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Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin)

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Equipe do HRSM transforma acolhimento com almofadas que facilitam a amamentação

Para humanizar ainda mais o atendimento às mães e bebês e incentivar a amamentação, as equipes de enfermagem e de terapia ocupacional da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) decidiram confeccionar almofadas de amamentação para uso durante a internação. Lorrane Santana estava entre as mães que receberam a almofada para auxiliar na amentação: “Antes, eu ficava muito curvada na hora de amamentar, mas agora consigo melhorar minha postura e posicionar melhor o meu filho” | Foto: Divulgação/IgesDF A ideia surgiu após o atendimento a uma mãe com paralisia cerebral e limitações motoras, que enfrentava dificuldades principalmente na hora de amamentar o bebê. “Percebemos a necessidade de oferecer esse suporte, que proporciona mais estabilidade e conforto para a mãe, além de facilitar o posicionamento correto do bebê no peito”, explica Rosane Medeiros, chefe do Serviço de Enfermagem da Ucin. Mobilizadas, as equipes fizeram uma vaquinha e compraram os materiais necessários para a confecção de dez almofadas, produzidas pela técnica de enfermagem Eliane Veras, que também tem habilidade em costura. As peças foram revestidas com material plástico, o que permite higienização adequada entre os usos e garante segurança a todas as mães e bebês. [LEIA_TAMBEM]“Temos 20 leitos na Ucin, e as dez almofadas são revezadas entre as mães que mais precisam de apoio na amamentação”, relata Rosane. “Sabemos que esse cuidado é essencial para o sucesso desse processo e queremos oferecer o máximo de conforto, pois entendemos as dificuldades de quem está internado com seu bebê.” A iniciativa também reforça o compromisso do hospital com a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), programa do Ministério da Saúde em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) que promove, protege e apoia o aleitamento materno. O HRSM está em processo de qualificação para adesão à Ihac, reconhecendo a importância desse selo para a saúde materno-infantil e para a garantia do direito ao aleitamento. Mais conforto na prática Lorrane Santana, de 30 anos, está internada há 15 dias no HRSM com seu filho Bernardo, que nasceu prematuro de 34 semanas e agora aguarda ganhar peso para receber alta. Ela foi uma das mães que receberam a almofada. “Essa iniciativa da equipe foi maravilhosa”, elogia. “Antes, eu ficava muito curvada na hora de amamentar, mas agora consigo melhorar minha postura e posicionar melhor o meu filho. Ele está na fase de mamar bastante para ganhar peso, então esse conforto faz muita diferença. A equipe está de parabéns.” *Com informações do IgesDF  

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Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais promove festa junina para equipe e pacientes

Para encerrar a semana em clima de festa e criar um momento de alegria e distração, a equipe multidisciplinar e administrativa da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) se reuniu e fez uma bela festa junina nesta sexta-feira (21). “É importante trazer esse clima festivo aqui para dentro do hospital, porque tem mães que ficam internadas com os filhos por meses e é um período de muita preocupação e desgaste emocional. Além disso, esses momentos aumentam ainda mais o vínculo entre as equipes e as mães. É um momento de festa e alegria para todos”, explica a chefe de Serviço de Enfermagem da Ucin, Rosane Medeiros. Mães elogiaram a iniciativa da festa junina no HRSM: momento de alegria em meio a sofrimento | Foto: Divulgação/ IgesDF Um menu de comidas típicas e doces da época foi colocado à disposição numa mesa com decoração impecável. Muita música animada embalou a tarde e levou alegria para as mães e as profissionais da equipe. Jaciene Rodrigues, de 34 anos, mãe de Bella, de um mês, ficou feliz com a festa junina. “Estávamos precisando de um momento assim. Estou internada aqui há um mês, só existindo para a minha bebê. É bom que nos sentimos mais acolhidas e isso tira um pouco da sobrecarga emocional da gente. Excelente a iniciativa da equipe”, avalia. Isabela Marques, de 22 anos, é mãe do Bernardo, de 20 dias. Após uma queda na imunidade, ela teve anemia, o que resultou na baixa produção de leite materno. Para ela, a festa junina foi importante por levar alegria a todas que estão internadas. “Eu estava bem abatida por não conseguir amamentar meu filho e toda a equipe multidisciplinar e do banco de leite me acolheu com o maior carinho, tentando me ajudar a passar por este momento. Agora, fazem a festinha, que tem muita comida diferente do cardápio do hospital. Isso também ajuda na produção do leite”, afirma. *Com informações do IgesDF

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Uma tarde de homenagens para as mães com filhos internados no HRSM

Homenagear todas as mamães pelo Dia das Mães. Essa foi a intenção da equipe multidisciplinar da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) ao promoverem uma tarde de autocuidado e relaxamento para quem está internada com o filho. Rosane Medeiros, chefe da Ucin: “Enfatizamos e orientamos sobre a importância do contato pele a pele e seus benefícios para mãe e bebê. Além disso, todas elas tiveram direito a alongamento funcional com musicoterapia, fotos, maquiagem e um lanche especial elaborado pela equipe para todas elas” | Foto: Divulgação/IgesDF Em ação ao Dia das Mães e ao mês que se sensibiliza a todos com o método canguru, a equipe composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistente social, terapeuta ocupacional e fonoaudióloga fez um dia diferente para as mães. “Enfatizamos e orientamos sobre a importância do contato pele a pele e seus benefícios para mãe e bebê. Além disso, todas elas tiveram direito a alongamento funcional com musicoterapia, fotos, maquiagem e um lanche especial elaborado pela equipe para todas elas”, explica a chefe da Ucin, Rosane Medeiros. Pensando no cuidado por inteiro, a equipe preparou lanches mais saudáveis e sem derivados de leite, respeitando a restrição de algumas mães. Por isso, foi ofertado opções de lanche mais saudáveis e gostosos. Michelle de Oliveira, de 39 anos, está acompanhando o filho Alex, de apenas 18 dias de vida, internado na Ucin. Ela gostou muito da ação e ficou feliz com o momento, tendo em vista que vai passar o domingo junto com o caçula e longe do filho mais velho, de 12 anos. “Foi maravilhoso ter esse momento aqui para nós, mães. Esquecemos um pouco dos problemas, das preocupações diárias e dedicamos um tempo para nosso próprio cuidado, fizemos maquiagem, arrumamos o cabelo. Foi ótimo”, avalia. *Com informações do IgesDF

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Bebês participam de ensaio fotográfico de Páscoa

O clima de Páscoa tomou conta da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os bebês internados foram clicados em vários ângulos diferentes e deixaram os pais e toda a equipe emocionados. Os bebês internados foram clicados em vários ângulos diferentes e deixaram os pais e toda a equipe emocionados | Foto: Tatiana Araújo/Voluntária Na UTIN, os cliques são da fotógrafa voluntária Tatiana Araújo, que há três anos costuma fazer este trabalho voluntário no HRSM em diversas épocas do ano, como Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, Natal, entre outras datas simbólicas. “Eu amo fazer este trabalho pelo amor que tenho aos bebês, vejo a alegria que consigo proporcionar às mães que estão vivendo uma situação difícil com os filhos internados. É uma forma de acalentar e dar amor a estes bebês. Muitas vezes essas mães não têm condições de fazer fotos. É um trabalho que me traz paz e me dá muita satisfação”, explica a fotógrafa. Os pais do pequeno Arthur, prematuro de 29 semanas e com um mês de vida, Stephany Castro e Afonso Júnior, gostaram muito da iniciativa, já que infelizmente não poderão comemorar a data fora do hospital. Carolina Costa, de 30 anos, é mãe do pequeno Henry Ravi, de apenas seis dias de vida. Ela adorou o ensaio e ficou feliz com a iniciativa. “Queria muito fazer o ensaio newborn dele, mas como ele nasceu com icterícia muito forte e ainda não pode ser liberado, essas fotos marcam essa primeira semana de vida dele”, relata. A equipe da UCIN se organizou e também fez as fotos com os bebês internados na unidade, em ação elogiada pelos pais. *Com informações do IgesDF

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Redinhas são utilizadas no HRSM como forma de estimulação de recém-nascidos

Trabalhar os estímulos que o recém-nascido recebe após o nascimento é de extrema importância para o desenvolvimento e a evolução, principalmente no caso dos bebês prematuros. Na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), essa é uma questão levada bastante a sério pela equipe multidisciplinar. A estimulação na redinha é indicada para todos os recém-nascidos sem acesso ou com oxigenoterapia, desde que feita sempre dentro da incubadora | Foto: Jurana Lopes/IgesDF Por causa disso, os bebês entre 1,5 kg e 2 kg recebem estimulação vestibular ( que permite ao bebê se orientar com relação à gravidade) com redinha de incubadora, através do balanço do recém-nascido com fins de exterogestação, ou seja, propiciar sensações parecidas com as sentidas dentro do útero da mãe. [Olho texto=”“A intervenção precoce é voltada para prematuros extremos e nascidos abaixo de 32 semanas. O objetivo é reduzir as possibilidades de atraso no desenvolvimento. Já as técnicas de exterogestação visam oferecer maior conforto para os bebês”” assinatura=”Assis Rodrigues, terapeuta ocupacional da Ucin” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O pequeno balanço da redinha proporciona ao recém-nascido uma série de benefícios, como sono mais profundo, maior conforto, além de favorecer o desenvolvimento, o crescimento e o ganho de peso”, explica o terapeuta ocupacional da Ucin, Assis Rodrigues. De acordo com ele, os bebês ficam na redinha por um período de duas horas. A estimulação na redinha é indicada para todos os recém-nascidos sem acesso ou com oxigenoterapia, desde que feita sempre dentro da incubadora. A redinha faz parte das estimulações da exterogestação. Além dela, há a prática do banho de ofurô ou ofuroterapia e o método canguru, todos praticados dentro da Ucin do HRSM. No caso de gêmeos, em que fica extremamente cansativo para a mãe ficar com os dois bebês balançando no colo, é feita pelo menos um dia na semana a técnica da redinha. Este é o caso de Naiara Oliveira, de 16 anos, mãe das gêmeas Elisa e Isabele, de um mês e meio. Elas nasceram de 31 semanas e ficaram internadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) por duas semanas. “Acho bom quando colocam elas na redinha porque, assim, elas sentem como se ainda estivessem dentro da barriga e eu consigo descansar um pouco mais, pois estou internada com elas desde que elas nasceram”, relata. As gêmeas estavam na oxigenoterapia durante o período que ficaram na Utin, mas agora aguardam ganhar mais peso para receberem alta médica, pois estão saudáveis. Equipe multidisciplinar A Ucin do HRSM é composta por uma equipe multidisciplinar que possui terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, farmacêuticos e nutricionistas, além da equipe médica e de enfermagem. A Terapia Ocupacional trabalha quatro frentes dentro da Ucin: exterogestação, estimulação neurossensorial motora ou intervenção precoce, promoção de autonomia para mães nos cuidados do bebê e os grupos de trabalho para redução do impacto da internação para as mães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A intervenção precoce é voltada para prematuros extremos e nascidos abaixo de 32 semanas. O objetivo é reduzir as possibilidades de atraso no desenvolvimento. Já as técnicas de exterogestação visam oferecer maior conforto para os bebês”, explica Assis Rodrigues. Maria Helena Nery também é terapeuta ocupacional da Ucin do HRSM e destaca que durante o banho de ofurô o bebê relaxa, alivia cólicas e desconfortos abdominais. “Tudo isso acontece porque lembra toda a parte intrauterina, eles lembram a sensação de dentro do útero, do líquido amniótico. Essa é uma das primeiras memórias do recém-nascido e acaba sendo resgatada durante o banho de ofurô. Não é um banho higiênico, é um banho de relaxamento, por isso não se usa sabonete. Traz bastantes benefícios porque acalma o recém-nascido”, ressalta Maria Helena. Além disso, as mães são ensinadas as maneiras corretas de dar banho, acalmar o bebê, trocar fralda, e recebem dicas de prevenção de outras doenças e orientações gerais pós-alta médica. Já os grupos trabalham e tentam ressignificar o momento de internação para as mães, tentando tirar um pouco o foco da preocupação e do estresse e ajudando-as a se fortalecerem durante o período que estão no hospital. *Com informações do IgesDF

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HRSM recebeu doação de quase 3 mil litros de leite materno em 2023

O Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu de doação, em todo o ano de 2023, um total de 2.940,82 litros de leite materno. Em média, são cerca de 100 mães ativas doadoras mensalmente. Além disso, também há a doação de leite das mães que estão internadas com seus bebês na unidade de terapia intensiva neonatal (Utin), na unidade de cuidados intermediários neonatais (Ucin) ou na maternidade, que resulta numa média de 50 litros de leite oriundos dessas mães. Quem decide se tornar uma doadora e é considerada apta pela equipe do Banco de Leite recebe potes de vidro com tampa plástica já para levar para casa e fazer a primeira doação, além de toucas e máscaras | Fotos: Jurana Lopes/IgesDF O ambulatório do Banco de Leite funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h e atende de portas abertas todas as mães que precisam de ajuda com a amamentação. Em todo o ano passado, também realizou um total de 3.085 atendimentos externos para binômios (mãe e bebê). “Contamos com uma equipe multidisciplinar completa para pacientes internadas e externas, composta por fonoaudiólogo, nutricionista, pediatra, ginecologista e equipe de enfermagem para qualquer atendimento de amamentação”, informa a chefe do Serviço do Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos. Todo o leite arrecadado pelo Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria passa pelo processo de pasteurização, pois além de poder ficar armazenado mais tempo, existe o controle de qualidade e, durante a pasteurização, são inativados qualquer tipo de vírus e bactérias que possam existir Segundo ela, durante os atendimentos, que tratam desde à pega correta do bebê no seio até o tratamento de fissuras e mastites, as equipes sempre orientam as mães a se tornarem doadoras, ensinando a maneira correta de ordenhar e armazenar o leite. Quem decide se tornar uma doadora e é considerada apta pela equipe do Banco de Leite recebe potes de vidro com tampa plástica já para levar pra casa e fazer a primeira doação, além de toucas e máscaras. “Temos parceria com o Corpo de Bombeiros Militar que tem uma dupla aqui no nosso Banco de Leite responsável por ir buscar as coletas nas residências todas as segundas, terças, quartas e quintas. Eles pegam os potes cheios e deixam os vazios. Além de perguntar como está a saúde da mãe e bebê”, afirma. Mensalmente, o Banco de Leite Humano do HRSM arrecada uma média de 120 litros de leite oriundos das cerca de 100 doadoras externas e mais uns 50 litros das mães internadas com seus bebês no hospital. Atualmente são 20 leitos na Utin, 15 leitos na Ucin e mais 40 leitos na maternidade. O leite é dividido e separado em cinco tipos diferentes, sendo eles: colostro, leite de transição, alcon (leite maduro/alojamento conjunto), normocalórico e hipercalórico. A partir dessa divisão, os bebês internados recebem o leite adequado para suas necessidades naquela fase “Sempre precisamos de mais doações e doadoras, porque temos uma média de 600 receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques. No fim do mês, usamos aproximadamente 80 litros de leite”, explica. Maria Helena também ressalta a importância de ter uma reserva técnica. “Além dos prematuros, que são as prioridades, há os casos em que as mães ainda não conseguem amamentar ou que tiveram alguma intercorrência no parto. Também usamos leite do estoque nos atendimentos externos que apresentam dificuldades”, completa. Nos meses de férias, sempre há uma queda nos estoques e quando alguma mãe ativa geralmente adoece ou retorna ao trabalho, acaba parando de ser doadora. Por isso, a chefe do serviço ressalta que toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse basta procurar o Banco de Leite do HRSM ou, se preferir, se inscrever pelo site do Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Pasteurização Todo o leite arrecadado pelo Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Santa Maria passa pelo processo de pasteurização, pois além de poder ficar armazenado mais tempo, existe o controle de qualidade e, durante a pasteurização, são inativados qualquer tipo de vírus e bactérias que possam existir. Além disso, o leite é dividido e separado em cinco tipos diferentes, sendo eles: colostro, leite de transição, alcon (leite maduro/alojamento conjunto), normocalórico e hipercalórico. A partir dessa divisão, os bebês internados recebem o leite adequado para suas necessidades naquela fase. “Fazemos um mapa de visita na Utin, Ucin, Maternidade e Centro Obstétrico, e verificamos o que cada recém-nascido precisa naquele momento. Se for um prematuro extremo, por exemplo, enviamos o leite do tipo colostro ou transição, porque possui mais vitaminas e mais anticorpos. Se for um bebê maior, que só precisa ganhar peso, já mandamos o leite hipercalórico”, explica. *Com informações do IgesDF  

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Mães participam de oficina de arteterapia no HRL

Com amor e carinho, nove mães internadas no Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, confeccionam ursinhos, objetos de decoração de porta, fazem pintura em MDF, móbile para o berço, enfeite com nome do recém-nascido e outros objetos artesanais para enfeitar o quarto dos pequenos. Elas estão no hospital aguardando a alta dos bebês. Enquanto isso, na maternidade, participam de sessões de arteterapia. As mães produzem artigos de decoração e participam de atividades de relaxamento e interação | Foto: Luiz Cândido/Agência Saúde A oficina de terapia ocupacional atende mães de bebês que tiveram alta da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) ou que, mesmo após a alta, precisam ficar algum tempo em observação. A meta dessas atividades é o bem-estar tanto para o bebê prematuro quanto para mãe. “Elas passam porperíodos muito estressantes, de ansiedade, de angústia, de conflitos”, explica a terapeuta ocupacional Adriana Sousa Martins. “A gente realiza o trabalho relaxante com as mães, o acolhimento, o diálogo de uma mãe com a outra mãe e, assim, vamos desenvolvendo o trabalho até que elas recebam alta com seus bebês, indo para casa em paz, com saúde e tranquilidade.” Atendimento diferenciado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A moradora do Itapoã Miriam Barbosa, de 38 anos, está há 16 dias internada com a filha recém-nascida na maternidade do HRL. Enquanto a alta não chega para as duas, Miriam participa da oficina de arteterapia. O tempo livre deu lugar a momentos relaxantes e descontraídos com outras mães. Entre uma prosa e outra, cada uma vai produzindo a decoração para o ambiente de seu filho. “Esse trabalho é muito importante, porque eu cheguei aqui depois que meu bebê foi para a Ucin”, conta. “Eu chorava muito. Depois que vim para a arte, mudou bastante. Melhorou a minha autoestima. Eu amei.” Com os itens decorativos prontos, as mães os levam para decorar o berço dos recém-nascidos. “Vou usar tudo”, diz Miriam. “Tem o nome dela, o ursinho, a inicial do nome dela, a caixinha para colocar fralda”. Atividades [Olho texto=”“Isso aqui tirou a gente de uma depressão do fundo do poço” ” assinatura=”Célia Pereira Viana, mãe” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outros métodos de relaxamento também são utilizados e repassados para a mãe e o recém-nascido. É o caso da redinha que, instalada na incubadora dos bebês prematuros, favorece o relaxamento do tônus muscular, incentivando a posição flexora, promovendo bem-estar e tranquilidade. Ainda são realizadas palestras, técnicas de relaxamento, rodas de bate-papo e leitura reflexiva. Também se pratica no local o método Canguru, que consiste no contato do bebê, pele a pele, com sua mãe ou pai. Essa técnica diminui o tempo de internação, permitindo ao bebê desenvolver-se mais rapidamente, melhorando a frequência cardíaca e respiratória e ajudando no ganho de peso, com o aumento do aleitamento materno. Célia Pereira Viana, de 41 anos, é moradora de Unaí, em Minas Gerais. A filha, que tem menos de um mês de nascida, está internada na incubadora da Ucin recebendo os cuidados especiais. “Despois do uso do Canguru e da redinha, ela engordou 200g em uma semana e não precisou mais de oxigênio”, conta. “A expectativa é que ela saia o mais rápido possível. Está melhorando cada dia mais”. Feliz com a oficina de arteterapia, Célia lembra que sua vida mudou muito depois que começou a participar do projeto. “Isso aqui tirou a gente de uma depressão do fundo do poço”, diz. “Assim que eu cheguei, só chorava. Melhorou bastante meu emocional, até remédio eu tomava, e não estou tomando mais”. *Com informações da Secretaria de Saúde

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