Estudantes do DF celebram formatura do Pontes para o Mundo no País de Gales
Ao som de uma playlist que mesclou repertório de Beatles com Tribalistas, estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, participantes da primeira edição do programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, celebraram a formatura da iniciativa no Reino Unido. Em seu discurso, o estudante Igor Pereira comentou: “Nós aprendemos sobre os nossos próprios sentimentos e sobre a cultura de diminuir o ritmo” | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF “A iniciativa foi criada com a missão de construir caminhos onde a distância já existiu, criar oportunidades onde havia dúvidas, abrir portas para que nossos jovens do Distrito Federal possam ver, experimentar e transformar o mundo com a força de suas próprias histórias” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Os 28 alunos que viveram a experiência educacional internacional no País de Gales, no Pembrokeshire College e no NPTC Group of Colleges, foram os primeiros a receberem os diplomas da graduação. Emocionados, eles relembraram momentos da vivência de três meses, que classificaram como transformadora e única. Ao conhecer uma nova cultura, diferentes disciplinas e um novo modo de ensino, os intercambistas ganharam confiança e autonomia. Durante a cerimônia de formatura realizada no País de Gales, a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou o papel do programa na vida dos jovens estudantes: “A iniciativa foi criada com a missão de construir caminhos onde a distância já existiu, criar oportunidades onde havia dúvidas, abrir portas para que nossos jovens do Distrito Federal possam ver, experimentar e transformar o mundo com a força de suas próprias histórias”. Aos formandos, a secretária declarou que toda a comunidade escolar do Distrito Federal está muito orgulhosa dos intercambistas. “Aqui no País de Gales vocês enfrentaram o frio, a linguagem diferente, abraçaram novas rotinas, provaram novos sabores, aprenderam novas formas de pensar e, acima de tudo, descobriram habilidades que talvez não soubessem que tinham”, relatou. Novos aprendizados Com um discurso feito na língua inglesa, aprimorada pelo intercâmbio realizado, Igor Pereira, 17 anos, aluno do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit) e do Pembrokeshire College, enfatizou os aprendizados que obteve com a experiência internacional. “Nós honramos o nome do programa construindo pontes para o mundo, e agora, mais do que nunca, queremos explorar ainda mais o que a vida tem a nos mostrar” Maria Fernanda Caldeira, intercambista “Nós aprendemos sobre os nossos próprios sentimentos e sobre a cultura de diminuir o ritmo”, declarou. “Aprendemos a como nos manter calmos diante de situações difíceis e como isso pode nos ajudar a solucionar situações. A gente teve a chance de escolher as matérias, e acho que isso nos ajudou a criar um senso de pensamento crítico sobre o nosso próprio futuro ao responder uma simples pergunta: o que eu quero estudar?” Já Maria Fernanda Caldeira, 17, aluna do Centro Educacional (CED) Stella dos Cherubins Guimarães Trois, que participou do programa no NPTC Group of Colleges, falou sobre a coragem dos estudantes de estarem ali. “Nós honramos o nome do programa construindo pontes para o mundo, e agora, mais do que nunca, queremos explorar ainda mais o que a vida tem a nos mostrar”, afirmou. Momentos marcantes O início da despedida dos professores foi marcado por muita emoção e pelas lembranças que os estudantes brasileiros levarão na mala. A diretora de jornada estudantil do Pembrokeshire College, Eva Rees, relembrou o primeiro contato do grupo com a neve. [LEIA_TAMBEM]“Nunca neva em novembro, mas para vocês nós fizemos acontecer”, brincou. “Eu sei que desde o primeiro dia vocês estavam ansiosos para saber se veriam neve, e vocês não só viram, como aproveitaram ao máximo. Fizeram anjos, bonecos e guerra de bolas de neve. Tenho certeza que vocês sempre se lembrarão da primeira vez que viram a neve.” O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela Secretaria de Educação (SEEDF), que oferece a estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivência internacional. A primeira edição teve como destino o Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados para diferentes colleges na Inglaterra, País de Gales e Escócia. A partir do próximo ano, o número de vagas do programa será ampliado. A previsão é que o Pontes para o Mundo também seja expandido para outros países como Japão, Alemanha e Espanha. Além disso, para transformar a iniciativa em um programa permanente, a Secretaria de Educação (SEEDF) encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). *Com informações da Secretaria de Educação
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Escola Classe 01 da Estrutural receberá Programa Forças no Esporte
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) firmou um termo de cooperação técnica com o Exército Brasileiro para a implementação do Programa Forças no Esporte (Profesp) destinado aos estudantes da Escola Classe (EC) 01 da Estrutural. A unidade é a primeira da rede pública do DF a integrar a iniciativa. A parceria terá vigência de 16 meses. O Acordo de Cooperação Técnica nº 08/2025 foi assinado na última quinta-feira (23) pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e pelo comandante do Comando Militar do Planalto (CMP), general Ricardo Piai Carmona. O objetivo geral é ampliar tempos, espaços e oportunidades de ensino e aprendizagem para os estudantes, dentro da perspectiva da educação integral. O programa busca contribuir para a formação de cidadãos por meio de atividades esportivas, recreativas, pedagógicas e culturais. A secretária Hélvia Paranaguá e o comandante do CMP, general Ricardo Piai Carmona, assinam termo de cooperação que implementa o Programa Forças no Esporte (Profesp) na Escola Classe 01 da Estrutural | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Na ocasião, a secretária de Educação do DF destacou a importância do programa para oferecer um ambiente de aprendizado que vá além do aspecto pedagógico, fortalecendo a formação cidadã e o aprendizado disciplinar. "Cada atividade proporcionará aprendizados valiosos sobre respeito, disciplina, superação e colaboração. Este programa vai muito além do treinamento físico; ele toca o coração. Oferecemos um ambiente seguro, inspirador e educativo, onde cada criança poderá perceber o seu próprio esforço, seu valor e entender que seu futuro é possível", afirmou Hélvia. [LEIA_TAMBEM]Inicialmente, serão atendidos cem estudantes da EC 01 da Estrutural. As atividades ocorrerão duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, no turno vespertino, nas dependências do próprio Comando Militar do Planalto. A iniciativa desenvolverá ações voltadas à formação pessoal e social e ao incentivo de hábitos individuais e coletivos saudáveis. Entre os resultados esperados, o programa priorizará o atendimento a estudantes em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é que a oferta semanal de atividades pedagógicas, esportivas e de cidadania contribua para reduzir a evasão escolar na unidade. Além disso, o Profesp busca promover a aprendizagem por meio do acesso à cultura, à arte e à ciência, favorecendo a melhoria do fluxo escolar e do desempenho acadêmico. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Delegação do DF brilha no JEB’s com pódios no atletismo e lição de resiliência no judô
O segundo bloco dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s), realizado em Uberlândia (MG), já rendeu alegrias e aprendizados aos estudantes da delegação do Distrito Federal. A equipe se dividiu entre as modalidades de atletismo, atletismo adaptado, ciclismo, ginástica rítmica, judô e taekwondo, demonstrando talento em várias frentes. Na quarta-feira (15), os estudantes-atletas participaram das disputas do atletismo no Sesi Gravatás, que incluíram corrida com barreiras, salto em distância e 80 metros rasos. Com 33 competidores, a delegação do DF se destacou na prova dos 80 metros rasos e conquistou duas medalhas: Eduardo Bragas Riba, de 14 anos, garantiu o bronze na Série Prata, enquanto Felipe Ribas, 13 anos, ficou em terceiro lugar na Série Bronze. Estudantes-atletas da delegação do Distrito Federal competem no primeiro dia de provas do segundo bloco dos Jogos Escolares Brasileiros, em Uberlândia (MG) | Fotos: João Pedro Eliseu/SEEDF O técnico da equipe, professor Alfredo Santos, ressaltou a importância do evento para o desenvolvimento dos jovens. “O JEB’s representa o início da carreira esportiva desses atletas. É uma oportunidade para eles encontrarem os melhores do Brasil em sua categoria e elevarem seu nível técnico. Nossos atletas foram muito bem, e muitos viram que ainda têm muito a melhorar, mas, com certeza, isso os motivou a continuar treinando”, avaliou. Inclusão e vitória no atletismo adaptado [LEIA_TAMBEM]A competição também foi especial para os alunos do paradesporto, com a vitória de Esmeralda Samira, 14 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Paranoá, no atletismo adaptado. A modalidade é a única paradesportiva dos JEB’s, desempenhando papel fundamental na inclusão e no desenvolvimento de alunos com deficiência. A delegação do DF conta com cinco atletas e três técnicos, sendo quatro do Centro de Iniciação Desportiva (CID) Paralímpico de São Sebastião. Para o treinador Alexandre Fachetti, a experiência vai além da competição. “É uma oportunidade única para os atletas paralímpicos terem essa vivência esportiva e autonomia. Percebemos uma inclusão real, com eles integrados à competição regular”, afirmou. Ele também destacou o impacto transformador do esporte na vida dos estudantes: “Temos exemplos práticos de atletas que, cinco anos atrás, tinham seletividade alimentar e restrição de convívio social. Hoje, vemos uma mudança na autonomia, na socialização. Uma professora do Ian [atleta da delegação] nos contou que ele não gostava de andar na educação precoce e hoje ele corre, salta e arremessa. É uma gratidão ver essa evolução”. Treinadores afirmam que competições dessa proporção são fundamentais para estudantes-atletas aperfeiçoarem suas técnicas e chegarem mais fortes nos desafios seguintes A força e a filosofia do judô No judô, a delegação do Distrito Federal mostrou que a modalidade ensina muito mais do que golpes: transmite valores de resiliência, equilíbrio e a capacidade de transformar derrotas em fortalecimento. Foi dessa forma que, na última quarta-feira (15), os tatames renderam medalhas para Manu Cerqueira (2º lugar na Série Ouro) e Alice Takeuti (3º lugar na Série Ouro). Outros três atletas subiram ao pódio na Série Bronze: Victor Cordeiro (campeão), Gabriel Kitamura (vice-campeão) e Heitor Gomes (3º lugar). A trajetória de Manu Cerqueira exemplifica o espírito do esporte. Ela chegou à final da Série Ouro após vencer uma forte adversária do Paraná, reconhecida por vitórias em edições anteriores. Embora não tenha conquistado o ouro, saiu da disputa fortalecida, com uma medalha na série mais difícil da competição. O técnico da equipe, Lucas Costa, explicou como a filosofia do judô molda o caráter dos atletas. “A derrota nos molda melhor. É um esporte individual, mas ao mesmo tempo coletivo, pois tenho que torcer para o atleta que me venceu para que ele me leve adiante. Sem dúvida, é algo que soma para a vida como atleta e para a vida pessoal”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Programa de Educação Precoce oferece acompanhamento especializado para crianças com atraso de desenvolvimento
A notícia de que estava grávida de gêmeas siamesas unidas pela cabeça abalou a farmacêutica Camilla Vieira, à época com 23 anos. Os desafios eram inúmeros e prevalecia a incerteza em relação à qualidade de vida e ao desenvolvimento motor-cognitivo das duas meninas. No entanto, para felicidade de Camilla e de todos que acompanham a história de Lis e Mel, os temores não se concretizaram. Hoje com 6 anos, as meninas passaram pela cirurgia de separação em 2019, quando tinham 11 meses de idade, na rede pública de saúde do Governo do Distrito Federal (GDF). Pouco depois, mais uma alegria para a família: as irmãs foram inseridas no Programa de Educação Precoce (PEP), promovido pela Secretaria de Educação (SEEDF). Separadas por uma cirurgia realizada em 2019, as gêmeas Lis e Mel foram atendidas pelo Programa de Educação Precoce (PEP) até os 3 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A educação precoce foi incrível para a gente. Elas estavam começando a andar, então teve o cuidado com a parte motora, além da educação em si, que ajudou com a fala. Teve um impacto muito grande no crescimento delas”, relembra Camilla. O acompanhamento semanal ocorreu no Centro de Ensino Especial 01 (CEE 1) de Ceilândia. Lis e Mel entraram com 1 ano e meio, sendo liberadas aos 3 anos. Atualmente, cursam a primeira etapa do ensino fundamental normalmente. Camilla afirma que a inserção no programa foi essencial para o progresso das duas. “É ótimo ver que elas estão conseguindo acompanhar a turminha, que inclusive estão indo além. Estão agora no primeiro ano, quando começa a alfabetização, mas elas já sabem ler. É um conforto para o coração da mãe”, celebra. “Fizemos tudo no GDF. O acompanhamento cirúrgico, a cirurgia e a educação delas. Eu soube do programa depois da cirurgia e foi uma das melhores coisas para as meninas, sempre recomendo para outras pessoas”. Criado em 1987, o Programa de Educação Precoce oferece atendimento educacional especializado para crianças de até 3 anos e 11 meses com necessidades educacionais específicas. São atendidos bebês com hipótese diagnóstica de deficiência, bem como transtorno do espectro autista, com altas habilidades e consideradas de risco – como prematuras, pós-maduras e filhos de mães diabéticas –, entre outros casos. Atualmente, mais de quatro mil crianças estão matriculadas na modalidade, que está disponível em 22 unidades da rede pública, distribuídas nas 14 regionais de ensino. "No Distrito Federal nós temos um compromisso de décadas em ofertar o Programa de Educação Precoce para atendimento educacional a bebês e crianças até 3 anos e 11 meses que precisam de um suporte educacional diferenciado para seu desenvolvimento. É um trabalho que envolve a família e reflete nosso esforço para garantir a inclusão desde os primeiros anos de vida, em todo o DF”, afirma a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Ribeiro de Barros. O Programa de Educação Precoce oferece atendimento educacional especializado para crianças de até 3 anos e 11 meses com necessidades educacionais específicas, em 22 unidades da rede pública de ensino Esforço conjunto O Centro de Ensino Infantil 04 de Taguatinga recebe 219 crianças no Programa de Educação Precoce desde 2006. “São atendidas crianças com deficiência, prematuridade ou ainda com algum risco social, que são adotadas ou estão abrigadas em alguma instituição. As crianças têm atendimento duas vezes na semana, às vezes com horários duplos ou triplos, cada um com 50 minutos, dependendo da idade e da necessidade”, explica a diretora do CEI 04, Sabrina Marques Oliveira. O acompanhamento é feito por dois professores, um de educação física voltada para o desenvolvimento motor do estudante e um pedagogo, que cuida da parte cognitiva. “É um trabalho que se encontra, se entrelaça”, enfatiza a diretora. “Traçamos uma estratégia para a necessidade da criança e trabalhamos de acordo com isso. E é uma parceria entre a escola e a família. Nós fazemos aqui e a família complementa em casa com a repetição – precisa desse vínculo. E as crianças saem preparadas para o ensino regular”. Diretora do CEI 04, Sabrina Marques Oliveira explica que as crianças têm atendimento duas vezes na semana, às vezes com horários duplos ou triplos, dependendo da necessidade de cada uma Assim como Camilla, a professora Karolina Bandeira, 39, também agradece o cuidado com o desenvolvimento dos filhos. Ela é mãe de cinco crianças, das quais três estão inseridas no programa no CEI 04 de Taguatinga. O pequeno Samuel, 3, entrou devido à dificuldade na fala, enquanto as gêmeas Ana e Maria, 2, começaram por conta da prematuridade. Além disso, Maria tem paralisia cerebral. Os avanços surgiram logo nos primeiros encontros. “Elas começaram com 3 meses de vida. E desde o início a gente percebeu que elas estavam se interessando mais pelas atividades, estavam mais atentas, além do ganho motor”, celebra Karolina, que acrescenta que a fala de Samuel também se desenvolveu com rapidez. A professora também é mãe dos estudantes Catarina, 9, e Miguel, 7. Dos cinco filhos da professora Karolina Bandeira, três foram atendidos pelo programa: Samuel, devido à dificuldade na fala, e as gêmeas Ana e Maria, por conta da prematuridade Nos encontros, as três crianças participam de brincadeiras de estimulação sensorial, motora, cognitiva, de linguagem e socioafetiva. As técnicas são repassadas aos pais e responsáveis para que o ensino continue em casa. “A estimulação precoce é um auxílio, mas também é necessário que a gente tenha todo o trabalho em casa. No nosso caso, a Maria, uma das nossas gemelares, é atípica, então além da estimulação precoce, ela também faz fisioterapia e terapia ocupacional, que agregam no desenvolvimento dela”, afirma Karolina. A coordenadora da Educação Precoce no CEI 04 de Taguatinga, Deise Arruda, destaca que são trabalhadas diversas áreas do desenvolvimento motor-cognitivo das crianças para que as dificuldades não prejudiquem o futuro delas. “Aproveitamos a neuroplasticidade que ocorre principalmente nos três primeiros anos da vida do indivíduo, quando é mais acentuada, para desenvolver as dificuldades e potencialidades de cada criança. Quanto mais cedo chegam para a gente, mais avanço podem apresentar no futuro. E já vemos isso no presente. Às vezes, a criança entra com algumas dificuldades e rapidinho tem superações”, explica. Deise Arruda, coordenadora da Educação Precoce no CEI 04 (de branco): "Quanto mais cedo chegam para a gente, mais avanço podem apresentar no futuro. Às vezes, a criança entra com algumas dificuldades e rapidinho tem superações” Matrículas Para participar, os alunos devem ter um encaminhamento médico e os pais devem procurar uma das unidades da rede pública que tenham a modalidade de ensino. As crianças podem permanecer na educação precoce até os 4 anos. Na sequência, são encaminhadas para a educação infantil regular ou, a depender da situação e do diagnóstico, seguem no ensino especial, modalidade garantida às pessoas com deficiências e TEA. As matrículas podem ser realizadas ao longo de todo o ano. [LEIA_TAMBEM]Confira, abaixo, as unidades que participam do Programa de Educação Precoce. ⇒ Brazlândia (CEE Professora Luciene Spinola) ⇒ Ceilândia (EC 68, CEE 01 e CEE 02) ⇒ Gama (CEE 01) ⇒ Guará (CEE 01 e CEF 02 da Estrutural) ⇒ Núcleo Bandeirante (Caic JK e CEI Riacho Fundo II) ⇒ Paranoá (CEI 01 e EC 203) ⇒ Planaltina (CEE 01) ⇒ Plano Piloto (CEI 01, CEE 02 e CEEDV – Deficientes Visuais) ⇒ Recanto das Emas (CEI 304) ⇒ Samambaia (CEE 01) ⇒ Santa Maria (CEE 01) ⇒ São Sebastião (Caic Unesco) ⇒ Sobradinho (CEE 01) ⇒ Taguatinga (CEI 04 e CEI 07)
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Seminário de Educação Inclusiva tem inscrições abertas
Profissionais da educação já podem inscrever-se no seminário Educação Inclusiva – 10 anos da Lei Brasileira de Inclusão, que ocorrerá no dia 8 de maio, das 8h30 às 17h, no auditório da sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O evento é realizado pelo MPDFT em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe-DF). A educação inclusiva é um direito que visa a garantir o acesso dos estudantes a uma aprendizagem de qualidade, respeitando as singularidades de cada um | Foto: Divulgação/SEEDF O encontro é voltado para servidores da SEEDF, professores da rede pública e privada, estudantes de pedagogia e demais cursos superiores, além de servidores e membros do MPDFT. A ação tem como objetivo capacitar profissionais da educação na implementação de práticas inclusivas nas escolas, visando garantir o acesso e a participação de todos os alunos, independentemente de suas habilidades e contextos. Os interessados devem inscrever-se até o dia 5 de maio. Esse encontro possibilitará uma troca de experiências capaz de melhorar a formação dos professores e potencializar o aprendizado e o desenvolvimento de todos os alunos, promovendo um ambiente escolar mais justo e acolhedor. Clique aqui para realizar a inscrição e aqui para conferir a programação do seminário. Inclusão Este ano, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) completa dez anos. Entre os avanços conquistados pela legislação, está a obrigação de que as instituições de ensino ofereçam atendimento adequado e recursos de acessibilidade para todos os estudantes. Nos últimos anos, a discussão sobre a inclusão educacional ganhou destaque e refletiu a necessidade de um sistema educacional mais plural e diverso, que ofereça oportunidades equitativas para todos. A educação inclusiva é um direito que visa a garantir o acesso dos estudantes a uma aprendizagem de qualidade, respeitando suas singularidades e promovendo a diversidade nas escolas. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Ação de acolhimento à população em situação de rua passa pela Asa Norte nesta terça (11)
O Governo do Distrito Federal (GDF) fará a oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas em áreas públicas de 28 endereços distintos na Asa Norte. A ação está prevista para ter início às 9h desta terça-feira (11) e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEEDF), Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Novacap, da Codhab, do Detran-DF, da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e do Conselho Tutelar. A DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. As pessoas em situação de rua também serão encaminhadas para atendimento da Sedes e demais pastas, como saúde e de trabalho, se assim optarem. Será feito o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante | Foto: Agência Brasília No decorrer de toda a semana, as secretarias realizaram abordagens sociais e atendimentos prévios nos locais, mapeando o público que será atendido e suas demandas. Confira os pontos de ação na Asa Norte nesta terça: · Entre o Eixo W e Eixão (próximo ao Hran); · Entre o Eixo L e Eixão (em frente à SQN 213/214); · Entre o Eixo W e Eixão (próximo ao posto Petrobrás da 107 Norte); · Entre o Eixo W e Eixão (em frente à 113/114 Norte); · Entre o Eixo W e Eixão (em frente à SQN 116); · Próximo à Torre de TV; · Setor de Clubes Esportivos Norte (atrás do posto de gasolina Melhor); · 601 Norte; · 716 Norte; · Próximo ao Mané Garrincha e da subestação Gianfranco Cagni; · Entrequadra 110/111, Bl A; · SQNW 311, na área verde em frente ao comércio 10/11; · SQNW 302, na área verde; · EQN 208/209, ao lado da Escola Canarinho; · 612 Norte, atrás da Igreja Mórmon; · Hemocentro Asa Norte, em frente à 302; · 915 Norte, na lateral do Centro Espírita da Fraternidade Cícero Pereira; · L2, na altura da 602 Norte, abaixo do Serpro; · 213 Norte; · Hospital Santa Helena Norte, em frente ao Boulevard Shopping; · Hospital Santa Helena, estacionamento das concessionárias; · SCRN 716, Bl C, Loja 6, no beco do bloco C; · SEN 802, nos fundos da Organização das Nações Unidas; · Área verde em frente à Via W10, altura do supermercado Belavia; · SGAN 908 (atrás do Uniceub); · SGAN 908, próximo ao muro do Uniceub; · SGAN 908, próximo ao muro da Casa do Ceará; · L4 Norte, próximo à Caesb. *Com informações da DF Legal
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Programa Carência Zero assegura professores em sala de aula no início do ano letivo
A Secretaria de Educação (SEEDF) desenvolve o programa Carência Zero, que tem como principal objetivo garantir que todas as turmas da rede pública iniciem o ano letivo de 2025 com professores em sala de aula. Desde dezembro de 2024, equipes de diversos setores estão mobilizadas para atender às necessidades das escolas e assegurar a continuidade do ensino com qualidade e eficiência. Os professores temporários devem comparecer às regionais de ensino para atualizar seus documentos e garantir participação na escolha de carências, a partir do dia 28 | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A ação envolve um levantamento detalhado das carências definitivas e provisórias, fruto de exonerações, aposentadorias ou afastamentos temporários, como licenças médicas e férias. Essa etapa, conduzida pela Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), em parceria com as regionais de ensino e as unidades escolares, permite uma visão clara e precisa das demandas. “Estamos determinados a ampliar o número de profissionais efetivos na rede, com novos concursos previstos para este ano. Investir em servidores concursados é fundamental para consolidar a qualidade da educação oferecida” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, enfatizou a importância desse esforço conjunto: “Nosso foco é garantir que cada aluno da rede pública tenha um professor na sala de aula desde o primeiro dia. Essa iniciativa demonstra nosso zelo com a organização e a qualidade do ensino oferecido às famílias do Distrito Federal”. Parte fundamental do Carência Zero é a mobilização para a contratação de professores temporários aprovados no Processo Seletivo Simplificado de 2024. A partir desta segunda-feira (20), esses profissionais deverão comparecer às regionais de ensino para apresentar ou atualizar documentos, etapa crucial para que estejam aptos a escolher suas carências a partir do dia 28 deste mês. De acordo com a subsecretária de Gestão de Pessoas, Ana Paula Aguiar, o trabalho é realizado com rigor e agilidade para garantir que o cronograma seja cumprido. “Estamos organizados para atender todas as etapas com eficiência. É importante que os professores convocados estejam atentos às orientações e atualizem seus dados no sistema Khronos, assegurando uma comunicação precisa entre as Regionais e os profissionais”, alertou. Nomeações de efetivos e novos concursos Além da atuação dos professores temporários, a secretaria fortalece seu quadro de servidores efetivos. Em 2024, foram nomeados 4.427 profissionais da educação, incluindo 3.844 professores, 146 orientadores e 437 gestores. As posses já começaram, e os novos servidores escolherão suas lotações nos próximos dias, até o início do ano letivo. A secretária destacou ainda que os esforços para ampliar a força de trabalho na educação pública continuam: “Estamos determinados a ampliar o número de profissionais efetivos na rede, com novos concursos previstos para este ano. Investir em servidores concursados é fundamental para consolidar a qualidade da educação oferecida”. Com o programa Carência Zero e a gestão cuidadosa das necessidades da rede, a Secretaria de Educação mostra que planejamento e ação estratégica são as chaves para começar 2025 com um sistema educacional estruturado e preparado para atender os mais de 450 mil alunos da rede pública. *Com informações da SEEDF
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Coordenações regionais de ensino começam a receber cartão do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) iniciou, nesta segunda-feira (13), a entrega do Cartão do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), ferramenta que viabilizará a gestão de R$ 225,4 milhões em 2025. Este montante é resultado da soma de R$ 116,4 milhões provenientes de emendas parlamentares e R$ 109 milhões de recursos ordinários da própria SEEDF, para a modernização da gestão escolar e infraestrutura das unidades públicas de ensino do Distrito Federal. O evento de entrega contemplou as coordenações regionais de ensino do Guará e de Taguatinga, reforçando o compromisso do governo com a transparência e a agilidade administrativa. Até o início das aulas, as 14 CREs serão contempladas. As primeiras coordenações regionais de ensino a receber o Pdaf este ano foram Guará e Taguatinga | Fotos: André Amendoeira/SEEDF “Agora, nós não precisamos mais ficar correndo atrás de vários orçamentos. Quem estiver cadastrado já passou por uma verificação junto ao GDF”, explicou Cynara Martins de Souza, diretora do CEM 1 Guará. Transparência e segurança Durante a cerimônia, Francisco das Chagas Paiva, subsecretário de Administração Geral da SEEDF, destacou os benefícios do programa: “Além da segurança jurídica, traz a possibilidade de dar celeridade à execução do programa e à prestação de contas. Temos o cadastro dos fornecedores buscando dar publicidade a toda a execução”. Francisco das Chagas Paiva: “Além da segurança jurídica, traz a possibilidade de dar celeridade à execução do programa e à prestação de contas” O chefe da Uniag Taguatinga, Antônio Pereira de Jesus, enfatizou que a integração do sistema facilita o dia a dia dos gestores. Segundo ele, os diretores de escolas e as regionais de ensino não precisam mais se preocupar com a coleta de certidões de fornecedores, pois o sistema automatizado já oferece as empresas devidamente cadastradas e validadas, tornando o processo mais ágil e seguro. Já José Machado de Oliveira Neto, chefe da Uniag Guará, destacou o impacto positivo na transparência do programa. Ele explicou que as compras realizadas pelas escolas serão analisadas quase que em tempo real, eliminando os longos prazos de um a três anos que antes eram necessários para a prestação de contas. O programa é regulamentado pelo Decreto nº 42.403/2021, que estabelece que as escolas públicas do DF só poderão adquirir produtos e serviços de fornecedores credenciados pela Secretaria de Economia, seguindo valores previamente estabelecidos no Banco de Preços. *Com informações da Secretaria de Educação
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