Educação promove palestra sobre educação na era tecnológica
Educar é um ofício que equilibra desafios e recompensas. Foi com essa perspectiva que se iniciou a palestra “Educação 5.0: conexões humanas para o século XXI”, realizada no 1º Encontro Pedagógico 2025 da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O evento, que marca o encerramento da Semana Pedagógica, reuniu subsecretários e equipes das Coordenações Regionais de Ensino (CREs) no Teatro Poupex, nessa sexta-feira (7). Ministrada pelo presidente do Instituto Casagrande, professor Renato Casagrande, a palestra promoveu um debate enriquecedor sobre os desafios e transformações no trabalho educacional na era tecnológica. Em especial, foram abordadas as implicações da Inteligência Artificial (IA) na educação, incentivando professores e gestores a repensarem suas práticas pedagógicas e gestão escolar diante das novas exigências do mundo digital, sem perder de vista o vínculo, a colaboração e a personalização do ensino. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, participou do evento e destacou a importância de compreender a tecnologia como aliada do ensino | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância de compreender a tecnologia como aliada do ensino, sem perder de vista a essência da escola. “Quando falamos em tecnologia na educação, seu avanço deve servir para apoiar e aprimorar o ensino, nunca para substituir o professor. Na minha visão, o professor é insubstituível. Nenhum robô, por mais avançado que seja, pode substituir o olhar atento do educador, capaz de perceber quando um aluno está em sofrimento, com fome ou enfrentando uma situação difícil”, disse na abertura do evento. De maneira leve e bem-humorada, o professor Renato Casagrande cativou a audiência ao trazer situações corriqueiras do magistério, gerando identificação entre os participantes. A palestra destacou como a mudança de paradigma promovida pela tecnologia transforma não apenas a forma de ensinar, mas também a organização do pensamento pedagógico. Papel do professor Casagrande também ressaltou que o papel do professor se reinventa na era digital, mas continua essencial. “A inteligência artificial pode ser uma ferramenta incrível, mas o aprendizado só acontece de verdade quando há mediação humana. O professor é aquele que dá sentido à informação e conduz o estudante para além dos dados, ajudando-o a desenvolver pensamento crítico e criatividade”, destacou. A reflexão também se estendeu às novas demandas da sociedade do século XXI, ressaltando o papel dos gestores na formulação de estratégias inovadoras e na adoção de abordagens pedagógicas mais dinâmicas. O desafio é preparar as futuras gerações não apenas para absorver conteúdo, mas para desenvolver pensamento crítico, criatividade e conexões humanas em um mundo cada vez mais digitalizado. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Startup residente do Biotic é destaque em prêmio de inovação
O Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) está em clima de comemoração. Na noite desta quarta-feira (13), a Peptidus Biotech, startup residente do Parque, conquistou o 1º lugar na categoria “Startup Inovadora Acelerada” no 3º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação. A vitória reforça o papel do Biotic como um terreno fértil para o desenvolvimento de inovações tecnológicas de ponta. A Peptidus Biotech, residente do Biotic, e o diretor científico da startup, Octávio Franco, foram vencedores no 3º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação | Fotos: Arquivo/Peptidus Biotech A premiação coroou o empenho da Peptidus em criar soluções bioinspiradas voltadas ao bem-estar animal. O reconhecimento foi entregue ao diretor científico da startup e pesquisador da Universidade Católica de Brasília, Octávio Franco, que recebeu o prêmio em nome da equipe. Em uma conquista dupla, Franco também arrematou o 1º lugar na categoria “Pesquisador Destaque,” ressaltando o impacto de seu trabalho no avanço de biotecnologias que beneficiam diretamente a saúde animal. “Este prêmio destaca a importância da pesquisa e da formação de talentos no Distrito Federal e nos coloca na disputa nacional pelo prêmio do Confap [Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa]”, declarou Franco. A Peptidus não se destaca apenas pela sua proposta inovadora, que une inteligência artificial e biotecnologia, mas também reflete a força crescente do Centro-Oeste na geração de tecnologias disruptivas. Em São Paulo, outra parte da equipe da Peptidus representou a empresa no Deep Tech Summit, na Universidade de São Paulo (USP), competindo por mais uma premiação relevante para deep techs. Presidente do Parque, Gustavo Dias destacou o impacto da vitória: “O Biotic trabalha para oferecer o suporte necessário às startups, criando um ambiente onde empresas promissoras possam se desenvolver. A premiação da Peptidus é um reflexo da qualidade de nosso ecossistema”. “Este prêmio destaca a importância da pesquisa e da formação de talentos no Distrito Federal e nos coloca na disputa nacional pelo prêmio do Confap”, destacou Octávio Franco A presença do Biotic no cenário nacional e internacional revela o comprometimento em consolidar o Distrito Federal como um centro de inovação tecnológica de relevância global. Cada conquista reforça o propósito do Parque de proporcionar às startups o suporte necessário para crescer e transformar a sociedade, integrando academia, setor produtivo e governo em um ecossistema inovador e colaborativo. *Com informações do Biotic
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Feira de programação amplia acesso à tecnologia para alunos de regiões periféricas
Até 30 de agosto, cerca de 1.300 alunos da rede pública de ensino terão a chance de se envolver com temas de robótica e programação de maneira descomplicada. A iniciativa ocorre por meio do evento Transformando o futuro, voltado para o aprendizado em tecnologia. O investimento de R$ 800 mil do Governo do Distrito Federal (GDF), via Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), vai beneficiar estudantes de Ceilândia, Gama, Recanto das Emas e Estrutural. Esse tipo de apoio busca ampliar a inclusão de alunos de áreas periféricas que, muitas vezes, enfrentam barreiras no acesso a oportunidades de ensino avançado. Para o GDF, é fundamental garantir que jovens de diferentes contextos sociais tenham acesso a recursos e experiências que podem moldar seu futuro acadêmico e profissional. O investimento de R$ 800 mil do GDF, via Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, vai beneficiar estudantes de Ceilândia, Gama, Recanto das Emas e Estrutural | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No Brasil, apenas cerca de 0,5% da população está envolvida em atividades de pesquisa e desenvolvimento, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Por isso, é importante que oportunidades como essa sejam distribuídas de maneira mais igualitária para promover a inclusão da população, especialmente a mais carente. O apoio ao projeto Transformando o futuro é um passo estratégico da FAPDF para fortalecer a conexão entre tecnologia, educação e políticas públicas no Distrito Federal. O presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior, explica que o objetivo é despertar o interesse dos estudantes pela inovação e promover a inclusão digital, preparando-os para os desafios do século XXI. “Buscamos não apenas desenvolver habilidades essenciais, como pensamento crítico e criatividade, mas também fomentar uma aprendizagem colaborativa e interdisciplinar que é fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico no DF, estimulando ainda o interesse desses jovens em se tornarem futuros pesquisadores”, afirma. Eloísa Lima, estudante: “Iniciativas como essa são importantes porque, muitas vezes, só temos noção do básico e, nessas oportunidades, podemos nos aprofundar” Para jovens como Sara Vila Nova e Eloísa Lima, de 14 anos e estudantes do Centro de Ensino Fundamental 10 do Gama, eventos como esse representam uma oportunidade valiosa. Elas esperam que o Transformando o futuro as ajude a se aprofundar no campo da tecnologia e, quem sabe, seguir uma carreira voltada para a pesquisa. “Tenho certeza de que vou aprender muitas coisas e que tudo que temos aqui pode, de alguma forma, servir para a nossa profissão no futuro”, diz Sara. “Iniciativas como essa são importantes porque, muitas vezes, só temos noção do básico e, nessas oportunidades, podemos nos aprofundar”, complementa Eloísa. O professor Bruno Fernandes Rodrigues reforça a importância de incluir alunos da periferia nesse tipo de iniciativa. Ele destaca que, ao abrir portas para a educação e a pesquisa em áreas periféricas, o GDF investe no futuro dos indivíduos e no avanço científico e tecnológico do país como um todo. “Muitos dos nossos estudantes dizem que querem seguir carreira na área de tecnologia da informação e programação. Esta iniciativa pode dar o impulso necessário para que eles percebam que têm essa possibilidade. Viemos de uma realidade mais periférica e estamos aqui hoje vendo uma realidade que pode influenciar não só o presente desses jovens, mas também o seu futuro”, ressalta.
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Brasília lidera ranking de cidade com maior produção de energia solar do país
Brasília lidera o ranking nacional de instalações de painéis solares para geração de energia limpa, o que reflete os significativos investimentos realizados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e o compromisso do Executivo local com o meio ambiente e a sustentabilidade, consolidando a capital federal como referência no setor. A localização geográfica, pequena extensão territorial e alta taxa de irradiação, com mais de seis meses de seca por ano, dão a Brasília uma vocação natural para geração de energia solar fotovoltaica. A capital federal registrou 413 megawatts (MW) de potência instalada na geração própria de energia, conquistando o pódio do ranking. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). De acordo com a pesquisa, a unidade da Federação possui mais de 20 mil conexões operacionais de energia solar em telhados e pequenos terrenos. Segundo a Absolar, são mais de 21 mil consumidores de energia elétrica no DF que contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica. Desde 2012, a modalidade já proporcionou ao Distrito Federal a atração de R$ 2 bilhões em investimentos, geração de mais de 12 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 600 milhões aos cofres públicos. Além da primeira usina fotovoltaica pública recentemente inaugurada pelo GDF, capaz de abastecer 80 prédios públicos, o Executivo local segue investindo na instalação de outras placas solares no âmbito de suas secretarias, fundações e empresas públicas. Confira abaixo. Agro A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) implantou o programa de incentivo ao uso de energias renováveis nas áreas onde há o agronegócio. Seguindo as prerrogativas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS/ONU), a pasta incentiva, capacita e qualifica seus técnicos na utilização efetiva de energia renovável, além de orientar tecnicamente produtores, cooperativas e associações sobre as tecnologias existentes. A Emater implantou o programa de incentivo ao uso de energias renováveis nas áreas onde há o agronegócio | Foto: Divulgação/Emater As iniciativas desenvolvidas no campo oriundas das energias renováveis são de baixo custo de implantação, grande eficiência, fácil monitoramento e manutenção barata. Com o escopo de atender à realidade do produtor do Distrito Federal, utilizam técnicas e equipamentos poupadores de água, combatendo ainda a escassez hídrica, típica do cerrado. “A energia é um insumo rural. Dentro dessa perspectiva, nós procuramos criar uma assessoria técnica especializada para atender o produtor e tirar dúvidas. Hoje, a energia fotovoltaica é a melhor opção devido à economicidade. O valor na instalação se paga em torno de 40 meses, o que é muito bom para o produtor. Essa tecnologia tem uma grande adesão porque, depois desses meses, o dinheiro que era gasto virou lucro para o produtor utilizar em outros projetos”, defendeu o coordenador da Política de Incentivo às Energias Renováveis da Emater-DF, Tupac Petrillo. Além disso, a Emater-DF possui um sistema fotovoltaico instalado em usina de solo, no espaço da Agrobrasília, que serve de geração de energia remota para o escritório da empresa no PAD-DF. Cerca de dois mil produtores visitam a instalação e são orientados sobre a tecnologia em cada edição da feira. A empresa também realizou um estudo para implantação de 50 hectares de açaí em sistema irrigado por microaspersão, com bombeamento fotovoltaico. A rede contempla o uso sustentável dos recursos hídricos, via controle da irrigação por microaspersão, e o bombeamento utilizando somente energia fotovoltaica, o que promove uma economia de energia para os produtores. Saúde O Hospital da Criança de Brasília (HCB) é o pioneiro das instituições públicas de saúde em aderir à geração de energia sustentável e limpa. Por lá, a direção dá andamento a um projeto promissor que prevê a instalação de 5.400 placas fotovoltaicas nos telhados e no solo do estacionamento do hospital. A tecnologia vai conceder cerca de 85% de autonomia dentro do consumo de energia da instituição, gerando uma economia de aproximadamente R$ 213 mil por mês aos cofres públicos. O Hospital da Criança de Brasília (HCB) é o pioneiro das instituições públicas de saúde em aderir à geração de energia sustentável e limpa | Foto: Divulgação/Hospital da Criança “Nós já iniciamos o projeto em março deste ano, e a previsão é concluir nos próximos seis meses. Quando começar a gerar energia, as placas vão nos dar uma economia de um pouco mais de R$ 2,5 milhões por ano. O investimento para implementar a tecnologia é de cerca de R$ 15 milhões, que serão pagos em sete anos. Essa economia vai nos permitir investir em outros projetos de tecnologia e pesquisa que norteiam o HCB”, afirmou o diretor-administrativo do hospital, Sylvio Leite. Educação Atualmente, escolas da rede pública do DF também contam com projetos de energia fotovoltaica. Até agora, três iniciativas foram consolidadas, atendendo sete unidades escolares e beneficiando mais de cinco mil alunos e servidores. Outras duas estão em processo de execução para implantação da tecnologia renovável. Além de beneficiar os 780 alunos e os 200 servidores, a energia solar na unidade também abastece outra instituição, a Escola Classe 9 do Gama, onde estudam 563 alunos no ensino infantil | Foto: Anderson Parreira/ Agência Brasília Com o investimento de R$ 350 mil, duas escolas do Gama foram as pioneiras no uso de energia solar no DF: o Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional (Cemi) e o Centro de Educação Fundamental (CEF) 11. Ambas implantaram os sistemas em 2022 e já colhem os frutos do projeto. As instituições de ensino têm um aproveitamento de quase 100% na conta de luz, pagando apenas uma taxa mínima fixa no valor de R$ 80. Além de beneficiar os 780 alunos e os 200 servidores, a energia solar na unidade também abastece outra instituição, a Escola Classe 9 do Gama, onde estudam 563 alunos no ensino infantil. A previsão é que mais duas escolas possam ser abastecidas. Segundo a Secretaria de Educação do DF (SEE), já está definido que a Escola Classe 17 será a próxima. A intenção do governo é atingir o máximo de unidades escolas nos próximos anos. Com a instalação de placas fotovoltaicas em 150 unidades escolares, será possível abastecer toda a rede de ensino exclusivamente a com energia solar gerada. A mudança significaria mais recursos no Fundo de Educação. Hoje, a pasta gasta, em média, de R$ 23 milhões a R$ 27 milhões em contas de luz – valor que, no futuro, poderá ser investido em outros projetos. Estações de tratamento Nos últimos sete anos, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) investiu mais de R$ 3,7 milhões para construir usinas fotovoltaicas. O objetivo é buscar alternativas que reduzam os custos da empresa, melhorem a qualidade dos serviços, ajudem a preservar o meio ambiente e contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do DF. O investimento mais recente foi na recém-construída usina de geração fotovoltaica da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) do Gama, que vai produzir 11.500 KWH por mês, o equivalente a 4,25% do consumo dessa ETE. A quantidade de energia gerada vai economizar R$ 5,4 mil mensais na conta de eletricidade da estação do Gama. A Caesb também investiu R$ 120 mil na usina de geração fotovoltaica do reservatório de água do Cruzeiro. Isso vai gerar 5.611,29 KWH por mês, dos quais 336 KWH/mês serão consumidos no próprio reservatório. “O restante da energia produzida será direcionado a outras unidades da companhia”, explicou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. A primeira usina fotovoltaica da Caesb foi instalada em 2017 na sede da companhia, no Centro de Gestão Águas Emendadas, em Águas Claras, com investimento de R$ 3,4 milhões. Essa usina conta com 2.188 placas solares instaladas nos telhados dos prédios que compõem a sede. A capacidade de produção é de 700 kWp (kilowatts-pico), o que reduziu o consumo de energia elétrica de 140.000 kWh para 70.000 kWh por mês, gerando economia de 45% na conta de luz elétrica do prédio. A energia limpa gerada pela usina de Águas Claras poderia abastecer 610 casas populares.
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Encontro debate uso de inovação e tecnologia no combate à criminalidade
A manhã dessa quarta-feira (8) foi marcada pela abertura do 6º Simpósio Internacional de Segurança, realizado na capital federal. O evento é uma iniciativa da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), e comemora também os 80 anos da Polícia Federal (PF). O encontro contou com a participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, além de interlocutores da PF e de outros setores públicos e privados do ecossistema da segurança do Brasil e do exterior. Ao todo, representantes de 17 países se conectaram remotamente ao encontro. Abertura do 6º Simpósio Internacional de Segurança contou com a participação de representantes de 17 países | Foto: Divulgação/FAPDF “Estamos alinhados com as diretrizes do governador do DF, Ibaneis Rocha, de transformar Brasília em uma cidade inteligente e humanizada. O fomento da FAPDF a programas é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas, baseadas em evidências, com foco no aprimoramento da segurança no Distrito Federal”, declarou o presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior. Luciano Soares Leiro, presidente da ADPF, lamentou a tragédia no Rio Grande do Sul; um minuto de silêncio foi feito em respeito às vítimas das enchentes no estado. O presidente agradeceu o todo o apoio dado ao simpósio. “Este evento conseguiu trazer boa parte da segurança e inteligência do país, com autoridades brasileiras e internacionais. São mais de 17 países participando, reunindo o público e o privado. Agradeço também a nossa parceria com a FAPDF, que tem se destacado no fomento à ciência e à tecnologia no Distrito Federal”, disse. O secretário de Segurança Pública e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), Sandro Torres Avelar, lembrou que a segurança pública é dever do Estado, mas direito e responsabilidade de todos. “E o que permite essa integralidade dos esforços é o uso da tecnologia na prevenção de crimes”, afirmou. “No Distrito Federal, há o uso de tecnologias de monitoramento que podem interceptar um eventual agressor, evitando, por exemplo, um feminicídio. Apenas neste ano, foram 47 interceptações feitas por meio da ferramenta da secretaria para evitar esse tipo de fatalidade”. O ministro da Justiça e Segurança Pública reafirmou que segurança é um direito de todo cidadão. E citou o livro Leviatã, do teórico político e filósofo inglês Thomas Hobbes, que coloca a segurança pública como a base do Estado. “É o primeiro direito estabelecido aos cidadãos na formação do Estado Moderno”, ponderou Lewandowski. O 6° Simpósio de Segurança Internacional termina nesta quinta (9), no Centro Internacional de Convenções do Brasil Conjunto (CICB). *Com informações da FAPDF
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Inscrições abertas para o 3º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) está com inscrições abertas para o 3º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI), que nesta edição vai investir um total de R$ 157 mil em premiações. Durante a cerimônia, prevista para o mês de novembro, será lançado o volume 3 do Periódico Diálogo Científico, que reúne 50 projetos fomentados pela fundação no último ano. O Prêmio FAPDF de CTI engloba oito categorias de projetos e pesquisas com potencial significativo para o desenvolvimento científico | Fotos: Divulgação/FAPDF O Prêmio FAPDF de CTI incentiva e reconhece pesquisadores, servidores públicos e estudantes do ensino médio do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) que se destacaram na criação de projetos e trabalhos de pesquisa com potencial significativo para o desenvolvimento científico, tecnológico e inovador do DF e entorno. Uma iniciativa que também estimula e premia profissionais de comunicação que divulgaram projetos e ações sobre a pesquisa científica e tecnológica nos meios de comunicação da região. “As iniciativas da FAPDF estão alinhadas às diretrizes do Governo do Distrito Federal de transformar Brasília numa cidade inteligente. Colaboramos ativamente para isso, investindo em projetos de pesquisa que qualificam o desenvolvimento socioeconômico da sociedade brasiliense. O Prêmio FAPDF é um exemplo destacado de trabalhos que beneficiam diretamente a população do DF e também do entorno”, destaca o diretor-presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. O Prêmio FAPDF de CTI tem oito categorias; acesse os links abaixo para saber mais sobre cada uma delas: • Pesquisador Destaque • Pesquisador Inovador • Estudante Destaque • Startup Inovadora • Profissional de Comunicação • Iniciativa GovTech • Servidor Destaque • Bolsista de Iniciação Científica e Tecnológica com bolsa da FAPDF As inscrições no prêmio vão até o dia 31 de julho. Para ter acesso ao edital na íntegra, clique aqui. *Com informações da FAPDF
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Conferência sobre ciência, tecnologia e inovação discute políticas públicas para o setor
Começou, nesta segunda-feira (8), a Conferência Distrital de Ciência, Tecnologia e Inovação para discutir propostas, estratégias e ações para o setor. Serão promovidas oficinas, mesas de discussão e dinâmicas em seis etapas temáticas. A primeira delas ocorreu nesta segunda, no Sesi Lab, e teve como tema central a popularização da ciência. Conferência distrital ajuda a traçar os rumos das políticas públicas do setor de ciências, tecnologia e inovação | Foto: Divulgação/Secti-DF A iniciativa é organizada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e coordenada por entidades parcerias, como Fecomércio, Sebrae-DF e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Para Leonardo Reisman, titular da Secti-DF, as contribuições apresentadas pelo ecossistema local serão fundamentais para a elaboração de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento científico e tecnológico do Distrito Federal. “Esse evento reunirá representantes da indústria, da academia, da sociedade civil e do governo para traçar os rumos das políticas públicas do nosso setor, além das contribuições que levaremos para as etapas regional e nacional da conferência. É uma oportunidade única para mapearmos as necessidades e os principais desafios do nosso ecossistema”, frisa. Evento conta com a participação de representantes da indústria, da academia, da sociedade civil e dos governos distrital e federal | Foto: Divulgação/Secti-DF Diretora de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Juana Nunes afirmou que melhorar a educação básica é um dos principais desafios a serem enfrentados para que tenhamos um país mais justo, sustentável e desenvolvido. Para tanto, é preciso investir em ações de difusão do conhecimento científico e tecnológico, na formação dos educadores e na recuperação dos equipamentos de ciência e tecnologia. Coordenado pela Rede Ciência – iniciativa que reúne mais de 35 espaços de difusão científica do governo federal -, o evento também contou com a participação de representantes da Secretaria de Educação do DF e de outras instituições. Raquel Lins, gerente de programas e projetos transversais da SEEDF, apresentou o Circuito de Ciências, que promove o protagonismo estudantil e a produção de conhecimentos científicos, tecnológicos e inovadores nas escolas públicas. Em 2024, 174 projetos serão selecionados para participar. Ao destacar os resultados gerais alcançados pelo Sesi Lab durante o primeiro ano de funcionamento, a coordenadora de ações educativas e pesquisa Luciana Martins enfatizou a importância das ações de divulgação científica para as novas gerações. O espaço oferece uma programação lúdica e interativa com o objetivo de despertar a curiosidade do público. Ao longo de 2023, o Sesi Lab recebeu mais de 247 mil visitantes de todas as faixas etárias. Isadora Ribeiro, docente da Universidade do Distrito Federal (UnDF), falou sobre os pontos marcantes da construção da instituição. Dentre eles, a interdisciplinaridade como eixo integrador das disciplinas e a inserção regional para atender as necessidades mapeadas na realidade local e da Ride-DF, bem como o uso de metodologias ativas de ensino-aprendizagem. Sobre a conferência A Conferência Distrital de Ciência, Tecnologia e Inovação é um evento preparatório da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e tem como objetivo propor recomendações que irão balizar a formulação de políticas públicas abrangentes para o setor. A segunda etapa temática será nesta quarta-feira (10), das 9h às 12h, na sala Papirus da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília. Voltado à discussão sobre pesquisa e formação científica, o encontro reunirá docentes da UnB e UnDF, bem como representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Os eventos subsequentes tratarão dos seguintes eixos: desenvolvimento tecnológico, empreendedorismo e inovação, instrumentos de fomento e financiamento da ciência, tecnologia e inovação. Ao final deste processo, a Secti-DF reunirá todos os atores do ecossistema local para consolidar e acolher as contribuições apresentadas durante as etapas anteriores, bem como a elaboração do documento final que irá subsidiar as etapas Regional e Nacional da Conferência. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF)
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Convênio vai impulsionar micro e pequenas indústrias com foco em inovação
A assinatura de um convênio entre a Biotic S/A, a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e o Sebrae-DF marca um passo significativo para fortalecer o ecossistema de ciência, tecnologia e inovação no Distrito Federal. Esse movimento visa acelerar o setor produtivo da região, preparando 33 micro e pequenas indústrias do Distrito Federal com o aprimoramento de maturidade digital e fomentando a inovação em seus modelos de negócios. “Este convênio marca o início de uma jornada empolgante para transformar o panorama industrial do Distrito Federal, unindo forças com parceiros estratégicos para estimular a inovação e a competitividade” Gustavo Dias, presidente do Biotic O Programa Hub da Indústria do DF, apoiado por este convênio, tem como objetivo proporcionar um ambiente favorável à colaboração, troca de ideias e geração de novos negócios entre empresários e parceiros, tornando as micro e pequenas empresas mais competitivas, visíveis, produtivas e inovadoras. Gustavo Dias, presidente do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), destacou a importância da colaboração mútua para o sucesso deste empreendimento. “Esse convênio marca o início de uma jornada empolgante para transformar o panorama industrial do Distrito Federal, unindo forças com parceiros estratégicos para estimular a inovação e a competitividade”, disse Dias. O Programa Hub da Indústria do DF tem como objetivo proporcionar um ambiente favorável à colaboração, troca de ideias e geração de novos negócios entre empresários e parceiros | Foto: Arquivo/Agência Brasília Jamal Jorge Bittar, presidente da Fibra, enfatizou o compromisso da federação em impulsionar o desenvolvimento econômico e social da capital. “O Hub da Indústria é um projeto que tem o objetivo de incentivar a transformação digital das indústrias locais. Para que esse movimento ocorra, é fundamental que parceiros de grande porte abracem o Hub. Ter agora o Biotic e o Sebrae-DF, que se unem à ABDI como apoiadores do projeto, é fundamental para o sucesso na aceleração destas 33 empresas”, afirmou Bittar. Por sua vez, a superintendente do Sebrae-DF, Rose Rainha, ressaltou o papel crucial do convênio na promoção do desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas locais. “Sabemos que as empresas tradicionais muitas vezes têm estruturas e processos rígidos que podem retardar sua capacidade de resposta ao mercado. Ao adotar conceitos ágeis e o estímulo a inovação, essas empresas podem se tornar mais ágeis e flexíveis, permitindo-lhes responder rapidamente às mudanças nas demandas do mercado e nas necessidades dos clientes. O convênio construído pela Fibra, Biotic S/A e o Sebrae-DF irá oferecer aos pequenos negócios a oportunidade de adoção de conceitos e conhecimentos inovadores, permitindo-lhes serem mais ágeis, inovadoras e eficientes em suas operações”, comentou. O convênio faz parte de um esforço contínuo para animar o ecossistema de inovação do DF, reconhecendo o Biotic S/A e o Sebrae DF como referências no empreendedorismo inovador da região desde 2018. Com a publicação do Edital de Chamamento Público 02/2021 no DODF e sua disponibilização no site da Biotic S/A, o projeto está aberto a qualquer interessado em firmar parcerias para o desenvolvimento e estruturação de ambientes e negócios inovadores no Biotic. *Com informações do Biotic
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