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Adote Uma Praça: sucesso de público, Sesi Lab fomenta a economia criativa no entorno do museu

A transformação de duas praças adjacentes ao Sesi Lab, no Setor Cultural Sul do Plano Piloto, tornou-se um dos exemplos mais expressivos do impacto do programa Adote Uma Praça, do Governo do Distrito Federal (GDF). Há três anos, o museu adquiriu o prédio do antigo Touring Club e aderiu à iniciativa, recuperando as praças para uso coletivo. O local passou, então, a abrigar atividades gratuitas ao ar livre, o que fortaleceu o corredor cultural que inclui ainda a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional da República. Além de ampliar a convivência e o acesso à cultura, a adoção impulsionou a economia criativa. De novembro de 2022 até agora, o Sesi Lab recebeu cerca de 122 mil estudantes em visitas educativas e ajudou a movimentar R$ 177 milhões no setor cultural, atendendo tanto moradores do Distrito Federal quanto turistas. Segundo o secretário de Projetos Especiais, Marcos Teixeira, o programa reforça o papel social do espaço urbano. “Quando empresas, organizações e cidadãos participam do cuidado das áreas públicas, o resultado vai muito além da manutenção. A qualidade de vida melhora porque a convivência se fortalece. Além disso, a iniciativa privada que adota uma área insere sua marca, mas o ganho é coletivo: a população passa a ter locais organizados para lazer, atividades educativas e integração social”, afirma. Além de ampliar a convivência e o acesso à cultura, a adoção impulsionou a economia criativa | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para a coordenadora de exposições e ações culturais do Sesi Lab, Carolina Villas Boas, a adesão ao programa permitiu que o museu se conectasse ao espaço público e ao cotidiano da cidade. “As áreas hoje funcionam como extensão da experiência do museu, abertas às pessoas que passam pelo Setor Cultural Sul e às famílias que se apropriaram do lugar. Isso possibilitou atividades externas, momentos de convivência e acesso para quem nunca teve oportunidade de frequentar equipamentos culturais”, explica. Novidades no Setor Cultural Sul Carolina adianta novidades ambientais para uma das duas praças adotadas, localizada entre o Sesi Lab e a Biblioteca Nacional. “Em 2026 teremos um sistema agroflorestal educativo, com quatro biomas brasileiros representados nos jardins. A proposta é que a praça também seja usada para educação ambiental”, revela. Outro ponto destacado pela coordenadora é que o local recebe públicos que não estão acostumados a consumir cultura. “A maior parte dos estudantes que recebemos é da rede pública. Muitos vêm pela primeira vez ao Plano Piloto. O uso do espaço público faz com que a experiência da visita comece antes da porta do museu.” Para a coordenadora de exposições e ações culturais do Sesi Lab, Carolina Villas Boas, a adesão ao programa permitiu que o museu se conectasse ao espaço público e ao cotidiano da cidade Frequentadores aprovaram a iniciativa Entre os frequentadores das praças ao redor do museu, dois pais chamavam atenção pela cena que formavam: Júlio César Fernandes, 36 anos, professor de educação física, e o amigo Guilherme Rodrigues, 48 anos, servidor público deram folga às esposas e levaram ao local um grupo de sete meninas, entre filhas e amigas delas. Elas que corriam entre os bancos, exploravam as instalações interativas e brincavam em volta das estruturas sonoras que amplificam a voz. Júlio contou que costuma levar a filha para explorar o espaço sempre pela manhã ou à tarde. “É uma extensão da nossa casa. As crianças brincam, exploram, aprendem. Para elas, isso é valioso. A cidade fica mais viva quando tem espaço público assim”, afirma. Guilherme, pai de duas das meninas do grupo, também frequenta as praças com as crianças durante o dia, mas costuma ir ao local em eventos noturnos com a esposa. “Eu venho sempre de dia com as meninas para passear. Mas à noite eu já vim para os eventos daqui, só com a minha esposa. São públicos diferentes, mas o espaço serve para todos”, comenta. Para ele, ocupar o espaço público de forma contínua contribui para preservar e qualificar o ambiente coletivo. “Usar é uma forma de preservar. Quando o espaço público é gratuito e com qualidade, a educação melhora, a cultura se aproxima e o bem-estar vira hábito.” Júlio complementou que a existência de um equipamento cultural acessível a famílias contribui para criar memórias e ampliar o repertório das crianças. “Para as crianças, isso aqui marca. A gente chega, deixa brincar, ver as experiências, conversar. Não é só o passeio. É aprendizado junto com diversão. Isso fica para elas”, afirma. Guilherme Rodrigues, pai de duas das meninas, frequenta as praças com as crianças durante o dia, mas costuma ir ao local em eventos noturnos com a esposa Exposições em cartaz: Clima: o Novo Anormal A exposição está em cartaz desde outubro e fica até o fim dessa semana (14 de dezembro). Ela convida o público a repensar a relação com o planeta diante da emergência climática global. A proposta é provocar reflexão, conscientização e, principalmente, mobilizar ações ambientais concretas. Clima: O Novo Anormal é uma adaptação brasileira da mostra Urgence Climatique, originalmente concebida pela Universcience e apresentada na Cité des Sciences et de l’Industrie, uma das mais importantes instituições científicas da Europa, localizada em Paris. No Brasil, a realização conta com o apoio da Embaixada da França. 40 Anos da Resposta Brasileira à Aids A mostra foi lançada em homenagem ao Dezembro Vermelho e fica em cartaz até 30 de janeiro de 2026. Ela reúne relatos de vida, documentos, obras de arte, campanhas históricas e experiências interativas que recuperam a memória coletiva da epidemia no Brasil. Palavras que Voam O Sesi Lab inaugurou em 6 de novembro a exposição Palavras que Voam: Acervo Aurélio Buarque de Holanda. Produzida originalmente pela Casa Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), a mostra é dedicada à celebração dos 50 anos do Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Esta é a primeira vez que a mostra sai da Casa Firjan, que, desde 2018, é responsável pela guarda do acervo do dicionarista, marcando um momento especial para Brasília. A exposição fica em cartaz no Sesi Lab até 30 de março de 2026. Em breve A exposição dedicada ao grupo Palavra Cantada está prevista para janeiro, além da implantação do sistema agroflorestal nas praças adotadas.

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Expo Favela Brasília reúne empreendedores para promover a economia criativa do DF

O Sesi Lab recebeu, nesse fim de semana, a segunda edição da Expo Favela Innovation Brasília. A iniciativa foi realizada por meio de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), a Projeto S.A e Central Única das Favelas (Cufa-DF) e promoveu uma verdadeira vitrine de ideias inovadoras, além de atividades culturais que valorizaram as raízes e o potencial das comunidades locais. Ao todo, mais de 2 mil pessoas passaram pelo evento. Além de oficinas, workshops e exposição fotográfica, foram realizados painéis de debate e talk shows sobre temas estratégicos, como educação, economia criativa, responsabilidade social, políticas públicas e inovação. Além de oficinas, workshops e exposição fotográfica, foram realizados painéis de debate e talk shows sobre temas estratégicos | Foto: Divulgação/Secti-DF “A Expo Favela Brasília 2024 reafirmou seu compromisso em conectar empreendedores das favelas com oportunidades reais de crescimento. Mais que um evento, tivemos um espaço de troca, visibilidade e transformação social. Com histórias inspiradoras e resultados expressivos, a expectativa agora recai sobre a final nacional em São Paulo, onde os representantes do DF terão a chance de levar suas ideias ainda mais longe, mostrando que das periferias nascem soluções que podem transformar o Brasil”, destaca Bruno Kesseler, presidente da Cufa DF e do Projeto S.A. A importância da participação social e da economia criativa para o desenvolvimento de políticas públicas que incentivem o empreendedorismo deram o tom da mesa-redonda “O futuro das economias emergentes: perspectivas do G20 para empreendedores da favela”. Durante o debate, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Alexandre Villain, destacou o papel das ações de inclusão digital e formação profissional a fim de que os produtos e serviços oferecidos pelos empreendedores locais tenham mais valor agregado. “Com o objetivo de estimular a criação de novos negócios e de oferecer noções de educação empreendedora, a Secti-DF tem implementado uma série de políticas públicas para a qualificação dos nossos jovens”, afirmou. A programação incluiu rodadas de negócios, mentorias práticas e pitches de startups, nos quais os empreendedores tiveram a chance de impressionar investidores e o público Responsável pela pesquisa Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal, o professor Alexandre Kieling, da Universidade Católica de Brasília, apresentou os principais resultados do estudo que identificou as potencialidades de cada região administrativa. De acordo com ele, todas as indústrias criativas, atualmente, contam com a mediação da tecnologia. “A elaboração deste levantamento foi fundamental para que a gente pudesse identificar a vocação e os agentes criativos de cada RA e, assim, contribuir para a ampliação das políticas públicas para este segmento”, avaliou. Inovação e negócios na feira Dos mais de 300 inscritos para participar como expositores, 40 foram selecionados para apresentar seus negócios durante os dias de evento. Além disso, o Camelódromo contou com a participação de 20 empreendedores, que expuseram e comercializaram produtos criativos e artesanais, destacando a diversidade das quebradas do DF. A programação incluiu rodadas de negócios, mentorias práticas e pitches de startups, nos quais os empreendedores tiveram a chance de impressionar investidores e o público. Dentre os destaques, 10 finalistas foram escolhidos para representar o Distrito Federal na grande final nacional da Expo Favela Brasil, que ocorrerá em São Paulo de 6 a 8 de dezembro, e ganharam bolsas de graduação na Universidade Católica de Brasília. Entre os finalistas, o empreendimento Amandla, liderado pelo casal formado entre o professor e escritor Dlaman Kobina e o multiartista Kyas Imani, foi coroado como o grande vencedor da edição. O negócio, que desenvolve materiais educativos focados na história e cultura africana, como jogos e livros, conquistou o público e o júri pela proposta inovadora e educativa. “A Amandla é uma iniciativa autônoma de pessoas pretas que existe desde 2021 produzindo conteúdo que traz história e cultura africana em uma perspectiva de empoderamento do povo preto. Visamos alcançar famílias, escolas e crianças pretas com o objetivo de trazer a nossa história e a nossa cultura como ponto de fortalecimento e conexão com o poder ancestral que nos foi negado pelo preconceito e racismo”, explica Kobina. Sobre a participação da Expo, o empreendedor ressalta: “Foi importante para fazermos conexões com novas pessoas, famílias, professores e trouxemos para esse mundo do negócio e da inovação a marca preta e africana no mundo, que vai muito além da escravidão. Estamos na expectativa de investimentos para expansão do nosso impacto”. *Com informações da Secti-DF

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Brasília recebe a 2ª edição da Expo Favela 2024

Nos dias 16 e 17 de novembro, a partir das 13h, o Sesi Lab receberá a 2ª edição da Expo Favela Innovation, um evento dedicado a fomentar o empreendedorismo periférico e criar uma plataforma de visibilidade para negócios nascidos na favela. Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e a Central Única das Favelas (Cufa), a feira de negócios reúne empreendedores, startups e empresários do Distrito Federal para estimular a criação de redes, promover parcerias e fortalecer a economia criativa nas comunidades. Arte: Secti-DF A Expo Favela vai além de uma simples exposição: é uma iniciativa social que conecta comunidades e investidores, promovendo oportunidades de crescimento para empreendimentos periféricos. Criada por Celso Athayde, em 2022, a feira, que ocorre nas principais capitais do país, já se consolidou como uma referência nacional para acelerar negócios e abrir portas para projetos periféricos inovadores. O evento em Brasília manterá a essência de sua primeira edição, mas agora em um formato ainda mais abrangente e interativo, com mesas de debate, exposições, mentorias, pitches de startups e camelódromo para a comercialização de produtos e marcas locais, além de atividades culturais. “Neste ano, queremos expandir o alcance do evento e oferecer uma experiência ainda mais intensa e completa para os empreendedores locais,” afirma Bruno Kesseler, presidente da Cufa-DF. “Nossa expectativa é que essa edição seja um marco de transformação, com mais conexões e mais oportunidades de empregabilidade e visibilidade para os negócios das quebradas do DF.” “Teremos convidados com perfis divergentes e convergentes para enriquecer cada discussão e promover diálogos transformadores” Anderson Quack, diretor artístico da Expo Favela A superintendente de cultura do Sesi, Cláudia Ramalho, explica que o Sesi Lab mantém parceria com a Cufa desde a abertura do museu. “Nosso objetivo é que o Sesi Lab seja um espaço para todas as pessoas e sirva de palco para projetos que falem sobre educação, arte, ciência, tecnologia e, sobretudo, inclusão. Iniciamos, em 2024, um projeto importante com territórios periféricos no Distrito Federal, buscando incluir diferentes públicos em nossas atividades e também aprender sobre suas realidades e potencialidades. A realização da Expo Favela pela segunda vez em nosso espaço coroa esse esforço”, afirma.   Mesas temáticas A programação inclui mesas de debates que abordarão temas essenciais para o desenvolvimento periférico, como inovação, comunicação, economia criativa e tecnologia. A composição das mesas busca representar um equilíbrio entre diferentes perspectivas, trazendo vozes de empresários, comunicadores e especialistas, criando uma ponte entre o conhecimento da favela e do asfalto. “As mesas foram idealizadas para refletir a diversidade de experiências e ampliar o debate sobre temas que impactam diretamente as comunidades periféricas”, explica Anderson Quack, diretor artístico da Expo Favela. “Teremos convidados com perfis divergentes e convergentes para enriquecer cada discussão e promover diálogos transformadores.” Palco da Expo Favela pela segunda vez, o Sesi Lab iniciou, em 2024, um projeto importante com territórios periféricos no DF, buscando incluir diferentes públicos nas atividades do museu | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Programação ⇒ Além das mesas temáticas, a programação geral da Expo Favela Brasília 2024 inclui uma série de atividades: ⇒ Rodadas de negócios – Onde empreendedores terão a oportunidade de apresentar seus projetos a potenciais investidores; ⇒ Mentorias – Orientações práticas e técnicas para capacitar empreendedores no desenvolvimento de suas ideias e apresentações de pitches; ⇒ Pitches de startups – Espaço para novos empreendedores exporem suas ideias de negócio, com a chance de conquistar investidores e ampliar sua visibilidade; ⇒ Shows e apresentações culturais. Oportunidade acadêmica A Expo Favela Brasília oferece aos finalistas dez bolsas de graduação na Universidade Católica de Brasília e, ainda, uma bolsa de mestrado em Economia Criativa, a ser sorteada entre os participantes. Impacto Desde sua criação, a Expo Favela tem promovido uma transformação no cenário empreendedor brasileiro, abrindo caminhos para que empresas e startups periféricas ganhem espaço e reconhecimento. Na edição passada, Igor Pereira, fundador da Piff, venceu a competição e compartilhou seu entusiasmo com o impacto do evento: “A Expo Favela expandiu a minha mente e visão de negócio, me fez entender a importância da autoestima e autoconfiança, uma coisa normalmente muito difícil para um jovem periférico. Veio para me mostrar que eu posso muito mais do que imaginava”. Expo Favela Innovation  • Datas – 16 e 17 de novembro • Horário – Das 13h às 21h • Local – Sesi Lab (Setor Cultural Sul) • Ingressos gratuitos disponíveis pelo Sympla *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação

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Alunos da rede pública do DF participam de encerramento do programa Embaixadores do Brasil

Após viver uma experiência focada nas relações internacionais, por meio de uma imersão nas embaixadas de diferentes países e um passeio pela capital federal, 21 estudantes participaram, nesta quinta-feira (10), do encerramento do projeto “Embaixadores do Brasil Central”, que começou na última terça-feira (8). A cerimônia de encerramento aconteceu no Sesi Lab. Com o tema Diplomacia e Inovação, a primeira edição da iniciativa do Consórcio Brasil Central, em parceria com a Azul, Sesi Lab, Instituto Rio Branco, Fecomércio e o Governo do Distrito Federal (GDF), visa aprimorar o conhecimento dos jovens. Os três estudantes do DF selecionados para participar do projeto são alunos do Centro Educacional (CED) do Lago | Fotos: Divulgação/Consórcio Brasil Central O programa promoveu a vinda de 21 estudantes da rede pública dos estados-membros do consórcio a Brasília, para quatro dias de imersão em órgãos relacionados à diplomacia, como diferentes embaixadas e a sede do programa das Nações Unidas de Desenvolvimento (Pnud). “O programa não só reforça nosso compromisso com a formação de futuros líderes, mas também exemplifica a união de esforços para promover um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo”, comentou o secretário executivo do Consórcio Brasil Central, José Eduardo Pereira Filho. O objetivo é promover o conhecimento na área de relações internacionais e a troca de experiências. Participam alunos do Distrito Federal e dos estados do Goiás, Maranhão, Tocantins, Rondônia e Mato Grosso do Sul. Os três estudantes do DF selecionados para participar do projeto são alunos do Centro Educacional (CED) do Lago. Experiência aprovada Uma delas é Bruna de Melo Silva, que descreveu a experiência como “gratificante e rica”. “Eu me sinto muito realizada por ter conseguido participar de um projeto de tamanha importância e relevância. Estou triste porque chegou ao final, mas muito feliz de poder conhecer lugares que eu nunca tive a oportunidade de visitar mesmo sendo de Brasília”, relatou. A aluna do CED do Lago Bruna de Melo Silva recebeu o certificado de participação na cerimônia de encerramento As atividades, que incluíram visitas às embaixadas e passeios por Brasília, aconteceram desde terça (8) e se encerraram com uma cerimônia de entrega de certificados de participação, na qual os estudantes compartilharam relatos e trocaram experiências. Os estudantes enfatizaram a importância das oportunidades que o programa trouxe, como a troca de contatos. “Eu sou muito grato porque eu não imaginaria que um dia eu chegaria até aqui, em Brasília, e participaria deste momento, que eu acho que é um momento crucial para a minha formação como pessoa, como estudante, como profissional lá na frente. Foi uma experiência incrível, maravilhosa, eu estou levando muito do Brasil, muito de Brasília”, contou Rafael William, estudante de Mato Grosso do Sul. *Com informações da SEEDF  

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Evento debate inclusão e acessibilidade em museus

Em busca de promover a inclusão e garantir o acesso de todos nos espaços culturais, a Secretaria de Educação (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), participou na última semana de uma conversa sobre o tema “Museus, acessibilidade e inclusão” no Sesi Lab. O evento, que contou com professores da rede pública, fez parte da 18ª edição da Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O evento proporcionou um espaço para troca de experiências e debates sobre as melhores práticas para tornar os museus mais inclusivos | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Lúcia Ribeiro de Barros, abriu o evento destacando a importância de oferecer experiências inclusivas em museus, permitindo que todos se sintam parte e possam aprender e crescer. “É muito importante dar essa possibilidade da participação de todas as pessoas, seguindo esse conceito da equidade”, afirmou. A arquiteta Rafaela Alves Felício, do Ibram, apresentou o Programa Nacional de Acessibilidade em Museus, o Acesse Museus, que visa implementar diretrizes e fomentar a criação de espaços mais acessíveis para pessoas com deficiência. A educadora Lua Cavalcante, funcionária do Sesi Lab, abordou os desafios enfrentados por profissionais com deficiência no setor cultural e a importância de sua representação em cargos de gestão. Lua destacou a importância do evento. “As pessoas estavam muito interessadas em conversar e entender as questões sobre o tema. Eu achei fundamental ter esse espaço de fala também, enquanto educadora, enquanto pessoa com deficiência, de poder também contribuir com as minhas percepções”, relatou. Visita Após proporcionar um espaço para troca de experiências e debates sobre as melhores práticas para tornar os museus mais inclusivos, os participantes puderam visitar a exposição de longa duração do Sesi Lab ao final do encontro, o que permitiu observar na prática as ações de acessibilidade implementadas no espaço. “Eu achei fundamental ter esse espaço de fala também, enquanto educadora, enquanto pessoa com deficiência, de poder também contribuir com as minhas percepções”, diz Lua Cavalcante, funcionária do Sesi Lab Eva Waisros Pereira, professora aposentada da SEEDF e da UnB, destacou que os museus, em geral, têm uma função educativa fundamental, que devem ser aliados permanentes da Secretaria de Educação no processo de educação informal das crianças, adolescentes e adultos. “Embora seja uma educação informal que aqui ocorra, ela tem uma autonomia e uma importância fundamental na consolidação do conhecimento”, disse. Matita Icó, da equipe do Museu da Educação, ressaltou que a participação de servidores na SEEDF no bate-papo demonstra o compromisso da Pasta em promover a inclusão e a acessibilidade em todos os âmbitos da educação: “A iniciativa reforça a importância de continuar trabalhando para garantir que todos tenham acesso aos bens culturais e possam participar ativamente da vida social”. *Com informações da SEEDF  

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Estudantes participam de festival de inovação e criatividade no Sesi Lab

Cerca de 400 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal tiveram uma experiência enriquecedora nesta sexta-feira (16), ao participar da abertura do 1º Festival de Inovação e Criatividade (FIC) no Sesi Lab. O evento, gratuito e voltado para educadores e alunos, tem como objetivo principal despertar o interesse pela aprendizagem criativa e incentivar a integração de novas tecnologias. Durante o festival, os participantes puderam explorar uma variedade de palestras, seminários e exposições que abordam temas como inovação, tecnologia, artes e metodologias ativas. “O objetivo da nossa visita é trazer as crianças para interagir com um ambiente que elas não estão acostumadas e que não temos acesso na escola. É uma forma de aproximar a ciência deles de maneira lúdica e prática” Andréa Benvindo, vice-diretora da Escola Classe 01 de Sobradinho A jornada dos estudantes pelo festival incluiu a participação de escolas como a Escola Classe 01 de Sobradinho, o Centro de Ensino Fundamental Nova Betânia, a Escola Classe 115 da Asa Norte, o Centro Educacional do Lago e o Centro Educacional 310 de Santa Maria. Andréa Benvindo, vice-diretora da Escola Classe 01 de Sobradinho, acompanhou seis turmas e ressaltou o impacto positivo dessa experiência para os alunos. “O objetivo da nossa visita é trazer as crianças para interagir com um ambiente com que elas não estão acostumadas e a que não temos acesso na escola. É uma forma de aproximar a ciência deles de maneira lúdica e prática”, afirmou Andréa. Entre as várias atrações do evento, a exposição BiOCAnomia Amazônica, do Sesi Lab, chamou a atenção dos estudantes. Com um foco na bioeconomia, a mostra busca conscientizar sobre a importância de conservar a biodiversidade e mitigar os impactos das mudanças climáticas nas diversas regiões da Amazônia. Benjamin Guedes Teixeira, de 7 anos, observa fascinado as imagens da Floresta Amazônica | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Benjamin Guedes Teixeira, de apenas 7 anos, ficou encantado com as imagens da Floresta Amazônica. “Eu amei ver a natureza e os animais e fiquei triste quando algumas árvores estavam sendo queimadas porque a gente precisa cuidar da natureza”, lembra o estudante. Oficinas Além das exposições, o FIC oferece uma série de oficinas interativas. A Oficina Aldeia Criativa, por exemplo, é um espaço que explora os fundamentos da aprendizagem criativa com base na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Participantes de todas as áreas têm a oportunidade de participar em atividades práticas e reflexivas que desvendam o processo de aprendizado. Outro destaque é o Cantinho Mão-na-Massa, um ambiente interativo projetado para que alunos e professores da educação básica explorem materiais e técnicas de forma lúdica, permitindo a criação e experimentação. O Cantinho OctoStudio, por sua vez, convida os estudantes a mergulharem no universo da programação por meio do aplicativo OctoStudio do MIT Media Lab, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade em um ambiente colaborativo e divertido. Organizado pela Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, com apoio da Casa Thomas Jefferson, o FIC reúne educadores, artistas, pesquisadores, empreendedores, alunos e outros interessados na construção de ambientes educacionais inovadores. “A Rede está presente em todo o Brasil, trabalhando com escolas públicas e espaços informais de aprendizagem, trazendo a essência da aprendizagem criativa. Pela primeira vez, o FIC é promovido aqui em Brasília, e é um grande prazer receber os alunos para compartilhar essa troca de saberes e aprendizado”, explicou Daniela Lyra, professora e voluntária do projeto. Para Daniele Freitas, professora da Escola Classe 115 Norte, a inserção dos estudantes em ambientes que estimulam a aprendizagem é essencial. “Eles ficam encantados e conseguem ver a aplicabilidade do que trabalhamos em sala de aula, seja com ciência, experiências ou outras vivências”, destacou. O estudante Francisco Figueiredo de Castro, de 10 anos, também elogiou o evento. “Eu gostei muito de vir aqui de novo, pois venho desde que tinha 3 anos. É um lugar onde posso brincar e aprender”, concluiu. *Com informações da SEEDF

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Fim de semana tem shows, festivais, teatro e cinema na programação

Diversas atividades promovidas pelas secretarias de Turismo (Setur) e Economia Criativa (Secec) garantem opções de lazer e diversão para os brasilienses neste fim de semana. Os eventos vão de shows a festivais, passando por teatro e cinema. Confira a programação cultural destacada pela Agência Brasília para sexta-feira (5), sábado (6) e domingo (7). O Sesi Lab abre as atividades da 3ª edição do Festival Brinca+. As atividades são gratuitas, mas é preciso retirar o ingresso na bilheteria online | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O Sesi Lab abre as atividades da 3ª edição do Festival Brinca+. No sábado (6), haverá atividades gratuitas entre 10h e 16h. A partir das 18h ocorrem apresentações de três quadrilhas locais: a Ribuliço, Si Bobiá a Gente Pimba e Sabugo de Milho, além de food trucks com comidas típicas. O dia termina com show do cantor pernambucano Siba, às 18h30, na Praça da Árvore. No domingo (7), é a vez do músico Helio Ziskind, conhecido por suas canções para o público infantil. Neste dia, o Sesi Lab abre às 8h para promover uma visita exclusiva para pessoas autistas ou com outras neurodivergências. Depois, às 11h e às 15h, no Sesi Lab haverá visitas exclusivas para a comunidade surda. As atividades são gratuitas, mas é preciso retirar o ingresso na bilheteria online. A programação completa do Brinca+ pode ser conferida aqui. O Cine Brasília, na Asa Sul, traz uma programação diversa para todos os públicos e recebe sessão especial do premiado filme luso-brasileiro ‘A Flor do Buriti’, com presença de equipe e elenco Telonas O Cine Brasília, na Asa Sul, traz uma programação diversa para todos os públicos e recebe sessão especial do premiado filme luso-brasileiro A Flor do Buriti, com presença de equipe e elenco. Ficção premiada em 14 mostras internacionais, o filme narra as diversas formas de resistência do povo Krahô ao longo de oito décadas de luta. Já Espumas Ao Vento, do pernambucano Taciano Valério, exibido no 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro; La Chimera, longa ambientado na região italiana da Toscana; e Orlando, Minha Biografia Política, docu-ficção em homenagem a Virginia Woolf, estão na Cine Semana, que vai até o dia 10. Kung Fu Panda 4 segue como atração infantil. A programação completa está disponível neste link. Mais informações também pelo WhatsApp 61 99878-2198, e-mail contato@cinebrasilia.com ou redes sociais. Os ingressos estão à venda na bilheteria ou por este link. Os Melhores do Mundo apresentam o inédito ‘Tela Plana’, nos dias 6 e 7, no Teatro Água Claras, no Espaço Cultural Caesb Teatro de rua Durante o mês de julho, acontece o teatro de rua “Cirkus”, uma proposta de arte que mistura interpretação, contação de histórias e teatro de bonecos num picadeiro onde o público participa. O Riacho Fundo I será a primeira região a receber o grupo. Na sexta (5), começa às 19h30 e no sábado (6) e domingo (7), tem sessão às 17h, 18h e 19h30, na Biblioteca Pública. O teatro de rua Cirkus é patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do Distrito Federal. A entrada é gratuita, com retirada dos ingressos no Sympla. Boas risadas Comédia é o destaque das apresentações de julho do Teatro Água Claras, no Espaço Cultural Caesb, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal. Nos dias 6 e 7, o grupo brasiliense Os Melhores do Mundo apresentam o inédito Tela Plana. Serão duas apresentações: sábado (6), às 21h30; e domingo (7), às 20h30. Os ingressos podem ser adquiridos no site Bilheteria Digital. Mais informações pelo telefone (61) 3213-7266. Cerrado, artesanato e esportes no Eixão No domingo (7), Brasília recebe a 4ª edição do evento Feira Capital Cult, no Eixo Norte (altura da 207 Norte). O evento, fomentado pela Setur, acontece das 10h às 18h e promove a inclusão de diversas culturas em um ambiente para toda a família. Haverá oficinas de plantio de mudas do Cerrado, prática na pirâmide de Bambu e oficina de skate, uma feira criativa com produtos de artesãos da cidade, espaço kids e gastronômico, além de apresentações do DJ Maraskin, Tyayro, Samba G4, com participação de Cecy Wenceslau, e Dhi Ribeiro.

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Evento abre semana temática para combater abuso sexual infantojuvenil no DF

Cerca de 200 pessoas acompanharam na noite desta terça-feira (21), no Sesi Lab, o evento de abertura das ações do Governo do Distrito Federal (GDF) alusivas ao Maio Laranja, mês de combate ao abuso sexual infantojuvenil. Autoridades do governo, políticos, juristas, ativistas e membros da sociedade civil estiveram presentes. Anualmente, a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) participa da campanha do 18 de Maio e promove diversas iniciativas durante a semana, como palestras, blitzes educativas, peças teatrais, contação de histórias e serviços para a população. A titular da Sejus, Marcela Passamani, lembra que a semana temática Maio Laranja tem o objetivo de debater o assunto com a sociedade civil como forma de conscientização contra a violência sexual de crianças e adolescentes. “É importante que nos unamos nessa campanha e na conscientização de que é dever não somente do Estado, mas de toda a sociedade zelar pelos direitos das crianças e adolescentes do DF”, afirma. O movimento Maio Laranja tem alcance nacional e visa mobilizar a sociedade brasileira para o engajamento contra a violação dos direitos de crianças e adolescentes | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O painel de abertura teve como tema “O panorama da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil”. A diretora-presidente do Instituto Liberta, Luciana Temer, uma das palestrantes do painel, enfatizou os números da violência e a importância de o governo dar visibilidade ao tema. “Quatro menores de 13 anos são estupradas por hora no Brasil, e temos que enxergar essa realidade. Não existe atuação possível sem o governo com as políticas públicas, e uma ação como essa do GDF, trazendo a importância dessa pauta, é um avanço muito grande”, destaca. Empresária e ativista na luta contra violência sexual e doméstica, a atriz  Luiza Brunet e o chefe de Desenvolvimento e Participação de Adolescentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Mário Volpi, também participaram do bate-papo. Durante toda a semana temática, o documentário que retrata a exploração sexual infantil Um crime entre nós será apresentado das 19h às 20h no espaço cultural. A cineasta e documentarista Adriana Yañez  explica como o audiovisual pode combater um tema tão espinhoso: “O filme traz um panorama sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. Filmamos em vários estados do Brasil, com especialistas e pessoas que trabalham em redes de apoio e prevenção no combate à violência. Com a sociedade civil, procuramos entender o fomento à violência e a naturalização que precisa ser combatida”. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani: “É importante que nos unamos nessa campanha e na conscientização de que é dever não somente do Estado, mas de toda a sociedade zelar pelos direitos das crianças e adolescentes do DF” Ações do GDF Até sexta-feira (24), a equipe do Centro Integrado 18 de Maio realiza blitzes educativas na Rodoviária do Plano Piloto, das 9h às 12h. A cada dia, o grupo de trabalho contará com integrantes  da Vara da Infância e Juventude (VIJ), Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e do Núcleo da Infância e Juventude (MPDFT). Ainda em frente ao Sesi Lab, a unidade móvel da Polícia Civil do DF fará a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN), sem agendamento, para crianças e adolescentes, até sexta. “A identidade digital entra no Banco Nacional de Segurança, e com isso conseguimos inclusive resolver rapidamente questões de desaparecimento e até mesmo evitar que crianças e adolescentes saiam do território nacional”, explica Passamani. A CIN é a nova carteira de identidade e possui padrão nacional e número único, o CPF. É um documento digital e seguro. 18 de maio – Proteger é nosso dever! O movimento Maio Laranja tem alcance nacional e visa mobilizar a sociedade brasileira para o engajamento contra a violação dos direitos de crianças e adolescentes. O objetivo é conscientizar, orientar, sensibilizar e educar para a prevenção e o combate da violência sexual praticada diariamente contra crianças e adolescentes. A Lei Federal nº 9.970/2000 instituiu o 18 de maio como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. O objetivo da campanha é mobilizar a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento na luta pelo fim da violência sexual. A data é alusiva ao crime cometido contra a menina Araceli Cabrera Crespo, em 1973, em Vitória, no Espírito Santo, quando a criança foi sequestrada, estuprada e assassinada.

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