Crianças visitam horto agroflorestal da Vigilância à Saúde
Olhares curiosos e animados marcaram a primeira visita guiada no Horto Agroflorestal Medicinal e Biodinâmico (Hamb), da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), na sexta-feira (1º). As crianças, filhos e sobrinhos de servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF), aproveitaram a manhã para conhecer mais a fundo o mundo vegetal. Os pequenos puderam aprender sobre ervas medicinais, árvores frutíferas, hortaliças e plantas alimentícias não convencionais (Pancs), e também ajudaram a identificar as plantas com placas. Crianças tiveram acesso a uma experiência que aprofunda o contato com a natureza | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “A ideia surgiu de convidar as crianças durante as férias para vivenciar a experiência de estar próximo à natureza, deixar um pouquinho de lado celular, televisão, computador e mostrar a importância do contato direto com a terra e o que ela nos devolve em forma de saúde”, explicou a nutricionista Lucilene Bentes, da Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde (Gvdantps). “Tem a questão da sustentabilidade, o contato com alimentos in natura, colhidos diretamente no pé, sem agrotóxicos, tudo isso impacta diretamente na saúde dessas crianças e de seus familiares”, apontou. Entre as plantas cultivadas no horto estão alecrim, lavanda, guaco, carqueja, erva-cidreira, hortelã, arruda, tomilho e alfavaca. Andrielle Haddad, nutricionista da Gvdantps, levou a filha Maria Clara, de 6 anos, para participar da experiência. “É uma forma de passar essa cultura dos avós e também uma questão de resgate das nossas origens culturais e alimentares”, relatou. Maria Clara aprendeu na prática sobre o cuidado com as plantas, colocou a mão na terra e ajudou no plantio de hortaliças, além de aprender sobre os benefícios de um horto. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, acompanhou a visita: “Queremos fazer desse espaço realmente um ambiente familiar” “Gosto de cheirar e provar as plantinhas que já conheço”, contou a menina, regando as alfaces que acabara de fixar no solo com uma pá. “A minha preferida é boldo, mesmo amarga. Minha mãe faz chá de hortelã, guaco e erva-cidreira quando fico gripada. É muito legal.” Aline Lobo, coordenadora da equipe, falou sobre a importância do projeto: “Ajuda a orientar as crianças sobre a biodiversidade, o manuseio, o plantio e o descarte correto de resíduos, além de promover essa interação”. O horto recebeu, da empresa Sustentare Saneamento, a doação de 500 mudas, entre manjericão, beterraba, alface, salsa, cebolinha, couve, jiló, rúcula e tomilho. Integração [LEIA_TAMBEM]O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, falou com as crianças sobre a extração de substâncias dos chás medicinais. “O horto é um local onde os servidores podem trazer as crianças para conhecer e começar a ter contato com a natureza”, lembrou. “Queremos fazer desse espaço realmente um ambiente familiar”. Clara, 9 anos, filha da fisioterapeuta Marcela Botelho, da Gvdantps, gostou da experiência e comentou: “Moramos em um prédio, temos pouco contato com plantação. Aqui tivemos essa oportunidade. Uma erva que não conhecia é o mulungu, que meu pai toma para dormir, mas eu nunca tinha visto. Recomendo para todo mundo vir saber mais sobre as plantas e não só sobre as coisas da cidade”. Melquia da Cunha, gerente de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, ressaltou que a iniciativa promove um contato mais próximo das crianças com a natureza. “É importante elas entenderem esse convívio da parte urbana com o meio ambiente. Muitas vezes, na cidade, estamos rodeados de concreto, trânsito. A ideia é plantar essa semente do cultivo”. Ao final da visita, as crianças receberam um lanche preparado pela nutricionista Kelva Aquino, da Gvdantps, e um certificado de participação. Hortos Atualmente, a SES-DF conta com 30 hortos em unidades de saúde, totalizando mais de 8 mil metros quadrados de área cultivada com o envolvimento direto de gestores, profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2024, a rede de hortos da pasta foi reconhecida como uma das três experiências nacionais mais bem-sucedidas na área de segurança alimentar e nutricional, reforçando o impacto dessa política pública na qualidade de vida das comunidades. A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos é parte das Práticas Integrativas em Saúde SES-DF e da Fiocruz Brasília, tendo como foco o fortalecimento da atenção primária à saúde. Escolas podem agendar visitas pelo e-mail promocao.gvdant@saude.df.gov.br ou pelo telefone (61) 3449-4441. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF intensifica instalação de estações disseminadoras de larvicida contra a dengue
Com a chegada do período chuvoso, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, tem reforçado a instalação de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências para prevenir os vetores de transmissão da dengue, doença transmitida pelo Aedes Aegypti. O trabalho de prevenção é feito de maneira contínua, mas está sendo reforçado com o fim da estiagem. O agente André Gomes Pereira pede apoio da população para a instalação de armadilhas com larvicida nas residências, reforçando a proteção de todos contra a dengue | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Atualmente, equipes da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde estão fazendo o trabalho de instalação nos Trechos 2 e 3 do Sol Nascente. Em novembro, a estrutura será oferecida aos moradores do Trecho 1. Segundo o Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia, mais de 720 armadilhas já foram instaladas desde setembro. Ao todo, cerca de 4 mil armadilhas contra a dengue estão aptas para serem usadas. Cabe ao morador aceitar a instalação. “Os moradores, às vezes, têm resistência de receber o agente de vigilância ambiental por não conhecer o trabalho ou por medo de assalto, medo de ter uma pessoa estranha entrando na sua residência. Nós, da Vigilância Ambiental, sempre estamos devidamente uniformizados e identificados”, ressalta André Gomes Pereira, agente da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Segundo ele, os maiores depósitos com foco do mosquito ainda são encontrados dentro das residências. “Se o morador não der esse apoio para nós, não conseguimos combater o mosquito de forma eficaz. Nós precisamos e pedimos ao morador, encarecidamente, para que nos auxilie nesse sentido.” Como funciona a armadilha O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó, chamada Pyripraxyfen, e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas. Quando o mosquito transmissor da dengue, atraído pela água para depositar os seus ovos, entra na armadilha, ele entra em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida e impedindo que as larvas se desenvolvam. A instalação é feita por um agente de combate às endemias (ACE), que visita a residência e solicita a instalação da armadilha. O profissional avalia o ambiente e identifica o melhor local. O ideal é que a armadilha fique nas áreas externas da residência como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, diz o comerciário Ênio Rocha A equipe de saúde local é responsável pelos cuidados e pelo manejo adequado durante a instalação e manutenção das armadilhas. Uma vez por mês o ACE visita o imóvel para verificar o nível de água e aplicar mais larvicida no tecido ou fazer a limpeza da tela impregnada, caso seja necessário. População deve eliminar focos de água parada no combate ao Aedes aegypti. É necessário verificar semanalmente a casa e o quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água Quem recebeu um equipamento de combate à dengue foi o aposentado Daniel Barbosa de Oliveira, de 66 anos. Ele, que já teve dengue, conta que recebeu todas as orientações sobre a armadilha, como repor a água sempre que necessário. Nesse caso, é recomendado que a água seja colocada no centro do pote, e não no tecido, até a marcação interior do vasilhame. “Eu acho que é importante não só para mim e minha família, mas para toda a vizinhança. É um trabalho coletivo. É muito importante ajudar, colaborar”, ressalta Daniel. O comerciário Ênio Rocha, de 54 anos, também abriu as portas de casa para receber os agentes. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue, uma vez que tivemos muitos casos e óbitos recentes. Se combatermos ao máximo, melhor será para a população. É bom para todos. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, afirma. Como se proteger O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Para se proteger, siga algumas dicas: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.
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Dengue deixa de ser doença sazonal e afeta saúde pública o ano todo
O período chuvoso está previsto para começar no Distrito Federal depois do dia 20 de outubro e acende o alerta: o cuidado com o mosquito Aedes aegypti e as doenças que podem ser causadas por ele, como dengue, zika, chinkungunya e febre amarela. Para evitar o aumento de casos de dengue no DF – que registrou só neste ano mais de 66 mil casos –, a Secretaria de Saúde intensificou atividades educativas, vistorias dos agentes de vigilância em saúde e pulverização de inseticida. Equipes de vigilância já fizeram mais de 2,8 milhões de vistorias em residências e agora intensificam a pulverização de inseticida | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde DF De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, o grande problema do enfrentamento da dengue é a falta de engajamento e preocupação da população com a prevenção do Aedes aegypti. “A dengue deixou de ser uma doença sazonal. É comum o ano inteiro, mas na época de chuva esses casos podem aumentar. Por isso nossa preocupação com o período”, esclarece. [Olho texto=”“Prevenir a dengue é responsabilidade de todos. A população precisa fazer sua parte e não deixar espaço para água parada”” assinatura=”Jadir Costa Filho, diretor de Vigilância Ambiental em Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ele, as equipes de vigilância já fizeram mais de 2,8 milhões de vistorias em residências e, agora, seguem intensificando a atividade de pulverização de inseticida. “O fumacê dá um resultado paliativo, é a nossa última carta. O ideal é a população fazer sua parte, tirar dez minutos diários para eliminar os focos de mosquitos e os locais que podem juntar água parada. Hoje, mais de 97% dos focos estão dentro das casas”, informa. Ao longo de todo o ano, são realizados ainda os tratamentos focais (pastilhas biológicas) em possíveis criadouros, mesmo que estejam sem água. Outra medida é o tratamento costal (adulticidas) dentro dos terrenos para eliminação das fêmeas infectadas com os possíveis vírus causadores de arboviroses. Manejos ambientais Entre as ações realizadas pela Secretaria de Saúde para fortalecer o combate à dengue, estão a aquisição de 4,5 toneladas de inseticidas, fortalecimento de estoques e insumos para prevenção e cuidados com pacientes com dengue, capacitação de profissionais, manutenção de máquinas e ações de inspeções em todas as 33 regiões administrativas do DF. Vasos de plantas e tonéis de plástico são potenciais criadouros do mosquito e são focos muito observados pelos agentes durante as inspeções “Também estamos executando vários manejos ambientais, a fim de retirar o máximo possível de futuros criadouros de mosquitos e, até mesmo, evitar a proliferação de animais peçonhentos (escorpiões e aranhas) e sinatrópicos (baratas, carrapatos, etc.). Além disso, estamos dando prioridade para o atendimento das ouvidorias de todas as demandas registradas”, explica o gerente de Ações de Campo da Vigilância Ambiental, Edi Xavier. Além disso, os agentes de vigilância ambiental estão testando as armadilhas e fazendo uso da tecnologia de georreferenciamento das localidades que estão com maior ou menor infestação de mosquitos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Alerta do cotidiano O diretor de Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa Filho, destaca que vasos de plantas e tonéis de plástico são potenciais criadouros do mosquito e são focos muito observados pelos agentes durante as inspeções. “A população precisa fazer sua parte na guerra contra o mosquito. Olhar seu quintal, verificar os recipientes, já faz a diferença”, alerta. Segundo ele, as vistorias não param, mesmo antes da chegada das chuvas. Ao eliminar a água de pequenos recipientes, remover pneus ou identificar fontes ornamentais nas residências, acaba-se com potenciais criadouros do mosquito quando chega a chuva. “Prevenir a dengue é responsabilidade de todos. A população precisa fazer sua parte e não deixar espaço para água parada”, aponta. De janeiro até setembro de 2022, a Vigilância Ambiental visitou um total de 2.875.208 imóveis em todo o DF. Destes, 2.378.456 foram inspecionados e eliminados 531 mil possíveis depósitos do mosquito Aedes aegypti. Também foram inspecionados 5.932.269 depósitos, dos quais 5.415 das amostras foram positivas para o mosquito. Ao todo, são 1.200 profissionais atuando na Vigilância Ambiental, sendo 850 agentes que realizam as visitas em campo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Campanha de Vacinação Antirrábica é antecipada a partir desta quarta (6)
A Secretaria de Saúde antecipou a Campanha de Vacinação Antirrábica a partir desta quarta-feira (6). A medida preventiva foi necessária em função da confirmação de um caso de raiva humana no Distrito Federal. Às 16h, desta terça-feira (5), servidores da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) vão realizar uma apresentação sobre a situação epidemiológica e ambiental da raiva no DF, assim como as ações preventivas e de reforço que estão sendo desenvolvidas neste momento. Os dados serão apresentados no auditório da SVS, na 912/712 Sul, Bloco D, prédio do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Rodoviária do Plano Piloto terá ponto fixo de vacinação
Com a instalação do ponto fixo de vacinação na Rodoviária do Plano Piloto, serão feitas imunizações contra a covid-19 e outras doenças, como a gripe influenza | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Com o objetivo de aproximar a vacina contra covid-19 ainda mais da população do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde, em parceria com o Sesc, vai construir um ponto fixo de vacinação na Rodoviária do Plano Piloto, tendo em vista que o local, além de ser centralizado, tem grande fluxo de pessoas diariamente. O ponto fixo deve ser inaugurado até o dia 10 de dezembro. “Notamos que, das últimas vezes que estivemos aqui na rodoviária, o sucesso foi total, houve muita procura. Então, decidimos montar um ponto fixo de vacinação aqui, o que demonstra o esforço da Secretaria de Saúde em aproximar a vacinação de todo mundo”, explica o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache. O posto de vacinação fixo será construído na plataforma inferior da Rodoviária, ao lado das escadas, no sentido Esplanada dos Ministérios. A princípio, serão disponibilizados imunizantes contra a covid-19 de todas as marcas e testes para detecção do coronavírus. Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, a medida que a vacinação contra a covid-19 avançar e reduzir o número de não vacinados no DF, a ideia é disponibilizar no posto de vacinação da Rodoviária vacinas contra outras doenças, como por exemplo o imunizante contra a influenza. “A população tem que desmistificar essa coisa que a vacina é algo complexo, que ocorre somente em ambiente hospitalar. A vacina é uma coisa comum, popular e de acesso para todos”, defende. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Hoje, cerca de 800 mil pessoas passam, diariamente, pela Rodoviária do Plano Piloto. Além da facilidade para chegar até o local, há grande fluxo de pessoas do Entorno do Distrito Federal, principalmente aquelas que trabalham no DF. Após a inauguração, deverá funcionar todos os dias e disponibilizar vacinas para todos os públicos. “Será um ponto de vacinação muito importante para a aproximar a saúde da população”, conclui Pafiadache. * Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Dose de reforço para pessoas de 57 a 59 anos na segunda (22)
Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde, o DF está pronto para executar a aplicação das doses adicionais | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo-SES A partir desta segunda-feira (22), pessoas de 57 a 59 anos que tenham tomado a segunda dose da vacina contra a covid-19 há pelo menos cinco meses poderão receber a dose de reforço. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (18) durante coletiva de imprensa. O intervalo de cinco meses também passa a ser válido para idosos acima de 60 anos e profissionais de saúde. A lista de locais de vacinação é atualizada diariamente no site da Secretaria de Saúde. De acordo com a pasta, a ampliação da faixa etária para a dose de reforço depende do envio de lotes adicionais pelo Ministério da Saúde. “O DF está pronto para executar, desde que receba as doses”, afirmou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. As vacinas disponíveis na rede de frio da Secretaria de Saúde estão destinadas à segunda dose. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso de quem se imunizou com a vacina da marca Janssen, que ao longo da campanha de vacinação foi direcionada a professores, população em situação de rua e população carcerária, a dose tomada inicialmente é equivalente às primeiras e segundas doses das demais marcas, e a dose de reforço será a segunda aplicação. Contudo, a Secretaria de Saúde também aguarda o envio pelo Ministério da Saúde para iniciar a campanha específica para esses públicos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Vigilância Sanitária orienta instituições para idosos
Com a pandemia do coronavírus, causador da Covid-19, a população deve redobrar os cuidados com o principal grupo de risco afetado pela doença: os idosos. Por isso, a Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) criou um documento com algumas orientações para idosos que vivem em instituições. Foto: Mariana Raphael/Saúde-DF Entre as orientações, estão proibir as visitas de familiares (salvo casos extremos); restringir ao máximo as saídas dos idosos lúcidos e independentes da instituição; proibir as visitas e atividades realizadas por voluntários e estagiários; reduzir a grade de atividades coletivas para estimulação, contudo manter aquelas individuais e imprescindíveis; estimular os idosos lúcidos e independentes à comunicação por redes sociais e videoconferências com os familiares. Além disso, reduzir o cronograma de consultas médicas eletivas (sob orientação do médico assistente); oficiar o serviço de saúde regional sobre a necessidade de priorização no calendário de imunização desses idosos para influenza; atualizar a imunização para influenza e doença pneumocócica, conforme indicação, para residentes e funcionários; e providenciar a reposição dos medicamentos de uso dos idosos, conforme as prescrições médicas (solicitando por meio do serviço delivery). Além dessas orientações, a nota técnica trata também sobre o uso de máscaras e as medidas de controle que devem ser adotadas nas instituições, como manter os ambientes ventilados naturalmente e reforçar os cuidados com a higiene. Segundo a gerente de fiscalização da Vigilância Sanitária, Márcia Olivé, hoje são 28 instituições de longa permanência para idosos no Distrito Federal. Para evitar o risco de contágio, a Vigilância solicitou que o responsável técnico de cada instituição comparecesse a um dos núcleos, onde foi entregue a nota técnica com todas as orientações a serem seguidas. “Somente em último caso, iremos até a instituição entregar essa nota técnica, que orienta, além dos cuidados aos idosos, os cuidados que os profissionais que trabalham no local devem ter, já que eles saem e têm contato com outras pessoas. Por isso, também devem tomar muito cuidado, pois eles trabalham com grupos de idosos, que são vulneráveis ao coronavírus”, explica Márcia. Vistorias Segundo a gerente de fiscalização, vistorias só serão feitas nos lares de idosos em casos excepcionais (denúncias). Tudo isso para evitar o máximo possível que pessoas de fora adentrem os locais e possam infectar os idosos com o coronavírus. Na última semana, a Vigilância Sanitária recebeu denúncia contra uma das instituições. No entanto, ao checar o local, descobriu que não havia nada de errado. A denúncia acusava superlotação, falta de álcool gel e pacientes, que deveriam estar isolados, estariam misturados com os outros. Não houve confirmação. “Quando cheguei lá, no horário de almoço, vi que eles estão fazendo o rodízio dos pacientes para evitar tumultos, além de todos os protocolos de higiene estarem corretos. Também apresentaram os relatórios médicos de todos os idosos, o que mostrou que nenhum precisaria ficar em isolamento”, explica a auditora da Vigilância Sanitária Maria das Graças Britto. De acordo com ela, no teor da denúncia, também havia o questionamento acerca da admissão de um novo idoso na instituição. Mas, ela assegurou que a admissão de novos pacientes não é proibida e a orientação é que se possível, deixe-os num local mais reservado nos primeiros dias. * Com informações da Secretaria de Saúde
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População do DF é chamada a atualizar cartão de vacina contra doenças
A enfermeira da Secretaria de Saúde, Rosa Mossri, e o o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, detalham as ações de prevenção contra epidemias | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Moradores do Distrito Federal que não tomaram todas as vacinas preconizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência para atualizar o cartão de vacina. A administração das doses é essencial para manter a população protegida contra diversas doenças, em especial o sarampo, no contexto em que o número de casos tem crescido em diversos locais do país. No Distrito Federal não há registros de pessoas com sarampo, de modo que o panorama é de total controle. No entanto, por precaução e com o objetivo de aumentar a quantidade de indivíduos protegidos, a pasta convoca a população a procurar uma UBS para verificar se está imunizada ou não. “Não é uma campanha. A vacina está disponível em todas as salas de vacina da rede pública do DF. Qualquer pessoa pode ir, com o cartão de vacinas ou não, para tomar a dose. O profissional de saúde vai avaliar a necessidade da dose. Porém, se a pessoa já tiver tomado a vacina, mas não sabe, e repetir, mal não fará”, explica Rosa Mossri, enfermeira da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Saúde. As vacinas são grandes aliadas na defesa do organismo contra vírus e bactérias. No caso do sarampo, a dose necessária para prevenção é a da tríplice viral, que ainda protege contra caxumba e rubéola. A cobertura vacinal de tríplice viral, no DF, de janeiro a junho, foi de 84,4%. A da tetra viral, de 83%. Os últimos casos de sarampo no DF foram registrados em 1999. Nos anos de 2011, 2013 e 2018 foram confirmados casos importados, um em cada ano. Conforme levantamento realizado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde, de janeiro a julho de 2019 foram investigados cerca de 30 casos suspeitos de sarampo no DF, mas nenhum foi confirmado. “Como temos notícia de casos em outras regiões, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, estamos fazendo um trabalho de prevenção. Estamos atuando a vigilância com os viajantes, com processo pedagógico nos aeroportos, hotéis, com material explicando sintomas e como proceder em caso de suspeita da doença”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero. Sarampo Trata-se de uma doença viral, extremamente contagiosa, transmitida por meio de fala, tosse e espirro. Ela se caracteriza, principalmente, por febre alta (acima de 38,5°C), exantema (manchas) generalizado, tosse, coriza e conjuntivite. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. Complicações infecciosas agravam a doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças com menos de cinco anos de idade. Em 2018 o Brasil perdeu o certificado de país livre da circulação do vírus do sarampo, documento concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Atualmente, há vírus circulando em Roraima, Amazonas, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro. Esquema vacinal De 1 a 29 anos: duas doses; de 30 a 49 anos: uma dose; maior de 50 anos: não vacinar; profissionais de saúde: independentemente da idade, administrar duas doses, conforme a situação vacinal encontrada, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Atualização Na dúvida sobre qual vacina foi administrada, ao analisar a caderneta de vacinação (dupla viral, tríplice viral, tetra viral ou sarampo monovalente), pela impossibilidade de decifrar a dose administrada ou pela falta de registro da dose administrada, orienta-se administrar dose de tríplice viral conforme a idade do indivíduo. Em muitos casos, especialmente de cadernetas de vacinação da década de 1990, aparece o registro da dose no campo “contra sarampo”, sem especificação sobre qual vacina foi administrada. Nestes casos, em que não há certeza sobre se foi administrada a vacina tríplice viral ou a tetra viral, o correto é administrar a tríplice viral, conforme a idade do indivíduo. Em 1992 foi realizada uma campanha de vacinação contra sarampo, com a vacina sarampo monovalente. Esta dose não deve ser considerada, nem substitui a tríplice viral, caso em que se deve administrar a dose da tríplice viral, conforme a idade do indivíduo. Em 2008 foi realizada uma grande campanha de vacinação com a vacina dupla viral (sarampo e rubéola). Esta dose não pode ser considerada como dose da vacina tríplice viral. Portanto, se o indivíduo até 29 anos tiver uma dose de dupla viral e uma dose de tríplice viral, administrar uma dose de tríplice viral. No indivíduo de 30 a 49 anos que só tiver registro da dupla viral, administrar uma dose de tríplice viral.? * Com informações da Secretaria de Saúde.
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