Resultados da pesquisa

Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED)

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Desemprego diminui no Distrito Federal e regiões metropolitanas

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), apresentada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quinta-feira (19), revelou que a taxa de desemprego total no Distrito Federal recuou de 15,5% para 14,7% entre outubro e novembro. No mesmo período, a taxa de participação – proporção de pessoas com 14 anos ou mais no mercado de trabalho – permaneceu estável em 64,6%. O mercado de trabalho da capital federal registrou um acréscimo de 14 mil novos postos no último mês, impulsionado principalmente pelos setores de construção, comércio e reparação. Enquanto isso, o setor de serviços apresentou uma redução no número de ocupações, enquanto a área de indústria de transformação manteve estabilidade. O aumento na ocupação foi influenciado pelo crescimento de empregados domésticos, trabalhadores sem carteira assinada e ocupações diversas, como pequenos empreendedores familiares. O mercado de trabalho do DF registrou um acréscimo de 14 mil novos postos no último mês, impulsionado principalmente pelos setores de construção, comércio e reparação | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na comparação anual, entre novembro de 2023 e novembro de 2024, o desemprego total no DF também recuou, passando de 15,5% para 14,7%. Nesse intervalo, foram criados 21 mil novos postos de trabalho, superando o crescimento de 8 mil pessoas na População Economicamente Ativa (PEA). Na Área Metropolitana de Brasília (AMB), a taxa de desemprego total caiu de 16,4% para 14,9% em 12 meses. Houve um aumento de 23 mil ocupações no período, com destaque para os setores de construção e indústria de transformação. As vagas com carteira assinada no setor privado e o número de trabalhadores autônomos também cresceram, enquanto o setor público registrou uma redução nas ocupações. Entre outubro e novembro de 2024, o desemprego na área metropolitana recuou de 15,4% para 14,9%. O crescimento de 11 mil postos de trabalho foi liderado pelos setores de comércio, reparação e construção. Entre as formas de inserção, houve aumento no número de assalariados com e sem carteira assinada no setor privado, além de estabilidade no contingente de empregados domésticos. Já na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), a taxa de desemprego caiu de 18,7% em novembro de 2023 para 15,5% no mesmo mês de 2024, mas apresentou uma leve alta em relação a outubro de 2024, quando estava em 15,1%. A taxa de participação também apresentou queda anual, de 67,5% para 64,1%. Em novembro de 2024, 533 mil pessoas estavam ocupadas na Periferia Metropolitana, número 0,6% inferior ao registrado no mês anterior. Apesar da retração na área de comércio e reparação, o setor de serviços apresentou crescimento no período. O volume de assalariados no setor privado subiu 4%, com destaque para o emprego com carteira assinada, que cresceu 3,4%. “Chegamos ao final de 2024 com resultados positivos para o mercado de trabalho do DF, sobretudo devido à geração de ocupações na construção, que recuperou os patamares do segundo semestre de 2022, à retomada do emprego doméstico e ao aumento dos postos com carteira assinada. No entanto, sinais de alerta para 2025 surgem diante da retração no emprego público, que enfrenta uma mudança geracional e o crescimento da terceirização”, destacou Lúcia Garcia, técnica e economista do Dieese. *Com informações do IPEDF

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Proporção de pessoas idosas no mercado de trabalho do DF chega a 19,1%

Em alusão ao Dia da Pessoa Idosa, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas (Dieese), apresentaram o Boletim Anual da População Idosa, que traz, por meio da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), um retrato desse grupo de pessoas no DF, da sua inserção no mercado de trabalho e na inatividade, bem como apresentando informações sobre as suas principais fontes de rendimento. O levantamento aponta que no biênio 2022/2023, pessoas idosas com 60 anos ou mais passaram a representar 19,7% da População em Idade Ativa (PIA), um contingente que totaliza 501 mil pessoas, onde 19,1% delas participaram do mercado de trabalho. Enquanto isso, dentre a população jovem de 15 a 29 anos e na faixa etária de 30 anos a 59 anos, as proporções na PIA regional alcançaram, respectivamente, 27,5% e 52,8%. O levantamento aponta que no biênio 2022/2023, pessoas idosas com 60 anos ou mais passaram a representar 19,7% da População em Idade Ativa (PIA) | Foto: Divulgação/IPEDF Na População Economicamente Ativa (PEA), o percentual atingiu 5,8% no último biênio, um aumento de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao período anterior. Em contrapartida, o percentual de jovens de 15 a 29 anos na PEA recuou 0,9 p.p., sinalizando uma transição demográfica em que os idosos estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho. Embora o aumento da participação dos idosos na força de trabalho seja notável, a maior parte dessa população ainda permanece inativa. Entre os idosos, 80,9% (406 mil pessoas) estavam fora do mercado de trabalho, com a maioria (70,7%) sendo aposentados. Outros 13,5% se dedicavam exclusivamente a afazeres domésticos, enquanto 15,2% estavam envolvidos em outras atividades não laborais. No entanto, mesmo entre os inativos, 85,3% tinham experiência anterior de trabalho, e mais de 70% estavam fora do mercado há mais de cinco anos. A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, explica: “Com o envelhecimento da população do DF, em função da transição demográfica e do aumento da expectativa de vida, é necessária a implementação de ações para a manutenção e reinserção da população idosa no mercado de trabalho.” O rendimento médio real dos idosos ocupados cresceu 2,5% no período analisado, alcançando R$ 5.507 mensais. Esse aumento foi semelhante ao observado entre os jovens de 15 a 29 anos, que também tiveram crescimento de 2,5%, embora seu rendimento médio fosse de R$ 2.288 Os dados indicam que as mulheres compõem 59,4% da população idosa, sendo mais representativas entre os inativos (63,5%). Entre as pessoas idosas no mercado de trabalho, no entanto, há predomínio masculino (57,6%). Além disso, 68% deles eram os principais responsáveis pelo domicílio, enquanto outros 22,8% ocupavam a posição de cônjuges. Entre os ativos, 76,3% declararam ser os chefes da casa, contra 66% entre os inativos. A maioria das pessoas idosas ocupadas no DF estavam inseridas no setor de serviços, com 84,3% atuando em atividades terciárias. Os idosos ocupados no DF eram predominantemente autônomos (30%), enquanto 47,2% eram assalariados. No setor privado, apenas 20,1% dos idosos ocupados possuíam contratos formais, com registro em carteira assinada. A participação no setor público e privado entre os assalariados foi praticamente igual, com 23,5% dos idosos empregados no setor público e 23,7% no privado. Outras posições ocupacionais incluem empregadores (7,9%) e empregados domésticos (7,8%). O rendimento médio real dos idosos ocupados cresceu 2,5% no período analisado, alcançando R$ 5.507 mensais. Esse aumento foi semelhante ao observado entre os jovens de 15 a 29 anos, que também tiveram crescimento de 2,5%, embora seu rendimento médio fosse de R$ 2.288. O grupo de 30 a 59 anos, por sua vez, apresentou o menor aumento no rendimento médio (1,7%), com média de R$ 5.207. O rendimento médio por hora dos idosos foi de R$ 32,99, 59,5% superior ao dos jovens (R$ 13,36) e 10,1% maior que o dos adultos de 30 a 59 anos (R$ 29,67). Em termos de jornada de trabalho, os idosos ocupados trabalharam, em média, 39 horas por semana, em patamar inferior em relação aos jovens de 15 a 29 anos (40 horas) e também a exercida pelos adultos de 30 a 59 anos (41 horas). Essa diferença é reflexo de uma adaptação das condições de trabalho para a população idosa, que, muitas vezes, busca por jornadas mais flexíveis. A educação também é um fator determinante para a inserção da população idosa no mercado de trabalho. No biênio analisado, 32,7% das pessoas idosas ativas possuíam ensino superior completo, enquanto entre os inativos essa proporção era de 27%. Por outro lado, a parcela dessa população que não havia completado o ensino fundamental era maior entre as inativas (38,2%) do que entre as ativas (27,7%). “A transição demográfica derivada da maior longevidade e quedas nas taxas de natalidade traz muitas novidades para economia regional. Atentos a esta realidade, percebemos que a permanência de pessoas com 60 anos e mais no mercado de trabalho do DF, sobretudo àquelas mais escolarizadas que continuam em suas ocupações vem ganhando intensidade. Por outro lado, identificamos a presença de idosos inativos com renda que mobilizam o consumo e a economia de cuidados”, comentou Lucia Garcia, técnica e economista do Dieese. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Distrito Federal reduz desemprego e aumenta rendimento médio em maio

Em maio de 2024, a taxa de desemprego total no Distrito Federal (DF) registrou queda, alcançando 15,3%, conforme indica a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) apresentada na manhã desta segunda-feira (24) pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Este resultado corresponde ao recuo de 0,4 ponto percentual, em relação ao mês anterior. O quadro mensal decorreu da retração da taxa de desemprego aberto (-0,5 p.p), situada em 13,1% em maio, e da ligeira oscilação do desemprego oculto, cujo patamar ficou em 2,2%. O desemprego total no DF no mês de maio ficou no patamar de 15,3% | Foto: Divulgação/ IPEDF Por outro lado, a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) apresentou um cenário diferente, com um aumento de 0,3 p.p. na taxa de desemprego, que fechou o mês em 18,3%. Essa discrepância ressalta a diversidade das condições econômicas dentro do DF. No mesmo período, a População Economicamente Ativa (PEA) diminuiu em 9 mil pessoas, enquanto o número de pessoas ocupadas no DF reduziu em mil unidades, totalizando 1,449 milhão. Apesar dessa redução geral, houve setores que apresentaram crescimento no número de trabalhadores. O setor de serviços adicionou mil trabalhadores, a construção empregou mais 2 mil pessoas e a indústria e transformação contratou 3 mil novos trabalhadores. Em contrapartida, o setor de comércio e reparação sofreu uma perda de 5 mil empregos. Os assalariados no setor público aumentaram em 0,6%, os trabalhadores autônomos cresceram 0,8% e os empregados domésticos tiveram um aumento de 13,3% Os assalariados no setor público aumentaram em 0,6%, os trabalhadores autônomos cresceram 0,8% e os empregados domésticos tiveram um aumento de 13,3%. Contudo, houve redução nas demais posições de emprego. No que diz respeito aos rendimentos médios reais, houve um aumento de 3,6% para os assalariados do setor privado com carteira assinada, enquanto o setor público viu uma redução de 1,4%. Por setor de atividade, os rendimentos médios reais cresceram 4,6% nas atividades de comércio e reparação e 2,1% nos serviços. Em suma, o mercado de trabalho do Distrito Federal em maio continuou apontando um quadro de estabilidade, mas com viés de melhora, demonstrado pela com uma leve queda na taxa de desemprego geral e pelo aumento nos rendimentos médios em setores-chave, apesar das variações setoriais e regionais. A redução da taxa de desemprego aberto e o crescimento significativo no número de empregados domésticos são destaques positivos, reforçando uma perspectiva otimista para o mercado de trabalho local. *Com informações do IPEDF

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IPEDF completa dois anos analisando dados para políticas públicas mais eficientes

Criado em junho de 2022 por meio da lei nº 7.154, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) produz e dissemina informações essenciais para subsidiar a formulação de políticas públicas e promover o desenvolvimento do DF. Ao longo desse tempo, a autarquia vem se destacando pela credibilidade e pelo rigor técnico-científico na análise e interpretação da realidade socioeconômica do DF, das áreas rurais e do Entorno. Entre as atividades do instituto estão a elaboração de pesquisas e estudos de excelência pautados pela transparência, isenção e imparcialidade na apuração de dados. Essas iniciativas visam capturar a realidade atual e oferecer um panorama abrangente e detalhado para embasar a tomada de decisões por parte dos órgãos governamentais e da sociedade civil. Principais projetos desenvolvidos pelo IPEDF Entre as atividades do IPEDF está a elaboração de pesquisas e de estudos de excelência pautados pela transparência, isenção e imparcialidade na apuração de dados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília ⇒ Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A): Reconhecida como o mais abrangente levantamento socioeconômico do DF, a pesquisa visa mapear o perfil da população, as características domiciliares e a infraestrutura urbana e rural das 35 regiões administrativas do DF e dos 12 municípios da região metropolitana de Brasília. ⇒ Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED): Realizada em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) há mais de 30 anos, a PED permite um diagnóstico preciso da dinâmica do mercado de trabalho no Distrito Federal, abrangendo também a periferia metropolitana de Brasília. ⇒ Boletim de Conjuntura do Distrito Federal: Oferece análises trimestrais dos principais indicadores econômicos, auxiliando na compreensão do comportamento da economia local. ⇒  Agricultura Urbana e Periurbana: O levantamento analisa áreas potenciais para produção, estima a capacidade de abastecimento e avalia a contribuição da agricultura urbana e periurbana para o manejo de áreas de solo e redução da insegurança alimentar. ⇒ Perfil da População em Situação de Rua no DF: A pesquisa contabiliza todas as pessoas em situação de rua nas regiões administrativas do DF, oferecendo subsídios para políticas de inclusão social. Em fevereiro deste ano, foi publicado o decreto nº 45.474, que institui a realização do censo distrital da população em situação de rua a cada dois anos. ⇒ Retratos Sociais DF: Uma série de análises sociodemográficas e socioeconômicas a partir dos dados da Pdad, com recortes específicos como gênero, raça/cor, LGBTQIA+, entre outros. ⇒ Índice de Vulnerabilidade Social do DF (IVS-DF): Apresenta as condições de vida, carências sociais e o bem-estar da população em uma perspectiva multidimensional, fornecendo importantes reflexões para a formulação de políticas sociais. ⇒ Déficit e Demanda Habitacional: Aponta as deficiências do estoque de moradia, orientando políticas públicas neste campo crucial. Os produtos podem ser acessados no site do IPEDF. *Com informações do IPEDF

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Boletim especial traz dados sobre emprego e desemprego por grupos de regiões administrativas

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do DF, da periferia e da área metropolitana de Brasília referente ao mês de abril. Nesta terça-feira (28) também foi divulgado o boletim especial Território e Trabalho no Distrito Federal – Biênio 2022/2023. O boletim especial traz uma análise do mercado de trabalho local a partir da dimensão territorial, com as regiões administrativas (RAs) organizadas nos seguintes grupos de renda: grupo 1 (alta renda): Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Park Way, Plano Piloto e Sudoeste/Octogonal; grupo 2 (média-alta renda): Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires; grupo 3 (média-baixa renda): Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, SIA, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião; e grupo 4 (baixa renda): Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA/Estrutural e Varjão. Segundo o boletim, 41,1% da população em idade ativa do DF moram em RAs de baixa e média renda | Foto: Arquivo/ Agência Brasília De acordo com o boletim, a população em idade ativa – pessoas com 14 anos ou mais – da capital federal se concentra majoritariamente nas regiões com padrão mediano de renda, sendo 41,1% residindo nas RAs do grupo 3 e 32,8% nas do grupo 2. Nos grupos 1 e 4 residiam 15% e 11,1%, respectivamente. A população economicamente ativa (PEA) – pessoas com 14 anos ou mais ocupadas ou desempregadas – do DF se distribui de forma semelhante à população em idade ativa, mas com algumas diferenças: a participação dos residentes das RAs dos grupos 1 e 2 na PEA menor que as respectivas participações na população em idade ativa, enquanto a dos residentes das RAs dos 3 e 4 é maior. Os grupos 1 e 2 correspondem por 13,7% e 31,8% da PEA, enquanto os grupos 3 e 4 representam 42,3% e 12,1%, respectivamente. O engajamento na força de trabalho local é inversamente proporcional ao nível de renda que categoriza os grupos de RAs: 70,6% dos habitantes com 14 anos ou mais do grupo 4 e 66,1% do grupo 3 participavam do mercado de trabalho no período analisado. Nos grupos 2 e 1, 62,4% e 59% dos habitantes na mesma faixa etária eram economicamente ativos, respectivamente. A taxa de desemprego no Distrito Federal passou de 15,5% para 15,7% entre março e abril de 2024 | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília A proporção de inativos – pessoas com 14 anos ou mais que não estão ocupadas nem desempregadas – também contribui para confirmar esse cenário: nos grupos 1 e 2, a parcela economicamente inativa é de 41% e 37,6%, respectivamente. Já nos grupos 3 e 4, esses percentuais são de 33,9% e 29,4%. Em relação ao desemprego, os grupos 4 e 3 registravam, no biênio 2022-2023, taxas de desemprego de 20,4% e 19,3%. Por outro lado, os grupos 2 e 1 apresentavam taxas de 13,6% e 7%, abaixo do índice geral no período analisado, de 15,9%. Mercado de trabalho regional A taxa de desemprego no Distrito Federal passou de 15,5% para 15,7% entre março e abril de 2024. Em contrapartida, o índice reduziu em comparação com abril de 2023, quando registrou 16,8%. Acesse o boletim PED-DF/abril 2024 na íntegra. Na periferia metropolitana de Brasília (PMB), formada pelos 12 municípios goianos vizinhos ao DF (Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso), a taxa de desemprego foi de 18% em abril, abaixo da observada em março deste ano (18,6%) e em abril do ano passado (20,6%). Acesse o boletim PED-PMB/abril 2024 na íntegra. Já na área metropolitana de Brasília (AMB), composta pelo DF e PMB, a taxa de desemprego passou de 16,4% para 16,3% entre março e abril de 2024. O índice reduziu em comparação com abril de 2023, quando registrou 17,9%. Acesse o boletim PED-AMB/abril 2024 na íntegra. *Com informações do IPEDF

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DF registra queda na taxa de desemprego em março

O Distrito Federal apresentou queda na taxa de desemprego entre os meses de fevereiro e março. O índice diminuiu de 15,9% para 15,5%, segundo o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), responsável por elaborar mensalmente a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os setores de serviços, comércio e construção foram os maiores colaboradores para a empregabilidade. No DF, houve tanto o aumento da população economicamente ativa quanto a diminuição de pessoas desempregadas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Em março, dois fatores colaboraram para a diminuição do desemprego. Houve tanto o aumento da população economicamente ativa, ou seja, aqueles que podem ser absorvidos pelo mercado de trabalho, quanto a diminuição de pessoas desempregadas. É justamente com a divisão das pessoas desocupadas pela População Economicamente Ativa (PEA) que se chega à taxa de desemprego. “O mercado de trabalho absorveu uma grande parte dos trabalhadores nesse mês de março, o que é positivo” João Pedro Dias, coordenador de Estudos e Avaliação de Políticas Socioeconômicas do IPEDF “A gente comemora todo e qualquer índice que aponte a queda no desemprego na capital. Mesmo que em março a taxa de desemprego total no DF tenha sido de 15,5%, houve uma redução de 0,4 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês anterior. Além disso, o número de pessoas ocupadas teve um acréscimo de 17 mil, aumento de 1,2% em relação ao mês anterior; isso é importante para a cidade e para a economia”, destaca o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino. “Quando um indivíduo entra na População Economicamente Ativa, ele pode ser absorvido pelo mercado de trabalho e se tornar um ocupado, ou pode não ser absorvido e permanecer no desemprego. Os resultados da PED-DF de março mostram que a ocupação cresceu aproximadamente 17 mil, um número superior ao aumento na PEA, que foi de mais de 15 mil. Isso indica que o mercado de trabalho absorveu uma grande parte dos trabalhadores nesse mês de março, o que é positivo”, explica o coordenador de Estudos e Avaliação de Políticas Socioeconômicas do IPEDF, João Pedro Dias. O setor de serviços foi o que apresentou o maior crescimento em termos absolutos, contribuindo com 9 mil postos de trabalho Segundo o gestor, o aumento da População Economicamente Ativa acompanhado da redução da população inativa demonstra que mais pessoas se engajaram no mercado de trabalho. “Possivelmente motivadas por uma percepção de melhoria nas oportunidades de emprego ou por necessidades econômicas”, acrescenta o especialista. Para se chegar ao resultado, os setores que mais contribuíram foram os de serviços, comércio e reparação, e o de construção. O setor de serviços, com aumento de 0,8%, foi o que apresentou o maior crescimento em termos absolutos, contribuindo com 9 mil postos de trabalho devido à sua grande base de empregados. O de comércio, por sua vez, colaborou com 5 mil novos postos, enquanto o de construção registrou aumento de 3 mil trabalhadores. A economista e coordenadora da PED pelo Dieese, Lúcia Garcia, reforçou que o cenário econômico tem apresentado um sinal positivo. “A população que resta em desemprego maior, mais prolongado, está estável. Esse segmento de maior dificuldade não só responde mais tardiamente aos movimentos do mercado de trabalho como também apresenta um grupo de pessoas com dificuldades elevadas e geralmente dependentes da política pública”, observa. Mudança de padrão Ainda segundo o IPEDF, a pandemia alterou significativamente os padrões de sazonalidade no mercado de trabalho. Geralmente, espera-se uma redução do emprego no início do ano — relacionada às renovações de quadro das empresas e à redução da atividade em alguns setores no primeiro trimestre — seguida de uma recuperação ao longo do ano, a menos que ocorram choques econômicos. “Em 2024, estamos vendo que o desemprego começou em um nível mais elevado do que o observado no final do ano passado, mas tem apresentado uma tendência de queda nos três primeiros meses. Além disso, os níveis de desemprego e de participação estão melhores do que no mesmo período do ano anterior, o que sugere que estamos percorrendo um caminho de recuperação diferente”, pontua João Pedro Dias.

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DF criou 44 mil postos de trabalho em abril

O emprego no Distrito Federal apresentou resultados positivos no mês de abril, conforme aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (Ped) apresentada nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). [Olho texto=”“O fato de a criação dos postos ter ocorrido no setor de serviços nos deixa mais otimistas, por ser este o setor que responde mais rapidamente às mudanças econômicas de mercado”” assinatura=”Dea Fioravante, diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os números mostram que o nível ocupacional do mercado de trabalho da capital cresceu de uma forma expressiva ao contabilizar 44 mil postos de trabalho no quarto mês de 2023. No período,  17 mil postos foram para a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB). Quando comparado a março, esse contingente mais que dobrou ao sair de 19 mil postos de trabalho criados. A justificativa para esse comportamento foi que, mesmo com a retração no comércio e reparação e na construção, houve uma compensação com o aumento no número de ocupados no setor de serviços. “O fato de a criação dos postos ter ocorrido no setor de serviços nos deixa mais otimistas, por ser este o setor que responde mais rapidamente às mudanças econômicas de mercado”, afirmou a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, Dea Fioravante. A taxa de desemprego total da População Economicamente Ativa (PEA), em relação ao mês anterior, permaneceu estável, ao passar de 16,7% para 16,8%. Já a taxa de participação (pessoas com 14 anos ou mais incorporadas ao mercado) cresceu 1,3 ponto percentual, passando de 63% para 64,3%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) A Periferia Metropolitana de Brasília também indicou resultado positivo em abril. Quando comparada a março, a taxa de desemprego total da PMB caiu 1,8 ponto percentual (22,4% para 20,6%). Por outro lado, a taxa de participação (pessoas de 14 anos ou mais) declinou, saindo de 69,8% para 69%. O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Barros, destacou que “os sinais positivos encontrados na pesquisa indicam a recuperação do nível de ocupação no mercado de trabalho, e esse cenário de aquecimento do emprego serve como estimulo no retorno da população inativa ao mercado”. Acesse os boletins – PED-DF – PED-PMB Assista aqui a apresentação da PED *Com informações do IPEDF Codeplan

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Pesquisa de Emprego e Desemprego de janeiro será divulgada nesta terça (28)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta terça-feira (28), às 10h, ao vivo no canal do Youtube do IPEDF, os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF) e da Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) referentes ao primeiro mês de 2023. Serviço Apresentação da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) Data: terça (28) Horário: 10h Acompanhe neste link. *Com informações do IPEDF  

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