Combate ao Aedes aegypti é intensificado com chegada das chuvas
O início do período chuvoso no Distrito Federal acendeu o alerta para o risco de aumento da população do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika. Diante do cenário, a Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou frentes de vigilância e controle, apostando em tecnologias e armadilhas que mapeiam áreas críticas e reduzem a circulação dessas arboviroses. Agentes de saúde inspecionam residência no Sol Nascente: temporada é de reforçar o combate ao mosquito que transmite arboviroses | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nesta quinta-feira (27), agentes de Vigilância Ambiental em Saúde revisitaram trechos do Sol Nascente, onde profissionais checaram dispositivos já instalados nas residências para monitorar e barrar a reprodução do mosquito. No campo, são utilizados dois modelos principais: as estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), que usam o próprio inseto para levar o larvicida a outros pontos visitados por ele; e as ovitrampas, baldes preparados para coletar ovos e orientar a construção de mapas de calor, que direcionam as equipes para áreas prioritárias. Entre as ações em andamento, destacam-se a eliminação e tratamento de criadouros em áreas estratégicas com uso de larvicida e a aplicação de inseticidas residuais por borrifação intradomiciliar em imóveis de grande circulação, como escolas, e em locais com alto número de focos, como ferros-velhos. Há também o mapeamento e tratamento de pontos de difícil acesso por drones, uso de drones para identificar focos, além da soltura de mosquitos com a bactéria Wolbachia, chamados popularmente de “wolbitos", incapazes de transmitir vírus e projetados para substituir a população local de vetores ao longo do tempo. Israel Moreira, biólogo da Secretaria de Saúde, explica o funcionamento das ovitrampas: “São medidas recentes, mas já adotadas com sucesso em outras partes do país, por isso trouxemos para cá” A pasta também destaca o caráter estratégico do Sol Nascente na vigilância epidemiológica. Segundo o biólogo Israel Moreira, da SES-DF, a região conta com 150 ovitrampas e mais de 3 mil EDLs distribuídas, em razão de taxas de infestação relevantes e histórico de alta transmissão. “Aqui temos duas estratégias: medir a infestação coletando ovos e o controle, usando o próprio mosquito para disseminar larvicida”, detalha. “São medidas recentes, mas já adotadas com sucesso em outras partes do país, por isso trouxemos para cá. Pelo tamanho da população, usamos 150 armadilhas de coleta e mais de três mil estações disseminadoras”. O biólogo reforçou que o trabalho ocorre o ano todo, sendo intensificado na estação chuvosa, quando recipientes expostos acumulam água com maior frequência. Segundo a SES-DF, em números regionais, as cidades com maior cobertura de EDLs na capital são Recanto das Emas, com 198 estações; Água Quente, com 79; e o Sol Nascente, com 2.918 unidades já instaladas. Mais agentes A ampliação da força de trabalho é outro eixo da estratégia. Em novembro do ano passado, o Governo do Distrito Federal (GDF) nomeou 800 agentes de saúde para reforçar o atendimento nos territórios: 400 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) e 400 agentes comunitários de saúde (ACSs), que atuam diretamente nas visitas domiciliares, ações comunitárias e serviços da atenção básica. A agente de Vigilância Ambiental Tawanna Ferreira lembra a importância das visitas semanais: “Muitos moradores às vezes não sabem o que fazer ou os riscos que estão correndo, então orientamos sempre a não deixar depósitos de água, e a tapar qualquer buraco que tiver, como ralos, para evitar os escorpiões também, que nessa época chuvosa e quente começam a sair mais dos lugares” No Sol Nascente, a aceitação do trabalho tem sido positiva. De acordo com a agente de vigilância ambiental Tawanna Ferreira, a população tem aberto as portas para a manutenção semanal das armadilhas e orientações de saúde. “Os moradores entendem que a ovitrampa ajuda a medir onde tem mais foco e que a EDL é uma estratégia nova; eles recebem a gente bem e acompanham as instruções”, afirma. De acordo com a agente, as visitas semanais também são importantes por permitirem que os profissionais orientem sobre problemas além da dengue. “Muitos moradores às vezes não sabem o que fazer ou os riscos que estão correndo, então orientamos sempre a não deixar depósitos de água, e a tapar qualquer buraco que tiver, como ralos, para evitar os escorpiões também, que nessa época chuvosa e quente começam a sair mais dos lugares”, explica. Segurança e cuidado [LEIA_TAMBEM]A realidade vivida nos lares ilustra a importância do monitoramento. Moradora do Trecho 1 do Sol Nascente, a cozinheira Rosângela Ferreira, de 41 anos, relata que o acompanhamento constante reforça os cuidados cotidianos: “Com as visitas frequentes, alerta mais a gente sobre não deixar água parada. Eu já tive dengue três vezes, em 2015, 2016 e 2020. Foi muito ruim. Mas não tive mais desde então, e acho que essas ações ajudam bastante”. No Trecho 3 do Sol Nascente, a dona de casa Regiane Lopes da Silva, 45, também ressalta o valor das orientações, especialmente em um território com forte presença de crianças: “É muito bom, porque os agentes explicam tudo direitinho. Tem que deixar a armadilha para o mosquito no cantinho, onde ninguém mexe, manter pneu sem água, garrafa virada e tampar os ralos”. Regiane conta que o filho já foi internado com dengue hemorrágica há três anos, situação que marcou a família. “Agora seguimos as orientações, e todo mundo tomou a vacina; queremos ficar seguros contra essas doenças”, assegura.
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Distrito Federal recebe mutirão de combate à dengue neste sábado (14)
Mais de 270 agentes de vigilância ambiental em saúde do Governo do Distrito Federal (GDF) se reuniram neste sábado (14) para o Dia D de mobilização nacional contra a dengue. A ação vai percorrer 16 regiões administrativas do DF ao longo do dia com o objetivo de prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Inspeção nas residências: agentes de vigilância ambiental em saúde estão todos mobilizados na campanha contra a dengue | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “A gente mobiliza a população com a ideia de retirar o máximo de criadores do mosquito” Lívia Vinhal, coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde Em parceria com o governo federal, a abertura oficial do Dia D foi em Ceilândia, nas proximidades da administração regional, junto ao programa GDF Mais Perto do Cidadão, que oferece diversos serviços de atendimento à comunidade. “Hoje é o dia em que o Brasil inteiro está fazendo o enfrentamento, com esse olhar especial para o cuidado”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Temos aqui um exemplo de união e intersetorialidade entre as secretarias e a União – todos unidos para proteger a nossa população contra o mosquito.” Presente à ação, a coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Lívia Vinhal, reforçou: “Temos um trabalho intersetorial acontecendo aqui. A gente mobiliza a população com a ideia de retirar o máximo de criadores do mosquito. Essa atividade agora é trabalhar com inteligência; estamos sendo mais espertos que mosquito para evitar essa alta infestação no período em que teremos todas as condições favoráveis para a proliferação”. Morador de Ceilândia, Jakes Leite de Souza elogiou a iniciativa: “É muito importante esse trabalho. Eu sempre tento ficar alerta com as plantinhas da minha casa, mas é bom abrir as portas para os agentes vistoriarem” Mutirão Durante o evento, o estande da Secretaria de Saúde (SES-DF) disponibilizou material educativo, com exposição do ciclo de vida do mosquito e orientações práticas de combate. Também foram repassadas informações de conscientização à população sobre as arboviroses e os riscos à saúde pública e como a comunidade pode tomar ações práticas de combate ao mosquito. “Esta é uma ação preventiva pelo início do período epidêmico”, lembrou o subsecretário de Vigilância à Saúde substituto, Victor Bertollo. “Observamos, atualmente, um aumento no número de casos, mas dentro do esperado e abaixo do observado no ano passado.” A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio (D) participa de uma visita domiciliar durante a ação: “Hoje é o dia em que o Brasil inteiro está fazendo o enfrentamento, com esse olhar especial para o cuidado” Quem mora em Ceilândia elogiou a movimentação das equipes para o mutirão de combate à dengue. “É muito importante esse trabalho”, disse o higienizador Jakes Leite de Souza, 47. “Eu sempre tento ficar alerta com as plantinhas da minha casa, mas é bom abrir as portas para os agentes vistoriarem. Se a pessoa não cuidar dentro da própria casa, fica complicado”. Trabalho preventivo O GDF tem adotado novas tecnologias no controle da dengue, como estações disseminadoras de larvicida (EDLs), borrifação residual intradomiciliar (inseticida) e monitoramento de armadilhas ovitrampas. Diariamente, cerca de 5 mil imóveis são visitados no DF. As ações do Executivo e o engajamento da população têm apresentado resultados positivos. Comparado ao ano passado, quando foram registrados 1.354 novos casos em uma semana, neste ano o número foi de 256, representando uma queda de 81%. O boletim epidemiológico mais recente da SES-DF indica que, até o final da semana epidemiológica (SE) 48, o DF contabilizou 283.841 casos suspeitos de dengue em 2024, frente a 283.685 na SE 47, com um aumento de 256 casos. Em 2023, na mesma semana (SE 48), foram registrados 31.997 casos suspeitos, enquanto na SE 47 de 2023 o número era 30.643, resultando em um aumento de 1.345 casos em apenas uma semana.
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Estudantes de Santa Maria ajudam a inspecionar residências em ação contra dengue
Alunos do Centro Educacional 416 de Santa Maria participaram, nesta semana, de uma saída pedagógica para combater possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika. Os estudantes se dividiram em pequenos grupos para visitar casas da comunidade e fazer vistorias em busca de criadouros. No total, 349 imóveis foram inspecionados. Agentes comunitários de saúde e agentes de Vigilância Ambiental em Saúde instruíram alunos do CED 416 durante a ação contra a dengue | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas), agentes comunitários de saúde (ACSs), professores e representantes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) participaram do trabalho. Os profissionais ensinaram aos jovens como se dirigir aos moradores, identificar focos de larvas e tomar medidas necessárias para cada caso. Além das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEEDF), também apoiaram a ação o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o DF Legal e a Caesb. “A Saúde e a Educação, por meio de uma mobilização estratégica e da iniciativa do Geiplandengue [Grupo Executivo do Plano de Prevenção e Controle da Dengue e outras Doenças], traz para dentro da escola uma pauta de interesse de toda a população”, afirmou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos. “Isso demonstra que a união de diversos atores é capaz de potencializar o combate à dengue no DF.” Prevenção À frente do Geiplandengue da Região de Saúde Sul – Gama e Santa Maria -, Gisele dos Santos explica que o objetivo é sensibilizar alunos e professores contra a dengue. “Antes mesmo de o período das chuvas ficar mais intenso, precisamos reforçar a mobilização. Isso pode evitar chegarmos a uma epidemia da doença”, apontou. O superintendente da Região de Saúde Sul, Willy Pereira, lembrou que a participação social é um quesito essencial para o sucesso das ações de prevenção do GDF. “O papel dos alunos é fundamental, pois eles são replicadores do conhecimento adquirido nas escolas e podem colocá-lo em prática”, ressaltou. “Esses jovens levam o enfrentamento à dengue para dentro das próprias casas. Tudo passa pela educação”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Dengue: Cuidados preventivos continuam, mesmo com a seca no Distrito Federal
O Distrito Federal (DF) entrou na temporada de seca, mas os cuidados com o mosquito da dengue seguem independentemente das condições climáticas. Mesmo com a redução nos casos da doença entre os meses de abril e setembro, o Governo do Distrito Federal (GDF) continua com as estratégias preventivas nas regiões administrativas. Nesta sexta-feira (3), cerca de 15 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde percorreram as casas da QI 30, no Guará II. A quadra, com aproximadamente 700 residências e mais de 30 estabelecimentos comerciais, foi vistoriada pelos profissionais em busca de eventuais focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Mesmo com a redução nos casos da doença entre os meses de abril e setembro, o GDF continua com as estratégias preventivas nas regiões administrativas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Mesmo na seca, os locais podem oferecer criadouros viáveis para o mosquito, como caixas-d’água. Então, nós vamos continuar com o trabalho preventivo em todas as regiões do DF. Semana que vem, iniciaremos uma pesquisa amostral e, de acordo com os resultados, vamos definir o novo ciclo de visitação, com base nas áreas mais afetadas”, afirmou a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde, Kenia Cristina de Oliveira. A aposentada Ione Madureira, 74, foi elogiada pelos profissionais como um exemplo de boas atitudes para impedir a proliferação do mosquito. “Todas as vezes que eles vêm aqui em casa são ótimos, olham tudo. É muito importante que façam esse serviço. Eu estou sempre de olho e cuidando da minha casa”, afirmou. Nesta sexta-feira (3), cerca de 15 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde percorreram as casas da QI 30, no Guará II Já a aposentada Olga Ferreira, 78, também fez questão de abrir as portas para os agentes: “Eu estava lá no final da rua quando vi que estava tendo a inspeção e voltei para poder recebê-los em minha casa. Eu tenho quase 80 anos, então mexer com planta é bom para ocupar a cabeça, por isso tenho muitos jarros. Mas não deixo pratinho embaixo e troco a água sempre. Eu adorei a visita deles”, pontuou. Outras ações Nos próximos dias, as equipes do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Guará instalarão 129 armadilhas para capturar os ovos do mosquito Aedes aegypti, as chamadas ovitrampas. Os locais foram selecionados de modo aleatório, distribuídos a uma distância de 300 metros cada, nas regiões do Guará e Guará II, Colônia Agrícola Águas Claras e Lúcio Costa. A armadilha é composta por um recipiente preto que contém uma mistura de levedo de cerveja, inseticida e água, além de um palete de madeira que funciona como anteparo – e é exatamente onde o inseto pousa para colocar os ovos. Na semana epidemiológica 15, que compreende o período entre 7 e 13 de abril, as armadilhas capturaram 1.615 ovos do mosquito, uma quantidade 45,8% menor do que a segunda semana de janeiro, na qual foram coletados 2.984 ovos por meio da ovitrampa. A Polícia Civil emitirá 150 Carteiras de Identidades Nacionais (CIN) gratuitas para os cidadãos, os interessados devem levar certidão do estado civil (original ou cópia autenticada) e o número do CPF. Horário para a retirada das certidões é das 08h às 14h.
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Trabalho de combate à dengue de porta em porta em Santa Maria
O Governo do Distrito Federal (GDF) segue traçando medidas estratégicas na tentativa de frear o aumento no número de casos de dengue. Depois de ampliar o atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e de intensificar o trabalho realizado pelas equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, uma força-tarefa foi montada nesta quinta-feira (18) em Santa Maria. Por lá, 50 agentes bateram de porta em porta para identificar e erradicar focos do mosquito Aedes aegypti. Nas visitas que fizeram na RA, agentes da Vigilância Ambiental encontraram uma piscina com grande quantidade de larvas do Aedes aegypti. A moradora recebeu orientações da equipe, que vai voltar ao local para verificar se as medidas foram tomadas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com o Boletim Epidemiológico elaborado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Santa Maria foi uma das cinco regiões que mais tiveram casos confirmados de dengue no DF. Entre 31 de dezembro do ano passado até 6 de janeiro, a cidade teve 56 registros da doença. A força-tarefa para combater o mosquito contou com a participação de aproximadamente 50 agentes de diversos órgãos do GDF. “Nós temos agentes de vigilância ambiental trabalhando junto com agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. A equipe da força-tarefa é multidisciplinar porque todos nós devemos abraçar essa causa”, afirmou a chefe do núcleo de vigilância ambiental de Santa Maria, Suely Duarte. As visitas na cidade ocorreram nas quadras 307 e 207, incluindo o comércio local, com o objetivo não só de acabar com os focos do mosquito, mas de promover a educação e a conscientização entre os moradores. Em uma das vistorias nas residências, os agentes encontraram uma piscina com grande quantidade de larvas do Aedes aegypti. “A administração trabalha para reduzir focos em área pública, como descarte irregular de lixo e entulho, mas, se a população não fizer sua parte, o nosso trabalho não é o suficiente para combater o mosquito”, diz o administrador regional de Santa Maria, Josiel França “Encontramos essa piscina com muita água acumulada e há dias sem tratamento. A moradora foi orientada a acabar com toda a água da piscina, lavar as bordas e vedar para não acumular mais nada dentro. Nós iremos voltar aqui amanhã para verificar se as medidas foram tomadas”, explicou Karina Raquel Veras, agente de Vigilância Ambiental em Saúde. “Se cada fêmea é capaz de colocar entre 200 e 400 ovos, quantos mosquitos já não devem estar voando por aí vindos desta piscina? É responsabilidade do morador ter esse cuidado”, concluiu. Após o contato com o proprietário do lote, os vigilantes aplicaram o comprimido solúvel em água capaz de interromper o ciclo do mosquito. Além disso, foi aplicado o fumacê em outros pontos da casa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diariamente as equipes da Vigilância Ambiental visitam cerca de 25 residências em pontos estratégicos onde há a notificação de casos confirmados. O objetivo maior é conscientizar os moradores para que eles tomem os cuidados necessários para não colocar em risco a saúde da vizinhança. “Pedimos de forma muito insistente para que os moradores deixem que esses funcionários entrem em suas casas para que eles verifiquem e orientem. A administração trabalha para reduzir focos em área pública, como descarte irregular de lixo e entulho, mas, se a população não fizer sua parte, o nosso trabalho não será suficiente para combater o mosquito”, defendeu o administrador regional de Santa Maria, Josiel França.
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Vacinação de cães e gatos registra recorde
Tutores tiveram opções para levar os bichinhos de estimação em escolas, praças, estabelecimentos privados, universidades e até em um posto de drive-thru | Foto: Tony Winston / Agência Saúde DF A campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos no Distrito Federal bateu recorde em 2022. Entre os dias 6 de julho e 1º de outubro foram imunizados 229.126 animais, sendo 186.664 caninos e 42.462 felinos. A Secretaria de Saúde realizou vacinação em escolas, praças, estabelecimentos privados, universidades e até em um posto de drive-thru. “A cobertura vacinal de cães e gatos no DF atingiu grandes números de modo a proteger a população contra a raiva”, afirma o diretor substituto da Vigilância Ambiental em Saúde, Laurício Monteiro Cruz. O recorde anterior havia sido em 2012, com 222.226 animais vacinados. Entre os dias 6 de julho e 1º de outubro foram imunizados 229.126 animais, sendo 186.664 caninos e 42.462 felinos | Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde DF Em 2022, o Distrito Federal registrou seu segundo caso de raiva transmitido para humanos. O anterior havia sido em 1978. Com isso, a campanha foi antecipada e intensificada, com o envio de doses extras de vacina pelo Ministério da Saúde. Vacinação continua Apesar do encerramento da campanha de vacinação, cães e gatos a partir dos três meses de vida podem ser imunizados de segunda a sexta-feira (dias úteis) em um dos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental. A lista com os endereços e horários está disponível em Vacinação Antirrábica – Secretaria de Saúde do Distrito Federal. [Olho texto=”“A cobertura vacinal de cães e gatos no DF atingiu grandes números de modo a proteger a população contra a raiva”” assinatura=”Laurício Monteiro Cruz, diretor substituto da Vigilância Ambiental em Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Raiva A raiva é uma doença infecciosa viral aguda que pode ser transmitida aos humanos por mordidas, lambidas ou arranhões de animais infectados. Em praticamente 100% dos casos, o desfecho é o óbito. No caso de uma mordida de um cão ou gato, mesmo que o animal seja vacinado, é necessário lavar imediatamente o ferimento com água e sabão em barra, procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e comunicar à Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde pelo Disque Saúde, no número 160. Além disso, o animal não deve ser morto, e sim deixado em observação durante 10 dias, em local seguro, para não fugir nem atacar pessoas ou outros animais. Confira os locais de vacinação – DIVAL – Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde AENW, Trecho 2, Lote 4 – Noroeste (ao lado do Hospital da Criança) Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Brazlândia Área Especial 04, Lote 09, Setor Tradicional (ao lado da administração regional) Segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Ceilândia QNM 15, Módulo D – Área Especial Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30 – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Gama Área Especial 7 – Setor Central lado leste Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30 – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Guará Endereço: QE 12 – Área Especial Lote B (em frente ao Centro Espírita André Luiz) Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Núcleo Bandeirante Terceira Avenida AE 03 – Inspetoria de Saúde Às terças, quartas e quintas-feiras, das 9h às 12h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Paranoá Quadra 3 – Área Especial, Lote 7 Segunda a sexta-feira, das 9h às 16h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Planaltina Quadra 2 – Bloco J, Avenida Independência Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas Quadra 104/105, Lote 3 – Área Especial Setor Hospitalar Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Samambaia Quadra 302 – Área Especial, anexo da administração regional Segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 16h30 – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Santa Maria QR 100, Conjunto T, Lote 3 – atrás do hospital Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de São Sebastião Rua 47A, Lote 50 Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Sobradinho Setor Administrativo e Cultural, Quadra Central – ao lado do Fórum Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h – Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Taguatinga QSE 11/13 AE Segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 16 *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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DF terá vacinação para cães e gatos em 23 pontos neste sábado (16)
Este sábado (16) é dia de levar cães e gatos para se vacinar contra a raiva. Serão 23 pontos abertos durante todo o dia. Os tutores devem levar todos os animais saudáveis com pelo menos três meses de vida. A lista completa dos locais, com todos os horários e dias de funcionamento, está disponível aqui. Desde o início da campanha de vacinação antirrábica de 2022, em 6 de julho, mais de 64 mil animais foram vacinados no Distrito Federal. “Nós estamos felizes com o resultado, porque historicamente a gente tem baixa cobertura, por falta da adesão de tutores de cães e gatos”, afirma o diretor substituto da Vigilância Ambiental em Saúde, Laurício Monteiro Cruz. Desde o início da campanha de vacinação antirrábica de 2022, mais de 64 mil animais foram vacinados no Distrito Federal | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O médico veterinário orienta os tutores a levarem os gatos em caixas de transporte e os cães com coleira, guia e focinheira. “É importante que o animal seja acompanhado por alguém com mais de 18 anos e com força física suficiente para conseguir segurá-lo”, explica Cruz. Quem não tiver o cartão de vacina do seu animal de estimação vai receber um novo, emitido na hora. A campanha de vacinação antirrábica foi antecipada no Distrito Federal por conta da confirmação do primeiro caso de raiva humana na capital após 44 anos. Há 180 mil doses dos imunizantes disponíveis e outras 300 mil já foram solicitadas ao Ministério da Saúde. Os tutores devem levar os gatos em caixas de transporte A vacinação ocorre nos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental e em postos volantes. A Secretaria de Saúde conta com o apoio das administrações regionais, Secretaria de Agricultura, universidades com cursos de medicina veterinária, Emater-DF, administrações de condomínios e pet shops onde ocorre a imunização. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Vem aí a vacinação antirrábica
Há diferentes formas de transmissão da doença. Animais domésticos devem ser vacinados | Arte: Divulgação/SES No Dia Mundial de Luta contra a Raiva, instituído como 28 de setembro, a Secretaria de Saúde (SES) lembra a importância da data. A temporada é ide conscientizar as pessoas sobre a prevenção da enfermidade, que pode acometer todas as espécies de mamíferos, inclusive seres humanos. No Distrito Federal, a campanha de vacinação antirrábica deste ano será feita em duas etapas: em outubro, na zona rural; e, nas áreas urbanas, a partir de novembro. No Distrito Federal, a campanha de vacinação antirrábica deste ano será feita em duas etapas: em outubro, na zona rural; e, nas áreas urbanas, a partir de novembro. Em 2019, aproximadamente 149 mil cães e gatos foram vacinados, em todo o DF, durante a campanha antirrábica. “Datas como esta são definidas para chamar a atenção da população sobre a importância de ter seus cães e gatos vacinados”, explica o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Rodrigo Menna. Ele orienta que, em caso de mordida de algum animal, a pessoa deve procurar, o quanto antes, o posto de saúde mais próximo à sua residência. Dentre as doenças infecciosas de origem viral, a raiva apresenta um perigoso diferencial: é a única, em relação ao alcance e ao número de vítimas, que pode gerar uma encefalite aguda capaz de levar as vítimas a óbito em praticamente 100% dos casos. Campanha de vacinação Quem tem algum animal de estimação sempre é informado sobre a raiva quando vai vaciná-lo. A medida é fundamental para o controle da doença no país. “A raiva transmitida por cães e gatos está relativamente controlada no DF”, informa Rodrigo Menna. “O único caso da raiva humana foi registrado em 1978. Ainda assim, o vírus rábico circula no DF em morcegos, bovinos, equídeos e outros animais. Por isso é importante a prevenção”. Transmissão e sinais O vírus da raiva fica presente na saliva de animais infectados e é transmitido principalmente por meio de mordeduras, embora eventualmente o contágio possa se dar por arranhaduras e lambeduras de mucosas ou pele lesionada. Quando o animal está contaminado com o vírus da raiva, pode tornar-se agressivo, mordendo pessoas, animais e objetos. Manifestações opostas, porém – quando o bicho demonstra tristeza e passa a procurar lugares escuros –, também podem ser um indicativo da doença. Nos cães, o latido se torna diferente do normal. Outro sintoma a ser observado é que o cão começa a ficar de boca aberta e com muita salivação, recusa alimento ou água e tem dificuldade de engolir, aparentando estar engasgado. Ele também fica sem coordenação motora, passa a ter convulsões e paralisia das patas traseiras (como se estivesse descadeirado). Por último, pode apresentar paralisia total, e morre. Como proceder Em caso de mordida, mesmo que o animal seja vacinado, é necessário lavar imediatamente o ferimento com água e sabão em barra, procurar uma unidade básica de saúde (UBS) e comunicar o fato à Diretoria de Vigilância Ambiental, pelo telefone (61) 2017-1342 ou pelo Disque Saúde – 160, bem como pelo e-mail: zoonosesdf@gmail.com. Sob nenhuma hipótese se deve matar o animal agressor. A orientação é deixá-lo em observação durante dez dias, em local seguro, para não fugir nem atacar pessoas ou outros animais, fornecendo-lhe água e comida, normalmente. Durante esse período, deve-se verificar se o animal apresenta algum sinal suspeito de raiva (alteração de comportamento). Caso não seja possível observar o animal em casa, ele deve ser encaminhado ao canil da Zoonoses. * Com informações da SES
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