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Rede de Atenção Psicossocial

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Obras do Caps do Gama entram em fase de acabamento

As obras do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do Gama entraram em fase de acabamento. Grande parte da infraestrutura já está concluída, inclusive com todas as tubulações e os cabos instalados para sistemas de água, gás, eletricidade e telecomunicações. A construção, localizada no Setor Norte, teve início em março deste ano.  Projeto prevê uma unidade com mais de 740 metros quadrados de construção e funcionamento 24 horas por dia | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com investimento de R$ 3,5 milhões, o projeto arquitetônico prevê uma área construída de mais de 740 metros quadrados, visando à integração entre os espaços de atendimento e convivência. A estrutura contará com a adaptação necessária a pessoas com deficiência (PcD), proporcionando um ambiente seguro e acessível para todos os usuários. Também estão previstos espaços de convivência interna e externa, com jardins planejados para promover o bem-estar e a socialização dos pacientes. O serviço especializado será do tipo III, destinado ao atendimento de pessoas a partir de 18 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente de transtornos mentais graves e persistentes. A expectativa é que a unidade funcione 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. Rede de Atenção Psicossocial A implementação do Caps no Gama é uma reivindicação antiga da comunidade, explica a diretora de Atenção Secundária à Saúde da Região de Saúde Sul, Ângela Maria de Sousa. “Essa implantação é imprescindível para proporcionar cuidado completo à saúde mental dos usuários”, afirma. “A iniciativa vem também para fortalecer a Raps [Rede de Atenção Psicossocial] da Região Sul”. [LEIA_TAMBEM]A Região de Saúde Sul, que compreende Gama e Santa Maria, já conta com um Caps para tratamento de álcool e outras drogas – tipo II. Esta última unidade, em Santa Maria, atende pessoas a partir dos 16 anos que apresentem sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de drogas. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Serviço especializado O Caps é destinado ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, tanto em situações de crise quanto nos processos de reabilitação psicossocial. O atendimento ocorre por demanda espontânea (comparecimento do usuário direto nos centros) ou via encaminhamento por outros dispositivos da rede de saúde ou da rede intersetorial (assistência social, educação e justiça).  Atualmente, há 18 centros psicossociais de todas as modalidades distribuídos pelas regiões de saúde do DF. Encontre o Caps mais próximo de sua residência.   *Com informações da Secretaria de Saúde  

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DF terá cinco novos Caps para fortalecer atendimento psicossocial

A rede de Centros de Atenção Psicossocial (Caps) no Distrito Federal será ampliada. Em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a Secretaria de Saúde (SES-DF) prevê a construção de cinco novas unidades para reforçar o atendimento em saúde mental. “A expansão da Rede de Atenção Psicossocial é parte dos investimentos do Governo do Distrito Federal para reforçar o atendimento de saúde mental para a população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Há investimentos na contratação de novos servidores e, em 2025, foi criada a Subsecretaria de Saúde Mental, especializada no tema. Os novos Caps atenderão o público infantojuvenil, usuários de álcool e droga e pacientes de transtornos mentais crônicos | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF Dos cinco novos Caps, dois serão destinados ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outros dois ao tratamento em tempo integral de distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. A quinta unidade deve ser implementada no Gama, acolhendo pessoas a partir de 18 anos que sofrem com transtornos mentais agudos ou crônicos. Os Caps são destinados ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise, seja nos processos de reabilitação psicossocial. As unidades funcionam em regime de porta aberta, isto é, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento médico. A assistência é realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, composta por psiquiatras, clínicos, pediatras, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, equipe de enfermagem e farmacêuticos, a depender da modalidade do centro. 303,5 mil Número de atendimentos em saúde mental no DF entre janeiro e outubro de 2024 A demanda por atendimento em saúde mental no DF tem crescido. Em 2023, foram registrados 281,5 mil atendimentos. De janeiro a outubro de 2024, o número subiu para 303,5 mil. Para acompanhar essa necessidade, a carga horária de 39 profissionais dos Caps foi ampliada de 20 horas para 40 horas semanais, adicionando quase 800 horas de serviço. Expansão Atualmente, a obra do Caps Infantojuvenil (Capsi) no Recanto das Emas está na fase inicial. No Gama, onde funcionará o Caps III, a empresa já foi contratada e deve começar a trabalhar em breve. Ambas as unidades funcionarão 24 horas e têm previsão de entrega para outubro de 2025. Outros três projetos avançam em diferentes etapas: em Ceilândia e Taguatinga, os projetos e orçamentos estão finalizados e seguem para o planejamento da licitação e publicação do edital. Já no Guará, os projetos estão em fase de desenvolvimento, seguidos pela definição do orçamento e, depois, pelo processo licitatório. Segundo a Novacap, a ampliação da rede fortalecerá o atendimento público em saúde mental. “Temos um compromisso sólido com essa expansão, garantindo qualidade e cumprimento dos prazos. A construção dessas unidades é essencial para oferecer um suporte mais eficiente à população”, afirmou o presidente da companhia, Fernando Leite. Rede de atenção A Atenção Primária à Saúde (APS) também desempenha um papel fundamental, com 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) oferecendo suporte psicossocial. Além disso, a SES-DF disponibiliza Práticas Integrativas em Saúde (PIS), como acupuntura, meditação, musicoterapia e yoga. *Com informações da Novacap

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Práticas integrativas oferecem convívio em comunidade como benefício à saúde mental

Os benefícios da acupuntura, meditação ou yoga para a saúde mental são bastante conhecidos e recomendados. Além de servir à redução do estresse, da ansiedade e tensão, as Práticas Integrativas em Saúde (PIS) promovem a melhoria da qualidade de vida ao oferecer também um ambiente propício ao convívio em comunidade. A motorista Valéria da Silva participa do grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo: “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza uma série de serviços desse segmento. A campanha Janeiro Branco, de abrangência nacional, é  dedicada à promoção da saúde mental e emocional. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) tem a finalidade de assistir os pacientes de acordo com suas demandas de saúde mental em todos os níveis de atenção.  A pessoa que precisa de cuidado ou tratamento pode, inicialmente, procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de casa. Caso seja necessário, a equipe da Estratégia Saúde da Família fará o devido encaminhamento. Em atendimentos individuais ou coletivos, consultas e sessões são oferecidas em UBSs e nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) –  também em formato virtual – como formas de promover e recuperar a saúde em sua integralidade. Inserção social A Técnica de Redução de Estresse e o tai chi chuan estão entre as modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde A saúde mental não se restringe apenas às condições individuais; há grande influência do ambiente ao redor. As PIS são formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade, levando em consideração aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. A vivência coletiva é utilizada como recurso terapêutico por diferentes tradições, explica o gerente substituto de Práticas Integrativas em Saúde da SES-DF, Felipe Tironi. “Um importante mestre do tai chi chuan certa vez disse: ‘o desenvolvimento da prática é individual, mas quando ela é partilhada coletivamente, torna-se capaz de fortalecer a comunidade, de fazer com que os indivíduos apoiem uns aos outros em suas necessidades’”, exemplifica.  A motorista Valéria da Silva, 55, encontrou apoio no grupo de Técnica de Redução de Estresse (TRE) do Caps II do Riacho Fundo. Para ela, a atividade auxilia no bem-estar da mente e alivia a pressão do dia a dia. “Você relaxa e esquece um pouco das coisas lá fora; ao escutar as pessoas falarem dos problemas delas, você percebe que o seu não é tão grave assim”, conta ela. Há 11 meses participando da atividade, ela declara que descobriu no grupo uma outra família. “Aqui eu encontrei apoio, posso falar o que sinto e me expressar.” Estratégias de cuidado “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental A TRE e o tai chi chuan são duas das 17 modalidades instituídas pela Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS). Cada modalidade oferece, ao seu modo, contribuição à funcionalidade do indivíduo – a capacidade de lidar com as adversidades da vida. “Um elemento importante da reabilitação psicossocial é o desenvolvimento da autonomia, a capacidade de ser protagonista da própria história”, afirma a subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer. “Quanto mais coletivizadas forem as suas experiências durante o tratamento, melhor será.” *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Rede de Atenção Psicossocial participa do maior evento de arte e saúde mental do DF

A Rede de Atenção Psicossocial (Raps) é protagonista do Encontro da Arte (EDA), o maior evento de arte e saúde mental do Distrito Federal. O trabalho artístico desenvolvido por usuários das unidades ambulatoriais especializadas da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) foram expostos em estandes e apresentados em palco entre quinta-feira (19) e sábado (21), no Centro Comunitário Athos Bulcão, na Universidade de Brasília. A proposta, que chega à 11ª edição, tem o objetivo de promover o protagonismo e a reinserção social das pessoas com sofrimento psíquico. A iniciativa tem o objetivo de promover o protagonismo e a reinserção social das pessoas com sofrimento psíquico | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Jean Marques ingressou na profissão de repórter fotográfico e cinematográfico em 1996. Em 2017 foi acolhido no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo para tratamento de transtorno do espectro autista (TEA) e esquizofrenia. O incentivo dos profissionais da unidade fez com que ele retomasse a fotografia de um modo especial: como ferramenta terapêutica. “Em cada imagem eu conto uma das minhas histórias de superação”, expõe o artista. O trabalho Terapia Fotográfica, apresentado pela primeira vez no Encontro da Arte em 2018, esteve novamente entre as atrações deste ano. A obra encontrou ambiente favorável para florescer dentro da Oficina de Mosaico, realizada há 18 anos na Granja do Riacho Fundo. Para a coordenadora do grupo de artesanato, Cássia Maria, a exibição para um grande público é uma oportunidade para o cuidado em saúde mental. “Eu sinto como se eles estivessem criando asas e alçando novos voos aqui”, afirma a técnica em enfermagem. Protagonismo Desenvolvido por cerca de 60 voluntários, o EDA é uma iniciativa gratuita e sem fins lucrativos. Para esta 11ª edição, a expectativa é reunir mais de duas mil pessoas. A programação conta com exposição e comercialização de artesanato, espetáculos, concurso de poesia (com a publicação dos cinco primeiros colocados) e exibição de trabalhos científicos que abordam o emprego da arte como ferramenta para o cuidado em saúde mental. A produção artística é uma estratégia característica nas 18 unidades do Caps distribuídas pelas regiões de saúde do DF. As unidades funcionam em regime de porta aberta, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento para ser acolhido no serviço. Clique aqui para localizar o Caps mais próximo. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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VII Jornada Acadêmica discute novos caminhos para Rede de Atenção Psicossocial do DF

Com o objetivo de debater a desinstitucionalização e fortalecer a Rede de Atenção Psicossocial (Raps), a Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu, nesta quinta-feira (7), a VII Jornada Acadêmica do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental do Adulto. O evento, que ocorreu no auditório do Centro Universitário Iesb, em Ceilândia, contou com a participação de cerca de 250 pessoas, entre estudantes residentes, profissionais e usuários da rede pública. A Feira de Economia Solidária foi um dos destaques do encontro | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Queremos que a população conte com profissionais de saúde capacitados e os pacientes recebam um tratamento aberto, que priorize o cuidado pela via dos direitos humanos” Waleska Batista, coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental do Adulto “Estamos no processo de desmobilizar leitos psiquiátricos especializados, o que exige a criação de estratégias e serviços substitutivos a esses hospitais de saúde mental”, explicou a gerente de Normalização e Apoio de Saúde Mental da SES-DF, Jamila Zgiet. O evento, segundo ela, permite que profissionais experientes da rede contribuam com ideias e experiências para avançar de maneira sólida e sustentável nesse caminho.  Capacitação A programação incluiu discussões sobre panorama da Raps no DF, planos para desinstitucionalizar e atuação dos centros de convivência em saúde mental, além da apresentação de experiências dos residentes nas unidades de saúde mental. Também foi abordado o início das primeiras residências terapêuticas na capital, que visam oferecer suporte aos usuários em ambientes menos restritivos e mais próximos da convivência social.  “Queremos que a população conte com profissionais de saúde capacitados e os pacientes recebam um tratamento aberto, que priorize o cuidado pela via dos direitos humanos, realmente digno e respeitoso”, apontou a coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental do Adulto, Waleska Batista. Inclusão Outro destaque da jornada foi a Feira de Economia Solidária, que, por meio da exposição do trabalho de usuários da rede, busca incentivar a participação social e a geração de renda. Ambos são formas de reduzir os danos causados pelo uso de álcool e outras drogas. Um dos trabalhos foi a apresentação Autorretrato desconstruído, ninguém me define, do grupo de mulheres da Unidade Básica de Saúde (UBS) 12 de Ceilândia. Há quase um ano no grupo, a paciente Conceição de Maria Fonseca, 56, relatou que, antes da troca e participação, se sentia triste e sozinha. “Hoje estou bem melhor, gosto de ir aos bate-papos e também à reunião de geração de renda, que tem me ajudado financeiramente”, disse.  “As mulheres precisam perceber que o transtorno mental, tanto por uso abusivo de substâncias quanto relacionado a algum sofrimento, não as define”, defendeu a psicóloga da UBS 12 de Ceilândia, Melissa Pina. “Essas atividades as ajudam a perceber que elas têm, sim, uma vida e uma identidade.” *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Pessoas em situação de rua são vacinadas no Setor Comercial Sul

?Em mais uma ação para promover a vacinação extramuros, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) organizou evento neste sábado (11) no Centro de Atenção Psicossocial para Tratamento de Álcool e Outras Drogas (Caps AD III), localizado no Setor Comercial Sul. Das 9h às 16h, pessoas em situação de rua e outros visitantes foram vacinados no próprio Caps, como explica Carla Sene, gerente da unidade. “Além de estar no centro de Brasília e ser um espaço de grande circulação de pessoas, o Setor Comercial Sul é também uma área onde vivem muitas pessoas em situação de rua e de vulnerabilidade social. Em muitos casos, o Caps AD III é a única unidade de saúde que essa população acessa”, destaca. CAPS AD III oferece atendimento especializado às pessoas com grave sofrimento psíquico decorrentes do uso de álcool e outras drogas | Fotos: Isabela Graton/Agência Saúde-DF Além de atender os pacientes do Caps, a Secretaria de Saúde realizou articulação com movimentos sociais para incluir outros públicos, como usuários do Centro Pop da Asa Sul e pessoas em situação de rua que se concentram na Rodoviária do Plano Piloto. Uma dos atendidos foi Rogério, 49 anos, que soube da ação ao participar de um evento organizado pelo Caps. Ele tomou a única vacina que faltava em seu cartão (a tríplice viral) e ressaltou a importância de cuidar da saúde: “Faço meu tratamento aqui e decidi vir porque o importante é você se cuidar, né? A gente nunca sabe o dia de amanhã”. Rogério foi um dos pacientes do CAPS que aproveitou o sábado para atualizar seu cartão de vacinação Outros pacientes aproveitaram a visita de rotina ao Caps para atualizar a caderneta de vacinação. Foi o caso de José Tadeu, 52 anos. “Hoje vim ajudar um amigo e aproveitei essa grande oportunidade. Foi muito bom, porque rapidinho já resolvi tudo”, relatou. Atendimento especializado Especializado em álcool e drogas, o Caps AD é uma referência para pessoas em situação de rua do Setor Comercial Sul, onde está localizado. O centro compõe um ponto de atenção estratégico da Rede de Atenção Psicossocial, sendo um serviço de saúde de caráter aberto e comunitário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No local é oferecido atendimento às pessoas com grave sofrimento psíquico decorrentes do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. A assistência é realizada por uma equipe multiprofissional composta por psiquiatras, clínicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, enfermeiros e farmacêuticos. “Acho que a maior importância de realizar a ação aqui no Caps é que essa população muitas vezes não acessa as UBSs [unidades básicas de saúde]. São pessoas que estão em situações de vulnerabilidade, por isso muitas vezes não possuem o conhecimento ou não conseguem acessar as outras unidades de saúde, então vindo aqui eles têm mais essa facilidade”, afirma a gerente substituta do Caps AD III, Ana Fátima. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Profissionais compartilham trabalhos bem-sucedidos em saúde mental

Profissionais de saúde mental do Distrito Federal reuniram-se nesta sexta-feira (15) no Fórum do Projeto de Supervisão Clínico-Institucional na Rede de Atenção Psicossocial. O objetivo foi trocar experiências bem-sucedidas e usá-las como exemplo para aprimorar os serviços da rede. O evento faz parte das ações previstas no convênio firmado entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em maio de 2022. Profissionais de saúde mental se reuniram nesta tarde para debater casos de sucesso no DF | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Entre os casos de sucesso na capital estão aulas de fotografia no combate à depressão, de culinária e cultivo de hortas terapêuticas. O sucesso do grupo “Corrida Pé na Estrada” e do “Papo de Homem” no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD) II de Sobradinho II também renderam várias perguntas. Este último busca debater a violência de gênero, com foco na saúde mental. Secretaria de Saúde, Lucilene Florêncio destaca sucesso do convênio entre Fiocruz e SES/DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o convênio possui o potencial de não só melhorar os serviços como também promover a continuidade do atendimento, especialmente em um contexto marcado pelos desafios impostos durante a pandemia. “Esse trabalho conjunto busca a qualificação da atenção em saúde mental. As pessoas em sofrimento têm o direito de receber cuidado e tratamento sem abrir mão do seu lugar de cidadã, de sua liberdade.” Qualificação Ao longo de todo este ano, equipes dos serviços especializados de saúde mental do DF terão a supervisão clínico-institucional de oito profissionais com expertise na área. Eles contribuirão com o aperfeiçoamento da rede de Atenção Psicossocial Especializada por meio da discussão de casos e de novas ideias de atendimentos e tratamentos. A iniciativa terá impacto direto em 504 profissionais de saúde, servidores dos Caps. A Rede de Atenção Psicossocial (Raps) do DF conta com 18 centros psicossociais distribuídos pelas regiões de saúde da capital, em pleno funcionamento. Atualmente, são 316 psicólogos e 100 psiquiatras na ativa, além de profissionais de outras carreiras. Diretora da Saúde Mental, Fernanda Falcomer reuniu usuários, familiares, profissionais de saúde, gestores, representantes de redes intersetoriais, supervisores clínicos institucionais e equipes da SES e da Fiocruz Brasília para compartilhar suas experiências Feira de ideias O fórum reuniu usuários, familiares, profissionais de saúde, gestores, representantes de redes intersetoriais, supervisores clínicos institucionais e equipes da SES-DF e da Fiocruz Brasília para debater os desafios e avanços em suas respectivas áreas de atuação. “Nossa expectativa é que as equipes dos Caps do DF sejam fortalecidas e que este evento seja uma grande feira de compartilhamento, encontros e celebração do cuidado integral, de qualidade, inovação e compromisso com o bem-estar da comunidade”, explicou a diretora de saúde mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. Segundo a representante da Fiocruz Brasília Anna Pontes, o fórum está estruturado em torno de três eixos temáticos: Inovações em práticas de Promoção da Contratualidade no Território, Inovações em Estratégias para o Atendimento Domiciliar e Práticas Inovadoras para a Articulação de Redes Intra e Intersetoriais. “Estamos focados no fortalecimento da rede intersetorial de saúde mental dentro do DF”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das participantes, a assistente social Waleska Batista destacou o que aprendeu sobre articulação em rede e como os serviços têm desenvolvido essa atividade. “Essa troca foi importante para conseguirmos tirar novas estratégias, como uma rede que não tem transporte e pode conseguir articulação entre as redes para resolver um problema e se apoiar.” Centros da rede Os Caps são pontos de atenção estratégicos de caráter aberto e comunitário, formado por uma equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar. Os atendimentos são prioritariamente voltados às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Serviços de saúde mental no DF são tema de conferência

No cenário pós-isolamento imposto pela pandemia da covid-19, onde houve aumento do número de transtornos de saúde mental, a Secretaria de Saúde promove, nesta semana, a 3ª Conferência Distrital de Saúde Mental. Com o tema “A política de saúde mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS”, o evento teve início nesta quarta-feira (22) e continua nesta quinta (23). De acordo com a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, a conferência dá voz aos usuários, gestores e aos trabalhadores dos serviços de saúde mental. E, com os resultados dos debates, são redirecionadas as políticas públicas para a área. “No atual cenário, se faz ainda mais necessária essa discussão, pois já se espera as consequências para a saúde mental da população a médio e longo prazos, principalmente para as crianças, com aumento da procura nos serviços”, explica Vanessa Soublin. Segundo a diretora, os serviços de saúde mental foram essenciais durante a pandemia, funcionaram o tempo todo, com algumas adaptações quando os grupos não podiam acontecer em razão das orientações sanitárias. “Bem no início até houve uma queda na procura. Mas, depois disso, percebemos um grande e constante aumento na procura, que se mantém até hoje”, informou Vanessa. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a importância do debate e de uma construção coletiva de deliberações | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Ao participar da abertura do evento, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ressaltou a importância do debate e de uma construção coletiva de deliberações, com a opinião de todos que compõem a Rede de Atenção Psicossocial. “Estamos finalizando as tratativas para contratação de mais dez médicos psiquiatras para atuarem nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps)”, anunciou. A secretária também explicou que pretende avaliar internamente médicos de família que possuem especialização, para atuarem em áreas específicas onde há maior demanda. A gestora pontuou que os usuários dos serviços de saúde mental precisam de humanização em seu atendimento, além de cuidados junto a uma equipe multidisciplinar, que permita o acesso às terapias, grupos de ressocialização, terapia ocupacional, assistência social e psicológica. “Não é só indicar medicamentos para esses usuários, é tratá-los de maneira efetiva, com humanização no cuidado”, salientou. A 3ª Conferência Distrital de Saúde Mental segue até esta quinta-feira (23) Representando os usuários, Luciana Claudino afirmou que a 3ª Conferência é um marco para todos que necessitam dos serviços de saúde mental no DF. “Fico feliz em representar todos os usuários neste evento. Dessa maneira, podemos externar todas as demandas e anseios.” Fátima Rôla, representante do Conselho de Saúde do DF, reafirmou que o compromisso do órgão é priorizar as principais deliberações, com decisões imediatas. “Iremos correr atrás do que for definido e agilizar o que for possível.” Números do DF Hoje, o Distrito Federal possui uma Rede de Atenção Psicossocial articulada para atender as demandas de saúde mental. Para situações de crises agudas, a rede de saúde oferece atendimento nas portas de urgência e emergência hospitalares e leitos de saúde mental que dão retaguarda clínica aos Caps. Hoje, há leitos de saúde mental no Hospital de Base e no Hospital São Vicente de Paulo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Saúde conta com 18 Caps, distribuídos pelas sete Regiões de Saúde do DF. Os centros são serviços especializados de saúde mental inseridos na comunidade e que funcionam de porta aberta, ou seja, não é necessário encaminhamento para ser acolhido neste serviço. Em todo o ano de 2021 foram realizados 126.200 procedimentos nos Caps. Neste ano, de janeiro até abril, foram feitos 57.728 procedimentos. “Pacientes com sofrimentos mentais graves e persistentes, ou com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras substâncias chegam aos serviços de saúde com uma vulnerabilidade maior. É tarefa do Caps garantir o cuidado dos casos graves e persistentes, fazendo o trabalho intersetorial necessário à melhora da qualidade de vida, saúde e efetiva reinserção social”, explicou a diretora de Saúde Mental, Vanessa Soublin. Para conhecer mais sobre o trabalho dos Caps clique aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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