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Semana do Cerrado

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Fórum destaca projetos de educação ambiental em escolas públicas do DF

Em homenagem à Semana do Cerrado — que se encerrou nessa quinta-feira (11), no Dia do Cerrado —, foi realizado o VII Fórum Permanente de Educação Ambiental, na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). O encontro, ocorrido na quarta (10), reuniu professores das coordenações regionais de ensino (CREs) e servidores da Secretaria de Educação (SEEDF) para debater o tema “A justiça climática e a construção de territórios sustentáveis”. O fórum teve como tema 'A justiça climática e a construção de territórios sustentáveis' | Foto: André Amendoeira/SEEDF Professor de biologia e servidor da Gerência de Educação Ambiental, Língua Estrangeira, Memórias e Arte-Educação (Geapla), José Ricardo Neto, 53 anos, relatou que ele e os colegas organizam o fórum anualmente com temáticas diferentes, de modo que os docentes da rede reflitam e se inspirem para elaborar planos de aula e projetos voltados à educação ambiental. [LEIA_TAMBEM]“Trazemos práticas inspiradoras de uma escola para as outras verem e se motivarem a fazer seus próprios projetos. Queremos mostrar para o professor que a proposta dele tem visibilidade”, afirmou. Entre os trabalhos apresentados, a Escola Classe (EC) 02 do Guará e a Escola Classe Paraná, de Planaltina, se destacaram com a criação de uma ecomoeda. Os alunos coletam resíduos sólidos, como garrafas PET e latas de alumínio, que depois são recolhidos por uma cooperativa. O material é pesado e gera um valor pago à rede de ensino. Com o dinheiro arrecadado, os estudantes, junto aos professores, decidem como utilizá-lo — na reforma do ginásio, na organização de uma festa ou em outras ações. Escolas de diferentes regiões do Distrito Federal apresentaram projetos de educação ambiental | Foto: Catharina Braga/SEEDF Relevância Durante a abertura, a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Barros, ressaltou a importância do fórum: "Ele não é apenas um espaço de troca de experiência e de saberes, mas também um chamado a um compromisso coletivo com o futuro das comunidades, do nosso país e do nosso planeta". O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, destacou que a maioria dos problemas enfrentados pela instituição poderia ser evitada com mais consciência ambiental da população. “Para nós, parcerias como esta trazem um aprendizado muito grande, pois estamos reconstruindo nossa estratégia nacional de educação ambiental. É justamente por meio do diálogo com quem está na ponta, fazendo educação, que conseguiremos fazer algo mais assertivo”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Escola de Brazlândia comemora a Semana do Cerrado com atividades de conscientização

Criado em 2003 com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do bioma, o Dia Nacional do Cerrado é celebrado nesta quinta (11). A partir dessa temática, ocorre a Semana do Cerrado, com diversas atividades e programações nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Alunos da Escola Parque da Natureza de Brazlândia já estão desenvolvendo atividades comemorativas à Semana do Cerrado | Foto: André Amendoeira/SEEDF A Escola Parque da Natureza de Brazlândia já começou a comemorar a data, com a nona edição do projeto C.O.R (Cerrado: Oxigênio da Rede). Com o tema “Aquilombar o Cerrado: todas as vidas importam”, a iniciativa começou nesta segunda (8) e segue até quinta-feira. O C.O.R começou a ser desenvolvido em 2015.   Os alunos poderão escolher entre os módulos “Na cozinha de mãinha”, que trabalhará questões ambientais, culturais e históricas das comunidades quilombolas; “Matérias-vivas do Cerrado”, em que aprenderão sobre tecnologias ancestrais e tradições; “Cerrado: todas as vidas, o mesmo lar”, que explora as relações entre o ser humano e a natureza; e “Soncata”, a turma vai construir e tocar instrumentos musicais fabricados a partir de materiais recicláveis.   O diretor da escola, Alan Ribeiro, era professor na época em que o C.O.R foi criado. “Desde quando a escola nasceu, o propósito era trazer Brazlândia como o cinturão verde do DF, porque muitas frutas e hortaliças da capital são produzidas aqui”, lembra. “Como sempre tivemos uma educação ambiental bem forte, o projeto veio da ideia de mostrar a importância do Cerrado para as outras unidades da rede de ensino”.  Bioma ameaçado [LEIA_TAMBEM]Segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado abrange 12 estados, incluindo o Distrito Federal, 25% do território nacional. Abrigando 5% da diversidade biológica do planeta, com cerca de 30 espécies por metro quadrado, é o bioma mais ameaçado do país, tendo registradas 300 espécies que se encontram em risco de extinção. Com 900 alunos do 1º ao 5º ano, a Escola Parque da Natureza de Brazlândia atende seis instituições de ensino rurais e duas urbanas. De acordo com o diretor, as atividades buscam reforçar, nos alunos, a importância do papel da comunidade no manejo da natureza. “As pessoas da cidade nem sempre valorizam o trabalhador rural, então queremos desmistificar isso e mostrar que o Cerrado, local onde eles estão, é importante”, afirma.  Professor de artes visuais da rede de ensino há dez anos, Orlando Pereira dos Santos conta que, mesmo fora da Semana do Cerrado, os educadores abordam o tema. “O carro-chefe é o Cerrado: sensibilizar para ter respeito com a natureza”, aponta. “Fazemos parte do meio ambiente sendo o meio ambiente. É uma troca de saberes aqui. Os alunos nos trazem os conhecimentos das famílias deles, e nós passamos as informações que complementam esse saber de forma que não haja mais desmatamento ou poluição”. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Semana do Cerrado leva conscientização sobre incêndios florestais a 700 estudantes do DF

Em comemoração à Semana do Cerrado, será realizada na próxima terça-feira (9), das 8h30 às 17h, uma ação educativa no Centro Educacional Professor Carlos Ramos Mota, no Lago Oeste, em Sobradinho. A iniciativa contará com a participação de cerca de 700 alunos do 1º ao 9º anos e tem como objetivo conscientizar crianças e adolescentes sobre os riscos dos incêndios florestais e a importância da preservação do bioma. A atividade é promovida pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), por meio do Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no Distrito Federal (PPCIF), e conta com o apoio de instituições como o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), o Instituto Brasília Ambiental, o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB). Entre as atividades da Semana do Cerrado, há jogos educativos e exposição de animais | Fotos: Divulgação/Sema-DF Diversas ações interativas serão realizadas simultaneamente, incluindo contação de histórias, jogos educativos, exposições de animais do Cerrado, demonstrações com equipamentos de combate ao fogo, oficinas de pintura e exibição de vídeos educativos. “A escola é o melhor lugar para iniciar esse diálogo. É onde a conscientização se multiplica. Ao envolver os estudantes, conseguimos levar a mensagem da preservação para dentro das casas e comunidades”, afirmou a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]Segundo o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, o esforço coletivo das instituições é o que potencializa os resultados. “Estamos unindo forças para formar cidadãos conscientes desde cedo. Prevenir incêndios não é só dever do governo é uma missão que começa com a educação ambiental”, comentou o secretário. Para Carolina Schubart, coordenadora do PPCIF na Sema, os estudantes desempenham papel essencial como agentes multiplicadores. “Muitas dessas crianças vivem em áreas rurais e conseguem influenciar diretamente as famílias e vizinhos com o que aprendem aqui. Por isso, cada atividade é pensada de forma lúdica, mas com conteúdo técnico”, esclarece Schubart. *Com a informações da Sema-DF

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Jardim Botânico recebe oficina de aquarela com plantas do cerrado

Uma aula de alquimia com cores ocupou o Salão de Exposição do Centro de Visitantes do Jardim Botânico neste domingo (15). Durante a comemoração da Semana do Cerrado, uma oficina prática aplicada pela artista e pesquisadora Maibe Maroccolo introduziu o uso de plantas do Cerrado para produção de corantes naturais, demonstrando a versatilidade das espécies nativas ao se transformar em pigmentação para aquarela. O workshop foi baseado no livro de Maibe lançado na última quarta-feira (11), A natureza das cores brasileiras. A obra contou com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), e leva o conhecimento, a riqueza e a diversidade de 100 espécies tintoriais do Brasil. Além disso, a publicação destaca a importância cultural e medicinal destas plantas, resgatando saberes tradicionais e promovendo a sustentabilidade. Na oficina, Maibe Maroccolo utilizou materiais como casca de romã e urucum para extrair corantes naturais | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília De acordo com a artista, a maioria das plantas utilizadas são popularmente conhecidas, como as cascas de romã, urucum, catuaba, jatobá e o barbatimão – espécies também utilizadas na medicina popular. “A oficina traz um olhar da natureza sob uma outra perspectiva, que vai além da característica do paisagismo do Cerrado e propriedades medicinais, mas também com a beleza das cores”, pontuou. “A ideia é poder deixar esse conhecimento também para as próximas gerações. Nesse momento a gente está precisando cada vez mais se conectar com a natureza, então desenvolver uma habilidade manual já é uma grande coisa. Com as plantas a gente aprende e aprofunda o potencial da biodiversidade brasileira”, acrescentou a pesquisadora. “O Cerrado é muito rico em muitos aspectos já conhecidos, mas também serve para criação e arte” Allan Freire Barbosa da Silva, diretor do Jardim Botânico de Brasília Para o diretor do Jardim Botânico de Brasília, Allan Freire Barbosa da Silva, o curso prático agrega tanto no conhecimento artístico quanto na educação ambiental. “O Cerrado é muito rico em muitos aspectos já conhecidos, mas também serve para criação e arte. A ideia dessa oficina foi justamente ensinar a população a nossa biodiversidade e tudo que pode ser produzido a partir dela, trazendo o cerrado de uma forma mais artística”. Universo de cores Com a modificação das cores por meio do uso de reagentes, é possível extrair até dez tonalidades da mesma planta. Uma pitada de sulfato de ferro em uma solução com casca de romã, por exemplo, pode gerar uma cor mais fechada – enquanto outras substâncias como o bicarbonato de sódio podem abrir a coloração. Sarah Dorneles adorou participar da oficina: “As cores são muito lindas, a vontade é mesmo de poder fazer e experimentar, porque o desdobramento é muito amplo” Interessada nos nuances das cores naturais, a educadora Sarah Dorneles, 32 anos, participou atenta da oficina e descreveu a beleza das colorações como um processo maravilhoso. Com uma filha pequena em casa que adora colorir, ela já pensa em aplicar os elementos naturais para o desenho. “É uma pesquisa muito profunda para poder conhecer tantas plantas e descobrir tantas formas de criação. Ver uma possibilidade de criação que eu possa replicar na minha casa e no meu processo criativo é incrível. As cores são muito lindas, a vontade é mesmo de poder fazer e experimentar, porque o desdobramento é muito amplo. Tenho muita admiração pelo trabalho dessa artista brasiliense, ainda mais nesse momento que vivemos com tanta degradação do meio ambiente”. Para Tiago Ferreira, atividades como essa chamam a atenção “sobre o Cerrado, as queimadas criminosas que estão acontecendo, deixando isso mais no radar e trazendo mais valor para as plantas que a gente tem aqui” Apesar de trabalhar em uma área mais digital, o designer Tiago Ferreira, 37, ressalta que os trabalhos artesanais são um hobby em família. Ele participou da oficina com a esposa e o enteado, conheceu a extração dos pigmentos naturais e reforçou o impacto positivo da oficina na preservação do cerrado. “Traz para a pauta a atenção sobre o Cerrado, as queimadas criminosas que estão acontecendo, deixando isso mais no radar e trazendo mais valor para as plantas que a gente tem aqui. E também o entendimento de que as plantas nativas têm um valor comercial com a tintura, então isso tudo acaba vindo junto da discussão, não morre só na aquarela e vai além”, observou.

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Brigadistas do Jardim Botânico de Brasília promovem ação de conscientização de combate às queimadas

Como parte da programação da Semana do Cerrado 2024, a Brigada de Combate a Incêndios Florestais do Jardim Botânico de Brasília realizou, neste sábado (14), uma demonstração das técnicas e equipamentos utilizados no combate a incêndios florestais com foco especial no público infantil. A apresentação ocorreu no Centro de Visitantes da unidade de conservação e abordou a importância da conscientização da comunidade a respeito da preservação do Cerrado. Após assistir a palestra e testar os equipamentos da brigada de incêndio, Gabriel Vidigal, de 7 anos, já se garantiu: “Se estiver pegando fogo, eu já vou saber como combater”. Além do pequeno, a bancária Grasielle Dias, 38, também estava entre o público que parou para assistir a palestra ao ar livre, enquanto passeava com o marido e os dois filhos no Jardim Botânico. Ela destacou a importância da ação, enquanto as crianças absorviam, curiosas, o funcionamento de cada equipamento de combate a incêndio. Aos 7 anos, Gabriel Vidigal avisa: “Se estiver pegando fogo, eu já vou saber como combater” | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “É muito bacana eles proporcionarem esse momento de deixar as crianças pegarem os instrumentos e verem como funciona cada um. É até um incentivo para que eles sejam os brigadistas do futuro”, afirmou Grasielle. “Com a quantidade de queimadas que a gente está tendo pelo Brasil nesse momento, eu acho muito importante trazer essa consciência para os filhos, da importância de cuidar e preservar da natureza, porque é o que vai trazer o ar saudável para o nosso futuro”, acrescentou. A servidora Juliana Melchior, 36, que também assistiu a apresentação com o marido e os dois filhos, reforçou a importância da ação em um fim de semana com a família reunida. “É um momento de aprendizado para entendermos um pouco como as queimadas acontecem, até para podermos evitá-las e compartilhar esse conhecimento para que outras pessoas possam ser orientadas também. Especialmente as crianças”, observou. Juliana Melchior destaca que, com conhecimento, fica mais fácil de a população evitar as queimadas e os incêndios florestais Trabalho integrado De acordo com o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes, o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha de forma integrada por meio de ferramentas como o Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF) e conta com a colaboração de diversos órgãos como o Brasília Ambiental, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além do Jardim Botânico de Brasília. “Este ano nós estamos enfrentando uma seca severa e nós temos 23 instituições atuando de forma integrada e trabalhando a educação ambiental para que de fato a gente tenha êxito. Nas questões ambientais é fundamental que a educação ambiental prevaleça, então a demonstração do que fazem os nossos brigadistas, falando da importância da preservação do Cerrado, é algo que de fato desperta a consciência da sociedade”, ressaltou. Allan Freire Barbosa da Silva: ” “A maioria dos incêndios que acontecem é por causa humana, ou seja, é uma pessoa que queima o lixo em casa e acha que não vai ter nenhum tipo de problema e isso faz com que nós tenhamos desastres” Segundo o diretor do Jardim Botânico de Brasília, Allan Freire Barbosa da Silva, o trabalho integrado tem gerado frutos e levantado a urgência de aproximar a população das orientações corretas no combate aos incêndios florestais. “A maioria dos incêndios que acontecem é por causa humana, ou seja, é uma pessoa que queima o lixo em casa e acha que não vai ter nenhum tipo de problema e isso faz com que nós tenhamos desastres. Então, é esse trabalho com a educação ambiental que vai fazer o resultado ser mais efetivo e alcançar a maior parte da população”, acentuou. À frente da apresentação, o gerente de preservação e combate do Jardim Botânico de Brasília, Diego Lima de Miranda, apontou que o objetivo da palestra foi atingir principalmente as crianças, por serem grandes multiplicadoras do conhecimento. Ele destacou essa e outras ações da Semana do Cerrado, como as bioblitzes educativas que têm sido feitas pelas equipes durante a semana abordando sobre a prevenção contra incêndios florestais. Diego Lima de Miranda comemora o fato de o Jardim Botânico de Brasília estar há mais de 12 anos sem passar por um grande incêndio “Há mais de 12 anos o Jardim Botânico não registra um grande incêndio, isso também é fruto de uma grande intensificação na fiscalização e uma pronta resposta em situações de emergência. Essa área é responsável por grande parte do abastecimento de água do Lago Sul e do Jardim Mangueiral e também abriga 25 nascentes, além de diversas espécies de vegetais e animais. Daí a importância para a conscientização quanto a não utilização do fogo neste período mais crítico”, detalhou o brigadista. Programação A Semana do Cerrado 2024 vai até domingo (15), no Jardim Botânico de Brasília e visa promover a conscientização sobre a importância da preservação do Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul, por meio de atividades educativas e culturais. A programação inclui uma série de ações que exploram a biodiversidade, a educação ambiental e a cultura local. Entre as principais atividades estão a Bioblitz Semana do Cerrado; uma cartilha digital com fotos e informações sobre espécies de aves nativas do Cerrado, lançada nas plataformas iNaturalist e na Biblioteca Digital do Cerrado; além de uma oficina prática sobre o uso de plantas do Cerrado para produção de corantes naturais, que ocorrerá até as 17h deste sábado (14) no Centro de Visitantes pela Feira dos Alunos Empreendedores. Também será lançado um concurso no Instagram para a escolha do nome do mascote da Brigada de Combate a Incêndios Florestais do Jardim Botânico de Brasília.

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Estudantes da rede pública aprendem sobre preservação do Cerrado em mostra audiovisual

Cerca de 150 crianças e adolescentes de escolas públicas do Distrito Federal participaram nesta quinta-feira (12) de uma programação voltada à preservação do maior bioma do Brasil, o Cerrado, no Parque Ecológico de Águas Claras. A mostra audiovisual do Programa Parque Educador ofereceu atividades de educação ambiental e patrimonial para a garotada em celebração à Semana do Cerrado. O evento é uma parceria entre as Secretarias de Educação (SEEDF) e Meio Ambiente (Sema-DF) com o Instituto Brasília Ambiental. Vídeos pedagógicos, brincadeiras e contação de histórias envolveram os estudantes no período matutino e vespertino. As seguintes escolas foram atendidas: Escola Classe (EC) 403 da Asa Norte, EC 10 de Taguatinga, EC Colônia Agrícola Vicente Pires, EC 25 de Ceilândia, EC Santa Helena de Sobradinho, Centro de Ensino Fundamental 427 de Samambaia e Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga. Vídeos pedagógicos, brincadeiras e contação de histórias envolveram os estudantes no período matutino e vespertino | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As amigas Sofia Oliveira, 12 anos, Rebeca Melo, 11, e Letícia Bezerra, 11, revelaram que tiveram uma tarde memorável. “Me diverti bastante na hora que fizeram a chuva com a mangueira e gostei da contação de histórias”, disse Rebeca. As outras duas meninas concordaram com a amiga. “É bom saber como cuidar dos animaizinhos. Eles sofrem com as queimadas, e podemos evitar isso”, disse Letícia, ao que Sofia completou: “Vou falar com todo mundo sobre a natureza agora.” A mostra audiovisual abordou a separação adequada de resíduos sólidos, a prática de Cerrado-Yoga e a história do Parque Ecológico de Águas Claras. “Esse conteúdo faz parte do projeto Parque Educador Digital, que traz uma coletânea de 26 vídeos com temáticas específicas sobre a área ambiental, gestão das águas, práticas integrativas de saúde e muito mais”, explica o chefe da Assessoria de Educação Ambiental e Cidadania da Sema, Hugo de Carvalho Sobrinho. O material será encaminhado para a Secretaria de Educação, para que as unidades educacionais possam utilizá-lo em sala de aula, e ficará disponível no YouTube para toda a população. Segundo o chefe da Unidade de Educação Ambiental do Brasília Ambiental, Luis Felipe Blanco de Alencar, o projeto reúne professores e especialistas do GDF, além de contar com a participação de nomes renomados da Universidade de Brasília. A mostra audiovisual abordou a separação adequada de resíduos sólidos, a prática de Cerrado-Yoga e a história do Parque Ecológico de Águas Claras Os assuntos são tratados de forma simples para que sejam compreendidos pelo público infanto-juvenil. “A ideia é manter a linguagem lúdica que usamos no próprio Parque Educador e que os vídeos sejam introdutórios, para dar início ao debate em sala de aula. Inclusive, temos sete vídeos que mostram os parques ecológicos para incentivar as pessoas a conhecê-los”, ressaltou Alencar. “Acreditamos que só cuida quem conhece e quem conhece, ama. Então, buscamos levar conhecimento para as pessoas e, assim, preservar o bioma Cerrado.” Organizada pela Secretaria de Meio Ambiente, a Semana do Cerrado visa promover a conscientização e valorização deste bioma único, considerado a savana mais rica em biodiversidade do mundo. As atividades começaram no dia 9 e finalizam nesta sexta-feira (13), com o lançamento do 1º concurso de redação “Amazônia e Cerrado na ponta do lápis”, na Escola da Natureza de Brasília, no Parque da Cidade, a partir das 9h. A semana começou com o debate sobre Educação Ambiental e Incêndios Florestais, no Centro Educacional Carlos Motta, no Núcleo Rural Lago Oeste, com a participação de cerca de 700 crianças, do 1º ao 9º ano. No dia 11, a Calculadora Verde foi lançada no Auditório do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF).

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Semana do Cerrado: Ação educativa no Lago Oeste conscientiza 700 crianças sobre incêndios florestais

Nesta segunda-feira (9), o Centro Educacional Carlos Motta, no Lago Oeste, será palco de uma grande ação educativa em comemoração à Semana do Cerrado. Cerca de 700 crianças, do 1º ao 9º ano, participarão de atividades voltadas à conscientização sobre os incêndios florestais, um tema de extrema relevância para a preservação do bioma. Arte: Sema-DF A ação, que ocorrerá das 8h às 17h, conta com a colaboração de importantes instituições como a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), o Instituto Brasília Ambiental, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O principal objetivo do evento é conscientizar os estudantes sobre os riscos e as consequências dos incêndios florestais, além de enfatizar a importância da prevenção. Para isso, serão realizadas diversas atividades simultâneas, incluindo contação de histórias, jogos interativos, exposições com animais do Cerrado, demonstrações de veículos e equipamentos de combate a incêndios, vídeos educativos, e um painel de pintura onde os alunos poderão expressar o que aprenderam. O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, destaca a importância da iniciativa. “É fundamental que desde cedo as crianças compreendam os impactos dos incêndios florestais e a necessidade de preservar o Cerrado. Este tipo de ação não só educa, mas também engaja a comunidade na prevenção desses desastres”, comentou. A coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), Carol Schubart, também ressalta o papel transformador da atividade. “Aprendendo sobre a prevenção de incêndios, as crianças se tornam verdadeiros multiplicadores de conhecimento. Muitos deles vivem em áreas rurais e podem levar essas lições para suas famílias e comunidades, contribuindo diretamente para a proteção do Cerrado”, destacou. Além de proporcionar um dia de diversão e aprendizado, a ação conjunta entre os diversos órgãos visa multiplicar o conhecimento. Os estudantes, muitos deles residentes na área rural, tornam-se agentes multiplicadores, levando as lições aprendidas para suas famílias e comunidades, promovendo a conscientização e a prevenção dos incêndios florestais no Lago Oeste. A participação das crianças do CED Carlos Motta é crucial para despertar a consciência ambiental e o cuidado com o Cerrado, um dos biomas mais importantes e ameaçados do Brasil. A iniciativa também destaca a atuação do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Sema e composto por uma série de instituições comprometidas com a proteção do meio ambiente e a segurança das comunidades.

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Semana do Cerrado reforça a importância da preservação do bioma mais biodiverso do mundo

A Semana do Cerrado, organizada pela Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), busca promover a conscientização e valorização deste bioma único, considerado a savana mais rica em biodiversidade do mundo. De 9 a 13 de setembro, a programação contará com atividades educativas, culturais e interativas, todas voltadas para engajar a população na proteção e preservação do Cerrado, destacando sua importância para o equilíbrio ecológico e para as comunidades que dependem dele. O secretário de Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, destaca a relevância das atividades para a conscientização popular. “A preservação do Cerrado não é apenas uma questão local, mas uma responsabilidade global. Precisamos engajar a sociedade em práticas sustentáveis para garantir o futuro desse bioma tão essencial. A Semana do Cerrado é uma oportunidade para ampliar o conhecimento sobre esse bioma e reforçar o compromisso com a preservação ambiental, garantindo um futuro mais verde para todos”, comentou. Entre os principais temas da semana estão a educação ambiental, a prevenção de incêndios florestais e o incentivo ao uso sustentável dos recursos naturais. Lançamentos de projetos inovadores, mostras audiovisuais e concursos, especialmente voltados para jovens, também fazem parte da agenda, incentivando o engajamento social e a criatividade. Na segunda-feira (9), a semana começa com o debate sobre Educação Ambiental e Incêndios Florestais, no Centro Educacional Carlos Motta, localizado no Núcleo Rural Lago Oeste. No dia 11, a Calculadora Verde será lançada no Auditório do DER, seguida de uma mostra audiovisual no Parque Ecológico de Águas Claras. No dia 12, acontece o lançamento do 1º concurso de redação “Amazônia e Cerrado na ponta do lápis”, na Escola da Natureza de Brasília, no Parque da Cidade. *Com informações a Sema-DF

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