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Rede de Frio

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Saúde alerta para importância da vacinação de bebês prematuros

No Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, o equivalente a 931 por dia. Mais de 12% dos nascimentos no país ocorrem antes da gestação completar 37 semanas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria. Diante dessas condições, esses bebês podem apresentar problemas de imunidade e risco de doenças infecciosas, alerta a chefe do Núcleo da Rede de Frio da Secretaria de Saúde (SES), Tereza Luiza Pereira.  Kesia Horovits com o filho Israel, que nasceu prematuro e tomou a BCG ainda no hospital: “Fiquei muito cuidadosa com as datas corretas, até porque ele tem a saúde mais frágil” | Foto: Acervo pessoal “A BCG reduz o risco de tuberculose, chegando a 80%” Tereza Luiza Pereira, chefe do Núcleo da Rede de Frio da SES “Os calendários de vacinação buscam combater esses problemas”, afirma a médica. “Setenta por cento dos casos de rotavírus relacionados à hospitalização dessas crianças são evitados com a vacinação. A vacina sempre é um contínuo em termos de acompanhamento médico dessas crianças.” Além do rotavírus, que pode causar diarreia aguda, as infecções por hepatite e por tuberculose também são passíveis de prevenção. “A BCG reduz o risco de tuberculose, chegando a 80%”, explica Tereza. “Quando se aplica a BCG nessas crianças, então a proteção é longa. O nosso recém-nascido prematuro merece toda a atenção e acompanhamento, para ter o melhor desenvolvimento”. Kesia Horovits, moradora de Taguatinga Norte, teve o filho Israel antes do tempo. Nascido com 36 semanas, o bebê prematuro tomou a vacina BCG ainda no hospital. “Agora que ele está maiorzinho, nós o levamos à UBS 2 na Praça do Bicalho e fomos super bem-atendidos”, conta a mãe. “Fiquei muito cuidadosa com as datas corretas, até porque ele tem a saúde mais frágil. É um gesto de amor manter as crianças protegidas”. Salas de vacina A chefe da Rede de Frio da SES esclarece que a passagem de anticorpos da mãe para o bebê ocorre mais no final da gestação. A transferência se dá a partir de 20 semanas e vai aumentando à medida que a gravidez evolui. Quando o bebê nasce prematuro,  ainda não recebeu a maioria dos anticorpos protetores que a mãe passa para o filho. Outro tipo de imunização específica para crianças nascidas com menos de 32 semanas é a vacina hexavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo B, poliomielite e hepatite B. Esses imunizantes estão disponíveis nas salas de vacina que aplicam imunobiológicos especiais e no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), serviço destinado ao atendimento de pacientes com quadros clínicos específicos. Em funcionando desde dezembro do ano passado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), o Crie disponibiliza a vacinação de bebês prematuros. Na rede de saúde, a imunização de prematuros também pode ser feita durante a internação e, depois da alta hospitalar, na unidade básica de saúde (UBS) de referência. Pesquise aqui qual é a mais próxima de sua residência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Nova dose da vacina bivalente disponível para públicos prioritários

A partir desta sexta (8), a Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibiliza a nova dose da vacina bivalente aos públicos prioritários de pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos. A vacinação, que começa nesta sexta-feira (8), segue orientação do Ministério da Saúde. Pessoas que tomaram a última dose há pelo menos seis meses podem receber o reforço | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde A recomendação observa a identificação de duas novas sublinhagens de uma variante de covid-19 no Brasil. A rede do DF está abastecida em todos os pontos de vacinação, além de possuir estoque na Rede de Frio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para receber a vacina, é preciso ter tomado a última dose há pelo menos seis meses. Os usuários devem apresentar documento de identidade com foto, CPF e o cartão de vacina. Os imunizantes disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são eficazes contra variantes que circulam no país.  Prevenção necessária “A estratégia do Ministério da Saúde é evitar a propagação das novas variantes, e a vacinação é a melhor estratégia de prevenção”, reforça a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Pereira. “É muito importante que o público-alvo se vacine para que todos estejam protegidos, se as variantes chegarem.” [Olho texto=”Novas variantes de covid-19 já foram detectadas em 47 países, segundo a Organização Mundial da Saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, até novembro, mais de 7,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas, desde o início da campanha de vacinação, em 2021. Neste ano, mais de 82,1% da população recebeu uma dose e 78,9% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, 48,5% não retornaram para tomar o reforço, atualmente disponível a todas as faixas etárias a partir dos 5 anos de idade. Segundo o Ministério da Saúde, a variante JN.1 foi detectada no Ceará e, globalmente, tem aumentado a proporção, atingindo 3,2% das detecções no mundo. Já a variante JN.3, também identificada no Nordeste, nos últimos meses está sob investigação em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. As novas variantes, informa a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram detectadas em 47 países. Confira os pontos de vacinação no DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vacina contra gripe disponível para toda a população com mais de seis meses

A partir desta segunda-feira (15), toda a população com mais de seis meses de idade poderá receber a vacinação contra gripe (influenza) no Distrito Federal. São mais de 120 unidades de saúde preparadas para receber a população. A lista completa está disponível em https://www.saude.df.gov.br/vacinacao-influenza. [Olho texto=”“As unidades de saúde estão abastecidas de doses contra a gripe (influenza). Vacina no braço é proteção. É não permitir, em nosso território, doenças que têm vacina”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira, lembra que essa vacina pode ser tomada juntamente com outros imunizantes. “Quem for se vacinar, pode atualizar o cartão vacinal. Os que têm mais de 18 anos, por exemplo, podem receber a aplicação da vacina contra a gripe e a bivalente contra a covid-19″, afirma. A vacina contra gripe aplicada em 2023 é do tipo trivalente, pois protege contra três vírus diferentes: A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09, A/Darwin/9/2021 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria, tendo sido desenvolvida a partir das cepas em circulação no Brasil). Após a imunização, em duas a três semanas passam a ser detectados anticorpos contra a doença. A duração varia de seis a 12 meses, dependendo do indivíduo, fato que justifica a vacinação ocorrer anualmente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, faz um convite à sociedade para se vacinar. “As unidades de saúde estão abastecidas de doses contra a gripe (influenza). Vacina no braço é proteção. É não permitir, em nosso território, doenças que têm vacina”, alerta a secretária. Iniciada em 31 de março, a campanha de vacinação contra gripe já registrou mais de 308 mil doses aplicadas no Distrito Federal até o dia 12 de maio. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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DF tem mais de 80 mil doses de vacina contra influenza disponíveis

A rede pública de saúde do Distrito Federal tem mais de 80 mil doses de vacina contra a influenza (gripe) disponíveis na Rede de Frio. De segunda a sexta-feira, são mais de 100 unidades básicas de saúde (UBSs) com os imunizantes à disposição de todo o público com mais de 6 meses de idade. Na maioria desses locais, o atendimento ocorre das 8h às 17h. Para se vacinar, basta levar documento de identificação e, se tiver, o cartão de vacina. Confira aqui a lista dos locais de vacinação contra a influenza. O imunizante disponível na rede pública protege contra os vírus H3N2, H1N1 e a cepa B do vírus da influenza | Foto: Tony Winston “Estar imunizado com uma vacina que tem eficácia comprovada previne riscos de infecções graves, internações e morte, principalmente na população idosa”, aconselha o médico Rafael Melo de Deus, referência técnica distrital (RTD) de pneumologia da Secretaria de Saúde. De janeiro a outubro, o Distrito Federal registrou cinco óbitos causados pela influenza, sendo quatro de pessoas acima dos 70 anos e uma na faixa etária de 30 a 39 anos. Porém, o especialista lembra que a imunização não serve apenas para evitar mortes. “A vacina não evita o quadro de gripe, ela reduz a gravidade e o tempo de sintomas”, explica. O imunizante disponível na rede pública protege contra os vírus H3N2, H1N1 e a cepa B do vírus da influenza. O médico ressalta a segurança dos imunizantes. “Os vírus utilizados para a vacina não transmitem a doença. Eles foram preparados em laboratório apenas para auxiliar o nosso sistema imune a se defender para uma possível infecção viral no futuro. Reações adversas como febre, dores pelo corpo e dor no local da aplicação podem surgir após a aplicação, como no uso de qualquer outra vacina”, detalha. A única restrição é para quem tem alergia ao ovo de galinha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vacinação Entre 4 de abril e 21 de outubro, o Distrito Federal aplicou 902 mil doses de vacinas contra influenza. Até 24 de junho, havia públicos prioritários, como professores, crianças de 6 meses a 5 anos, idosos a partir dos 60 anos e pessoas com comorbidades, entre outros grupos. A partir de 25 de junho, a vacinação foi ampliada para todas as pessoas com mais de 6 meses. A gerente de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde, Renata Brandão, lembra que a vacina contra influenza pode ser tomada juntamente com a da covid-19. “Todos os grupos elegíveis para vacinação contra a covid-19 podem receber a vacina concomitantemente com qualquer outra vacina do calendário de vacinação”, afirma. Crianças que forem atualizar o cartão vacinal, por exemplo, podem ser protegidas contra a influenza ao mesmo tempo. “Se for vacinação de rotina, a do calendário básico, desde o nascimento a criança pode receber mais de uma vacina no mesmo dia”, diz. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Secretário de Saúde faz visita técnica a unidades da pasta

[Olho texto=”“Essas visitas são fundamentais para colocar diretrizes e verificar as necessidades dessas organizações para que a Secretaria possa ajudar na manutenção e na entrega das unidades”” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta terça-feira (5), o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, fez uma visita técnica ao Parque de Apoio e esteve em vários setores, como a Farmácia Central, Almoxarifado Central, Rede de Frio e a Subsecretaria de Infraestrutura (Sinfra). Além disso, ele também esteve no Hospital de Apoio de Brasília (HAB). “Essas visitas me deram a oportunidade de conhecer o Parque de Apoio e o HAB. Essas visitas são fundamentais para  colocar diretrizes e verificar as necessidades dessas organizações para que a Secretaria possa ajudar na manutenção e na entrega das unidades”, explica Pafiadache. Durante a visita ao Parque de Apoio, o secretário conversou com servidores do local, que explicaram como é a logística de chegada e a entrega de medicamentos e insumos. A média de entregas em toda a rede pública de saúde é de 15 mil itens por mês. Hoje, a Farmácia Central está com 80% de abastecimento dos medicamentos. O secretário Manoel Pafiadache conheceu diversas divisões do Parque de Apoio e do HAB, onde conversou com os funcionários e verificou o abastecimento da rede | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O secretário visitou a Rede de Frio Central e teve a oportunidade de entrar na câmara fria, local onde são armazenadas todas as vacinas ofertadas na rede, inclusive as doses contra covid-19. O gestor ficou muito satisfeito em ver o lugar abastecido e com previsão de chegada de mais 60 mil doses da vacina AstraZeneca e 143 mil doses da Pfizer ainda esta semana. Hospital de Apoio [Olho texto=”“Hoje, o teste do pezinho do DF detecta 47 doenças diferentes. Foi o Distrito Federal que iniciou a oferta de teste do pezinho ampliado. Quando aparece alguma alteração no exame, a família é chamada para fazer uma nova coleta. Em caso de confirmação, o recém-nascido é encaminhado com até seis dias de vida para a consulta, o que é padrão ouro, e assim começa o tratamento precocemente”” assinatura=”Vítor Araújo, chefe do Laboratório de Triagem Neonatal do HAB” esquerda_direita_centro=”direita”] Para finalizar o dia de visitas, Pafiadache esteve no Hospital de Apoio de Brasília, referência em cuidados paliativos de pacientes oncológicos e geriátricos, reabilitação e genética (doenças raras). A unidade hospitalar possui 60 leitos e tem um projeto para ampliação de mais 15. De acordo com o diretor-geral do HAB, Alexandre Lyra, o Laboratório de Triagem Neonatal é referência na América Latina por ser o DF ser a unidade da Federação mais avançada em triagem neonatal (teste do pezinho) atendida pelo SUS. “Hoje, o teste do pezinho do DF detecta 47 doenças diferentes. Foi o Distrito Federal que iniciou a oferta de teste do pezinho ampliado. Quando aparece alguma alteração no exame, a família é chamada para fazer uma nova coleta e em caso de confirmação, o recém-nascido é encaminhado com até seis dias de vida para a consulta, o que é padrão ouro, e assim começa o tratamento precocemente”, informa o chefe do Laboratório de Triagem Neonatal, Vitor Araújo. Segundo ele, a ampliação do teste do pezinho no DF começou em 2010 e 500 mil crianças já passaram pelo procedimento. No HAB também há o Laboratório de Citogenética, onde detecta doenças raras, síndromes genéticas, infertilidade e investigação do câncer através da onco-hematologia (medula óssea). A bióloga Gabriella Vasconcelos, explica que todos os pacientes que são encaminhados ao laboratório são referenciados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Geralmente o paciente precisa passar por consulta com o geneticista e receber o encaminhamento dele para realizar o exame. Aqui fazemos toda a parte de genética clínica e identificação de doenças raras de toda a rede pública”, afirma.   *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Por que deve haver reserva de vacinas para perda técnica

Sempre que chegam vacinas contra covid-19 no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES) é questionada por não utilizar todas as doses para aplicação e destinar 10% do quantitativo para perda técnica. Isso acontece porque a reserva técnica é estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS) para cada tipo de imunobiológico, a fim de prevenir a covid-19 ou outras doenças, e vale para todas as unidades da Federação. Os frascos deitados do imunizante da Janssen vieram sem o lacre, portanto, as doses foram perdidas; os dois em pé são embalagens com lacre, por isso as doses podem ser usadas | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde Existem dois tipos de perdas: a técnica e a física. A perda técnica é tudo aquilo que ocorre com o frasco aberto, enquanto a perda física abrange o que que acontece com o frasco fechado, ou seja, a perda da vacina. De acordo com a chefe do Núcleo da Rede de Frio, Tereza Luiza Pereira, a perda técnica é aquela em frascos multidoses que, após abertos, têm um prazo de validade dentro do qual, às vezes, as doses não são consumidas. Já as perdas físicas são a quebra de frasco, validade vencida ou exposição fora de temperatura adequada. Toda perda técnica ou física entra dentro da mesma margem. [Olho texto=”“É uma vacina que está em estudo. Por pouco conhecimento, foi estipulada a perda de 10% como aceitável”” assinatura=”Tereza Luiza Pereira, chefe do Núcleo da Rede de Frio” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Cada vacina tem a sua margem de perda. A Organização Mundial da Saúde [OMS] estabelece que uma vacina unidose, por exemplo, pode ter uma perda técnica de até 5%. Se ela é unidose, é esperado que não se tenha perda nenhuma, então o percentual de 5% é da perda física, como quebras, variações de temperatura, corpo estranho, problemas de rotulagem, validade vencida para as vacinas de rotina”, explica a gestora. Para as vacinas contra a covid-19, o índice é de 10%. Tereza informa que esse percentual foi estabelecido pelo Ministério da Saúde porque é uma vacina nova e não havia estudos relacionados à perda técnica desse imunobiológico, razão pela qual é difícil ter uma estimativa do quanto se perderia. “No início da campanha de vacinação contra covid-19, o MS considerou a perda técnica de 5%. Porém, no decorrer da campanha e após as notificações de perda, percebeu-se a necessidade de aumentar esse número para 10%. É uma vacina que está em estudo. Por pouco conhecimento, foi estipulada a perda de 10% como aceitável”, pontua. Toda perda, técnica ou física, deve ser notificada ao Núcleo de Rede de Frio por meio de formulário, no qual é descrito tudo que aconteceu Segundo Tereza, hoje a perda técnica no DF está em torno de 6%, sejam elas físicas ou técnicas. “Esse número é o reflexo do trabalho de supervisão, orientação e treinamento nas unidades, mas temos que entender que as perdas são esperadas e que o importante é estarem dentro da margem. E a do DF está dentro das margens aceitáveis”, complementa. Notificações Toda perda, seja ela técnica ou física, deve ser notificada ao Núcleo de Rede de Frio. O MS estabeleceu uma plataforma com um formulário na qual a unidade deve descrever tudo que aconteceu na perda, informando qual é o tipo do imunobiológico (no caso, vacina contra covid-19), lote, validade, o fabricante e o que aconteceu, se foi um problema no frasco, uma alteração por exposição da embalagem a uma temperatura maior que a indicada pelo fabricante, etc. “Então, todos esses tipos de perdas devem ser notificados à Rede de Frio. Chegando aqui, é feita uma filtragem, verificamos se todas as informações estão corretas e, se estiver, nós notificamos no Notivisa, que é o sistema da Anvisa; encaminhamos para o Ministério da Saúde também”, informa Tereza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Doses perdidas Desde que o Instituto Butantan reduziu o envase da CoronaVac, cujo frasco tem dez doses, aumentou o número de queixas de perdas técnicas. A redução do envase foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), à qual deve ser comunicada toda perda relacionada ao volume insuficiente. “Não recomendamos aspirar o que sobra em cada frasco multidose da vacina, pois pode causar a contaminação do líquido. Por isso, não é permitido aspirar o líquido de vários frascos. Se sobrou algum volume de forma que não dê para tirar a dose completa, a recomendação é descartar o líquido; e se, porventura, o frasco tiver dado somente nove doses, o profissional tem que fazer a queixa técnica no RedCap/MS para comunicar a Rede de Frio”, explica. De acordo com Tereza, essas doses que faltam em alguns frascos não são devolvidas pelo MS – entram no número de doses de perda técnica, que é de 10%.

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População do DF conta com 47 tipos de vacinas e soros

  A Rede de Frio Central do Distrito Federal ficou conhecida a partir da pandemia do novo coronavírus, mas a unidade existe há 20 anos. Lá, além das vacinas contra a covid-19, são armazenados todos os imunizantes que chegam à capital federal e protegem a população de vários tipos de doença. No espaço também são acondicionados soros usados em pessoas que foram picadas por animais peçonhentos. Em entrevista à Agência Brasília, a chefe do Núcleo de Rede de Frio Central, Tereza Luiza Pereira, explica o caminho percorrido pelos imunizantes até chegar às salas de vacinação do DF. “São 47 tipos de imunobiológicos [vacinas, soros, anticorpos] com capacidade de armazenar até 600 mil doses de vacinas por mês, podendo chegar a 1 milhão, vindas do Ministério da Saúde”, informa a responsável pela unidade.    Acompanhe, abaixo, os principais trechos da entrevista.   Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília   O que é a Rede de Frio Central? A Rede de Frio existe desde 2001. É uma unidade da Secretaria de Saúde que tem por função receber, armazenar e distribuir os 47 imunobiológicos que o Ministério da Saúde fornece: vacinas de rotina e campanha, soros antiofídicos [para picada de animais peçonhentos, antitetânico] e imunoglobulinas [anticorpo humano, antirrábico e antitetânico] para todo Distrito Federal. A unidade ficou mais conhecida por causa da vacinação contra a covid-19, mas desenvolvemos esse papel há 20 anos, orientados pelo Programa Nacional de Imunizações [PNI] do governo federal. São 25 funcionários, entre técnicos administrativos e de enfermagem, enfermeiros, farmacêutico e administrador. Qual a capacidade de armazenamento? A unidade tem capacidade de armazenar até 600 mil doses de vacina por mês, podendo chegar a 1 milhão em épocas de campanha de vacinação. Como estamos na campanha da vacina contra a covid-19, basicamente todas as nossas geladeiras estão cheias. Além de uma rede de frio, é também uma área de backup. Se acontecer qualquer coisa com imunobiológicos na ponta ou nas regionais, temos que ter espaço para acondicionar o estoque deles aqui. A capacidade depende da apresentação, da vacina, de cada laboratório. Há caixinhas que guardam 500 doses, ou de tamanho semelhante, que armazenam apenas uma. Como é a estrutura? São três áreas. Há a administrativa, onde os servidores e a coordenação estão alocados; a área fria [cadeia de frio], onde ficam guardadas as vacinas com uma área de preparo e duas de armazenamento, e a área quente [almoxarifado], onde ficam acondicionados todos os insumos necessários para a vacinação, que são seringas, descartáveis, algodão. Se saem mil vacinas daqui, por exemplo, acompanha-as a mesma quantidade de material. De onde vêm as vacinas? Todas as nossas vacinas são distribuídas pelo Ministério da Saúde. O GDF não compra nenhuma vacina ou imunobiológico. São quatro fábricas produtoras de vacinas no Brasil: [Instituto] Butantan, Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz], Funed [Fundação Ezequiel Dias] e [Laboratório Médico] Vital Brasil. Há outras vacinas que são compradas no exterior ou em empresas privadas. Uma vez por mês, solicitamos ao governo federal o quantitativo de que precisamos para atender as unidades por 30 dias. E a temperatura necessária para acondicionamento, é diferente para cada vacina? São três tipos de temperatura. A maioria das vacinas fica armazenada de 2 a 8 graus. A vacina oral da poliomielite fica acondicionada a -20 graus, e depois que ela sai dessa temperatura tem que ficar de 2 a 8 graus, mas a validade, que é de dois anos, cai para três meses. Ou seja, o descongelamento é feito praticamente na hora de mandar para a sala de vacinação. Outro exemplo é a Pfizer, que é guardada a -80 graus. A Janssen é armazenada em -20 graus nos Estados Unidos, mas está sendo entregue de 2 a 8 graus, e depois não pode ser recongelada. Como funciona a logística de distribuição? Como disse, recebemos a vacina uma vez por mês. Temos sete regiões de saúde e oito redes de frio regionais [nos hospitais regionais de Asa Norte, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Taguatinga e Sobradinho e na Unidade de Saúde Básica nº 1 do Núcleo Bandeirante]. A cada 15 dias, as regiões entram com seus pedidos de acordo com a necessidade das salas de vacina. E se as regiões precisarem de mais doses do que o previsto? Avaliamos de acordo com o consumo mensal deles, com o número de salas de vacina e da população para ver se está compatível. Caso não esteja, entramos em contato para saber se está acontecendo algum surto de doença ou ação que justifique essa solicitação. Há uma conferência dupla também: uma pessoa separa em um dia e, no outro, outra pessoa confere novamente. Ao chegar ao destino, é feita outra conferência no local. A carga vem do aeroporto direto pela transportadora do Ministério da Saúde. Chegando aqui, colocamos na nossa área fria e abrimos caixa por caixa para verificar a temperatura de cada uma. Se alguma delas não estiver com a temperatura de 2 a 8 graus, ela entra em quarentena e comunicamos ao governo federal. Ele envia para o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde [INCQS] para que avaliem se aquela carga sofreu ou não perda de potência. Quando sobram imunizantes, voltam para a rede? Não. Dificilmente fazemos a logística reversa. Não temos a garantia da qualidade do que aconteceu com a dose lá. Só retorna para a rede de frio se a gente estiver com alguma falta de vacina de forma que precisemos fazer um remanejamento. Da mesma forma que recebemos do ministério, quando vamos à região [de saúde], pegamos todos os mapas de temperatura por onde os imunizantes passaram. Se ficou em uma caixa térmica, vamos olhar o mapa de temperatura da caixa. Se for em uma geladeira, a mesma coisa. Tudo isso para garantir que aquela vacina tenha qualidade. Há dois tipos de sobra. A dose remanescente, por exemplo, é composta por frascos multidoses que, depois de abertos, têm um tempo para ser utilizados. Se sobrarem [doses], têm que ser aplicadas dentro da validade do frasco ou descartadas após esse prazo. A região tem autonomia para fazer a logística dela. Há também o remanejamento. Se está sobrando em um local, mandamos para outro onde está faltando. Após abertas, as vacinas duram quantos dias? Temos diversos frascos multidoses que duram de sete a 28 dias. A AstraZeneca dura dois dias. Anotamos a data de abertura do frasco, ele fica na geladeira e vamos monitorando. Se há um frasco aberto e não tem nada escrito, vai direto para o lixo. Cada vacina tem seu prazo de validade, mas monitoramos isso de perto. Como o ministério compra fora do país, nem sempre ele recebe a vacina dentro de um prazo de validade aceitável. Alguns imunizantes foram liberados para mais público. O HPV é restrito para adolescentes, mas, em bula, ele é preconizado para mulheres até 45 anos e mulheres até 26 anos. Se a gente vir que vai vencer, fazemos uma nova estratégia. Como está o estoque atual? É muito dinâmico. Até esta quinta-feira [22], tínhamos 582.022 imunizantes. Quando trabalhamos com agendamento, precisamos que 100% das pessoas agendadas tenham o direito da vacina. Em algumas apresentações da Coronavac, da Janssen e até mesmo da Pfizer, nem sempre o aspirador consegue tirar a quantidade certa do frasco; pode quebrar ou ocorrer uma pane no equipamento. Por isso, mantemos uma reserva técnica para, caso a unidade sinalize que está faltando, a gente possa repor. Quando trabalhamos com demanda espontânea, que vai começar nesta sexta-feira [23], é diferente. Com relação à D2 da covid-19, o Ministério da Saúde não tinha garantia de entrega pelos laboratórios, então ele preferiu encaminhar a segunda dose da AstraZeneca. A expectativa é vacinar 180 mil pessoas com a segunda dose até 31 de julho.

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Entenda como a Rede de Frio garante chegada de vacinas ao público

Ao longo da vida, tomamos diversas vacinas que nos protegem das mais variadas doenças. Desde o nascimento até a fase adulta, precisamos manter o cartão vacinal atualizado para evitar que doenças já erradicadas voltem a circular ou para conter o avanço de novas enfermidades, como é o caso da covid-19. Mas você já parou para pensar como as vacinas chegam nas salas de vacinação? Qual a logística existente por trás dessa distribuição? [Olho texto=”“A Rede de Frio é um processo amplo e inclui uma área administrativa orientada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), que visa à manutenção adequada da cadeia de frio”” assinatura=”Tereza Luiza, chefe do Núcleo de Rede de Frio Central” esquerda_direita_centro=”direita”] Muito falada durante a campanha de vacinação contra o coronavírus, a Rede de Frio desempenha papel fundamental no armazenamento e na distribuição das vacinas que chegam à população. Além dos imunizantes para humanos e da campanha antirrábica animal, ficam armazenados no local os soros para picadas de animais peçonhentos. “A Rede de Frio é um processo amplo e inclui uma área administrativa orientada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), por meio de normatização, planejamento, avaliação e financiamento, que visa à manutenção adequada da cadeia de frio”, explica a chefe do Núcleo de Rede de Frio Central, Tereza Luiza. A cadeia de frio, por sua vez, operacionaliza a logística da Rede de Frio no que diz respeito à conservação dos imunobiológicos – vacinas, soros e imunoglobulinas. Esse processo vai desde o laboratório produtor até o usuário, passando pelas etapas de recebimento, armazenamento, distribuição e transporte com o objetivo de assegurar a preservação de suas características originais. A cadeia de frio operacionaliza a logística da Rede de Frio no que diz respeito à conservação dos imunobiológicos – vacinas, soros e imunoglobulinas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Distrito Federal A Rede de Frio do Distrito Federal foi inaugurada em 2001. Sua estrutura é composta de câmara frigorífica, câmaras frias verticais, freezers – sendo um de ultrabaixa temperatura –, aparelhos de ar condicionado e gerador. Esses equipamentos comportam o armazenamento de 600 mil doses de imunobiológicos por mês, podendo chegar até 1 milhão de doses/mês nos meses de campanha. [Olho texto=”Toda a cadeia no DF é movimentada por 24 servidores (enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêutico, técnicos e analista de políticas públicas e administrador), divididos em três áreas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, conta com almoxarifado, onde ficam guardadas mais de 2 milhões de unidades de insumos necessários à vacinação, como caixas térmicas, bobinas de gelo reutilizáveis, termômetros, seringas, agulhas, caixas coletoras de perfurocortantes, álcool e impressos utilizados na rotina e campanhas de vacinação. Os quatro veículos climatizados transportam os imunobiológicos e insumos da Rede de Frio Central, localizada no Parque de Apoio da Secretaria de Saúde, para as oito Redes de Frio Regionais e suas respectivas salas de vacinação. Toda essa cadeia aqui no DF é movimentada por uma equipe de 24 servidores, divididos em três áreas: coordenação, dispensação de imunobiológicos (área fria) e dispensação de insumos (área quente). São enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêutico, técnicos e analista de políticas públicas e administrador. A equipe da Rede de Frio realiza diariamente a distribuição dos imunobiológicos de rotina do calendário nacional de vacinação para as oito Redes de Frio Regionais, nas setes regiões de saúde Funcionamento A Rede de Frio do DF emite mensalmente pedido de imunobiológicos ao PNI do Ministério da Saúde para atendimento da vacinação de rotina. “A central de distribuição nacional do ministério, localizada em São Paulo, realiza a distribuição dos imunobiológicos uma vez ao mês, via aérea ou terrestre”, destaca Tereza. Cada modalidade de transporte exige uma logística diferente. Quando a entrega ocorre via aérea, o operador logístico retira a carga no aeroporto com o caminhão refrigerado e transporta até a Rede de Frio. Já quando chega via terrestre, o veículo parte de São Paulo, chega no galpão do operador logístico, onde ocorre a troca de veículo e motorista, e parte para a Rede de Frio. [Numeralha titulo_grande=”2.993.055″ texto=”doses de imunobiológicos foram distribuídas pela Rede de Frio, até junho de 2021″ esquerda_direita_centro=”direita”] “Na chegada à Rede de Frio, o veículo é direcionado à doca para descarregamento da carga. Os imunobiológicos são encaminhados para a área fria de recebimento, com temperatura ambiente de 18ºC. Todos os volumes são abertos para a conferência da temperatura, lote e inspeção quanto a avarias, e direcionados imediatamente para a câmara fria, onde é realizada a contagem junto à nota de fornecimento, organização e armazenamento”, detalha Tereza. Distribuição para regiões A equipe da Rede de Frio realiza diariamente a distribuição dos imunobiológicos de rotina do calendário nacional de vacinação para as oito Redes de Frio Regionais localizadas nas setes regiões de saúde. Esse processo ocorre mediante pedidos efetuados pelas regiões e analisado conforme consumo médio, população e número de salas de vacina. Já as vacinas de campanha obedecem aos roteiros de cada uma, com recebimentos e distribuição semanais. É o que acontece, por exemplo, na campanha de vacinação contra a influenza e contra a covid-19. Até junho deste ano, a Rede de Frio distribuiu um total de 2.993.055 doses de imunobiológicos utilizados na vacinação de rotina e nas campanhas de vacinação. A partir dos dados, é possível prever o estoque necessário de soros contra os diferentes venenos para assegurar a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde da rede Animais peçonhentos Para além da logística das vacinas e dos insumos, a Rede de Frio também faz a gestão dos soros para picadas de animais peçonhentos. Em 2021, até o dia 28 de junho, foram distribuídas 843 ampolas para as regiões de saúde, sendo que 779 foram utilizadas. Em caso de acidente por animais peçonhentos, o usuário deve procurar a emergência mais próxima. Todo paciente que vai ao hospital em busca de atendimento tem o caso de acidente com animais peçonhentos notificado no sistema do Ministério da Saúde e da secretaria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A partir dos dados, é possível prever o estoque necessário de soros contra os diferentes venenos para assegurar a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde da rede. Os soros são encaminhados às Redes de Frio Regionais, que são responsáveis por abastecer os hospitais de referência da sua região. Campanha antirrábica A Campanha Antirrábica Animal normalmente ocorre no mês de agosto e é organizada pela Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), que planeja as estratégias de vacinação, a quantidade de postos e quantitativos de dose de antirrábica animal que serão necessárias para atendimento da campanha. Com esse planejamento, a Rede de Frio solicita as doses ao Ministério da Saúde e as distribui para as Inspetorias de Vigilância Ambiental, que são responsáveis por aplicar nos cães e gatos. Além das doses para o atendimento da Campanha Antirrábica Animal, a Rede de Frio mantém sempre um quantitativo em estoque para atender as Inspetorias que fazem vacinação antirrábica o ano todo. *Com informações da Secretaria de Saúde

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