantil
As aulas na rede pública de ensino começam nesta segunda (14), quando mais de 2,9 mil alunos vão utilizar pela primeira vez o cartão do Passe Livre Estudantil (PLE). Outros 946 estudantes que requereram a segunda via também estarão com cartão novo na volta à escola. A orientação da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) é que os novatos passem o cartão no validador duas vezes. Beneficiários devem ficar atentos ao uso seguro do cartão | Foto: Divulgação/Semob A regra vale para todos. No primeiro embarque, tanto no ônibus quanto no metrô, o estudante deve aproximar o documento duas vezes no validador. A primeira é para que o sistema faça a atualização das informações, e a segunda é para liberar a catraca. Caso o cartão apresente algum tipo de erro, o estudante poderá ir a um posto de atendimento do BRB Mobilidade e solicitar a verificação do dispositivo. [Olho texto=”Cartão de passe livre é pessoal e não poderá ser emprestado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Também é preciso atentar à questão da segurança no uso do benefício. De uso pessoal, o Passe Livre Estudantil não pode ser emprestado, devendo ser utilizado pelo titular somente nos dias de aula para ir e voltar da escola. Se houver uso irregular, o cartão pode ser bloqueado e o benefício, suspenso. O Passe Livre Estudantil garante um mínimo de 54 acessos por mês nos ônibus e no metrô do DF. Caso o estudante tenha necessidade de fazer mais viagens no trajeto casa/escola/retorno, é possível solicitar aumento de acessos. O procedimento pode ser feito na plataforma do BRB Mobilidade, com apresentação de documentos que comprovam a necessidade. Perdas ou danos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os estudantes devem, ainda, ter cuidado para não perder ou não danificar o PLE, o que pode acontecer se o documento ficar exposto ao sol ou calor, e caso o cartão seja amassado, quebrado ou perfurado. Se houver necessidade de solicitar segunda via, a primeira coisa a fazer é bloquear o cartão. Para isso, o estudante deve registrar um boletim de ocorrência e ligar para a Central de Atendimento – (61) 3120-9500 – ou acessar o site. Se preferir, o estudante pode comparecer a um dos postos de atendimento do BRB Mobilidade. Assim que o cartão estiver bloqueado, é preciso pagar a taxa da segunda via, no valor de R$ 5,40, com identificação do CPF do aluno. O pagamento pode ser feito em qualquer agência ou loja de conveniência do BRB. O passo seguinte é solicitar a segunda via do documento por meio do aplicativo do BRB Mobilidade ou no site, na aba “2ª via”. O BRB dispõe de 120 postos de atendimento, e a retirada do novo cartão pode ser feita em qualquer um deles. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade
Ler mais...