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Salas modulares

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Novas escolas da rede pública do DF recebem mobiliários para o ano letivo de 2025

As novas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal começaram a receber mobiliário para o início do ano letivo de 2025. O material inclui desde carteiras escolares e armários planejados até equipamentos administrativos. A primeira unidade contemplada foi o Centro Educacional (CED) Jardins Mangueiral que, na última semana, recebeu carteiras, armários individuais, lousas de vidro e equipamentos de ar-condicionado para as salas. O Centro Educacional Jardins Mangueiral recebeu 1.080 conjuntos de cadeiras e mesas adequados para cada série | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A iniciativa faz parte do plano de estruturação das escolas recém-construídas e das salas modulares, para garantir que estudantes e professores tenham um ambiente adequado para a aprendizagem. “Este ano, iniciamos com a aquisição de mobiliário para equipar todas as unidades escolares que serão inauguradas, além de atender à expansão de algumas escolas onde construímos novos módulos”, afirmou o subsecretário de Administração Geral da SEEDF, Francisco das Chagas Paiva. Além disso, a pasta planeja realizar, ainda no primeiro semestre, uma licitação para aquisição de mobiliário administrativo, que atenderá tanto as unidades centrais da Secretaria de Educação quanto as escolas e as Coordenações Regionais de Ensino (CREs). Os investimentos fazem parte de um planejamento estratégico que utiliza recursos do orçamento ordinário e das aquisições feitas ao longo de 2024 para garantir a distribuição dos novos equipamentos ao longo de 2025. “Nosso objetivo é estruturar melhor a rede pública de ensino, oferecendo um ambiente adequado para o aprendizado e o trabalho dos profissionais da educação”, concluiu o subsecretário.  De acordo com Paiva, a compra dos equipamentos representou uma economia significativa para os cofres públicos. “Tivemos aproximadamente 40% de ganho para a administração pública, reduzindo os gastos no momento da licitação. Isso nos permitiu ampliar os investimentos e garantir melhores condições para os alunos e profissionais da educação”, destacou.  CED Jardins Mangueiral O CED Jardins Mangueiral, por exemplo, está pronto para dar as boas-vindas aos estudantes no início do ano letivo de 2025. A escola recebeu 1.080 novas cadeiras com conjuntos adequados para cada série. “Hoje estamos recebendo 600 conjuntos, entre azul, amarelo, vermelho e verde, de acordo com a faixa etária dos alunos. No total, serão mais de 1.080 cadeiras para garantir conforto e ergonomia aos estudantes”, destacou o diretor Jardel Câmara. A unidade também está sendo equipada com armários individuais para os alunos, a fim de garantir mais organização e reduzir o peso das mochilas. “Essa foi uma determinação da Secretaria de Educação, para que cada aluno tenha seu próprio armário. Estamos acompanhando a fabricação para que tudo esteja pronto o mais rápido possível”, explicou Jardel. O CED Jardins Mangueiral também está sendo equipada com armários individuais para os alunos, para garantir mais organização e reduzir o peso das mochilas Um sonho realizado O CED Jardins Mangueiral é a primeira escola pública da região, que também vai ganhar um novo Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) e um Centro de Ensino Fundamental (CEF). Neste primeiro momento, a unidade atenderá alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental até que uma nova escola seja construída para ampliar a oferta de ensino.    “As expectativas são as melhores possíveis. O governador atendeu ao pedido da comunidade e estamos prontos para receber os alunos com uma equipe pedagógica qualificada”, afirmou Jardel.    Segundo a vice-diretora do CED Jardins Mangueiral, Patrícia Gomes, a unidade seguirá diretrizes pedagógicas que asseguram um ensino estruturado e especializado. “A escola está preparada em sua estrutura e seu mobiliário para atender nossos estudantes da melhor forma. Contamos com banheiros adaptados em todos os andares e mobiliário adequado para cada etapa de ensino”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Salas modulares criam 400 novas vagas na Escola Classe 8 do Guará

A Escola Classe 8 do Guará terá sua capacidade de atendimento ampliada pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A instituição, que hoje atende 800 alunos com idades entre 4 e 9 anos, da educação infantil ao terceiro ano do ensino fundamental, poderá receber mais 400 estudantes com a construção de salas modulares, atendendo assim à demanda da comunidade por mais vagas na unidade de ensino. Com a construção de salas modulares, a escola poderá receber mais 400 estudantes | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Com um aporte de R$ 1,8 milhão e em uma área de 2.000 m², estão sendo construídos dez salas modulares, quatro banheiros masculinos e femininos, incluindo para pessoas com deficiência (PcD), um parquinho infantil, pergolado, pátio recreativo com bancos, mesas e canteiros gramados. “Os módulos serão um ótimo acréscimo para ampliar o espaço educacional, oferecendo flexibilidade na conformação do espaço, o que pode auxiliar em diversos métodos de instrução, colaboração e conhecimento personalizado”, disse o subsecretário de Infraestrutura Escolar da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), Leonardo Balduino. “Além disso, os módulos escolares podem ser ajustados para atender às exigências específicas de diversas disciplinas e atividades, proporcionando ambientes mais dinâmicos e comprometidos para os alunos”, completou. O projeto das salas modulares é resultado de uma parceria da SEEDF com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e terá um investimento de cerca de R$ 95 milhões na construção de aproximadamente 366 salas de aula em 66 escolas públicas. “Isso beneficiará 23.352 alunos em dois turnos (matutino e vespertino)”, destacou Balduíno. Com um aporte de R$ 1,8 milhão e em uma área de 2.000 m², estão sendo construídas dez salas modulares Agilidade As construções modulares garantem uma rápida resposta ao aumento contínuo da demanda por vagas na rede pública de ensino. Todo o processo é mais rápido do que uma obra rotineira. Em poucos meses é possível preparar de três a seis salas e aumentar a capacidade das unidades escolares. Com materiais mais modernos, a construção de alvenaria possui piso em concreto, estrutura metálica com esquadrias em alumínio e telhas termoacústicas que conferem maior durabilidade e sustentabilidade. O modelo de construção tem um custo mais baixo de estruturação e, quando entregues, manutenção mais acessível. “Em um dos módulos, a parte de alvenaria está totalmente pronta, a drenagem pluvial foi concluída, e agora iniciaremos a construção da cobertura e as instalações hidráulicas e elétricas”, explicou Gilberto Perillo, engenheiro da empresa responsável pela construção das salas na Escola Classe 8. A empresa é encarregada da execução de mais oito módulos nas regiões do Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Águas Claras e Riacho Fundo. Mais 18 escolas nas regiões de Planaltina, Sobradinho, Brazlândia, Ceilândia e São Sebastião estão com obras em andamento ou em fase de análise de projetos, conforme relação abaixo: Obras em andamento -Escola Classe 16 – Planaltina -Centro de Ensino Infantil 01- Planaltina – Centro Educacional do PAD-DF – Paranoá – Escola Jardim III – Sobradinho Projetos em análise – Escola Classe Chapadinha – Brazlândia – Escola Classe Incra 06 – Brazlândia – Escola Classe Córrego das Corujas – Ceilândia – Centro de Ensino Fundamental Rio Preto – Centro de Ensino Médio 02 – Planaltina -Centro de Ensino Médio 01 – Sobradinho -Centro De Ensino Fundamental Cerâmica Reunidas Dom Bosco – Planaltina – Escola Classe 01 – Sobradinho – Escola Classe Coperbras – Planaltina – Escola Classe 11 – Planaltina – Escola Classe Basevi – Sobradinho – Escola Classe 07 – Planaltina – Centro de Ensino Fundamental Nova Betânia – São Sebastião – Escola Classe Vila Nova – São Sebastião

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Construção de salas modulares vai abrir 15 mil vagas nas escolas do DF

As primeiras unidades do projeto de escolas modulares do Governo do Distrito Federal (GDF) entraram na fase de cobertura e acabamento. Construídos em Planaltina, na Escola Classe 16 e no Centro de Educação Infantil 01, os módulos vão ampliar a capacidade dessas unidades e permitir que elas atendam mais de 700 estudantes. A iniciativa é fruto de uma parceria da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e terá investimento de cerca de R$ 95 milhões na construção de aproximadamente 500 salas de aula, com capacidade para receber 35 alunos cada. Por volta de 15 mil estudantes serão beneficiados. Módulos vão ampliar a capacidade de unidades em Planaltina e permitir que elas atendam mais 700 estudantes | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Durante o aniversário de 67 anos da Novacap, o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para construção de 26 módulos, que se complementam aos outros 70 já autorizados. No evento, ele falou dessa novidade na rede pública. “É um projeto que estamos conseguindo implantar agora e vai beneficiar a comunidade em várias cidades, fazendo com que muitos alunos não dependam do transporte escolar e possam estudar mais próximos de casa”, destacou o governador Ibaneis Rocha. A Novacap ficou responsável pelos projetos arquitetônicos e urbanísticos e os repassou às empresas vencedoras da licitação para que elas tenham referência quanto ao padrão estético das edificações e possam adaptá-lo a cada unidade de ensino, de acordo com terreno e necessidade de ampliação. “Estamos construindo módulos escolares nas instituições já existentes. Serão construídos, no total, 96 módulos, com aproximadamente 500 salas de aula em diversas regiões administrativas do DF. Iniciamos a construção dos dois primeiros em Planaltina e já temos R$ 25 milhões reservados para a construção de outros 26 módulos. Serão obras simultâneas em todo o DF”, acrescentou o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite. Por volta de 15 mil estudantes serão beneficiados com as novas estruturas anunciadas Todo o processo de construção é mais rápido do que uma obra rotineira. Em poucos meses é possível preparar de três a seis salas. “Nós estamos agora com 25 módulos já em construção. A ideia é atender as 96 escolas até o final do governo. Já temos duas escolas quase prontas, com a perspectiva de incluir alunos no próximo ano letivo”, detalhou o diretor de Edificações da Novacap, Carlos Albertos Spies. Ganho para a comunidade Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, os módulos são mais uma frente do governo para atender os alunos, que são o foco da pasta. “É a possibilidade de ampliar escolas que têm espaço para receber mais algumas crianças próximas de casa ou então ampliar para educação em tempo integral. Os módulos trazem qualidade para a criança estar perto de casa e de ter algo a mais, com a ampliação da jornada e laboratórios”, afirmou. A coordenadora da Regional de Ensino de Planaltina, Raissa Matos Monteiro, destaca que a ampliação é um grande ganho para a educação da cidade. “Temos uma demanda reprimida no bairro. Os estudantes que hoje moram no Setor Residencial Mestre D’Armas e se deslocam para o centro de Planaltina poderão ser atendidos próximos de casa. Serão 12 turmas em cada escola, com isso poderemos atender aproximadamente 700 estudantes a mais”, disse. Os dois primeiros blocos das instituições de ensino são compostos por seis novas salas, dois banheiros para pessoas com deficiência e dois para uso geral em cada um dos módulos. Cada sala de aula tem área de 43,8 m². A iniciativa terá investimento de cerca de R$ 95 milhões na construção de aproximadamente 500 salas de aula, com capacidade para receber 35 alunos cada A diretora do Centro de Educação Infantil 01, Francisca Cléa, viu a escola nascer e atua na instituição há mais de 10 anos. Ela acredita que a ampliação atenderá toda a demanda da comunidade. “Hoje temos uma lista de espera de mais de 100 crianças que querem estudar aqui, e vão de transporte para outras localidades. Acredito que com a ampliação da escola atenderemos aproximadamente 360 crianças, satisfazendo toda a necessidade da comunidade”, salientou. O CEI 01 atende 594 alunos na faixa de 4 e 5 anos. Diferencial da obra Com materiais mais modernos, a construção de alvenaria tem piso em concreto, estrutura metálica com esquadrias em alumínio e telhas termoacústicas que dão mais durabilidade e sustentabilidade. “Hoje utilizamos materiais que antes não tínhamos. Com isso, teremos escolas mais modernas, uma construção mais rápida, em uma estrutura com maior durabilidade e fácil manutenção. Os alunos terão um espaço com menos calor e barulho, proporcionando mais conforto”, explica o chefe da Divisão de Fiscalização da Novacap, Marcelo Galimberti. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro destaque na construção é o custo-benefício. A ampliação das duas escolas tem investimento de mais de R$ 2,1 milhões. Os materiais mais resistentes oferecem maior durabilidade e baixa manutenção. “Na engenharia, trabalhamos com custo-benefício, aliando economia com segurança e qualidade. Hoje, nossos custos estão em torno de R$ 900 o metro quadrado, enquanto o valor convencional da construção civil é de R$ 1.713”, revela Galimberti. Contratado para construir 33 módulos escolares, o presidente da empresa Mevato Construções e Comércio, Afonso Assad, evidencia o processo construtivo. “São obras simples, que não requerem uma estrutura tão complexa, como a instalação de um sistema de gás, por exemplo, como no caso de construir uma nova escola. Os módulos, com modelos agora prontos, podem ser replicados em outras escolas. É uma satisfação, como construtor e cidadão, fazer parte desse projeto.” Espaços integrados Acompanhando diariamente a obra, a engenheira fiscal da Novacap, Roberta Fernandes, enfatiza que os espaços em construção serão totalmente integrados à estrutura atual das escolas. “São diferentes tipos de módulos, com menos e outros com mais salas de aula, e eles vão se adequar ao espaço já existente. Vamos fazer o máximo para unificar os espaços, com pinturas parecidas e teremos calçadas de ligação que ligarão a obra à escola atual. Isso proporcionará mais conforto para os alunos e uma estrutura melhor para a escola”, completa. Além das salas, as escolas também receberão espaços de convivência. A escola CEI 01 terá um parquinho infantil, pergolado, pátio recreativo com bancos, mesas e canteiros gramados. Já a EC 16 contará com um pátio recreativo com bancos, mesas e canteiros gramados.

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Salas modulares reforçam atendimento a estudantes da rede pública

A Secretaria de Educação está testando uma nova tecnologia para atender a demanda educacional do Distrito Federal de forma mais célere. Quatro salas modulares, com capacidade para atender até 280 alunos, estão prontas no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 2 da Estrutural. Trata-se de um projeto-piloto que pode ser expandido para outras unidades da rede. A fabricação e a instalação dos módulos foram feitas em oito dias, o que torna a tecnologia uma solução para escolas que serão reconstruídas ou reformadas, por exemplo | Fotos: Álvaro Henrique/SEE Ao lado das salas modulares, há dois banheiros infantis e dois banheiros adultos. A construção ocupa 255 m² e o valor total estimado dos componentes gira em torno de R$ 1,6 milhão. Contudo, os espaços foram cedidos a título experimental, sem custo algum para o GDF. Cada sala comporta 35 estudantes, atendendo até 280 alunos no total, se a unidade funcionar nos turnos matutino e vespertino. [Olho texto=”“Vários estados já implantaram essas salas e nós estamos fazendo uma primeira experiência com elas aqui. A gente precisa ter essas soluções para auxiliar a secretaria na oferta de espaço em escolas”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] A grande vantagem dessa tecnologia, chamada de Ambientes de Rápida Implantação (Metodologia ARI), é a rapidez na construção. A fabricação e a instalação dos módulos foram feitas em apenas oito dias corridos. Isso faz com que o modelo seja uma solução para regiões que tenham demandas de vagas iminentes ou para escolas que serão reconstruídas ou reformadas, fugindo assim dos aluguéis de espaços e do transporte de alunos, gerando economia aos cofres públicos. Outra vantagem é o fator da transitoriedade do ambiente, que pode ser movido e instalado em novo local sempre que necessário, de forma rápida e com baixo custo. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, já visitou salas modulares em outros estados e acredita que a solução pode ser muito útil para o DF. “Vários estados já implantaram essas salas e nós estamos fazendo uma primeira experiência com elas aqui. A gente precisa ter essas soluções para auxiliar a secretaria na oferta de espaço em escolas”, ressalta. Cada sala de aula possui três aparelhos de ar-condicionado de 12.000 BTUs As salas estão prontas para receber alunos de escolas classes e centros de ensino fundamental, mas ainda não há definição de quais estudantes vão frequentar o local. O CEF 2 da Estrutural, onde os módulos estão instalados de forma experimental,  foi escolhido para receber o projeto-piloto porque oferecia espaço adequado para a construção. Segundo o subsecretário de Infraestrutura Escolar, Leonardo Balduíno, cada sala de aula possui três aparelhos de ar-condicionado de 12.000 BTUs e não tem  elementos que propaguem chamas. “As construções com a metodologia ARI tem conforto térmico, acústico e total proteção contra raios ultravioletas”, diz. “As salas são compostas de estrutura metálica, placas de fibra de vidro duplas, do tipo sanduíche, telhas metálicas, revestidas por espuma de poliuretano, piso com compensado naval. As esquadrias são de alumínio com vidro temperado e as portas são do mesmo material das paredes”, descreve. Além disso, os banheiros são acessíveis a pessoas com deficiência e há chuveiros elétricos para banhos de crianças menores. *Com informações da Secretaria de Educação

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Novacap vai construir 500 salas de aulas em escolas já existentes

A Secretaria de Educação gasta por ano R$ 150 milhões com transporte escolar para levar alunos que estudam fora de sua região domiciliar. Mesmo com esse suporte público, alguns pais reclamam: não gostam que os filhos estudem longe de casa. Com toda razão. Mas esse sistema viciado que perdura há anos e atravessa gestões será desidratado em breve. Um projeto da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) vai reduzir esse valor em 80%. Melhor ainda: irá economizar o tempo gasto pelos estudantes com deslocamento.  A Novacap construirá 500 salas de aulas em escolas públicas já existentes no Distrito Federal. Cada uma vai acomodar 35 alunos. Se multiplicado por dois turnos, o quantitativo chega a 35 mil vagas. Enfim: o projeto, além de diminuir o custo com transporte escolar, atacará o déficit de vagas na rede pública de ensino. Segundo a Secretaria de Educação, só em 2018 o governo gastou R$ 126,6 milhões com o transporte de 58 mil estudantes. Mas esse número aumentou no ano passado para R$ 150 milhões. Com a expansão das salas de aula, será reduzida progressivamente a dependência, transferindo-se o gasto atual com transporte escolar por investimentos em obras. Salas modulares O projeto Expansão Modular em Salas de Aula ocorrerá gradativamente ao longo de três anos. O objetivo é entregar ainda este ano 250 salas de aulas em 58 escolas – abrindo 8.750 novas vagas nessas unidades em cada turno. E se a escola funcionar pela manhã, tarde e à noite, esse número triplicará, podendo chegar a 26,2 mil.  As salas obedecerão ao mesmo projeto, mas somente o layout. Para isso, a Novacap vai oferecer sete tipologias para cada unidade. “Isso se faz necessário por causa das condições do terreno”, disse a arquiteta da Novacap, Alessandra Bittencourt. As salas modulares serão construídas em alvenaria convencional, com estrutura de concreto armado. Cada unidade vai custar em torno de R$ 150 mil. Além de ar condicionado, a escolas que receberem os novos espaços de aula contarão ainda com parquinho e área de convivência para os estudantes – sem que se gaste R$ 1 a mais. “Essas salas vão receber toda uma infraestrutura. Haverá uma interligação com as salas já existentes. O projeto permite que você possa avançar de acordo com a necessidade da escola”, conta o diretor de Edificações da Novacap, Francisco Ramos. “Esse projeto se chama de ‘Salas Modulares’ porque permite abrir avançar de acordo com a crescimento de demanda”, emenda. As escolas que receberão as salas modulares foram selecionadas pela Secretaria de Educação, após um estudo de viabilidade: este identificou a demanda reprimida (carência de vagas) e criança transportada de uma região a outra. De posse do levantamento, a secretaria requereu à Novacap um projeto para reduzir os custos e suprir essa carência. Entre as cidades cujas escolas serão contempladas com as salas modulares, estão Gama, com 40 novas unidades; Planaltina (56), Paranoá 44 e São Sebastião (36).  Nesta última região, o coordenador regional de ensino, Luiz Eugênio Barros, diz que há alunos da cidade que estudam em Brazlândia e Paranoá porque não conseguiram vagas nas escolas de lá.  Ele aproveitará as futuras salas, que deverão originar, ao menos, 2,5 mil vagas, para reduzir a lotação das salas já existentes: são duzentos estudantes à espera de vagas. “No Centro Educacional São Bartolomeu, cada sala tem hoje 40 alunos, sendo que a capacidade é para 32. Então, vamos dar preferência para quem não está em nenhuma escola”, pondera. Mudando de lugar A professora Patrícia Lima, 45 anos, teve de mudar de emprego para ficar perto da filha, Sarah, 5, que estuda no Jardim Botânico. As duas moram no Jardim Mangueral em São Sebastião. Patrícia dava aula no Cruzeiro. Pediu transferência para Escola Classe Jardim Botânico, onde a filha conseguiu uma vaga.  Patrícia: mudança de cidade para garantir vaga para a filha | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Patrícia lamenta não ter um colégio perto de casa. “Devia ter uma escola aqui. Não sou só eu que tenho de levar o filho para estudar em outra cidade”, lamenta. Mas esse não é o único caso na família. A filha mais velha dela, Alice, de 13 anos, está matriculada no Centro de Ensino Fundamental 6 do Lago Sul porque não tinha vaga para ela em São Sebastião.   O secretário de Educação afirma que a parceria com a Novacap permitirá a secretaria voltar seu foco cada vez mais para o processo de ensino-aprendizagem.  É sua intenção ir retirando estas funções sem vínculos diretos com o processo pedagógico da administração da Secretaria ou mesmo terceirizá-las, como fará com a alimentação escolar, que nesta sexta-feira, 6/2, terá uma audiência pública para apresentar o novo modelo de gestão da merenda.   “A totalidade das matrículas na educação básica vem apresentando queda nos últimos anos, mas o Distrito Federal enfrenta o problema dos movimentos demográficos internos, que sobrecarregam a rede educacional em diversas regiões”, esclarece o secretário de Educação João Pedro Ferraz.

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