Resultados da pesquisa

Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif)

Thumbnail

Celebrado nesta quinta (11), Dia do Cerrado terá o mês inteiro de atividades no DF

De galhos retorcidos que resistem ao fogo à vastidão de raízes que guardam umidade no subsolo, o Cerrado apresenta contrastes e força. Conhecido como a “caixa-d’água do Brasil”, por alimentar oito das 12 grandes bacias hidrográficas do país, ele é também um dos mais ameaçados biomas. Para celebrar sua importância ecológica e cultural, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) promove, ao longo deste mês, uma série de atividades em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, celebrado oficialmente nesta quinta-feira (11). Com centenas de espécies catalogadas da fauna e da flora, o Cerrado é um bioma que precisa cada vez mais de ações de preservação | Foto: Nicoly Silva/Jardim Botânico de Brasília A programação terá fóruns, bate-papos, eventos educativos e oficinas técnicas. Entre os destaques estão o projeto Terças-Feiras Sustentáveis, voltado à capacitação de servidores em temas como biodiversidade, clima e gestão ambiental; o Fórum Permanente de Educação Ambiental, que discutirá justiça climática e territórios sustentáveis; e o Fórum Distrital da Comissão de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), que busca fortalecer a participação social e as soluções locais em políticas ambientais.  “Quando cuidamos do meio ambiente, estamos cuidando das próximas gerações. E isso só é possível quando cada cidadão entende que também é responsável por essa transformação” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente Além das ações educativas em escolas públicas, o mês inclui palestras sobre recursos hídricos e combate a incêndios florestais, oficinas sobre resíduos sólidos e eventos em parceria com universidades, como a UnDF. No Parque Veredinha, em Brazlândia, um encontro de sustentabilidade marcará a data com atividades voltadas à conscientização ambiental da comunidade. Políticas públicas A Sema-DF aproveita para reforçar suas principais políticas em curso, como a implantação da primeira usina pública de energia fotovoltaica, o incentivo às reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs), a política de florestas urbanas e a ampliação de sistemas de logística reversa e compostagem. O Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), plataforma digital de dados georreferenciados, avança como ferramenta de apoio à tomada de decisão nas áreas ambiental e territorial. “Celebrar o Cerrado hoje é semear esperança para o amanhã” Celina Leão, vice-governadora “Nosso trabalho é transversal: envolve educação, planejamento, agricultura, ciência e participação social”, define o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Quando cuidamos do meio ambiente, estamos cuidando das próximas gerações. E isso só é possível quando cada cidadão entende que também é responsável por essa transformação.” A governadora em exercício, Celina Leão, reforça: “Celebrar o Cerrado hoje é semear esperança para o amanhã. Cada árvore protegida, cada nascente recuperada, cada criança que aprende a importância da natureza representa um passo na construção de um Distrito Federal mais resiliente e sustentável. Quando cuidamos desse bioma, estamos plantando os recursos que garantirão qualidade de vida às próximas gerações”. Patrimônio natural [LEIA_TAMBEM]Todas as ações referentes ao mês do Cerrado integram as diretrizes do Plano Estratégico 2019–2060 e sinalizam o papel do DF como referência nacional em políticas ambientais. “Estamos avançando em ações que unem inovação, participação social e preservação”, afirma o titular da Sema-DF. “O Cerrado é vital para o Brasil, e cabe a nós proteger esse patrimônio natural que garante água, biodiversidade e qualidade de vida para todos”. Em tempos de crise climática, o Cerrado resiste e o Distrito Federal celebra, educa e planta as sementes de um futuro sustentável. A Sema-DF também tem atuado de forma intensiva na prevenção e no combate aos incêndios florestais, um dos maiores inimigos do Cerrado. A secretaria coordena o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), que reúne órgãos como Corpo de Bombeiros (CBMDF), Defesa Civil, Instituto Brasília Ambiental, Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e outros parceiros. O comandante do Centro de Comunicação Social do CBMDF, tenente-coronel Omar Oliveira, ressalta que o combate às queimadas vai além da resposta operacional. “Celebrar o Dia do Cerrado é também renovar o nosso compromisso com a vida”, enfatiza. “Nós estamos presentes diariamente na defesa da vida e do meio ambiente, atuando em prol da preservação da natureza e da segurança da população. Precisamos de toda a comunidade ao nosso lado, pois cuidar do Cerrado é cuidar de nós mesmos”. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

Ler mais...

Thumbnail

DF amplia combate a incêndios florestais utilizando inteligência artificial

O Distrito Federal está prestes a dar um salto tecnológico na proteção do Cerrado. A Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) selecionou a Associação GigaCandanga para executar a segunda fase do projeto SemFogo-DF, uma iniciativa que promete transformar a forma como a capital federal combate os incêndios florestais. Projeto SemFogo-DF II vai criar uma rede inteligente de monitoramento para detectar focos de incêndio em tempo real | Foto: Divulgação/Sema-DF Com investimento de mais de R$ 2 milhões e duração de 36 meses, o SemFogo-DF II representa a evolução natural do projeto-piloto implementado em 2023. A proposta é ambiciosa: criar uma rede inteligente de monitoramento que detecta focos de incêndio em tempo real, utilizando câmeras de alta precisão e algoritmos de inteligência artificial. Olhos eletrônicos “Com o SemFogo-DF II, unimos inovação e compromisso com o futuro”, pontua o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Monitorar incêndios em tempo real significa agir com rapidez, proteger vidas e preservar a biodiversidade do nosso bioma.” A nova fase do projeto prevê a instalação de três pontos estratégicos de monitoramento: a Estação Ecológica Águas Emendadas, o Jardim Botânico de Brasília e a Torre do Shopping JK. A Torre de TV Digital, em Sobradinho, que já opera desde o projeto-piloto, continuará funcionando como sentinela eletrônica. As câmeras instaladas nesses locais não são equipamentos comuns. Com zoom óptico de 30 vezes e alta resolução, elas captam imagens que são transmitidas pela Redecomep GigaCandanga, uma rede óptica acadêmica de alta velocidade. Os dados chegam a centrais de processamento, onde algoritmos treinados especificamente para essa função identificam automaticamente focos de fumaça e calor com precisão superior a 90%. “Temos trabalhado com todas as ferramentas disponíveis para prevenir incêndios em nosso Cerrado”, enfatiza a vice-governadora Celina Leão. “A tecnologia é uma aliada essencial para identificarmos e combatermos rapidamente focos de incêndio, principalmente em áreas sensíveis de preservação ambiental.” Rapidez O diferencial do sistema está na velocidade da resposta. Enquanto métodos tradicionais dependem de avistamentos humanos ou satélites que podem demorar horas para processar informações, o SemFogo-DF II promete alertas imediatos. Os dados são integrados automaticamente ao Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), com georreferenciamento preciso em áreas de 30 m x 30 m. [LEIA_TAMBEM]O subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial, Renato Santana, reforça o aspecto inovador da iniciativa: “Este projeto representa um marco na gestão territorial do DF. A integração entre inteligência artificial e monitoramento ambiental nos permite uma resposta muito mais eficiente e precisa. Estamos criando um modelo que pode ser replicado em outras regiões do país”. Tecnologia compartilhada O projeto vai além da simples instalação de equipamentos. Está prevista a criação de um painel de controle multiusuário que permitirá a diferentes órgãos do GDF acessar as informações simultaneamente. Servidores da Sema-DF, do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e outros parceiros do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif) receberão treinamentos técnicos e participarão de workshops anuais. A Associação GigaCandanga contribuirá com contrapartida de R$ 403 mil, equivalente a 20% do valor total, cobrindo custos com infraestrutura laboratorial, energia, manutenção de equipamentos e acesso à rede óptica. Referência nacional O SemFogo-DF II está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente àqueles relacionados à ação climática, cidades resilientes e proteção da biodiversidade. O projeto posiciona Brasília como referência nacional em soluções tecnológicas para proteção ambiental. Com o Cerrado enfrentando pressões crescentes devido às mudanças climáticas e ao desenvolvimento urbano, iniciativas como essa representam um modelo de como ciência, inovação e gestão pública podem trabalhar juntas na proteção de um dos biomas mais ameaçados do país. A expectativa é que o sistema entre em operação ainda este ano, criando um escudo tecnológico sobre algumas das áreas mais sensíveis do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

Ler mais...

Thumbnail

Delegação colombiana conhece políticas ambientais do DF

Nos dias 12 e 13 de setembro, a Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), em parceria com o Instituto Brasília Ambiental, recebeu uma delegação composta por prefeitos e gestores colombianos. O objetivo da visita foi apresentar as políticas ambientais desenvolvidas no Distrito Federal, com destaque para a expertise local em iniciativas de sustentabilidade. Durante a visita, os representantes colombianos tiveram a oportunidade de conhecer projetos como o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), as ações do Projeto CITinova, o Observatório da Natureza e Desempenho Ambiental (Onda) e a Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis (CENTCOOP). Delegação colombiana poderá levar para aquele país as informações de projetos brasileiros | Fotos: Divulgação/ Sema-DF O grupo também foi apresentado à sala de situação do Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA), importante ferramenta de gestão ambiental, e visitou a primeira usina pública de energia solar fotovoltaica do DF, localizada no Parque de Águas Claras, uma iniciativa pioneira na geração de energia limpa e renovável. De acordo com Ana Beatriz de Sousa, assessora na Secretaria de Relações Internacionais do DF (Serinter-DF), é importante essa troca de experiências entre Brasil e Colômbia no que diz respeito aos riscos ambientais e gestão de resíduos sólidos. “A partir dessa troca eles poderão implementar na Colômbia nossas boas práticas e quem sabe, os profissionais do Distrito Federal também terão a oportunidade de conhecer os projetos de reciclagem deles”, comentou Beatriz. Esse intercâmbio fortalece os laços entre os países e contribui para o desenvolvimento de políticas ambientais inovadoras A troca de experiências e a apresentação das políticas públicas em vigor no Distrito Federal ressaltaram a importância da cooperação internacional na luta pela sustentabilidade e na preservação dos recursos naturais. Com palestras, vídeos explicativos e visitas técnicas, os servidores da Sema mostraram como o DF tem sido um modelo de boas práticas ambientais, inspirando ações semelhantes em outras regiões. Para o coordenador de resíduos sólidos da Sema, Amir Bittar, é uma iniciativa de sucesso entre os países envolvidos, contribuindo em uma gama de experiências no desenvolvimento, conservação e reciclagem, ferramentas essenciais para o fortalecimento ambiental entre Brasil e Colômbia. “Visitas como estas são de extrema importância para a troca de conhecimentos, permitem que possamos apresentar o que tem sido feito no DF e coletar informações de iniciativas de sucesso realizadas em outros países”, afirma Amir. Esse intercâmbio fortalece os laços entre os países e contribui para o desenvolvimento de políticas ambientais inovadoras, com foco na sustentabilidade e na proteção do meio ambiente. *Com informações da Sema-DF

Ler mais...

Thumbnail

Processo seletivo para contratação de brigadistas florestais entra em nova etapa

Pessoas inscritas no processo seletivo simplificado para contratação temporária de brigadistas de combate a incêndios florestais do Instituto Brasília Ambiental devem entregar a documentação pessoalmente, nesta terça (21) ou na quarta-feira (22), das 9h às 16h, na sede do órgão – SEPN 511, bloco C, térreo. Brigadistas vão atuar na prevenção e no combate a incêndios florestais, bem como no monitoramento de unidades de conservação do DF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Neste ano, 867 pessoas estão participando do processo seletivo. A expectativa é contratar 150 brigadistas para atuar nos combates aos incêndios florestais, incluindo a vigilância e monitoramento nas unidades de conservação. As vagas estão divididas em seis supervisores de brigada, 24 chefes de brigada e 120 brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais. Haverá, ainda, a formação de cadastro reserva. Após a avaliação, os candidatos selecionados serão submetidos aos testes de aptidão física (TAF) e de habilidade no uso de ferramentas agrícolas (Thufa), em 6 e 7 de junho. Cargos A remuneração mensal para brigadistas é de R$ 3.106,40. Chefes de brigada têm salário de R$ 3.883, os supervisores de brigada, de R$ 4.659,60. Em todos os cargos é exigido certificado ou diploma de participação em curso de formação de brigada de combate a incêndio florestal. Para os cargos de chefe de brigadas e supervisores, é necessário, ainda, certificado ou diploma de conclusão do ensino médio e carteira de habilitação a partir da categoria B. Para os brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais, um dos pré-requisitos é ser alfabetizado. Esta ação faz parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema), e composta pelo Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília (JBB), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e Secretaria de Saúde do DF (SES). *Com informações do Brasília Ambiental  

Ler mais...

Thumbnail

Estação Ecológica Águas Emendadas terá ação para reduzir riscos de grandes incêndios

O Instituto Brasília Ambiental promove nesta segunda-feira (29) na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), localizada em Planaltina, a queima prescrita em uma área demarcada de 70 hectares, equivalente a 0,5% da área total da unidade de conservação, que possui mais de 10 mil hectares. A ação, que será realizada entre 10h e 16h, tem como objetivo reduzir a biomassa (matéria orgânica) acumulada e, assim, minimizar os riscos de um eventual incêndio florestal de grandes proporções. Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina, terá ação de manejo com fogo em área delimitada, que servirá de proteção contra risco de incêndios de grandes proporções no período da seca no DF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A iniciativa faz parte do Programa de Manejo Integrado do Fogo (PMIF) da Esecae e será comandada pela Diretoria de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Instituto (DPCIF). A ação conta com a parceria do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), que articulou o apoio técnico dos combatentes do Parque Nacional de Brasília e do Grupamento de Proteção Ambiental (Gepram/CBM). Segundo a superintendente de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, Marcela Versiani, o manejo com fogo é um instrumento de proteção feito antes da chegada do período de estiagem no Distrito Federal, quando ainda há mais umidade na superfície e as equipes conseguem controlar a queima somente de espécies não pertencentes ao bioma Cerrado. “O intuito é diminuir a quantidade de capins exóticos e brachiarias (forrageira de origem africana) para que no período de seca não tenha tanto material combustível, pois, em um incêndio florestal, elas provocam queimas com temperaturas mais altas, labaredas muito maiores e por um período mais prolongado, comprometendo a fauna e flora nativa”, esclarece Versiani. A área onde será realizada a ação funcionará como uma faixa de proteção das áreas sensíveis da unidade de conservação, tais como a vereda e as matas, com espécies nativas da flora do Cerrado. Queima prescrita · Data – Segunda-feira (29) · Hora – Das 10h às 16h · Local – Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina *Com informações do Brasília Ambiental  

Ler mais...

Thumbnail

Decreto possibilita contratação de 150 brigadistas florestais para combate a incêndios

Em uma ação preventiva frente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, publicou, nesta quarta-feira (17), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Decreto nº 45.705/2024, que declara estado de emergência ambiental no DF, válido de junho a novembro deste ano, para prevenir e minimizar os efeitos dos incêndios florestais na região. Decreto emergencial possibilita a contratação de 150 brigadistas para combater focos de incêndios florestais no DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De acordo com o decreto, o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), criado em 2016 e coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF), será o eixo central das operações durante o período de emergência. A medida possibilita a contratação de 150 brigadistas para combater focos de incêndios florestais no DF. O Ppcif engloba uma ampla rede de órgãos federais e distritais, incluindo unidades militares e instituições ambientais. Esses profissionais, assim como no ano anterior, atuarão nas unidades de conservação, realizando vigilância, monitoramento e educação ambiental. As ações incluem a abertura de aceiros, cercamento de áreas protegidas e outras medidas preventivas. A iniciativa possibilita atuar com mais foco nas ações de prevenção e de combate a incêndios dentro das unidades de conservação e em áreas de grande relevância do bioma Cerrado. Os profissionais atuarão nas unidades de conservação, realizando vigilância, monitoramento e educação ambiental Segundo o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, o Governo do Distrito Federal (GDF) se mostra cada vez mais preocupado com a questão dos incêndios florestais, tendo em vista as mudanças climáticas que assolam o planeta. “É crucial que medidas preventivas sejam implementadas de forma proativa para proteger não apenas o nosso Cerrado, mas também as comunidades que vivem nessas áreas”, comentou. A coordenadora técnica do Ppcif, Carolina Schubart, destacou a importância da medida emergencial para o planejamento das ações previstas para todo o ano: “Com este decreto, podemos implementar ações vitais, de forma preventiva e eficaz, para mitigar os riscos durante o período crítico de estiagem, garantindo assim a preservação do meio ambiente e a segurança e o bem-estar da população local”. O que é o Ppcif O Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais funciona como um sistema de parcerias institucionais que visam à proteção do Cerrado. O plano conta com uma estratégia de ação própria e possui como princípios a integração e a cooperação mútua, objetivando a otimização da aplicação dos recursos humanos e materiais disponíveis. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Fogo controlado ajuda a preservar Cerrado contra incêndios florestais

O período de estiagem no Distrito Federal (DF) é um dos momentos mais críticos na capital. É durante a seca — entre maio e setembro — que os incêndios florestais castigam a fauna e a flora. Para prevenir as queimadas no Cerrado, o Governo do Distrito Federal (GDF), em parceria com instituições federais, traçou uma série de estratégias, como capacitação e blitz educativa. Ao todo, 30 km de borda na faixa de domínio da DF-001 serão submetidos ao fogo controlado, com conclusão prevista para esta quarta-feira | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília O aceiro — técnica utilizada com fogo — foi mais uma ação preventiva contra incêndios florestais e ocorreu na manhã desta segunda-feira (10), na Área de Preservação Ambiental (APA) Gama Cabeça de Veado, na faixa de domínio da DF-001. A medida integra o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). “O aceiro é uma técnica utilizada por pessoas treinadas para retirar o material combustível na área que está em divisa com rodovia. Isso é feito por meio do uso do fogo”, explicou o gerente de preservação do Jardim Botânico de Brasília (JBB), Diego Miranda. Ao todo, 30 km de borda na faixa de domínio da DF-001 serão submetidos ao fogo controlado, com conclusão prevista para esta quarta-feira (12). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse trabalho é importante para prevenir incêndios que venham atingir as unidades de conservação durante período de estiagem. É um trabalho integrado com outras instituições”, pontuou o chefe de brigada e instrutor do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), André dos Santos. A coordenadora técnica do PPCIF, Carolina Schubart, destaca a importância do aceiro como técnica preventiva: “A função é retirar o mato seco, que atua como material combustível, reduzindo a possibilidade de o fogo pegar ou se alastrar para dentro das unidades de conservação”. Estevão Souza, do Jardim Botânico: “Todos os animais que a gente encontrar durante o aceiro que possam estar com algum ferimento serão resgatados e, se possível, soltos” Resgate de fauna [Olho texto=”“Nós utilizamos a técnica de queima paralela. Isso significa que não circundamos a área inteira, o que permite que o animal tenha uma rota de fuga”” assinatura=”Diego Miranda, gerente de Preservação do Jardim Botânico de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aceiro na APA Gama Cabeça de Veado contou com a participação de uma equipe do JBB especializada em resgate de fauna silvestre. “Nós utilizamos a técnica de queima paralela. Isso significa que não circundamos a área inteira, o que permite que o animal tenha uma rota de fuga. Ele consegue se deslocar e sair da área onde estão as chamas”, detalhou Diego. De acordo com o diretor de biodiversidade do JBB, Estevão Souza, a equipe de fauna da instituição está de prontidão para atender animais silvestres eventualmente machucados com as chamas. “Todos os animais que a gente encontrar durante o aceiro que possam estar com algum ferimento serão resgatados e, se possível, soltos. Caso precisem de atendimento, temos uma veterinária para fazer os primeiros socorros e depois o animal é encaminhado para algum centro de tratamento.”  

Ler mais...

Thumbnail

Aceiro previne incêndios florestais na Estação Ecológica Águas Emendadas

A Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), localizada em Planaltina e administrada pelo Instituto Brasília Ambiental, recebeu, na tarde desta terça-feira (4), aceiro com uso de fogo. A medida é preventiva contra incêndios florestais, comuns no Distrito Federal na época mais seca do ano, período que se aproxima. Ao todo, 25 km de borda da estação ecológica serão submetidos ao aceiro, com conclusão prevista para esta quarta-feira (5). A medida integra o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). Boa parte dos incêndios florestais é provocada e vem de fora para dentro das unidades de conservação | Fotos: Brasília Ambiental/ Divulgação De acordo com a superintendente de Unidades de Conservação Biodiversidade e Água (Sucon) do Brasília Ambiental, Marcela Versiani, a medida é extremamente importante como prevenção de incêndios florestais e, na prática, é a queima controlada do mato exótico instalado nas bordas do lado de fora das unidades de conservação. Versiani diz que boa parte dos incêndios florestais é provocada e vem de fora para dentro das UCs. “O aceiro impede que, na época da seca, tenhamos biomassa suficiente nessa área de borda que possa queimar e trazer fogo para dentro das nossas unidades”, detalha. A superintendente explica, ainda, que a Esecae é uma área de grande relevância ambiental e de muita vulnerabilidade. “A gente sabe que toda vez que o fogo entra na estação é um dos anos que teremos mais área queimando, porque é uma unidade de muita vegetação, são quase dez mil hectares. Por isso, é um dos nossos principais alvos de ações preventivas”, esclarece Versiani. O fenômeno El Niño pode aumentar a temperatura no DF, trazendo mais riscos de incêndios florestais A coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart, endossa a capacidade do aceiro de fogo como medida protetiva. “Estamos usando o fogo ao nosso favor. Com essa ferramenta de prevenção, que é o fogo controlado e na época certa, reduzimos o material combustível”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A coordenadora informa que, segundo previsões do Instituto de Meteorologia (Inmet), este ano teremos o fenômeno El Niño (massa de ar quente) muito significativo, que deve iniciar na segunda quinzena de julho e se estender até março de 2024. Há probabilidade que a temperatura do Centro-Oeste aumente em até dois graus. “Nessas situações inesperadas, temos que redobrar os trabalhos de prevenção. Mas estamos muito bem-preparados”, destaca. Junto com a Sema e o Brasília Ambiental, integram o PPCIF: Secretaria de Saúde, Jardim Botânico, Zoológico, Novacap, DER-DF, Emater, Seagri, Corpo de Bombeiros, Batalhão de Polícia Ambiental, Ibama, ICMBio, Inmet, Marinha, Aeronáutica e Exército. Além da Esecae, o PPCIF prevê realizações de aceiros de fogo no Parque Ecológico do Tororó (Santa Maria) e no Jardim Botânico. As outras UCs e parques receberão aceiros mecânicos, que consistem na retirada de mato com uso de máquinas. *Com informações do Brasília Ambiental  

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador