Resultados da pesquisa

Plano Distrital de Educação

Thumbnail

Encontro define estratégias para elaboração do Plano Distrital de Educação

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nesta terça-feira (20), uma reunião importante para o futuro da educação na capital. O objetivo foi discutir e validar o cronograma de trabalho para a elaboração do novo Plano Distrital de Educação (PDE), conforme estipulado pela Lei 5.499, de 14 de julho de 2015. O encontro contou com a presença da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, do coordenador do Fórum Distrital de Educação, Júlio Barros, e representantes da sociedade civil, além de servidores das Subsecretarias de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav), Gestão de Pessoas (Sugep) e Administração Geral (Suag). Encontro discutiu e validou o cronograma de trabalho para a elaboração do novo Plano Distrital de Educação (PDE) | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A reunião abordou a necessidade de um cronograma claro sobre as etapas que envolvem a elaboração do documento base do Plano Distrital de Educação e a realização da Conferência Distrital de Educação. “O objetivo é que tenhamos um documento que esteja em consonância com os objetivos e metas propostos no Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação, porém atendendo às necessidades e à realidade do Distrito Federal”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. A gestora ressaltou a importância de uma ampla discussão que envolva todos os setores da Secretaria de Educação, coordenações regionais de ensino (CREs), unidades escolares e entidades da sociedade civil. A gerente de Planejamento e Acompanhamento do PDE, Lívia Rodrigues, também comentou sobre o andamento dos trabalhos. “Estamos focados em garantir que o novo PDE seja construído de forma colaborativa e que reflita as necessidades reais das escolas e comunidades educacionais”, afirmou. A reunião marcou um passo significante na preparação do projeto para os próximos anos, garantindo que o novo PDE esteja bem alinhado com as diretrizes nacionais e as especificidades locais. “A ideia é que tenhamos as ações consolidadas para o envio do Projeto de Lei à Câmara Legislativa do DF (CLDF) até julho de 2025”, concluiu Lívia. Plano Distrital de Educação Instituído pela Lei nº 5.499/2015, o Plano Distrital de Educação é a referência para o planejamento das ações da Secretaria de Educação, com período de vigência de 2015 a 2024. O planejamento é destinado a contribuir para a construção de unidade das políticas educacionais em âmbito distrital, estabelecer objetivos e metas a serem alcançadas no Distrito Federal, em consonância com o preconizado no Plano Nacional de Educação (PNE). O Plano Nacional de Educação, instituído pela Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, de duração decenal, configura-se como política de Estado que visa à articulação e à integração de ações das diferentes esferas federativas, conforme disposto no Art. 214 da Constituição Federal, e estabelece, no artigo 8º da Lei nº 13.005/2014, que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de um ano a contar de sua publicação, elaborem seus correspondentes planos de educação, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas no PNE. *Com informações da SEEDF  

Ler mais...

Thumbnail

Comissão estuda medidas para ofertar EJA a distância no sistema prisional do DF

Em busca pelo avanço na oferta de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Sistema Prisional do Distrito Federal, a Secretaria de Educação (SEEDF) e Secretaria de Administração Penitenciária (SEAPE) do Distrito Federal se uniram para instituir uma comissão responsável por implantar a oferta de EJA na modalidade Educação a Distância (EaD) nos estabelecimentos penais da capital. A Portaria Conjunta nº 08 foi publicada nesta terça-feira (9) na página 32 do Diário Oficial do DF (DODF). Portaria criou comissão responsável por implantar a oferta de EJA na modalidade Educação a Distância (EaD) nos estabelecimentos penais da capital | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A iniciativa é embasada na meta 10 do Plano Distrital de Educação (2015-2024) e no Plano Distrital de Educação para Pessoas Privadas de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional (2021-2024) e tem como objetivo garantir o acesso à escolarização para pessoas jovens, adultas e idosas que estão em privação de liberdade. Para isso, a comissão terá diversas atribuições, incluindo a realização de estudos técnicos de viabilidade e a elaboração de propostas para implementação do programa. Além disso, a comissão estará encarregada de realizar visitas técnicas para conhecer de perto a oferta de EJA/EaD em ambientes prisionais de outras regiões, visando a análise e adaptação das melhores práticas ao contexto do Distrito Federal. A educação dentro dos presídios contribui para a redução da reincidência criminal e para a construção de um ambiente mais justo e igualitário | Foto: Divulgação/Seape O grupo terá um prazo de 60 dias, podendo ser prorrogado por igual período, para apresentar a proposta para ofertar a EJA na modalidade a distância nos estabelecimentos penais. A iniciativa demonstra o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) na promoção da educação no sistema prisional e reforça a ressocialização e a educação como ferramentas essenciais para a reinserção social dos indivíduos em cumprimento de pena. Benefícios A implementação da EJA/EaD nos estabelecimentos penais traz uma série de benefícios, não apenas para os detentos, mas também para a sociedade. Além de proporcionar oportunidades de ressocialização e reinserção social, a educação dentro dos presídios contribui para a redução da reincidência criminal e para a construção de um ambiente mais justo e igualitário. “Precisamos inovar para oportunizar. O nosso grande objetivo em implementar a EJA/EaD é fortalecer a oferta educacional dentro das unidades prisionais. É importante somar esforços com as demais instituições para garantir a reintegração dessas pessoas à sociedade após o cumprimento de suas penas”, ressalta a diretora de Educação de Jovens e Adultos da SEEDF, Lilian Sena. *Com informações da Seape e da SEEDF

Ler mais...

Thumbnail

Ensino público atende 100% das crianças de 4 e 5 anos no DF

A oferta de vagas da educação infantil no Distrito Federal superou 62 mil matrículas em 2018. O montante equivale a 100% das crianças de 4 e 5 anos que buscaram um lugar na rede pública de ensino. Cem por cento das crianças com 4 e 5 anos que buscaram um lugar na rede pública de ensino tiveram suas vagas garantidas com a implementação de centros de educação de primeira infância Foto: Dênio Simões/Agência Brasília-8.4.2015. O porcentual confirma a efetivação de uma meta: a de número 1 do Plano Distrital de Educação (PDE), que vem sendo cumprida desde 2016, quando o resultado foi alcançado pela primeira vez. De acordo com a Secretaria de Educação, a demanda por vagas nessa faixa etária tem sido plenamente atendida. O PDE é a referência para o planejamento das ações da pasta, cujo período de vigência vai de 2015 a 2024. Existem, no DF, 52 centros de educação de primeira infância (Cepi). Os dois últimos foram inaugurados em outubro, em Samambaia Norte. O Cepi Raposa do Cerrado, na QR 415, e o Cepi Algodão do Cerrado, na QS 617, recebem, cada um, 136 crianças. Eles se somaram a outros 11 entregues à população desde 2015. Ao todo, há 15.287 crianças de até 3 anos matriculadas em creches, e 47.203 de 4 e 5 anos assistem a aulas em pré-escolas. [Numeralha titulo_grande=”52″ texto=”Total de centros de educação da primeira infância em 2018 no DF, 13 a mais que os 39 existentes em 2015″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expansão de vagas na educação infantil tem impacto positivo em qualquer localidade, conforme explica Luciana da Silva Oliveira, subsecretária de Educação Básica. “Mas, principalmente nos territórios de maior vulnerabilidade social, daí o esforço permanente da ampliação do atendimento, tanto nas unidades escolares públicas como em instituições parceiras”, avalia Luciana. Há previsão de entrega de pelo menos cinco novos Cepis em 2019. Todos estão com obras em andamento. Para conseguir uma vaga na rede pública, seja na educação infantil ou nos ensinos fundamental e médio, os pais e responsáveis devem providenciar as inscrições pela internet (www.se.df.gov.br e www.educacao.df.gov.br) ou pelo telefone 156. No período de 2015 a 2018, a evolução da matrícula de alunos na educação infantil se deu em todos os indicadores, conforme dados do Censo Escolar e do i-Educar. Nas creches (públicas, conveniadas), a expansão foi a seguinte: 2015 – 9.709 crianças de até 3 anos 2018 – 15.287 crianças de até 3 anos Na pré-escola, os números avançaram assim: 2015 – 37.396 crianças de 4 e 5 anos 2018 – 47.203 crianças de 4 e 5 anos Escola Classe Comunidade de Aprendizagem do Paranoá Proposta original, foi colocada em prática pela Secretaria de Educação, neste ano, a Escola Classe Comunidade de Aprendizagem do Paranoá (CAP). [Olho texto='”A expansão de vagas na educação infantil tem impacto positivo em qualquer localidade, principalmente nos territórios de maior vulnerabilidade social”‘ assinatura=”Luciana da Silva Oliveira, subsecretária de Educação Básica” esquerda_direita_centro=”direita”] A unidade iniciou as atividades em 2 de maio, com a finalidade de incorporar uma nova prática pedagógica por meio de metodologias voltadas para projetos individuais e coletivos. A CAP tem uma disposição física diferenciada das demais escolas públicas, pois não conta com salas de aula regulares, como detalha a diretora da unidade, Renata Rezende. “Fazemos uma transição com as crianças que demonstram maior autonomia e conhecimento das regras de convivências”, diz ela. A rotina dos 385 estudantes é organizada por rodízio em vários espaços de aprendizagem e com atividades por núcleo de vivência, nos quais o protagonismo dos alunos é bastante estimulado. Um dos objetivos é integrar e ampliar os espaços e os agentes educativos do território abrangido pela escola. Isso fortalece o sentimento de pertencimento territorial e permite a ocupação qualitativa do ambiente escolar. A CAP atende atualmente estudantes da pré-escola (educação infantil) e do segundo ciclo do ensino fundamental (bloco inicial de alfabetização). Ou seja, estudantes do primeiro ao terceiro anos. Formação continuada de professores para o Pnaic A elaboração do material de apoio pedagógico para alunos e professores atuantes no bloco inicial de alfabetização (BIA) significou um reforço para a formação continuada de professores. A capacitação é complementar e foi importante para o cumprimento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). Trata-se de compromisso formal e solidário assumido em 2012 pelos governos Federal, do DF, dos estados e dos municípios para atender à Meta 5 do Plano Nacional da Educação (PNE). A meta estabelece a obrigatoriedade de “alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o fim do terceiro ano do ensino fundamental”. Nesse sentido, a Secretaria de Educação, em parceria com o Centro de Formação Continuada de Professores da Universidade de Brasília (UnB), elaborou a coleção Pensar, fazer e aprender. A série teve como objetivo apoiar a organização do trabalho pedagógico e foi entregue não só a professores e coordenadores que participaram da formação do pacto. Os livros também foram compartilhados com professores atuantes nas turmas do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental – de todas as unidades escolares – e com estudantes matriculados nessas turmas, em 2018. Para sua elaboração foram considerados: O currículo da educação básica do DF Os direitos de aprendizagem do primeiro, segundo e terceiro anos no Pnaic Os eixos transversais do currículo (diversidade, cidadania, direitos humanos e sustentabilidade) Os eixos do ensino da língua portuguesa (oralidade, leitura, escrita, conhecimento linguísticos e literatura) O material utilizado na formação do Pnaic Alfabetização de 2018 foi construído na perspectiva de fortalecimento da política pública para alfabetização das crianças inseridas no BIA. Quanto aos alunos, os cadernos de apoio à aprendizagem têm permitido atividades de letramento linguístico e matemático. Os números observados nos Cadernos Pnaic 2018 foram os seguintes: Escolas atendidas: 379 Turmas: 4.351 Professores e coordenadores capacitados: 5.320 Estudantes assistidos: 98.285 Cadernos entregues: 103.605 Edição: Vannildo Mendes

Ler mais...

Thumbnail

Governo institui Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

Para articular as ações do governo e definir diretrizes e metas para o gerenciamento de resíduos nos próximos 20 anos, o governo de Brasília formulou o Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. O governador Rollemberg assinou o decreto nesta terça-feira (6). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O decreto que institui o programa foi assinado na tarde desta terça-feira (6) pelo governador Rodrigo Rollemberg, no Palácio do Buriti. O plano está integralmente disponível na internet e trata dos resíduos em grupos de acordo com a origem — urbanos, especiais e sujeitos à logística reversa — e de quem é a responsabilidade de gerenciar. O governador destacou que a medida é uma exigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos. “[O plano] vai fazer de Brasília uma referência nacional no que se refere à coleta e tratamento de resíduos sólidos. Ele traz todo o planejamento, e grande parte já está em execução”, resumiu. Ele citou, por exemplo, a desativação do lixão da Estrutural, a inauguração do Aterro Sanitário de Brasília, a adoção de papa-lixos e papa-entulhos nas regiões administrativas e a inclusão de catadores na coleta seletiva. [Olho texto='”O plano vai fazer de Brasília uma referência nacional no que se refere à coleta e tratamento de resíduos sólidos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Antônio Coimbra, para a elaboração da medida, foram feitas 11 audiências preparatórias, duas consultas públicas e cinco audiências públicas com a participação de mais de 500 pessoas. O secretário do Meio Ambiente, Igor Tokarski, ressaltou as metas estabelecidas para resíduos sujeitos à logística reversa — que são aqueles que podem ser coletados para retornar ao setor empresarial para reaproveitamento. “É o caso do vidro e do lixo eletrônico, por exemplo. Estamos trabalhando em um acordo setorial para fechar o ciclo do vidro. Assim, ele, que é um produto 100% reciclável, deixará de ser aterrado”, explicou. Dentro dos 20 anos de que trata a iniciativa, há metas de curto, médio e longo prazos. Além disso, elas podem ser revisadas a cada quatro anos. São objetivos do Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos: Garantir a universalização do acesso aos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos com qualidade, equidade e continuidade, por meio de metas definidas em um processo participativo, e, dessa forma, atender às exigências estabelecidas em normas e na legislação vigente Proporcionar a gestão integrada dos resíduos sólidos no DF a partir das diretrizes de manejo desses resíduos que priorizem a não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final A proposta foi elaborada por comissão técnica composta pelas Secretarias de Infraestrutura e Serviços Públicos e do Meio Ambiente, pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na assinatura do decreto de instituição do Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Edição: Vannildo Mendes

Ler mais...

Prêmio para professores de educação infantil está com inscrições abertas

Para identificar, valorizar e dar visibilidade ao trabalho pedagógico dos professores das escolas públicas da Secretaria de Educação do DF e das instituições parceiras, foi lançado o 1o Prêmio Professores de Educação Infantil do Distrito Federal. Os candidatos podem se inscrever até 20 de setembro, em duas categorias: Creche e Pré-escola. Para isso, têm de acessar o link de inscrições, preencher o cadastro e submeter o chamado relato de experiência. O trabalho deve descrever, analisar, registrar e avaliar experiências e práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor autor com a própria turma. Além disso, precisa evidenciar o currículo da educação infantil e estar contemplado no projeto político-pedagógico da unidade escolar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Conforme o edital, somente serão aceitas experiências desenvolvidas em 2016 e neste ano, com resultados comprovados até a data de envio do relato. Os seis vencedores — três de cada categoria — terão os trabalhos publicados na Revista Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito Federal. De acordo com a Secretaria de Educação, esse prêmio se alinha com a estratégia 7.29, da Meta 7 do Plano Distrital de Educação: “Garantir meios e instrumentos de multiplicação dos bons projetos desenvolvidos pelos profissionais de educação da rede pública de ensino, valorizando estes profissionais e fortalecendo a qualidade da educação”. 1o Prêmio Professores de Educação Infantil do Distrito Federal Inscrições: até 20 de setembro (quarta-feira) Resultados em 25 de outubro Esclarecimento de dúvidas: pelo e-mail premioprofessores.eidf@gmail.com Mais informações no edital

Ler mais...

Thumbnail

Brasília garante estudo para todas as crianças de 4 e 5 anos

Os recursos para a construção da Escola Técnica do Guará são do governo federal (R$ 7.499.984,25), do financiamento do Banco do Brasil (R$ 1.111.234,20) e do governo de Brasília (R$ 4.183.162,04) — e não da Secretaria de Educação, conforme publicado anteriormente. Em atenção ao Plano Distrital de Educação, aprovado em 2015, o governo de Brasília garantiu neste ano o cumprimento de uma das metas do programa: a universalização do acesso de crianças de 4 e 5 anos às redes de educação pública e conveniada do Distrito Federal. Desde 2015, foram criadas cerca de 18 mil vagas, o que supriu a demanda de pais que procuraram a educação pública via Telematrícula (156). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília-1.10.2016 Segundo o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Fábio Pereira de Sousa, da Secretaria de Educação, desde o início desta gestão foram criadas cerca de 18 mil vagas. O dado foi apresentado ao governador Rodrigo Rollemberg, na terça-feira (23), em reunião de acordo de resultados com representantes da pasta de Educação. “Toda a demanda de pais e responsáveis que procuraram, via Telematrícula [156], por vagas em 2017 foi suprida”, afirmou o subsecretário. O alcance da meta alinha-se com o programa Criança Candanga, compromisso do governo de Brasília em promover e assegurar o direito da criança e seu desenvolvimento integral, da primeira infância à adolescência. Queda da evasão escolar As taxas de abandono escolar do 1º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio também alcançaram resultados positivos. As metas para 2016 foram batidas. Do 1º ao 5º ano, que era de 0,61%, está em 0,35%. E a meta de 4%, do 6º ao 9º ano, está em 3,16%. [Olho texto='”O motivo da melhora nas taxas deve-se a projetos que tornam a escola mais atrativa. O aluno se sente parte do processo”‘ assinatura=”Fábio Pereira de Sousa, subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O ensino médio, com planejamento de 7,39%, está em 7,22%. “O motivo dessa melhora nas taxas deve-se principalmente a projetos da secretaria que tornam a escola mais atrativa. O aluno se sente parte do processo”, disse Sousa. Entre as iniciativas, o subsecretário cita a implementação da educação integral. Das 778 unidades escolares no DF, 362 oferecem a educação em tempo integral, o equivalente a 46,56%. Só neste ano, a secretaria ampliou a quantidade de locais com ensino em tempo integral com a inauguração de cinco centros de educação de primeira infância (Cepis), 13 unidades de ensino médio e 17 escolas classes vinculadas às cinco Escolas Parque. No início deste ano letivo, 54.204 estudantes foram atendidos por esse modelo de ensino. Com isso, o governo chegou a 13,11% da meta prevista para 2017. Até o fim do ano, o objetivo é chegar a 14,3%, ou seja, mais 5 mil alunos. Isso representará cerca de 17 mil discentes a mais que em 2016 (42.216). Oferta de cursos técnicos Outro motivo apontado para a redução da evasão escolar é a oferta de cursos profissionalizantes, concomitantes ao ensino médio. Hoje, são cerca de 5.364 estudantes. [Numeralha titulo_grande=”362″ texto=”Número de escolas do DF que oferecem educação em tempo integral” esquerda_direita_centro=”direita”] Até o fim do ano, o governo espera abrir 1.358 vagas em 24 cursos presenciais e quatro a distância. Isso se dará com a abertura de outras escolas técnicas, como a do Guará, que está com as obras 95% executadas. A previsão de entrega é agosto. A instituição, construída na QE 17/19, foi visitada, na terça-feira (23), pelo governador Rodrigo Rollemberg. Já no segundo semestre de 2017, será oferecido o curso de técnico em finanças. A quantidade de vagas e os horários das aulas ainda não foram definidos. O prédio terá 12 salas de aula e cinco laboratórios — três de informática e dois multiúsos. A capacidade é para cerca de 2 mil alunos, com investimento de R$ 11.683.146,29. Os recursos são do governo federal (R$ 7.499.984,25), do financiamento do Banco do Brasil (R$ 1.111.234,20) e do governo de Brasília (R$ 4.183.162,04). Edição: Vannildo Mendes

Ler mais...

Thumbnail

Governo define prazo para reposição das aulas perdidas na greve

Os professores da rede pública de ensino do Distrito Federal têm deste sábado (22) até 2 de setembro para finalizar a reposição das aulas perdidas em decorrência da greve da categoria, que durou 29 dias. Representantes da Secretaria de Educação e do Sinpro-DF definiram em reunião nesta segunda-feira (17) o prazo para reposição das aulas não ministradas durante a greve da categoria. Foto: Secretaria de Educação A decisão foi firmada em reunião, nesta segunda-feira (17), entre representantes da Secretaria de Educação e do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF). Iniciada em 15 de março, a paralisação chegou ao fim em 12 de abril. Em comum acordo, também ficou estabelecido que de 23 a 27 de julho será recesso obrigatório para todas as unidades escolares. As reposições não poderão ser feitas aos domingos e feriados e deverão ocorrer no turno original de cada turma. Dentro do prazo estipulado, cada escola tem autonomia para definir quando será atualizado o conteúdo perdido. A proposta é que ocorra aos sábados e dias móveis — datas que as escolas costumam emendar com feriados, sem prejuízo do cronograma letivo obrigatório. [Olho texto='”A reposição é muito importante, e todos os setores têm interesse em fazê-la. Orientamos aos pais que acompanhem as aulas via conselho escolar”‘ assinatura=”Fábio Pereira de Sousa, subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Fábio Pereira de Sousa, as negociações foram positivas. “Essa reposição é de fato muito importante, e todos os setores têm interesse em fazê-la. Também orientamos aos pais que acompanhem as aulas via conselho escolar”, enfatiza. Cerca de 20% das escolas aderiram à greve, contudo nenhuma unidade teve 100% de paralisação do quadro de servidores. Para o diretor do Sinpro, Cláudio Antunes, a definição do calendário de reposição é o desdobramento final da greve. “As discussões ressaltam o compromisso da categoria de garantir 200 dias letivos aos alunos”, garante. Rollemberg tomou a frente das negociações Os sindicalistas foram recebidos pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na última terça-feira (11), no Palácio do Buriti. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em proposta apresentada pelo chefe do Executivo, o governo se comprometeu a pagar, de julho a dezembro de 2017, as pecúnias referentes às licenças-prêmio não usadas dos servidores que se aposentaram em 2016. Conforme a disponibilidade financeira, o governo também assumiu o compromisso de dar continuidade aos estudos referentes à implementação das metas previstas no Plano Distrital de Educação.  

Ler mais...

Thumbnail

Mudanças em escolas parque para ampliar ensino integral são mantidas

O ensino integral para estudantes de 17 escolas classe da Regional de Ensino do Plano Piloto e do Cruzeiro, com contraturno nas escolas parque das Asas Sul ou Norte, está confirmado para este ano letivo. Nesta quinta-feira (2), o plenário do Tribunal de Contas do DF atendeu ao recurso do governo de Brasília e derrubou a medida cautelar que suspendia as mudanças nas unidades. Escola Parque da 308 Sul, no Plano Piloto. Foto: Andre Borges/Agência Brasília – 23.11.2016 A proposta da Secretaria de Educação é que as cinco escolas parque do Plano Piloto atendam exclusivamente 17 das 36 escolas classe da regional. Assim, os estudantes das unidades selecionadas cumprirão dez horas diárias — cinco delas na escola parque, de segunda a sexta-feira. Antes, os alunos frequentavam os espaços, também no turno contrário, apenas uma vez por semana. O secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, destaca que a proposta resgata o que foi idealizado por Anísio Teixeira, educador e criador desse conceito. “A função é exatamente ofertar educação em tempo integral, sendo que a escola parque é para formação nas artes e nos esportes. Indo apenas uma vez na semana, isso não se concretizava. Não dava para ter uma iniciação musical, por exemplo. Agora, indo todos os dias, os alunos podem treinar de fato um esporte, formar um coral, montar uma peça de teatro”, pontua. [Olho texto='”Agora, indo todos os dias (à escola parque), os alunos podem treinar de fato um esporte, formar um coral, montar uma peça de teatro”‘ assinatura=”Júlio Gregório Filho, secretário de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nas escolas parque são ministradas disciplinas de educação física e artes, como música, dança e teatro. Como a liminar derrubada hoje foi concedida após o período de matrículas, não serão necessárias alterações. As aulas na rede pública começam em 10 de fevereiro. O novo projeto nas escolas parque se inicia em 6 de março, data comum para o ensino integral. Ou seja, as aulas regulares serão retomadas em 10 de fevereiro. Já o contraturno, após o carnaval. Em 2016, seis escolas classe já atendiam com dez horas diárias de aula nessas localidades, e outras seis ofereciam entre sete e nove horas.  Em 2017, serão 17 colégios nesse sistema, que, juntos, atenderão 2.849 estudantes — hoje são 1.632. O transporte entre as escolas será ofertado pela pasta de Educação. Além de merenda, também haverá almoço para esses alunos. De acordo com a secretaria, o projeto vai atender a propostas de educação apresentadas em textos como o Programa Novo Mais Educação, do governo federal, a Lei de Diretrizes e Bases e os Planos Nacional e Distrital de Educação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao derrubar a liminar, o Plenário do Tribunal de Contas do DF determinou ainda que a pasta comprove, em 60 dias, que as escolas parque têm estrutura suficiente para aderir ao programa. Além disso, deve mostrar que os espaços são adequados para descanso, alimentação, higiene e acessibilidade, e que o quadro de profissionais é suficiente. “Teremos imenso prazer em recebê-los para acompanhar o projeto que será desenvolvido. Tenho certeza que servirá de modelo”, avalia o titular da pasta. Edição: Vannildo Mendes

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador