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Teatro Plínio Marcos

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Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional celebra aniversário de 45 anos com concerto especial

Nesta quinta-feira (21), às 20h, o Teatro Plínio Marcos será o palco de um concerto especial em celebração aos 45 anos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS). Fundada em 1978 pelo maestro Claudio Santoro, a orquestra rapidamente se tornou um dos principais pilares da música clássica no Brasil, promovendo a cultura e a educação musical. Santoro, que também foi um renomado compositor e maestro, teve um papel crucial na formação da orquestra, que leva seu nome e perpetua seu legado artístico. A regência será realizada pelo maestro Claudio Cohen, que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da OSTNCS, continuando o trabalho de seu fundador Durante o concerto de aniversário, o público poderá apreciar obras significativas como Brasiliana, uma composição que reflete a rica diversidade cultural do Brasil. O programa também incluirá o Concerto para Piano em F, de George Gershwin, com o renomado solista Enrique Graff, e a Sinfonia nº 6, de Claudio Santoro, uma de suas últimas obras, que revela profunda conexão com as raízes brasileiras e a modernidade da música clássica. A regência será do maestro Claudio Cohen, que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da OSTNCS, continuando o trabalho de seu fundador. Esta celebração não só homenageia a história da orquestra, mas também o impacto duradouro de Claudio Santoro na música erudita brasileira. Serviço Aniversário Claudio Santoro/OSTNCS 45 Anos ⇒ Data: quinta-feira (21) ⇒ Horário: 20h ⇒ Local: Teatro Plínio Marcos. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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Programação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional inclui homenagens a Samambaia e Pixinguinha

O mês de outubro está repleto de eventos musicais em Brasília, com uma programação diversificada que inclui obras de renomados compositores e a participação de talentosos solistas. Com exceção do Concerto de Aniversário de Samambaia e do Concerto de Aniversário da Poupex, as apresentações ocorrerão no Teatro Plínio Marcos. O acesso aos espetáculos é livre. Confira a programação completa da OSTNCS no mês de outubro. Teatro Plínio Marcos terá apresentações, em outubro, como o Concerto de Câmara com músicos croatas e o Concerto França/Brasil | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília 3/10 Concerto Búlgaro o maestro Christo Pavlov conduzirá uma apresentação que inclui a Rhapsodie Vardar, de Pancho Vladiguerov, o Concerto para Trompa e Orquestra, de Reinhold Gliere, com o solista Nathan Yohan, e a Sinfonia de Ernest Chausson. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h → Acesso livre 10 e 11/10 Ciclo Beethoven O foco será em Beethoven e Bruckner, com a apresentação do Te Deum, de Anton Bruckner, sob a regência do maestro Felipe Ayala, celebrando os 200 anos de nascimento do compositor austríaco, e da Sinfonia nº 9, Op. 125, celebrando os 200 anos da estreia da obra em 1824, com a regência do maestro Claudio Cohen. Apresentações com os solistas Renata Dourado, Erika Kallina, Francisco Bento e Gustavo Rocha, além do Coro da Cia de Cantores Líricos de Brasília e do Coro CMAB. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h → Acesso livre 13/10 Concerto de Câmara Croácia Marko Zavišić, na clarineta, e Domagoj Gušćić, no piano, apresentarão um programa que inclui obras de Petar Bergamo, Johannes Brahms, Bruno Vlahek e Francis Poulenc. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 11h → Acesso livre 16/10 Concerto de Aniversário de Samambaia Celebrando o aniversário da região administrativa, o Centro Cultural de Samambaia será palco de uma apresentação temática com clássicos do cinema. → Local: Centro Cultural de Samambaia → Horário: 19h → Acesso livre 17/10 Concerto França/Brasil A maestra Nathalie Marin conduzirá obras de Louise Farrenc, Osvaldo Lacerda, Fernando Morais e Georges Bizet. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h → Acesso livre 18/10 Concerto de Aniversário da Poupex A Sinfonia nº 9 de Beethoven será apresentada sob a regência do maestro Claudio Cohen e com a participação dos mesmos solistas do Ciclo Beethoven. → Local: Teatro Poupex → Horário: 20h 24/10 Série Os Compositores – Antonin Dvorák O maestro Charles Olivieri Monroe homenageará o compositor tcheco, falecido há 120 anos, com o Concerto para Violoncelo e Orquestra e a Sinfonia nº 8. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h → Acesso livre 31/10 Projeto Pixinguinha Para encerrar o mês, Alaide Costa e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, sob a batuta do maestro Joaquim França, darão início ao novo ciclo do Projeto Pixinguinha. A entrada ocorrerá mediante a retirada de ingressos pelo Sympla neste link. → Local: Teatro Plínio Marcos → Horário: 20h *Com informações da Secec-DF  

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Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional realiza concerto de aniversário da Codevasf

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) realizará, nesta quinta-feira (18), às 20h, no Teatro Plínio Marcos, um concerto para celebrar o aniversário de 50 anos da Companhia do Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf). No repertório, constarão clássicos da música erudita e popular, tais como a Sinfonia nº 5 de Beethoven e canções de bandas Queen e Beatles, sob a regência do maestro Claudio Cohen. No repertório, constarão clássicos da música erudita e popular, tais como a Sinfonia nº 5 de Beethoven e canções de bandas Queen e Beatles, sob a regência do maestro Claudio Cohen | Foto: Arquivo/Agência Brasília Segundo o maestro, a programação do concerto será eclética e de diversidade de conteúdo, no intuito de mostrar o trabalho da OSTNCS e atender ao novo público que comparecerá ao concerto. “Nesse sentido temos uma pauta de músicas abrangendo clássicos, trilhas do cinema, rock e o melhor da música brasileira, exercendo, desta forma, a nossa política de diversidade. Será um concerto muito leve e agradável para público em geral, pelo repertório e pela própria celebração em si. Recomendo fortemente a todos que venham assistir”, disse. A iniciativa surgiu por meio de uma solicitação formal à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) pela presidência da Codevasf. “Analisando a nossa pauta, percebemos a relevância da efeméride e vislumbramos uma vaga para esse atendimento”, finalizou o maestro. Codevasf A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba é uma empresa pública de direito privado que visa desenvolver as bacias hidrográficas de forma integrada e sustentável, estando vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. As atividades desempenhadas não têm fins lucrativos, apenas sociais. Ao longo de seus 50 anos, a Companhia vem transformando a realidade da sua área de atuação, cumprindo a missão de promover o desenvolvimento regional de forma integrada e sustentável e contribuir para a redução das desigualdades. Serviço Evento: Concerto de Aniversário da Codevasf, sob a regência do maestro Cláudio Cohen Data: 18/7 Horário: 20h Local: Teatro Plínio Marcos Entrada gratuita *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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Orquestra sinfônica faz concerto em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, realizará nesta quinta-feira (7), um concerto especial em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. A apresentação será no Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-Americano, com entrada gratuita. A apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, nesta quinta-feira, integra a programação da 4ª Conferência Nacional da Cultura | Foto: Divulgação/Secec Intitulada As Heroínas da Ópera, a apresentação celebra a trajetória de mulheres à frente do seu tempo, que protagonizaram lutas em defesa dos seus direitos nas obras clássicas específicas e marcaram a história da ópera. As obras de Georges Bizet, Giacomo Puccini, Ludwig Van Beethoven, Giuseppe Verdi, George Gershwin e Antônio Carlos Gomes, entre outras, serão interpretadas pelas sopranos brasilienses Janette Dornellas, Renata Dourado, Aida Kellen e Carol Araújo, sob a regência do maestro Claudio Cohen. Além disso, o evento terá um momento dedicado para reforçar a importância do  combate à violência contra as mulheres e os altos índices de feminicídio no Brasil. A apresentação faz parte da programação da 4ª Conferência Nacional da Cultura, realizada nesta semana, após um intervalo de 10 anos, com o tema Democracia e Cultura, em Brasília, reunindo mais de 3 mil participantes de todos o país para debater políticas públicas de cultura. Serviço Concerto As Heroínas da Ópera → Data: quinta-feira (7) → Horário: 20h → Local: Teatro Plínio Marcos → Acesso livre. *Com informações da Secec    

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Prêmio José Aparecido de Oliveira 2023 é entregue a vencedores

Coordenado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) e criado para reconhecer trabalhos de relevância na preservação e valorização do patrimônio cultural, o Prêmio José Aparecido de Oliveira voltou com toda força. A premiação dos projetos vencedores foi realizada nesta quinta-feira (14), em noite de gala, no Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-americano.  Trabalhos selecionados refletem aspectos que consolidam o patrimônio cultural do DF | Foto: Divulgação/Secec “A retomada dessa premiação é um esforço que traz uma satisfação muito grande para os agentes culturais da cidade, uma vez que muitos esperavam por essa oportunidade de reconhecimento que, agora, com o apoio do Governo do Distrito Federal, realizamos”, declarou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Premiações A produção Água de beber foi a grande vencedora. Realizado no Museu do Catetinho, o curta-metragem interativo de realidade virtual – com equipe e atores brasilienses – leva o espectador a vivenciar os primeiros dias da cidade, acompanhando os bastidores da composição de Água de beber, de Vinicius de Moraes e Tom Jobim. O prêmio foi de R$ 15 mil.  “Nosso trabalho proporciona uma viagem ao passado que precisa ser revista e guardada na memória por tudo o que ela representa”, afirmou Felipe Gontijo, que assina a com Henrique Siqueira a direção do curta premiado. A produção será exibida em breve, no Catetinho, e durante a sessão o público receberá óculos de realidade virtual que “transporta” quem assiste para o ano de 1960, na ambientação de Brasília.  Um trabalho do Grupo de Pesquisa do Acervo de Dulcina de Moraes, dirigido por Josuel Júnior, obteve o segundo lugar, recebendo R$ 10 mil. “Pela primeira vez, conseguimos reunir um grupo que fez o inventário e a pesquisa do acervo histórico do Teatro Dulcina”, contou o diretor. “Isso é de Brasília. Isso é do Brasil. Isso é da arte. E ter essa chancela e esse prêmio concedido pela Secretaria de Cultura é a certeza de que não fizemos nada errado. Está tudo certo em defesa do patrimônio”. [Olho texto=”“Prêmios culturais como este ajudam a reforçar e a preservar a identidade da nossa sociedade” ” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já o terceiro lugar, premiado com R$ 5 mil, ficou com o projeto Educação Patrimonial BSB, que visa estimular o debate sobre o patrimônio, a cultura, a arquitetura e o urbanismo do Distrito Federal. Angelina Nardelli, idealizadora do projeto, “A ideia foi, com cinco caixas de saberes onde guardamos os conhecimentos, que pudéssemos difundir esse concepção sobre o patrimônio, a cidade, a sociedade,  passando por todo tipo de público. Desde os pequenos estudantes, os estudantes dos ensinos fundamental e médio até os universitários”, resumiu a idealizadora do projeto, Angelina Nardelli.  Reconhecimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Prêmios culturais como este ajudam a reforçar e a preservar a identidade da nossa sociedade”, pontuou o titular da Secec. “Eles refletem nossa história, nossos valores, proporcionando um senso de pertencimento e continuidade ao longo do tempo”. O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramon, endossou: “Este prêmio não apenas celebra conquistas, mas reforça a importância vital de proteger e promover nossa herança cultural para as gerações futuras”. Memória  A premiação marca o calendário de dezembro, mês em que é celebrado, desde 1987, o aniversário do reconhecimento de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). José Aparecido de Oliveira ocupou o cargo de governador do Distrito Federal entre 1985 e 1988. Durante a sua gestão em 1987, além de a capital federal ganhar a honraria da Unesco, a área central da cidade foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan).

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Orquestra Sinfônica traz concertos internacionais gratuitos em setembro

Três concertos internacionais, três maestros convidados, três solos de piano, um de violino e mais uma edição do ciclo dedicado ao repertório de Beethoven marcam a programação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) para este mês. Regente da orquestra, o maestro Claudio Cohen dá detalhes:  “Começamos pelo francês, com obras de Maurice Ravel, Gabriel Fauré e da compositora Lili Boulanger, e em seguida teremos o concerto espanhol, destacando Manuel de Falla e Joaquim Turina. Na sequência, será a vez do repertório clássico chinês, no qual apresentaremos ao grande público composições daquele país”. Nathalie Marin apresentará peças de Gabriel Fauré e Maurice Ravel: “‘Concerto para Piano’ é uma peça de grande colorido, cheia de detalhes e finesse”, afirma | Foto: Arquivo pessoal A maestrina francesa Nathalie Marin apresenta peças de Gabriel Fauré (1845-1924) e Maurice Ravel (1875-1937) e afirma: “É preciso saber que Ravel foi aluno de Fauré. Masques et Bergamasques [de Fauré] é uma comédia musical, inspirada pela commedia dell’arte [forma de teatro italiano com tipos mascarados, pantomima e estereótipos populares], muito fresca, poética e animada. Ravel, por sua vez, é o mestre da orquestração. Concerto para Piano é uma peça de grande colorido, cheia de detalhes e finesse. E teremos a presença de Fábio Martino, esse grande pianista brasileiro, que vai nos dar sua interpretação dos diálogos e contrapontos entre piano e orquestra”. Lili Boulanger O público da OSTNCS terá também, nesse dia, a oportunidade de conhecer mais sobre Lili Boulanger (1893-1918), musicista prodigiosa no piano, violino, violoncelo e harpa. Ela foi a primeira mulher a vencer o Prix de Rome, considerado o prêmio de composição mais importante do mundo. Lili teve como tutor Gabriel Fauré, que era amigo de sua família, toda ela de músicos, e descobriu que a menina tinha ouvido absoluto. “É uma das poucas compositoras francesas muito interpretadas, com sucesso internacional e que infelizmente morreu aos 24 anos. D’un matin de printemps é uma obra suave, primaveril, vívida e brilhante”, descreve a regente, cuja carreira se divide entre os repertórios sinfônico e lírico. Elogiado por Nathalie Marin, o pianista Martino fala sobre a composição de Ravel: “Eu gosto muito dessa obra, sempre gostei dela, e cada vez que a executo eu sempre encontro algo de novo. O segundo movimento desse concerto é um dos mais bonitos que já foram escritos na história da música. É muito especial o diálogo que o piano faz com o resto da orquestra”. Ele destaca um ponto de interesse especial para o público: “É interessante que o piano toca da primeira à última nota nesse movimento, sem nenhuma pausa. Toda vez que eu apresento esse movimento, vem primeiro uma sensação de liberdade e de descobrimento do infinito. Para mim, esse movimento representa isso, o infinito, algo que a gente não consegue alcançar. É difícil transformar em palavras o sentimento que esse movimento provoca, mas acredito que os ouvintes vão entender. É uma delícia tocar esse concerto”. O pianista iniciou seus estudos aos cinco anos de idade no piano que pertenceu à avó, professora de música. Após anos de formação no Brasil e na Alemanha, classificou-se no primeiro lugar em concurso patrocinado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, desde então, vem acumulando outras premiações internacionais. Ele possui também uma extensa discografia, que inclui a gravação, em 2019, do Concerto para Piano nº 1 de Rachmaninoff, com a Filarmônica de Stuttgart. Outro destaque na carreira de Martino é o álbum Latin Soul, que reúne compositores da América Latina. Espanha e China [Olho texto=”“Nesse concerto, poderemos desfrutar de duas das melhores obras da literatura musical espanhola de todos os tempos” ” assinatura=”Maestro Marc Moncusi” esquerda_direita_centro=”direita”] A apresentação dedicada ao repertório espanhol ficará a cargo do maestro Marc Moncusi. “Nesse concerto, poderemos desfrutar de duas das melhores obras da literatura musical espanhola de todos os tempos”, conta, em referência à Sinfonia Sevillana, de Joaquín Turina, e à Suíte nº 2 de El Sombrero de Três Picos, de Manuel de Falla. “Também interpretaremos o conhecidíssimo Concerto para Piano e Orquestra nº 2, de Rachmaninoff, sem dúvida um dos melhores e mais conhecidos do repertório universal de todos os tempos”. Para esse concerto, Moncusi contará com a presença do jovem pianista espanhol Martín García, ganhador do Concurso Internacional de Piano de Cleveland em 2021 e do prêmio do Concurso Chopin de Varsóvia no mesmo ano. O currículo do maestro revela uma carreira musical ampla e variada, com destaques tanto no campo sinfônico e operístico quanto no balé, além de música contemporânea. Caberá ao diretor artístico e maestro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Evandro Matté, conduzir a OSTNCS na apresentação do Concerto Chinês. Antes Ele explicou que ainda está se familiarizando com as peças do repertório asiático, que nunca tocou, e propôs incorporar ao programa uma peça de Villa-Lobos (1887-1959), o Choro nº 6, que terá o solista chinês Xuan Du no violino. “Gosto muito de um texto de Villa-Lobos sobre os choros representarem uma nova forma de composição musical, na qual são sintetizadas as diferentes modalidades da música brasileira indígena e popular, tendo por elementos principais o ritmo e melodias típicas”, comenta Matté. “Em texto posterior, Villa-Lobos acrescenta que os choros são construídos com base nas manifestações sonoras dos hábitos e dos costumes dos nativos brasileiros, assim como nas impressões psicológicas que trazem certos tipos populares, extremamente marcantes e originais.” Iniciando-se no trompete aos sete anos de idade, Matté, aos 15, já integrava a Orquestra Sinfônica de Caxias do Sul (RS), sua cidade natal. Ele estudou no conservatório ligado à Sinfônica de Porto Alegre e, aos 19 anos, assumiu a cadeira de trompetista da orquestra, posição que ocupou por 25 anos. Deixa clara a admiração por Villa-Lobos: “Ele utiliza elementos da natureza, como cor, temperatura, luz, canto dos pássaros… Mesmo utilizando a escrita tradicional da música de concerto, Villa-Lobos lança mão de elementos de percussão que refletem a música brasileira, e consegue ser totalmente original”. Imperador O último concerto do mês, dedicado a Ludwig van Beethoven (1770-1827), dentro do ciclo do compositor germânico, terá como solista no Concerto para Piano e Orquestra nº 5 em Mi Bemol Maior Op. 73, Imperador a pianista russa radicada em Brasília Anastasiya Evsina. A pianista russa Anastasiya Evsina será solista na série dedicada a Beethoven: “Para mim, o ‘Concerto para Piano nº 5’ mescla poder majestoso e sensibilidade” | Foto: Christoph Diewald Ela traz uma nota histórica para o músico que revolucionou sua arte: “Em 1809, quando Beethoven compunha esse concerto, a Áustria era bombardeada pelas tropas de Napoleão. Apesar de Beethoven inicialmente admirar Napoleão por seus ideais revolucionários, sentiu-se traído por suas ambições imperialistas, chegando a retirar a dedicatória ao francês na Sinfonia nº 3, Eroica”. Evsina destaca na composição “o estilo típico de Beethoven, representando a luta heroica do ser humano perante adversidades”. E lembra que “Imperador é notavelmente mais pessoal que outras composições clássicas da época, antecipando o surgimento do romantismo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A pianista, cuja paixão pelo instrumento se manifestou aos quatro anos, coleciona performances aclamadas em palcos como o Tokyo Opera City Recital Hall (Japão), o Palácio Nacional da Cultura, em Sófia (Bulgária) e o Rachmaninoff Hall, em Moscou (Rússia). “Diferentemente dos concertos de Haydn e Mozart, onde solista e orquestra colaboraram, em Beethoven, o solista se destaca”, pontua. “Seu virtuosismo elevou-se a novos patamares. O 5º Concerto foi considerado por contemporâneos um dos mais desafiadores”. Anastasiya traduz sua ligação com Beethoven: “Para mim, o Concerto para Piano nº 5 mescla poder majestoso e sensibilidade. No segundo movimento, enxergo a fortaleza do herói e sua ternura. A técnica e o ritmo exigidos são intensos, particularmente no vibrante terceiro movimento. Mesmo diante de adversidades, como sua surdez, Beethoven brindou-nos com esta obra de profunda alegria”.  Programação * Dia 5, às 20h, no Teatro Plínio Marcos (Eixo Cultural Ibero-Americano) Concerto Francês ? Lili Boulanger – D’un matin de printemps ? Maurice Ravel – Concerto para Piano Solista – Fábio Martino (Piano) ? Gabriel Fauré – Masques et Bergamasques ? Maurice Ravel – Le Tombeau du Couperin Regente Nathalie Marin (França) * Dia 12, às 20h, no Teatro Plínio Marcos Concerto Espanhol ? Manuel de Falla – El Sombrero de Três Picos, Suíte nº 2 ? Joaquin Turina – Sinfonia Sevillana ? Sergei Rachmaninov – Concerto para Piano nº 2 Solista – Martin Garcia (piano) Maestro Marc Moncusi  * Dia 19, às 20h, no Teatro Plínio Marcos Concerto Chinês ? Autor desconhecido – Jiangsu Ballad/Jasmine Flowers ? Chen Gang e He Zhanghao – Butterfly Lovers – Concerto para Violino e Orquestra ? Villa-Lobos – Choros nº 6 Solista Xuan Du (violino) Maestro Evandro Matte * Dia 26, às 20h, no Teatro Plínio Marcos Ciclo Beethoven 2023 ? Abertura As Ruínas de Atenas Op. 113 ? Sinfonia nº 8 em fá maior Op.93 ? Concerto para Piano e Orquestra nº 5 em Mi Bemol Maior Op. 73, Imperador Solista – Anastasiya Evsina (piano) Maestro Claudio Cohen. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)

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Circo Udi Grudi comemora 40 anos com espetáculos gratuitos

Pioneiro na proposta do Novo Circo em Brasília, o Circo Teatro Udi Grudi celebra 40 anos de existência. Para comemorar com o público brasiliense, o grupo vai fazer duas apresentações gratuitas do espetáculo ConSerto Excêntrico, nesta segunda (15) e na terça-feira (16), no Teatro Plínio Marcos, gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Espetáculo reúne elementos de música, circo e teatro | Foto: Divulgação O grupo Udi Grudi tem uma trajetória marcada por inventividade e pela criação de linguagem própria. Os instrumentos são feitos com materiais alternativos, como garrafas, latas e ladrilhos. O espetáculo mescla concerto, performances circenses e teatrais e muita criatividade que salta aos olhos com as engenhocas musicais – a marca do grupo. Celebração para o público Nas apresentações, haverá uma orquestra composta por 30 músicos. Além disso, os convidados poderão ouvir a nova música escrita pelo grupo junto a um documentário que conta a história do Udi Grudi. As sessões de ConSerto Excêntrico serão às 14h30, no primeiro dia; e no segundo, às 9h30 e às 20h.  “Vai ser uma grande celebração”, confirma a diretora artística do grupo, Leo Syker. “Vamos ter músicas e material do nosso repertório, mas também haverá muitas novidades. Para as crianças, teremos um desenho animado ao vivo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O espírito do Udi Grudi permanece rejuvenescido, conta um de seus fundadores, Marcelo Beré: “Já passamos por 18 países diferentes apresentando diversos espetáculos. O Udi Grudi começou despretensioso com grandes amigos fazendo palhaçadas, em 1982, e continua assim, com amigos que gostam de trabalhar juntos”. Serviço ConSerto Excêntrico – no Teatro Plínio Marcos, no Eixo Cultural Ibero-americano ? Segunda-feira (15), às 14h30: para escolas e público em geral. Sessão com audiodescrição e intérprete de Libras. ? Terça-feira (16), às 9h30: para escolas e público em geral; e às 20h. Para a segunda apresentação, os ingressos via Sympla já estão esgotados, porém haverá fila de espera com abertura às 19h45. ? Ingressos por este link.

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Orquestra Sinfônica homenageia as mulheres em março

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) traz para o mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher (8), uma intensa programação em quatro concertos, começando com uma homenagem às mulheres. A ideia é não só celebrá-las, mas colocá-las em destaque, reforçando sua importância na produção artística e cultural. Maestra Cibelle J. Donza, em atuação | Foto: Acervo pessoal “Teremos a maestra e compositora Cibelle J. Donza e a harpista Cristina Carvalho atuando como solista”, anuncia o regente Cláudio Cohen, em referência à primeira apresentação, que será realizada na próxima terça-feira (7). Cibelle, cujo instrumento de formação é o violão clássico, faz sua participação de batuta na mão, comandando a Sinfônica durante o concerto, e também conduzindo a estreia de sua obra Da Terra, composta especialmente para a ocasião. Também diretora artística e maestra da Orquestra Filarmônica MultiArte da Amazônia e da Zarabatana Jazz Band, a musicista explica que a composição faz parte de um ciclo de peças de sua autoria que “partem de reflexões sobre a eternidade e o caráter efêmero e transitório do ser humano no planeta”. Natural de Belém (PA), a maestra diz que a música que estreará inspira-se em A Canção da Terra, de Gustav Mahler. “Mas não carrega o caráter melancólico e nem os aspectos sonoros da obra dele. Pelo contrário, acredito que a minha tenha uma visão bem leve e otimista”, comenta Cibelle. Da Terra traz elementos da tradição europeia, da música negra e das Américas, especialmente nos aspectos rítmicos e harmônicos, e ressonâncias da música moderna. “Também apresenta um sabor da região amazônica, de onde sou proveniente”, acredita Cibelle, em referência ao ritmo lundu, cultivado na Ilha de Marajó (PA). Ainda na apresentação do dia 7 de março, a maestra Cibelle J. Donza regerá a 5ª Sinfonia de Beethoven. Ela destaca que o compositor alemão inicia a famosa obra com instrumentação tradicional, mas, no último movimento, inova com a inclusão de flautim, contrafagote e trombones, abrindo caminho para novas linguagens. “Foi a primeira revolução que houve em formação da orquestra”, afirma. Cristina Carvalho, harpista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro | Foto: Hugo Lira/Secec Outro destaque do concerto dedicado às mulheres é o solo da harpista da OSTNCS, Cristina Carvalho, na música Moda e Ponteio para Harpa e Orquestra de Cordas (1955), do potiguar Mário Tavares (1928-2003). A musicista foi próxima do compositor, a quem ajudou a recuperar o manuscrito de partitura da música, que estava em mau estado de conservação. “Mário Tavares foi um grande compositor e maestro, considerado um dos principais intérpretes de Villa-Lobos. Ele afirmava que não existiam fronteiras entre sons clássicos e populares: ‘música boa é música bem-feita’, dizia. A frase define uma carreira que nunca se prendeu a rótulos”, relata Cristina, que também produziu um arranjo para a composição. Na peça de Tavares, segundo Cristina, a harpa solista, apesar de protagonista principal, possui também um caráter camerístico, com muitos diálogos com outros instrumentos. “A música é composta de um movimento lento, a moda, que se conecta ao movimento rápido, o ponteio, por meio de uma proeminente cadência da harpa”, descreve. Clássicos Dando sequência à série de concertos intitulada Os Compositores, na qual a OSTNCS busca ampliar a formação de público para mestres da música clássica, março trará um concerto dedicado ao francês Claude Debussy (1862-1918), no dia 14, e outro ao finlandês Jean Sibelius (1865-1957), uma semana depois, em 21 de março. O Concerto para Violino e Orquestra em Ré Menor Op.47, de Sibelius, terá solo de violino do integrante da OSTNCS Marcos Bastos, que comenta: “Jean Sibelius é um compositor muito original, cuja orquestração tem sonoridade bem peculiar. O seu concerto para violino é um dos concertos mais tocados e, por isso, é um prazer e uma responsabilidade executá-lo”. Ele explica que a peça clássica tem três partes, e cada uma tem a sua dificuldade: “Em alguns momentos, a música requer muita intensidade, em outros, sustentação do som e, em outros, precisão do tamanho e articulação das notas no instrumento”. A programação de março termina com outra audição do ciclo dedicado ao músico alemão Ludwig van Beethoven. O Concerto para Piano e Orquestra em Sol Maior Op.58 terá como solista convidado o pianista Eduardo Monteiro, com formação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e no exterior – França, Itália e Estados Unidos. Monteiro, que desde 2002 é professor da Universidade de São Paulo (USP), lembra que Beethoven escreveu cinco concertos para piano e orquestra. “Talvez não tenha escrito mais porque no fim da vida, com a surdez maior, inviabilizava que ele mesmo fosse solista e, nessa época, os compositores escreviam as peças pensando em sua própria atuação como solista de suas obras.” Ele comenta que esse concerto, o penúltimo produzido pelo compositor germânico, chama a atenção porque não tem a dramaticidade que marca sua obra. “O quarto concerto é muito mais luminoso, com uma atmosfera de esperança. Então a parte solista do piano é sempre muito virtuosista, bastante brilhante. É um concerto maravilhoso”, diz. Programação Concertos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) – Março Local: Teatro Plínio Marcos – Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte) Horário: 20h Entrada franca, sujeita à lotação do espaço ? 7/3 – Concerto em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher ? 14/3 – Série Os Compositores ? 21/3 – Série Os Compositores ? 28/3 – Ciclo Beethoven 2023 *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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