Plenária apresenta resultados da gestão de áreas ambientais protegidas no DF em 2025
O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) promoveu nesta terça-feira (9), a terceira e última plenária de planejamento de 2025. O encontro reuniu servidores da sede da autarquia e agentes de unidades de conservação para tratar de ações planejadas e executadas no ano e fazer uma prévia das atividades para 2026. Essas reuniões anuais da Sucon foram instituídas desde 2024, por meio da Instrução Normativa nº 22 e objetivam reforçar a governança com a discussão de estratégias na gestão das Unidades de Conservação (UCs) do Distrito Federal sob a responsabilidade do Brasília Ambiental. A plenária tratou de ações planejadas e executadas no ano e fazer uma prévia das atividades para 2026 | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Segundo o superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, Marcos Cunha, as plenárias são a possibilidade de olhar para o que foi feito, analisar e, até mesmo, modificar o prosseguimento de medidas adotadas. “É um momento de troca, para discutir as metas para as unidades de conservação, trazendo as pessoas para os projetos, para entenderem, também, o seu papel em cada ação”, comentou Cunha. Nesta edição foi apresentado o relatório das principais atividades empreendidas, com destaque para tópicos como retrospectiva das edições anteriores das plenárias, ocorridas nos meses de março e setembro; e elaboração de 14 normativos que instituíram, regulamentaram ou atualizaram alguma atividade da competência do Brasília Ambiental. Na segunda parte do encontro técnico, foram apresentadas, ainda, todas as obras realizadas nos parques ecológicos, a proposição de revisão da IN 22, com a sugestão de mudanças em alguns indicadores e as prioridades do setor para 2026. “Tudo o que foi exposto nesta reunião demonstrou o quanto o corpo técnico da Sucon se empenhou, com afinco, em importantes entregas para o meio ambiente do DF. São muitos os exemplos: o lançamento da instrução normativa de fauna exótica; a gestão das brigadas florestais na prevenção e combate aos incêndios florestais em UCs; e, mais recentemente, a criação do Fundo de Conservação do Cerrado (FCC), para o pagamento das compensações ambientais”, reconhece o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, lembra a importância da execução de um planejamento cuidadoso das áreas protegidas. “Essas unidades são essenciais não apenas para a preservação do nosso bioma, mas, principalmente, para a manutenção da qualidade de vida dos brasilienses”, conclui. *Com informações do Brasília Ambiental
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Câmara setorial do GDF aprova três projetos de compensação ambiental
O Instituto Brasília Ambiental realizou, na tarde desta terça-feira (26), a primeira reunião ordinária do ano da Câmara de Compensação Ambiental e Florestal (CCAF). O encontro, na sala de reuniões do 4º andar da sede da autarquia, foi presidido pelo secretário executivo (Secex) do Instituto, Valterson Silva, que representou o presidente da autarquia, Rôney Nemer. Resultou na aprovação de recursos na ordem de R$ 1.286.580,96, voltados, na maioria, para ações de infraestrutura nas Unidades de Conservação sob a gestão do Instituto. Os recursos foram dirigidos a três propostas, aprovadas por unanimidade. A primeira destinou o valor de R$ 372.453,60, resultante de compensação ambiental, para a contratação de transporte com fins da locomoção dos estudantes participantes do Programa de Educação Ambiental Parque Educador. O Parque Educador tem como foco principal o receptivo de estudantes de escolas públicas do DF para a realização de atividades de educação integral, ambiental e patrimonial nas Unidades de Conservação geridas pelo Brasília Ambiental. “Professores capacitados conduzem aulas, ao longo dos semestres, promovendo sensibilização ambiental com atividades como trilhas guiadas, oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras e vivências na natureza”, explicou o apresentador da proposta, chefe da Unidade de Educação Ambiental do Instituto, Luiz Felipe Blanco. Os recursos foram dirigidos a três propostas, aprovadas por unanimidade | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A segunda proposta aprovada destinou o valor de R$ 826.327,36, de compensação ambiental, para a execução de parte do cercamento do Parque Ecológico Riacho Fundo. O apresentador da proposta, Marcos João da Cunha, representante da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) na reunião, ressaltou a importância de as UCs terem cercamento no sentido, principalmente, do impedimento de invasões, situação pela qual o parque em questão já passou. A terceira proposta destinou recursos também de compensação ambiental, na ordem de R$ 87.800,00, para a aquisição de aparelhos receptores GNSS/RTK e acessórios. Os receptores são dispositivos de posicionamento por satélite que combinam o Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS) com a técnica Cinemática em Tempo Real (RTK) para fornecer coordenadas geográficas com precisão centimétrica em tempo real. Esses aparelhos, segundo o expositor da proposta, Marcos João da Cunha, representante da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) na reunião, embora solicitados para uso nas medições de definição de poligonais das UCs, terão serventia praticamente para todas as áreas fins do Brasília Ambiental. A reunião serviu ainda para a aprovação de alteração na proposta da distribuição das publicações da obra inédita Flora do Jardim Botânico de Brasília — Ervas e Arbusto — Guia de Campo. A alteração, aprovada por unanimidade, ampliou o número Guias destinados ao Brasília Ambiental, com fins de suprimento das UCs. A proposta de solicitação de recursos de compensação ambiental para a produção do impresso deve constar na pauta da próxima reunião da CCAF. A vice-governadora Celina Leão destaca que a destinação de recursos de compensação ambiental para Unidades de Conservação (UCs) é fundamental. “Garante a proteção de áreas com alta biodiversidade, a manutenção de serviços ecossistêmicos essenciais e a efetiva recuperação e implantação de novas UCs, equilibrando o impacto da atividade humana e fortalecendo a conservação da natureza e o desenvolvimento sustentável”. Estiveram presentes na reunião, além dos servidores da Unidade de Compensação Ambiental e Florestal do Instituto (UCAF), do Secretário Executivo do Instituto, Valterson da Silva, e do representante da Sucon, Marcos Cunha: a chefe da Assessoria da Presidência, Danyella Shayene; a superintendente de Licenciamento Ambiental, Nathália Almeida; o superintendente de Administração Geral (Suag), Ricardo Roriz; e o representante da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Israel Dourado Guerra. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Oficinas finalizam a 2ª edição da Conferência Distrital de Unidades de Conservação
O último dia da 2ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação (CDUC), evento promovido pelo Instituto Brasília Ambiental, foi marcado pela realização de oficinas temáticas. O ponto de encontro nesta sexta-feira (1) foi no Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB) com um café da manhã de boas-vindas, seguido por uma dinâmica coletiva. A atividade de abertura, conduzida pelo psicólogo e educador físico Fábio Broto, em meio aos jardins do CDS, envolveu os participantes em um jogo cooperativo, com o objetivo de potencializar a capacidade das pessoas de trabalharem em conjunto visando um interesse comum. “A ideia foi criar uma conexão e a integração entre todos os conferencistas, como uma forma de aquecimento para as oficinas”, explica Broto, representante da organização Projeto Cooperação, que promove a cultura da cooperação em vários ambientes. Após a dinâmica, os inscritos seguiram para as oficinas Criação de Reservas do Patrimônio Particular Natural (RPPNs); Conselhos Gestores em Unidades de Conservação (UCs); Introdução ao Ecoturismo, visitação e parques ecológicos e Voluntariado em Unidades de Conservação. O ponto de encontro nesta sexta-feira (1º/8) foi no Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB) com um café da manhã de boas vindas seguindo por uma dinâmica coletiva | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A oficina Sistemas nacionais e subnacionais de áreas protegidas na América Latina foi realizada em meio virtual. Já os participantes da oficina Manejo de Trilhas em Unidades de Conservação foram conduzidos para o Parque Distrital das Copaíbas, localizado no Lago Sul, que sediou a atividade prática. A analista de planejamento urbano e infraestrutura Marina Ribeiro falou sobre a sua expectativa para essa experiência. “Ainda não visitei o parque {Distrital das Copaíbas}, após a implantação das trilhas, então a minha curiosidade é conhecer como ficou e saber mais sobre como foi todo o processo de instalação, as diretrizes. E é uma referência para o desenvolvimento de outros projetos, no futuro”, disse a servidora que é lotada na Diretoria de Conservação e Recursos Hídricos do Brasília Ambiental. [LEIA_TAMBEM]O estudante da UnB Pedro Tominaga também deixou sua impressão sobre o workshop Voluntariado em Unidades de Conservação: “Estou buscando ter uma noção e entender como se estrutura a participação social, voluntária, dentro das UCs, tanto no Distrito Federal quanto em âmbito nacional. E como isso é concretizado, de um modo geral”, disse o universitário. A técnica em Planejamento Urbano e Infraestrutura Simone Abreu, que está licenciada do Brasília Ambiental para doutorado em geografia na UnB, está desenvolvendo sua tese em consolidação territorial das unidades de conservação do DF participou da oficina de Conselhos Gestores e destaca a importância do tema. “Quando uma unidade de conservação é criada, o processo que antecede a isso envolve diversos atores, como, por exemplo, a participação da sociedade e, nesse momento, nós podemos reunir a sociedade e o próprio governo para compor o conselho gestor. E a construção de estratégias pode servir para a participação no plano de manejo. Esses atores são importantes no cuidado com a unidade de conservação, porque para proteger o meio ambiente, a gente não protege só. A gente precisa de parceiros”, conclui a doutoranda. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Conferência debate participação social nas unidades de conservação
“Participação custa, é justa, é melhor para a sociedade e resulta em áreas bem protegidas”. A declaração é do consultor internacional em áreas protegidas Cláudio Maretti feita na tarde dessa quinta-feira (31), durante a 2ª Conferência Distrital de Unidades de Conservação. O evento é uma realização do Instituto Brasília Ambiental e ocorre no auditório da Câmara Legislativa Distrital, e encerra na manhã desta sexta-feira (1). Maretti, que é pesquisador, traz na bagagem 45 anos de trabalho com áreas protegidas e participou da construção do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), palestrou sobre o tema “Caminho se faz caminhando: participação social em unidades de conservação”, uma das falas mais esperadas do evento. Ele ressaltou que as Unidades de Conservação são as áreas protegidas mais importantes entre as áreas de conservação da natureza que existem. Sobre a participação social das comunidades nas UCs, o pesquisador destacou que é um direito das pessoas, e dos grupos sociais, sobretudo, participarem dos destinos do país, e isso inclui a gestão das Unidades de Conservação. “Essa participação traz uma condição, excepcional de qualidade de vida, se bem gerida. Nós temos muitos instrumentos legais, o próprio Sistema Nacional de Unidades de Conservação nos diz que a gente tem que promover a participação da sociedade e das comunidades locais”, lembrou. O consultor internacional em áreas protegias Cláudio Maretti palestrou sobre o tema “Caminho se faz caminhando: participação social em unidades de conservação” | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Maretti detalhou como essa participação é prevista: “Há a obrigação legal de todas as unidades de conservação terem um conselho; para a criação de uma Unidade de Conservação precisamos fazer uma consulta pública; também é recomendado que para o planejamento da Unidade ocorra a participação social, e assim por diante”. Segundo Maretti, em termos de normas, a participação social no Brasil, mesmo precisando ampliar os horizontes, está numa situação, razoavelmente, boa. Porém, na prática, o cenário é diferente. “A maior parte dos conselhos funciona mal e, às vezes, as consultas públicas são feitas só para constar. Diante desse quadro, diria que, em termos de participação social, nós estamos no meio do caminho”, avalia. Para o Brasil avançar na participação social nas Ucs, o estudioso diz que é necessário que os orçamentos governamentais dediquem pessoas e recursos à causa. “Participação custa dinheiro e o tempo das pessoas, mas gera bons resultados”, enfatiza. Exemplo mundial O SNUC foi conceituado por Maretti como muito bom e um exemplo para o mundo. Para melhorá-lo as medidas sugeridas vão na mesma linha que as para efetivar a participação social nas UCs: “Precisamos de três coisas: mais gente – gente dedicada, comprometida; mais dinheiro - recursos econômicos exequíveis, que não sejam só para constar; e que as Unidades de Conservação virem prioridade nas decisões governamentais para enfrentar, por exemplo, algumas obras que as afetam”, listou o pesquisador. De acordo com ele, isso é necessário para que a qualidade de vida das populações e da natureza, que é fornecida pelas UCs, não pereça ou entre em risco de vez em quando, principalmente quando se fala em desenvolvimento econômico. Que ocorra o contrário: a qualidade de vida seja o sustentáculo do desenvolvimento. Maretti criticou a falta de complementaridade no SNUC e a falta de visão dos processos ecológicos de grande distância. “Ele tem um conjunto de Unidades de Conservação muito significativo, um dos mais importantes do mundo. Mas não funciona de forma integrada. Por exemplo: a complementariedade entre os sistemas de unidades federais, estaduais e municipais não existe; também não existe a visão dos processos ecológicos de longa distância, como por exemplo, as grandes migrações de bagres dos rios da Amazônia, ou as aves migratórias que vem do Ártico até o extremo sul da América do Sul”, explicou. Para a primeira questão, o especialista receitou como fundamental e urgente o fortalecimento dos sistemas de unidades de conservação municipais, que segundo ele, são os mais frágeis. Esse fortalecimento também pode contribuir para o avanço da solução para a segunda questão. Pilares Na avaliação da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, os Sistemas de Unidades de Conservação Nacional e Distrital são as bases fortes da proteção ambiental. “O Sistema Distrital e Nacional de UCs mostram que gestão participativa e conhecimento técnico são pilares para conservar nossos recursos naturais e ampliar o acesso público a esses espaços”. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, que fez a abertura do evento na parte da manhã, lembrou que “a 2ª Conferência é uma oportunidade única de construir redes de colaboração, trocar experiências e pensar em soluções que garantam proteção e uso sustentável das áreas protegidas”. A programação vespertina do evento também contou a com o painel “Com ciência, com afeto: educação ambiental e participação social em Unidades de Conservação”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Parque Ecológico Olhos D’Água abriga biblioteca organizada pela comunidade
Em meio à natureza, à pista de caminhada e aos equipamentos de musculação, o Parque Ecológico Olhos D’Água, na Asa Norte, abriga um espaço de conhecimento e interação social e cultural. Criada há mais de dez anos, a biblioteca comunitária fica em uma sala na sede localizada na entrada da unidade de conservação. Na biblioteca do Parque Ecológico Olhos D’Água, qualquer pessoa pode levar uma obra por vez para ler – a contrapartida é a doação de outro livro | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Surgiu de forma bem espontânea, por um interesse da comunidade”, revelou a superintendente de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, Marcela Versiani. “A gente percebe que cada parque traz uma especificidade da comunidade e isso faz parte do conceito das unidades de conservação, que espelham o que a comunidade busca em meio à atividade ao ar livre.” O acervo composto por doações é bastante diversificado. Há livros religiosos, literários, científicos e informativos. A organização fica por conta de voluntários. O espaço funciona de forma espontânea, sem registro de retirada dos livros. Qualquer pessoa pode levar uma obra por vez para ler. A contrapartida é a doação de outro livro. A nutricionista Nadir Naupe, 38 anos, é uma das frequentadoras da biblioteca. Ela conta que há algumas semanas pegou emprestada uma obra sobre espiritismo. “Acho muito legal ser um local em que podemos pegar o livro e levar para casa. É um espaço que funciona, porque nunca faltam livros, está sempre cheio de opções. É uma iniciativa muito importante”, afirmou. Na capital federal de férias, o jornalista inglês Jack Ball, 31, que estava aproveitando seu momento de leitura no parque, destacou a importância do projeto. “Acho que as bibliotecas são importantes em qualquer lugar do mundo, porque o conhecimento está lá. Dentro de um parque, criam uma perfeita combinação entre a natureza e o conhecimento. É uma forma de aprendizado em um espaço de paz e felicidade”, disse. A nutricionista Nadir Naupe é uma das frequentadoras da biblioteca: “É um espaço que funciona, porque nunca faltam livros, está sempre cheio de opções Além da biblioteca, a estrutura do Parque Ecológico Olhos D’Água oferece uma coopervia de 2.050 metros, trilhas calçadas, parquinho infantil, banheiros públicos e viveiros com plantas medicinais, nativas e exóticas. Há ainda áreas gramadas e cobertas, chuveiros e equipamentos de ginástica, incluindo uma estrutura pensada especialmente para pessoas idosas. O espaço funciona todos os dias das 5h30 às 20h (portão principal). As entradas laterais ficam abertas entre 6h e 18h.
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Evento no Guará celebra os 120 anos de nascimento de Ezechias Heringer
O Parque Ecológico Ezechias Heringer, localizado no Guará e administrado pelo Instituto Brasília Ambiental, foi palco na manhã desta sexta-feira (4), de uma homenagem a quem lhe deu o nome: o engenheiro agrônomo, botânico e pesquisador Ezechias Heringer. Ele completaria, em 2025, 120 anos. Deixou uma obra inspiradora que o tornou conhecido como o “Pai das Reservas Ecológicas de Brasília”. A homenagem contou com a presença da filha de Ezechias Heringer, Quelvia Heringer. Para a vice-governadora, Celina Leão, pessoas como Ezechias Heringer são referência na história ambiental do Distrito Federal: “Ele foi um importante botânico e ambientalista, que dedicou sua vida à preservação da flora local. O trabalho desenvolvido por ele inspira pessoas até hoje no que se refere à preservar, cuidar e amar o Cerrado”. A homenagem contou com a presença da filha de Ezechias Heringer, Quélvia Heringer | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, enfatizou a importância da obra de Ezechias Heringer: “Comemorar 120 anos de uma pessoa que lá atrás já defendia o meio ambiente, quando ninguém falava em defesa do meio ambiente, em preservação do Cerrado, é uma oportunidade ímpar de homenagear um herói. Essas unidades de conservação que temos hoje no Distrito Federal, a Floresta Nacional, tudo isso tem o trabalho e a dedicação pioneira de Ezechias Heringer. Foi ele quem começou todo esse processo. Ele já tinha uma visão de futuro”. Memorial O secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes, ressaltou que o Parque Ezechias Heringer é uma conquista da sociedade, “que sempre se empenhou muito para não perdê-lo para a especulação imobiliária”. Destacou a importância ambiental e biológica da unidade de conservação e lembrou que ela guarda o legado do engenheiro agrônomo Ezechias Heringer, que catalogou mais de cem espécies de orquídeas. Na oportunidade, o secretário solicitou ao representante da Mútua Caixa de Assistência da área tecnológica, presente ao evento, que as instituições de engenharia ajudem a reunir o acervo e construir, dentro do parque, o Memorial Ezechias Heringer. Quélvia Heringer agradeceu a homenagem feita a seu pai e destacou que o Brasília Ambiental sempre reconheceu o legado dele, seu pioneirismo na catalogação e conservação das espécies nativas do Cerrado. Na programação constaram também aulão de dança, oficina de nendodama (técnica criada pelo agrônomo japonês Masanobu Fukuoka, que utiliza bolinhas de argila com sementes) e plantio de espécies nativas do Cerrado, entre outras atividades Participaram da solenidade de abertura das atividades de homenagem aos 120 anos do botânico o diretor do Jardim Botânico, Alan Freire; o presidente da Mútua de Assistência, Joel Kruger; i presidente do Instituto Sumi-e Brasil, Hiromi Takano; a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Marcela Versiani, e o administrador do Guará, Artur Nogueira. Na programação constaram também aulão de dança, oficina de nendodama (técnica criada pelo agrônomo japonês Masanobu Fukuoka, que utiliza bolinhas de argila com sementes), plantio de espécies nativas do Cerrado e a presença da Ouvidoria do Brasília Ambiental, entre outras atividades. A comemoração e se insere no projeto de exposição Recortes do Cerrado – Ezechias Heringer. O desbravador Ezechias Heringer nasceu em 1905 em Manhuaçu, Minas Gerais, e lá viveu toda a sua infância. Morador da área rural, teve contato desde cedo com a flora e fauna que o cercavam. Teve diversas formações e atuações profissionais. Foi topógrafo, engenheiro agrônomo, pesquisador do Ministério da Agricultura, chefe da Seção de Biologia, coordenador da Divisão de Recursos Naturais do Distrito Federal e criador da Reserva Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), do Parque Distrital do Gama (prainha), da Estação Florestal Cabeça de Veado, do Horto de Taguatinga, entre outros espaços ecológicos. Heringer trabalhou para a construção de uma identidade científica para as espécies brasileiras e integra hoje a história da conservação nacional, tendo lutado pela criação de parques, reservas e acervos que representam um legado para a pesquisa ecológica. O trabalho pioneiro no Planalto Central tornou-o um dos desbravadores do Cerrado, na busca pela informação sobre a natureza e suas delicadas formações. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Valores cobrados pela utilização de parques e unidades de conservação do DF serão atualizados
O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (31) a Instrução Normativa nº 4, que atualiza os valores cobrados a título de preço público pela utilização das áreas dos parques e unidades de conservação (UCs). As atualizações desses valores são anuais. As cobranças de valores pelo uso das áreas dos parques e UCs são feitas quando ocorrem realizações de eventos e atividades comerciais nesses espaços, como o estabelecimento de quiosques, restaurantes, entre outras. A cobrança ocorre quando essas atividades são realizadas em qualquer UC que tenha visitação pública. As cobranças de valores pelo uso das áreas dos parques e UCs são feitas quando ocorrem realizações de eventos e atividades comerciais nesses espaços | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O índice de atualização deste ano corresponde à primeira parcela do fator de atualização do período de 2006 a 2023. Esse acumulado foi dividido em três parcelas, que serão cobradas até 2027. A essa primeira parcela está acrescido o INPC de 2024, que teve o porcentual de 4,84%. No total o reajuste é na ordem de 45,73%. Para o presidente da autarquia, Rôney Nemer, a medida tem um retorno positivo na preservação das máquinas utilizadas pelo público. “Esse é um investimento que volta para a própria unidade para auxiliar na manutenção dos parques”, pontuou o gestor. O superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água em exercício do Instituto, Marcos Cunha, explica que as atualizações estão previstas no Decreto nº 26.298 de 2005, e que elas ocorrem pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para a vice-governadora Celina Leão, a preservação dos parques e das unidades de conservação é essencial para garantir espaços de lazer, contato com a natureza e qualidade de vida para a população do Distrito Federal. “A atualização dos valores segue critérios estabelecidos em lei e reflete o compromisso do governo com a manutenção e melhoria da infraestrutura desses espaços. Esses recursos retornam diretamente para a conservação ambiental e para aprimorar a experiência dos visitantes”, explica. *Com informações do Brasília Ambiental
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Unidades de conservação ambiental são objeto de pesquisa da UnB
Alunos de doutorado do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Universidade de Brasília (UnB) estiveram na tarde desta terça (7) na sede do Instituto Brasília Ambiental para apresentar o projeto de pesquisa UC/DF-Uso Público, com ênfase nas unidades de conservação (UCs) do Distrito Federal geridas pela autarquia. Servidores do Brasília Ambiental foram apresentados ao projeto de pesquisa dos estudantes | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O objetivo do estudo é viabilizar incentivo às UCs para possíveis parcerias público-privadas (PPPs) com o intuito de melhor adequá-las para o uso público. O instituto hoje é responsável pela gestão de 82 unidades de conservação. A proposta da pesquisa é submeter 20 delas à análise de vários fatores que revelem, efetivamente, suas condições de uso, influências e convivência do público nesses espaços. “Tendo informações do público sobre a integração com a UC, o que eles esperam e recebem das áreas protegidas, além das possibilidades reais quanto a parcerias para cada área, isso tudo vai contribuir muito com o nosso trabalho”, explica a superintendente das Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Marcela Versiani. “A pesquisa e a academia próximas da gestão pública nos embasam tecnicamente e abrem caminhos para a inovação na melhoria da prestação do serviço público que a conservação pode oferecer.” Avaliações Na pesquisa serão levantadas, entre outras questões, quais os atrativos de uma UC, como a unidade se dispõe para o público, quanto o ambiente externo exerce influência sobre ela e quais os tipos de utilização das UCs pelos seus frequentadores. Também serão avaliados os potenciais de parcerias público-comunitárias e o engajamento social da população com a UC. Os doutorandos pretendem atribuir indicadores e notas às UCs para poder classificá-las. Um dos fatores que influenciarão nessas análises é se a unidade de conservação tem um atrativo ecológico muito bom, mas a infraestrutura de acesso ainda é ruim. Ou seja, serão avaliadas diversas condições que somam para definir se o uso público da UC é adequado ou não. Eles somarão as notas e chegarão a uma média. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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