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Abertas matrículas para escolas Bilíngue Libras e Português Escrito

O período oficial de matrículas para a nova Escola Pública Integral Bilíngue Libras e Português Escrito do Plano Piloto começou no início desta semana e segue até sexta-feira (10). A unidade, projetada para atender estudantes surdos e deficientes auditivos de todo o Distrito Federal, inicia suas atividades no primeiro semestre de 2025, após conclusão da reforma do espaço no segundo semestre de 2024. Paralelamente, a Escola Bilíngue de Taguatinga, que foi criada em 2013, também está aberta para matrículas para o ano letivo de 2025, reforçando o compromisso da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) em ampliar as oportunidades de ensino inclusivo. A equipe gestora da Escola Pública Integral Bilíngue Libras e Português Escrito do Plano Piloto, formada pela vice-diretora Thatiane Prado (de azul) e pela diretora Alliny Andrade, está ansiosa para receber os alunos | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF O período oficial de matrículas em ambas as escolas para o ano letivo de 2025 será de 6 a 10 de janeiro. Após essa data, as inscrições poderão ser realizadas ao longo do ano, dependendo da disponibilidade de vagas. Com salas de aula inclusivas, laboratórios modernos e até uma horta suspensa, a Escola Bilíngue do Plano Piloto foi pensada para oferecer um ambiente acolhedor e de qualidade, abrangendo todas as etapas da educação básica: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. A proposta pedagógica visa não apenas garantir o aprendizado, mas também promover a interação e o desenvolvimento pleno dos estudantes. “A escola foi projetada para atender estudantes desde a educação linguística precoce, acolhendo bebês, até o ensino médio. Nosso objetivo é atender todas as etapas da educação básica, oferecendo uma estrutura e uma proposta pedagógica preparadas para acompanhar os estudantes em toda a sua trajetória educacional,” destacou a diretora da escola, Alliny Andrade. A reformada escola do Plano Piloto oferecerá todos os recursos de acessibilidade necessários para os estudantes Escola Bilíngue de Taguatinga Ambas as unidades seguem o mesmo padrão de excelência, com infraestrutura adaptada e métodos pedagógicos que valorizam a comunicação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o aprendizado bilíngue. Em 2024, a Escola Bilíngue de Taguatinga atendeu 76 estudantes surdos e deficientes auditivos e, desde 2014, formou 216 estudantes no ensino médio e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), demonstrando o impacto social positivo e a relevância das escolas bilíngues na promoção de uma educação mais inclusiva. “Em Taguatinga, recebemos estudantes surdos ou com deficiência auditiva que utilizam a língua de sinais ou a aceitam como língua de instrução. Contamos com vagas em todas as turmas da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e EJA. Além disso, oferecemos a Educação Linguística Precoce para bebês e crianças de até 3 anos,” destacou Clissineide Rodrigues, diretora da Escola Bilíngue de Taguatinga. Como realizar a matrícula As matrículas são apenas para estudantes surdos e deficientes auditivos e devem ser feitas presencialmente nas respectivas escolas (veja abaixo o endereço). Para efetuar a inscrição, é necessário apresentar os seguintes documentos: – RG, certidão de nascimento ou outro documento oficial com foto do estudante; – CPF do estudante; – RG ou CNH do responsável legal; – CPF do responsável legal; – Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou Histórico Escolar; – Comprovante de residência ou do local de trabalho, conforme indicado na inscrição; – Duas fotografias 3×4; – Comprovante de tipagem sanguínea e fator RH (Lei Distrital nº 4.379/2009); – Carteira de vacinação atualizada (Lei nº 6.345/2019); – Número do NIS (Número de Inscrição Social) do estudante. Veja abaixo o endereço das escolas: – Escola Pública Integral Bilíngue Libras e Português Escrito do Plano Piloto: SGAS 912 Sul (módulos 43-48) – Asa Sul – Escola Pública Integral Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga: Setor QNH 1/3 AE 2 – Taguatinga Norte A SEEDF convida as famílias a visitarem as escolas durante o período de matrículas para conhecerem de perto a estrutura e os diferenciais pedagógicos. Essa é uma oportunidade única para garantir educação inclusiva e de qualidade para estudantes surdos e deficientes auditivos de todas as regiões do DF. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Escola bilíngue de Libras do DF atende cerca de 90 alunos

Marcus Vinícius, 16 anos, nasceu surdo. Por conta dessa impossibilidade auditiva, tinha problemas de relacionamento com os colegas na rua, o diálogo em casa era escasso. Enfim, era um jovem de poucos amigos e conversa. Uma realidade que mudou quando passou a frequentar a Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga. Criada em 2014, a instituição de ensino especializada é uma referência na educação de surdos do DF e, até o momento, a única com esse perfil entre as 33 regiões administrativas. A diretora Clissineide Caixeta com alunos da Escola Bilíngue Libras e Português Escrito, em Taguatinga | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Tendo em vista a necessidade de descentralização dos atendimentos aos estudantes com deficiência auditiva, bem como a oferta dos diversos tipos de atendimento, a existência da Escola Bilíngue Libras e Português Escrito para surdos é de suma importância”, destaca a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da Secretaria de Educação do DF, Vera Lúcia Ribeiro de Barros. [Olho texto=”Há vagas para todas as turmas da Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga. Quem tiver interesse basta procurar a secretaria da escola para efetuar a matrícula portando documentos pessoais, comprovante de residência, histórico escolar, audiometria e cartão de vacina” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Quando eles chegam aqui e veem que todos falam a mesma língua, a dos sinais, o desenvolvimento individual é grande, melhorando a autoestima, o rendimento nas disciplinas. Tudo isso faz diferença na vida de cada um e os prepara para a sociedade”, reforça a diretora do espaço, Clissineide Caixeta. Atualmente, há 87 alunos nos três períodos escolares na Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga – ensino fundamental e médio, além de turmas noturnas de Educação de Jovens e Adultos nos três segmentos. “Aqui tem muitas pessoas como eu e a comunicação é maior, me sinto mais feliz aqui”, confessa o jovem Marcus Vinícius, que cursa o 8º ano na instituição. Ao todo, 44 professores dão aulas no espaço, todos sinalizantes, ou seja, ministram aulas em Libras para uma média de dez alunos por sala. Trata-se de uma regra básica que se aplica aos profissionais da secretaria e até da limpeza, ainda que sem tanta fluidez. São alunos da escola bilíngue também quatro CODAs (abreviação da expressão Children of Deaf Adults), filhos não surdos de pais surdos, uma realidade que ficou bastante conhecida do grande público graças ao filme vencedor do Oscar, No Ritmo do Coração (2021). Com 44 professores, a escola tem uma média de dez alunos por sala Embora o currículo escolar seja o mesmo das escolas convencionais da rede pública do DF, a metodologia de ensino na escola bilíngue de Taguatinga é diferente, apostando mais na educação visual. “Nossos alunos não escutam, então toda a informação chega até eles de forma visual, seja em Libras ou na forma de mostrar o conteúdo com imagens”, explica a diretora, que trabalha com esse perfil de aluno desde 2003. “Entrei por acaso, não me vejo fazendo outra coisa. Fui conhecendo a realidade e a necessidade deles e a gente acaba mesmo fazendo por amor, porque é uma área difícil”, confessa. “Cada um traz da sua família as suas dificuldades, daí a gente tem que tentar ajudá-los a interagir e a serem participativos”, diz a professora Fabiana Lima Professora de Educação Física há um ano no espaço, Fabiana Lima fala dos desafios de ensinar uma criança com algum tipo de deficiência, sobretudo os surdos. “O primeiro desafio é a comunicação, cada um traz da sua família as suas dificuldades, daí a gente tem que tentar ajudá-los a interagir e a serem participativos”, revela. “No meu caso, por exemplo, não quero treinar atletas. Quero que eles consigam ter mobilidade, sejam desafiados a fazer as atividades físicas”, detalha. A Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga recebe alunos de todo o DF e de cidades do Entorno como Valparaíso e Cidade Ocidental, de onde é a dona de casa Laurinete Alves Folha, 39 anos, mãe de uma garota de dez anos que estuda na instituição. “Eu estava procurando escola para ela no Gama e, dentro do ônibus, alguém me falou que tinha esse local em Taguatinga”, recorda. “Matriculamos quando ela tinha dois anos de idade. É um lugar muito bom, aqui ela conhece o mundo dela”, agradece. Nova unidade no Plano Piloto A rede pública do DF tem mais de 20 mil estudantes atendidos com algum tipo de deficiência. Dentro desse cenário, cerca de 1.000 são deficientes auditivos. A Secretaria de Educação do Distrito Federal tem o projeto de uma segunda escola bilíngue no DF que será montada na Quadra SGAS 912, no local do antigo clube da Associação de Assistência aos Trabalhadores em Educação do Distrito Federal (Asefe). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor estimado da reforma do prédio é de pouco mais de R$ 4,8 milhões. Ao todo, serão reformados dois módulos. Um deles terá seis salas de aula, com capacidade para 59 alunos, uma cozinha e a parte administrativa da unidade. O outro módulo terá uma sala multiuso, um estúdio de gravação, sala de leitura e um laboratório de informática. O prazo para conclusão das reformas é de seis meses após o início das obras. A subsecretária Vera Lúcia Ribeiro de Barros não descarta a possibilidade de construção de novas escolas bilíngues no DF. “Compreende-se que uma escola no Plano Piloto poderá atender estudantes de várias regiões administrativas e ampliar os tipos de atendimentos já existentes nesta localidade”, observa a gestora. “Havendo demanda, não há óbice para a criação de outras escolas bilíngues, lembrando que a modalidade de educação inclusiva para surdos também deve ser ofertada”, destaca. Há vagas para todas as turmas da Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga. Quem tiver interesse, basta procurar a secretaria da escola para efetuar a matrícula portando documentos pessoais, comprovante de residência, histórico escolar, audiometria e cartão de vacina.

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Estudantes do CEF 19 recebem instrumentos musicais

[Olho texto=”“Um projeto como este, que cria bandas musicais nas escolas de gestão compartilhada, faz parte de um governo visionário. Não tenho dúvidas de que as atividades musicais são importantes, complementares no âmbito pedagógico”, afirmou o vice-governador Paco Britto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Yasmin Gualberto Alexandre, de 13 anos, é estudante do 8º ano no Centro de Ensino Fundamental 19 (CEF 19), em Taguatinga. Na tarde desta quarta-feira (23), se encantou com os instrumentos musicais de sopro. Foi o primeiro contato da jovem com uma flauta. Segundo palavras dela, já deu para perceber que “se darão muito bem”. E isso é bom, já que a unidade de ensino em que ela estuda no turno vespertino foi a décima da lista a receber 72 instrumentos e mais 10 violões como parte do projeto de criação de bandas musicais nas escolas de gestão compartilhada. Foram flautas, surdos, clarinetes, entre outros, que serão utilizados em aulas de música e para formação de bandas e orquestras nas unidades escolares a partir de agora. Yasmin Gualberto, de 13 anos, encantada com os instrumentos de sopro, disse que já deu para perceber que “se darão muito bem” | Fotos: Vinícius de Melo / Agência Brasília “De cara eu já gostei e vai ser ótimo para a escola e para a gente, que além de ter a oportunidade de aprender música e a tocar um instrumento, teremos essa atividade extra no turno oposto ao das nossas aulas”, disse, animada, a estudante. A empolgação com a possibilidade de fazer parte da futura banda também estava presente no olhar atento do estudante Cauã Vinícius Rodrigues, de 14 anos. Ele também cursa o 8º ano do Ensino Fundamental no CEF 19, mas, diferentemente de Yasmin, já conhece os instrumentos de corda de dentro de casa. “Meus pais tocam violão e eu cresci convivendo com a música. Quero muito aprender agora para fazer parte da banda do colégio”, afirmou. Ao todo, a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) adquiriu 720 instrumentos para as dez escolas de gestão compartilhada. Até a aquisição, o Centro de Ensino Fundamental 01 do Paranoá – última escola a aderir ao programa em dezembro de 2021 – ainda não integrava o projeto. A entrega dos 72 instrumentos no CEF 19, em Taguatinga, contou com participação do vice-governador Paco Britto; do secretário-executivo da SSP-DF, Milton Neves, e de representantes da PMDF e do CBMDF “Um projeto como esse, que cria bandas musicais nas escolas de gestão compartilhada, faz parte de um governo visionário. Não tenho dúvidas de que as atividades musicais são importantes, complementares no âmbito pedagógico”, afirmou o vice-governador Paco Britto, que participou da solenidade de entrega dos instrumentos. Música para transformar As escolas que participam do projeto das Escolas de Gestão Compartilhada, criado pelo governador Ibaneis Rocha, tem o objetivo de atender comunidades vulneráveis, selecionadas com bases em critérios estatísticos como o índice de desenvolvimento da educação básica, taxas de ocorrência envolvendo a comunidade escolar, taxas de reprovação e de abandono escolar, além de ter a aprovação da comunidade. [Olho texto=”“A música ajuda a desenvolver a mente humana, ajuda na concentração e no desenvolvimento do raciocínio, além de melhorar o rendimento escolar. Com base em pesquisas, sabemos o que estudantes que desenvolvem algum trabalho com a música apresentam na vida, não apenas a acadêmica, mas como um todo”, completou o secretário-executivo da SSP-DF, Milton Neves” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto de formação de música – que passará a fazer parte das escolas a partir de agora – pretende criar as bandas completas com os 72 instrumentos que compõem uma banda militar. “Nosso sonho é que esses estudantes, futuramente, possam participar do desfile de 7 de Setembro”, adiantou o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Lima Ferro. “Aula de música, práticas esportivas, reforço escolar, tudo isso é a inclusão de estudantes que têm a oportunidade de sair da situação de vulnerabilidade. Estamos conseguindo fazer a diferença na vida das crianças”, completou o coronal. Inaugurado em abril de 1978, o CEF 19 hoje atende 698 estudantes que moram nas QNL e QNJ de Taguatinga e em Samambaia, em dois turnos: matutino e vespertino. São 42 professores e nove militares na equipe militar, desde que passou a fazer parte do projeto de Gestão Compartilhada, em 2019. “A partir de agora, nossos estudantes terão a oportunidade de vivenciar a música dentro da escola, sabemos que educação, cultura e arte são transformadores nas vidas dos jovens”, pontuou o diretor pedagógico do CEF 19, Toshiro Yamaguti. A solenidade de entrega dos instrumentos musicais contou, ainda, com representantes do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e da Polícia Militar do DF (PMDF), além dos estudantes que acompanharam tudo de perto, no pátio da escola. “Eu me emociono com o quanto a gente pode trazer nossos valores a esses estudantes. No começo, enfrentamos situação de violência. Hoje vemos a transformação dessa escola”, disse o tenente-coronel Medeiros, represente do CBMDF. “A música ajuda a desenvolver a mente humana, ajuda na concentração e no desenvolvimento do raciocínio, além de melhorar o rendimento escolar. Com base em pesquisas, sabemos o que estudantes que desenvolvem algum trabalho com a música apresentam na vida, não apenas a acadêmica, mas como um todo”, completou o secretário-executivo da SSP-DF, Milton Neves. Ao serem questionados pelo vice-governador se gostavam e aprovavam a gestão compartilhada na escola, todos os estudantes levantaram os dedos como sinal positivo. “Isso é uma pesquisa que mostra a realidade deste projeto do nosso grande maestro, o governador Ibaneis”, disse Paco Britto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Gestão compartilhada O projeto das Escolas de Gestão Compartilhada é fruto de uma parceria entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública, criado pelo governador Ibaneis Rocha. Trata-se de um projeto de Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal, executado em Unidades Escolares da Rede Pública de Ensino do DF – Fundamental e Médio -, por intermédio do qual ações conjuntas são realizadas entre as secretarias. Isso proporciona uma educação de qualidade, bem como constrói estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, para promoção de uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. Escolas de gestão compartilhada no DF – Centro Educacional 03 de Sobradinho – Centro Educacional 308 do Recanto das Emas – Centro Educacional 01 da Estrutural – Centro Educacional 07 da Ceilândia – Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina – Centro Educacional 01 do Itapoã – Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga – Centro de Ensino Fundamental 01 do Núcleo Bandeirante – Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia – Centro de Ensino Fundamental 01 do Riacho Fundo II – Centro de Ensino Fundamental 01 do Paranoá

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Estudantes do Núcleo Bandeirante ganham instrumentos musicais

Setenta e dois instrumentos foram entregues pela Secretaria de Segurança Pública ao Centro de Ensino Fundamental 01, do Núcleo Bandeirante. O material inclui flautas, surdos e clarinetes e será utilizado em aulas de música e para formação de banda entre os estudantes, nos horários contrários das aulas. A escola do Núcleo Bandeirante atende mais de 950 estudantes do ensino fundamental II, com idades entre 10 e 16 anos. Ao todo, foram adquiridos 720 instrumentos, que estão sendo distribuídos entre os dez colégios cívico-militares. A próxima entrega será feita ao Centro Educacional 308, do Recanto das Emas, na próxima quarta-feira (15). Entrega de instrumentos musicais em escola do Núcleo Bandeirante, que atende mais de 950 estudantes do ensino fundamental II, com idades entre 10 e 16 anos | Foto: Divulgação/SSP-DF “Estamos finalizando a entrega dos instrumentos musicais adquiridos pela Secretaria de Segurança. As aulas serão ministradas no contraturno, sendo uma opção para os alunos continuarem nas escolas para tranquilidade das famílias, principalmente para os pais que trabalham o dia todo”, explica o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. [Olho texto=”“A música possibilita uma aprendizagem dinâmica, alegre e prazerosa, aguça a criatividade. Quando trabalhada em harmonia com outras áreas de conhecimento, auxilia a saúde emocional, aumenta a capacidade de concentração e desenvolve o raciocínio lógico”” assinatura=”Andréa Lamounier, diretora do CEF 1 do Núcleo Bandeirante” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o secretário, o enfrentamento à criminalidade é um tema transversal. “Engloba ações de repressão e de prevenção, que são igualmente importantes e necessárias, nas quais as escolas de gestão compartilhada se enquadram. Desta forma, buscamos, além de reduzir a criminalidade, prestar um serviço público de qualidade e com apoio integral do governador Ibaneis Rocha”, completa Danilo. As aulas de música são essenciais para o desenvolvimento cognitivo dos alunos, que poderão participar da formação seguindo critérios como apresentar bom comportamento e rendimento escolar, avalia o subsecretário de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. “A música contribui para o desenvolvimento integral do aluno, desde a socialização e a criatividade até aspectos como a fala e a respiração. Além disso, a criação de uma banda de música faz parte da tradição das escolas militares. As bandas de música fazem parte da identidade da escola cívico-militar e possibilitam o desenvolvimento do potencial dos alunos com as aulas de música”, afirma o subsecretário. A diretora da instituição, Andréa Lamounier, comemorou a entrega dos instrumentos à escola. “Fiquei extremamente sensibilizada com a doação dos instrumentos musicais e, em nome da equipe pedagógica do CEF 1 do Núcleo Bandeirante, agradeço a parceria com a Secretaria de Segurança nesse projeto que tende a desenvolver nos estudantes o interesse pela música, por meio da formação de uma banda em nossa escola”, relata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a diretora, as aulas poderão contribuir com o desenvolvimento dos alunos de forma lúdica. “A música possibilita uma aprendizagem dinâmica, alegre e prazerosa, aguça a criatividade. Quando trabalhada em harmonia com outras áreas de conhecimento, auxilia a saúde emocional, aumenta a capacidade de concentração e desenvolve o raciocínio lógico. Espero, em breve, ver nossos alunos vencendo novos desafios e agraciando a comunidade com belas apresentações”, conclui. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF

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Comunicação eficiente para 7 mil surdos no DF

O GDF mantém, na Estação 112 Sul do Metrô, a Central de Interpretação de Libras (CIL), que disponibiliza intérpretes para auxiliar a comunicação entre surdos e ouvintes | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Benedito Carlos Melo da Cunha, 45 anos, se envolveu em uma confusão financeira. Morador de Ceilândia Sul, pagou o valor mínimo do cartão de crédito em novembro e viu a dívida triplicar em dois meses. Ele recebeu uma correspondência do banco em casa e, sem entender exatamente do que se tratava, procurou atendimento na agência onde tem conta, na 410/411 Sul. Mas não conseguiu se entender com a atendente e deixou o problema para ser resolvido depois. A dificuldade? Benedito é surdo e se comunica por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras). O problema de comunicação de Benedito foi resolvido graças ao Governo do Distrito Federal (GDF). Ele voltou ao banco acompanhado por um intérprete de Libras da Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência (SEPD) e renegociou a dívida. “Eu queria saber o valor da próxima prestação e quanto ainda faltava para ser pago”, conta. “Eu tentei escrever um bilhete para a atendente, ela fez uma carta enorme para mim e eu não entendi.” O GDF mantém, na Estação 112 Sul do Metrô, a Central de Interpretação de Libras (CIL), que disponibiliza intérpretes para auxiliar a comunicação entre surdos e ouvintes. Eles auxiliam os surdos em comunicações por telefone, videochamadas ou redes sociais e, mediante agendamento, os acompanham em atendimentos externos, principalmente em órgãos do governo, como em delegacias ou nas agências de atendimento do Banco de Brasília (BRB), do Detran, da CEB e da Caesb. Mais estrutura Em maio do ano passado, a CIL foi transferida da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) para a SEPD, o que aumentou a força de trabalho e atendimento da central. Em julho, a central ganhou um carro exclusivo para transportar os surdos e os intérpretes, o que aumentou em mais de 1.000% a quantidade de atendimentos externos | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília A CIL existe desde 2010 e registrou um atendimento recorde em 2020. De janeiro a dezembro, a central realizou mais de sete mil atendimentos, 815 deles externos, onde os intérpretes se deslocaram junto com o surdo e intermediaram a comunicação dele com terceiros (Confira a arte). Em maio do ano passado, a CIL foi transferida da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) para a SEPD, o que aumentou a força de trabalho e atendimento da central. Em julho, a central ganhou um carro exclusivo para transportar os surdos e os intérpretes, o que aumentou em mais de 1.000% a quantidade de atendimentos externos realizados em dezembro (262) em relação a janeiro (17). Mais funcionários também foram contratados e o número de intérpretes passou de três para oito. “A nova gestão veio com novas estratégias de atendimento. Antes, dependíamos da agenda do carro da Sejus que fazia vários outros serviços. Não havia um carro específico”, afirma o gerente da Central de Interpretação em Libras, Alexandre Castro, ressaltando a importância da iniciativa do governador Ibaneis Rocha de criar uma pasta para cuidar especificamente da pauta dos deficientes, uma demanda de anos. “É a terceira secretaria no país”, acrescenta. CIL on-line A Secretaria da Pessoa com Deficiência quer ampliar os atendimentos da CIL e espera o Ministério da Justiça aprovar um projeto para implementar a CIL on-line. A ideia é ter uma equipe de intérpretes à disposição das pessoas surdas que, através de um link, poderão acessar o serviço em qualquer lugar do DF. Um intérprete vai ser acionado na hora que for acionado para interpretar os sinais e permitir a comunicação entre o surdo e o ouvinte. Segundo a SEPD, o projeto já foi aceito na primeira etapa. Se for aprovado, o Ministério da Justiça vai investir R$ 1 milhão na CIL on-line, uma proposta inovadora, que já acontece em outras capitais do país. Outra língua Foi a terceira vez que Benedito usou os serviços da CIL. Um intérprete o acompanhou em sua audiência de divórcio e a uma clínica onde ele e a nova esposa, também surda, fizeram exames porque estão tentando engravidar. “Tenho muita dificuldade de me comunicar. Ninguém na minha família é fluente em libras e não domino a técnica de leitura labial. Até me viro no dia a dia, para ir ao supermercado por exemplo. Mas a pessoa tem que falar muito devagar”, diz. Segundo o gerente da CIL, há pesquisas que mostram que mais de 80% dos surdos não entendem bem a língua portuguesa. Apesar de conhecer as palavras mais usuais, os surdos têm dificuldade de compreender a contextualização das frases, mesmo que elas sejam escritas. “O português tem uma estrutura totalmente diferente da língua brasileira de sinais e não é de domínio dos surdos”, explica. Libras é uma língua autônoma, com estrutura gramatical própria, não é só um conjunto de sinais para as palavras em português. Por isso, durante a tradução para a língua de sinais, ocorre a omissão de verbos de ligação ou pronomes relativos ou oblíquos, alguns pronomes de tratamento, locuções adverbiais e adjetivas. Projeções do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para aproximadamente 678 mil pessoas com deficiência no DF em 2020. Desse total, 14,4%, ou seja 97.702, são pessoas com algum tipo de deficiência auditiva, sendo que 25 mil delas se comunicam por meio da linguagem de sinais. Acessibilidade “Esse serviço dá mais autonomia e independência para a comunidade surda, faz com que o surdo seja entendido sem precisar de um familiar ou uma terceira pessoa, o que é uma forma de acessibilidade”, afirma Alexandre Castro, gerente da CIL. “Não estamos fazendo mais do que cumprir a lei”, ressalta Valdimar Carvalho da Silva, surdo, diretor de Acessibilidade Comunicacional da CIL, referindo-se ao Estatuto da Pessoa com Deficiência sancionado pelo governador Ibaneis Rocha em julho do ano passado. A lei garante o direito ao tratamento diferenciado que deve ser prestado à pessoa com deficiência, no caso de surdos ou pessoas com deficiência auditiva, por intérpretes ou pessoas capacitadas em Libras Também na Estação do Metrô da 112 Sul, funciona o posto do BRB Mobilidade que atende exclusivamente pessoas com deficiência que possuem o passe livre especial no transporte público. Não se trata de uma agência bancária, mas, no local, os deficientes, físicos ou auditivos, podem fazer o cadastro para receber o benefício e recebem um atendimento diferenciado, com acessibilidade física e atendentes que compreendem a linguagem de sinais. Atualmente, 43.628 pessoas com deficiência possuem a gratuidade no transporte público.

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Provas de concursos para surdos serão aplicadas em Libras

Projeções do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para aproximadamente 678 mil pessoas com deficiência no DF em 2020 | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Uma lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha altera a lei geral de concurso público do DF e garante aos surdos a realização da prova na Língua Brasileira de Sinais. De autoria do deputado distrital Jorge Vianna, a norma inclui um inciso no artigo 8º da Lei nº 4.949, de 15 de outubro de 2012, e dá o direito aos candidatos com problemas de audição a realizarem a prova em Libras. A medida beneficia cerca de 25 mil pessoas no DF, garantindo igualdade de oportunidades para essa parcela da população entrar no mercado de trabalho. Projeções do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam para aproximadamente 678 mil pessoas com deficiência no DF em 2020. Desse total, 14,4%, ou seja 97.702, são pessoas com algum tipo de deficiência auditiva, sendo que 25 mil delas se comunicam por meio da linguagem de sinais. Ao apresentar o projeto de lei, Jorge Vianna afirmou que seu gabinete recebeu reclamações dos estudantes de Brasília informando que as provas de concursos do DF não levam em conta as necessidades especiais dos deficientes auditivos. Pela lei, a prova deve ser aplicada por profissional habilitado em Libras de forma presencial ou por meio de videoconferência. “Não é possível traduzir literalmente o conteúdo escrito na Língua Portuguesa para Libras”, afirma o deputado. Atualmente, o exame é dado em português e, apesar de conhecer as palavras mais usuais, os surdos têm dificuldade de compreender a contextualização das questões. “A prova é em português, que tem uma estrutura totalmente diferente da língua brasileira de sinais e não é de domínio dos surdos”, afirma o gerente da Central de Interpretação em Libras (CIL), Alexandre Castro. “Eles conhecem algumas palavras, então deduzem o significado da pergunta”, completa. Segundo ele, há pesquisas que mostram que mais de 80% dos surdos não entendem bem a língua portuguesa. “Com a prova na sua língua, o surdo vai conseguir provar que ele tem conhecimento. Muita gente desconfia da capacidade dos surdos, dizem que eles não entendem as coisas, mas é porque as informações são dadas em uma língua que ele não domina, que é o português”, explica. Vianna ressalta que Libras é uma língua autônoma, com estrutura gramatical própria, não é só um conjunto de sinais para as palavras em português. Por isso, durante a tradução para a língua de sinais, ocorre a omissão de verbos de ligação ou pronomes relativos ou oblíquos, alguns pronomes de tratamento, locuções adverbiais e adjetivas. “Isso prejudica esse grupo de pessoas que não terão sua avaliação igualada a outras pessoas sem dificuldade com a língua,” diz o parlamentar. Para a secretária da Pessoa com Deficiência, Roseane Cavalcante de Freitas Estrela – que prefere ser chamada de Rosinha –, a lei é extremamente importante para garantir a igualdade de oportunidades às pessoas com deficiência que estão concorrendo em um processo seletivo. “Uma prova em português para quem não fala português diminui a zero as chances dessa pessoa ser bem sucedida. Libras também é uma língua oficial do nosso país,” ressalta. “A prova do português traduzida para Libras e aplicada a uma pessoa que só se comunica em Libras traz essa igualdade de chances”, completa. Atendimento Segundo Rosinha, as ações da Secretaria da Pessoa com Deficiência voltadas para os surdos são desenvolvidas através da CIL. “Ao assumirmos a secretaria, reestruturamos a central, aumentamos o número de intérpretes e conseguimos um carro para fazer o transporte dos intérpretes e das pessoas surdas que são atendidas, o que aumentou os atendimentos pois deu mais agilidade aos deslocamentos”, diz. O trabalho da central de interpretação é promover a comunicação entre prestadores de serviço público e a pessoa surda. Para acessar os serviços, é necessário agendar um horário e se deslocar até a estação do metrô da 112 Sul. De lá, o surdo será acompanhado por um intérprete de Libras que o ajuda a resolver pendências em órgãos do GDF. “Isso tem sido nossa prioridade. Em 2021 queremos conseguir mais um carro e implementar um novo projeto que se chama Cil on-line, com a mesma prestação de serviço de forma virtual”, diz a secretária. Enem O Instituto Nacional de Estudos  e Pesquisas (Inep) mantém um programa chamado Enem em Libras, que garante a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na Língua Brasileira dos Sinais desde 2017, por meio de uma vídeoprova, uma iniciativa da Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep direcionada à comunidade surda e deficiente auditiva que tem a Língua Brasileira de Sinais como primeira língua. O Enem em Libras garante editais, vídeoprovas, cartilhas e campanhas de comunicação em Libras, tornando o Enem mais acessível. Dessa forma, o Inep reafirma o seu compromisso com a comunidade surda e deficiente auditiva por um futuro melhor por meio da educação. Em 2018, foi lançada a Plataforma Enem em Libras na qual a vídeoprova pode ser acessada em plataforma similar à adotada na aplicação. Nela, o Inep disponibiliza os vídeos com os enunciados e as opções de respostas, permitindo que deficientes auditivos estudem no mesmo formato em que elas são aplicadas. Ao ser disponibilizada no portal do Inep, com uma interface parecida com a utilizada na vídeoprova, os participantes surdos podem se preparar melhor. A funcionalidade permite assistir aos vídeos das questões e conferir o gabarito, se o participante desejar.

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Governo investe em mais acessibilidade para ajudar pessoas com deficiência

Orleans Camargo (à esquerda) com o intérprete em libras Leonardo Félix: “Ter alguém que possa me acompanhar para facilitar o atendimento é muito importante” | Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília A ida ao banco, nesta quarta-feira (22), foi diferente para Orleans Camargo, 34 anos. Ele é surdo e contou com a ajuda de um intérprete em língua brasileira de sinais (libras) para mediar a comunicação no local. Essa é uma das ações que o GDF tem adotado com foco em transformar a capital em um lugar acessível para mais de 600 mil pessoas que têm algum tipo de deficiência. Na terça-feira (21), o Estatuto da Pessoa com Deficiência foi sancionado pelo chefe do Executivo local. “O governador Ibaneis Rocha tem uma comunicação muito grande com as pessoas com deficiência”, avalia Orleans. “Era uma lei que esperávamos há muito tempo. Ter alguém que possa me acompanhar para facilitar o atendimento é muito importante. Se eu fosse sozinho, não ia conseguir me comunicar.” Além do intérprete, o usuário surdo que precisa de atendimento fora da Central de Interpretação em Libras (CIL), localizada na estação do metrô da 112 Sul, também conta com um veículo para o transporte. O agendamento é feito presencialmente ou pelo WhatsApp (61) 99361-3668, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. O serviço começou este mês e já atendeu 45 pessoas. São cerca de cinco por dia. Leonardo Félix, 30 anos, é intérprete em libras há 15 anos. Desde fevereiro, ele compõe uma equipe de oito servidores da central que mediam a comunicação entre pessoas surdas. “Eu nasci nesse universo, pois meus pais são surdos”, conta. Para ele, o trabalho é uma missão. “É muito gratificante quando você ajuda [surdos] a serem compreendidos. Vejo o brilho nos olhos deles”. Outras ações A secretária da Pessoa com Deficiência, Rosinha da Adefal, ressalta que a pasta tem trabalhado, desde o início da gestão, por uma cultura mais inclusiva. “Minha experiência de vida me ensinou que a pessoa com deficiência precisa de inclusão, ou seja, estar na sociedade em igualdade de condições com as outras pessoas”, avalia. “Investimos na capacitação de servidores, além de focar na questão da acessibilidade em obras”. A secretária da Pessoa com Deficiência, Rosinha da Adefal: “Minha experiência de vida me ensinou que a pessoa com deficiência precisa de inclusão, ou seja, estar na sociedade em igualdade de condições com as outras pessoas” Segundo Rosinha, a sanção do Estatuto da Pessoa com Deficiência permitirá efetivar a inclusão. O propósito da lei é dar diretrizes normativas que asseguram o desempenho de todos os direitos garantidos pela Lei Orgânica do DF (LODF) e por outras leis distritais, para fortalecer a inclusão social e a condição de cidadão. A norma também aborda a reserva de cargos e empregos para pessoas com deficiência (PCD). Continuam mantidos o direito de inscrição em concurso público e processo seletivo de qualquer natureza em semelhança igualdade de exigências aos demais candidatos. Central on-line De acordo com a secretária, a ideia é criar uma central on-line no próximo ano, para que o surdo não precise se deslocar até a CIL. “Qualquer órgão do GDF, empresas prestadoras de serviço, entre outros, entraria em contato com a central para que o intérprete faça a mediação on-line; dessa, forma conseguiremos atender mais pessoas”, explica. A CIL, disponível pela secretaria, passa por reforma. Serviços de manutenção hidráulica e elétrica, pintura e adequação do espaço estão a todo vapor para dar mais conforto aos usuários. A obra tem previsão de entrega no próximo mês. Por enquanto, os atendimentos são realizados no Espaço do Idoso.    

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Carnaval inclusivo do GDF tem até intérprete de libras

Rauan, deficiente auditivo, com a mãe, Ariadne Gomes, que é passista da Unidos da Vila Planalto: “Gostaríamos que tivesse tradutores em todos os lugares como aqui, assim seria muito mais fácil para nós” | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília Rauan Gomes, 16 anos, participa do Carnaval de Brasília desde que ainda estava sendo gestado, pois a mãe sempre gostou da folia. Mas foi somente agora que ele conseguiu entender tudo que acontece à sua volta no ambiente carnavalesco. Rauan é deficiente auditivo e, neste Carnaval, pôde contar com um importante serviço inclusivo promovido pelo Governo do Distrito Federal para o Palco Brasília 60, montado no estacionamento da Fundação Nacional de Artes (Funarte): um intérprete de libras. “Foi a primeira coisa que eu vi”, comentou o jovem, auxiliado por um aparelho e pela intermediação da mãe. “Fiquei encantado, filmei e mandei para todos os meus amigos surdos. Eles acharam um máximo. Gostaríamos que tivesse tradutores em todos os lugares como aqui, assim seria muito mais fácil para nós.” Mãe de Rauan, a costureira Ariadne Gomes, 34 anos, elogia a preocupação do GDF em levar as atrações para todos os tipos de público. Passista da Unidos da Vila Planalto, escola que é a atração deste domingo (23) do Palco Brasília 60, ela destaca: “Acho muito importante ter um intérprete aqui. Facilita a vida de todo mundo. Se em todos os lugares fosse assim, eu poderia deixar meu filho sair sozinho, sem depender de ninguém”. Cultura democratizada Ariadne participa da agremiação desde criança e incentivou Ruan e a filha mais nova, Inara Gomes, 10 anos, a curtir a folia. “Meus tios estão à frente da escola, então, desde mais nova, eu os acompanhava nos eventos”, conta. “Acho muito bom ter a família reunida nesses momentos tão alegres, principalmente os meus filhos”, afirma a costureira. O secretário de Cultura e Economia Criativa em exercício, Carlos Alberto Júnior, ressalta que uma das prioridades do governo local é democratizar o acesso à cultura na capital. “Com os tradutores de libras e banheiros adaptados para pessoas com necessidades especiais, é uma forma de adequar esses espaços e eventos para todo tipo de público”, salienta. Programação  Neste domingo (23), a festa, oficialmente iniciada no sábado (22), se voltou para o samba, com atrações como a Unidas da Vila Planalto, Coisa Nossa, DJ Dhi Ribeiro e Bola Preta de Sobradinho. Com sete metros de altura, o palco Brasília 60 deve reunir 20 mil pessoas durante o Carnaval. Democrática, a folia gratuita em Brasília tem na programação 14 artistas locais que representam a capital de todos os brasileiros, com frevo, samba, axé e forró. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) investiu mais de R$ 200 mil na folia – R$ 15 mil para cada artista e R$ 1,5 mil para a DJ. A estrutura de palco, cercamento e banheiros ficou por conta do patrocinador. Para os eventos da cidade, a pasta tem buscado dividir os custos com a iniciativa privada. Crianças, jovens, adultos, idosos, princesas, heróis e fadas. O Palco 60 do Carnaval 2020 do DF tem espaço para todo tipo de gente – fantasiada ou não. Para acessar o cercado da estrutura, é preciso passar por revista. Em todo o perímetro, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) está mobilizada. A intenção, afinal, é garantir uma festa segura. Dentro, ambulantes cadastrados pelo GDF cuidam do abastecimento de alimentos e bebidas.

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