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Pecuária

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Mais de 1,2 mil produtores rurais são capacitados em 2024

Com a missão de trazer mais oportunidades e qualificar os produtores rurais que residem na capital federal, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) capacitou 1.251 profissionais do campo de janeiro até a primeira semana de dezembro deste ano. Ao todo, foram realizados 68 cursos e 22 oficinas abordando temas como panificação artesanal, manejo correto na apicultura, criação de abelhas sem ferrão, inseminação artificial em gado leiteiro, e uso eficiente de agrotóxicos. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a produção rural e promover a inclusão no mercado consumidor, atendendo às exigências de qualidade e segurança alimentar. Para participar dos cursos basta que o produtor rural procure uma unidade local mais próxima da sua propriedade. Um dos requisitos é que os alunos tenham o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). O objetivo dos 68 cursos e 22 oficinas é fortalecer a produção rural e promover a inclusão no mercado consumidor | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Os cursos e capacitações promovidos pela Emater-DF são fundamentais para fomentar a produção agropecuária e agregar valor à produção dos nossos agricultores. Estamos focados em fortalecer a agroindústria como um pilar estratégico, capacitando os produtores para transformar a matéria-prima em produtos de maior valor agregado. Essa iniciativa não apenas aumenta a renda das famílias rurais, mas também promove a sustentabilidade e a competitividade no mercado”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Ensino e aprendizagem Na área de processamento de alimentos, o Centro de Formação (Cefor) da Emater-DF realizou 25 cursos presenciais, com mais de 200 horas de aula e de 400 produtores e trabalhadores rurais capacitados. “A gente busca diversificar a oferta para que os interessados iniciem em novas áreas ou se aperfeiçoem em produtos de interesse, aproveitando o que já tem no quintal”, relata a Gerente do Centro de Formação, Deijane Araújo. O impacto é ainda maior quando somadas as capacitações nas áreas vegetal e animal, elevando o total para 816 produtores e trabalhadores rurais atendidos em cursos e oficinas ministrados pelo Cefor de janeiro até o momento. Localizado na sede da Emater-DF, o Centro conta com câmara fria, freezers, fogão e diversos outros utensílios que possibilitam a realização de cursos na área de agroindústria, como os de panificação, de produção de queijos, antepastos e doces, de defumação de carnes e fabricação de linguiças, de filetagem de peixe, desidratação de frutas e vegetais e produção de panetones. Além dos cursos presenciais, o público também conta com aulas em formato online. Entre as áreas contempladas com a capacitação estão panificação artesanal, manejo correto na apicultura, criação de abelhas sem ferrão Assistência para a produção “Ensinar eles a produzirem alimentos para consumo da própria família, além de mostrar possibilidades de comercialização com foco na geração de emprego e renda” é como define o instrutor em agroindústria da Emater-DF, Flávio Bonesso, sobre o objetivo dos cursos oferecidos pela empresa. Para ele, o conhecimento estendido garante mais opções de geração de renda a partir daquilo que os alunos produzem: “a importância é de valorizar a agricultura familiar, dar uma certa qualificação desses produtos e possibilitar acesso aos produtores rurais”. O técnico trabalha na Emater-DF desde 2006, quando entrou como estagiário, e atualmente ministra aulas como filetagem de tilápia, fabricação de queijos e charcutaria – ramo da indústria dedicado ao preparo e venda de produtos de carne de porco curada, como bacon, presunto e salsichas. “Juntei duas paixões: a de cozinhar e de passar conhecimento e fui ficando por aqui. Como meu pai diz, a nossa profissão de extensionista rural é muito bonita, porque a gente leva para a área rural muito conhecimento e em troca eles dão nosso prato de comida do dia a dia”, diz, orgulhoso. Geralda da Silva comemora: “Agora vou poder fazer os meus próprios alimentos para reduzir os custos no restaurante” Entre as alunas beneficiadas pelos cursos da Emater-DF está a produtora rural e dona de restaurante, Geralda da Silva, 73 anos. A empreendedora finalizou o ano com novos aprendizados na charcutaria. “Agora vou poder fazer os meus próprios alimentos para reduzir os custos no restaurante”, comemora. Moradora na área rural de Planaltina, a aposenta produz de tudo um pouco na chácara onde reside: entre milho e feijão a criação de galinha e pato. “Minha produção é mais voltada para o consumo. O que sobra, eu vendo na Feira de Sobradinho”, conta. A aposentada Isis Lobo, 64, também pretende investir na área da charcutaria após a diplomação: “Estou pensando em fazer para vender, especificamente lombo. O curso me inspirou”. Ela frequenta os cursos da Emater-DF há mais de 15 anos, após a aposentadoria. “Eu sou fominha de curso e ao morar em chácara, comecei a investir ainda mais na minha carreira”, conta. Os conhecimentos adquiridos na aulas ajudaram ela na criação de galinhas e porcos, além de plantações que ela tem no local. “Ter uma chácara e não saber mexer é jogar dinheiro fora. Por isso é muito importante o apoio que a Emater dá nas atividades agrícolas”, opina Isis. O anseio do empresário Paulo Gilvan Lopes, 53, com os ensinamentos na área da charcutaria, além de técnicas como fazer frutas desidratadas, filé de tilápia, rocambole e defumação é propor uma rede do bem: “Vou dar aula de tudo o que aprendi para pessoas mais humildes e que não tem possibilidade de ter acesso aos cursos. Conhecimento só para você não é conhecimento. Então eu vou passar para o próximo sem cobrar nada”, garante.

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Agro do Quadrado: Produção do DF movimentou R$ 6 bilhões em 2023

O agronegócio do Distrito Federal movimentou cerca de R$ 6 bilhões de valor bruto no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares. O levantamento está presente no relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária da Emater-DF. Os números são a soma da produção da olericultura, como é o caso do tomate, da alface e do morango; das chamadas grandes culturas, como soja, milho e sorgo; da fruticultura, com goiaba, banana e abacate; da floricultura, como palmeiras, forrações e gramas; da silvicultura, como eucalipto, pupunha e guariroba; da pecuária, como carne, ovos e leite; e orgânicos. O valor bruto da pecuária cresceu quase 80%, impulsionado pela avicultura industrial, produção de ovo comercial e de ovos férteis para frango de corte | Foto: Divulgação/Seagri A carne de frango se tornou a alternativa da população para os preços elevados da carne bovina no ano de 2023. Essa mudança de hábito influenciou positivamente a pecuária do Distrito Federal. No ano passado, o valor bruto da pecuária cresceu 78%, impulsionado pela avicultura industrial (R$ 1 bilhão), produção de ovo comercial (R$ 56 milhões) e de ovos férteis para frango de corte (R$ 703 milhões). O valor bruto é um indicador conjuntural que demonstra o desempenho das safras. A metodologia é a multiplicação da produção rural pelo preço dos produtos agropecuários. O saldo positivo da pecuária foi o grande responsável pelo crescimento do valor bruto da agropecuária no ano. A pecuária se destacou no levantamento sendo responsável por um valor bruto de mais de R$ 2 bilhões registrado no ano passado, representando 35,27% do somatório geral. As hortaliças significaram cerca de R$ 1,7 bilhão no somatório do valor bruto, ficando em segundo lugar (31,85%). Na sequência estão os grãos, com o valor de mais de R$ 1,4 bilhão (24,97%). Fruticultura fecha o pódio com mais de R$ 205 milhões de valor anual bruto em 2023. “Houve um aumento de 40% a 50% do preço das hortaliças. Esse aumento de preço incentivou o cultivo e fez aumentar em mais de mil hectares a área plantada”, explica Jair Tostes, técnico da Emater-DF. As hortaliças ficaram em segundo lugar no valor bruto da agropecuária em 2023, com R$ 1,7 bilhão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As grandes culturas como milho e soja registraram retração de 26,8% de 2022 para 2023 pela queda dos preços internacionais. “Houve uma diminuição de área plantada dessas commodities por causa do preço. Enquanto isso, as hortaliças cresceram 18,9%”, explicou Cleison Durval, presidente da Emater-DF. Quando o critério é área produtiva por hectare, os grãos estão em 165.444,86 hectares de área cultivada e a floricultura está em 1.683,63 hectares. Já as hortaliças estão em 8.467,803 hectares. Orgânicos A produção de grandes culturas orgânicas ocupou uma área de 69,7 hectares, com um valor bruto de cerca de R$ 2 milhões. Foram cultivados feijão, milho, café, arroz, girassol, amendoim e cana de açúcar. A olericultura orgânica foi responsável por 11,7 toneladas de produção, em uma área de 462,27 hectares e com um valor bruto de mais de R$ 123 milhões. A floricultura orgânica foi responsável por uma produção de quase duas toneladas, cultivada em uma área de 99,44 hectares, em um valor bruto anual de R$ 11,5 milhões. Já a silvicultura orgânica, que é composta por guariroba e mogno no relatório, significou um valor bruto de mais de R$ 63 mil. Os orgânicos significam 3,72% do valor bruto de 2023. Relatório O relatório foi realizado calculando a produtividade de cada setor e multiplicando com o valor médio recebido pelo produtor. Os dados da produção são inseridos durante todo ano no sistema informatizado da Emater-DF. “A Gerência de Desenvolvimento Econômico compila e padroniza os dados. A Gerência de Comercialização e Organização Rural realiza o levantamento dos preços médios dos produtos agropecuários recebidos pelos produtores no ano de 2023. Depois, esses dados são consolidados em planilha para a equação do valor bruto”, finaliza Jair Tostes.

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Valor bruto da produção agropecuária do DF teve aumento de 13,46% em 2022

A Emater-DF publicou o relatório do Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária do Distrito Federal de 2022. O VBP ultrapassou os R$ 5,1 bilhões no último ano, crescendo 13,46% em relação a 2021, quando o valor chegou a R$ 4,5 bilhões. Grãos lideram a lista das cadeias produtivas do DF com o maior VBP, que chegou a R$ 2 bilhões | Foto: Divulgação/Emater O VBP é uma forma mais simplificada de medir, em moeda corrente, o valor da produção de um país, estado ou região. O cálculo multiplica o total da produção pelo preço médio praticado na região. Grãos, descritos como grandes culturas no relatório, lideram a lista das cadeias produtivas do DF com o maior VBP, que chegou a R$ 2 bilhões. Em seguida vem a cadeia da pecuária, com R$ 1,4 bilhão e, logo depois, a olericultura com quase R$ 1,3 bilhão. Dentro da olericultura, o destaque vai para a produção de tomate, que lidera as principais olerícolas com o VBP de R$ 194 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O VBP é um dos indicadores conjunturais utilizados pela Emater-DF para acompanhar o desempenho da produção agropecuária no Distrito Federal. Ele também foi um dos indicadores considerados na hora de calcular o Balanço Social da Emater-DF, que apontou que a cada R$ 1 investido na empresa R$ 6,43 voltam para a sociedade. Outro relatório usado pela empresa é o Relatório de Informações Agropecuárias (RIA) do DF, que também já tem a versão 2022 disponível para consulta. Serviço ? VBP 2022 ? RIA 2022 ? Balanço Social *Com informações da Emater

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DF terá declaração de vacinação de animais de interesse pecuário

De 1º de maio a 12 de junho deste ano, todos os produtores rurais do DF devem declarar a vacinação do seu rebanho e atualizar o cadastro de suas propriedades e explorações pecuárias. A orientação é da Portaria nº 11, publicada pela Secretaria da Agricultura (Seagri) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).  Garantir o controle sanitário dos rebanhos é o objetivo da campanha | Foto: Arquivo/Agência Brasília A campanha de declaração de vacinação e atualização cadastral é uma medida a ser adotada em substituição à campanha de vacinação contra febre aftosa, atendendo as novas diretrizes do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNFA).  Segundo o diretor de Sanidade e Fiscalização Agropecuária da Seagri, Vinícius Campos, com a decisão do Ministério da Agricultura de suspender a vacinação contra febre aftosa no DF a partir de 2023, a atualização de cadastro e a vacinação dos animais contra doenças como raiva e brucelose ganham peso determinante na vigilância para doenças em animais de interesse pecuário.  “O objetivo é garantir o controle sanitário dos rebanhos, evitando a entrada e disseminação de doenças que possam trazer impactos para a saúde pública ou para a economia brasileira”, afirma o gestor. Raiva A portaria publicada recomenda a vacinação anual contra raiva dos bovinos, bubalinos e equídeos no DF na campanha de declaração de vacinação e atualização cadastral, além da imunização das fêmeas bovinas e bubalinas contra brucelose.  “Apesar de não ser obrigatória a vacinação contra raiva no DF, exceto quando há focos da doença, a vacinação anual é uma forte recomendação, porque mais de 90% dos casos de raiva em animais de interesse pecuário no DF nos últimos dez anos estavam relacionados a falhas no esquema de vacinação”, explica a gerente de Saúde Animal da Seagri. “Muitos casos ocorrem em animais jovens, o que evidencia a necessidade do reforço vacinal após 30 dias da primeira vacinação contra raiva nos bovinos, bubalinos e equídeos.” Controle de doenças Já a atualização cadastral será feita por meio da conferência e alteração dos dados pessoais dos proprietários dos animais, além dos dados da propriedade e das explorações pecuárias, como número de animais por espécie, gênero e faixa etária.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essas informações são essenciais para o controle de doenças nos rebanhos”, explica Vinícius Campos. “Além de nortear o planejamento das ações de sanidade animal, o cadastro atualizado permite que o Serviço de Defesa Agropecuária consiga comunicar rapidamente aos produtores as medidas a serem adotadas na ocorrência das doenças, assim como investigar outros animais passíveis de serem contaminados.” Os produtores rurais que descumprirem o prazo para atualização cadastral ficam sujeitos às sanções administrativas. “Além das sanções, enquanto não regularizar a situação cadastral junto à Defesa Agropecuária da Seagri, o produtor não poderá emitir a GTA [Guia de Trânsito Animal] para entrada ou saída de qualquer animal da sua propriedade”, adverte Janaína Licurgo. *Com informações da Secretaria de Agricultura

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Desenvolvimento de agroindústria é tema de encontro de produtores rurais

Mais desenvolvimento e oportunidades para o setor rural do Distrito Federal. Este é o objetivo do III Encontro Distrital da Agroindústria, promovido pela Secretaria da Agricultura (Seagri) nesta semana. Desta quarta-feira (8) até sexta (10), mais de 200 pessoas participam de 12 palestras e debates que incentivam a formalização dos produtores, novas parcerias e investimentos, além do aperfeiçoamento profissional do setor. [Olho texto=”“Tudo o que se produz em Brasília se vende. Temos linhas de crédito, planos de desenvolvimento rural para financiar esses empreendimentos. Queremos mais indústrias em Brasília e temos mercado para isso”” assinatura=”Cândido Teles de Araújo, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=””] “É um momento de trocar informações sobre como fazer uma agroindústria. Tudo o que se produz em Brasília se vende. Temos linhas de crédito, planos de desenvolvimento rural para financiar esses empreendimentos. Queremos mais indústrias em Brasília e temos mercado para isso”, alega o secretário de Agricultura, Cândido Teles de Araújo. Atualmente, há cerca de 130 agroindústrias cadastradas no DF: 80 que desenvolvem produtos de origem animal e 50 que criam bebidas. Sede da terceira edição do encontro, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen) desenvolve pesquisas que podem inovar o setor rural e alavancar números comerciais e de produção. Palestras e debates incentivam a formalização dos produtores, novas parcerias e aperfeiçoamento profissional do setor | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Para a chefe-geral da Embrapa Cenargen, Maria Cleira Inglis, esse conhecimento precisa ser divulgado. “A inovação chega ao mercado por meio dos produtores, e o DF tem muito espaço para crescer e se desenvolver”, afirma. Por sua vez, a diretora-executiva da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Loiselene Trindade, pontua que o desenvolvimento de agroindústrias é um caminho para geração de renda, ocupação e prosperidade no campo. “Quando caminhamos juntos, criamos um alimento seguro e diferenciado, mas, principalmente, competitivo”, diz. Em 2021, a Emater elaborou 162 rótulos de produtos variados para 34 beneficiários, conforme as legislações vigentes, orientou 1.611 produtores sobre agroindústria e 772 sobre práticas de fabricação, bem como entregou 49 projetos de instalações rurais. Secretário de Agricultura, Cândido Teles: “Momento de trocar informações sobre como fazer uma agroindústria” Apoio O Encontro Distrital da Agroindústria ocorreu em 2018 e 2019, de forma presencial, e foi interrompido nos dois anos seguintes, devido à pandemia do novo coronavírus. Para a presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF), Kelly Cristina Nascimento, o retorno do evento é uma forma de contribuir com a retomada econômica local. “Esse movimento busca mobilizar entidades e descobrir em que sentido podemos contribuir mais com a economia do país, descobrir os gargalos da atividade da agroindústria para resolvê-los”, defende. A diretora-técnica do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Rose Rainha, acrescenta que as “entidades representantes do setor estão dando as mãos para os agroprodutores, para valorizar os negócios e incentivar melhorias”. O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape-DF), Rogério Tokarski, completa que o foco maior é “o fortalecimento da pequena propriedade e do negócio familiar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o superintendente federal de Agricultura do DF, Ilton Ferreira Mendes, isso se justifica porque há um retorno palpável da população urbana para o meio rural. “Temos visto, com frequência, casos de pessoas que deixam profissões na cidade para se dedicar ao campo. Então, precisamos buscar por melhorias para garantir o trabalho dos novos e antigos produtores e a geração de renda. Faz parte da nossa obrigação”, afirma. Imersão A apicultora Mônica Bagno, 36 anos, é formada em gestão de recursos humanos e especializada em três áreas distintas da construção civil. Mas, foi na produção de cosméticos derivados do mel que encontrou a paixão profissional, em 2014. Desde então, produz 80 kg de mel por safra, que se transformam em sabonetes íntimos, faciais e corporais, géis de massagem e lubrificantes, protetores labiais e cremes. “Tudo que aprendi foi por meio de cursos gratuitos. Minha produção não é alta, mas mesmo assim consigo fazer vários produtos e vender o ano inteiro. Hoje em dia não tenho nenhuma vontade de trocar de ramo, sou apaixonada pelo que faço”, conta Mônica. A apicultora Mônica Bagno produz 80 kg de mel por safra, que se transformam em sabonetes, géis de massagem, protetores labiais e cremes Presidente da Associação Apícola do DF, o apicultor Marco Faria reconhece a importância da formalização para o sucesso das produções. “Junto com a Emater, Senar, Sebrae e Seagri, conseguimos levar mais conhecimento técnico ao produtor, para que ele possa se desenvolver comercialmente e multiplicar o lucro”, diz. “Por exemplo, se eu vender um litro de mel por R$ 50, meu lucro é esse. Mas, consigo usar o mesmo litro para produzir dezenas de sabonetes, vendidos por R$ 20 cada um. Esse conhecimento precisa ser difundido e é facilitado pela formalização”, explana Marco, produtor de mel há nove anos. Atualmente, há mais de 200 apicultores ativos na associação, que produzem quantidade superior a 20 toneladas do insumo por ano.

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Governo aposta no fortalecimento da cadeia leiteira

Nesta sexta-feira (7), foi realizada a primeira importante entrega da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) no ano de 2022. Foram seis tanques resfriadores de leite fornecidos à Cooperativa Mista da Agricultura Familiar do Meio Ambiente e da Cultura do Brasil (CoopBrasil/Coopindaiá). Os tanques resfriadores, com capacidade de armazenamento de 1.950 litros de leite cada um, foram licitados por Chamamento Público, sendo disponibilizados pela Seagri para gestão por parte da cooperativa. Os tanques resfriadores, com capacidade de armazenamento de 1.950 litros de leite cada um, serão distribuídos em pontos estratégicos no DF e Entorno, permitindo o adequado armazenamento do leite | Fotos: Ascom/Seagri-DF Os equipamentos serão distribuídos em pontos estratégicos no DF e Entorno, permitindo o adequado armazenamento do leite até a coleta pela cooperativa e envio ao laticínio, para processamento. Com isso, serão beneficiados diretamente cerca de 80 produtores de leite associados à Coopindaiá. [Olho texto=”“O governador tem tanto interesse que essa questão da cadeia leiteira seja resolvida, que o GDF vai comprar a produção do leite”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Agricultura, Candido Teles, destacou que a entrega é mais uma iniciativa do governo Ibaneis Rocha para o fortalecimento da cadeia produtiva leiteira do DF e Entorno. “O governador tem tanto interesse que essa questão da cadeia leiteira seja resolvida, que o GDF vai comprar a produção do leite. Não vão faltar recursos, não vão faltar investimentos, não vai faltar crédito e não vai faltar o cliente, o grande comprador de leite, que é o Governo do Distrito Federal”, afirmou Candido Teles. Segundo o presidente da Coopindaiá, Luciano Andrade, a cooperativa tem estrutura e interesse em atender o mercado institucional. “Hoje temos uma produção de mais de 40 mil litros de leite por dia. Esses tanques vão fortalecer os pequenos produtores. E temos muito interesse no mercado institucional, que ajuda a garantir trabalho e melhorar a renda dos produtores rurais”, ressaltou Andrade. Compra institucional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A boa notícia para os pequenos produtores de leite da região é que está prevista ainda para 2022 a aquisição, com recursos do GDF, de manteiga e queijo, destinados à alimentação dos alunos da rede pública do DF. A demanda foi apresentada pela Secretaria de Educação à Seagri, para aquisição dos produtos lácteos, por meio do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). O investimento do governo na aquisição será de quase R$ 10 milhões. A questão foi pauta da visita do secretário de Agricultura, Candido Teles, à secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, realizada em 2021, e busca a inclusão de leite e seus derivados na alimentação escolar. A aquisição atende à Lei Distrital Nº 5.771/2016, que determina que no mínimo 30% dos recursos financeiros do Tesouro do DF, usados para a alimentação escolar, sejam voltados para aquisições diretamente da agricultura familiar. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF

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Eventos esportivos para público restrito nos fins de semana

Um público amante das atividades esportivas equestres, formado por famílias inteiras e, principalmente, grupos de jovens, acompanhavam as provas realizadas no sábado (5), no pavilhão do Parque de Exposições Granja do Torto (PGT). Devido à pandemia, o local foi restrito a 25% da capacidade de funcionamento. A atual gestão do PGT está retomando com os criadores de animais, com a pecuária e a criação de cavalos, além do investimento no Hospital Veterinário [o maior da América Latina para animais de grande porte] e a tecnologia na agricultura | Foto: Vinícius de Melo Os eventos esportivos têm ocorrido em todos os finais de semana, seguindo os protocolos e medidas de segurança contra a disseminação do novo coronavírus. As atividades esportivas dessa natureza foram liberadas pelo governador Ibaneis Rocha, no Decreto nº 41.214/2020. O parque está sendo reestruturado, após 12 anos de abandono. Até o momento, cerca de R$ 200 milhões em investimentos privados foram empenhados nas áreas que estão sendo reformadas. A ideia é tornar o PGT um grande centro de desenvolvimento da agropecuária da região Centro-Oeste. Para isso, estão sendo desenvolvidos sete macroprojetos voltados ao crescimento do setor agropecuário, por meio de inovação tecnológica e atração de negócios para o DF. O planejamento é alinhado com as atuais políticas do Governo do Distrito Federal (GDF) e promoverá o crescimento do setor, resultando em negócios promissores para o agronegócio local. [Olho texto=”“A Granja do Torto voltará a ser como era e fará girar a economia do DF, como é o caso das provas equestres. O governador Ibaneis Rocha tem incentivado esse esporte”” assinatura=”Paco Britto, vice-governador” esquerda_direita_centro=”direita”] Em visita ao local, na tarde de sábado (5), convidado pelo radialista Henrique Moronari, o vice-governador Paco Britto, acompanhado de sua esposa Ana Paula Hoff, foi recebido pelo diretor-presidente do PGT, Eugênio Farias, que apresentou as melhorias feitas no parque até o momento. Eugênio Farias explicou que a missão desta gestão tem como foco o desenvolvimento do segmento por meio de investimentos na área de inovação tecnológica e incubadora de empresas do setor agropecuário. Farias mostrou ao vice-governador, por exemplo, o local da instalação da empresa Moara, do segmento de insumos biológicos. Trata-se do primeiro projeto pronto. “Inclusive, já pode começar a plantar”, disse Farias, referindo-se à área onde serão construídos 20 prédios com produção de diferentes bioinsumos. “A ideia é transformá-la no maior polo tecnológico do Brasil”, emendou. Outro local visitado foi o pavilhão principal, onde acontecem as provas equestres. Paco conversou com alguns frequentadores, entre eles, o jovem Márcio Correa da Costa Júnior, 19 anos, da categoria esportiva Team Penning (“time de apartação”). Trata-se de um esporte do trabalho em equipe, cuja modalidade de rodeio nasceu nos Estados Unidos a partir de um trabalho rotineiro da fazenda, que se profissionalizou e se transformou em esporte. Márcio Júnior compete nesta categoria desde os 8 anos. “Sou líder nacional [na categoria]. Gosto muito. É um escape do estresse”, avaliou, feliz por poder retornar ao esporte. “É um alívio sair de casa”, completou, referindo-se à pandemia e à oportunidade de competir na Granja do Torto. Uma parceria entre a Associação Nacional de Equoterapia e a Universidade de Brasília, já implantada no PGT por meio de um centro de pesquisa, fornecerá pesquisa e ciência visando maiores resultados na aplicação de tecnologia para aperfeiçoamento da equoterapia| Foto: Vinícius Melo Equoterapia Paco Britto também visitou a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE). A área foi reformada e está funcionando normalmente no parque. O projeto tem capacidade para atender 100 crianças e deverá ser ampliado, em breve. Segundo Eugênio Farias, uma parceria entre a ANDE e a Universidade de Brasília (UnB), já implantada no PGT por meio de um centro de pesquisa, fornecerá pesquisa e ciência visando maiores resultados na aplicação de tecnologia para aperfeiçoamento da equoterapia. Paco Britto parabenizou o presidente pelo trabalho desenvolvido, respeitando as condições sanitárias, como o uso de máscaras e álcool gel. “A Granja do Torto voltará a ser como era e fará girar a economia do DF, como é o caso dessas provas [equestres]. O governador Ibaneis Rocha tem incentivado esse esporte”, frisou. Eugênio Farias agradeceu a presença do vice-governador. “É prova de que estamos dentro do circuito”. Para ele, “Brasília é a capital nacional do cavalo. Brasília é tudo de bom”. As ações no parque também fomentarão a agricultura familiar e pequenos produtores. [Olho texto=”“Até o fim do ano, quem vier aqui vai reviver momentos únicos”” assinatura=”Eugênio Farias, diretor-presidente do PGT ” esquerda_direita_centro=”direita”] Reforma dos pavilhões No parque, os pavilhões – ambiente de criação dos cavalos – também estão sendo reformados. Cada baia comporta 40 cavalos. No total, existem 500 baias, sendo metade para eventos e, a outra, para hospedagem contínua. Cavalos de raça chegam a ser avaliados, no local, entre R$10 mil e R$ 1 milhão. O criador de cavalos da modalidade esportiva Três Tambores – a prova consiste em contornar três tambores, dispostos na forma de triângulo, no menor tempo possível -, Renato Teixeira, foi um dos convidados desta gestão para se instalar no parque, em um pavilhão temporário. Cabe a ele, como convidado, zelar e reformar o pavilhão, além de promover o esporte em Brasília. Ele fez questão de destacar a presença feminina neste esporte. “É o berço das provas ligado ao setor agro. É uma forma de atrair também esse público, que ficava afastado das competições”, disse. “Esta gestão está retomando com os criadores de animais, com a pecuária e a criação de cavalos, além do investimento no Hospital Veterinário [o maior da América Latina para animais de grande porte] e a tecnologia na agricultura”, frisou. “Até o fim do ano, quem vier aqui vai reviver momentos únicos”, garantiu. Granja do Torto O Parque Granja do Torto é uma instituição de serviço social autônoma, sem fins lucrativos, que atua como residência oficial do segmento agropecuário do Distrito Federal. Tem o intuito de incrementar e integrar as cadeias produtivas, fomentar as atividades econômicas e o desenvolvimento do setor na região metropolitana do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A viabilização do projeto será possível devido à regularização fundiária, promovida em dezembro de 2019 pelo GDF. Depois mais de 20 anos de insegurança jurídica, o governador Ibaneis Rocha assinou a Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) ao Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto (PGT), permitindo firmar parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para implantação do maior e melhor parque de exposições do Brasil.

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Campanha contra febre aftosa no DF é prorrogada

A campanha de vacinação dos animais contra febre aftosa foi prorrogada no Distrito Federal. O prazo de compra da vacina e imunização dos animais foi estendido até o dia 12 de junho. Nesta etapa da campanha, os bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser imunizados. Já a entrega da declaração da vacinação foi ampliada até o dia 18 deste mês, devendo ser realizada de forma on-line, pelo Sistema de Defesa Agropecuária – Sidagro Produtor, ou de forma presencial, em um dos locais de atendimento da Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF). Segundo a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Danielle Araújo, essa medida foi necessária em função da continuidade do cenário pandêmico. [Olho texto=”“O alcance de uma cobertura vacinal satisfatória do rebanho é essencial para a consolidação da condição sanitária conquistada no país livre de febre aftosa e para o fortalecimento da pecuária local e nacional”” assinatura=”Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A necessidade de isolamento social e o receio dos produtores de se deslocar às revendedoras, mesmo com todas as medidas implementadas pelos estabelecimentos para evitar aglomerações, acabaram por refletir até o momento em índices de vacinação dos animais abaixo do observado em anos anteriores à pandemia. A prorrogação dos prazos da campanha objetiva garantir o alcance das metas de cobertura vacinal dos animais”, esclareceu a subsecretária. A gerente de Saúde Animal da Seagri-DF, Janaína Licurgo, ressalta que os produtores podem procurar a Seagri-DF para mais informações relacionadas à campanha de vacinação. “Os canais de atendimento da Defesa Agropecuária estão abertos aos produtores para esclarecimentos. E a declaração da vacinação pode ser feita de forma segura e rápida por meio do Sidagro Produtor, disponível no site da Seagri, ou presencialmente, com adoção de todas as medidas de segurança preconizadas para controle da pandemia”, declarou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O alcance de uma cobertura vacinal satisfatória do rebanho é essencial para a consolidação da condição sanitária conquistada no país livre de febre aftosa e para o fortalecimento da pecuária local e nacional, assegurando a competitividade dos produtos pecuários no mercado. Por isso, é fundamental que todos os produtores façam a sua parte e vacinem os animais dentro do prazo”, destacou a subsecretária de Defesa Agropecuária. Confira, abaixo, os canais de atendimento da Defesa Agropecuária da Seagri-DF:     *Com informações da Secretaria de Agricultura

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