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Programa de Saneamento Rural

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Programa de Saneamento Rural impulsiona segurança alimentar e hídrica no DF

Centenas de famílias rurais terão mais segurança alimentar e hídrica com a chegada de sistemas de tratamento de esgoto doméstico. Em 2025, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), vai investir R$ 5,2 milhões para instalar 545 sistemas, beneficiando diretamente as famílias agrícolas. “O sistema recebe todo o esgoto da casa, tanto a água cinza, de pias e chuveiros, quanto a água negra, dos vasos, para o tratamento adequado. Assim, evitamos a contaminação do solo e do lençol freático, garantindo alimentos mais seguros para o consumo”, explica Sônia Lemos, extensionista rural da Emater-DF. As propriedades inscritas no Programa de Saneamento Rural da Emater recebem caixa de gordura, caixa gradeada, biodigestor e vala de infiltração | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília No ano passado, o investimento no Programa de Saneamento Rural da Emater foi de R$ 3,14 milhões para garantir 324 sistemas às propriedades rurais. A iniciativa visa universalizar o acesso ao tratamento básico de esgoto na zona rural, seguindo as premissas do Marco Legal do Saneamento, aprovado em 2020. Cada propriedade recebe um conjunto completo que inclui caixa de gordura, caixa gradeada, biodigestor e vala de infiltração. O sistema contribui para a segurança alimentar, garantindo que os alimentos produzidos sejam cultivados em condições sanitárias adequadas, além de impactar positivamente a segurança hídrica, com o tratamento adequado de efluentes. Impactos positivos Luiz Valentino Pereira comemora a segurança que o novo sistema dará ao trabalho dele O produtor rural Luiz Valentino Pereira, de 54 anos, trabalha em Vargem Bonita com plantação de hortaliças como alface, coentro e rúcula. Ele será um dos beneficiados pelo programa: “A gente utiliza fossas e é complicado porque elas enchem rápido e sempre há o risco de contaminar minha plantação. Com o sistema, isso ficará mais seguro. Eu fiquei muito feliz quando soube que iria ser beneficiado também”, conta Luiz, que trabalha na mesma propriedade desde 1984. Sem o sistema de saneamento adequado, os riscos são altos, especialmente em áreas de solo raso, como destaca a extensionista rural da Emater-DF Sônia Lemos: “A contaminação do lençol freático pode passar para as hortaliças folhosas, que consumimos cruas, podendo ser prejudicial tanto para os produtores quanto para os consumidores”.

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Produtores celebram instalação de sistemas biodigestores de saneamento rural

Produtores rurais do Paranoá e de regiões do PAD-DF, como Café sem Troco, Quebrada dos Neres e VC-401, comemoraram neste sábado (29) a instalação de sistemas biodigestores de saneamento em suas propriedades. Ao todo, 39 conjuntos foram entregues pelo Programa de Saneamento Rural da Emater-DF, que surgiu da necessidade de melhorar a qualidade sanitária dos alimentos produzidos, proteger o meio ambiente e promover a saúde coletiva no campo. “Com esses sistemas, estamos não apenas modernizando as práticas agrícolas, mas também garantindo que os produtores rurais tenham acesso a condições de vida mais saudáveis e seguras” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Na região do PAD-DF, muitos produtores que receberam os sistemas cultivam plantas medicinais, além de hortaliças e plantas suculentas e ornamentais. Os sistemas biodigestores proporcionam um meio eficaz de tratamento de resíduos e foram adquiridos por meio de emenda parlamentar da deputada Jane Klebia, que destinou R$ 376 mil ao programa da Emater-DF. De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, tratar os resíduos de forma eficiente previne a contaminação do solo e da água, reduzindo o risco de doenças e melhorando a qualidade de vida dos moradores. Os conjuntos foram entregues pelo Programa de Saneamento Rural da Emater-DF, que surgiu da necessidade de melhorar a qualidade sanitária dos alimentos produzidos, proteger o meio ambiente e promover a saúde coletiva no campo | Fotos: Divulgação/Emater-DF “Hoje estamos aqui fazendo uma entrega que é uma das determinações do nosso governador Ibaneis Rocha, que é levar infraestrutura e dignidade às famílias do campo. Com esses sistemas, estamos não apenas modernizando as práticas agrícolas, mas também garantindo que os produtores rurais tenham acesso a condições de vida mais saudáveis e seguras”, destacou Duval, ressaltando a importância da união de esforços entre o executivo, o legislativo e a comunidade. A propriedade de Joana e Everaldo Pires foi o cenário para a entrega da Emater-DF. O casal cultiva no local feijão, mandioca, hortaliças e plantas medicinais como capim santo, capim limão, cavalinha, hortelã e eucalipto A deputada Jane Klebia também enfatizou o impacto positivo dos sistemas biodigestores. “Isso vai mudar de verdade a qualidade de vida de vocês”, afirmou. A entrega foi realizada na propriedade da agricultora Joana Pires, de 58 anos, e de seu marido, Everaldo Pires, que foram beneficiados com o equipamento. Na propriedade, o casal cultiva feijão, mandioca, hortaliças e plantas medicinais como capim santo, capim limão, cavalinha, hortelã e eucalipto. “Esse programa de saneamento rural foi um presente de Deus. Estou muito feliz por poder evitar a contaminação do solo e da natureza em geral. Agora, nós, agricultores, podemos ter mais saúde e qualidade de vida. Minha bisavó viveu mais de 100 anos comendo apenas produtos naturais, e eu sigo plantando o que ela plantava. Espero que, com essas melhorias, possamos viver vidas mais longas e saudáveis”, afirmou Joana Pires. A celebração também contou com a presença do secretário-executivo de Agricultura, Pedro Paulo Barbosa, e do chefe de gabinete da Administração do Paranoá, Kevin Wilian. Todos destacaram a importância da iniciativa para melhorar a qualidade de vida dos produtores rurais e a sustentabilidade ambiental das propriedades. Até o momento, aproximadamente 750 sistemas já foram entregues em áreas rurais da capital federal, totalizando um investimento de R$ 8 milhões, financiados por emendas parlamentares. As fossas biodigestoras tratam o lodo de forma que ele possa ser usado na irrigação de algumas culturas, como flores e plantas ornamentais. *Com informações da Emater-DF

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Sistemas de saneamento rural são entregues no pré-assentamento Pôr do Sol

Moradores do pré-assentamento Pôr do Sol, em Sobradinho, comemoraram a instalação dos primeiros sistemas de saneamento rural individual em 21 propriedades, por meio do Programa de Saneamento Rural da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A entrega simbólica foi realizada na sexta-feira (12), durante ação da Frente Parlamentar da Reforma Agrária. Atualmente, o assentamento tem 110 famílias, que produzem abóbora, mandioca, milho, feijão, plantas ornamentais, frutas, temperos e, apesar das dificuldades com a água, alguns conseguem produzir também hortaliças. O Programa de Saneamento Rural surgiu da necessidade de melhoria da qualidade sanitária dos alimentos produzidos no DF | Foto: Divulgação/ Emater-DF O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destacou que, desde 2020, já foram instalados mais de 400 sistemas individuais em propriedades de várias regiões do Distrito Federal. Ele falou ainda sobre o convênio com a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), que vai instalar 254 sistemas autônomos individuais de tratamento de esgoto doméstico em propriedades rurais contempladas pelo Programa Produtor de Água do Rio Descoberto, ainda neste ano. “Esses sistemas representam saúde do produtor, qualidade de vida no campo e produção de alimentos com qualidade. Além disso, representa a dignidade humana das famílias. Essas questões, para a Emater-DF, são de extrema importância. A gente lutou muito para que isso desse certo”, ressaltou o presidente da Emater-DF. O programa surgiu da necessidade de melhoria da qualidade sanitária dos alimentos produzidos, bem como para a proteção ambiental e para a promoção da saúde coletiva no campo. Jurandi de Souza planta arroz, feijão, mandioca, abóbora e quiabo e se diz maravilhada com o sistema implantado A produtora Jurandi Rodrigues de Souza, 67 anos, foi uma das contempladas. No pedaço de terra em que vive há 10 anos, ela planta arroz, feijão, mandioca, abóbora, quiabo e ainda uma horta com alface, cheiro-verde e outras olerícolas. “Eu estou maravilhada. A higiene é outra coisa, não junta mosquito, nem muriçoca, não tem mais mau cheiro e ainda não atrapalha o solo”, disse. Os sistemas de esgotamento sanitário individuais destinados ao pré-assentamento Pôr do Sol foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado distrital Gabriel Magno, que destinou mais de R$ 200 mil. “Eu, particularmente, tenho acompanhado mais de perto o trabalho da Emater-DF. É uma capacidade de resolução de problemas. A gente chega muitas vezes com um problema na mesa, que muitas vezes a gente não consegue resolver, e a Emater tem conseguido fazer isso de uma maneira muito inovadora. Essa capacidade de escuta que a Emater tem tido ajuda muito a pensar na solução”, afirmou o parlamentar. Os sistemas de esgotamento sanitário individuais destinados ao pré-assentamento Pôr do Sol foram adquiridos por meio de emenda parlamentar “Hoje a gente produz um pouco de tudo e muito alimento orgânico. A assistência técnica e o acompanhamento da Emater-DF tem sido fundamental para a gente. Estão sempre aqui trabalhando e ajudando a gente a produzir. Nós não conseguiríamos viver sem a Emater. A empresa é o braço, a mão e os olhos do produtor”, destacou o líder do pré-assentamento Pôr do Sol, Claudionor Pereira, que também faz parte do Movimento de Apoio ao Trabalhador Rural (MATR). “Esperamos que este ano ainda a gente consiga criar o assentamento e de fato aumentar a produção e que venha mais políticas públicas”, reforça Claudionor. Responsável pelos atendimentos da Emater-DF em Sobradinho, Clarissa Campos, que é gerente do escritório local da empresa, afirmou que enquanto o pré-assentamento não se torna assentamento, a empresa vem fazendo atendimentos coletivos para o grupo. “Quando eles conseguirem a regularização, a gente entra com as atividades e as metodologias individuais. Atualmente as maiores dificuldades estão relacionadas à água, mas já estamos ajudando, correndo atrás para a implantação de poços coletivos. Assim eles poderão ter mais condições de plantar”, acrescenta Clarissa. A superintendente regional do Incra DF e Entorno, Cláudia Farinha, destacou a importância dos sistemas de saneamento para os produtores rurais e também a união de esforços para fazer chegar as políticas públicas aos trabalhadores, trazendo condições dignas de vida às famílias. “O que nós estamos assistindo aqui é um exemplo de sustentabilidade, tecnológica e importância do apoio político”, disse o secretário de Agricultura, Fernando Rodriguez. *Com informações da Emater

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Investimento levará sistemas de tratamento de esgoto a propriedades rurais

Aproximadamente 70 propriedades rurais serão beneficiadas com a instalação de sistemas autônomos individuais de tratamento de esgoto doméstico. Um investimento de cerca de R$ 670 mil, do Governo do Distrito Federal (GDF), vai beneficiar produtores rurais do Paranoá e São Sebastião, por meio do Programa de Saneamento Rural da Emater-DF. Mais de R$ 297 mil serão destinados para 31 sistemas que vão beneficiar produtores dos assentamentos 1º de Julho e 15 de Agosto, em São Sebastião, e Patrícia Aparecida, no Paranoá. A contratação da empresa que fará os serviços foi divulgada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda (30) e o recurso é oriundo de emenda parlamentar dos deputados distritais Jane Klébia, Jorge Viana e Gabriel Magno. O impacto das fossas biodigestoras na propriedade rural é benéfico à saúde das famílias rurais, do trabalhador e da população consumidora na cidade | Foto: Divulgação/Emater-DF Já os outros 39 sistemas serão instalados em propriedades do Café sem Troco, Quebrada dos Neres, VC 401 e Assentamento Três Conquistas, núcleos rurais do Paranoá. Nestes, o investimento foi de R$ 372.980,56, pago com recurso de emenda parlamentar da deputada distrital Jane Klébia. A contratação dos serviços também foi realizada neste mês de outubro. Nas duas contratações, a empresa Sanear é a vencedora dos pregões e terá 180 dias, a partir da assinatura do contrato, para concluir as instalações. “A Emater é uma empresa de assistência técnica e extensão rural e trabalha para o desenvolvimento rural e para a segurança alimentar. Assim, é de extrema importância trabalharmos nesse projeto de saneamento rural, uma vez que trazem benefícios para a saúde do agricultor e de sua família, para a qualidade do alimento que está sendo produzido ali e para o meio ambiente. A gente entende a importância desse projeto para a agricultura familiar e isso tem uma profunda relação com a missão da empresa”, ressalta o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Duval também destaca que o impacto das fossas biodigestoras na propriedade rural é benéfico à saúde das famílias rurais, do trabalhador e da população consumidora na cidade. Requisitos [Olho texto=”“É de extrema importância trabalharmos nesse projeto de saneamento rural, uma vez que trazem benefícios para a saúde do agricultor e de sua família, para a qualidade do alimento que está sendo produzido ali e para o meio ambiente”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Para ter acesso ao Programa de Saneamento Rural da Emater-DF, o produtor rural deve se enquadrar ao menos em três critérios dos apresentados: apresentar a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) ou o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF); produzir alimentos comercializados pelos programas de compras governamentais, como PAA e Pnae; participar do Programa de Boas Práticas Agropecuárias da empresa; produzir hortaliças; ter Cadastro Ambiental Rural (CAR), dentre outros critérios. Segundo a responsável pelo programa, Luciana Silva, a empresa contratada será responsável pela prestação de serviço com fornecimento e instalação de sistema autônomo individual de tratamento de esgoto doméstico, para tratamento de águas negras e cinzas, composto de Estação Compacta de Tratamento. “Esse sistema trata as águas provenientes do banheiro e cozinha da propriedade rural, o que resulta em qualidade de vida para toda a família e comunidade, livre do mau cheiro e de insetos”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até o final do ano, está prevista a contratação de mais 21 sistemas individuais de esgotamento sanitário para a região de Sobradinho, também por meio de emenda do deputado distrital Gabriel Magno. Além disso, será assinado um contrato com a Caesb para instalação de 254 sistemas de esgotamento sanitário na região da Bacia do Rio Descoberto, abrangendo Brazlândia, Ceilândia (Assentamento Incra 9) e Alexandre de Gusmão. De 2020 até janeiro deste ano, foram instalados 327 sistemas de esgotamento sanitário que já beneficiam milhares de pessoas direta e indiretamente. *Com informações da Emater-DF

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Mais R$ 1,5 milhão investidos em sistemas de esgoto

Os equipamentos instalados pelo programa da Emater em parceria com a Seagri fazem o tratamento de dejetos de cozinha e de banheiro, permitindo a eficácia de até 95%. O restante dos resíduos é absorvido pelo meio ambiente, sem riscos de contaminação | Fotos: Divulgação/Emater Para levar saneamento básico às comunidades do campo do Distrito Federal, a Emater criou o Programa de Saneamento Rural. Entre 2020 e 2021, foi investido R$ 1,57 milhão na implantação de 284 sistemas individuais de tratamento de esgoto do tipo fossa ecológica ou biodigestor instalados em propriedades, que ampliou o acesso de produtores e moradores de áreas rurais ao saneamento básico. Para este ano, a previsão é que outros 200 sistemas sejam instalados, mais um investimento de R$ 1,5 milhão. O programa surgiu da necessidade de melhoria da qualidade sanitária dos alimentos produzidos, bem como para garantir a proteção ambiental e a promoção da saúde. Pelo projeto, a instalação dos sistemas de tratamento é feita em propriedades de agricultores de baixa renda, fornecedores dos programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e de aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) e agricultores que estão em processo de certificação no Programa de Boas Práticas Agropecuárias. [Olho texto=”Mais de 1,3 mil agricultores e moradores do campo foram beneficiados pelo programa nos últimos dois anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a presidente da Emater, Denise Fonseca, o alcance dos benefícios que a instalação dos sistemas traz não se limita à propriedade rural. “Nos últimos dois anos foram mais de 1,3 mil agricultores e moradores do campo beneficiados. Fora o atendimento indireto da população do Distrito Federal, que são os consumidores dos alimentos produzidos. Tudo que a gente faz no campo também beneficia a cidade”, destaca. Para a coordenadora do programa, Ana Paula Rosado, o projeto dá condições dignas aos moradores do campo, garantindo sustentabilidade e alimentos saudáveis. “O esgoto liberado diretamente no meio ambiente pode contaminar o solo, a água e os alimentos produzidos, sendo prejudicial à saúde dos moradores do campo e da população de maneira geral. Muitos produtores não têm condição financeira para essa implantação”, explica. Até o momento, os sistemas instalados em 2020 e 2021 contaram com o recurso de emendas parlamentares dos deputados Leandro Grass e Reginaldo Sardinha. Em 2022, pelo menos 200 instalações serão feitas por meio de recursos destinados também por Leandro Grass e pelo deputado Jorge Vianna. Segundo o extensionista Antônio Dantas, executor do contrato pela Emater, caso haja recurso, a expectativa é que o número de sistemas de tratamento de esgoto instalados possa chegar a 350. Histórico Iniciado ainda em 2017, o trabalho partiu de uma parceria com a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). A pasta doava os equipamentos, a Emater ajudava na seleção das famílias e os produtores e moradores arcavam com os custos de instalação. Nos dois primeiros anos, chegaram a ser instalados 105 kits nesta modalidade. [Numeralha titulo_grande=”412″ texto=”sistemas de saneamento foram instalados desde 2017 no projeto de parceria com a Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2020, a Emater retomou o projeto, que passou por remodelação com a entrega do kit completo e já instalado. Os custos de mão de obra, muitas vezes, dificultavam e até inviabilizavam sua instalação. Nesta nova modalidade, foram colocados 165 kits em 2020 e outros 119 em 2021. “Calculamos que, incluindo material e instalação, cada kit sairia em torno de R$ 7 mil. E há propriedades que necessitam de mais de um, pois cada kit atende uma casa com até cinco pessoas”, enumera Ana Rosado. Se somados, os kits de tratamento instalados desde 2017, no projeto de parceria com a Seagri, aos que foram colocados até dezembro de 2021, 412 sistemas de saneamento foram instalados graças às iniciativas da Seagri e da Emater. Como funciona As fossas ecológicas que estão sendo instaladas no meio rural pela Emater fazem um tipo de tratamento dos dejetos da cozinha e do banheiro. A água suja passa por mais de um processo de filtragem e chega ao final com pelo menos 80% do resíduo tratado. Em alguns modelos, a eficácia do tratamento chega a 95%. O restante, o próprio meio ambiente consegue absorver sem risco de contaminação. Um dos beneficiados pelo Programa de Saneamento Rural da Emater, o trabalhador rural Ênio Tomas de Aquino, de 62 anos, comemora a instalação. Ele estava preocupado com a água que, em Vargem Bonita, é muito rasa, o que a deixa vulnerável a contaminações. “Vai melhorar nossa saúde e também do meio ambiente, porque nosso planeta está precisando que a gente cuide dele”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Critérios para programa Como a Emater atua de maneira supletiva atendendo as propriedades rurais que necessitam, é feita uma seleção prévia das famílias. Cada escritório analisa individualmente os casos antes de definir quais terão os equipamentos instalados. Entre os critérios, estão enquadrar-se como família de baixa renda e comercializar alimentos em programas de compra institucional. Também são levados em conta os produtos cultivados. Hortaliças, por exemplo, são mais suscetíveis à contaminação do solo, por isso acabam sendo priorizadas. *Com informações da Emater  

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