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Com apoio do GDF, Nicole Marques, atleta de Taguatinga, se torna primeira brasiliense campeã mundial júnior de judô

“Cada luta que eu estava ganhando, eu agradecia porque era uma emoção. Tinham meninas muito duras, mas Deus preparou tudo para aquele momento ser o meu, então fiquei muito feliz”, declarou a judoca Nicole Marques, de 17 anos, que conquistou, no último domingo (5), o título mundial júnior de judô disputado em Lima, no Peru, na categoria até 52 kg. A atleta é a primeira brasiliense campeã mundial da modalidade, superando a venezuelana Leomaris Ruiz na final após uma disputa intensa decidida nas punições (3-1), aos quatro minutos do golden score. Bolsista dos programas do Governo do Distrito Federal (GDF) Compete Brasília e Bolsa Atleta, a moradora de Taguatinga teve uma campanha perfeita, com cinco vitórias seguidas no torneio, que reúne atletas de até 21 anos. O resultado encerra um jejum de 15 anos sem brasileiras no topo do pódio da competição. “Eu comecei o judô com 1 ano e 8 meses e desde então nunca mais parei. Sempre gostei muito, é de família. Lá em casa era regra chegar até a faixa preta, mas competir era escolha. Eu sempre fui apaixonada pelo judô”, contou Nicole, criada em uma família de atletas e treinadores. Os pais dela, Robert e Phyllis Marques, têm mais de 30 anos de carreira no tatame e comandam a academia Espaço Marques, em Taguatinga, centro de referência de onde também saíram nomes como Ketleyn Quadros, Érica Miranda, Guilherme Schmidt e Matheus Takaki. Aos 17 anos, Nicole venceu venezuelana e foi campeã mundial júnior de judô | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Apoio do GDF no caminho ao pódio Criado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), o Compete Brasília custeia o deslocamento de atletas para competições nacionais e internacionais. Desde 2019, mais de 20,4 mil esportistas foram atendidos, com investimento de R$ 23,1 milhões do GDF. Já o Bolsa Atleta, criado em 1999, atualmente contempla 263 atletas no DF e destina mais de R$ 3,9 milhões anuais em recursos, divididos entre as categorias Olímpico e Paralímpico. Nicole reconhece a importância dos programas de incentivo ao esporte do GDF em sua trajetória até o mundial. “O Compete Brasília me ajudou muito. De nove passagens que pedi, eles aceitaram oito, todas internacionais. E eu sempre trouxe medalhas. Sem o programa, eu não teria condições de arcar com as viagens para competir”, afirmou. Nicole Marques: "O Compete Brasília me ajudou muito. De nove passagens que pedi, eles aceitaram oito, todas internacionais. E eu sempre trouxe medalhas. Sem o programa, eu não teria condições de arcar com as viagens para competir” O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, celebrou o resultado: “A conquista da Nicole é motivo de enorme orgulho para todo o Distrito Federal. Ela representa o talento e a determinação dos nossos jovens. Ver uma brasiliense alcançar o topo do mundo mostra que o investimento do GDF em programas como o Compete Brasília transforma vidas e revela campeões.” “A conquista da Nicole é motivo de enorme orgulho para todo o Distrito Federal. Ela representa o talento e a determinação dos nossos jovens. Ver uma brasiliense alcançar o topo do mundo mostra que o investimento do GDF em programas como o Compete Brasília transforma vidas e revela campeões" Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer do DF Crescimento e foco A competidora vem em uma sequência de bons resultados. No mês anterior à conquista do mundial, ela garantiu bronze no Mundial Cadete, e no ano passado também subiu ao pódio na mesma competição. Para chegar ao Mundial Júnior, Nicole somou pontos com resultados expressivos em torneios internacionais — bronze na Alemanha e prata na Turquia — e nacionais, como a Seletiva e o Meeting, onde foi vice e campeã, respectivamente. Apesar da conquista no Mundial Cadete, ela se disse frustrada por não levar o primeiro lugar do pódio. Mas, como aprendeu no esporte, isso foi um combustível para continuar e dar tudo de si. “O bronze no Cadete me frustrou muito. Mas voltei decidida que queria a medalha de ouro, treinei todos os dias, manhã, tarde e noite, e Deus preparou tudo para aquele momento ser o meu”, lembrou. A atleta descobriu ser a primeira da capital federal a levar uma medalha de ouro no mundial no momento da vitória. “Eu não sabia dessa informação. Fiquei sabendo depois que eu ganhei e comecei a chorar mais ainda. Foi uma sensação muito boa, de dever cumprido. Eu sei que é só o começo, mas já é um começo muito bom por todo o trabalho que venho fazendo, todos os treinos e tudo que eu me dediquei”, ressaltou. Disciplina e inspiração Com a conquista, Nicole inspira novas gerações que treinam na mesma academia em que cresceu. “Percebo que as crianças me veem como inspiração, então eu sinto que tenho que continuar e ganhar. O judô me ensinou respeito, disciplina e a honrar pai e mãe”, disse a atleta. A judoca cresceu cercada pelo exemplo dos pais e das irmãs, Giovana Louise e Heloisa Cordeiro, ambas judocas. Para Giovana, de 21 anos, ver a irmã alcançar o topo é motivo de orgulho: “Quando a Nicole ganhou, eu me emocionei muito. É um sonho da nossa família. Ela é meu orgulhinho e, se Deus quiser, vai chegar nas Olimpíadas, que é o maior sonho dela.” Giovana Louise destaca apoio do GDF na revelação de novos talentos do esporte: "É uma parceria fundamental. A Nicole entra com o esforço e o GDF com o suporte. A vida do atleta exige muito recurso financeiro, então é um incentivo saber que o governo olha para eles e que o programa já deu certo com tantas pessoas" Já Heloísa destacou a determinação da irmã desde pequena: “A Nicole sempre teve uma personalidade muito forte e sabia onde queria chegar. Ela cresceu, conheceu o mundo, mas continua a mesma. Essa é a maior beleza dela. Para o mundo ela é Nicole Marques, para nós será sempre nossa colinha.” A irmã acrescentou, ainda, que o apoio aos atletas é essencial para revelar talentos. “É uma parceria fundamental. A Nicole entra com o esforço e o GDF com o suporte. A vida do atleta exige muito recurso financeiro, então é um incentivo saber que o governo olha para eles e que o programa já deu certo com tantas pessoas.”

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Sargento da PMDF conquista medalha no Grand Slam de Jiu-Jítsu

O 2º sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Getúlio Beserra, conquistou a medalha de bronze na categoria Super Pesado Faixa Preta Master 4, no Internacional Master South America IBJJF 2025, realizado nos dias 26 e 27 de julho, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Além de atleta, Beserra é instrutor de defesa pessoal e policial militar lotado no Centro de Treinamento e Especialização do Departamento de Educação e Cultura (CTEsp). A participação dele na competição foi viabilizada pelo Programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF).  Getúlio Beserra: "É uma honra competir em eventos internacionais de grande expressão representando o Brasil e a PMDF" | Foto: Divulgação;PMDF “É uma honra competir em eventos internacionais de grande expressão representando o Brasil e a PMDF. Este ano, das 16 lutas que fiz, perdi apenas 2, acabando empatadas em 0x0 e sendo decididas por detalhes mínimos. No South America, precisei abandonar a disputa pelo ouro porque me lesionei após a segunda vitória”, destacou o sargento.  Em 2025, Getúlio Beserra acumula um desempenho expressivo em competições: são 2 medalhas de ouro, 1 de prata e 2 de bronze conquistadas nos 7 Grand Slam que disputou.  *Com informações da PMDF

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Com apoio do GDF, jovem atleta conquista vice-campeonato mundial de muay thai

Com apenas 17 anos e um ano de experiência de muay thai, a jovem brasiliense Pietra Sena alcançou uma conquista histórica: o vice-campeonato mundial da modalidade, disputado entre os dias 22 e 29 de junho, em Verona, na Itália. A ida da atleta para o mundial foi viabilizada com o apoio do Programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF). O programa custeou as passagens aéreas da competidora. O restante dos custos da viagem foi viabilizado por meio de uma campanha liderada pela própria Pietra, que, com criatividade e força de vontade, organizou ações, buscou parcerias e mobilizou a comunidade para arrecadar recursos. Pietra Sena se orgulha da conquista: "Foi uma experiência única. Lutei com atletas extremamente técnicas e saio desse campeonato ainda mais motivada" | Foto: Divulgação/SEL-DF  “Histórias como a da Pietra mostram o impacto direto das nossas políticas públicas de incentivo ao esporte. O Compete Brasília cumpre seu papel ao garantir acesso a oportunidades e ajudar nossos atletas a irem cada vez mais longe”, destacou o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira. “É gratificante ver uma jovem atleta representar tão bem o DF no cenário internacional e ainda inspirar outros jovens com sua história de superação e iniciativa.”  [LEIA_TAMBEM]Representando o Brasil na competição internacional, a atleta enfrentou adversárias de alto nível técnico e conquistou a medalha de prata. O feito torna-se ainda mais expressivo por se tratar da primeira participação internacional da atleta em um mundial. “Foi uma experiência única. Lutei com atletas extremamente técnicas e saio desse campeonato ainda mais motivada. Foi uma honra dividir o ringue com pessoas que admiro tanto”, afirmou a jovem. Com o foco voltado para os próximos desafios, Pietra retorna aos treinos já nesta semana, com o objetivo de disputar o Campeonato Brasileiro e se preparar para novas competições internacionais. Determinada, ela já tem uma meta ambiciosa: chegar ao UFC, a maior organização de lutas do mundo. “Isso é só o começo. Meu sonho é ser campeã mundial e estou cada vez mais perto. Vocês ainda vão celebrar muitas vitórias minhas”, declarou a atleta. *Com informações da SEL-DF

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Ginastas de Sobradinho vão competir na Bulgária com apoio do GDF

Do Distrito Federal para a Europa, ou, mais especificamente, para a Bulgária. O país será o destino de seis ginastas brasilienses que vão participar de um torneio internacional de ginástica acrobática entre os dias 27 deste mês e 2 de junho, com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). As meninas são alunas do Centro de Iniciação Desportiva (CID) de Sobradinho, projeto da Secretaria de Educação (SEEDF) que oferece a modalidade para mais de 200 crianças e adolescentes, e vão viajar com apoio do programa Compete Brasília, iniciativa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) que viabiliza passagens aéreas e terrestres para atletas do Quadradinho. O grupo é composto pelas estudantes Amanda Ferreira, 9, Maitê Guimarães, 12, Maria Luíza Landim, 12, Maria Eduarda Lima, 13, Milena Sales, 15, e Bianca Fernandes, 15. As atletas vão disputar em trios e em duas categorias distintas, o pódio do Burgas International Acro Cup. As meninas estarão acompanhadas por duas treinadoras - também beneficiadas pelo Compete Brasília. “É um campeonato superimportante em um país que tem muita relevância na ginástica acrobática. Para nós vai ser uma grande experiência, estaremos ao lado dos melhores do mundo, porque ali também é uma etapa para a Copa do Mundo de ginástica”, explica a treinadora Márcia Janete Colognese. As seis atletas apoiadas pelo Compete Brasília vão disputar medalhas em trios e em duas categorias | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Colognese destaca a importância do apoio financeiro para a realização da viagem: “Se não fosse a ajuda do Compete Brasília, nós não teríamos condição de levá-las, porque são crianças que precisam realmente de aporte financeiro. Elas tiram um tempo grande da vida delas para estarem aqui, treinando. Sabemos que são diferenciadas porque ainda precisam equilibrar com os estudos, e nem todas moram aqui perto. Às vezes, vêm de ônibus, demoram, pegam o trânsito. Acredito que o esforço que elas fazem para estar aqui demonstra o amor que têm pela modalidade”.   Voltado ao desenvolvimento esportivo local, o Compete Brasília atendeu 5.450 atletas em 2024, com cerca de R$ 7,3 milhões investidos. Foram 787 viagens nacionais, 403 internacionais e 144 terrestres. “O Compete Brasília tem justamente o propósito de garantir que nossos atletas possam representar o Distrito Federal em competições nacionais e internacionais com o suporte necessário”, pontua o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. Ele acrescenta que a ida das jovens para a Bulgária evidencia que este GDF não mede esforços quando o assunto é fomentar o esporte: “Ver essas jovens da ginástica acrobática alcançando a oportunidade de competir na Bulgária é motivo de orgulho e demonstra que investir no esporte é acreditar no futuro. O Governo do Distrito Federal segue comprometido em apoiar o desenvolvimento de talentos em todas as regiões do DF”. Esforço Para alcançar a excelência em movimentos que exigem força e precisão, as atletas seguem uma rotina de treinos intensa. Os encontros têm quatro horas de duração e ocorrem às segundas, quartas e sextas, no Ginásio de Esportes de Sobradinho, e às terças, quintas e sábados no Centro de Treinamento de Brasília, no Pavilhão do Parque da Cidade. O trabalho contempla a parte física, coreografia, flexibilidade e prevenção, com acompanhamento psicológico. Ansiosa para a chegada do grande momento, Maria Luiza Landim garante que fará o melhor: "Estamos treinando muito para trazer medalhas para o Brasil" Esta será a segunda vez da ginasta Maria Luiza Landim em um torneio internacional - a estreia ocorreu na Colômbia, no final do ano passado - e a primeira vez na Europa. “Minha expectativa é trazer uma medalha para o Brasil e conhecer lá”, conta. “Estamos um pouco ansiosas, principalmente eu, porque tenho muito medo de avião. Mas nós vamos dar o nosso melhor. Estamos treinando muito para trazer medalhas para o Brasil”. Amanda Ferreira e Maitê Guimarães também estão animadas com a experiência. “Trabalhamos há muito tempo para isso. Vamos dar o nosso melhor e eu confio muito no meu trio, o que para mim impacta muito”, afirma Maitê. Já Amanda acredita que a oportunidade a ajudará a conquistar objetivos futuros: “Quero chegar às Olimpíadas, ser uma grande atleta, viajar para outros países”. Mãe de Milena, Luciana Tolentina enaltece o Compete Brasília: "Se não tivesse o apoio do governo, não teria como elas irem, porque as passagens são de valores exorbitantes, que não cabem no bolso" O coração dos pais e responsáveis também fica cheio de orgulho, como revela a dona de casa Luciana Tolentina, 47. Mãe de Milena, ela agradece o apoio do GDF. “É um orgulho, demais. Qualquer coisa que façam, não tem como não chorar. Quando elas apresentam [a coreografia] para a professora, o coração fica arrepiado, dispara”, afirma. “Se não tivesse o apoio do governo, não teria como elas irem, porque as passagens são de valores exorbitantes, que não cabem no bolso”. Esporte e educação Criado em 2022, o CID de ginástica acrobática atende mais de 200 estudantes de 6 a 16 anos semanalmente. As inscrições são abertas em fevereiro e em julho, no retorno das aulas, conforme o calendário da rede pública. Para participar, pais e responsáveis devem procurar as professoras no ginásio e efetuar a inscrição. Os alunos passam por uma avaliação sobre habilidades como flexibilidade, força, coordenação e equilíbrio. Os critérios são usados para a divisão de turmas, uma vez que nenhuma criança ou adolescente é eliminado. As turmas ocorrem no matutino e vespertino. Os centros de iniciação desportiva (CIDs) e o Centro de Iniciação Desportiva Paralímpico (CIDP) do DF democratizam o acesso ao esporte no ambiente escolar Os Centros de Iniciação Desportiva (CID) e o Centro de Iniciação Desportiva Paralímpico (CIDP) do DF visam a democratizar o acesso ao esporte no ambiente escolar. Os equipamentos estão presentes em todas as 14 regionais de ensino com diversas modalidades, como atletismo, futebol, handebol, saltos ornamentais, badminton, futsal, judô, taekwondo, basquetebol e xadrez, entre outras. [LEIA_TAMBEM]Os encontros envolvem tanto a técnica de cada esporte quanto o fortalecimento da resiliência e disciplina dos esportistas, que são incentivados a participar de torneios e jogos escolares. “É por meio dele que muitas crianças têm o primeiro contato com esportes olímpicos, como a ginástica artística. Elas passam a se sentir parte do universo esportivo, descobrindo novas possibilidades e construindo sonhos por meio do esporte”, afirma a gerente de Desportos da Secretaria de Educação, Iara Neves. Mais de 6,5 mil alunos participam de alguma das oficinas, segundo dados da Secretaria de Educação. As turmas são estruturadas conforme a idade e o nível de técnica dos estudantes, sendo conduzidas por professores de educação física lotados na pasta. A entrada no programa é condicionada à matrícula na rede pública de ensino, mas, em casos específicos, há abertura para a comunidade. As vagas são limitadas. Para encontrar o centro de iniciação desportiva mais próximo, entre em contato com as regionais de ensino. Os telefones estão disponíveis aqui.  

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Do estudo à profissionalização: ações do GDF garantem direitos fundamentais a crianças e adolescentes

“Aqui, o povo acolhe.” A fala da jovem Letícia Dourado, 14 anos, é sobre os centros olímpicos e paralímpicos (COPs), equipamentos geridos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) que, atualmente, atendem mais de 44 mil alunos. Mas não é exagero dizer que a declaração se aplica a todo o Distrito Federal. Os 12 centros olímpicos e paralímpicos do DF oferecem 32 modalidades esportivas e têm papel transformador na vida dos alunos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por meio de diferentes programas e iniciativas, o Governo do Distrito Federal (GDF) acolhe crianças e adolescentes, garantindo-lhes acesso a direitos como educação, esporte e profissionalização. Ações como essas serão mostradas pela Agência Brasília na série de reportagens Esta é a Nossa História, que levará o cidadão em uma viagem pelo DF para conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade de pessoas e comunidades inteiras nestes últimos seis anos. Os próprios COPs são um grande exemplo. Hoje, em todo o DF, são 12 unidades, que oferecem 32 modalidades, do futebol à bocha, passando, entre outros, por atletismo, natação e judô. Para uns alunos, eles são uma alternativa para ocupar o tempo livre no contraturno escolar. “Faz muita diferença, é bom para a gente. As crianças que não fazem esporte ficam sem fazer nada”, relata Rebeka Evangelista, 11 — há cinco no COP da Estrutural. José Kauê Ramos treina badminton com o sonho de se tornar atleta paralímpico | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para outras, o espaço é até mais do que isso. “Eu entrei por causa da ansiedade. Aí eu frequentei as aulas e melhorei muito. Estou boa, graças ao esporte”, aponta Sofia Silva, 11. “O badminton me ajudou muito a crescer, tanto como atleta quanto como pessoa. [Me ajudou] a evoluir, melhorar e conhecer mais gente com a minha deficiência”, emenda José Kauê Ramos, 14, que, desde o nascimento, convive com uma paralisia no plexo braquial e, agora que entrou para o COP, sonha em ser um atleta paralímpico: “Já treinei com alguns que foram para Paris”. “Eu entrei por causa da ansiedade. Aí eu frequentei as aulas e melhorei muito”, diz Sofia Silva, de 11 anos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Os centros olímpicos e paralímpicos têm um papel transformador na vida de milhares de jovens e adolescentes do Distrito Federal. Por meio do esporte, promovemos inclusão social, saúde, cidadania e uma alternativa concreta para afastar nossos jovens de situações de risco, como violência e evasão escolar. Além disso, essas iniciativas são essenciais para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e para a formação de cidadãos mais preparados para o futuro”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Com o investimento contínuo do governo, como a construção da unidade do Paranoá, reafirmamos nosso compromisso de democratizar o acesso ao esporte e oferecer oportunidades reais de mudança de vida”, acrescenta Junqueira, cuja pasta também é responsável por iniciativas como a Escola de Esporte, no Complexo Aquático Cláudio Coutinho, e o Compete Brasília, que financia passagens aéreas e terrestres para atletas de todas as idades, incluindo os jovens, participarem de competições fora de Brasília. Educação e profissionalização O programa Jovem Candango ofereceu oportunidades e aprendizados profissionais a Andressa dos Santos, Emmanuelly Sabino e Maria Eduarda de Oliveira | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Além do acesso ao ensino formal, no âmbito da Secretaria de Educação, este GDF garante às crianças e adolescentes ensino de idiomas, nos Centros Interescolares de Línguas (CILs); de música, na Escola de Música de Brasília; e de esportes, no Centro Integrado de Educação Física (Cief) e nos Centros de Iniciação Desportiva (CIDs). No período final dos estudos, já é importante também começar a pensar no acesso ao mercado de trabalho. E é para isso que existem programas como o Intermediação de Mão de Obra, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda (Sedet). Também, o selo Empresa Parceira da Juventude e o Jovem Candango, ambos da Secretaria da Família e Juventude. “Eles entram jovens e saem adultos”, comenta a diretora da EC 203 de Santa Maria, Ariane Mayara Alves, sobre os impactos positivos nos estudantes de programas como o Jovem Candango | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O programa Jovem Candango é uma porta aberta que abrirá muitas outras no caminho profissional dos jovens em situação de vulnerabilidade do DF. Graças ao apoio contínuo do governador Ibaneis Rocha, estamos impulsionando a juventude do DF para a chance de vida que buscam”, reforça o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. A iniciativa é voltada a jovens a partir de 14 anos, que estejam no ensino médio. No momento, são 1.102 contratados e a meta para este ano é elevar o número para 3 mil. Paralelamente aos estudos, eles fazem uma espécie de estágio em órgãos do GDF e recebem uma bolsa. Valor que fez diferença na vida de Emmanuelly Sabino, 17. “Agora eu consigo comprar minhas coisas, consigo fazer o que não conseguia antes, porque minha família é de baixa renda. Muitas das minhas coisas eu conquistei por mim mesmo, como meu celular”, celebra. Mas, mais até do que o dinheiro, a experiência é a maior conquista para os jovens candangos. “Sempre tive medo de não conseguir entrar em um trabalho por causa disso. Mas agora eu sei muito mais”, enfatiza Emmanuelly. Suas colegas de trabalho na Escola Classe 203 de Santa Maria fazem coro. “Me deu muitas experiências novas e muito aprendizado também”, diz Andressa Pereira, 17. “A gente cresce emocionalmente, vê futuro, vê que consegue crescer mais, vê os objetivos, vê as coisas de outras formas”, completa Maria Eduarda de Oliveira, 19. Os gestores também aprovam a iniciativa, seja pela troca com os adolescentes, seja pela oportunidade de ajudá-los no início da vida profissional. “Eles fazem com que a gente consiga ter a engrenagem rodando. E nós estamos educando também, [a forma] como eles falam, dizendo o que é certo e o que é errado…”, pontua a diretora da EC 203, Ariane Mayara Alves. Ao falar sobre a forma como os aprendizes saem da experiência, ela resume, de certa forma, o objetivo da rede de ações voltada a esse público: “Eles entram jovens e saem adultos”.  

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Compete Brasília atinge novo recorde com mais de 5 mil atletas beneficiados em 2024

O Programa Compete Brasília, coordenado pela Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL), estabeleceu um novo marco em 2024 ao beneficiar 5.450 atletas. Este número representa um aumento significativo em relação ao ano anterior, quando mais de 4 mil atletas foram contemplados. “Desde a iniciação até o alto rendimento, o programa tem nos proporcionado crescer e levar o nome do DF ao mundo”, destacou Caio Bonfim, medalhista olímpico apoiado pelo Compete Brasília | Fotos: Divulgação/SEL-DF Com quase R$ 7,3 milhões investidos, o programa garantiu a realização de 787 viagens nacionais, 403 internacionais e 144 terrestres, permitindo que atletas do DF marcassem presença em competições de destaque em todo o mundo. Em 2023, mais de 4 mil atletas foram beneficiados no programa. A inscrição no Compete Brasília está aberta a atletas de todas as idades, sem a necessidade de comprovar renda. Para solicitar o custeio de transporte aéreo ou terrestre, é necessário realizar o cadastro até 40 dias antes do início de competições nacionais e até 60 dias para competições internacionais O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, destacou a importância do Compete Brasília para o desenvolvimento esportivo local. “Esse programa é essencial para que nossos atletas tenham condições de competir e representar o Distrito Federal. O recorde alcançado em 2024 é resultado de um trabalho que busca valorizar e incentivar o esporte em todas as suas formas”, afirmou. O aumento no número de beneficiados demonstra o compromisso do Governo do Distrito Federal com o esporte e a inclusão de atletas em diversos cenários competitivos, contribuindo para a ampliação de oportunidades e o fortalecimento do setor esportivo no DF. “A previsão é de que, com a manutenção e ampliação do programa, mais atletas sejam contemplados nos próximos anos”, complementa o secretário. Do Distrito Federal ao pódio olímpico Entre os beneficiados pelo programa está Caio Oliveira de Sena Bonfim, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 na marcha atlética de 20 km. O atleta ressaltou a importância do Compete Brasília em sua trajetória. “O programa foi crucial. Com o apoio, participei da prova na Polônia, em 2023, onde garanti o índice olímpico. Também fui bicampeão do circuito mundial com o suporte do Compete Brasília. Essa oportunidade foi decisiva para alcançar bons resultados”, destacou o atleta. Ele reforça a importância do programa para atletas de Brasília. “Estamos falando de uma ferramenta que dá oportunidade, fomenta o esporte e contribui para o amadurecimento e títulos. Não são todos os estados que possuem algo assim, e é incrível ver mais de 5 mil atletas contemplados este ano.” Além de apoiar atletas em suas competições, o Compete Brasília também funciona como um incentivo ao desenvolvimento da base esportiva. “Desde a iniciação até o alto rendimento, o programa tem nos proporcionado crescer e levar o nome do DF ao mundo. Toda prova é um treino, e participar delas ajusta nosso desempenho para chegar ao nosso melhor”, concluiu Caio. O sonho que virou pódio internacional Geovânia Marques Vieira, atleta de wrestling e MMA amador, também foi beneficiada pelo programa. A jovem iniciou sua jornada no Projeto Luta pela Cidadania e hoje acumula mais de 120 pódios em competições nacionais e internacionais. “Sem o Compete Brasília, eu não teria chegado onde estou. Participar de competições é indispensável, e o programa me deu essa chance. Amo levar Brasília no peito e mostrar que estamos entre os melhores”, afirmou Geovânia. “Sem o Compete Brasília, eu não teria chegado onde estou. Participar de competições é indispensável, e o programa me deu essa chance”, afirma Geovânia Marques Viveira, atleta de wrestling e MMA amador que acumula mais de 120 pódios Nascida no Projeto Luta pela Cidadania, no CEF 02 do Paranoá, iniciou sua jornada esportiva aos 12 anos, motivada pelos Jogos Escolares da Juventude. “Ali soube que seria uma das melhores do Brasil e do mundo”, relembra. Como participar? A inscrição no Compete Brasília está aberta a atletas de todas as idades, sem a necessidade de comprovar renda. Para solicitar o custeio de transporte aéreo ou terrestre, é necessário realizar o cadastro com antecedência: até 40 dias antes do início de competições nacionais e até 60 dias para competições internacionais. Confira a documentação exigida aqui. *Com informações da SEL-DF  

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Atleta do Distrito Federal é a quarta maior fisiculturista do mundo

Aos 66 anos, a guaraense Maria do Socorro Ferreira da Silva subiu ao palco e se apresentou ao som de The Final Countdown, da banda sueca de rock Europe. De lá, ela desceu com o título de quarta maior fisiculturista do mundo na categoria Open. A chefe da Ouvidoria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) competiu na manhã desta sexta-feira (1º) em Santa Susanna, na Espanha, pela Copa do Mundo de Fisiculturismo e Fitness. Socorrinho, como é conhecida tanto no meio esportivo quanto no ambiente de trabalho, disputou com atletas de todas as idades na categoria Open. Ela foi contemplada com os passagens aéreas de ida e volta para a Espanha, custeados pelo programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer | Foto: Arquivo pessoal “Eu não estava sozinha. Eu representei milhões de brasileiros. Fico extremamente feliz em, aos quase 70 anos, ser reconhecida mundialmente”, disse a atleta logo após a premiação. Socorrinho, como é conhecida tanto no meio esportivo quanto no ambiente de trabalho, disputou com atletas de todas as idades na categoria Open. “Havia meninas de pouco mais de 18 anos até mulheres com cerca de 40; mas ninguém com mais de 50. Somente eu”, contou. Ela ainda participou da categoria máster, para competidores a partir dos 35 anos, e ficou na quinta colocação. Ela foi contemplada com os passagens aéreas de ida e volta para a Espanha, custeados pelo programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer. “Essa experiência enriquece o currículo e fortalece a sua trajetória na modalidade, reafirmando o potencial do esporte brasiliense e o impacto do programa Compete Brasília no apoio aos atletas locais”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, ao avaliar o desempenho da servidora. A fisiculturista segue na Copa do Mundo pelos próximos dias, onde vai aproveitar para conhecer outros atletas, treinadores e trocar experiência. “Eu quero voltar nas próximas edições e subir ainda mais ao pódio”, finalizou. *Com informações da Novacap

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Alunos do Centro Olímpico e Paralímpico do Gama conquistam medalhas na Copinha Brasil de Saltos Ornamentais

Sete alunos da modalidade de saltos ornamentais do Centro Olímpico e Paralímpico do Gama (COP Gama) participaram da Copinha Brasil de Saltos Ornamentais, entre 23 e 25 de outubro, no Centro Esportivo da Universidade de São Paulo (USP). Representando o COP do Gama e o Distrito Federal, os atletas alcançaram várias medalhas em diferentes provas e categorias, consolidando a presença nos pódios da competição. Jovens viajaram com o apoio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer | Foto: Divulgação/SEL-DF Entre os destaques do DF, Miguel Santos e Davi Luccas conquistaram o pódio nas provas de trampolim de 1 metro e 3 metros. Miguel obteve ouro e prata, enquanto Davi alcançou o primeiro lugar individual e o segundo na prova sincronizada ao lado de Miguel. Os alunos viajaram com o apoio do programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), que promove a participação de atletas locais em eventos nacionais e internacionais, contribuindo para o desenvolvimento esportivo na região. “Essas conquistas mostram o valor do trabalho contínuo que realizamos nos centros olímpicos, onde promovemos o desenvolvimento esportivo e preparamos nossos jovens para grandes competições”, avalia o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Investir nesses espaços é investir na formação de talentos e na ampliação do acesso ao esporte para todos no DF.” A atleta Maielly Silva também subiu ao pódio duas vezes, conquistando pratas na plataforma de 3 m e 5 m, enquanto Alexia Resende levou o segundo lugar no trampolim de 1 e 3 metros, grupo D feminino, e Lívia Nogueira conquistou o terceiro lugar em sua categoria. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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