Região de Saúde Norte lança caderno que reúne experiências bem-sucedidas
A Região de Saúde Norte – Planaltina, Arapoanga, Fercal, Sobradinho, Sobradinho II – apresentou, nesta semana, a terceira edição do Caderno de Experiências Exitosas em Atenção Primária à Saúde (APS). O compilado reforça a atuação de servidores da Saúde como diferencial no bem-estar das comunidades do Distrito Federal, direta ou indiretamente. Thaisa Massa Oliveira, gerente de Apoio aos Serviços de Qualidade e Acessibilidade à saúde: “A cada relato que recebemos, reforçamos a certeza de que a APS é um pilar fundamental no sistema de saúde, com um impacto profundo na vida dos pacientes e na comunidade como um todo” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “A publicação traz à tona a potência que a APS tem para dar respostas à população e também inspira outros profissionais que, pela correria, não param para registrar quantas coisas boas fazem no trabalho”, resumiu a superintendente da Região de Saúde Norte, Debora Cristina da Silva. O caderno reúne 15 práticas inovadoras que evidenciam soluções construídas no cotidiano dos serviços, contribuindo para a melhoria dos indicadores, do acesso e da qualidade do cuidado. “A cada relato que recebemos, reforçamos a certeza de que a APS é um pilar fundamental no sistema de saúde, com um impacto profundo na vida dos pacientes e na comunidade como um todo”, reforçou Thaisa Massa Oliveira, gerente de Apoio aos Serviços de Qualidade e Acessibilidade à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF). Inovação Durante o lançamento, no auditório Cora Coralina, da Universidade de Brasília (UnB) Campus Planaltina, diversas experiências passaram pelo telão. Uma delas foi apresentada pela chefe da Farmácia Viva de Planaltina, Isabele de Aguiar Bezerra. Na unidade, destacam-se as ações na cadeia produtiva do xarope de guaco (Mikania laevigata) na Farmácia Viva da Unidade Básica de Práticas Integrativas e Promoção da Saúde (UBS PIS) de Planaltina. “Os participantes levam mudas para uso em preparações caseiras, como o chá”, relatou Isabele. “A comunidade vai à UBS e pode retirar tanto a planta fresca ou as mudas, e recebe orientação de uso correto, o cuidado nas preparações, se há interação com medicamentos. Há uma grande participação”. Já a supervisora de Serviços de APS da Gerência de Serviços da Atenção Primária (Gsap) 2 de Sobradinho, Luciana Bender, falou sobre o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) de assistência médica especializada na UBS 2 da região, por meio do serviço de telemedicina. Mais de 300 pacientes foram atendidos na modalidade. “Desde 2023, os resultados têm sido muito positivos, contribuindo para a redução da espera em diversas especialidades, especialmente em psiquiatria”, detalhou a gestora. “Na consulta realizada por telemedicina, o paciente que ainda aguarda agendamento pela regulação é direcionado ao atendimento remoto. Durante essa consulta, participam o médico da família, o paciente e o especialista, que está do outro lado da tela.” Foram ainda citadas ações de musicoterapia na sala de espera, rastreamento do câncer de colo do útero, busca ativa de pacientes e combate à dengue com estudantes da educação infantil no Programa Saúde na Escola, entre outras. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Região de Saúde Norte apresenta segunda edição de caderno que reúne experiências exitosas
Nesta sexta-feira (12), a Região de Saúde Norte – que engloba Planaltina, Arapoanga, Fercal, Sobradinho I e II – apresentou a segunda edição do Caderno de Experiências Exitosas. O compilado reúne mais de 20 práticas inovadoras, que contribuíram significativamente para a saúde. Além de reconhecer a iniciativa dos servidores, o caderno serve como inspiração para outras áreas e regiões. A coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo, destacou que “essas experiências precisam ser vistas pelo mundo”. Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF De acordo com os últimos dados, a população estimada da região é de 345 mil habitantes. Entre os instrumentos, a área conta com 36 unidades básicas de saúde (UBSs) e um Centro de Referência de Práticas Integrativas (Cerpis). O caderno reuniu 27 relatos de experiências exitosas, divididos em quatro categorias: educação em saúde; promoção da saúde; planejamento, monitoramento e avaliação; e ampliação do acesso. Presente no lançamento, a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra Araújo, destacou como a divulgação de boas experiências contribuem positivamente para toda a rede de saúde. “O lançamento é um momento extremamente importante para esta região, pois reúne uma trajetória de experiências inspiradoras. E essas experiências precisam ser vistas pelo mundo, para incentivar a mudança do processo de trabalho e inspirar outros colegas”, explicou. O diretor de Atenção Primária da região, Anilton Berigo, reforçou como a motivação dos servidores foi fundamental para a elaboração do caderno. “Vimos o entusiasmo das pessoas que desenvolveram os relatos e é um entusiasmo que contagia. Estamos sempre em busca por ferramentas, estruturas e métodos de trabalho”, destacou. José Aurélio Rodrigues, chefe do Núcleo de Gestão de Custo (NGC), foi um dos apresentadores de uma experiência exitosa na região: o painel de monitoramento da gestão de custo da região. O painel proporciona a análise de dados de custo por parte dos gestores, facilitando a avaliação e tomada de decisão. “Basicamente, o painel apresenta os custos da unidade de 2023, juntamente com a produção da equipe de atenção da Estratégia de Saúde da Família”, explicou. O 2º Caderno de Experiências Exitosas pode ser acessado neste link. *Com informações da SES-DF
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Fórum na Região Norte de Saúde debate soluções e padronização da atenção secundária
Nesta terça-feira (30), foi a vez da Região Norte – que engloba Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina, Arapoanga e Fercal – ser palco do Fórum Regional da Modelagem da Atenção Ambulatorial Especializada (AAE). Realizado no Teatro de Sobradinho, o objetivo do encontro foi debater soluções e a modelagem dos serviços especializados na rede pública em prol da construção de uma Política Distrital de Atenção Especializada em Saúde. “Neste fórum, discutimos a política de atenção secundária, além de reavaliar toda a estratégia, o processo de trabalho e a política normativa da atenção secundária, como o fortalecimento da rede de atenção à saúde”, explicou a superintendente da Região Norte, Débora Fernandes. Objetivo do fórum é debater soluções e a modelagem dos serviços da atenção secundária da rede pública, em prol da construção de uma política distrital | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF No evento, os participantes dividiram-se em grupos para debater e coletar informações sobre as experiências na região, reunindo as opiniões da assistência, especialistas e gestores. Os grupos englobavam temas como a saúde da mulher, de crianças e adolescentes, de pessoas com doenças infecciosas e com doenças crônicas não transmissíveis. Segundo a diretora Regional de Atenção Secundária, Halina Alves, com a reunião de diferentes setores, espera-se uma política mais ativa para o Distrito Federal. “O fórum tem o objetivo de definir políticas públicas da saúde para a atenção secundária e conta com todos os níveis de atenção, com a intenção de definir uma política mais ativa”, ressaltou. Para o diretor do Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Bruno Guedes, o espaço de debate proporcionado pelo fórum permite a construção de soluções e de reavaliação do que funcionou ou não. “A Região Norte é uma região de vanguarda. Aqui, podemos avaliar onde erramos e onde queremos acertar. Estamos aqui para colaborar, para servir à atenção primária e à população”, declarou. Englobando Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina, Arapoanga e Fercal, a maior parte da população da região Norte é SUS dependente, correspondendo a 79,6% Segundo a representante da Coordenação de Atenção Secundária e Integração de Serviço (Coasis) Isabela Araújo, a modelagem visa a elaborar um modelo para a atenção secundária, priorizando a visão de trabalhar em uma política pública. “Viemos, hoje, ajustar a política de atenção especializada, pensando na qualidade do usuário; falar do SUS [Sistema Único de Saúde]; de qualidade do atendimento e de suporte aos pacientes”, detalhou. Dados da região As regiões de Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina, Arapoanga e Fercal reúnem uma população de 379.697 habitantes, sendo a maioria mulheres (196.166). Ao todo, a maior parte é SUS dependente, correspondendo a 79,6%. A Fercal é a maior parte dependente, representando 86,99%, e Planaltina, 84,23%. Atualmente, a rede de Atenção Secundária da Região Norte é composta por dois Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), dois Centros de Especialidades para Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepav), três Centros de Atenção Psicossocial (Caps), duas policlínicas e um ambulatório de Saúde Funcional (ASF). Entre esses dispositivos, em 2023, o ASF concentrou a maior quantidade de procedimentos, com 91.736 realizados, e, em segundo lugar, a policlínica de Sobradinho, com 49.618 procedimentos. Nos outros níveis de atenção, a região concentra 36 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e dois hospitais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Reforma da cozinha do Hospital Regional de Planaltina é concluída
Com foco na segurança alimentar e no atendimento a pacientes, acompanhantes e servidores, a reforma da cozinha do Hospital Regional de Planaltina (HRPL) foi concluída. Um investimento total de R$ 350 mil permitiu a instalação de novos exaustores, troca de iluminação, bancadas e janelas, além de manutenção no piso, pintura, adequação da rede hidráulica, revestimento em azulejo, quadro de energia e inclusão de mais pontos de higienização das mãos. [Olho texto=”“As adequações trazem melhorias na ambiência do espaço, conforto térmico e segurança do colaborador. Além disso, fica mais fácil de fiscalizar a higienização e a organização dos processos, conforme a legislação sanitária. O principal benefício aos pacientes e demais usuários é a maior segurança do controle higiênico-sanitário dos alimentos”” assinatura=”Marcus Sérgio da Silva Batista, diretor administrativo da Região Norte de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O HRPL oferece, em média, 914 refeições ao dia, com seis alimentações diárias entre café da manhã, colação, almoço, merenda, jantar e ceia. A adequação foi possível graças ao contrato de manutenção regular firmado junto à Secretaria de Saúde (SES-DF). “As adequações trazem melhorias na ambiência do espaço, conforto térmico e segurança do colaborador. Além disso, fica mais fácil de fiscalizar a higienização e a organização dos processos, conforme a legislação sanitária. O principal benefício aos pacientes e demais usuários é a maior segurança do controle higiênico-sanitário dos alimentos”, destacou o diretor administrativo da Região Norte de Saúde, Marcus Sérgio da Silva Batista. O HRPL oferece, em média, 914 refeições ao dia, com seis alimentações diárias entre café da manhã, colação, almoço, merenda, jantar e ceia | Fotos: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante as adequações, iniciadas em março deste ano, não houve paralisação dos serviços no espaço, uma vez que a reforma foi executada por etapas, principalmente no período noturno. “Hoje a cozinha está de cara nova. Conseguimos visualizar melhor os equipamentos como um todo, montar a cozinha de modo que atenda nossas necessidades e agilizar o abastecimento. Isso tudo resulta em uma qualidade de alimentação ainda maior aos pacientes e servidores”, avaliou a gerente administrativa da Unidade de Alimentação Nutricional (UAN) do HRPL, Luana Silva Padilha. Exemplo disso é o depoimento da paciente Maryana Dias Matos, 29 anos, moradora do Arapoanga. Internada na maternidade do hospital após dar à luz ao pequeno Romeu, ela foi só elogios à comida servida. “Recebo as refeições direitinho, tudo bem completo. Estou gostando bastante, tudo de ótima qualidade, sempre no horário. Comida gostosa, com variedade de frutas e cardápio balanceado”, relatou, ao lado do marido Renan Alves dos Santos, 25 anos, que também aprovou o que comeu. Maryana Dias Matos, com o pequeno Romeu e o marido Renan Alves dos Santos, diz: “Tudo de ótima qualidade, sempre no horário. Comida gostosa, com variedade de frutas e cardápio balanceado” O Hospital Regional de Samambaia (HRSam) também passou por obras recentes na área de cozinha este ano. Em agosto, foi a vez da cozinha e do refeitório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), além de adequações, ainda em curso, na cozinha do Instituto de Saúde Mental (ISM). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Após ampliação, Hospital de Planaltina triplicará atendimentos de imagem
Adequações da estrutura física, aquisição de equipamentos e uma nova subestação de energia elétrica permitirão que o Centro Radiológico do Hospital Regional de Planaltina triplique os atendimentos de imagem para diagnóstico. Além disso, o local terá capacidade para duplicar o número de exames de raios X fixos ofertados. Telhado do novo pavimento que está sendo construído: capacidade do hospital vai aumentar consideravelmente | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde Após a reorganização do centro, hoje estão disponíveis quatro salas para radiografias e duas para ecografias, além de espaços preparados para acomodar mamógrafo e tomógrafo e salas de preparo do paciente e de laudos. O funcionamento completo do centro aguarda aquisição de novos equipamentos, cuja compra já foi solicitada à Secretaria de Saúde (SES). “Quando o centro radiológico estiver em plena atividade, será capaz de triplicar os atendimentos de imagem de apoio diagnóstico e expandir a realização de exames, como mamografia e tomografia”, aponta a gerente da Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico, Maria do Socorro Aguiar. Atualmente, o hospital executa exames de imagem de urgência e emergência e conta com três aparelhos de raios X móvel, todos em uso, beneficiando a população de Planaltina. Ampliação [Olho texto=”Subestação de energia recebeu investimentos de R$ 1,3 milhão” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A reforma busca modernizar a estrutura existente e prevê a instalação de dois novos geradores para atender em casos de emergência. Além disso, de acordo com o diretor administrativo da Região Norte de Saúde, Márcio Pascoal Ribeiro, a fiação elétrica será trocada. “Teremos benefícios econômicos e mais qualidade em todos os setores na unidade”, avalia. Além das adequações, um novo bloco auxiliar está sendo construído no hospital. Com dois pavimentos, a estrutura terá 30 leitos de enfermaria, 13 de internação pediátrica, nove dedicados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mais nove cadeiras para diálise. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outros benefícios passarão a ser oferecidos após a conclusão da obra, como salas acústicas para atendimento da fonoaudiologia, áreas para fisioterapia e serviço social e o Centro de Especialidade Odontológica (CEO) tipo III, com sete cadeiras odontológicas – além do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), que contará com salas especiais e climatizadas destinadas a vacinas. O prédio abrigará ainda postos de enfermagem, quartos de isolamento, sala de equipamentos e de curativos e áreas de prescrição médica, entre outros setores. Com conclusão prevista para abril de 2024 e aporte de R$ 18,3 milhões, a obra está em fase de execução de estrutura, vigas, pilares e primeira laje. Seguem avançados os trabalhos de conclusão da nova subestação de energia, com investimento de R$ 1,3 milhão. “A subestação atenderá de forma mais eficiente as necessidades do hospital; com isso, haverá melhorias nas condições de fornecimento de energia dentro da unidade e, consequentemente, na sua capacidade de atendimento”, resume o diretor administrativo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital Regional de Sobradinho inicia reforma de setores
O Hospital Regional de Sobradinho (HRS) está passando por readequações nos espaços físicos de várias alas, como a unidade de clínica médica, almoxarifado e cozinha. Além disso, está sendo feita a manutenção e troca do telhado do ambulatório e da policlínica. Serviços contemplam instalações e partes externas da unidade | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde “A unidade de Sobradinho necessitava dessa revitalização para beneficiar tanto os nossos pacientes quanto os nossos servidores”, avalia a diretora administrativa da Região Norte de Saúde, Kelly de Paula Lopes. “Os espaços ficarão mais amplos e arejados para melhorar o nosso atendimento.” O telhado da policlínica, que funcionava no ambulatório, apresentava falta de escoamento da água no período das chuvas. Isso ocorria devido à largura e ao caimento das calhas. Com a reforma, o telhado foi totalmente renovado. Também foram corrigidas todas as infiltrações que existiam. Ampliação A antiga lanchonete, que ficava em frente ao ambulatório, será transformada em duas novas salas, para dar mais suporte aos atendimentos da policlínica, como a realização de eletrocardiogramas. [Olho texto=”“O transtorno que as obras podem ocasionar volta futuramente em melhorias para a população” ” assinatura=”Kelly de Paula Lopes, diretora administrativa da Região Norte de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A Vigilância Epidemiológica também receberá duas salas refrigeradas, conforme determinam as normas da Diretoria de Vigilância Sanitária do DF (Divisa). A adequação física possibilitará a separação das vacinas da vigilância hospitalar das que são destinadas à Atenção Básica. As mudanças também ocorrem nos banheiros, que receberam reparos hidráulicos, troca de pisos, pintura dos corredores e adequação de rede elétrica. O núcleo de materiais esterilizados recebeu adequação em toda a rede de esgoto. Os canos em acrílico foram substituídos por modelos em aço galvanizado que suportam altas temperaturas. A água dispensada das máquinas termodesinfectoras e ultrassom pode atingir até 120 graus. Essas máquinas desinfetam os aparelhos utilizados nas cirurgias convencionais e de vídeo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O transtorno que as obras podem ocasionar volta futuramente em melhorias para a população da Região Norte”, lembra Kelly Lopes. “Fizemos um planejamento muito detalhado e movemos alguns setores para a execução da obra, porém não houve ou haverá nenhum prejuízo nos atendimentos para a população”, assegura. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Servidores da Saúde entregam mil máscaras para pacientes
Servidores da Unidade Básica de Saúde de Práticas Integrativas de Planaltina estão há mais de um mês produzindo máscara para os pacientes da Região Norte, que compreende as cidades de Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal. Ao todo oito servidores estão envolvidos presencialmente na atividade e já conseguiram produzir mil unidades. Elas são feitas de TNT com três fundos, podendo ser lavadas e reutilizadas até duas vezes. A de tecido tem forro de uso permanente e abertura interna para colocar reforço com lenço de papel. A unidade é a única referência no DF que realiza o trabalho exclusivo em Práticas Integrativas e teve que parar as atividades por conta do decreto do Governo do Distrito Federal, que proíbe atividades em grupo. A unidade que retomou recentemente a produção de fitoterápicos, mantém a sua produção e dispensação, bem como o cuidado com o canteiro de plantas medicinais. Mas, o movimento de pacientes que participavam de várias atividades como a Forró Terapia deu lugar ao barulho das máquinas de costura levadas pelos próprios servidores. Os servidores e o gerente da unidade, Marcos Freire, perceberam uma oportunidade para aproveitar o tempo e espaço na obrigação do uso das máscaras. Entrou em contato com os Voluntários de Máscaras do DF e acabou descobrindo que eles estavam com dificuldade de fazer e entregar. Fecharam parceria recebendo materiais para começar os trabalhos e, além disso, tiveram ajuda inicial da Fábrica Social. Costureiras da comunidade e o Conselho de Saúde de Planaltina também entraram em contato para ajudar. Todas as máscaras são encaminhadas diretamente para a Diretoria de Atenção Primária à Saúde (Diraps), que organiza a distribuição para as demais unidades básicas de Saúde. “A cada reunião técnica, víamos o assunto convergindo para o uso obrigatório de máscaras por toda a população. Já é sabido que as empresas estão em dificuldade de produzir e entregar os pedidos a tempo, bem como a dificuldade em o mundo no fornecimento desse material para todas as pessoas. Assim, decidimos produzir para a nossa comunidade que tem dificuldade de comprar ou até mesmo ainda não entendem a importância dessa atitude”, destacou Freire. Para Eudes Judith, técnica de enfermagem e atuante na atividade, no início foi difícil ver a unidade vazia, sem a rotina do bem-estar que regularmente promovia. Com muitos espaços abertos, tenda e jardinagem em volta, o local se tornou uma unidade básica específica para esse fim. Ela é a única referência do DF para o tema. Além das atividades oferecidas ao cidadão, realiza cursos de capacitação e aperfeiçoamento em pareceria com a Gerência de Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde para todo o DF. “Esta unidade realiza atividades de Práticas Integrativas, desde 1983, e se consolidou como a única Unidade Básica de Saúde de Práticas Integrativas na SES e do DF, aqui só recebemos pacientes para esse fim e capacitamos profissionais também. Com o esvaziamento da unidade, agora, trouxemos o propósito de produzir as máscaras porque sabemos da dificuldade da nossa população. Para uns pode ser barato, mas para outros, o dinheiro da máscara fará falta. Esse produto é entregue apenas nas unidades que compõem a atenção primária”, afirmou. Cerpis O Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis) fica ao lado do Hospital Regional de Planaltina e precisa de mais doações para manter o trabalho. Além disso, precisa de ajuda para consertar três máquinas que quebraram, pois são de uso caseiro e estão produzindo além da capacidade. Quem quiser ajudar poderá entrar em contato no número 2017-1085. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Região Saúde Norte inaugura salas de acolhimento
O sistema permite maior acesso aos serviços de saúde | Foto: Breno Esaki / SES O esforço para melhorar o atendimento na Atenção Primária continua no Distrito Federal. Agora, salas de acolhimento foram abertas em nove unidades básicas de saúde (UBS) da Região de Saúde Norte, que abrange Planaltina e Sobradinho. Enfermeiras e técnicas de enfermagem atendem das 7h às 18h às demandas espontâneas e emergenciais da população. O objetivo é organizar o fluxo de pacientes e garantir a escuta qualificada, o acolhimento humanizado, um melhor acesso aos serviços de saúde e mais capacidade de resolver ou finalizar um processo, simplificando e agilizando procedimentos. “Alguns pacientes nos procuram mais para ter informações e agendar consultas”, informa a enfermeira Vanielle Cruz, da UBS 2 de Planaltina. “Tentamos resolver logo, por aqui, as queixas mais agudas, recomendando exames e medindo a pressão, para melhorar o atendimento das demandas. Ficou mais ágil para os pacientes.” Atendimento Leide Maria de Jesus, 37 anos, procurou pelos serviços da unidade. Além de aferir a pressão arterial, ela buscava informações sobre um problema na tireoide, apresentando o resultado dos seus exames na sala de acolhimento. “Achei o atendimento ótimo”, elogia. “Gostei do espaço da sala e não esperei muito para ser atendida”. O gerente da UBS 2 de Planaltina, Daniel Burieque, explica que a sala de acolhimento foi organizada para ficar logo na entrada da unidade, facilitando o acesso. “O propósito é acolher as demandas espontâneas, fazendo a classificação de risco para saber a prioridade clínica do paciente”, relata. “Se tiver uma necessidade imediata, a pessoa é direcionada para uma avaliação médica”. Vínculos fortalecidos Também há uma escala de agentes comunitários de saúde (ACS) na entrada da UBS, para auxiliar os pacientes na identificação do local e conduzi-los, caso preciso, até a sala. “Com esses profissionais, os usuários são direcionados diretamente à equipe de acolhimento. Isso também fortalece o vínculo deles com os pacientes”, avalia o gerente. Em Planaltina, compõem a lista de unidades com sala de acolhimento as UBS 2, 4, 5 e 20. Em Sobradinho I, as UBS 1, 2 e 3 também contam com esse recurso, e, em Sobradinho II, as UBS 1 e 2. “Todas [as UBS] já estão com as salas de acolhimento funcionando e elaborando seus processos de Trabalho por Período Determinado (TPD) para garantir recursos humanos nos atendimentos”, destaca a diretora de Atenção Primária da Região de Saúde Norte, Renata Marcês. Sol Nascente Foi na UBS 16, do Sol Nascente, que o projeto-piloto da Secretaria de Saúde (SES) para melhorar o fluxo de atendimentos na Atenção Primária começou a funcionar, em 18 de junho deste ano. À época, em pouco mais de um mês, foram atendidos 840 pacientes nas salas. [Numeralha titulo_grande=”840″ texto=”Número de pacientes atendidos em pouco mais de um mês na UBS 16, do Sol Nascente” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o primeiro atendimento oferecido por enfermeiros e técnicos de enfermagem na sala de acolhimento, foi possível desafogar a porta de entrada da UBS e reduzir as demandas que vão para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia. Os profissionais conseguiram resolver, na própria sala, 85% dos casos, a maioria registrando dores de cabeça e febre. * Com informações da SES
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