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SLU Coleta DF

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Limpeza pública do DF recebe cerca de R$ 2 milhões em investimentos

A partir de 2024, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU-DF) deu um passo significativo rumo à transformação digital com investimentos que somam quase R$ 2 milhões. Esses recursos foram alocados para modernizar a infraestrutura tecnológica da autarquia, visando a aprimorar a eficiência operacional e a transparência na gestão dos serviços de limpeza pública e gestão de resíduos, que são essenciais à população. Aplicativos e ferramentas de monitoramento permitem que as pessoas acompanhem, em tempo real, a rota dos caminhões de lixo | Fotos: Divulgação/SLU Os principais investimentos foram para o desenvolvimento de sistemas que ampliam a transparência e geram ganhos operacionais e ambientais, como a ferramenta que registra e controla as diversas fiscalizações promovidas pelo SLU e facilita a comunicação com as unidades operacionais da autarquia, e o sistema que registra os resíduos que entram nos pontos de entrega voluntária (PEVs), conhecidos como papa-entulhos, destinados ao recebimento de resíduos da construção civil, podas, volumosos (móveis) e recicláveis. Além disso, o SLU renovou o contrato com a empresa especializada na manutenção e desenvolvimento de ferramentas estratégicas, como o Sistema de Monitoramento de Limpeza Urbana (Simlur), que utiliza dados geográficos para comparar a execução real dos serviços com o planejamento previamente definido.  “Além de assegurar a continuidade dos sistemas em uso, o investimento permite a ampliação da capacidade de análise espacial do SLU, fortalecendo o uso de inteligência geográfica na formulação de políticas públicas”, afirma a diretora de Tecnologia e Inovação do SLU, Fabiana Ribeiro. “Isso inclui o mapeamento e acompanhamento de pontos de descarte irregular de resíduos, a otimização das rotas de coleta com base na malha viária do Distrito Federal e a geração de indicadores de desempenho que embasam decisões estratégicas.” Para monitorar os serviços prestados pelas empresas terceirizadas, o SLU utiliza sinais de GPS nos caminhões de coleta e até em serviços de varrição manual e mecanizada Tecnologias a serviço da população Dentro da proposta de modernização tecnológica da limpeza urbana do DF, o SLU tem utilizado nos últimos anos sistemas e ferramentas que auxiliam na execução dos serviços e no monitoramento deles. Exemplo disso é o aplicativo para smartphone SLU Coleta DF, que permite aos cidadãos acompanhar, em tempo real, a rota dos caminhões durante as coletas convencional e seletiva,  além de acessar informações sobre os dias e os horários das coletas de acordo com a localização do dispositivo móvel. O principal objetivo da ferramenta é aproximar os cidadãos dos serviços de limpeza urbana, facilitando o descarte correto de resíduos. A aplicação também oferece uma série de funcionalidades que tornam o descarte de resíduos mais simples e eficiente. [LEIA_TAMBEM]Além disso, para monitorar os serviços prestados pelas empresas terceirizadas, o SLU utiliza sinais de GPS nos caminhões de coleta e até em serviços de varrição manual e mecanizada. Assim, a autarquia verifica, com precisão, se o serviço foi prestado de forma adequada, no dia e horário determinados. Também há integração entre o monitoramento interno e o aplicativo SLU Coleta DF, permitindo que a população acompanhe a prestação dos serviços em tempo real. “Essas iniciativas — o aplicativo e o monitoramento via GPS — estabelecem um ciclo de transparência e qualidade entre SLU, prestadores de serviço e população”, avalia Fabiana Ribeiro. “O cidadão é informado com antecedência sobre a coleta, pode monitorá-la em tempo real e confirma sua realização, enquanto a autarquia assegura a fiscalização efetiva da execução dos serviços.” A gestora lembra que essa iniciativa está alinhada às metas do Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (Pdgirs), que prevê a redução significativa do descarte irregular como um dos seus objetivos estratégicos. Futuro digital O SLU planeja expandir ainda mais as soluções tecnológicas em 2025, com projetos inovadores para aumentar a eficiência, a sustentabilidade, o aprimoramento da fiscalização e a qualidade dos serviços de limpeza urbana e gestão de resíduos no DF. Há estudos voltados ao uso de tecnologias para o monitoramento sistemático de áreas de descarte irregular de resíduos domiciliares, resíduos de construção civil e volumosos (móveis usados). “As soluções planejadas incluem o uso de tecnologias como sensoriamento remoto, câmeras inteligentes, cruzamento de dados geoespaciais e, potencialmente, o uso de algoritmos de inteligência artificial para identificar padrões de descarte e prever áreas de risco”, detalha a diretora Tecnologia e Inovação do SLU. “Essas ferramentas tecnológicas permitirão ao SLU direcionar melhor seus recursos, ampliar a eficiência da fiscalização e melhorar as condições de saneamento e limpeza urbana no território do DF, promovendo impactos positivos diretos à saúde pública e à qualidade de vida da população.” *Com informações do SLU

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Esforços do GDF refletem na redução de mais de 95% dos casos de dengue em Brasília

Desde janeiro de 2024, uma força-tarefa composta por 11 órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), instituída pela portaria nº 11, de 22 de janeiro, está ativa, coordenando iniciativas de prevenção e controle da dengue em todo o território do DF. Entre janeiro e maio deste ano, a capital federal registrou reduções significativas que chegaram a cerca de 97% nos casos prováveis da doença, em comparação com o mesmo período de 2024. O bombeiro militar Carlos Lacerda acompanha vistoria da Vigilância Ambiental em sua residência: “É muito importante que as pessoas abram as casas para que os agentes entrem e fiscalizem; pode ser que tenha um pratinho ali ou uma garrafa que precisa ser virada” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A queda está registrada no Portal de Informações da Saúde do DF (InfoSaúde-DF), que aponta a diminuição nos primeiros meses de 2025 em comparação com os do ano passado. Entre janeiro e maio de 2024, foram registrados 266.346 casos prováveis de dengue, ao passo que em 2025, até o momento, foram 6.930 casos - uma redução de aproximadamente 97% do valor. Casos prováveis  Entre as medidas tomadas pelo GDF por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), está a atualização do Plano de Contingência 2024/2025, com diretrizes para resposta a emergências em saúde pública relacionadas a dengue, zika e chikungunya. O trabalho das equipes também contempla a instalação de 2.772 ovitrampas em 22 regiões administrativas, totalizando 30.635 aplicações entre janeiro e abril de 2024, para monitoramento da infestação, além da implantação de estações disseminadoras de larvicida, interrompendo o ciclo de reprodução do mosquito. A aplicação de inseticida residual em locais com grande circulação, como escolas, rodoviárias e estações de metrô, também contribui para a alta redução dos casos registrados, além do lançamento, em janeiro deste ano, de um painel online com dados atualizados do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) - um registro feito quatro vezes ao ano com o acompanhamento de todas as ações da Vigilância Ambiental nas regiões, mapeando as áreas mais propícias índices maiores de dengue. As ações de combate também incorporam o início das tratativas para adoção da tecnologia Wolbachia - que utiliza mosquitos infectados com a bactéria para reduzir a transmissão dos vírus -, além da nomeação de 400 agentes de Vigilância Ambiental, que intensificou as ações em campo, e da inspeção de 630.995 imóveis, que contribuiu para a eliminação de focos do mosquito. Monitoramento constante Roberta Ferreira, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Vicente Pires, enfatiza que as visitas estão bem-fundamentadas:  “Os agentes têm um olhar mais clínico e podem identificar focos que o morador pode não perceber” Um monitoramento diário é feito pela Vigilância Ambiental junto à comunidade, não apenas para eliminar focos do mosquito nas residências, mas também para orientar os moradores e promover educação ambiental. As visitas domiciliares ocorrem a cada dois meses, período em que os agentes retornam para manter o controle e reforçar a conscientização local. Na ocasião, sempre é feito o tratamento da área com inseticidas, coleta de água contaminada e a verificação de todos os possíveis depósitos que possam gerar acúmulo de água. “É muito importante que a população aceite as visitas, porque os agentes têm um olhar mais clínico e podem identificar focos que o morador pode não perceber”, orienta a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Vicente Pires, Roberta Ferreira. “Todos os nossos profissionais estão totalmente identificados com uniforme e crachá.” Roberta lembra ainda que, atualmente, a legislação permite que as equipes entrem em qualquer local que represente risco à saúde pública, o que possibilita a presença da Vigilância Ambiental em 100% dos lotes abandonados e a monitoração desses espaços de forma contínua para eliminação de focos do mosquito vetor da dengue. Limpeza e prevenção O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também teve um papel fundamental nas ações de enfrentamento, atuando diretamente na limpeza urbana e no combate ao descarte irregular de resíduos, que é um dos principais agravantes da proliferação do Aedes aegypti. Desde janeiro de 2024, foram realizadas dez edições dos mutirões do SLU junto às administrações regionais, cobrindo 25 cidades do DF e resultando na coleta de mais de 19 mil toneladas de entulho e resíduos. Durante as ações, equipes de mobilização ambiental orientam moradores sobre o descarte correto, horários da coleta regular e uso adequado dos papa-lixos e papa-entulhos. Everaldo Araújo, subdiretor de Limpeza Urbana lembra que a população pode consultar o aplicativo SLU Coleta DF: “Ou seja, não tem desculpa, não tem por que lançar lixo, podas, entulhos ou inservíveis em qualquer área pública” As campanhas de conscientização também desempenham uma função primordial na saúde pública e combate ao mosquito vetor de doenças, como a campanha “Cidade limpa vence a dengue; seja consciente”, que veiculou mensagens educativas por meio de 187 caminhões de coleta, redes sociais, distribuição de panfletos e ações porta a porta, reforçando a importância do descarte adequado de resíduos para eliminar focos do mosquito. [LEIA_TAMBEM]Outros destaques na atuação da pasta englobam a remoção de mais 6.540 toneladas de entulho descartado irregularmente, a operação de 24 unidades de papa-entulho - que receberam mais de 42 mil toneladas de resíduos em 2024 -, a atuação de três equipes de mobilização ambiental com apoio de carros de som e ações educativas, palestras e apresentações teatrais em escolas e a inclusão do SLU no Grupo Executivo de Ações de Combate à Dengue, conforme o decreto nº 47.056, ampliando sua atuação estratégica. Na primeira edição deste ano, foram recolhidas 534 toneladas de descarte regular. O subdiretor de Limpeza Urbana, Everaldo Araújo, reforça que é um trabalho contínuo, e chama atenção para o perigo do descarte irregular de lixo - que pode gerar locais com pontos de vetores de doenças como dengue, chikungunya e zika -, além de ser um crime ambiental, com penalidades que incluem multas de R$ 2,9 mil a R$ 293 mil. “Nós temos o aplicativo SLU Coleta DF, onde a população pode acessar e ver os dias e horários da coleta orgânica e seletiva, assim como está no nosso site”, indica Everaldo. “Lá também tem o endereço dos papa-entulhos; são 23 espalhados por todo o Distrito Federal, onde é possível fazer o descarte de forma correta. Ou seja, não tem desculpa, não tem por que lançar lixo, podas, entulhos ou inservíveis em qualquer área pública.” Trabalho em conjunto Parte das ações de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti consiste em atuar diariamente em todo DF, focando uma região administrativa por semana. Recentemente, Vicente Pires foi contemplada e recebeu equipes que atuaram em um mutirão do SLU. Com o objetivo de eliminar pontos de descarte irregular de lixo, que frequentemente se tornam criadouros do vetor, este é o segundo mutirão na cidade, que recebeu a ação entre 27 de fevereiro e 1° de março. A operação feita na última semana de maio contou com 40 trabalhadores da limpeza urbana. O administrador de Vicente Pires, Anchieta Coimbra, pontua que a região apresenta um grande fluxo de pessoas pela localização estratégica, o que torna o trabalho das equipes de saúde essencial para dar mais de qualidade de vida nas famílias, deixar a cidade mais limpa e, consequentemente, com menos riscos de doenças transmitidas por mosquitos, roedores e outros vetores.  “O governo tem trabalhado muito com uma comunicação mais instruída, então a população está consciente e tem interagido de forma muito proativa”, avalia. “É um momento importante, e a cidade agradece. Limpeza é, antes de mais nada, saúde. E saúde é qualidade de vida.” Após a visita dos agentes da Vigilância Sanitária, Núbia Gama aprendeu a trocar a água dos vasos de plantas aquáticas toda semana: “Foi muito importante, às vezes a gente não percebe que tem foco de dengue em algum objeto, e os agentes alertam” Na casa do bombeiro militar Carlos Lacerda, 56 anos, não houve erros. Com a piscina coberta e nenhuma água parada à vista, ele cuida semanalmente de tudo para que os casos de dengue que já acometeram a família não se repitam. “É muito importante que as pessoas abram as casas para que os agentes entrem e fiscalizem; pode ser que tenha um pratinho ali ou uma garrafa que precisa ser virada”, sinaliza. “Afinal, estamos mexendo com vidas, a dengue é realmente muito perigosa. A gente fica feliz quando vê um agente, porque às vezes ele dá uma dica de um detalhe que é importantíssimo”. A servidora pública Núbia Costa Gama, 49, também foi visitada pelos agentes de Vigilância Ambiental que atuavam em Vicente Pires e anotou uma dica valiosa: trocar a água dos vasos das plantas aquáticas semanalmente para evitar que sua casa seja um ambiente propício para o desenvolvimento do ciclo do Aedes aegypti. “Foi muito importante, às vezes a gente não percebe que tem foco de dengue em algum objeto, e os agentes alertam”, relata. “Não adianta só eu cuidar da minha parte e os outros não cuidarem, porque o risco vai estar sendo o mesmo. Tem que ser um trabalho em conjunto com todos os vizinhos para evitar focos do mosquito.”  

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Aplicativo SLU Coleta DF permite acompanhamento em tempo real da rota dos caminhões de lixo

Quer saber os dias e horários das coletas de resíduos no Distrito Federal? O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) disponibiliza todas as informações sobre a coleta seletiva e convencional das 35 regiões administrativas do DF por meio do aplicativo SLU Coleta DF. A ferramenta permite que os usuários acompanhem, em tempo real, a localização dos caminhões durante a coleta. Disponível para dispositivos Android e iOS, o aplicativo tem como objetivo aproximar os cidadãos dos serviços de limpeza urbana e facilitar o descarte correto de resíduos. “Nosso objetivo é garantir que a população tenha informações claras e precisas sobre onde e quando os serviços são prestados. Com esses dados, o cidadão pode se organizar para separar e descartar seus resíduos corretamente”, explica o coordenador de Geoinformação do SLU, Victor Alexsander Oliveira Silva. A ferramenta permite que os usuários acompanhem, em tempo real, a localização dos caminhões durante a coleta | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Disponível para os sistemas Android e iOS, a ferramenta inovadora tem como objetivo aproximar os cidadãos dos serviços de limpeza urbana, facilitando o descarte correto de resíduos. “A nossa meta é que todo mundo tenha a informação mais clara e mais precisa de onde e quando os nossos serviços são prestados. Uma vez que o cidadão tem esses dados, ele consegue se organizar para condicionar o seu resíduo da maneira mais adequada para a nossa coleta”, explica o coordenador de Geoinformação do SLU, Victor Alexsander Oliveira Silva. Além de facilitar o descarte, o aplicativo oferece uma série de funcionalidades que tornam a coleta mais simples e eficiente, como as notificações personalizadas (alertas de quando o caminhão de coleta está próximo, ajudando os moradores a se organizarem), pontos de entrega voluntária (PEVs) e orientações sobre separação de resíduos. O SLU Coleta DF ainda conta com outras abas, direcionadas a conteúdos educativos sobre gestão de resíduos, compostagem e reciclagem, e também possibilita o contato com a Ouvidoria, em aba que orienta a maneira pela qual os usuários podem enviar demandas, dúvidas e sugestões. “Nosso objetivo é garantir que a população tenha informações claras e precisas sobre onde e quando os serviços são prestados. Com esses dados, o cidadão pode se organizar para separar e descartar seus resíduos corretamente”, explica o coordenador de Geoinformação do SLU, Victor Alexsander Oliveira Silva Coleta de resíduos no DF O SLU segue um cronograma de coletas para facilitar a separação dos materiais, sendo a coleta convencional destinada a resíduos orgânicos e rejeitos, enquanto a coleta seletiva abrange materiais recicláveis. Elas são feitas de segunda a sábado, em dias alternados, em todas as regiões administrativas do DF. O aplicativo conta com um recurso de localização para que os usuários possam verificar os horários e pontos de coleta mais próximos. “Com essa funcionalidade, a pessoa pode programar e entregar os resíduos diretamente no horário dos pontos, sendo permitido colocar o resíduo até duas horas antes do início da coleta”, destaca Victor. “A gente cumpre a nossa parte, fiscalizando e monitorando os caminhões de coleta, mas a população também tem que cumprir a parte dela de colocar o lixo para fora no dia e no horário adequado”. Monitoramento e tecnologia A ideia do aplicativo surgiu da necessidade do SLU de monitorar os serviços prestados pelas empresas terceirizadas. “Com os dados de rastreamento em mãos, pensamos: por que não disponibilizar essa informação para a população? Assim nasceu o aplicativo”, relembra o coordenador. Todos os caminhões que prestam serviço ao SLU possuem um sistema de rastreamento que transmite informações como localização, odômetro e velocidade. Esses dados são armazenados na central de informações da empresa e depois transmitidos para o banco de dados do SLU, garantindo maior transparência e eficiência na prestação do serviço.

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Retomada a capacitação em coleta seletiva no GDF

A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) retomou, em novembro, a capacitação das comissões de Coleta Seletiva Solidária realizadas junto aos órgãos e entidades públicas do Governo do Distrito Federal (GDF). O foco é a conscientização de servidores públicos quanto à importância e os benefícios da redução da geração de resíduos e da separação adequada no ambiente de trabalho. “Com o retorno das atividades presenciais, a Sema mobilizou seus servidores no reforço da prática”, explica a gerente de Implementação da Política de Resíduos da Sema, Maria Fernanda Teixeira, instrutora do curso. A Sema é responsável pela coordenação geral, mobilização, sensibilização e orientação do programa. Neste mês, foram capacitados em coleta seletiva 85 servidores de 41 instituições do GDF; em 2022, serão abertas novas turmas | Foto: Divulgação/Sema “A Coleta Seletiva Solidária é um programa importantíssimo para promover a separação dos materiais recicláveis e a sua destinação para cooperativas de catadores no DF. Além de sensibilizar os próprios servidores, podemos, por meio do exemplo nas repartições públicas, fazer com que os cidadãos também participem da coleta seletiva”, observa Maria Fernanda. [Olho texto=”“Esse programa esteve suspenso em grande parte das instituições devido ao teletrabalho, mas agora vamos retomá-lo com força total, capacitando e apoiando as comissões de coleta seletiva de cada órgão para garantir sua efetiva implantação”” assinatura=”Maria Fernanda Teixeira, gerente de Implementação da Política de Resíduos da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] Duas capacitações já foram realizadas esse mês na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) para membros das comissões de coleta seletiva de suas respectivas instituições e demais servidores que se interessaram pelo tema. Foram capacitados 85 servidores de 41 instituições do GDF, e em 2022 serão abertas novas turmas. “Esse programa esteve suspenso em grande parte das instituições devido ao teletrabalho, mas agora vamos retomá-lo com força total, capacitando e apoiando as comissões de coleta seletiva de cada órgão para garantir sua efetiva implantação”, reforça a técnica da Sema. Boas práticas Durante o curso, servidores relataram as experiências que vêm aplicando em suas repartições, a partir dos conhecimentos adquiridos na capacitação. O exemplo vem do Jardim Botânico de Brasília. Há seis meses o JBB produz seu próprio adubo, depois que passou a fazer a compostagem de todo o lixo orgânico recolhido no local. Os resíduos de plantas e de restos de comida coletados das lixeiras, dos restaurantes, da administração e demais áreas vão todos para a composteira. Uma prática que, de acordo com o representante da comissão de coleta seletiva do JBB, Menderson Machado Magalhães Jr, ainda gerou economia. “Hoje, com o reaproveitamento de 100% desses resíduos, produzimos nosso próprio adubo”, comemora o servidor. Já os resíduos recicláveis são recolhidos pelo serviço de coleta do SLU que destina todo o material para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis contratadas pelo GDF. “Essa capacitação mostra para os colaboradores que participam desse processo que o lixo que produzimos, em sua maior parte, é reaproveitável. Quando você toma a iniciativa de participar da capacitação, causa efeito no seu ambiente de trabalho, na sua casa, no seu convívio social. Cria uma consciência maior da importância de separar os resíduos”, avaliou Menderson. [Olho texto=”“Todas as unidades da PCDF possuem um ponto focal para a coleta seletiva. Foi a forma que encontramos para viabilizar a implementação da medida e envolver os servidores”” assinatura=”Margareth Ribeiro Assis, servidora da Diplane” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Delegacias aderem A Polícia Civil do DF também é outro exemplo de boas práticas no serviço público quando o tema é coleta seletiva solidária. Após instituir a política ambiental do órgão, com a publicação do Plano de Logística Sustentável, em 2020, e aderir à agenda ambiental na administração Pública-A3P, do Ministério do Meio Ambiente, a Divisão de Planejamento Estratégico (Diplane), setor responsável pelo acompanhamento do plano, procurou a Sema, em 2021, para instituir o serviço de coleta seletiva solidária. Atualmente todas as delegacias e as unidades administrativas vinculadas à PCDF fazem a separação de seus resíduos (recicláveis, orgânicos e rejeitos), com a coleta seletiva sendo realizada pelo SLU, à exceção das 16ª e 31ª DP (região de Planaltina) e da Comissão Permanente de Alienação (CPA), que se localiza no Cruzeiro, áreas ainda não cobertas pela coleta seletiva do SLU. “Todas as unidades da PCDF possuem um ponto focal para a coleta seletiva. Foi a forma que encontramos para viabilizar a implementação da medida e envolver os servidores. Repassamos as informações, disponibilizamos cartazes orientando e mostramos como deveria ser a organização das lixeiras”, explica a agente Margareth Ribeiro Assis, lotada na Diplane. “A PCDF adquiriu contêineres específicos para o material reciclável e lixeiras identificadas para as áreas de uso comum de suas unidades. O pessoal que trabalha na limpeza e manutenção também recebeu orientação. A coleta seletiva da PCDF está estabelecida e dando certo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Margareth, uma capacitação que mostra a importância ambiental, econômica e social da separação e destinação adequada dos resíduos e apresenta com clareza o passo a passo de como implementar a coleta seletiva, desmistificando o processo. “O conhecimento e as informações obtidas durante a realização do curso vai nos ajudar a aprimorar a coleta seletiva na PCDF”, ressalta. Os temas abordados na capacitação foram “Sustentabilidade na administração pública”, “Histórico e panorama da gestão de resíduos no DF”, “Separação dos resíduos para a coleta seletiva”, “Logística reversa”, “Coleta seletiva solidária – fundamentos legais” e “Passo a passo de implantação. Legislação De acordo com a lei que cria o programa da Coleta Seletiva Solidária (nº 4.792/2012), as entidades da administração pública direta e indireta do DF devem implantar a separação dos resíduos recicláveis descartados, na fonte geradora, destinando-os para a coleta seletiva solidária e devendo adotar as medidas necessárias ao cumprimento da lei. O decreto n° 38.246/2017, que a regulamenta, também determina que todo resíduo reciclável seja entregue às cooperativas de catadores de materiais recicláveis. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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SLU já recebeu 785 indicações para instalação de lixeiras

Até o momento, o SLU já instalou quase 7 mil novas lixeiras na primeira e segunda etapas, atendendo áreas de grande circulação de pessoas, além de parques, áreas verdes e praças| Foto: Divulgação/SLU O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recebeu até agora 785 sugestões de pontos para instalação das novas lixeiras. O formulário para receber as indicações da população está disponível no site do SLU e também no novo aplicativo “SLU Coleta DF”. Serão 7.300 lixeiras instaladas na terceira etapa, que deve iniciar no segundo semestre deste ano e vai contemplar áreas residenciais. [Olho texto=”“Os novos equipamentos têm um material mais resistente, temos uma expectativa de maior durabilidade do que as antigas lixeiras de metal”” assinatura=”Murilo Caixêta, gestor de Resíduos Sólidos do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] Até o momento, o SLU já instalou quase 7 mil novas lixeiras na primeira e segunda etapas, atendendo áreas de grande circulação de pessoas, além de parques, áreas verdes e praças. Além do formulário disponível no site, o cidadão pode sugerir a instalação de lixeiras pelo aplicativo “SLU Coleta DF”. Para isso é preciso ligar o GPS do celular, informar o endereço ou ponto de referência e adicionar a localização de onde gostaria que tivesse uma lixeira. Teve dúvidas de como preencher o formulário? Acesse o tutorial: http://www.slu.df.gov.br/tutorial-lixeiras/. Todas as solicitações recebidas passarão por uma avaliação técnica para verificar se os locais indicados estão aptos à instalação. Lembrando que o formato das lixeiras requer que elas sejam instaladas em postes de iluminação. O gestor de Resíduos Sólidos do SLU, Murilo Caixêta, explica que o objetivo é fazer uma distribuição dos equipamentos proporcional à população de cada região administrativa e que a escolha do modelo das novas lixeiras passou por uma avaliação técnica para ter maior durabilidade. “Ainda temos 10 mil lixeiras do modelo antigo que, por serem de metal, acabam oxidando no fundo, perdendo utilidade. Os novos equipamentos têm um material mais resistente, temos uma expectativa de maior durabilidade do que as antigas lixeiras de metal”, explica. Murilo Caixêta também ressalta que as lixeiras têm capacidade para 50 litros e devem ser utilizadas para pequenos resíduos, gerados pela população enquanto se desloca pela cidade. Aplicativo da coleta Uma das formas mais fáceis de preencher o formulário e indicar ponto de instalação de lixeiras é pelo aplicativo “SLU Coleta DF”. A ferramenta está disponível para download desde a semana passada e permite acesso fácil a diversos serviços do SLU, como horário das coletas (convencional e seletiva), dúvidas sobre a correta separação dos resíduos, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o assessor da Diretoria de Modernização e Gestão Tecnológica do SLU, Leandro Carvalho, já foram feitos mais de 900 downloads do novo aplicativo nos sistemas Android e iOS. “O interessante no aplicativo é que o cidadão poderá receber uma notificação de quando o caminhão estiver indo para a sua região. A pessoa vai receber um alerta e poderá pegar seu resíduo e colocar para descarte fora da sua residência”, explica. *Com informações do SLU

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